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Matrizes no séc. XX
 Nomotética e quantificadora
 Atomista e mecanicista
 Funcionalista e organicista
 Ambientalismo vs. Nativismo vs.
Interacionismo.
 Idiográfica e qualitativa (compreensão)
 Vitalista e naturista
 Compreensivista (Historicismo,
Estruturalismos)
 Fenomenológica e existencialista
Reducionismo em Psicologia
Percepção Expressão
Sentido Organismo Linguagem
Experiência Consciência Comportame
nto
Ambiente Organismo Adaptação
Interação
Estímulo Resposta
Matrizes Cientificistas
Nomotética Atomicista Funcionalista
e e e
Quantificadora Mecanicista Organicista
Matrizes Românticas e Pós-
Românticas
Matriz Matrizes Matriz
Vitalista Compreensivas Fenomenológica
e e
Naturista Existencialista
Bergson Husserl
Historicismo Estruturalismos
Idiográfico
Dilthey
Gestalt Antropologia Linguística
MATRIZ NOMOTÉTICA E
QUANTIFICADORFA
A ordem natural
 Sistemas classificatórios, leis gerais, taxionomia
 Copérnico, Galileu, Descartes – matemática e
“ordem natural”
 Mundo geométrico e mecânico, matematizado e
homogeneizado
 Lavoisier enterra a alquimia – mensuração e
análise experimental
 Fundadores da física clássica – ruptura
epistemológica – construção de um objeto
teórico original
 Razão e experiência intelectual
Na Psicologia
 Possibilidade de matematizar a
Psicologia - Kant vs. Wolf (psicometria
séc. XVIII)
 Herbart – psicologia matemática
 conflito entre representações
 estática e dinâmica
Ernst Heinrich Weber (1795-1878)
 Nasceu em
Wittenberg e
estudou na
Universidade de
Leipzig
 Anatomista e
fisiologista
 Estudo pioneiro dos
órgãos dos sentidos
e a sensibilidade da
pele.
Gustav Theodor Fechner (1801-
1887)
 Físico e Filósofo
 ELEMENTOS DE
PSICOFÍSICA em 1860
 INTRODUÇÃO À
ESTÉTICA em 1876
 Problema: relação entre
fenômenos físicos e
fenômenos mentais
 Expande a teoria de
Weber e estabelece a
psicofísica.
 Elemente der Psychophysik.
1860.
 métodos psicofísicos capazes de
quantificar de forma precisa a
consciência imediata de um
estímulo (sensação).
 Demonstra princípios de limiar
absoluto e diferencial.
 Conceito de DAP, desenvolvido
por Weber como a primeira
unidade de medida de uma
sensação.
 O ponto alto do livro é a
demonstração da sua formulação
acerca da relação entre o mundo
físico (estímulo) e o mundo
psicológico (sensação). A assim
chamada Lei de Fechner.
MATRIZ ATOMICISTA E MECANICISTA
Matrizes Cientificistas
Nomotética Atomicista Funcionalista
e e e
Quantificadora Mecanicista Organicista
Matrizes Românticas e Pós-
Românticas
Matriz Matrizes Matriz
Vitalista Compreensivas Fenomenológica
e e
Naturista Existencialista
Bergson Husserl
Historicismo Estruturalismos
Idiográfico
Dilthey
Gestalt Antropologia Linguística
 Universo como um grande relógio
 Fenômenos mentais – combinação de
elementos primitivos
 Experiência = sensações e idéias
simples
 Síntese = efeito mecânico
 Mecânica do pensamento
Atomismo e Mecanicismo
Na Psicologia
 Atomismo na decomposição do fluxo
comportamental
 Mecanicismo na explicação de
processos psicológicos
 Conceito de “reflexo” (reflexologia)
 Pavlov, Ebbinghaus
 Primórdios da Psicologia Industrial
MATRIZ FUNCIONALISTA E
ORGANICISTA
Matrizes Cientificistas
Nomotética Atomicista Funcionalista
e e e
Quantificadora Mecanicista Organicista
Matrizes Românticas e Pós-
Românticas
Matriz Matrizes Matriz
Vitalista Compreensivas Fenomenológica
e e
Naturista Existencialista
Bergson Husserl
Historicismo Estruturalismos
Idiográfico
Dilthey
Gestalt Antropologia Linguística
Adventos ontológicos
Teoria da Evolução
 Noções de
organismo, ambiente e adaptação
 “Edifícios teóricos” (era das escolas)
 Determinação das funções psicológicas:
Inatismo x Experiência
hereditariedade x ambiente
 Labs são questionados quanto à validade
 Fenômenos = características do organismo com
função de adaptação ao meio.
 Métodos observacionais,
instrumentos de papel
 Ética
 Preocupação com a finalidade e com a
motivação da ação e dos fenômenos
psicológicos.
 Motivação subsidiaria a função
adaptativa do organismo
 Psicologia comparativa (estudo das
funções)
 Método genético (análise genética)
(Lógica: causalidade mecânica X funcionalidade
adaptativa)
 Método Psicométrico
 Estatística
Adventos Epistemológicos
Teoria da evolução
Funcionalismo
A mente, ou os estados mentais, são
caracterizados pelo papel funcional
que exercem no sistema,
independentemente do tipo de
substrato físico.
Contexto
 A matriz mecanicista atomista não explicava
 Reprodução
 Desenvolvimento
 Autoconservação
 Vitalismo: Uma doutrina filosófica que
entendia que a vida não pode ser
inteiramente explicada em termos de
princípios fisioquímicos.
 Biologia: conceitos de organismo, função,
evolução e desenvolvimento.
Conceitos
 Função: Uma série de atos ou fenômenos
agrupados harmonizados com vistas a um
resultado determinado
 Estrutura: Todos os órgãos formando um
sistema único. Sistema de transformações
que comporta leis enquanto sistema e que se
conserva ou se enriquece pelo jogo destas
transformações.
 Auto-regulação: Processos fisiológicos de
caráter compensatório -meio interno
adaptando-se ao meio externo.
 Plasticidade e desenvolvimento
ontogenético: (2 teorias)
 Mecanicista que falava de um desenvolvimento
quantitativo - defendia o conceito de um ser pré-
formado - um ser já concebido e nascido em sua
forma definitiva
 Epigeneticista - o desenvolvimento entendido
como um processo de diferenciação auto-
regulado em que partes de organismo exercem
um controle sobre o crescimento das outras.
 Teorias de evolução
 Teoria de Lamarck - transmissão hereditária de
características adquiridas
 Teoria de Darwin - seleção natural
Por que a análise funcional é
sempre sistêmica e estrutural?
 “Não pode haver um período inicial dedicado
apenas à análise e à identificação dos
elementos mínimos que seria então sucedido
por outro, dedicado à síntese destes
elementos. O funcionamento global é
pressuposto em todas as operações
analíticas.”
 Intencionalidade = meta adaptativa.
Funcionalismo
 Estudo da totalidade das ações
(e não mais as frações de fenômenos estudadas
pela introspecção)
 Teorias do condicionamento (behaviorismo):
observação objetiva
Introspecção Experimentação
O que ocorre na
experiência
interior
O que ocorre na
experiência
exterior
 Fenômenos psicológicos =
instrumentos dos processos de
adaptação
 Reducionismo fisiológico (Pavlov)
 Interpretação mecanicista da vida
humana, com base no
condicionamento e na fisiologia
(Watson)
 Conductismo orientado
biologicamente (McDougall,
Guthrie, Hull, Skinner e Tolman) –
várias interpretações do
condicionamento
 Reducionismo
 X consciência
 X introspecção
“ A psicologia interessa-se por todos os
processos diretamente implicados na
adaptação do organismo ao seu meio,
enquanto que a fisiologia dedica-se a
estudar atividades vitais como a circulação, a
digestão e o metabolismo, envolvidas
primordialmente na manutenção da
integridade estrutural do organismo.”
Definição de psicologia
O conceito de consciência assemelha-se a
outros conceitos abstratos como a
inteligência, a força de vontade e a mente
coletiva; nenhum destes conceitos existe
independentemente dos atos que lhes
conferem significado e nenhum deles pode
servir diretamente como objeto de
investigação empírica.
Consciência
Operação seletiva e auto-reguladora de táticas
comportamentais.
Identifica interesses  Resultados adaptativos
Psicologia Comparativa
 Thorndike
Psicologia Comparativa
 Edward Lee Thorndike (1874 –
1949)
 Conexionismo - Sistema
associacionista puro aplicado aos
problemas psicológicos;
 Animal Intelligence
 Determinista, ambientalista, passivo em
sua concepção de organismo
Thorndike: Lei do Efeito
 Tentativa e erro
 Poder do exercício (êxito)
 Todo e qualquer ato que, numa dada situação,
produz satisfação, associa-se a essa situação,
de modo que, quando a situação se reproduz,
a probabilidade de uma repetição do ato é
maior que antes.
Inversamente, todo e qualquer ato que, numa
dada situação, produz desagrado, dissocia-se
da situação, de modo que, quando a situação
reparece, a probabilidade de repetição do ato
é menor que antes.
Condicionamento Clássico
 Ou pavloviano. (Ivan Pavlov) - Enquanto estudava a fisiologia da
salivação, Pavlov percebeu que o cachorro aprendeu a associar
um estímulo antes não significativo (um metrônomo)
precedendo a comida com o reflexo incondicionado de salivar
pela comida.
Condicionamento Operante
 Thorndike sugeriu que o
comportamento de um
animal era influenciado
pelos efeitos que o
comportamento exerce
no ambiente.
 Em seus experimentos, um
cão ou um gato era colocado
em uma de suas caixas e,
cedo ou tarde, daria um jeito
de sair. Ele observou que o
tempo que o animal leva
para sair decaía a cada
tentativa.
Behaviorismos I
 John Watson
 (1878 – 1958)
Definição de Psicologia
“Aquela divisão da ciência natural que toma o
comportamento humano – as ações e as
verbalizações, tanto aprendidas como não-
aprendidas, das pessoas como seu objeto de
estudo” (1929)
“Dizer é fazer – isto é, comportar-se. Falar
abertamente ou para nós próprios (pensar) é
um tipo de comportamento tão objetivo
quanto o beisebol.”
 O comportamento compõe-se de elementos
de resposta e pode ser cuidadosamente
analisado por métodos científicos, naturais
e objetivos;
 O comportamento compõe-se inteiramente
de secreções glandulares e
movimentos musculares; portanto, é
redutível a processos físico-químicos.
 Há uma resposta imediata, de alguma espécie, a
todo e qualquer estímulo eficaz; toda a resposta
tem alguma espécie de estímulo. Assim, existe
no comportamento um rigoroso determinismo
de causa-e-efeito;
 Os processos conscientes, se é que existem,
não podem ser cientificamente estudados; as
alegações sobre a consciência representam
tendências sobrenaturais e como remanescentes
das fases teológicas e pré-científicas da
psicologia devem ser ignoradas.
Behaviorismos II
Behaviorismos II
Edwin Guthrie (1886 – 1959)
 Teoria da contigüidade: princípio da
aprendizagem (associacionismo)
 Aprendizagem por um ensaio: oposição às
teorias do reforço no campo E-R.
 O reforço opera apenas para manter
conexões E-R formadas através de
contigüidade per se.
Behaviorismos III
Behaviorismos III
Clark L. Hull (1884-1952)
 Combinação da lei do efeito de
Thorndike o paradigma do
condicionamento de Pavlov
(Watson: freqüência e recenticidade da resposta;
Hull: ênfase no efeito)
 Sistema hipotético-dedutivo formalizado
 Behaviorista mais metodológico do que
metafísico
Apogeu do Behaviorismo I
Apogeu do behaviorismo I
B. F. Skinner
 Insistência na abordagem descritiva e
ateórica da pesquisa sobre o
comportamento;
 Desenvolvimento indutivo da teoria
(determinada pelos dados);
 Concepção ateórica do reforço;
Apogeu do Behaviorismo I
Apogeu do behaviorismo I I
Edward Tolman (1886 – 1959)
 Interpretação molar do comportamento
como intencional;
 Invenção do paradigma da variável
interveniente (a qual Hull complementará);
 Distinção efetiva entre
aprendizagem e desempenho.
Funcionalismo
Organismo
Meio interno
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Interacionismo
Ambiente
Meio externo
Autoconservação
Desenvolvimento
Crescimento
Diferenciação
Aprendizagem
Reprodução
Estruturas
Hierarquizadas
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plasticidade
Recursos naturais
Desafios de
proteção
Autoregulação
Compensatória
Equilibração
Desenvolvimento
Crescimento
Diferenciação
Aprendizagem
Recursos
Educacionais
Relação Organismo e ambiente
Funcionalismo
 Conceitos importantes
 Todo - sistema/partes - estrutura
 complementaridade
 significado e valor
 As questões estudas pela psicologia
tomam novo rumo.
Quais eram elas? Para quê?
Pensamento Intencionalidade
Afetividade Adaptação
Motivação Meta
Aprendizagem
Funcionalismo na Europa
 Evolução e funcionalismo
 Funcionalismo nos EUA - Behaviorismos
 Nesta aula:
 Etologia
 Teoria Psicogenética de Piaget
 Psicanálise freudiana
 Psicossociologia
Teoria EtológicaTeoria Etológica
 Etologia comparada – déc. 30 – Lorenz (1903- 1989),
Tinbbergen (1907- )
 Base funcionalista – pesquisa e teorização
 Formas de interação e adaptação específicas
de cada espécie
 Efeitos de comportamentos nas espécies:
 Se é vantajoso, como contribui para
sobrevivência??? (epistemologia)
 Comparações de sucessos reprodutivos – finalidade
do comportamento (intencionalidade x mecanicismo)
 Técnicas comparativas:
 elementos só podem ser compreendidos
simultaneamente (x atomismo)
 espécies, nichos ecológicos
 Manipulações experimentais: animais em
cativeiro e livres
 Modelo hidráulico (Lorenz) x causalidade
fisiológica – não eliminam dominância do
funcional
Teoria Psicogenética de Piaget
 Como chegamos a conhecer algo?
 Categorias básicas de pensamento:
 Tempo, espaço, causalidade e quantidade
 Explica porque as crianças têm dificuldade
com determinados conteúdos em certas
fases do desenvolvimento.
 “Conhecimento é um processo e não um
estado”
 A inteligência é um sistema de operações vivas e
atuantes, e não uma substância. Designa formas
superiores de organização ou de equilíbrio entre as
estruturas cognitivas. Suas fontes se fundem com
com as da própria adaptação biológica.
 “É exatamente na explicação da passagem
de uma estrutura a outra que intervém a
análise funcional”
 “Há interação entre o sujeito e o mundo externo. O
conhecimento da criança muda na medida em que o
seu sistema cognitivo se desenvolve. Como o
conhecedor muda, o conhecimento muda também”
(interacionista)
 O desenvolvimento cognitivo é uma
embriologia mental (da biologia)
 Assimilação
 Acomodação
 Adaptação
 Organização
 Estrutura
Estágios de desenvolvimento
 Níveis cognitivos distintos propiciam
diferentes maneiras de adaptação ao
meio
 Espiral: oscilação - equilíbrio,
preparação - culminância.
 Sensório-motor (até 2 anos) cognição do bebê
 Modificação de reflexos
 Reações circulares primárias (1- 4)
 Reações circulares secundárias (4- 8)
 Coordenações de esquemas secundários (8- 12)
 Reações circulares terciárias (12- 18)
 Invenção de novos meios através de combinações mentais (18- 24)
 Pré-operacional (2- 7 anos)
 Noções de função, regulação e identidade
 Operacional concreto
 Noções transformam-se em operações na medida em que se
tornam mais complexos, diferenciados, quantitativos e
estáveis
 Operacional formal
 Operações sobre operação: o pensamento final é lógico,
abstrato e flexível; reflexão.
 Nada ocorre por acaso. Todos os fenômenos
psíquicos estão inter-relacionados, e o
indivíduo é um todo cujas partes são
indissociáveis – nenhuma se esclarece sem
que se estabeleçam suas relações com o
conjunto.
 Estudo da personalidade sob um ponto de
vista funcional
 Determinismo funcional (totalitário)
 Menos quanto aos conflitos...
Psicanálise Freudiana e funcionalismo
Psicanálise Freudiana
1. Enfoque Dinâmico
2. Enfoque Estrutural
3. Enfoque Topográfico
4. Enfoque no desenvolvimento de estágios
5. Contínuo normal-anormal
6. Método psicanalítico
1. Dinâmico
 Energia física: é transformada e não
destruída
 Energia psicológica: é transformada em
angústia, sintomas físicos e de pensamento
 Energia – instintos biológicos – excitação
corpórea estimula mente e cria
necessidade – energia psíquica deriva da
biológica – mente e corpo interagem.
2. Estrutural
 Estruturas (arquitetura da mente) mediam pulsões
e comportamento
 Id: princípio do prazer; a energia é investida na
ação ou em imagens que trarão satisfação parcial.
Processo 1ário de pensamento: alucinação do
objeto satisfaz. Sonhos – desejos óbvios ou
mascarados.
 Ego: inabilidade do id de produzir objetos
desejados leva ao desenvolvimento do eu.
Processo 2ário de pensamento: atividades
intelectuais; consciência; predomínio.

Mediação: ameaças do id aumentam angústia:
mecanismos de defesa
 Formação reativa
 Projeção
 Regressão
 Fixação
 Superego: Resolução do Complexo de Édipo; Ideal
do eu: padrões de conduta
 Os sistemas se combinam para produzir um
comportamento ou um pensamento. O ego é central
nesta relação estrutural: todos o querem de aliado.
 Não são três homúnculos; não se referem a partes
do cérebro.
Sublimação
Identificação
Deslocamento
3. Topográfico
 Inconsciente: material recalcado e desconhecido
 Pré-consciente: capaz de se tornar consciente.
Imagens mentais e ligações com a linguagem
 Consciente: Poucos pensamentos podem ser
conscientes ao mesmo tempo. Necessita de
energia.
4. Enfoque dos estágios
 Os 1ºs anos são os mais importantes
 O desenvolvimento envolve estágios
psicossexuais

“A criança é o pai do homem”
 Cada estágio é definido em termos da parte do
corpo ao redor da qual as pulsões estão contidas:
4 estágios e um período de latência

Estágio oral (1º ano)

Anal (1- 3 anos)

Fálico (3- 5 anos)

Período de latência (5 anos até a puberdade)

Estágio genital (adolescência)
 Cada estágio apresenta novas necessidades –
estruturas mentais precisam lidar
 Movimento é determinado biologicamente –
maturação física (diferença de Piaget)
 O estágio oral não se torna anal
 Nenhum estágio desaparece completamente
5. Contínuo normal-anormal
 Estudo das doenças para entender o normal
 Não há uma clivagem
 Apenas lugares diferentes no contínuo
 Idéia quantitativa: aumento ansiedade – aumento
doenças
6. Metodologia psicanalítica
 Infância permanece conosco sempre
 Método para retirar informações sobre a
infância dos adultos

Associação livre, análise dos sonhos,
transferência

Associação livre: o pensamento em
andamento, divã, relaxamento, analista fora da
visão.
 Quatro modelos implícitos:
 Arco-reflexo: da neurologia; tendência de
organismos responderem quando recebem
estimulações (mundo interno ou externo)
 Energia: + pulsão interna, + gasto de
energia = homeostase (modelo hidráulico de
Lorenz/leis de distribuição, transformação e
descarga de energia)
 Darwiniano genético: ponto de vista
biológico evolucionário. Dividimos instintos
com os animais – estágios psicossexuais.
Evolução= adaptação – influencia
personalidade.
 Hierarquia neural: sistema nervoso
integrado: níveis mais altos controlam os
mais baixos (id, ego, superego)
Psicossociologia
 Durkheim, Malinowski, Radcliffe-brown,
Parson, Merton etc.
 Estrutura modelo funcionalista: funções e
complementaridade
 Sociedade = organismo
 Partes desempenham funções
complementares = necessária à conservação
e reprodução da vida social
 Signo lingüístico – socialmente condicionado
 Mente e eu autoconsciente aparece em um
processo social através da internalização da
comunicação gestual pelo pensamento
 Indivíduo ganha mente (origem dos
pensamentos) e self (no sentido de identidade)
 Sociedade “ganha” indivíduo
controlado
 Patologia social – resultado dos maus
comportamentos – doença mental =
resposta adaptativa
 Problema na trama das relações sociais
conflitivas e ambíguas,
ausência/incongruência normas sociais
 Patologias reproduzidas pelo processo de
socialização
 Socialização- incapaz de reproduzir
identidades sociais adequadas – papel do
psicólogo

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Matrizes da Psicologia no Séc. XX

  • 1. Matrizes no séc. XX  Nomotética e quantificadora  Atomista e mecanicista  Funcionalista e organicista  Ambientalismo vs. Nativismo vs. Interacionismo.  Idiográfica e qualitativa (compreensão)  Vitalista e naturista  Compreensivista (Historicismo, Estruturalismos)  Fenomenológica e existencialista
  • 2. Reducionismo em Psicologia Percepção Expressão Sentido Organismo Linguagem Experiência Consciência Comportame nto Ambiente Organismo Adaptação Interação Estímulo Resposta
  • 3. Matrizes Cientificistas Nomotética Atomicista Funcionalista e e e Quantificadora Mecanicista Organicista Matrizes Românticas e Pós- Românticas Matriz Matrizes Matriz Vitalista Compreensivas Fenomenológica e e Naturista Existencialista Bergson Husserl Historicismo Estruturalismos Idiográfico Dilthey Gestalt Antropologia Linguística
  • 5. A ordem natural  Sistemas classificatórios, leis gerais, taxionomia  Copérnico, Galileu, Descartes – matemática e “ordem natural”  Mundo geométrico e mecânico, matematizado e homogeneizado  Lavoisier enterra a alquimia – mensuração e análise experimental  Fundadores da física clássica – ruptura epistemológica – construção de um objeto teórico original  Razão e experiência intelectual
  • 6. Na Psicologia  Possibilidade de matematizar a Psicologia - Kant vs. Wolf (psicometria séc. XVIII)  Herbart – psicologia matemática  conflito entre representações  estática e dinâmica
  • 7. Ernst Heinrich Weber (1795-1878)  Nasceu em Wittenberg e estudou na Universidade de Leipzig  Anatomista e fisiologista  Estudo pioneiro dos órgãos dos sentidos e a sensibilidade da pele.
  • 8. Gustav Theodor Fechner (1801- 1887)  Físico e Filósofo  ELEMENTOS DE PSICOFÍSICA em 1860  INTRODUÇÃO À ESTÉTICA em 1876  Problema: relação entre fenômenos físicos e fenômenos mentais  Expande a teoria de Weber e estabelece a psicofísica.
  • 9.  Elemente der Psychophysik. 1860.  métodos psicofísicos capazes de quantificar de forma precisa a consciência imediata de um estímulo (sensação).  Demonstra princípios de limiar absoluto e diferencial.  Conceito de DAP, desenvolvido por Weber como a primeira unidade de medida de uma sensação.  O ponto alto do livro é a demonstração da sua formulação acerca da relação entre o mundo físico (estímulo) e o mundo psicológico (sensação). A assim chamada Lei de Fechner.
  • 10. MATRIZ ATOMICISTA E MECANICISTA
  • 11. Matrizes Cientificistas Nomotética Atomicista Funcionalista e e e Quantificadora Mecanicista Organicista Matrizes Românticas e Pós- Românticas Matriz Matrizes Matriz Vitalista Compreensivas Fenomenológica e e Naturista Existencialista Bergson Husserl Historicismo Estruturalismos Idiográfico Dilthey Gestalt Antropologia Linguística
  • 12.  Universo como um grande relógio  Fenômenos mentais – combinação de elementos primitivos  Experiência = sensações e idéias simples  Síntese = efeito mecânico  Mecânica do pensamento Atomismo e Mecanicismo
  • 13. Na Psicologia  Atomismo na decomposição do fluxo comportamental  Mecanicismo na explicação de processos psicológicos  Conceito de “reflexo” (reflexologia)  Pavlov, Ebbinghaus  Primórdios da Psicologia Industrial
  • 15. Matrizes Cientificistas Nomotética Atomicista Funcionalista e e e Quantificadora Mecanicista Organicista Matrizes Românticas e Pós- Românticas Matriz Matrizes Matriz Vitalista Compreensivas Fenomenológica e e Naturista Existencialista Bergson Husserl Historicismo Estruturalismos Idiográfico Dilthey Gestalt Antropologia Linguística
  • 16. Adventos ontológicos Teoria da Evolução  Noções de organismo, ambiente e adaptação  “Edifícios teóricos” (era das escolas)  Determinação das funções psicológicas: Inatismo x Experiência hereditariedade x ambiente  Labs são questionados quanto à validade  Fenômenos = características do organismo com função de adaptação ao meio.
  • 17.  Métodos observacionais, instrumentos de papel  Ética  Preocupação com a finalidade e com a motivação da ação e dos fenômenos psicológicos.  Motivação subsidiaria a função adaptativa do organismo
  • 18.  Psicologia comparativa (estudo das funções)  Método genético (análise genética) (Lógica: causalidade mecânica X funcionalidade adaptativa)  Método Psicométrico  Estatística Adventos Epistemológicos Teoria da evolução
  • 19. Funcionalismo A mente, ou os estados mentais, são caracterizados pelo papel funcional que exercem no sistema, independentemente do tipo de substrato físico.
  • 20. Contexto  A matriz mecanicista atomista não explicava  Reprodução  Desenvolvimento  Autoconservação  Vitalismo: Uma doutrina filosófica que entendia que a vida não pode ser inteiramente explicada em termos de princípios fisioquímicos.  Biologia: conceitos de organismo, função, evolução e desenvolvimento.
  • 21. Conceitos  Função: Uma série de atos ou fenômenos agrupados harmonizados com vistas a um resultado determinado  Estrutura: Todos os órgãos formando um sistema único. Sistema de transformações que comporta leis enquanto sistema e que se conserva ou se enriquece pelo jogo destas transformações.  Auto-regulação: Processos fisiológicos de caráter compensatório -meio interno adaptando-se ao meio externo.
  • 22.  Plasticidade e desenvolvimento ontogenético: (2 teorias)  Mecanicista que falava de um desenvolvimento quantitativo - defendia o conceito de um ser pré- formado - um ser já concebido e nascido em sua forma definitiva  Epigeneticista - o desenvolvimento entendido como um processo de diferenciação auto- regulado em que partes de organismo exercem um controle sobre o crescimento das outras.  Teorias de evolução  Teoria de Lamarck - transmissão hereditária de características adquiridas  Teoria de Darwin - seleção natural
  • 23. Por que a análise funcional é sempre sistêmica e estrutural?  “Não pode haver um período inicial dedicado apenas à análise e à identificação dos elementos mínimos que seria então sucedido por outro, dedicado à síntese destes elementos. O funcionamento global é pressuposto em todas as operações analíticas.”  Intencionalidade = meta adaptativa.
  • 24. Funcionalismo  Estudo da totalidade das ações (e não mais as frações de fenômenos estudadas pela introspecção)  Teorias do condicionamento (behaviorismo): observação objetiva Introspecção Experimentação O que ocorre na experiência interior O que ocorre na experiência exterior
  • 25.  Fenômenos psicológicos = instrumentos dos processos de adaptação  Reducionismo fisiológico (Pavlov)  Interpretação mecanicista da vida humana, com base no condicionamento e na fisiologia (Watson)  Conductismo orientado biologicamente (McDougall, Guthrie, Hull, Skinner e Tolman) – várias interpretações do condicionamento  Reducionismo  X consciência  X introspecção
  • 26. “ A psicologia interessa-se por todos os processos diretamente implicados na adaptação do organismo ao seu meio, enquanto que a fisiologia dedica-se a estudar atividades vitais como a circulação, a digestão e o metabolismo, envolvidas primordialmente na manutenção da integridade estrutural do organismo.” Definição de psicologia
  • 27. O conceito de consciência assemelha-se a outros conceitos abstratos como a inteligência, a força de vontade e a mente coletiva; nenhum destes conceitos existe independentemente dos atos que lhes conferem significado e nenhum deles pode servir diretamente como objeto de investigação empírica.
  • 28. Consciência Operação seletiva e auto-reguladora de táticas comportamentais. Identifica interesses  Resultados adaptativos
  • 30. Psicologia Comparativa  Edward Lee Thorndike (1874 – 1949)  Conexionismo - Sistema associacionista puro aplicado aos problemas psicológicos;  Animal Intelligence  Determinista, ambientalista, passivo em sua concepção de organismo
  • 31. Thorndike: Lei do Efeito  Tentativa e erro  Poder do exercício (êxito)  Todo e qualquer ato que, numa dada situação, produz satisfação, associa-se a essa situação, de modo que, quando a situação se reproduz, a probabilidade de uma repetição do ato é maior que antes. Inversamente, todo e qualquer ato que, numa dada situação, produz desagrado, dissocia-se da situação, de modo que, quando a situação reparece, a probabilidade de repetição do ato é menor que antes.
  • 32. Condicionamento Clássico  Ou pavloviano. (Ivan Pavlov) - Enquanto estudava a fisiologia da salivação, Pavlov percebeu que o cachorro aprendeu a associar um estímulo antes não significativo (um metrônomo) precedendo a comida com o reflexo incondicionado de salivar pela comida.
  • 33. Condicionamento Operante  Thorndike sugeriu que o comportamento de um animal era influenciado pelos efeitos que o comportamento exerce no ambiente.  Em seus experimentos, um cão ou um gato era colocado em uma de suas caixas e, cedo ou tarde, daria um jeito de sair. Ele observou que o tempo que o animal leva para sair decaía a cada tentativa.
  • 34. Behaviorismos I  John Watson  (1878 – 1958)
  • 35. Definição de Psicologia “Aquela divisão da ciência natural que toma o comportamento humano – as ações e as verbalizações, tanto aprendidas como não- aprendidas, das pessoas como seu objeto de estudo” (1929) “Dizer é fazer – isto é, comportar-se. Falar abertamente ou para nós próprios (pensar) é um tipo de comportamento tão objetivo quanto o beisebol.”
  • 36.  O comportamento compõe-se de elementos de resposta e pode ser cuidadosamente analisado por métodos científicos, naturais e objetivos;  O comportamento compõe-se inteiramente de secreções glandulares e movimentos musculares; portanto, é redutível a processos físico-químicos.
  • 37.  Há uma resposta imediata, de alguma espécie, a todo e qualquer estímulo eficaz; toda a resposta tem alguma espécie de estímulo. Assim, existe no comportamento um rigoroso determinismo de causa-e-efeito;  Os processos conscientes, se é que existem, não podem ser cientificamente estudados; as alegações sobre a consciência representam tendências sobrenaturais e como remanescentes das fases teológicas e pré-científicas da psicologia devem ser ignoradas.
  • 39. Behaviorismos II Edwin Guthrie (1886 – 1959)  Teoria da contigüidade: princípio da aprendizagem (associacionismo)  Aprendizagem por um ensaio: oposição às teorias do reforço no campo E-R.  O reforço opera apenas para manter conexões E-R formadas através de contigüidade per se.
  • 41. Behaviorismos III Clark L. Hull (1884-1952)  Combinação da lei do efeito de Thorndike o paradigma do condicionamento de Pavlov (Watson: freqüência e recenticidade da resposta; Hull: ênfase no efeito)  Sistema hipotético-dedutivo formalizado  Behaviorista mais metodológico do que metafísico
  • 43. Apogeu do behaviorismo I B. F. Skinner  Insistência na abordagem descritiva e ateórica da pesquisa sobre o comportamento;  Desenvolvimento indutivo da teoria (determinada pelos dados);  Concepção ateórica do reforço;
  • 45. Apogeu do behaviorismo I I Edward Tolman (1886 – 1959)  Interpretação molar do comportamento como intencional;  Invenção do paradigma da variável interveniente (a qual Hull complementará);  Distinção efetiva entre aprendizagem e desempenho.
  • 46.
  • 47. Funcionalismo Organismo Meio interno Adaptação/ Interacionismo Ambiente Meio externo Autoconservação Desenvolvimento Crescimento Diferenciação Aprendizagem Reprodução Estruturas Hierarquizadas Responde Interage plasticidade Recursos naturais Desafios de proteção Autoregulação Compensatória Equilibração Desenvolvimento Crescimento Diferenciação Aprendizagem Recursos Educacionais Relação Organismo e ambiente
  • 48. Funcionalismo  Conceitos importantes  Todo - sistema/partes - estrutura  complementaridade  significado e valor  As questões estudas pela psicologia tomam novo rumo. Quais eram elas? Para quê? Pensamento Intencionalidade Afetividade Adaptação Motivação Meta Aprendizagem
  • 49. Funcionalismo na Europa  Evolução e funcionalismo  Funcionalismo nos EUA - Behaviorismos  Nesta aula:  Etologia  Teoria Psicogenética de Piaget  Psicanálise freudiana  Psicossociologia
  • 50. Teoria EtológicaTeoria Etológica  Etologia comparada – déc. 30 – Lorenz (1903- 1989), Tinbbergen (1907- )  Base funcionalista – pesquisa e teorização  Formas de interação e adaptação específicas de cada espécie  Efeitos de comportamentos nas espécies:  Se é vantajoso, como contribui para sobrevivência??? (epistemologia)  Comparações de sucessos reprodutivos – finalidade do comportamento (intencionalidade x mecanicismo)
  • 51.  Técnicas comparativas:  elementos só podem ser compreendidos simultaneamente (x atomismo)  espécies, nichos ecológicos  Manipulações experimentais: animais em cativeiro e livres  Modelo hidráulico (Lorenz) x causalidade fisiológica – não eliminam dominância do funcional
  • 52. Teoria Psicogenética de Piaget  Como chegamos a conhecer algo?  Categorias básicas de pensamento:  Tempo, espaço, causalidade e quantidade  Explica porque as crianças têm dificuldade com determinados conteúdos em certas fases do desenvolvimento.
  • 53.  “Conhecimento é um processo e não um estado”  A inteligência é um sistema de operações vivas e atuantes, e não uma substância. Designa formas superiores de organização ou de equilíbrio entre as estruturas cognitivas. Suas fontes se fundem com com as da própria adaptação biológica.  “É exatamente na explicação da passagem de uma estrutura a outra que intervém a análise funcional”
  • 54.  “Há interação entre o sujeito e o mundo externo. O conhecimento da criança muda na medida em que o seu sistema cognitivo se desenvolve. Como o conhecedor muda, o conhecimento muda também” (interacionista)  O desenvolvimento cognitivo é uma embriologia mental (da biologia)  Assimilação  Acomodação  Adaptação  Organização  Estrutura
  • 55. Estágios de desenvolvimento  Níveis cognitivos distintos propiciam diferentes maneiras de adaptação ao meio  Espiral: oscilação - equilíbrio, preparação - culminância.
  • 56.  Sensório-motor (até 2 anos) cognição do bebê  Modificação de reflexos  Reações circulares primárias (1- 4)  Reações circulares secundárias (4- 8)  Coordenações de esquemas secundários (8- 12)  Reações circulares terciárias (12- 18)  Invenção de novos meios através de combinações mentais (18- 24)  Pré-operacional (2- 7 anos)  Noções de função, regulação e identidade  Operacional concreto  Noções transformam-se em operações na medida em que se tornam mais complexos, diferenciados, quantitativos e estáveis  Operacional formal  Operações sobre operação: o pensamento final é lógico, abstrato e flexível; reflexão.
  • 57.  Nada ocorre por acaso. Todos os fenômenos psíquicos estão inter-relacionados, e o indivíduo é um todo cujas partes são indissociáveis – nenhuma se esclarece sem que se estabeleçam suas relações com o conjunto.  Estudo da personalidade sob um ponto de vista funcional  Determinismo funcional (totalitário)  Menos quanto aos conflitos... Psicanálise Freudiana e funcionalismo
  • 58. Psicanálise Freudiana 1. Enfoque Dinâmico 2. Enfoque Estrutural 3. Enfoque Topográfico 4. Enfoque no desenvolvimento de estágios 5. Contínuo normal-anormal 6. Método psicanalítico
  • 59. 1. Dinâmico  Energia física: é transformada e não destruída  Energia psicológica: é transformada em angústia, sintomas físicos e de pensamento  Energia – instintos biológicos – excitação corpórea estimula mente e cria necessidade – energia psíquica deriva da biológica – mente e corpo interagem.
  • 60. 2. Estrutural  Estruturas (arquitetura da mente) mediam pulsões e comportamento  Id: princípio do prazer; a energia é investida na ação ou em imagens que trarão satisfação parcial. Processo 1ário de pensamento: alucinação do objeto satisfaz. Sonhos – desejos óbvios ou mascarados.  Ego: inabilidade do id de produzir objetos desejados leva ao desenvolvimento do eu. Processo 2ário de pensamento: atividades intelectuais; consciência; predomínio.  Mediação: ameaças do id aumentam angústia: mecanismos de defesa
  • 61.  Formação reativa  Projeção  Regressão  Fixação  Superego: Resolução do Complexo de Édipo; Ideal do eu: padrões de conduta  Os sistemas se combinam para produzir um comportamento ou um pensamento. O ego é central nesta relação estrutural: todos o querem de aliado.  Não são três homúnculos; não se referem a partes do cérebro. Sublimação Identificação Deslocamento
  • 62. 3. Topográfico  Inconsciente: material recalcado e desconhecido  Pré-consciente: capaz de se tornar consciente. Imagens mentais e ligações com a linguagem  Consciente: Poucos pensamentos podem ser conscientes ao mesmo tempo. Necessita de energia.
  • 63. 4. Enfoque dos estágios  Os 1ºs anos são os mais importantes  O desenvolvimento envolve estágios psicossexuais  “A criança é o pai do homem”  Cada estágio é definido em termos da parte do corpo ao redor da qual as pulsões estão contidas: 4 estágios e um período de latência  Estágio oral (1º ano)  Anal (1- 3 anos)  Fálico (3- 5 anos)  Período de latência (5 anos até a puberdade)  Estágio genital (adolescência)
  • 64.  Cada estágio apresenta novas necessidades – estruturas mentais precisam lidar  Movimento é determinado biologicamente – maturação física (diferença de Piaget)  O estágio oral não se torna anal  Nenhum estágio desaparece completamente 5. Contínuo normal-anormal  Estudo das doenças para entender o normal  Não há uma clivagem  Apenas lugares diferentes no contínuo  Idéia quantitativa: aumento ansiedade – aumento doenças
  • 65. 6. Metodologia psicanalítica  Infância permanece conosco sempre  Método para retirar informações sobre a infância dos adultos  Associação livre, análise dos sonhos, transferência  Associação livre: o pensamento em andamento, divã, relaxamento, analista fora da visão.
  • 66.  Quatro modelos implícitos:  Arco-reflexo: da neurologia; tendência de organismos responderem quando recebem estimulações (mundo interno ou externo)  Energia: + pulsão interna, + gasto de energia = homeostase (modelo hidráulico de Lorenz/leis de distribuição, transformação e descarga de energia)
  • 67.  Darwiniano genético: ponto de vista biológico evolucionário. Dividimos instintos com os animais – estágios psicossexuais. Evolução= adaptação – influencia personalidade.  Hierarquia neural: sistema nervoso integrado: níveis mais altos controlam os mais baixos (id, ego, superego)
  • 68. Psicossociologia  Durkheim, Malinowski, Radcliffe-brown, Parson, Merton etc.  Estrutura modelo funcionalista: funções e complementaridade  Sociedade = organismo  Partes desempenham funções complementares = necessária à conservação e reprodução da vida social
  • 69.  Signo lingüístico – socialmente condicionado  Mente e eu autoconsciente aparece em um processo social através da internalização da comunicação gestual pelo pensamento  Indivíduo ganha mente (origem dos pensamentos) e self (no sentido de identidade)  Sociedade “ganha” indivíduo controlado
  • 70.  Patologia social – resultado dos maus comportamentos – doença mental = resposta adaptativa  Problema na trama das relações sociais conflitivas e ambíguas, ausência/incongruência normas sociais  Patologias reproduzidas pelo processo de socialização  Socialização- incapaz de reproduzir identidades sociais adequadas – papel do psicólogo