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O futuro do Sistema
Único de Saúde (SUS)
Gastão Wagner de Sousa Campos
2018
Futuro é para os profetas
Capacidade de previsão da
Ciências Políticas é quase
nula!!!
( Expert Political Judgment –
Philip Tetlock, 2005)
Qual o sentido de prospecção sobre
políticas?
Analisar estrutura e protagonismo de
sujeitos permite identificar
tendências de futuro e armar atores
sociais com projetos de mudança (de
reformas econômicas, sociais e
políticas); no caso em busca de
equidade, direitos e democracia.
Qual o sentido de prospecção sobre
políticas?
Pensamento conservador “naturaliza”
processos políticos e sociais, em
geral, com base no determinismo
econômico: “políticas públicas não
funcionam”; “concentração mundial
de renda é uma evidência
incontornável e definitiva”.

Construir condições de
possibilidade para o SUS
Pensando o futuro do SUS
Tendências que o debilitam e que o
fortalecem:
1- O futuro do SUS está condicionado ao
modelo de desenvolvimento
 Impasse entre crescimento econômico
(produtividade e rentabilidade do capital) e
desenvolvimento humano e ecológico.
 Antagonismo entre mercado e políticas públicas.
 O SUS é uma política Pública.
 Em andamento projeto de
enfraquecimento/destruição de partidos e
movimentos sociais de esquerda para centro.
 (Renato Lessa, Jessé de Souza)
2- Todavia, o SUS EXISTE
Apesar de dificuldades políticas,
de financiamento, de
implementação e de
sustentabilidade o SUS ampliou o
acesso ao cuidado em saúde para
milhões de pessoas.
Corações e mentes entre SUS e mercado
Evidências positivas
 Pesquisas e enquetes
indicam a aprovação
majoritária da população
ao SUS e ao direito
universal à saúde.
 PNAD- 2014 encontrou que
em torno de 50% dos
entrevistados procuram a
APS em caso de agravo a
saúde.
Evidências negativas
 trabalhadores
sindicalizados pelejam por
planos coletivos com
seguradoras privadas e
não por projetos de
fortalecimento do SUS.
 Movimento de defesa do
SUS restrito a
trabalhadores do sistema
e grupos de interesse de
usuários.
3- Astúcia conservadora
 Há evidências nacionais e internacionais sobre a
maior eficiência e efetividade das estratégias e
modelos de cuidados dos Sistemas Públicos
Universais. (relatório Commonwealth Fund, 2014)
 Apesar disto, o discurso conservador (empresarial)
insiste em privatizar ou em trazer racionalidade
de gestão do mercado para os sistemas públicos.
Astúcia conservadora: SUS
 Ministério da Saúde e governo federal não asseguram
financiamento adequado ao SUS e, tampouco, realizam
reforma no modelo de gestão do SUS para assegurar
eficiência e efetividade;
 Ao mesmo tempo, atribuem impossibilidade “genética” ao
poder público de assegurar gestão transparente, efetiva e
eficiente.
 A receita universal, a panaceia, seria a Privatização,
terceirização e a transferência acrítica da lógica de
mercado para o SUS
Uma pergunta que foi silenciada
Por que OS poderiam realizar uma
série de operações que facilitam a
gestão do recurso público e
Organizações Públicas (autarquias,
fundações, outras) não???
4- Truculência conservadora: gestores
contra o SUS
No último triênio, MS passa a atuar
pelo enfraquecimento do SUS.
Devido relevância do SUS para
população, as estratégias são de
desconstrução “lenta e gradual” e
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 Uma pinça ataca o SUS por dentro: recusa em assumir
papel de coordenação e liderança do SUS, desmonte de
políticas tripartites com êxito (PNAB, Saúde Mental,
PNAHOSP, AIDS, etc.), restrição financeira (EC 95/2016,
etc.), diminuição progressiva do apoio a estados,
municípios, hospitais universitários.
 Outra pinça transforma o MS em agente do crescimento do
mercado da saúde, e autoridades em lobistas do setor
privado.
 (dirigentes do MS: majoritariamente especialistas em
gestão empresarial e em negócios – isto em um sistema
público!!!)
Armadilha conservadora
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social dos Municípios pela prestação de
serviços e controle de epidemias.
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utilizada por parte dos estados da
federação nas primeiras décadas de
implementação do SUS.
Ação Governamental e o SUS:
implementação incremental
 MS, em nenhum governo da república, assumiu
como projeto a implementação integral do SUS;
em consequência não enfrentaram de modo
estratégico estrangulamentos crônicos do SUS:
financiamento, política de pessoal, média e alta
complexidade, relação público e privado, etc.
 Atuação gestores de estado e cidades é
heterogênea e descontínua.
5- Pontos estratégicos para Projeto
para ampliar condições de
possibilidade para o SUS
Defender o SUS e suas diretrizes mas
reconhecer problemas e lutar para
superá-los apesar do contexto
adverso.
Resistir e construir projeto que arme movimento de defesa do direito à
saúde
5.1 O que fazer?
 Articulação de um amplo bloco político, que inclua
gestores municipais e, se possível, de alguns estados, com
propostas concretas para assegurar sustentabilidade ao
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troquem planos coletivos com seguradoras privadas, por
projetos de fortalecimento do SUS.
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de....; serviço de saúde do SUS e não de....
5.2 Preservar e ampliar modelo de atenção
que assegure eficiência e efetividade
 Atenção primária universal, abordagem ampliada – clínica
e preventiva, equipes, vínculo.
 Atenção domiciliar
 Trabalho em saúde operado como práxis –cogestão:
combine autonomia com responsabilidade sanitária.
 Saúde Pública e Promoção
 Reorganização hospital e ambulatórios segundo diretrizes
APS
 Ordenação do Sistema em redes.
5.3 Construção compartilhada tripartite
de política e gestão de pessoal
Envolver MS, estados e municípios com formação,
provimento, custeio e supervisão de profissionais para
o SUS.
 Começar pela atenção básica? Carreiras por grandes
áreas temáticas do SUS: atenção básica, hospitais e
especialidades, Vigilância à Saúde; Urgência (?);
apoio gestão.
 Carreiras multiprofissionais, com definição direitos
e progressão de profissionais e também de
responsabilidade sanitária.
Ousar inovação em Política de pessoal
 Ampliar e aperfeiçoar projeto Mais Médicos
(EBSERH???): incluir equipe Saúde da Família e
NASF: criar organismo nacional ligado a
tripartite (fundação, autarquia ???) com fundo
orçamentário, organizar concursos, carreira,
responsabilidade sanitária e proveja pessoal
conforme necessidade de cada município.
 Incluir política de formação e educação permanente.
5.4 - Lógica de sistema e descentralização
 Partir do reconhecimento de que a diretrizes do SUS não
poderão ser garantidas com a progressiva transferência
indiscriminada de responsabilidades sanitárias ao
municípios (astucia conservadora de desobrigar-se de
encargos financeiros e assistenciais, fazendo loas à
descentralização sem assegurar construção compartilhada
do SUS)
 Combinar construção de diretrizes nacionais, definidas de
forma tripartite, em cogestão, com descentralização para
municípios e regiões de elaboração do planejamento
regional e local e gestão de programas e serviços.
Ampliar a integração e governança no SUS
 Implementação de Regiões de Saúde com capacidade
planejamento, contratualização e gestão:
 Atribuir gestão de média e alta complexidade às regiões
de Saúde;
 Regiões de Saúde coordenarem Vigilância à Saúde em cada
Região;
 Instituir Secretário de saúde da Região de equipe técnica
de apoio.
 Compor Fundo Orçamentário por Região de Saúde, com
aportes orçamento federal, estadual e municipal para
custeio e investimento.
 Coordenar e executar Regulação Regional.
5.5 - Organização Pública de Saúde:
cogestão e maior autonomia para o SUS
 Reduzir drasticamente privatização e terceirização (OS
inclusive) de atividades assistenciais e de cuidados.
 Adoção de nova política de pessoal e de Regiões com
capacidade de gestão superarão necessidade de recorrer à
lógica de mercado dentro do sistema público.
 Reformular gestão pública para o SUS, mediante normas
voltadas para agilidade, segurança de procedimentos e
HUMANIZAÇÃO.
 (Por que OS poderiam realizar uma série de operações que
facilitam a gestão do recurso público e Organizações
Públicas (autarquias, fundações, outras) não???
Sustentabilidade do SUS
 Aprovar legislação reduzindo drasticamente cargos de
livre provimento ou de confiança no SUS
 Cargos de chefia de serviços e programas deverão ser
indicados com base em processo seletivo interno a cada
Região, mediante banca que avalie vínculo com SUS,
formação em política e gestão em saúde, capacidade
gerencial, cogestão e mediação de conflitos.
 Secretário de Saúde da Região será indicado por CIR
mediante mesmos critérios.
5.6 - Financiamento do SUS
 Aporte de novos recursos deverão estar sempre vinculados
a projetos sanitários concretos.
 Aprovar legislação proibindo a utilização do orçamento
público para pagamento integral ou parcial de seguro
saúde (judiciário, parlamento, organismos públicos,
estatais, etc)
 Reduzir em 50% desoneração fiscal e repasses do
orçamento público para empresas privadas.
 Lutar por sistema tributário progressivo e centrado em
taxação de rendimento e não no consumo e produção.
6- Profetizando... Longa vida ao SUS!
 A implementação e consolidação depende principalmente
da Política
 Da capacidade de garantir o Projeto SUS mediante
enfrentamento das tendências negativas: onipresença do
mercado, gestão clientelista.
 E consolidação tendências positivas: construção simbólica
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Gastão Wagner – O futuro do Sistema Único de Saúde (SUS)

  • 1. O futuro do Sistema Único de Saúde (SUS) Gastão Wagner de Sousa Campos 2018
  • 2. Futuro é para os profetas Capacidade de previsão da Ciências Políticas é quase nula!!! ( Expert Political Judgment – Philip Tetlock, 2005)
  • 3. Qual o sentido de prospecção sobre políticas? Analisar estrutura e protagonismo de sujeitos permite identificar tendências de futuro e armar atores sociais com projetos de mudança (de reformas econômicas, sociais e políticas); no caso em busca de equidade, direitos e democracia.
  • 4. Qual o sentido de prospecção sobre políticas? Pensamento conservador “naturaliza” processos políticos e sociais, em geral, com base no determinismo econômico: “políticas públicas não funcionam”; “concentração mundial de renda é uma evidência incontornável e definitiva”. 
  • 6. Pensando o futuro do SUS Tendências que o debilitam e que o fortalecem:
  • 7. 1- O futuro do SUS está condicionado ao modelo de desenvolvimento  Impasse entre crescimento econômico (produtividade e rentabilidade do capital) e desenvolvimento humano e ecológico.  Antagonismo entre mercado e políticas públicas.  O SUS é uma política Pública.  Em andamento projeto de enfraquecimento/destruição de partidos e movimentos sociais de esquerda para centro.  (Renato Lessa, Jessé de Souza)
  • 8. 2- Todavia, o SUS EXISTE Apesar de dificuldades políticas, de financiamento, de implementação e de sustentabilidade o SUS ampliou o acesso ao cuidado em saúde para milhões de pessoas.
  • 9. Corações e mentes entre SUS e mercado Evidências positivas  Pesquisas e enquetes indicam a aprovação majoritária da população ao SUS e ao direito universal à saúde.  PNAD- 2014 encontrou que em torno de 50% dos entrevistados procuram a APS em caso de agravo a saúde. Evidências negativas  trabalhadores sindicalizados pelejam por planos coletivos com seguradoras privadas e não por projetos de fortalecimento do SUS.  Movimento de defesa do SUS restrito a trabalhadores do sistema e grupos de interesse de usuários.
  • 10. 3- Astúcia conservadora  Há evidências nacionais e internacionais sobre a maior eficiência e efetividade das estratégias e modelos de cuidados dos Sistemas Públicos Universais. (relatório Commonwealth Fund, 2014)  Apesar disto, o discurso conservador (empresarial) insiste em privatizar ou em trazer racionalidade de gestão do mercado para os sistemas públicos.
  • 11. Astúcia conservadora: SUS  Ministério da Saúde e governo federal não asseguram financiamento adequado ao SUS e, tampouco, realizam reforma no modelo de gestão do SUS para assegurar eficiência e efetividade;  Ao mesmo tempo, atribuem impossibilidade “genética” ao poder público de assegurar gestão transparente, efetiva e eficiente.  A receita universal, a panaceia, seria a Privatização, terceirização e a transferência acrítica da lógica de mercado para o SUS
  • 12. Uma pergunta que foi silenciada Por que OS poderiam realizar uma série de operações que facilitam a gestão do recurso público e Organizações Públicas (autarquias, fundações, outras) não???
  • 13. 4- Truculência conservadora: gestores contra o SUS No último triênio, MS passa a atuar pelo enfraquecimento do SUS. Devido relevância do SUS para população, as estratégias são de desconstrução “lenta e gradual” e insegura (barbárie sanitária)
  • 14. Tenaz: movimento em pinça contra o SUS  Uma pinça ataca o SUS por dentro: recusa em assumir papel de coordenação e liderança do SUS, desmonte de políticas tripartites com êxito (PNAB, Saúde Mental, PNAHOSP, AIDS, etc.), restrição financeira (EC 95/2016, etc.), diminuição progressiva do apoio a estados, municípios, hospitais universitários.  Outra pinça transforma o MS em agente do crescimento do mercado da saúde, e autoridades em lobistas do setor privado.  (dirigentes do MS: majoritariamente especialistas em gestão empresarial e em negócios – isto em um sistema público!!!)
  • 15. Armadilha conservadora Progressiva ampliação da responsabilidade social dos Municípios pela prestação de serviços e controle de epidemias. O MS repete estratégia da omissão utilizada por parte dos estados da federação nas primeiras décadas de implementação do SUS.
  • 16. Ação Governamental e o SUS: implementação incremental  MS, em nenhum governo da república, assumiu como projeto a implementação integral do SUS; em consequência não enfrentaram de modo estratégico estrangulamentos crônicos do SUS: financiamento, política de pessoal, média e alta complexidade, relação público e privado, etc.  Atuação gestores de estado e cidades é heterogênea e descontínua.
  • 17. 5- Pontos estratégicos para Projeto para ampliar condições de possibilidade para o SUS
  • 18. Defender o SUS e suas diretrizes mas reconhecer problemas e lutar para superá-los apesar do contexto adverso. Resistir e construir projeto que arme movimento de defesa do direito à saúde
  • 19. 5.1 O que fazer?  Articulação de um amplo bloco político, que inclua gestores municipais e, se possível, de alguns estados, com propostas concretas para assegurar sustentabilidade ao SUS.  Abrir discussão com trabalhadores sindicalizados para que troquem planos coletivos com seguradoras privadas, por projetos de fortalecimento do SUS.  Fortalecer identidade do SUS: trabalhador do SUS e não de....; serviço de saúde do SUS e não de....
  • 20. 5.2 Preservar e ampliar modelo de atenção que assegure eficiência e efetividade  Atenção primária universal, abordagem ampliada – clínica e preventiva, equipes, vínculo.  Atenção domiciliar  Trabalho em saúde operado como práxis –cogestão: combine autonomia com responsabilidade sanitária.  Saúde Pública e Promoção  Reorganização hospital e ambulatórios segundo diretrizes APS  Ordenação do Sistema em redes.
  • 21. 5.3 Construção compartilhada tripartite de política e gestão de pessoal Envolver MS, estados e municípios com formação, provimento, custeio e supervisão de profissionais para o SUS.  Começar pela atenção básica? Carreiras por grandes áreas temáticas do SUS: atenção básica, hospitais e especialidades, Vigilância à Saúde; Urgência (?); apoio gestão.  Carreiras multiprofissionais, com definição direitos e progressão de profissionais e também de responsabilidade sanitária.
  • 22. Ousar inovação em Política de pessoal  Ampliar e aperfeiçoar projeto Mais Médicos (EBSERH???): incluir equipe Saúde da Família e NASF: criar organismo nacional ligado a tripartite (fundação, autarquia ???) com fundo orçamentário, organizar concursos, carreira, responsabilidade sanitária e proveja pessoal conforme necessidade de cada município.  Incluir política de formação e educação permanente.
  • 23. 5.4 - Lógica de sistema e descentralização  Partir do reconhecimento de que a diretrizes do SUS não poderão ser garantidas com a progressiva transferência indiscriminada de responsabilidades sanitárias ao municípios (astucia conservadora de desobrigar-se de encargos financeiros e assistenciais, fazendo loas à descentralização sem assegurar construção compartilhada do SUS)  Combinar construção de diretrizes nacionais, definidas de forma tripartite, em cogestão, com descentralização para municípios e regiões de elaboração do planejamento regional e local e gestão de programas e serviços.
  • 24. Ampliar a integração e governança no SUS  Implementação de Regiões de Saúde com capacidade planejamento, contratualização e gestão:  Atribuir gestão de média e alta complexidade às regiões de Saúde;  Regiões de Saúde coordenarem Vigilância à Saúde em cada Região;  Instituir Secretário de saúde da Região de equipe técnica de apoio.  Compor Fundo Orçamentário por Região de Saúde, com aportes orçamento federal, estadual e municipal para custeio e investimento.  Coordenar e executar Regulação Regional.
  • 25. 5.5 - Organização Pública de Saúde: cogestão e maior autonomia para o SUS  Reduzir drasticamente privatização e terceirização (OS inclusive) de atividades assistenciais e de cuidados.  Adoção de nova política de pessoal e de Regiões com capacidade de gestão superarão necessidade de recorrer à lógica de mercado dentro do sistema público.  Reformular gestão pública para o SUS, mediante normas voltadas para agilidade, segurança de procedimentos e HUMANIZAÇÃO.  (Por que OS poderiam realizar uma série de operações que facilitam a gestão do recurso público e Organizações Públicas (autarquias, fundações, outras) não???
  • 26. Sustentabilidade do SUS  Aprovar legislação reduzindo drasticamente cargos de livre provimento ou de confiança no SUS  Cargos de chefia de serviços e programas deverão ser indicados com base em processo seletivo interno a cada Região, mediante banca que avalie vínculo com SUS, formação em política e gestão em saúde, capacidade gerencial, cogestão e mediação de conflitos.  Secretário de Saúde da Região será indicado por CIR mediante mesmos critérios.
  • 27. 5.6 - Financiamento do SUS  Aporte de novos recursos deverão estar sempre vinculados a projetos sanitários concretos.  Aprovar legislação proibindo a utilização do orçamento público para pagamento integral ou parcial de seguro saúde (judiciário, parlamento, organismos públicos, estatais, etc)  Reduzir em 50% desoneração fiscal e repasses do orçamento público para empresas privadas.  Lutar por sistema tributário progressivo e centrado em taxação de rendimento e não no consumo e produção.
  • 28. 6- Profetizando... Longa vida ao SUS!  A implementação e consolidação depende principalmente da Política  Da capacidade de garantir o Projeto SUS mediante enfrentamento das tendências negativas: onipresença do mercado, gestão clientelista.  E consolidação tendências positivas: construção simbólica do SUS e do direito à saúde, política de pessoal, consolidação das inovações no cuidado, conquista de corações e mentes, assegurando o retorno financeiro correspondente ao valor de uso do SUS.