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Oficina para fortalecimento do
acolhimento à demanda espontânea
Residentes do Programa de Residência Multiprofissional em Saúde Coletiva e
do Programa de Residência Multiprofissional em Atenção Básica
Importância do Acolhimento
• Um SUS paradoxal;
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• Evitar retrocessos e consolidar o SUS;
• Modelos de Atenção X Redes de Atenção;
• APS: estruturante, estratégica, alta resolutividade, porta aberta;
• Acolhimento/escuta qualificada: elemento-chave.
Mas, afinal, o que é
Acolhimento?
Acolhimento
Acolhimento
Acolhimento
Prática presente em todas as relações de cuidado,
nos encontros reais entre trabalhadores de saúde e
usuários, nos atos de receber e escutar as
pessoas, podendo acontecer de formas variadas.
Várias definições O importante é a noção
Prática constitutiva das relações Pensar nos modos de acolher
Por que acolher a demanda
espontânea na atenção básica?
Acolhimento à Demanda Espontânea na AB
• Usuário define o que é necessidade;
• Demanda do/a usuário/a X olhar técnico-profissional;
• Situações não programadas X acompanhamento programado;
“o atendimento à demanda espontânea deve ser realizado pelas
UBS, principalmente os casos de pacientes crônicos em episódios de
agudização e urgências de menor gravidade” (PNAB, PNAU, PNH).
Sentidos relacionados ao Acolhimento:
• Mecanismo de ampliação/facilitação do acesso;
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• Dispositivo de (re)organização do processo de trabalho em equipe;
Reflexões sobre o Acolhimento
• Como realizamos o acolhimento em nossa unidade?
• Que profissionais estão na “linha de frente” do acolhimento? Eles
mudam em diferentes horários?
• O que ofertamos no acolhimento?
• Qual a distribuição das ofertas da UBS ao longo do dia e no decorrer
da semana?
• Qual o perfil da demanda espontânea? O que estão demandando?
• Essa distribuição varia ao longo do dia ou certos padrões de
demandas se concentram em determinados horários?
• São demandas passíveis de serem negociadas para outros horários
de menor movimento?
Trabalho da Equipe na Primeira Escuta do Usuário
• Avaliar a necessidade de cuidados imediatos.
• Prestar ou facilitar os primeiros cuidados.
• Identificar as vulnerabilidades individuais ou coletivas.
• Classificar o risco para definir as prioridades de cuidado.
• Organizar a disposição dos pacientes no serviço, de modo a
acomodar os que necessitam de obs, ou adm de med, ou que
esperam remoção para outro serviço, ou que sejam suspeitos de
portar doenças infectocontagiosas de transmissão aérea
(meningite, por exemplo).
• Encaminhar o usuário p/ cuidado de acordo com classificação.
Modelagens do Acolhimento
• Não existe uma única melhor forma para todos os contextos;
• Pode misturar elementos de diferentes modelagens;
• Invenção e experimentação de diferentes modelagens;
• Menos sofrimento/sobrecarga e não sacrifica a atenção programada.
1) Acolhimento pela equipe de referência do usuário/a*
a) Enfermeiro/a faz escuta e médico/a na retaguarda;
b) Mais de 1 prof faz escuta simultaneamente e depois retorna;
c) Enf faz escuta até determinada hora, depois o/a tec.
assume e enf fica junto ao/à medico/a na retaguarda
Modelagens do Acolhimento
2) Equipe de acolhimento do dia
Profissionais da equipe de acolhimento ficam com suas agendas
voltadas exclusivamente para isso, os demais não precisam reservar
agenda para o acolhimento, somente atendendo aos casos agudos em
situações excepcionais.
Modelagens do Acolhimento
3) Acolhimento misto
Todos/as Enfermeiros/as e Médicos/as acolhem e atendem a
demanda espontânea da sua área até determinada quantidade de
usuários/as ou horário estipulados, depois disso a cada dia uma
equipe de enf e med ficam sem atendimentos agendados, para
atender à demanda espontânea de todas as áreas.
Modelagens do Acolhimento
4) Acolhimento coletivo:
No primeiro momento do funcionamento da unidade, toda a equipe se
reúne com os usuários com demanda espontânea e coletivamente, fazem-
se escutas e conversas (se necessário ou mais apropriado num
consultório), atendem os casos agudos identificados, explicam o modo de
funcionamento da unidade e o processo de trabalho das equipes, e
realizam atividades de educação em saúde.
Não são agendados pacientes para o início do turno.
Após o momento de acolhimento coletivo, para garantir acesso a usuários
que cheguem depois, segue-se outra modelagem.
Elaborar Fluxograma de
Acolhimento à Demanda
Espontânea
• Tato, competência técnica, bom
senso e sensibilidade;
• Estratificação sintética da
necessidade do usuário;
• Risco e vulnerabilidade;
• Necessidade – equidade.
Classificação da Demanda Espontânea
Pertence ao
Território
Não Pertence
ao Território
NÃO AGUDO AGUDO
AGUDO
• Atendimento imediato (alto risco de vida)
• Necessita de intervenção da equipe no mesmo
momento, obrigatoriamente com a presença do médico
• Ex: PCR, dificuldade respiratória grave, convulsão,
RNC, dor severa;
Classificação da Demanda Espontânea
Pertence ao
Território
Não Pertence
ao Território
NÃO AGUDO AGUDO
AGUDO
• Atendimento prioritário (risco moderado)
• Necessita de intervenção breve da equipe, podendo ser
ofertada inicialmente medida de conforto pela
enfermagem até avaliação do profissional indicado.
• Influencia na ordem de atendimento.
• Ex: crise asmática leve e moderada, febre sem
complicação, gestante com dor abdominal, usuários
com suspeita de doenças transmissíveis, pessoas com
ansiedade significativa, infecções orofaciais
disseminadas, hemorragias bucais espontâneas ou
decorrentes de trauma, suspeita de violência.
Classificação da Demanda Espontânea
Pertence ao
Território
Não Pertence
ao Território
NÃO AGUDO AGUDO
AGUDO
• Atendimento no dia (baixo/ausência risco
biológico + vulnerabilidade psicossocial
• Precisa ser manejada no mesmo dia pela equipe;
• O manejo pelo enfermeiro, médico, odontólogo, Nasf,
dependendo da situação e dos protocolos locais.
• Ex: disúria, tosse sem sinais de risco, dor lombar leve,
renovação de medicamento de uso contínuo que já
terminou, conflito familiar, usuário que não conseguirá
acessar o serviço em outro momento.
Classificação da Demanda Espontânea
Pertence ao
Território
Não Pertence
ao Território
NÃO AGUDO AGUDO
Fluxograma e Modelagens do Acolhimento
 São pontos de partida - contextualizar e considerar singularidade;
 Implementação de forma dialogada e compartilhada (*usuários);
 Não deve se reduzir a triagem para atendimento médico;
 Classificação é dinâmica;
 Inclusão em atividades programadas;
 A escuta não é prerrogativa exclusiva de nenhum profissional;
 Valorizar e estimular trabalhadores do primeiro contato;
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vulnerabilidade.
 eSB inserida e atenção as queixas de saúde bucal pelos outros prof.;
 Transformar críticas em necessidades de educação permanente;
 Solidariedade entre todos para resistir as tensões;
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Acolhimento à Demanda Espontânea na APS

  • 1. Oficina para fortalecimento do acolhimento à demanda espontânea Residentes do Programa de Residência Multiprofissional em Saúde Coletiva e do Programa de Residência Multiprofissional em Atenção Básica
  • 2.
  • 3. Importância do Acolhimento • Um SUS paradoxal; (políticas de saúde includentes X problemas crônicos); • Evitar retrocessos e consolidar o SUS; • Modelos de Atenção X Redes de Atenção; • APS: estruturante, estratégica, alta resolutividade, porta aberta; • Acolhimento/escuta qualificada: elemento-chave.
  • 4. Mas, afinal, o que é Acolhimento?
  • 7. Acolhimento Prática presente em todas as relações de cuidado, nos encontros reais entre trabalhadores de saúde e usuários, nos atos de receber e escutar as pessoas, podendo acontecer de formas variadas. Várias definições O importante é a noção Prática constitutiva das relações Pensar nos modos de acolher
  • 8. Por que acolher a demanda espontânea na atenção básica?
  • 9. Acolhimento à Demanda Espontânea na AB • Usuário define o que é necessidade; • Demanda do/a usuário/a X olhar técnico-profissional; • Situações não programadas X acompanhamento programado; “o atendimento à demanda espontânea deve ser realizado pelas UBS, principalmente os casos de pacientes crônicos em episódios de agudização e urgências de menor gravidade” (PNAB, PNAU, PNH). Sentidos relacionados ao Acolhimento: • Mecanismo de ampliação/facilitação do acesso; • Postura, atitude e tecnologia de cuidado; • Dispositivo de (re)organização do processo de trabalho em equipe;
  • 10. Reflexões sobre o Acolhimento • Como realizamos o acolhimento em nossa unidade? • Que profissionais estão na “linha de frente” do acolhimento? Eles mudam em diferentes horários? • O que ofertamos no acolhimento? • Qual a distribuição das ofertas da UBS ao longo do dia e no decorrer da semana? • Qual o perfil da demanda espontânea? O que estão demandando? • Essa distribuição varia ao longo do dia ou certos padrões de demandas se concentram em determinados horários? • São demandas passíveis de serem negociadas para outros horários de menor movimento?
  • 11.
  • 12.
  • 13. Trabalho da Equipe na Primeira Escuta do Usuário • Avaliar a necessidade de cuidados imediatos. • Prestar ou facilitar os primeiros cuidados. • Identificar as vulnerabilidades individuais ou coletivas. • Classificar o risco para definir as prioridades de cuidado. • Organizar a disposição dos pacientes no serviço, de modo a acomodar os que necessitam de obs, ou adm de med, ou que esperam remoção para outro serviço, ou que sejam suspeitos de portar doenças infectocontagiosas de transmissão aérea (meningite, por exemplo). • Encaminhar o usuário p/ cuidado de acordo com classificação.
  • 14. Modelagens do Acolhimento • Não existe uma única melhor forma para todos os contextos; • Pode misturar elementos de diferentes modelagens; • Invenção e experimentação de diferentes modelagens; • Menos sofrimento/sobrecarga e não sacrifica a atenção programada. 1) Acolhimento pela equipe de referência do usuário/a* a) Enfermeiro/a faz escuta e médico/a na retaguarda; b) Mais de 1 prof faz escuta simultaneamente e depois retorna; c) Enf faz escuta até determinada hora, depois o/a tec. assume e enf fica junto ao/à medico/a na retaguarda
  • 15. Modelagens do Acolhimento 2) Equipe de acolhimento do dia Profissionais da equipe de acolhimento ficam com suas agendas voltadas exclusivamente para isso, os demais não precisam reservar agenda para o acolhimento, somente atendendo aos casos agudos em situações excepcionais.
  • 16. Modelagens do Acolhimento 3) Acolhimento misto Todos/as Enfermeiros/as e Médicos/as acolhem e atendem a demanda espontânea da sua área até determinada quantidade de usuários/as ou horário estipulados, depois disso a cada dia uma equipe de enf e med ficam sem atendimentos agendados, para atender à demanda espontânea de todas as áreas.
  • 17. Modelagens do Acolhimento 4) Acolhimento coletivo: No primeiro momento do funcionamento da unidade, toda a equipe se reúne com os usuários com demanda espontânea e coletivamente, fazem- se escutas e conversas (se necessário ou mais apropriado num consultório), atendem os casos agudos identificados, explicam o modo de funcionamento da unidade e o processo de trabalho das equipes, e realizam atividades de educação em saúde. Não são agendados pacientes para o início do turno. Após o momento de acolhimento coletivo, para garantir acesso a usuários que cheguem depois, segue-se outra modelagem.
  • 18. Elaborar Fluxograma de Acolhimento à Demanda Espontânea
  • 19. • Tato, competência técnica, bom senso e sensibilidade; • Estratificação sintética da necessidade do usuário; • Risco e vulnerabilidade; • Necessidade – equidade. Classificação da Demanda Espontânea Pertence ao Território Não Pertence ao Território NÃO AGUDO AGUDO
  • 20. AGUDO • Atendimento imediato (alto risco de vida) • Necessita de intervenção da equipe no mesmo momento, obrigatoriamente com a presença do médico • Ex: PCR, dificuldade respiratória grave, convulsão, RNC, dor severa; Classificação da Demanda Espontânea Pertence ao Território Não Pertence ao Território NÃO AGUDO AGUDO
  • 21. AGUDO • Atendimento prioritário (risco moderado) • Necessita de intervenção breve da equipe, podendo ser ofertada inicialmente medida de conforto pela enfermagem até avaliação do profissional indicado. • Influencia na ordem de atendimento. • Ex: crise asmática leve e moderada, febre sem complicação, gestante com dor abdominal, usuários com suspeita de doenças transmissíveis, pessoas com ansiedade significativa, infecções orofaciais disseminadas, hemorragias bucais espontâneas ou decorrentes de trauma, suspeita de violência. Classificação da Demanda Espontânea Pertence ao Território Não Pertence ao Território NÃO AGUDO AGUDO
  • 22. AGUDO • Atendimento no dia (baixo/ausência risco biológico + vulnerabilidade psicossocial • Precisa ser manejada no mesmo dia pela equipe; • O manejo pelo enfermeiro, médico, odontólogo, Nasf, dependendo da situação e dos protocolos locais. • Ex: disúria, tosse sem sinais de risco, dor lombar leve, renovação de medicamento de uso contínuo que já terminou, conflito familiar, usuário que não conseguirá acessar o serviço em outro momento. Classificação da Demanda Espontânea Pertence ao Território Não Pertence ao Território NÃO AGUDO AGUDO
  • 23. Fluxograma e Modelagens do Acolhimento  São pontos de partida - contextualizar e considerar singularidade;  Implementação de forma dialogada e compartilhada (*usuários);  Não deve se reduzir a triagem para atendimento médico;  Classificação é dinâmica;  Inclusão em atividades programadas;  A escuta não é prerrogativa exclusiva de nenhum profissional;  Valorizar e estimular trabalhadores do primeiro contato;  ACS fazem contribuição muito valiosa na avaliação da vulnerabilidade.  eSB inserida e atenção as queixas de saúde bucal pelos outros prof.;  Transformar críticas em necessidades de educação permanente;  Solidariedade entre todos para resistir as tensões;  Planejamento dinâmico e flexível das agendas (3 divisões);
  • 24. Fluxograma de Atendimento por Classificação de Risco/Vulnerabilidade de Alguns Casos