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TECIDO MUSCULAR
Tecido Muscular
➢Origem: mesodérmica
➢Locomoção e transporte de sangue (coração + artérias)
➢Propriedades
➢Excitabilidade
➢Extensibilidade
➢Elasticidade
➢Contrabilidade
➢Constituição: fibras musculares (miócitos)
➢Células alongadas
➢Actina e Miosina → contração muscular
Armazena o oxigênio
Tecido Muscular
➢Classificação
➢Liso
➢Estriado Esquelético
➢Estriado Cardíaco
Tecido Muscular Liso
➢Encontrado: trato digestivo (peristaltismo), artérias
➢Contração Lenta e Involuntária
➢Células fusiformes mononucleadas → baixo metabolismo
➢Sem estrias transversais
Tecido Muscular Estriado Esquelético
➢Encontrado: Ligado aos ossos
➢Células multinucleadas → alto metabolismo
➢Presença de Estrias transversais
➢Contração rápida e voluntária
➢Componente: miofibrilas com sarcômeros (unidade
contráctil)
➢Proteína Actina
➢Proteína Miosina
➢Sobreposição das actinas e miosinas = contração
muscular
Tecido Muscular Estriado Esquelético
➢Placa motora sinaliza o músculo
que este deve contrair
➢O retículo sarcoplasmático libera
cálcio para o citoplasma
➢A miosina “puxa” a actina,
ocorrendo sobreposição das
proteínas
➢O sarcômero contrai
➢O músculo contrai
➢Vídeo:
https://www.youtube.com/watch
?v=-Mfo3Af5E3c
CONTRAÇÃO MUSCULAR (músculo estriado)
BIOLOGIA, 1º Ano
Classificação e características do tecido muscular
Em repouso o músculo não estoca ATP, mas armazena a energia dele utilizando a creatina, transformando em
fosfocreatina.
Na atividade física os músculos utilizam a fosfocreatina para produzir ATP e para ele ser usado na contração
muscular.
Quando o estoque de fosfocreatina zera, o ATP usado é o que a célula está produzindo na respiração celular.
Acabou o ATP da respiração celular, o músculo faz fermentação e gera o ácido lático.
Energia para a contração muscular
Tecido Muscular Estriado Cardíaco
➢Encontrado: no coração = miocárdio
➢Células mononuceladas com estrias transversais e anastomosadas (unidas pelos
citoplasmas)
➢Presença de discos intercalares (origem proteica) = maior resistência ao tecido
➢Contração rápida e involuntária
COMPARAÇÃO ENTRE TECIDOS MUSCULARES
Características Lisa Estriada Esquelética Estriada Cardíaca
Forma Fusiforme Filamentar Filamentar Ramificada
(anastosomada)
Tamanho (valores médios) Diâmetro: 7mm Comprimento:
100mm
30 mm centímetros 15mm 100mm
Estrias Transversais Não há Há Há
Núcleo 1 Central Muitos Periféricos (sincício) 1 Central
Discos Intercalares Não há Não há Há
Contração Lenta, involuntária Rápida, voluntária Rápida, involuntária
Apresentação Formam camadas envolvendo
órgãos
Formam pacotes bem
definidos, os músculos
esqueléticos
Formam as paredes do
coração (miocárdio)
Tecido Nervoso
➢Proporciona reações a estímulos
➢Contrações musculares
➢Raciocínio e memória
➢Origem ectodérmica
➢Células:
➢Neurônios: conduzem impulsos nervosos
➢Células gliais (neuroglias): auxiliam os neurônios
➢Astrócitos: nutrição e sustentação
➢Oligodendrócitos (SNC) e Células de Schwann(SNP): proteção, auxílio e produção da bainha de
Mielina
➢Microglias: defesa
Tecido Nervoso – Anatomia de um Neurônio
➢Excitabilidade = capacidade de reagir a estímulos
➢Condutibilidade = transmitir informações por impulsos nervosos
➢Nervos = conjunto de axônios de neurônios
Nó de Ranvier
➢Neurônios com mais bainha
de mielina propagam impulso
nervoso mais rapidamente
17
Impulso Nervoso
➢Corrente elétrica que percorre rapidamente o neurônio, desde os dendritos até os
botões terminais do axônio
➢Inicia-se com um estímulo, que deve ser forte suficiente para ultrapassar o limiar de
excitação do neurônio, retirando-o do estado de repouso
➢Forte atuação da bomba de sódio e potássio
➢Impulso nervoso = potencial de ação
Impulso Nervoso
➢REPOUSO
➢Grande concentração de Na+ fora da célula
➢Grande concentração de K+ dentro da célula
➢Parte externa da membrana carregada positivamente
➢Membrana polarizada
➢Mantido pela bomba de sódio e potássio, que joga 3 Na+ para fora e 2 K+ para dentro
Impulso Nervoso
➢ESTÍMULO
➢Alteração na permeabilidade da membrana plasmática do neurônio
➢Abertura de canais, entrada de Na+ na célula e saída de K+
➢Interior da célula se torna positivo = inversão das cargas
➢Membrana Despolarizada → Potencial de Ação
➢A resposta do neurônio é sempre de mesma intensidade “Lei do tudo ou Nada”
➢REPOLARIZAÇÃO
➢Fechamento dos canais de Na+
➢Abertura dos canais de K+
➢K+ sai da célula
➢Carga interna volta a ser negativa
Impulso Nervoso
Sinapses
➢Forma de comunicação dos neurônios
➢Elétricas = rara nos vertebrados
➢Comunicação direta entre neurônios
➢Ocorre no tecido cardíaco
➢Químicas = comuns
➢Comunicação pela liberação de substâncias
químicas = neurotransmissores (ex: acetilcolina,
noradrenalina, serotonina, dopamina)
➢Os neurotransmissores são liberados em um
espaço entre os neurônios = fenda sináptica
➢Não há contato físico entre os neurônios!
23
Sinapse neuromuscular
24
EVENTOS ELÉTRICOS NA CÉLULA NERVOSA
POTENCIAL DE REPOUSO
É o potencial de membrana antes que ocorra a excitação da célula nervosa.
É o potencial gerado pela bomba de Na+ e K+ que joga 3 Na+ para fora e 2 K+ para dentro
contra os seus gradientes de concentração
=> -75 mV
Na+
K+
ATP
ADP
Pi
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EVENTOS ELÉTRICOS NA CÉLULA NERVOSA
POTENCIAL DE AÇÃO
DESPOLARIZAÇÃO
REPOLARIZAÇÃO
HIPERPOLARIZAÇÃO
Imagem:
Medicina82
/
GNU
Free
Documentation
License
Lei do tudo ou
nada
(Período refratário)
27
28
EVENTOS ELÉTRICOS NA CÉLULA NERVOSA
PROPAGAÇÃO DO IMPULSO
Imagem: Vulpes / Public Domain
Sinapse: local de
comunicação entre
neurônios ou entre
neurônios e outras células
(músculos, por exemplo.)
SINAPSE QUÍMICA →
Neurotransmissores:
Acetilcolina, adrenalina
dopamina, serotonina.
Imagem: Nrets / GNU Free Documentation License
DEPENDÊNCIA DE DROGAS E
A SINAPSE
1.NEUROTRANSMISSORES
SÃO REABSORVIDOS NAS
SINAPSES NORMAIS.
2.AS MOLÉCULAS DA
DROGA IMPEDEM A
REABSORÇÃO E
PROVOCAM A
SUPERESTIMULAÇÃO DA
MEMBRANA PÓS-
SINÁPTICA.
3.O NÚMERO DE
RECEPTORES
DIMINUI.
4.A SINAPSE É MENOS
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RETIRADA DA DROGA.
Vesícula Sináptica
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  • 2. Tecido Muscular ➢Origem: mesodérmica ➢Locomoção e transporte de sangue (coração + artérias) ➢Propriedades ➢Excitabilidade ➢Extensibilidade ➢Elasticidade ➢Contrabilidade ➢Constituição: fibras musculares (miócitos) ➢Células alongadas ➢Actina e Miosina → contração muscular
  • 5. Tecido Muscular Liso ➢Encontrado: trato digestivo (peristaltismo), artérias ➢Contração Lenta e Involuntária ➢Células fusiformes mononucleadas → baixo metabolismo ➢Sem estrias transversais
  • 6. Tecido Muscular Estriado Esquelético ➢Encontrado: Ligado aos ossos ➢Células multinucleadas → alto metabolismo ➢Presença de Estrias transversais ➢Contração rápida e voluntária ➢Componente: miofibrilas com sarcômeros (unidade contráctil) ➢Proteína Actina ➢Proteína Miosina ➢Sobreposição das actinas e miosinas = contração muscular
  • 7.
  • 8. Tecido Muscular Estriado Esquelético ➢Placa motora sinaliza o músculo que este deve contrair ➢O retículo sarcoplasmático libera cálcio para o citoplasma ➢A miosina “puxa” a actina, ocorrendo sobreposição das proteínas ➢O sarcômero contrai ➢O músculo contrai ➢Vídeo: https://www.youtube.com/watch ?v=-Mfo3Af5E3c
  • 9. CONTRAÇÃO MUSCULAR (músculo estriado) BIOLOGIA, 1º Ano Classificação e características do tecido muscular
  • 10.
  • 11.
  • 12. Em repouso o músculo não estoca ATP, mas armazena a energia dele utilizando a creatina, transformando em fosfocreatina. Na atividade física os músculos utilizam a fosfocreatina para produzir ATP e para ele ser usado na contração muscular. Quando o estoque de fosfocreatina zera, o ATP usado é o que a célula está produzindo na respiração celular. Acabou o ATP da respiração celular, o músculo faz fermentação e gera o ácido lático. Energia para a contração muscular
  • 13. Tecido Muscular Estriado Cardíaco ➢Encontrado: no coração = miocárdio ➢Células mononuceladas com estrias transversais e anastomosadas (unidas pelos citoplasmas) ➢Presença de discos intercalares (origem proteica) = maior resistência ao tecido ➢Contração rápida e involuntária
  • 14. COMPARAÇÃO ENTRE TECIDOS MUSCULARES Características Lisa Estriada Esquelética Estriada Cardíaca Forma Fusiforme Filamentar Filamentar Ramificada (anastosomada) Tamanho (valores médios) Diâmetro: 7mm Comprimento: 100mm 30 mm centímetros 15mm 100mm Estrias Transversais Não há Há Há Núcleo 1 Central Muitos Periféricos (sincício) 1 Central Discos Intercalares Não há Não há Há Contração Lenta, involuntária Rápida, voluntária Rápida, involuntária Apresentação Formam camadas envolvendo órgãos Formam pacotes bem definidos, os músculos esqueléticos Formam as paredes do coração (miocárdio)
  • 15. Tecido Nervoso ➢Proporciona reações a estímulos ➢Contrações musculares ➢Raciocínio e memória ➢Origem ectodérmica ➢Células: ➢Neurônios: conduzem impulsos nervosos ➢Células gliais (neuroglias): auxiliam os neurônios ➢Astrócitos: nutrição e sustentação ➢Oligodendrócitos (SNC) e Células de Schwann(SNP): proteção, auxílio e produção da bainha de Mielina ➢Microglias: defesa
  • 16. Tecido Nervoso – Anatomia de um Neurônio ➢Excitabilidade = capacidade de reagir a estímulos ➢Condutibilidade = transmitir informações por impulsos nervosos ➢Nervos = conjunto de axônios de neurônios Nó de Ranvier ➢Neurônios com mais bainha de mielina propagam impulso nervoso mais rapidamente
  • 17. 17
  • 18. Impulso Nervoso ➢Corrente elétrica que percorre rapidamente o neurônio, desde os dendritos até os botões terminais do axônio ➢Inicia-se com um estímulo, que deve ser forte suficiente para ultrapassar o limiar de excitação do neurônio, retirando-o do estado de repouso ➢Forte atuação da bomba de sódio e potássio ➢Impulso nervoso = potencial de ação
  • 19. Impulso Nervoso ➢REPOUSO ➢Grande concentração de Na+ fora da célula ➢Grande concentração de K+ dentro da célula ➢Parte externa da membrana carregada positivamente ➢Membrana polarizada ➢Mantido pela bomba de sódio e potássio, que joga 3 Na+ para fora e 2 K+ para dentro
  • 20. Impulso Nervoso ➢ESTÍMULO ➢Alteração na permeabilidade da membrana plasmática do neurônio ➢Abertura de canais, entrada de Na+ na célula e saída de K+ ➢Interior da célula se torna positivo = inversão das cargas ➢Membrana Despolarizada → Potencial de Ação ➢A resposta do neurônio é sempre de mesma intensidade “Lei do tudo ou Nada” ➢REPOLARIZAÇÃO ➢Fechamento dos canais de Na+ ➢Abertura dos canais de K+ ➢K+ sai da célula ➢Carga interna volta a ser negativa
  • 22. Sinapses ➢Forma de comunicação dos neurônios ➢Elétricas = rara nos vertebrados ➢Comunicação direta entre neurônios ➢Ocorre no tecido cardíaco ➢Químicas = comuns ➢Comunicação pela liberação de substâncias químicas = neurotransmissores (ex: acetilcolina, noradrenalina, serotonina, dopamina) ➢Os neurotransmissores são liberados em um espaço entre os neurônios = fenda sináptica ➢Não há contato físico entre os neurônios!
  • 24. 24 EVENTOS ELÉTRICOS NA CÉLULA NERVOSA POTENCIAL DE REPOUSO É o potencial de membrana antes que ocorra a excitação da célula nervosa. É o potencial gerado pela bomba de Na+ e K+ que joga 3 Na+ para fora e 2 K+ para dentro contra os seus gradientes de concentração => -75 mV Na+ K+ ATP ADP Pi
  • 25. 25 EVENTOS ELÉTRICOS NA CÉLULA NERVOSA POTENCIAL DE AÇÃO DESPOLARIZAÇÃO REPOLARIZAÇÃO HIPERPOLARIZAÇÃO Imagem: Medicina82 / GNU Free Documentation License Lei do tudo ou nada
  • 27. 27
  • 28. 28 EVENTOS ELÉTRICOS NA CÉLULA NERVOSA PROPAGAÇÃO DO IMPULSO Imagem: Vulpes / Public Domain
  • 29. Sinapse: local de comunicação entre neurônios ou entre neurônios e outras células (músculos, por exemplo.) SINAPSE QUÍMICA → Neurotransmissores: Acetilcolina, adrenalina dopamina, serotonina. Imagem: Nrets / GNU Free Documentation License
  • 30. DEPENDÊNCIA DE DROGAS E A SINAPSE 1.NEUROTRANSMISSORES SÃO REABSORVIDOS NAS SINAPSES NORMAIS. 2.AS MOLÉCULAS DA DROGA IMPEDEM A REABSORÇÃO E PROVOCAM A SUPERESTIMULAÇÃO DA MEMBRANA PÓS- SINÁPTICA. 3.O NÚMERO DE RECEPTORES DIMINUI. 4.A SINAPSE É MENOS SENSÍVEL APÓS A RETIRADA DA DROGA. Vesícula Sináptica Receptor Droga Transportador Imagem: SEE-PE, redesenhado a partir de imagem de Autor Desconhecido.