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APH E
PHTLS
#interna
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DEFINIÇÃO DE APH
Segundo o Ministério da Saúde, a APH
(AtendimentoPré- Hospitalar) pode ser
definido como a assistência prestada em
um primeiro nível de atenção aos
portadores de quadros agudos, de
natureza clínica, traumática ou
psiquiátrica, quando ocorrem fora do
ambiente hospitalar, podendo acarretar
sequelas ou até mesmo a morte.
#interna
DIRETRIZES APH
No Brasil, as diretrizes para implantação e
implementação dos serviços de APH móvel,
bem como sua normatização e estruturação,
podem ser encontradas na Portaria GM/MS
n.º 2048, de 5 de novembro de 2002 e na
Portaria 1863, de 29 setembro 2003.
#interna
ASPECTOS
LEGAIS DO
ATENDIMENTO
OMISSÃO DE SOCORRO
Art. 135. Código Penal.
Deixar de prestar assistência, quando
possível fazê-lo sem risco pessoal, à
criança abandonada ou extraviada, ou à
pessoa inválida ou ferida, ao desamparo
ou em grave e iminente perigo; ou não
pedir, nesses casos, o socorro da
autoridade pública.
XABCDE
é um mnemônico que
padroniza o atendimento
inicial ao paciente
politraumatizado.
Quais as vantagens da implementação do protocolo XABCDE do trauma?
Sistematização do atendimento em todos os locais;
Esforços coordenados e treinados;
Rapidez e eficácia;
Hierarquização de prioridades;
Redução drástica da mortalidade no atendimento ao
politraumatizado.
#interna
(X) – Exsanguinação
▶ Contenção de hemorragia externa
grave, a abordagem a esta, deve
ser antes mesmo do manejo das
vias aérea uma vez que apesar da
obstrução de vias aéreas ser
responsável pelos óbitos em um
curto período de tempo, o que
mais mata no trauma são as
hemorragias graves.
#interna
(A) – Vias aéreas e proteção da coluna cervical
▶ Avaliação das vias aéreas - no atendimento pré-hospitalar, 66-
85% das mortes evitáveis ocorrem por obstrução de vias
aéreas.
▶ Para manutenção das vias aéreas pérveas utiliza-se das
técnicas: “chin lift”: elevação do queixo, uso de aspirador de
ponta rígida.
#interna
▶ Ou “jaw thrust”: anteriorização da mandíbula, cânula
orofaríngea (Guedel).
(A) – Vias aéreas e proteção da coluna cervical
#interna
#interna
(A) – Vias aéreas e proteção da coluna cervical
#interna
(B) – Boa Ventilação e Respiração
▶ Avaliar se a respiração está adequada -
frequência, inspeção dos movimentos
torácicos, cianose, desvio de traqueia e
observação da musculatura acessória
são parâmetros analisados nessa fase.
▶ Para tal, é necessário expor o tórax do
paciente, realizar inspeção, palpação,
ausculta e percussão. Verificar se a
respiração é eficaz e se o paciente está
bem oxigenado.
#interna
(B) – Boa Ventilação e Respiração
#interna
(C) – Circulação com Controle de Hemorragias
▶ No C, a circulação e a pesquisa por hemorragia são os
principais parâmetros de análise. A maioria das
hemorragias é estancada pela compressão direta do
foco. A Hemorragia é a principal causa de morte no
trauma.
#interna
(C) – Circulação com Controle de Hemorragias
▶ A diferença entre o “X” e o “C” é que o X se refere a
hemorragias externas, grandes hemorragias. Já o “C” refere-
se a hemorragias internas, onde deve-se investigar perdas de
volume sanguíneo não visível, analisando os principais
pontos de hemorragia interna no trauma (pelve, abdome e
membros inferiores), avaliando sinais clínicos de hemorragia
como tempo de enchimento capilar lentificado, pele fria e
pegajosa e comprometimento do nível e qualidade de
consciência.
#interna
(C) – Circulação com Controle de Hemorragias
▶ QUAIS SOLUÇÕES EMPREGAR NA REPOSIÇÃO
VOLÊMICA?
O Ringer Lactato é a solução isotônica de
não
escolha,
repõem
contudo,
hemácias,
soluções cristaloides
portanto, não recupera a
de carrear O2 ou as plaquetas
capacidade
necessárias no processo de coagulação e
controle de hemorragias.
#interna
(D) –
Disfunção
Neurológica
▶ Avaliação do nível de consciência,
tamanho e reatividade das
pupilas, presença de hérnia
cerebral, sinais de lateralização e
o nível de lesão medular são
medidas realizadas.
▶ Nessa fase, o objetivo principal é
minimizar as chances de lesão
secundária pela manutenção da
perfusão adequada do tecido
cerebral.
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(D) –
Disfunção
Neurológica
#interna
(D) –
Disfunção
Neurológica
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(D) –
Disfunção
Neurológica
#interna
(D) –
Disfunção
Neurológica
#interna
(E) – Exposição Total do
Paciente
▶ Avaliação da extensão das lesões e o
controle do ambiente com prevenção
da hipotermia são as principais
medidas realizadas. Analisar sinais de
trauma, sangramento, manchas na
pele etc.
▶ A parte do corpo que não está exposta
pode esconder a lesão mais grave que
acomete o paciente.
▶ Durante o exame primário, a roupa do
paciente deve ser completamente
retirada para facilitar uma avaliação
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(E) – Exposição Total do
Paciente
▶ Como a hipotermia é uma complicação
potencialmente letal em pacientes de
trauma, implemente medidas agressivas
para evitar a perda de calor corporal.
▶ Após a avaliação, cobrir o paciente com
cobertores quentes, manta térmica ou
utilizar aquecedor externo para evitar que
ele desenvolva hipotermia.
▶ Fluidos intravenosos aquecidos podem ser
utilizados nesse momento
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XABCDE - atendimento ao politraumatizado

  • 3. #interna DEFINIÇÃO DE APH Segundo o Ministério da Saúde, a APH (AtendimentoPré- Hospitalar) pode ser definido como a assistência prestada em um primeiro nível de atenção aos portadores de quadros agudos, de natureza clínica, traumática ou psiquiátrica, quando ocorrem fora do ambiente hospitalar, podendo acarretar sequelas ou até mesmo a morte.
  • 4. #interna DIRETRIZES APH No Brasil, as diretrizes para implantação e implementação dos serviços de APH móvel, bem como sua normatização e estruturação, podem ser encontradas na Portaria GM/MS n.º 2048, de 5 de novembro de 2002 e na Portaria 1863, de 29 setembro 2003.
  • 5. #interna ASPECTOS LEGAIS DO ATENDIMENTO OMISSÃO DE SOCORRO Art. 135. Código Penal. Deixar de prestar assistência, quando possível fazê-lo sem risco pessoal, à criança abandonada ou extraviada, ou à pessoa inválida ou ferida, ao desamparo ou em grave e iminente perigo; ou não pedir, nesses casos, o socorro da autoridade pública.
  • 6. XABCDE é um mnemônico que padroniza o atendimento inicial ao paciente politraumatizado.
  • 7. Quais as vantagens da implementação do protocolo XABCDE do trauma? Sistematização do atendimento em todos os locais; Esforços coordenados e treinados; Rapidez e eficácia; Hierarquização de prioridades; Redução drástica da mortalidade no atendimento ao politraumatizado.
  • 9. (X) – Exsanguinação ▶ Contenção de hemorragia externa grave, a abordagem a esta, deve ser antes mesmo do manejo das vias aérea uma vez que apesar da obstrução de vias aéreas ser responsável pelos óbitos em um curto período de tempo, o que mais mata no trauma são as hemorragias graves.
  • 10. #interna (A) – Vias aéreas e proteção da coluna cervical ▶ Avaliação das vias aéreas - no atendimento pré-hospitalar, 66- 85% das mortes evitáveis ocorrem por obstrução de vias aéreas. ▶ Para manutenção das vias aéreas pérveas utiliza-se das técnicas: “chin lift”: elevação do queixo, uso de aspirador de ponta rígida.
  • 11. #interna ▶ Ou “jaw thrust”: anteriorização da mandíbula, cânula orofaríngea (Guedel). (A) – Vias aéreas e proteção da coluna cervical
  • 13. #interna (A) – Vias aéreas e proteção da coluna cervical
  • 14. #interna (B) – Boa Ventilação e Respiração ▶ Avaliar se a respiração está adequada - frequência, inspeção dos movimentos torácicos, cianose, desvio de traqueia e observação da musculatura acessória são parâmetros analisados nessa fase. ▶ Para tal, é necessário expor o tórax do paciente, realizar inspeção, palpação, ausculta e percussão. Verificar se a respiração é eficaz e se o paciente está bem oxigenado.
  • 15. #interna (B) – Boa Ventilação e Respiração
  • 16. #interna (C) – Circulação com Controle de Hemorragias ▶ No C, a circulação e a pesquisa por hemorragia são os principais parâmetros de análise. A maioria das hemorragias é estancada pela compressão direta do foco. A Hemorragia é a principal causa de morte no trauma.
  • 17. #interna (C) – Circulação com Controle de Hemorragias ▶ A diferença entre o “X” e o “C” é que o X se refere a hemorragias externas, grandes hemorragias. Já o “C” refere- se a hemorragias internas, onde deve-se investigar perdas de volume sanguíneo não visível, analisando os principais pontos de hemorragia interna no trauma (pelve, abdome e membros inferiores), avaliando sinais clínicos de hemorragia como tempo de enchimento capilar lentificado, pele fria e pegajosa e comprometimento do nível e qualidade de consciência.
  • 18. #interna (C) – Circulação com Controle de Hemorragias ▶ QUAIS SOLUÇÕES EMPREGAR NA REPOSIÇÃO VOLÊMICA? O Ringer Lactato é a solução isotônica de não escolha, repõem contudo, hemácias, soluções cristaloides portanto, não recupera a de carrear O2 ou as plaquetas capacidade necessárias no processo de coagulação e controle de hemorragias.
  • 19. #interna (D) – Disfunção Neurológica ▶ Avaliação do nível de consciência, tamanho e reatividade das pupilas, presença de hérnia cerebral, sinais de lateralização e o nível de lesão medular são medidas realizadas. ▶ Nessa fase, o objetivo principal é minimizar as chances de lesão secundária pela manutenção da perfusão adequada do tecido cerebral.
  • 24. #interna (E) – Exposição Total do Paciente ▶ Avaliação da extensão das lesões e o controle do ambiente com prevenção da hipotermia são as principais medidas realizadas. Analisar sinais de trauma, sangramento, manchas na pele etc. ▶ A parte do corpo que não está exposta pode esconder a lesão mais grave que acomete o paciente. ▶ Durante o exame primário, a roupa do paciente deve ser completamente retirada para facilitar uma avaliação
  • 25. #interna (E) – Exposição Total do Paciente ▶ Como a hipotermia é uma complicação potencialmente letal em pacientes de trauma, implemente medidas agressivas para evitar a perda de calor corporal. ▶ Após a avaliação, cobrir o paciente com cobertores quentes, manta térmica ou utilizar aquecedor externo para evitar que ele desenvolva hipotermia. ▶ Fluidos intravenosos aquecidos podem ser utilizados nesse momento ▶ O ambiente deve estar aquecido.