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Professora Enfermeira Giza Carla Nitz
Especialista em Urgência e Emergência
Doenças Cardiovasculares
Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS)
Arritmias
Angina
Infarto Agudo do Miocárdio (IAM)
Edema Agudo de Pulmão
 Doenças Infecciosas do Coração
Doenças Infecciosas do Coração
 Endocardite
 Miocardite
 Doença reumática
As disfunções circulatórias levam as pessoas a adoecerem. Estas
podem ser:
 Origem congênita: já nasce com a doença, como a
deficiência na formação de válvulas cardíacas;
 Infecciosa: produzida por bactérias que acometem as vias
aéreas superiores,
 Doenças reumáticas infecciosas ou crônico-degenerativas:
que não apresentam uma causa definida e,
conseqüentemente, não têm cura, mas podem ser
controladas.
Tais disfunções, quando não controladas, geram complicações
e se transformam nas principais causas de morte no Brasil e no
mundo.
Definição:
É um processo infeccioso do
endocárdio (membrana que
envolve as cavidades e as
válvulas cardíacas).
Causa: invasão direta de
bactérias, microorganismos
provenientes de uma
contaminação da corrente
sangüínea.
Causas: A endocardite bacteriana pode ser decorrente
de intervenções:
 Odontológicas (extrações dentárias),
 Sistema geniturinário (colocação e retirada de sondas),
 Sistema gastrointestinal (endoscopia digestiva alta)
 Sistema respiratório (entubação orotraqueal).
 Sexo anal (bactérias intestinais na corrente sanguina
devido as escoriações causadas pelo atrito da relação.
As pessoas mais susceptíveis são os idosos, com baixa
imunidade, as portadoras de cateteres e próteses valvares
e as viciadas em drogas endovenosas.
Sinais e sintomas: as manifestações clínicas variam de
acordo com a gravidade da doença e de acordo
com a sua origem:
 Infecção sistêmica (febre, calafrios, mal-estar geral,
fadiga, fraqueza, anorexia);
 Lesão intravascular (dispnéia, dor torácica,
extremidades frias e úmidas, petéquias e
hemorragias na forma de chama de vela);
 Reação imunológica (dor nas articulações,
proteinúria e hematúria, entre outros).
Complicações:
 Lesão da válvula mitral,
 Insuficiência cardíaca congestiva (ICC),
 Embolia pulmonar
 Abscessos cerebrais.
Tratamento: visa combater o microorganismo com o
uso de antibioticoterapia e fazer a correção cirúrgica
da válvula lesada. Na fase aguda, o tratamento é
basicamente hospitalar.
Assistência de enfermagem:
 Na fase aguda, o tratamento é basicamente hospitalar, estando
as ações de enfermagem relacionadas às manifestações
apresentadas e à gravidade da doença.
 No alívio da dor, a enfermagem deve manter o cliente de forma
mais confortável possível, favorecendo o sono e repouso
adequados.
 O controle da febre deve ser feito através de medidas de
resfriamento corporal (compressas e bolsas frias) e administração
de líquidos e antitérmicos.
 Para controlar a função cardíaca, é necessário avaliar o pulso,
observar sinais de fadiga, dispnéia e inquietação.
 À medida que a pessoa melhorar, deve ser iniciado um
programa de atividade física progressiva, o que requer controle
da pressão arterial, pulso e a observação de vertigem e de
fraqueza.
Orientações: para a alta incluem: evitar o contato
com pessoas portadoras de infecções de vias aéreas
e procurar assistência imediata ao apresentar sinais e
sintomas de infecção.
Definição: É uma inflamação da parede miocárdica,
resultante de um processo infeccioso de origem:
 Viral (caxumba, gripe, rubéola),
 Parasitária (doença de chagas),
 Radiativa (radioterapia)
 Agentes tóxicos (chumbo) e outras drogas (lítio,
cocaína).
As pessoas mais susceptíveis são as que apresentam
infecções sistêmicas agudas, as tratadas com
medicamentos imunossupressores ou portadoras de
endocardite infecciosa.
A miocardite pode apresentar-se de forma aguda ou
crônica, tendo como complicações:
 Insuficiência cardíaca congestiva (icc),
 Hipertrofia do ventrículo
 Arritmias graves e letais.
No Brasil, a Doença de Chagas é uma das principais
causas de miocardite decorrente da lesão
provocada no miocárdio pelo parasita Trypanosoma
cruzi.
Sinais e Sintomas: podendo até ocorrer ausência
de sintomas, as principais manifestações clínicas:
 Fadiga,
 Dispnéia,
 Palpitações,
 Dor torácica,
 Arritmias.
Assistência de enfermagem:
 Controlar os sinais vitais, como pulso, temperatura,
para avaliar a evolução da doença;
 Observar sinais de toxicidade digitálica (arritmia,
anorexia, náusea, vômitos, bradicardia, cefaléia e
mal estar), pois são sensíveis aos medicamentos
digitálicos;
 Estimular o uso de meias elásticas e a prática de
exercícios passivos para diminuir o risco de
embolias decorrentes de trombose venosa;
 Orientar no sentido de evitar esportes competitivos
e consumo de álcool.
Definição:
É um processo inflamatório difuso que acomete as
articulações, o tecido subcutâneo, o sistema nervoso
central, a pele e o coração, podendo atingir todas as
faixas etárias.
No coração, o processo inflamatório ocorre como
manifestação tardia causada pela bactéria
Streptococcus Bhemolyticus, oriundo de uma infecção
das vias aéreas superiores, especialmente da garganta.
Complicação: as lesões cardíacas graves e
permanentes, como a lesão da válvula mitral.
O mecanismo fisiopatológico constitui-se de uma
resposta auto-imune que ocorre em nível celular. Os
antígenos estreptocócicos combinam-se com células
receptoras existentes nos tecidos e nas articulações.
.
É de grande importância epidemiológica, pois está
relacionada às condições de vida da população. O
grupo social mais afetado é o que tem problemas de
moradia, vivendo em pequenos espaços, portanto,
mais exposto às infecções por streptococcus.
Os sinais e sintomas que caracterizam a fase aguda:
 Febre,
 Dor articular,
 Eritema marginado,
 Nódulos subcutâneos,
 Coréia,
 Dor abdominal,
 Fraqueza, mal-estar,
 Perda de peso e anorexia.
Diagnóstico: realizado através de exames
laboratoriais, como cultura de material obtido da
garganta, e exames de sangue para confirmação da
presença da bactéria.
Tratamento: tem como objetivos combater a bactéria
com antibioticoterapia, tratar do quadro inflamatório
e, se necessário, utilizar corticoterapia.
Nesse período, recomenda-se repouso no leito até o
desaparecimento dos sinais de inflamação. A
prevenção de novos surtos deve ser feita através do
uso de antibioticoterapia por toda a vida.
Assistência de enfermagem:
Assistência de enfermagem:
 Aliviar a dor articular por meio da administração
de analgésicos prescritos;
 Orientar a manutenção de equilíbrio entre
repouso e as atividades da pessoa;
 Monitorizar a pressão arterial e o pulso antes e
após a atividade física, que deve ser
interrompida caso haja dor no peito, aumento
da freqüência cardíaca, pulso irregular, queda
de pressão arterial, vertigem e/ou dispnéia;
 Incentivar dieta rica em carboidratos e proteínas
e a ingestão de líquidos.
Medidas preventivas:
 Procurar avaliação clínica imediata ao
apresentar infecção de vias aéreas superiores;
 Não interromper a antibioticoterapia prescrita;
 Desenvolver cuidados com dentes e gengivas,
procurando evitar cáries e gengivites.
 As orientações para a alta dizem respeito a evitar
o contato com pessoas portadoras de infecções
de vias aéreas e procurar assistência caso ocorra
dor de garganta, calafrios e nódulos linfáticos
dolorosos, conhecidos popularmente como
“ínguas”.
Atividades:
1. O que é endocardite.
2. Quais os sinais e sintomas endocardite?
3. Quais os cuidados de enfermagem para
endocardite?
4. Defina miocardite.
5. Quais os sinais e sintomas da miocardite?
6. Qual assistência de enfermagem para
miocardite?
7. Defina doença reumática.
8. Quais os sinais e sintomas para doença
reumática?
9. Qual assistência de enfermagem para doença
reumática?
Referência:
• Henry JB. Diagnósticos clínicos e tratamento por métodos
laboratoriais.18 ed. São paulo : Manole; 1995.
• Santello JL, Mion D. Captopril Associado a Hidroclorotiazida
no tratamento dahipertensão levee moderada: estudo
multicêntrico brasileiro . Arq Bras Cardiol 1998; 71(5) : 713-
716.
• Relman D. Tratado de MedicinaInterna. 22 ed. Rio de
Janeiro : Elsevier; 2005.
• Sociedade Brasileira de Cardiologia;Sociedade Brasileira
de Hipertensão. DiretrizesBrasileiras REV. BRAS. GERIATRIA E
GERONTOLOGIA; 2006;
• . Jobim EFC. Hipertensão arterial no idoso: classificação e
peculiaridades. Rev Bras Clin Méd 2008; 6: 250-253.

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Aula 10 - Doenças Cardiovasculares - Infecciosas.pdf

  • 1. Professora Enfermeira Giza Carla Nitz Especialista em Urgência e Emergência
  • 2. Doenças Cardiovasculares Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) Arritmias Angina Infarto Agudo do Miocárdio (IAM) Edema Agudo de Pulmão  Doenças Infecciosas do Coração
  • 3. Doenças Infecciosas do Coração  Endocardite  Miocardite  Doença reumática
  • 4. As disfunções circulatórias levam as pessoas a adoecerem. Estas podem ser:  Origem congênita: já nasce com a doença, como a deficiência na formação de válvulas cardíacas;  Infecciosa: produzida por bactérias que acometem as vias aéreas superiores,  Doenças reumáticas infecciosas ou crônico-degenerativas: que não apresentam uma causa definida e, conseqüentemente, não têm cura, mas podem ser controladas. Tais disfunções, quando não controladas, geram complicações e se transformam nas principais causas de morte no Brasil e no mundo.
  • 5. Definição: É um processo infeccioso do endocárdio (membrana que envolve as cavidades e as válvulas cardíacas). Causa: invasão direta de bactérias, microorganismos provenientes de uma contaminação da corrente sangüínea.
  • 6.
  • 7. Causas: A endocardite bacteriana pode ser decorrente de intervenções:  Odontológicas (extrações dentárias),  Sistema geniturinário (colocação e retirada de sondas),  Sistema gastrointestinal (endoscopia digestiva alta)  Sistema respiratório (entubação orotraqueal).  Sexo anal (bactérias intestinais na corrente sanguina devido as escoriações causadas pelo atrito da relação. As pessoas mais susceptíveis são os idosos, com baixa imunidade, as portadoras de cateteres e próteses valvares e as viciadas em drogas endovenosas.
  • 8.
  • 9. Sinais e sintomas: as manifestações clínicas variam de acordo com a gravidade da doença e de acordo com a sua origem:  Infecção sistêmica (febre, calafrios, mal-estar geral, fadiga, fraqueza, anorexia);  Lesão intravascular (dispnéia, dor torácica, extremidades frias e úmidas, petéquias e hemorragias na forma de chama de vela);  Reação imunológica (dor nas articulações, proteinúria e hematúria, entre outros).
  • 10.
  • 11. Complicações:  Lesão da válvula mitral,  Insuficiência cardíaca congestiva (ICC),  Embolia pulmonar  Abscessos cerebrais. Tratamento: visa combater o microorganismo com o uso de antibioticoterapia e fazer a correção cirúrgica da válvula lesada. Na fase aguda, o tratamento é basicamente hospitalar.
  • 12.
  • 13. Assistência de enfermagem:  Na fase aguda, o tratamento é basicamente hospitalar, estando as ações de enfermagem relacionadas às manifestações apresentadas e à gravidade da doença.  No alívio da dor, a enfermagem deve manter o cliente de forma mais confortável possível, favorecendo o sono e repouso adequados.  O controle da febre deve ser feito através de medidas de resfriamento corporal (compressas e bolsas frias) e administração de líquidos e antitérmicos.  Para controlar a função cardíaca, é necessário avaliar o pulso, observar sinais de fadiga, dispnéia e inquietação.  À medida que a pessoa melhorar, deve ser iniciado um programa de atividade física progressiva, o que requer controle da pressão arterial, pulso e a observação de vertigem e de fraqueza.
  • 14. Orientações: para a alta incluem: evitar o contato com pessoas portadoras de infecções de vias aéreas e procurar assistência imediata ao apresentar sinais e sintomas de infecção.
  • 15.
  • 16. Definição: É uma inflamação da parede miocárdica, resultante de um processo infeccioso de origem:  Viral (caxumba, gripe, rubéola),  Parasitária (doença de chagas),  Radiativa (radioterapia)  Agentes tóxicos (chumbo) e outras drogas (lítio, cocaína). As pessoas mais susceptíveis são as que apresentam infecções sistêmicas agudas, as tratadas com medicamentos imunossupressores ou portadoras de endocardite infecciosa.
  • 17. A miocardite pode apresentar-se de forma aguda ou crônica, tendo como complicações:  Insuficiência cardíaca congestiva (icc),  Hipertrofia do ventrículo  Arritmias graves e letais. No Brasil, a Doença de Chagas é uma das principais causas de miocardite decorrente da lesão provocada no miocárdio pelo parasita Trypanosoma cruzi.
  • 18. Sinais e Sintomas: podendo até ocorrer ausência de sintomas, as principais manifestações clínicas:  Fadiga,  Dispnéia,  Palpitações,  Dor torácica,  Arritmias.
  • 19. Assistência de enfermagem:  Controlar os sinais vitais, como pulso, temperatura, para avaliar a evolução da doença;  Observar sinais de toxicidade digitálica (arritmia, anorexia, náusea, vômitos, bradicardia, cefaléia e mal estar), pois são sensíveis aos medicamentos digitálicos;  Estimular o uso de meias elásticas e a prática de exercícios passivos para diminuir o risco de embolias decorrentes de trombose venosa;  Orientar no sentido de evitar esportes competitivos e consumo de álcool.
  • 20. Definição: É um processo inflamatório difuso que acomete as articulações, o tecido subcutâneo, o sistema nervoso central, a pele e o coração, podendo atingir todas as faixas etárias. No coração, o processo inflamatório ocorre como manifestação tardia causada pela bactéria Streptococcus Bhemolyticus, oriundo de uma infecção das vias aéreas superiores, especialmente da garganta. Complicação: as lesões cardíacas graves e permanentes, como a lesão da válvula mitral.
  • 21. O mecanismo fisiopatológico constitui-se de uma resposta auto-imune que ocorre em nível celular. Os antígenos estreptocócicos combinam-se com células receptoras existentes nos tecidos e nas articulações. .
  • 22.
  • 23. É de grande importância epidemiológica, pois está relacionada às condições de vida da população. O grupo social mais afetado é o que tem problemas de moradia, vivendo em pequenos espaços, portanto, mais exposto às infecções por streptococcus.
  • 24. Os sinais e sintomas que caracterizam a fase aguda:  Febre,  Dor articular,  Eritema marginado,  Nódulos subcutâneos,  Coréia,  Dor abdominal,  Fraqueza, mal-estar,  Perda de peso e anorexia.
  • 25. Diagnóstico: realizado através de exames laboratoriais, como cultura de material obtido da garganta, e exames de sangue para confirmação da presença da bactéria. Tratamento: tem como objetivos combater a bactéria com antibioticoterapia, tratar do quadro inflamatório e, se necessário, utilizar corticoterapia. Nesse período, recomenda-se repouso no leito até o desaparecimento dos sinais de inflamação. A prevenção de novos surtos deve ser feita através do uso de antibioticoterapia por toda a vida.
  • 27. Assistência de enfermagem:  Aliviar a dor articular por meio da administração de analgésicos prescritos;  Orientar a manutenção de equilíbrio entre repouso e as atividades da pessoa;  Monitorizar a pressão arterial e o pulso antes e após a atividade física, que deve ser interrompida caso haja dor no peito, aumento da freqüência cardíaca, pulso irregular, queda de pressão arterial, vertigem e/ou dispnéia;  Incentivar dieta rica em carboidratos e proteínas e a ingestão de líquidos.
  • 28. Medidas preventivas:  Procurar avaliação clínica imediata ao apresentar infecção de vias aéreas superiores;  Não interromper a antibioticoterapia prescrita;  Desenvolver cuidados com dentes e gengivas, procurando evitar cáries e gengivites.  As orientações para a alta dizem respeito a evitar o contato com pessoas portadoras de infecções de vias aéreas e procurar assistência caso ocorra dor de garganta, calafrios e nódulos linfáticos dolorosos, conhecidos popularmente como “ínguas”.
  • 29. Atividades: 1. O que é endocardite. 2. Quais os sinais e sintomas endocardite? 3. Quais os cuidados de enfermagem para endocardite? 4. Defina miocardite. 5. Quais os sinais e sintomas da miocardite? 6. Qual assistência de enfermagem para miocardite? 7. Defina doença reumática. 8. Quais os sinais e sintomas para doença reumática? 9. Qual assistência de enfermagem para doença reumática?
  • 30. Referência: • Henry JB. Diagnósticos clínicos e tratamento por métodos laboratoriais.18 ed. São paulo : Manole; 1995. • Santello JL, Mion D. Captopril Associado a Hidroclorotiazida no tratamento dahipertensão levee moderada: estudo multicêntrico brasileiro . Arq Bras Cardiol 1998; 71(5) : 713- 716. • Relman D. Tratado de MedicinaInterna. 22 ed. Rio de Janeiro : Elsevier; 2005. • Sociedade Brasileira de Cardiologia;Sociedade Brasileira de Hipertensão. DiretrizesBrasileiras REV. BRAS. GERIATRIA E GERONTOLOGIA; 2006; • . Jobim EFC. Hipertensão arterial no idoso: classificação e peculiaridades. Rev Bras Clin Méd 2008; 6: 250-253.