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Professora Enfermeira Giza Carla Nitz
Especialista em Urgência e Emergência
Disfunções Respiratórias:
 DPOC:
 Enfisema
 Bronquite Crônica
 Asma
Pneumonia
Insuficiência Respiratória
A vida humana depende da troca sistemática de
gases, realizada pelo sistema respiratório. A
respiração é composta de dois movimentos - a
inspiração e a expiração - que correspondem à
expansão e ao relaxamento da musculatura
pulmonar e da parede torácica.
O ato de respirar mantém um padrão regular e
ininterrupto, varia de 12 a 20 respirações por minuto,
no adulto. É essencial para a vida, pois é responsável
pela absorção de oxigênio pelas células e a
eliminação do gás carbônico pelos pulmões.
SINAIS VITAIS
O ar entra pelo nariz, onde é purificado e aquecido. Passa pela
faringe, laringe e segue pela traquéia, brônquios e bronquíolos.
Os brônquios e os bronquíolos são revestidos de cílios que
realizam o movimento de varredura, retirando, assim, muco e
substâncias estranhas ao pulmão.
O ar chega então aos alvéolos,
havendo aí a troca gasosa entre
oxigênio e gás carbônico.
Os pulmões, em número de dois,
ocupam a caixa torácica. Existem
ainda músculos que auxiliam no
movimento respiratório, também
chamados de músculos acessórios
da respiração, dentre eles: o
diafragma, os intercostais e o
esternocleidomastóide.
Origem de doenças respiratórias:
 Infecciosa,
 Neoplásica e as
 Crônico degenerativas (doença pulmonar
obstrutiva crônica – DPOC).
A DPOC se caracteriza por alterações progressivas da
função pulmonar, resultando em obstrução ao fluxo
aéreo. É constituída pelo enfisema, bronquite e asma.
DPOC - Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica
A obstrução aérea que reduz o fluxo de ar, varia
conforme a doença adjacente:
 Bronquite crônica: o acúmulo excessivo de
secreções bloqueia as vias respiratórias;
 Enfisema: a troca gasosa comprometida (oxigênio,
carbono) resulta da destruição das paredes do
alvéolo super estendido;
 Asma: as vias aéreas inflamadas e constritas
obstruem o fluxo aéreo.
Manifestações clínicas:
 Dispnéia (em repouso, pode ser grave);
 Tosse (uso de músculos acessórios); • Aumento no
trabalho respiratório;
 Perda de peso (interferência na alimentação);
 Intolerância os esforços/exercícios.
 Ruídos Adventícios (sibilos,roncos,estertores:sons
anormais percebidos na ausculta pulmonar)
 Baqueamento dos dedos: aumento do volume das
pontas dos dedos das mãos e perda do ângulo de
emergência da unha;
Definição: É uma doença crônica irreversível,
caracterizada por obstrução brônquica e distensão
alveolar. Há perda da elasticidade dos pulmões,
destruição alveolar e capilar por acúmulo de ar nos
alvéolos. À medida que a destruição alveolar
progride, as trocas gasosas diminuem. Há uma
adaptação progressiva com a convivência de menor
taxa de oxigênio no organismo tornando a pessoa
intolerante a altas taxas de oxigênio.
Fatores de risco: fumo, poluição ambiental
persistente, entre outros.
O consumo do tabaco é um fator de risco importante
para adoecer, sendo a principal causa de câncer de
pulmões e de DPOC. No entanto, o abandono do
hábito de fumar está relacionado com a
dependência química e psíquica e requer uma
atenção especial, que não apenas o uso de jargões
como: “Pare de fumar!”.
Sinais e sintomas (fase tardia):
 Cansaço aos esforços rotineiros,
 Tosse produtiva,
 Uso abusivo da musculatura acessória,
 Definindo o tórax em barril agitação/sonolência,
 Dificuldade de concentração,
 Tremor das mãos
 Anorexia com perda de peso.
 Desconforto relacionado com a menor capacidade de
respirar (dispnéia),
Essa doença caracteriza-se por evolução lenta e gradual.
A asma, a tuberculose e o envelhecimento
favorecem o surgimento do enfisema em
conseqüência da fibrose, com perda da elasticidade
pulmonar.
Alguns exames são solicitados para avaliar a
capacidade respiratória individual e o tamanho da
lesão, dentre eles a tomografia computadorizada e a
espirometria.
• Espirometria – É a aferição da capacidade
respiratória dos pulmões, através de um
instrumento denominado espirômetro, o qual mede
o ar inalado e exalado dos pulmões.
Complicações freqüentes do enfisema são:
 Insuficiência respiratória aguda.
 Pneumotórax - acúmulo de ar no espaço
intrapleural, alterando a mecânica respiratória e as
trocas gasosas, causando colapso e dor.
Pneumotórax
Definição: caracteriza-se pelo aumento das glândulas
produtoras de muco dos brônquios, manifestando-se
por tosse matinal, com excesso de secreção espessa,
esbranquiçada e viscosa. Muitas vezes é confundida
com o estado gripal, porém se diferencia pela sua
duração que pode se estender até dois meses (gripe
mal curada).
Embora a causa não esteja esclarecida, está
diretamente relacionada ao hábito de fumar. Outros
fatores, como a idade, a predisposição genética, a
poluição atmosférica, a exposição contínua ao ar frio
e à umidade e contatos com poeiras industriais,
favorecem o aparecimento da doença.
À medida que os períodos de infecção se tornam
mais freqüentes, o muco pode apresentar-se
amarelado, esverdeado, acinzentado e até
purulento. A evolução da bronquite culmina com a
lesão da camada interna dos brônquios,
prejudicando a ventilação e a função cardíaca.
Nessa etapa da doença, os sinais associados são:
cianose, edema e acesso de tosse noturna.
As principais complicações da bronquite crônica são
a infecção pulmonar, a insuficiência cardíaca e o
enfisema.
Definição: Consiste na obstrução dos bronquíolos, em
decorrência do bronquioespasmo (estreitamento dos
brônquios), associada ao edema das mucosas e à
produção excessiva de muco (catarro).
Os principais sintomas da asma são:
 Tosse seca,
 Dispnéia,
 Sibilo (som de chiado)
Estas manifestações ocorrem em crises de duração
variável, podendo ser de minutos, horas e até de
dias.
Causa: por vários fatores, entre eles:
 Alérgenos (poeira domiciliar, ácaros, poluição
ambiental, pêlos de animais e alguns alimentos);
 Infecções respiratórias;
 Fatores emocionais;
 Atividade física intensa;
 Alguns medicamentos;
 Hereditariedade ;
 Alterações climáticas.
É uma doença comum, podendo ser reversível, afetando
cerca de 10% da população, abrangendo indivíduos de
todas as idades.
Tratamento: na asma aguda, visa restaurar a função
pulmonar rapidamente, evitar complicações e
controlar os fatores desencadeantes das crises.
É uma doença comum, podendo ser reversível,
afetando cerca de 10% da população, abrangendo
indivíduos de todas as idades.
Um único ataque de falta de ar não significa,
necessariamente, que seja asma. Certas infecções e
algumas substâncias químicas podem causar falta de
ar, e isso dura pouco tempo.
Tratamento:
 Oxigenioterapia (contínua ou intermitente);
 Broncodilatadores (melhorar o fluxo aéreo, prevenir
a dispnéia);
 Corticosteróides;
 Reabilitação pulmonar (componentes
educacionais, psicossociais, comportamentais e
físicos);
 Exercícios respiratórios (tosse assistida, respiração
profunda, drenagem postural, entre outros);
 Retreinamento/exercícios.
 Orientação para abandonar o cigarro.
Assistência de enfermagem:
 Controle dos fatores de risco: fornecer
orientações quanto aos fatores desencadeantes
de crises, auxiliando os portadores a
reconhecerem os sinais e sintomas iniciais da
crise;
 Uso de medicações: broncodilatadoras,
mucolíticos e corticóides prescritas;
 Monitoramento da função respiratória: através do
controle dos sinais vitais; avaliação da coloração
e temperatura da pele, da mucosa e do nível de
consciência;
Assistência de enfermagem:
 Oxigenoterapia: administrar oxigênio conforme
orientações do enfermeiro e/ou médico;
 Fluidificação e expectoração de secreções: através da
hidratação, do estímulo de tosse e nebulização; ensinar
o uso da musculatura acessória; orientar quanto à
importância de manter atividade física regular
(caminhadas e natação);
 Prevenção de infecções respiratórias: orientar quanto à
exposição a riscos de infecção; evitar ambientes
fechados; agasalhar-se adequadamente e manter
nutrição adequada;
Assistência de enfermagem:
Exercícios respiratórios: orientar quanto à
importância da realização frequente dos
exercícios e sua finalidade; ensinar as
técnicas mais modernas como a da
respiração diafragmática, respiração com
lábios entreabertos, etc.;
Fisioterapia respiratória: a fisioterapia para
limpeza das vias aéreas inferiores é
importante, mas é passível de supervisão de
profissional especializado. O cliente deve ser
orientado e encaminhado.
Assistência de enfermagem:
Atenção: A administração de oxigênio à
pessoa com enfisema só poderá ser feita
sob estrita prescrição, pois o
fornecimento acima do permitido pode
inibir o centro respiratório.
Atualmente, a vacina que previne a
gripe é uma grande aliada no controle
destas afecções, especialmente nos
idosos que são mais susceptíveis.
Atividades:
 Defina DPC.
 Diferencie bronquite crônica ,enfisema
e asma.
 Quais as manifestações clínicas (sinais e
sintomas) da DPOC?
 Qual o tratamento para DPOC?
 Descreva a assistência de enfermagem
para DPOC.
Referencias:
• Silva, KDG. Sistema de Classificação de Pacientes em uma Unidade de Clínicas
Médicas de um Hospital Público do Distrito Federal. Trabalho de conclusão de
curso Brasília 2013.
• Maria HBC, Sandro RGS, Manual de Procedimentos do Enfermeiro. Hospital
Regional de Taguatinga. Brasília 2012.
• Rothrock JC, Meeker MH. Alexander: Meeker MH, Rothrock JC Alexander:
cuidados de enfermagem ao paciente clinico. 10ª ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan; 1997. p. 3-17
• Brasil. DECRETO No 94.406, DE 8 DE JUNHO DE 1987. dispõe sobre o exercício da
enfermagem, e dá Com. Ciências Saúde. 2017; 28(3/4):419-428 427 Demanda
do enfermeiro na clínica médica de um hospital público do Distrito Federal
outras providências. [online]. Disponível em: http://
www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/1980-1989/ D94406.htm
Sinais e sintomas:
 Dispnéia e tosse,
 Escarro espumoso e tingido muitas vezes de
sangue,
 Taquicardia, dispneia grave, sibilos
 Pele cianótica, fria, úmida (diaforese),
 Inquietação, ansiedade, medo, etc.

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Aula 14 - Doenças Respiratórias - DPOC (Enfizema, Bronquite Crônica, Asma).pdf

  • 1. Professora Enfermeira Giza Carla Nitz Especialista em Urgência e Emergência
  • 2. Disfunções Respiratórias:  DPOC:  Enfisema  Bronquite Crônica  Asma Pneumonia Insuficiência Respiratória
  • 3. A vida humana depende da troca sistemática de gases, realizada pelo sistema respiratório. A respiração é composta de dois movimentos - a inspiração e a expiração - que correspondem à expansão e ao relaxamento da musculatura pulmonar e da parede torácica.
  • 4.
  • 5. O ato de respirar mantém um padrão regular e ininterrupto, varia de 12 a 20 respirações por minuto, no adulto. É essencial para a vida, pois é responsável pela absorção de oxigênio pelas células e a eliminação do gás carbônico pelos pulmões. SINAIS VITAIS
  • 6. O ar entra pelo nariz, onde é purificado e aquecido. Passa pela faringe, laringe e segue pela traquéia, brônquios e bronquíolos. Os brônquios e os bronquíolos são revestidos de cílios que realizam o movimento de varredura, retirando, assim, muco e substâncias estranhas ao pulmão.
  • 7. O ar chega então aos alvéolos, havendo aí a troca gasosa entre oxigênio e gás carbônico.
  • 8. Os pulmões, em número de dois, ocupam a caixa torácica. Existem ainda músculos que auxiliam no movimento respiratório, também chamados de músculos acessórios da respiração, dentre eles: o diafragma, os intercostais e o esternocleidomastóide.
  • 9. Origem de doenças respiratórias:  Infecciosa,  Neoplásica e as  Crônico degenerativas (doença pulmonar obstrutiva crônica – DPOC). A DPOC se caracteriza por alterações progressivas da função pulmonar, resultando em obstrução ao fluxo aéreo. É constituída pelo enfisema, bronquite e asma. DPOC - Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica
  • 10. A obstrução aérea que reduz o fluxo de ar, varia conforme a doença adjacente:  Bronquite crônica: o acúmulo excessivo de secreções bloqueia as vias respiratórias;  Enfisema: a troca gasosa comprometida (oxigênio, carbono) resulta da destruição das paredes do alvéolo super estendido;  Asma: as vias aéreas inflamadas e constritas obstruem o fluxo aéreo.
  • 11.
  • 12. Manifestações clínicas:  Dispnéia (em repouso, pode ser grave);  Tosse (uso de músculos acessórios); • Aumento no trabalho respiratório;  Perda de peso (interferência na alimentação);  Intolerância os esforços/exercícios.  Ruídos Adventícios (sibilos,roncos,estertores:sons anormais percebidos na ausculta pulmonar)  Baqueamento dos dedos: aumento do volume das pontas dos dedos das mãos e perda do ângulo de emergência da unha;
  • 13. Definição: É uma doença crônica irreversível, caracterizada por obstrução brônquica e distensão alveolar. Há perda da elasticidade dos pulmões, destruição alveolar e capilar por acúmulo de ar nos alvéolos. À medida que a destruição alveolar progride, as trocas gasosas diminuem. Há uma adaptação progressiva com a convivência de menor taxa de oxigênio no organismo tornando a pessoa intolerante a altas taxas de oxigênio. Fatores de risco: fumo, poluição ambiental persistente, entre outros.
  • 14. O consumo do tabaco é um fator de risco importante para adoecer, sendo a principal causa de câncer de pulmões e de DPOC. No entanto, o abandono do hábito de fumar está relacionado com a dependência química e psíquica e requer uma atenção especial, que não apenas o uso de jargões como: “Pare de fumar!”.
  • 15.
  • 16.
  • 17. Sinais e sintomas (fase tardia):  Cansaço aos esforços rotineiros,  Tosse produtiva,  Uso abusivo da musculatura acessória,  Definindo o tórax em barril agitação/sonolência,  Dificuldade de concentração,  Tremor das mãos  Anorexia com perda de peso.  Desconforto relacionado com a menor capacidade de respirar (dispnéia), Essa doença caracteriza-se por evolução lenta e gradual.
  • 18. A asma, a tuberculose e o envelhecimento favorecem o surgimento do enfisema em conseqüência da fibrose, com perda da elasticidade pulmonar.
  • 19.
  • 20. Alguns exames são solicitados para avaliar a capacidade respiratória individual e o tamanho da lesão, dentre eles a tomografia computadorizada e a espirometria. • Espirometria – É a aferição da capacidade respiratória dos pulmões, através de um instrumento denominado espirômetro, o qual mede o ar inalado e exalado dos pulmões.
  • 21. Complicações freqüentes do enfisema são:  Insuficiência respiratória aguda.  Pneumotórax - acúmulo de ar no espaço intrapleural, alterando a mecânica respiratória e as trocas gasosas, causando colapso e dor. Pneumotórax
  • 22. Definição: caracteriza-se pelo aumento das glândulas produtoras de muco dos brônquios, manifestando-se por tosse matinal, com excesso de secreção espessa, esbranquiçada e viscosa. Muitas vezes é confundida com o estado gripal, porém se diferencia pela sua duração que pode se estender até dois meses (gripe mal curada). Embora a causa não esteja esclarecida, está diretamente relacionada ao hábito de fumar. Outros fatores, como a idade, a predisposição genética, a poluição atmosférica, a exposição contínua ao ar frio e à umidade e contatos com poeiras industriais, favorecem o aparecimento da doença.
  • 23.
  • 24. À medida que os períodos de infecção se tornam mais freqüentes, o muco pode apresentar-se amarelado, esverdeado, acinzentado e até purulento. A evolução da bronquite culmina com a lesão da camada interna dos brônquios, prejudicando a ventilação e a função cardíaca. Nessa etapa da doença, os sinais associados são: cianose, edema e acesso de tosse noturna. As principais complicações da bronquite crônica são a infecção pulmonar, a insuficiência cardíaca e o enfisema.
  • 25. Definição: Consiste na obstrução dos bronquíolos, em decorrência do bronquioespasmo (estreitamento dos brônquios), associada ao edema das mucosas e à produção excessiva de muco (catarro). Os principais sintomas da asma são:  Tosse seca,  Dispnéia,  Sibilo (som de chiado) Estas manifestações ocorrem em crises de duração variável, podendo ser de minutos, horas e até de dias.
  • 26.
  • 27. Causa: por vários fatores, entre eles:  Alérgenos (poeira domiciliar, ácaros, poluição ambiental, pêlos de animais e alguns alimentos);  Infecções respiratórias;  Fatores emocionais;  Atividade física intensa;  Alguns medicamentos;  Hereditariedade ;  Alterações climáticas. É uma doença comum, podendo ser reversível, afetando cerca de 10% da população, abrangendo indivíduos de todas as idades.
  • 28. Tratamento: na asma aguda, visa restaurar a função pulmonar rapidamente, evitar complicações e controlar os fatores desencadeantes das crises. É uma doença comum, podendo ser reversível, afetando cerca de 10% da população, abrangendo indivíduos de todas as idades. Um único ataque de falta de ar não significa, necessariamente, que seja asma. Certas infecções e algumas substâncias químicas podem causar falta de ar, e isso dura pouco tempo.
  • 29. Tratamento:  Oxigenioterapia (contínua ou intermitente);  Broncodilatadores (melhorar o fluxo aéreo, prevenir a dispnéia);  Corticosteróides;  Reabilitação pulmonar (componentes educacionais, psicossociais, comportamentais e físicos);  Exercícios respiratórios (tosse assistida, respiração profunda, drenagem postural, entre outros);  Retreinamento/exercícios.  Orientação para abandonar o cigarro.
  • 30. Assistência de enfermagem:  Controle dos fatores de risco: fornecer orientações quanto aos fatores desencadeantes de crises, auxiliando os portadores a reconhecerem os sinais e sintomas iniciais da crise;  Uso de medicações: broncodilatadoras, mucolíticos e corticóides prescritas;  Monitoramento da função respiratória: através do controle dos sinais vitais; avaliação da coloração e temperatura da pele, da mucosa e do nível de consciência;
  • 31. Assistência de enfermagem:  Oxigenoterapia: administrar oxigênio conforme orientações do enfermeiro e/ou médico;  Fluidificação e expectoração de secreções: através da hidratação, do estímulo de tosse e nebulização; ensinar o uso da musculatura acessória; orientar quanto à importância de manter atividade física regular (caminhadas e natação);  Prevenção de infecções respiratórias: orientar quanto à exposição a riscos de infecção; evitar ambientes fechados; agasalhar-se adequadamente e manter nutrição adequada;
  • 32. Assistência de enfermagem: Exercícios respiratórios: orientar quanto à importância da realização frequente dos exercícios e sua finalidade; ensinar as técnicas mais modernas como a da respiração diafragmática, respiração com lábios entreabertos, etc.; Fisioterapia respiratória: a fisioterapia para limpeza das vias aéreas inferiores é importante, mas é passível de supervisão de profissional especializado. O cliente deve ser orientado e encaminhado.
  • 33. Assistência de enfermagem: Atenção: A administração de oxigênio à pessoa com enfisema só poderá ser feita sob estrita prescrição, pois o fornecimento acima do permitido pode inibir o centro respiratório. Atualmente, a vacina que previne a gripe é uma grande aliada no controle destas afecções, especialmente nos idosos que são mais susceptíveis.
  • 34. Atividades:  Defina DPC.  Diferencie bronquite crônica ,enfisema e asma.  Quais as manifestações clínicas (sinais e sintomas) da DPOC?  Qual o tratamento para DPOC?  Descreva a assistência de enfermagem para DPOC.
  • 35. Referencias: • Silva, KDG. Sistema de Classificação de Pacientes em uma Unidade de Clínicas Médicas de um Hospital Público do Distrito Federal. Trabalho de conclusão de curso Brasília 2013. • Maria HBC, Sandro RGS, Manual de Procedimentos do Enfermeiro. Hospital Regional de Taguatinga. Brasília 2012. • Rothrock JC, Meeker MH. Alexander: Meeker MH, Rothrock JC Alexander: cuidados de enfermagem ao paciente clinico. 10ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 1997. p. 3-17 • Brasil. DECRETO No 94.406, DE 8 DE JUNHO DE 1987. dispõe sobre o exercício da enfermagem, e dá Com. Ciências Saúde. 2017; 28(3/4):419-428 427 Demanda do enfermeiro na clínica médica de um hospital público do Distrito Federal outras providências. [online]. Disponível em: http:// www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/1980-1989/ D94406.htm
  • 36.
  • 37. Sinais e sintomas:  Dispnéia e tosse,  Escarro espumoso e tingido muitas vezes de sangue,  Taquicardia, dispneia grave, sibilos  Pele cianótica, fria, úmida (diaforese),  Inquietação, ansiedade, medo, etc.