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MÉTODOS CONTRACEPTIVOS
Internato de ginecologia e obstetrícia
Hospital e Maternidade Dom Orione
Mariana Felipe
Mauro Carneiro
Thiago Henrique
Wanessa Carvalho
Introdução
 Provavelmente a contracepção representa a principal
preocupação das mulheres em idade fértil, mesmo em
países desenvolvidos; a taxa de gestação não planejada
aproxima-se de 50%.
Introdução (cont.)
 Planejamento familiar é definido pela lei 9263 de 12 de
Janeiro de 1996 como “conjunto de ações de regulação
da fecundidade que garanta direitos iguais de
constituição, limitação ou aumento da prole pela mulher,
pelo homem ou casal.”
Introdução (cont.)
 O índice de Pearl é considerado pela organização
mundial de saúde como principal avaliador da eficácia
dos métodos contraceptivos.
 Quanto menor o índice de Pearl, maior a eficácia de um
método contraceptivo.
Índice de Pearl = No de falhas X 12 meses X 100 (mulheres)
No total de meses de exposição
Fisiologia Menstrual
Fisiologia Menstrual
O que procurar em um método
contraceptivo?
Métodos disponíveis
1. Métodos comportamentais
2. Métodos de barreira
3. Métodos hormonais orais
4. Métodos hormonais não orais
5. DIU
6. Contracepção de emergência
7. Métodos definitivos ou cirúrgicos
Segurança do método
 Representa o potencial do método contraceptivo causar
riscos à saúde de quem o utiliza.
 É avaliada pelos parefeitos, efeitos indesejáveis e
complicações que provoca, ou pode provocar.
 Quanto maior a segurança do método, tanto menor será
a probabilidade de trazer qualquer tipo de problema à
saúde de quem faz seu uso.
Escolha do método
 O critério maior para a escolha ou eleição de um método
anticoncepcional é a opção feita pelo paciente.
 Deve o médico sempre privilegiar essa opção e
considerá-la prioritariamente.
 Entretanto, nem sempre o método escolhido poderá ser
usado, tendo em vista características clínicas
evidenciadas pelo paciente, que podem contraindicar seu
uso.
 A tarefa primordial do médico desenvolver semiótica
apropriada para avaliar se existem aspectos clínicos ou
afecções presentes no paciente.
Escolha do método (cont.)
 Se existirem, deve o médico colocar os demais métodos
possíveis à disposição da pessoa interessada,
explicando-lhe as suas características, modo de uso,
riscos e benefícios, bem como a eficácia. Assim,
possibilitará ao paciente condições de fazer nova opção e
se comprometer com ela.
 Os resultados gerais do uso de qualquer método
anticoncepcional, eficácia, uso correto, ausência de
efeitos indesejáveis, etc, são diretamente relacionados
com o grau de comprometimento do usuário com a
eleição do método.
Critérios de elegibilidade
 Categoria 1: O método pode ser usado sem restrição.
 Categoria 2: O método pode ser usado com restrições. As
condições listadas na categoria 2 significam que o método
em questão pode ser utilizado com alguma precaução. São
situações nas quais as vantagens de usar o método
geralmente superam os riscos. As condições da categoria 2
fazem com que o método não seja a primeira escolha e, se
usado, deve ser acompanhado mais de perto.
 Categoria 3: Os riscos decorrentes do seu uso, em geral
superam os benefícios do uso do método. Quando há uma
condição da categoria 3 para um método, este deve ser o
método de última escolha e, caso seja escolhido, é
necessário um acompanhamento rigoroso da/o usuária/o.
 Categoria 4: O método não deve ser usado, pois apresenta
um risco inaceitável.
Critérios de elegibilidade (cont.)
Critérios de elegibilidade (cont.)
Métodos comportamentais
 Como funciona: são métodos que buscam encontrar, por
meio de cálculos, o início e o fim do período fértil, onde
deve ser praticada a abstinência sexual.
 São métodos que não requerem investimentos
financeiros e são aceitos pelos segmentos religiosos que
se opõem à contracepção.
 Podem interferir na dinâmica da relação sexual.
 É necessário o envolvimento e participação do homem e
a comunicação entre o casal.
 Para muitas mulheres, por não ter os ciclos regulares
fica difícil prever o período fértil com exatidão.
 A excitação sexual é maior, na mulher, no período fértil,
período este que deve ocorrer a abstinência sexual.
Métodos comportamentais (cont.)
 Tabelinha:
A famosa tabelinha é bastante utilizada, ainda hoje.
Consiste no cálculo do provável dia da ovulação e na
abstinência sexual por 3 dias antes e 3 dias depois. Esse
método, porém, só deve ser utilizado por mulheres que
tenham os ciclos menstruais regulares.
Índice de falha: 2 a 5%
Métodos comportamentais (cont.)
 Temperatura basal:
Baseia-se no fato de que após a ovulação ocorre um
aumento da temperatura corporal, em 0,3-0,8ºC, por três
dias.
A paciente deverá avaliar a temperatura bucal diariamente,
antes de se levantar, para detectar este aumento.
Índice de falha: 2 a 5%.
Métodos comportamentais (cont.)
 Muco Cervical, Método Billings:
Com este método, a mulher tenta prever o período fértil
por meio da análise do muco proveniente do colo uterino. A
secreção vaginal no período fértil torna-se mais elástica e
abundante (a mulher consegue fazer um “fio” com o muco,
abrindo os dedos). Qualquer secreção patológica invalida o
método.
Índice de falha: 2 a 5%.
Métodos comportamentais (cont.)
 Coito interrompido:
Consiste na retirada do pênis da vagina, antes da
ejaculação. Não é um método recomendado, pois leva a um
ato sexual incompleto e a ansiedade no casal. O índice de
falha é alto porque muitos homens não conseguem
controlar o momento da ejaculação e, além disso, o líquido
seminal eliminado antes da ejaculação também contém
espermatozoides. Outro problema associado a esse método
é que ele pode gerar, no homem, ejaculação precoce e
disfunção erétil.
Índice de falha: 4 a 27%
MÉTODOS DE BARREIRA
Condom ou
Camisinha,
Diafragma,
Esponja,
Espermaticida.
Métodos de barreira
 CAMISINHAS :
A masculina (feita de látex) e a feminina (de poliuretano) são
colocadas respectivamente no pênis e na vagina, impedindo a
penetração do espermatozoide no útero.
Características: Não são hormonais e não alteram o ciclo da mulher.
Protegem contra as doenças sexualmente transmissíveis (DSTs).
Baixo custo e fácil acesso.
Índice de falha: 2 a 16%.
Contraindicações: para pessoas alérgicas ao material utilizado na
confecção
Métodos de barreira (cont.)
 DIAFRAGMA
 É um disco de borracha ou látex, em forma de cúpula, que cobre o
colo do útero, impedindo a entrada dos espermatozoides.
 A usuária deve então introduzir o diafragma no máximo 1h antes
das relações sexuais e retirar após 8h da última ejaculação.
 O diafragma deve ser usado em todas as relações sexuais e, para
que seja mais eficaz, deve ser usado com espermaticida.
 Controlado pela usuária. Não hormonal.
 Índice de falha com espermaticida: 6 a 16%. Contraindicações:
infecções urinária e candidíase de repetição, alergia ao látex.
Métodos de barreira (cont.)
 ESPERMATICIDA
São substâncias que, colocadas na vagina, retardam a
passagem dos espermatozoides pelo canal cervical,
impedindo sua ascensão em direção ao ovócito para a
fecundação.
Apenas recomendado com o diafragma ou com os
preservativos, pois isoladamente tem alto índice de falha.
ANTICONCEPÇÃO
HORMONAL
ANTICONCEPCIONAIS HORMONAIS
Composição :
 Estrogênio + Progestogênio
 Progestogênio exclusivo
 Estrogênio Etinilestradiol
Cipionato de estradiol
Valerato de estradiol
 Progestogênio
 Retroprogesterona Algestona acetofenida
 19-Nortestosterona Estranos: noretisterona, dienogest
Gonanos: LNG, desogestrel, gestodeno
norgestimato
 17 OH-progesterona: Acetato de ciproterona
AMP, clormadinona
 Espironolactona: Drospirenona
ANTICONCEPÇÃO HORMONAL
ORAL COMBINADA
ANTICONCEPÇÃO HORMONAL ORAL
COMBINADA
Mecanismo de Ação
Estrogênio
 Inibição da secreção de FSH
 Potencializa a ação progestogênio
 Mantém o padrão de sangramento
cíclico
Interfere no
crescimento
folicular
ANTICONCEPÇÃO HORMONAL ORAL
COMBINADA
Mecanismo de Ação
Progestogênio
 Inibição da secreção de LH
 Alteração do muco cervical
 Atrofia das glândulas endometriais
 Alterações da motilidade e secreção
das trompas
Inibe ovulação
Muco hostil para
ascensão de
SPTZ
Interfere na
implantação
Impede o
transporte do
oócito / embrião
ANTICONCEPÇÃO HORMONAL ORAL
COMBINADA
- Repercussões no Aparelho Reprodutor -
 Útero:
Miométrio - hipotrofia, diminuição dos receptores
estrogênicos
Endométrio - edema do estroma, arteríolas pouco
desenvolvidas, focos de necrose,
modificações glandulares, atrofia
Colo - hiperplasia polipóide, ectopia
 Vulva
vagina - alterações no trofismo
Colesterol total
HDL
LDL
Triglicerídeos
ANTICONCEPÇÃO HORMONAL ORAL
COMBINADA
- Metabolismo Lipídico -
Estrogênio Progestogênio
• Diminui a tolerância à glicose (EE)
• Aumenta o nível de insulina
• Reduz o número de receptores de
insulina
ANTICONCEPÇÃO HORMONAL ORAL COMBINADA
- Metabolismo Glicídico -
• Modificação no Metabolismo Hepático
Alteração nos fatores de coagulação
coagulantes anticogulantes
Número e aderência de plaquetas
ANTICONCEPÇÃO HORMONAL ORAL COMBINADA
- Sistema de Coagulação -
> produção de
angiotensinogênio
Estrogênio
> retenção hídrica
ANTICONCEPÇÃO HORMONAL ORAL COMBINADA
- Sistema Renina-Angiotensina -Aldosterona
{
ANTICONCEPÇÃO HORMONAL ORAL
COMBINADA
EFEITOS COLATERIAS
RELACIONADOS
AO
ESTROGÊNIO
RELACIONADOS AO
PROGESTOGÊNIOS
AUMENTO DE
APETITE
ESTADO
DEPRESSIVO
PERFIL LIPÍDICO
ALTERADO
PELE OLEOSA
ACNE
HIRSUTISMO
GANHO DE
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NÁUSEA
SENSIBILIDADE MAMÁRIA
MELASMA OU CLOASMA
REDUÇÃO DA DOSE DE ESTROGÊNIO NOS CONTRACEPTIVOS
ORAIS COMBINADOSDosedeEE(mcg)
Tromboembolismo venoso (2X)
ANTICONCEPÇÃO HORMONAL
- Outras Vias de Administração -
Injetável, transdérmico, anel vaginal
Efeitos minimizados
Doenças reumáticas
Enxaqueca
Hipertensão grave
Diabetes com
vasculopatias
Doenças cardíacas
Obesidade
Tabagismo
Idade > 40 anos
Cefaléia
Mastodínea
Náuseas, edema
Outros
Anticoncepção com Estrogênio
A
G
R
A
V
A
R
Risco
Cardio-
Vascular
>Incidência:
Evidências:
ANTICONCEPÇÃO: OPÇÕES
 HORMONAL:
Estrogênio + Progestogênio
Dose estrogênica
Tipo de progestogênio
Progestogênio exclusivo
DIU de cobre
Outros
PROGESTOGÊNIOS
São fármacos sintéticos obtidos a partir
de modificações na própria molécula da
progesterona ou da testosterona
Tem efeitos semelhantes aos da
progesterona mas, podem ter outros
efeitos dependendo de sua natureza
química e dose
ANTICONCEPÇÃO HORMONAL
ORAL COMBINADA
Mecanismo de Ação
Progestogênio
 Inibição da secreção de LH
 Alteração do muco cervical
 Atrofia das glândulas
endometriais
 Alterações da motilidade e
secreção das trompas
Inibe ovulação
Muco hostil para
ascensão de
SPTZ
Interfere na
implantação
Impede o
transporte do
oócito / embrião
ANTICONCEPÇÃO HORMONAL
- Progestogênios Exclusivos -
 Parecem não afetar o sistema de coagulação, podendo ser indicados
para pacientes com risco para TEV.
Levi et al, 1999
ANTICONCEPÇÃO HORMONAL
-Tromboembolismo Venoso -
Progestogênio Risco TEV
Levonorgestrel
Desogestrel
Gestodeno
Drospirenona
Ciproterona
2 vezes
3,6 vezes
3,6 vezes
4 vezes
8 vezes
Vlieg et al., 2009
Lidegaard et al., 2009
ANTICONCEPÇÃO HORMONAL
- Progestogênios -
• Efeitos Colaterais:
1. Androgênico;
2. Anti-androgênico;
3. Diurético.
ANTICONCEPÇÃO HORMONAL
- Progestogênios -
Derivados da 19 nortestosterona
Levonorgestrel: sem ação estrogênica
tem ação androgênica
Desogestrel: sem ação estrogênica
mínima ação androgênica
ANTICONCEPÇÃO HORMONAL
- Progestogênios -
Derivados da 19 nortestosterona
Gestodeno: sem ação estrogênica
tem reduzida ação androgênica
tem parcial ef. anti-
mineralocorticóide (ação diurética)
Dienogest: tem ação anti androgênica
sem ação anti-mineralocorticóide
ANTICONCEPÇÃO HORMONAL
- Progestogênios -
Derivados da 17 OH Progesterona
Clormadinona: sem efeito estrogênico
moderado efeito anti-androgênico
Ciproterona: sem efeito estrogênico
potente efeito anti-androgênico
ANTICONCEPÇÃO HORMONAL
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Derivado da Espironolactona
Drospirenona: sem efeito estrogênico
tem efeito anti-androgênico
tem efeito anti-
mineralocorticóide
(ação diurética)
ANTICONCEPÇÃO HORMONAL
Progestogênio
Exclusivo
ANTICONCEPÇÃO
HORMONAL
Progestogênio Exclusivo
Ultrabaixa Dose (Minipílula)
Linestrenol (0,50 mg)
Noretisterona (0,35 mg)
Levonorgestrel (0,030 mg)
• Inibição da ovulação (+ 50%)
• Espessamento do muco cervical
ANTICONCEPÇÃO
HORMONAL
Progestogênio Exclusivo
Baixa Dose (75 mg – DSG)
Acetato de medroxiprogesterona (150 mg/3 m
Inibição da ovulação (+ 97%)
Espessamento do muco cervical
< Motilidade tubária
Atrofia endometrial
DISPOSITIVO INTRA-UTERINO (DIU)
 Consiste em artefato de
polietileno que podem ser
medicados com cobre ou
progesterona.
 Estimula uma reação
inflamatória importante no útero
pela presença de corpo estranho
 Orientações gerais de uso.
DIU de cobre:
 É feito de plástico, com
filamento de cobre
enrolado em sua haste
vertical
 Falha de uso no primeiro
ano é 0,6% a 1.4%
 Indice de Pearl é de 0,8%
 Mecanismo de Ação:
 A presença de um corpo
estranho de cobre na
cavidade endometrial causa
mudanças bioquimica e
morfológica além de
produzir modificações no
muco.
 Aumento da produção de
prostaglandinas e inibição
de enzimas endometriais e
tem efeito também direto
na motilidade espermática.
 A ovulação não é afetada.
DIU Hormonal:
 É um dispositivo em forma
de T contendo um
reservatório de 52 mg de
levonorgestrel.
 A taxa de falha é de 0,1%
no primeiro ano.
 Mecanismo de Ação:
 Torna o muco cervical espesso e
hostil a penetração do
espermatozóide.
 Devido aos níveis elevados de
levonorgestrel na cavidade
uterina, causa supressão dos
receptores de estradiol, no
endométrio, atrofia endometrial
e inibição da passagem do
espermatozóide através
cavidade uterina.
CONTRACEPTIVOS INJETÁVEIS
Anticoncepcional injetável
trimestral:
 Uma dose trimestral de
150mg intramuscular suprime
a ovulação geralmente por 14
semanas.
 A ação do método consiste em
inibir os picos de estradiol e
consequentemente de LH,
evitando com isso a ovulação
 Deve ser administrado até o
quinto dia por via muscular
profunda,doses subsequentes,
a cada 90 dias.
Anticoncepcional injetável
mensal:
 A principal diferença é a
presença do estrogênio
natural, essa caracteristica
confere maior segurança no
uso do ACO.
 efeitos não desejados
incluem ganho de
peso,cefaléia e alterações
do humor.
Eficácia: 97%
IMPLANTES
Eficácia: 97%
• Formado por 6 cápsula de silicone,
flexíveis, sendo que cada uma
delas contém 36mg de
levonorgestrel (LNG).
• Essas cápsulas 3,4cm de
comprimento e 2,4mm de
diâmetro, cada. Devem ser
inseridas na face interna do braço
menos ativo, um pouco acima da
prega do cotovelo F
• Seu mecanismo de ação inclui:
inibição da ovulação; alteração do
muco cervical; atrofia endometrial.
A eficácia é alta, sendo que a taxa
de falhas no primeiro ano de uso é
de 0,2% e ao final do 5o ano é de
1,5%
CONTRACEPÇÃO HORMONAL
 Anel Vaginal
 vantagem em 2 aspectos
fundamentais:
1 - sendo fácil a sua colocação,
torna-se muito conveniente, pois
não há o risco de esquecimento;
2 - os hormônios são absorvidos
pela vagina.
É um anel flexível com um diâmetro
externo de 54mm e uma espessura
de 4mm que contém etonogestrel e
etinilestradiol. Colocado na vagina,
libera, diariamente, em média 120μg
de etonogestreo e 43
15μg de etinilestradiol
índice de Pearl de 0,65.
ANEL VAGINAL
 Colocado com a mulher deitada, agachada, ou em pé.
 O anel após ser retirado da embalagem deve ser flexionado conforme visto na
figura.
 Deve ser introduzido na vagina empurrando-o com o dedo até não senti-lo mais .
ADESIVOS CUTÂNEOS
Os adesivos cutâneos contraceptivos
contêm 750μg de etinilestradiol e
6,0mg de norelgestromin e libera
20μg de etinilestradiol e 150μg de
norelgestromin através da pele, por
dia
Os adesivos são feitos para serem
substituídos a cada semana, por 3
semanas, seguida de uma semana
sem o adesivo.
As considerações feitas sobre os
contraceptivos orais são as mesmas
para os adesivos, inclusive eficácia,
contraindicações e os benefícios não
contraceptivos.
CONTRACEPÇÃO HORMONAL
 Contracepção de Emergência (Pílula do Dia
Seguinte)
CONTRACEPÇÃO DE EMERGÊNCIA
(PÍLULA DO DIA SEGUINTE)
Tempo AE
Até 24 horas 95%
De 25 a 72 horas 82%
De 73horas até 5 dias depois 63%
Os dois esquemas mais
difundidos são:
 Estrogênio e
Progesterona
combinados,
 Progesterona isolada.
CONTRACEPÇÃO CIRURGICA
Ligadura tubária ou
laqueadura
A esterilização
feminina consiste na
ligadura tubária, ou
laqueadura.
Eficácia: 99,50%
CONTRACEPÇÃO CIRÚRGICA
Vasectomia.
É a esterilização
masculina.
Eficácia: 99,85%
Agradecemos pela atenção.
“ A verdadeira questão é a sobrevivência das crianças
e não sua geração, ou seja, pratica-se a
anticoncepção, não para que as crianças não nasçam,
mas para que as crianças que nascerem possam
viver, uma vez nascidas.”
Michel Foucault.

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Métodos contraceptivos trabalho internato

  • 1. MÉTODOS CONTRACEPTIVOS Internato de ginecologia e obstetrícia Hospital e Maternidade Dom Orione Mariana Felipe Mauro Carneiro Thiago Henrique Wanessa Carvalho
  • 2. Introdução  Provavelmente a contracepção representa a principal preocupação das mulheres em idade fértil, mesmo em países desenvolvidos; a taxa de gestação não planejada aproxima-se de 50%.
  • 3. Introdução (cont.)  Planejamento familiar é definido pela lei 9263 de 12 de Janeiro de 1996 como “conjunto de ações de regulação da fecundidade que garanta direitos iguais de constituição, limitação ou aumento da prole pela mulher, pelo homem ou casal.”
  • 4. Introdução (cont.)  O índice de Pearl é considerado pela organização mundial de saúde como principal avaliador da eficácia dos métodos contraceptivos.  Quanto menor o índice de Pearl, maior a eficácia de um método contraceptivo. Índice de Pearl = No de falhas X 12 meses X 100 (mulheres) No total de meses de exposição
  • 7. O que procurar em um método contraceptivo?
  • 8. Métodos disponíveis 1. Métodos comportamentais 2. Métodos de barreira 3. Métodos hormonais orais 4. Métodos hormonais não orais 5. DIU 6. Contracepção de emergência 7. Métodos definitivos ou cirúrgicos
  • 9. Segurança do método  Representa o potencial do método contraceptivo causar riscos à saúde de quem o utiliza.  É avaliada pelos parefeitos, efeitos indesejáveis e complicações que provoca, ou pode provocar.  Quanto maior a segurança do método, tanto menor será a probabilidade de trazer qualquer tipo de problema à saúde de quem faz seu uso.
  • 10. Escolha do método  O critério maior para a escolha ou eleição de um método anticoncepcional é a opção feita pelo paciente.  Deve o médico sempre privilegiar essa opção e considerá-la prioritariamente.  Entretanto, nem sempre o método escolhido poderá ser usado, tendo em vista características clínicas evidenciadas pelo paciente, que podem contraindicar seu uso.  A tarefa primordial do médico desenvolver semiótica apropriada para avaliar se existem aspectos clínicos ou afecções presentes no paciente.
  • 11. Escolha do método (cont.)  Se existirem, deve o médico colocar os demais métodos possíveis à disposição da pessoa interessada, explicando-lhe as suas características, modo de uso, riscos e benefícios, bem como a eficácia. Assim, possibilitará ao paciente condições de fazer nova opção e se comprometer com ela.  Os resultados gerais do uso de qualquer método anticoncepcional, eficácia, uso correto, ausência de efeitos indesejáveis, etc, são diretamente relacionados com o grau de comprometimento do usuário com a eleição do método.
  • 12.
  • 13. Critérios de elegibilidade  Categoria 1: O método pode ser usado sem restrição.  Categoria 2: O método pode ser usado com restrições. As condições listadas na categoria 2 significam que o método em questão pode ser utilizado com alguma precaução. São situações nas quais as vantagens de usar o método geralmente superam os riscos. As condições da categoria 2 fazem com que o método não seja a primeira escolha e, se usado, deve ser acompanhado mais de perto.  Categoria 3: Os riscos decorrentes do seu uso, em geral superam os benefícios do uso do método. Quando há uma condição da categoria 3 para um método, este deve ser o método de última escolha e, caso seja escolhido, é necessário um acompanhamento rigoroso da/o usuária/o.  Categoria 4: O método não deve ser usado, pois apresenta um risco inaceitável.
  • 16.
  • 17. Métodos comportamentais  Como funciona: são métodos que buscam encontrar, por meio de cálculos, o início e o fim do período fértil, onde deve ser praticada a abstinência sexual.  São métodos que não requerem investimentos financeiros e são aceitos pelos segmentos religiosos que se opõem à contracepção.  Podem interferir na dinâmica da relação sexual.  É necessário o envolvimento e participação do homem e a comunicação entre o casal.  Para muitas mulheres, por não ter os ciclos regulares fica difícil prever o período fértil com exatidão.  A excitação sexual é maior, na mulher, no período fértil, período este que deve ocorrer a abstinência sexual.
  • 18. Métodos comportamentais (cont.)  Tabelinha: A famosa tabelinha é bastante utilizada, ainda hoje. Consiste no cálculo do provável dia da ovulação e na abstinência sexual por 3 dias antes e 3 dias depois. Esse método, porém, só deve ser utilizado por mulheres que tenham os ciclos menstruais regulares. Índice de falha: 2 a 5%
  • 19. Métodos comportamentais (cont.)  Temperatura basal: Baseia-se no fato de que após a ovulação ocorre um aumento da temperatura corporal, em 0,3-0,8ºC, por três dias. A paciente deverá avaliar a temperatura bucal diariamente, antes de se levantar, para detectar este aumento. Índice de falha: 2 a 5%.
  • 20. Métodos comportamentais (cont.)  Muco Cervical, Método Billings: Com este método, a mulher tenta prever o período fértil por meio da análise do muco proveniente do colo uterino. A secreção vaginal no período fértil torna-se mais elástica e abundante (a mulher consegue fazer um “fio” com o muco, abrindo os dedos). Qualquer secreção patológica invalida o método. Índice de falha: 2 a 5%.
  • 21. Métodos comportamentais (cont.)  Coito interrompido: Consiste na retirada do pênis da vagina, antes da ejaculação. Não é um método recomendado, pois leva a um ato sexual incompleto e a ansiedade no casal. O índice de falha é alto porque muitos homens não conseguem controlar o momento da ejaculação e, além disso, o líquido seminal eliminado antes da ejaculação também contém espermatozoides. Outro problema associado a esse método é que ele pode gerar, no homem, ejaculação precoce e disfunção erétil. Índice de falha: 4 a 27%
  • 22. MÉTODOS DE BARREIRA Condom ou Camisinha, Diafragma, Esponja, Espermaticida.
  • 23. Métodos de barreira  CAMISINHAS : A masculina (feita de látex) e a feminina (de poliuretano) são colocadas respectivamente no pênis e na vagina, impedindo a penetração do espermatozoide no útero. Características: Não são hormonais e não alteram o ciclo da mulher. Protegem contra as doenças sexualmente transmissíveis (DSTs). Baixo custo e fácil acesso. Índice de falha: 2 a 16%. Contraindicações: para pessoas alérgicas ao material utilizado na confecção
  • 24. Métodos de barreira (cont.)  DIAFRAGMA  É um disco de borracha ou látex, em forma de cúpula, que cobre o colo do útero, impedindo a entrada dos espermatozoides.  A usuária deve então introduzir o diafragma no máximo 1h antes das relações sexuais e retirar após 8h da última ejaculação.  O diafragma deve ser usado em todas as relações sexuais e, para que seja mais eficaz, deve ser usado com espermaticida.  Controlado pela usuária. Não hormonal.  Índice de falha com espermaticida: 6 a 16%. Contraindicações: infecções urinária e candidíase de repetição, alergia ao látex.
  • 25. Métodos de barreira (cont.)  ESPERMATICIDA São substâncias que, colocadas na vagina, retardam a passagem dos espermatozoides pelo canal cervical, impedindo sua ascensão em direção ao ovócito para a fecundação. Apenas recomendado com o diafragma ou com os preservativos, pois isoladamente tem alto índice de falha.
  • 27. ANTICONCEPCIONAIS HORMONAIS Composição :  Estrogênio + Progestogênio  Progestogênio exclusivo  Estrogênio Etinilestradiol Cipionato de estradiol Valerato de estradiol  Progestogênio  Retroprogesterona Algestona acetofenida  19-Nortestosterona Estranos: noretisterona, dienogest Gonanos: LNG, desogestrel, gestodeno norgestimato  17 OH-progesterona: Acetato de ciproterona AMP, clormadinona  Espironolactona: Drospirenona
  • 29. ANTICONCEPÇÃO HORMONAL ORAL COMBINADA Mecanismo de Ação Estrogênio  Inibição da secreção de FSH  Potencializa a ação progestogênio  Mantém o padrão de sangramento cíclico Interfere no crescimento folicular
  • 30. ANTICONCEPÇÃO HORMONAL ORAL COMBINADA Mecanismo de Ação Progestogênio  Inibição da secreção de LH  Alteração do muco cervical  Atrofia das glândulas endometriais  Alterações da motilidade e secreção das trompas Inibe ovulação Muco hostil para ascensão de SPTZ Interfere na implantação Impede o transporte do oócito / embrião
  • 31. ANTICONCEPÇÃO HORMONAL ORAL COMBINADA - Repercussões no Aparelho Reprodutor -  Útero: Miométrio - hipotrofia, diminuição dos receptores estrogênicos Endométrio - edema do estroma, arteríolas pouco desenvolvidas, focos de necrose, modificações glandulares, atrofia Colo - hiperplasia polipóide, ectopia  Vulva vagina - alterações no trofismo
  • 32. Colesterol total HDL LDL Triglicerídeos ANTICONCEPÇÃO HORMONAL ORAL COMBINADA - Metabolismo Lipídico - Estrogênio Progestogênio
  • 33. • Diminui a tolerância à glicose (EE) • Aumenta o nível de insulina • Reduz o número de receptores de insulina ANTICONCEPÇÃO HORMONAL ORAL COMBINADA - Metabolismo Glicídico -
  • 34. • Modificação no Metabolismo Hepático Alteração nos fatores de coagulação coagulantes anticogulantes Número e aderência de plaquetas ANTICONCEPÇÃO HORMONAL ORAL COMBINADA - Sistema de Coagulação -
  • 35. > produção de angiotensinogênio Estrogênio > retenção hídrica ANTICONCEPÇÃO HORMONAL ORAL COMBINADA - Sistema Renina-Angiotensina -Aldosterona {
  • 36. ANTICONCEPÇÃO HORMONAL ORAL COMBINADA EFEITOS COLATERIAS RELACIONADOS AO ESTROGÊNIO RELACIONADOS AO PROGESTOGÊNIOS AUMENTO DE APETITE ESTADO DEPRESSIVO PERFIL LIPÍDICO ALTERADO PELE OLEOSA ACNE HIRSUTISMO GANHO DE PESO NÁUSEA SENSIBILIDADE MAMÁRIA MELASMA OU CLOASMA
  • 37. REDUÇÃO DA DOSE DE ESTROGÊNIO NOS CONTRACEPTIVOS ORAIS COMBINADOSDosedeEE(mcg) Tromboembolismo venoso (2X)
  • 38. ANTICONCEPÇÃO HORMONAL - Outras Vias de Administração - Injetável, transdérmico, anel vaginal Efeitos minimizados
  • 39. Doenças reumáticas Enxaqueca Hipertensão grave Diabetes com vasculopatias Doenças cardíacas Obesidade Tabagismo Idade > 40 anos Cefaléia Mastodínea Náuseas, edema Outros Anticoncepção com Estrogênio A G R A V A R Risco Cardio- Vascular >Incidência: Evidências:
  • 40. ANTICONCEPÇÃO: OPÇÕES  HORMONAL: Estrogênio + Progestogênio Dose estrogênica Tipo de progestogênio Progestogênio exclusivo DIU de cobre Outros
  • 41. PROGESTOGÊNIOS São fármacos sintéticos obtidos a partir de modificações na própria molécula da progesterona ou da testosterona Tem efeitos semelhantes aos da progesterona mas, podem ter outros efeitos dependendo de sua natureza química e dose
  • 42. ANTICONCEPÇÃO HORMONAL ORAL COMBINADA Mecanismo de Ação Progestogênio  Inibição da secreção de LH  Alteração do muco cervical  Atrofia das glândulas endometriais  Alterações da motilidade e secreção das trompas Inibe ovulação Muco hostil para ascensão de SPTZ Interfere na implantação Impede o transporte do oócito / embrião
  • 43. ANTICONCEPÇÃO HORMONAL - Progestogênios Exclusivos -  Parecem não afetar o sistema de coagulação, podendo ser indicados para pacientes com risco para TEV. Levi et al, 1999
  • 44. ANTICONCEPÇÃO HORMONAL -Tromboembolismo Venoso - Progestogênio Risco TEV Levonorgestrel Desogestrel Gestodeno Drospirenona Ciproterona 2 vezes 3,6 vezes 3,6 vezes 4 vezes 8 vezes Vlieg et al., 2009 Lidegaard et al., 2009
  • 45. ANTICONCEPÇÃO HORMONAL - Progestogênios - • Efeitos Colaterais: 1. Androgênico; 2. Anti-androgênico; 3. Diurético.
  • 46. ANTICONCEPÇÃO HORMONAL - Progestogênios - Derivados da 19 nortestosterona Levonorgestrel: sem ação estrogênica tem ação androgênica Desogestrel: sem ação estrogênica mínima ação androgênica
  • 47. ANTICONCEPÇÃO HORMONAL - Progestogênios - Derivados da 19 nortestosterona Gestodeno: sem ação estrogênica tem reduzida ação androgênica tem parcial ef. anti- mineralocorticóide (ação diurética) Dienogest: tem ação anti androgênica sem ação anti-mineralocorticóide
  • 48. ANTICONCEPÇÃO HORMONAL - Progestogênios - Derivados da 17 OH Progesterona Clormadinona: sem efeito estrogênico moderado efeito anti-androgênico Ciproterona: sem efeito estrogênico potente efeito anti-androgênico
  • 49. ANTICONCEPÇÃO HORMONAL - Progestogênios - Derivado da Espironolactona Drospirenona: sem efeito estrogênico tem efeito anti-androgênico tem efeito anti- mineralocorticóide (ação diurética)
  • 51. ANTICONCEPÇÃO HORMONAL Progestogênio Exclusivo Ultrabaixa Dose (Minipílula) Linestrenol (0,50 mg) Noretisterona (0,35 mg) Levonorgestrel (0,030 mg) • Inibição da ovulação (+ 50%) • Espessamento do muco cervical
  • 52. ANTICONCEPÇÃO HORMONAL Progestogênio Exclusivo Baixa Dose (75 mg – DSG) Acetato de medroxiprogesterona (150 mg/3 m Inibição da ovulação (+ 97%) Espessamento do muco cervical < Motilidade tubária Atrofia endometrial
  • 53. DISPOSITIVO INTRA-UTERINO (DIU)  Consiste em artefato de polietileno que podem ser medicados com cobre ou progesterona.  Estimula uma reação inflamatória importante no útero pela presença de corpo estranho  Orientações gerais de uso.
  • 54. DIU de cobre:  É feito de plástico, com filamento de cobre enrolado em sua haste vertical  Falha de uso no primeiro ano é 0,6% a 1.4%  Indice de Pearl é de 0,8%  Mecanismo de Ação:  A presença de um corpo estranho de cobre na cavidade endometrial causa mudanças bioquimica e morfológica além de produzir modificações no muco.  Aumento da produção de prostaglandinas e inibição de enzimas endometriais e tem efeito também direto na motilidade espermática.  A ovulação não é afetada.
  • 55. DIU Hormonal:  É um dispositivo em forma de T contendo um reservatório de 52 mg de levonorgestrel.  A taxa de falha é de 0,1% no primeiro ano.  Mecanismo de Ação:  Torna o muco cervical espesso e hostil a penetração do espermatozóide.  Devido aos níveis elevados de levonorgestrel na cavidade uterina, causa supressão dos receptores de estradiol, no endométrio, atrofia endometrial e inibição da passagem do espermatozóide através cavidade uterina.
  • 56. CONTRACEPTIVOS INJETÁVEIS Anticoncepcional injetável trimestral:  Uma dose trimestral de 150mg intramuscular suprime a ovulação geralmente por 14 semanas.  A ação do método consiste em inibir os picos de estradiol e consequentemente de LH, evitando com isso a ovulação  Deve ser administrado até o quinto dia por via muscular profunda,doses subsequentes, a cada 90 dias.
  • 57. Anticoncepcional injetável mensal:  A principal diferença é a presença do estrogênio natural, essa caracteristica confere maior segurança no uso do ACO.  efeitos não desejados incluem ganho de peso,cefaléia e alterações do humor. Eficácia: 97%
  • 58. IMPLANTES Eficácia: 97% • Formado por 6 cápsula de silicone, flexíveis, sendo que cada uma delas contém 36mg de levonorgestrel (LNG). • Essas cápsulas 3,4cm de comprimento e 2,4mm de diâmetro, cada. Devem ser inseridas na face interna do braço menos ativo, um pouco acima da prega do cotovelo F • Seu mecanismo de ação inclui: inibição da ovulação; alteração do muco cervical; atrofia endometrial. A eficácia é alta, sendo que a taxa de falhas no primeiro ano de uso é de 0,2% e ao final do 5o ano é de 1,5%
  • 59. CONTRACEPÇÃO HORMONAL  Anel Vaginal  vantagem em 2 aspectos fundamentais: 1 - sendo fácil a sua colocação, torna-se muito conveniente, pois não há o risco de esquecimento; 2 - os hormônios são absorvidos pela vagina. É um anel flexível com um diâmetro externo de 54mm e uma espessura de 4mm que contém etonogestrel e etinilestradiol. Colocado na vagina, libera, diariamente, em média 120μg de etonogestreo e 43 15μg de etinilestradiol índice de Pearl de 0,65.
  • 60. ANEL VAGINAL  Colocado com a mulher deitada, agachada, ou em pé.  O anel após ser retirado da embalagem deve ser flexionado conforme visto na figura.  Deve ser introduzido na vagina empurrando-o com o dedo até não senti-lo mais .
  • 61. ADESIVOS CUTÂNEOS Os adesivos cutâneos contraceptivos contêm 750μg de etinilestradiol e 6,0mg de norelgestromin e libera 20μg de etinilestradiol e 150μg de norelgestromin através da pele, por dia Os adesivos são feitos para serem substituídos a cada semana, por 3 semanas, seguida de uma semana sem o adesivo. As considerações feitas sobre os contraceptivos orais são as mesmas para os adesivos, inclusive eficácia, contraindicações e os benefícios não contraceptivos.
  • 62. CONTRACEPÇÃO HORMONAL  Contracepção de Emergência (Pílula do Dia Seguinte)
  • 63. CONTRACEPÇÃO DE EMERGÊNCIA (PÍLULA DO DIA SEGUINTE) Tempo AE Até 24 horas 95% De 25 a 72 horas 82% De 73horas até 5 dias depois 63% Os dois esquemas mais difundidos são:  Estrogênio e Progesterona combinados,  Progesterona isolada.
  • 64. CONTRACEPÇÃO CIRURGICA Ligadura tubária ou laqueadura A esterilização feminina consiste na ligadura tubária, ou laqueadura. Eficácia: 99,50%
  • 65. CONTRACEPÇÃO CIRÚRGICA Vasectomia. É a esterilização masculina. Eficácia: 99,85%
  • 66. Agradecemos pela atenção. “ A verdadeira questão é a sobrevivência das crianças e não sua geração, ou seja, pratica-se a anticoncepção, não para que as crianças não nasçam, mas para que as crianças que nascerem possam viver, uma vez nascidas.” Michel Foucault.