1. O documento descreve vários métodos contraceptivos, incluindo seus tipos, como funcionam e eficácia.
2. São descritos métodos reversíveis e irreversíveis, naturais e não naturais como preservativos, DIU, pílula e outros.
3. Cada método é explicado brevemente com seus benefícios e possíveis efeitos colaterais.
3. Contraceção – O que é?
A contracepção é um conjunto de métodos que se destinam a controlar e a
evitar a procriação.
A utilização destes métodos é de elevada responsabilidade para os casais,
tendo que ser a decisão tomada com base em conceitos como a consciência,
o respeito mútuo e o direito à vida.
A utilização de o método adequado é muito importante, de modo a que as
consequências negativas das sua utilização sejam as minimizadas.
A contracepção é um problema com questões de aspectos: ético, religioso e
moral.
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4. Métodos contracetivos
Irreversíveis Reversíveis
Naturais Não
Naturais
Químicos Barreira
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5. Métodos contracetivos – irreversíveis
Destinam-se a casais que não pretendem ter mais filhos, possuindo
uma relação duradoira e estável. Mesmo assim não protegem das DST.
São praticamente 100% eficazes, sendo permanentes, resultando na
consequência de uma intervenção cirúrgica.
Não apresentam qualquer efeito negativo no acto sexual.
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6. Métodos contracetivos - reversíveis
São métodos que ao deixarem de ser utilizados permitem a
possibilidade de uma gravidez.
Podem ser Naturais e Não Naturais
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7. Métodos contracetivos - reversíveis
Não Naturais Naturais
Impedem a fecundação através de Consistem em calcular o período fértil, de
dispositivos colocados no organismo forma a evitar a ocorrência de relações
sexuais nessa data, para que não ocorra
fecundação;
Podem ser de natureza obstrutiva (os
preservativos, o diafragma e ainda os
dispositivos intra-uterinos), ou baseiam-se no Os métodos naturais não apresentam
uso de substâncias, isto é, hormonas (pílulas, efeitos secundários, no entanto, a sua
os adesivos e os implantes); taxa de eficácia é relativamente
baixa.
Todos estes métodos contraceptivos,
apresentam estatisticamente uma taxa de
eficácia superior a 90%.
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8. Métodos contracetivos - Calendário
Baseado no cálculo dos dias
férteis da mulher mediante a
duração dos ciclos menstruais e a
previsão do momento da
ovulação. Este cálculo baseia-se
num ciclo menstrual de 28 dias,
avaliado sempre nas mesmas
condições.
Nota: O primeiro dia do ciclo é o primeiro dia em
que aparece a menstruação.
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9. Métodos contracetivos - Temperatura
Este método consiste em avaliar diariamente
a temperatura de repouso corporal ao longo
do ciclo menstrual da mulher e
posteriormente determinar o dia da ovulação ;
Antes da ovulação, a temperatura de
repouso corporal permanece num nível baixo;
Após esta fase, ela sobe algumas décimas
de grau, permanecendo nesse nível até a
próxima menstruação.
Este método não é muito eficaz, sendo a sua taxa de sucesso bastante baixa.
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10. Métodos contracetivos – Muco cervical
Produzido pelas glândulas do colo do
útero, é uma substância gelatinosa, que
se altera ao longo do ciclo menstrual.
Durante o período de ovulação,
adquire uma aparência esbranquiçada e
com grande elasticidade, aumentado a
facilidade de movimentação de
espermatozóides no interior do útero.
Este método não é muito eficaz, sendo a sua taxa de sucesso bastante baixa.
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11. Métodos contracetivos – Coito interrompido
Consiste em retirar o pénis do interior
da vagina antes da ejaculação durante o
acto sexual.
Contudo, o fluido pré-ejaculatório (ou
seja antes da ejaculação) pode já conter
espermatozóides aptos para fecundar o
oócito II.
Este método não é muito eficaz, sendo a sua taxa de sucesso bastante baixa. Além de
provocar ansiedade em ambos os parceiros, pode no futuro causar distúrbios a nível
psicológico
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12. Métodos contracetivos – Injeções hormonais
Consiste na administração de uma
injecção intra-muscular, contendo
substâncias que, tal como as pílulas
combinadas, impedem a ovulação.
A sua eficácia é elevada (cerca de 99%).
Pare além de prevenirem de uma
gravidez, aumentam a protecção contra
diversos tipos de cancro.
Não protegem contra as DST, e provoca a alteração hormonal
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13. Métodos contracetivos – Adesivo
Este método é constituído por um adesivo fino, impregnado de
hormonas (estrogénios e as progesteronas) que são continuamente
transferidas, através da pele, para a corrente sanguínea, e como tal a
ovulação não ocorre.
Aumentam a quantidade e a espessura das secreções do muco da
cerviz, tornando a entrada do esperma no útero mais difícil.
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14. Métodos contracetivos – Espermicida
Destrói os espermatozóides impedindo
que estes encontrem o oócito II, podendo
existir sobre a forma de gel ou espuma;
É introduzido no interior da vagina, perto do
colo do útero, antes da relação sexual;
Este método não coloca problemas em
relação à fertilidade nem ao ciclo hormonal.
Contudo pode provocar lesões e alergias.
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15. Métodos contracetivos – Anel vaginal
É um contraceptivo hormonal de
aplicação vaginal, sendo constituído por
um anel revestido por hormonas que
evitam que os oócitos sejam libertados;
Este método pode posteriormente provocar cancro mamário ou
vaginal, problemas hepáticos graves e ainda epilepsia.
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16. Métodos contracetivos – Pílula dia seguinte
Não deve ser utilizada como um
método contraceptivo convencional;
Cada pílula do dia seguinte, possui cerca
dez vezes mais hormonas que as pílulas
normais.
Quanto mais cedo for aplicado, após a
relação sexual desprotegida, mais eficaz será
o seu efeito.
Pode ter efeitos secundários ainda desconhecidos, e outros
como o cancro vaginal ou do colo do útero em futuras gerações.
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17. Métodos contracetivos – Pílula
São constituídas por estrogénios e
progesterona de síntese.
São tomadas diariamente durante 21
dias consecutivos, a partir do primeiro dia
da menstruação, interrompendo-se nos
restantes dias do ciclo.
Elevada eficácia!
Durante a toma destas pílulas ocorrem diversas mudanças
a nível ovárico, uterino e do colo do útero.
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18. Métodos contracetivos – Pílula
Ovários: Os folículos ováricos não
atingem a fase de maturação, não
ocorrendo a ovulação.
Útero: O endométrio, não se apresenta
apto para a nidação.
Colo do Útero: O muco cervical torna-se
espesso impedindo a passagem dos
espermatozóides.
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20. Métodos contracetivos – Preservativo
É uma membrana cilíndrica de látex que
deve ser colocada sobre o pénis em erecção,
de modo a revesti-lo e impedir que o sémen
saia do seu interior;
É um método contraceptivo muito eficaz,
se for devidamente colocado e utilizado.
Único que previne o contágio e
propagação das IST!
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21. Métodos contracetivos – Preservativo
É constituído por látex e possui anéis nas suas duas extremidades;
Uma é inserida na vagina tapando o colo do útero, a outra
extremidade ajusta-se à abertura da vulva. O sémen fica retido no seu
interior;
É um método contraceptivo muito eficaz desde que a sua colocação
seja efectuada de forma adequada;
Previne o contágio e
propagação das IST!
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22. Métodos contracetivos – DIU
Os Dispositivos Intra Uterinos (DIU) são pequenos aparelhos que são
colocados no interior do útero;
É flexível, constituído por cobre e plástico com cerca de 3 cm,
podendo alguns ter hormonas na sua constituição;
É um método muito eficaz cria um ambiente que dificulta a
fecundação e/ou nidação do ovo.
Deve ser colocado por um médico!
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23. Métodos contracetivos – Diafragma
É uma borracha muito fina que cobre um anel flexível;
Deve ser colocado sobre o colo do útero, não permitindo a passagem
dos espermatozóides até as trompas de falópio;
Só se deve colocar quando se deseja ter relações sexuais;
Pode-se usar várias vezes, lava-se e volta-se a utilizar;
O diafragma deve permanecer na vagina até, pelo menos, 6 horas
depois da última relação sexual.
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24. Têm como objectivo assegurar o acesso a:
Métodos Reduzir o nº de
Contracetivos pessoas
Serviços de saúde infectadas com
que contribuem IST
para a vivência da
sexualidade de
forma segura e
saudável
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26. Créditos:
Alguns diapositivos
foram adaptados do trabalho realizado pelos alunos
Fábio Anastácio, João Rodrigues,
Luzia Lampreia e Margarida Correia
alunos do 12ºano
Escola Secundária de Casquilhos
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