2. Objetivos Gerais da Política Nacional de
ATENÇÃO INTEGRAL A SAÚDE DA
MULHER
Promover a melhoria das condições de vida e saúde
das mulheres brasileiras, mediante a garantia de
direitos legalmente constituídos e ampliação do acesso
aos meios e serviços de promoção, prevenção,
assistência e recuperação da saúde em todo território
brasileiro;
Contribuir para a redução da morbidade e mortalidade
feminina no Brasil, especialmente por causas evitáveis,
em todo ciclo de vida e nos diversos grupos
populacionais, sem discriminação de qualquer espécie;
Ampliar, qualificar e humanizar a atenção integral à
saúde da mulher no Sistema Único de Saúde.
4. INTRODUÇÃO
Em 1996 foi aprovado um projeto de Lei pelo Congresso
Nacional e sancionado pela Presidência da República;
A Lei estabelece que as instâncias gestoras do SUS em
todos os seus níveis, estão obrigadas a garantir a
mulher, ao homem ou ao casal, em toda a sua rede de
serviços, assistência a concepção e contracepção como
parte das demais ações que compõem a assistência
integral a saúde;
Uma questão fundamental desta Lei é a inserção das
práticas da laqueadura de trompas e da vasectomia
dentro das alternativas de anticoncepção;
5. INTRODUÇÃO
É uma das ações da Política de Assistência
Integral a Saúde da Mulher, preconizada pelo MS
desde 1984 garantindo acesso aos meios para
evitar ou propiciar a gravidez, o
acompanhamento clínico-ginecológico e ações
educativas para que as escolhas sejam
conscientes;
No que concerne a anticoncepção, os serviços
de saúde devem fornecer todos os métodos
anticoncepcionais recomendados pelo MS.
6. ATIVIDADES EDUCATIVAS
As atividades educativas devem ser desenvolvidas com o
objetivo de oferecer a clientela os conhecimentos
necessários para a escolha e posterior utilização do
método anticoncepcional mais adequado, assim como
propiciar o questionamento e reflexão sobre os temas
relacionados com a prática da anticoncepção, inclusive a
sexualidade;
As ações educativas devem ser preferencialmente
realizadas em grupo, precedendo a 1ª consulta, e devem
ser sempre reforçadas pela ação educativa individual;
A linguagem utilizada pelo profissional de saúde deve ser
sempre acessível, simples e precisa.
7. ATIVIDADES CLÍNICAS
Anamnese;
Exame físico geral e ginecológico, com especial atenção
para a orientação do auto-exame de mamas e
levantamento de data da última colpocitologia oncótica
para avaliar a necessidade de realização da coleta ou
encaminhamento para tal.
Análise da escolha e prescrição do método
anticoncepcional.
As consultas subseqüentes ou de retorno, visam um
atendimento periódico e contínuo para avaliar a
adequação do método em uso, bem como prevenir,
identificar e tratar possíveis intercorrências.
8. ESCOLHA DO MÉTODO
Na decisão sobre o método anticoncepcional a ser
usado devem ser levados em consideração os
seguintes aspectos:
- A escolha da mulher, do homem ou do casal
- Características dos métodos
- Fatores individuais e situacionais relacionados aos
usuários do método
9. CARACTERÍSTICAS DOS
MÉTODOS
Eficácia
Efeitos secundários
Aceitabilidade
Disponibilidade
Facilidade de uso
Reversibilidade
Proteção à DST e infecção pelo HIV
10. PROTEÇÃO A DST
Torna-se urgente estimular a prática da dupla
proteção, ou seja, a prevenção simultânea das DST,
inclusive a infecção pelo HIV/Aids e da gravidez
indesejada;
Isso pode se traduzir no uso dos preservativos
masculino e feminino ou na opção de utilizá-lo em
associação a outro método anticoncepcional da
preferência do indivíduo ou casal.
12. MÉTODO OGINI-KNAUS
-TABELINHA
Verificar a duração do ciclo;
Verificar o ciclo mais curto e o mais longo;
Calcular a diferença entre eles. Se a diferença entre o
ciclo mais longo e o mais curto for de 10 dias ou mais,
a mulher não deve usar este método;
Subtraindo-se 18 do ciclo mais curto – início período
fértil
Subtraindo-se 11 do ciclo mais longo – fim período
fértil
Ex. início período fértil = 25 – 18 = 7º dia
fim período fértil = 34 – 11 = 23º dia
13. MÉTODO DA TEMPERATURA
BASAL CORPORAL
Antes da ovulação, a temperatura basal corporal
permanece num determinado nível baixo; após a
ovulação, ela se eleva ligeiramente, permanecendo
nesse novo nível até a próxima menstruação;
É resultado da elevação dos níveis de
progesterona.
O método permite por meio da mensuração diária
da temperatura basal, a determinação da fase
infértil pós-ovulatória;
14. MÉTODO DA TEMPERATURA
BASAL CORPORAL
A partir do 1º dia do ciclo menstrual, verificar
diariamente a temperatura basal, pela manhã, antes
de realizar qualquer atividade;
A diferença de no mínimo 0,2ºC entre a última
temperatura baixa e as 3 temperaturas altas que se
seguem indica a mudança da fase ovulatória para a
fase pós-ovulatória do ciclo menstrual, durante a
qual a temperatura se manterá alta, até a época da
próxima menstruação;
O período fértil termina na manhã do 4º dia em que
for observada a temperatura elevada.
15. MÉTODO DO MUCO CERVICAL
Este método baseia-se na identificação do
período fértil por meio da auto-obsevação das
características do muco cervical e da
sensação por ele provocada na vulva;
Esse efeito é devido a ação estrogênica;
O muco fica transparente, elástico,
escorregadio e fluido, semelhante a clara de
ovo.
19. DIAFRAGMA
Anel flexível, coberto no centro
com uma delgada membrana
de latex ou silicone em forma
de cúpula que se coloca na
vagina cobrindo
completamente o colo uterino e
a parte superior da vagina,
impedindo a penetração dos
SPTZ no útero e trompas;
Para maior eficácia do método,
antes da introdução, colocar,
na parte côncava, creme
espermaticida;
Há diversos tamanhos, sendo
necessário a medição por
profissional de saúde treinado.
20. CONT. DIAFRAGMA
O diafragma não deve ser retirado antes de um período
de 6 horas após a última relação sexual, e deve-se evitar
duchas vaginais durante este período;
Observar o tempo mínimo de 6 horas após a relação e o
máximo de 24 após a sua inserção;
A detecção de DST é motivo para suspender o uso do
método.
O diafragma pode ser colocado antes da relação sexual
(minutos ou horas) ou utilizado de forma contínua;
Durante a menstruação, o diafragma deve ser retirado;
Usar o diafragma todas as vezes que mantiver relações
sexuais, independente do período do mês;
Em caso do uso com geléia espermaticida, aplicar dentro
da parte côncava do diafragma.
21. DIU – DISPOSITIVO INTRA
UTERINO
Os DIU são artefatos de polietileno aos quais podem
ser adicionados cobre ou hormônio que, inseridos na
cavidade uterina, exercem sua função contraceptiva.
Atuam impedindo a fecundação porque tornam mais
difícil a passagem do SPTZ pelo trato reprodutivo
feminino, reduzindo a possibilidade de fertilização do
óvulo.
22. INSERÇÃO DO DIU
Momentos apropriados
para iniciar o uso:
- Mulher menstruando
regularmente
- Até 48 horas após o parto
- Após aborto espontâneo
se não houver infecção
23. REMOÇÃO DO DIU
Ver indicação do fabricante (geralmente 10
anos)
Em caso de DIP
Gravidez
Sangramento vaginal anormal
Expulsão parcial do DIU
24. ANTICONCEPCIONAL
HORMONAL ORAL
Classificam-se em combinadas e apenas com
progestogênio ou minipílulas;
As primeiras compõem-se de um estrogênio associado
a um progestogênio, enquanto a minípílula é constituída
por progestogênio isolado;
As combinadas dividem-se ainda em monofásicas,
bifásicas e trifásicas.
25. ANTICONCEPCIONAL HORMONAL
ORAL COMBINADO
São componentes que contêm 2 hormônios
sintéticos, o estrogênio e o progestogênio,
semelhantes aos produzidos pelo ovário da mulher.
As pílulas combinadas atuam basicamente por maio
da inibição da ovulação, além de provocar alterações
nas características físico-químicas do endométrio e
do muco cervical.
No 1º mês de uso, ingerir o 1º comprimido no 1º dia
do ciclo menstrual ou, no máximo até o 5º dia útil.
26. ANTICONCEPCIONAL HORMONAL
ORAL COMBINADO
A seguir a usuária deve ingerir um comprimido por
dia até o término da cartela, preferencialmente no
mesmo horário.
Ao final da cartela (21 dias), fazer pausa de 7 dias e
iniciar nova cartela, independentemente do dia de
início do fluxo menstrual.
Alguns tipos já possuem 7 dias de placebo, quando
deve ocorrer o sangramento, não sendo necessário
haver interrupção.
27. PROIBIÇÃO
Gravidez
Lactantes
Idade maior ou igual a 35 anos e fumante
Hipertensão arterial moderada ou grave
Doença vascular
Doença trombo embólica em atividade no momento ou no
passado
Cirurgia de grande porte com imobilização prolongada
Antecedente de AVC
Doença cardíaca valvular complicada
Cefaléia grave, recorrente, incluindo enxaqueca com
sintomas neurológicos focais
Câncer de mama atual
Cirrose hepática descompensada
Hepatite viral em atividade
Tumores de fígado maligno ou benigno
28. ANTICONCEPCIONAL HORMONAL
ORAL APENAS DE PROGESTOGÊNIO
São comprimidos que contém uma dose
muito baixa de progestogênio, que
promove o espessamento do muco
cervical, dificultando a penetração dos
SPTZ.
29. ANTICONCEPCIONAL
HORMONAL INJETÁVEL
São anticoncepcionais hormonais que contém
progestogênio ou associação de estrogênios e
progestogênio para administração parenteral (IM) com
doses hormonais de longa duração;
Tipos de injetáveis
- Com progestogênio isolado: efeito anticonceptivo por
período de 3 meses
- Combimado: estrogênio e progestogênio
31. LAQUEADURA OU LIGADURA
TUBÁRIA
Realizado através de microcirurgia;
Certificar-se da não gravidez;
Aconselhar quanto a dificuldade de uma
possível reversão;
Seguir o protocolo do MS.
32. VASECTOMIA
Consistem em impedir a presença de SPTZ no
líquido ejaculado, por meio da obstrução dos
canais deferentes;
Aconselhar quanto a dificuldade de uma
possível reversão;
Seguir o protocolo do MS.
33. ANTICONCEPÇÃO DE
EMERGÊNCIA
É um uso alternativo da anticoncepção hormonal oral
para evitar uma gravidez depois da relação sexual
(tomada antes de completar 72 horas após a relação
sexual desprotegida)
Inibe ou adianta a ovulação, interferindo na
capacitação espermática e possivelmente na
maturação do oocito.
Não tem nenhum efeito após a implantação ter se
completado
É conhecida como a pílula do dia seguinte
Intercorrências:
- Náuseas
- Vômitos (se vomitar antes de 2 hs após tomar a pílula,
repetir a dose)
36. CÂNCER COLO ÚTERO
O câncer de colo do útero é
responsável pela morte de milhares de
mulheres em todo o mundo, devendo
ser devidamente prevenido e
controlado.
É comprovado que 99% das mulheres
que têm câncer do colo uterino, foram
antes infectadas pelo vírus HPV. No
Brasil, cerca de 7.000 mulheres
morrem anualmente por esse tipo de
tumor.
37. CÂNCER ÚTERO
O útero da mulher é composto por colo, corpo e fundo.
Inicialmente, o tumor limita-se à região do colo.
Sua evolução ocorre vagarosamente e é curável na
quase totalidade dos casos.
Se não for tratado em tempo hábil, pode estender-se
para todo o útero e outros órgãos.
Atinge predominantemente mulheres na faixa de 35 a
50 anos; porém, há muitos relatos de casos em
pacientes com cerca de 20 anos.
38. Fatores de risco
Fatores sociais (baixa condição sócio-econômica)
Hábitos de vida
(má higiene e o uso prolongado de contraceptivos
orais)
Atividade sexual antes dos 18 anos
Gravidez antes dos 18 anos
Vício de fumar
Infecção por Vírus Papilomavírus Humano (HPV)
e o Herpesvírus Tipo II (HSV)
Muitos parceiros sexuais
39. Instalação câncer útero
displasia - lesão inicial onde as células do colo sofrem
alterações mínimas;
decorridos cerca de 3 anos do surgimento da displasia,
instala-se uma forma localizada de câncer chamada
carcinoma in situ;
após 6 anos, o tumor invade a mucosa do útero e torna-se
um carcinoma microinvasor;
14 anos após o aparecimento da displasia, o câncer
assume sua forma mais terrível espalhando-se, mediante
a ocorrência de metástase, para outras regiões do corpo.
40. Estatística
A estimativa do Ministério da Saúde, elaborada pelo
Instituto Nacional do Câncer (INCA), foi de 104.200
óbitos e 261.900 casos novos de câncer.
o câncer de colo do útero está no terceiro lugar em
incidência e o quarto em mortalidade.
as regiões mais atingidas são: Norte, Nordeste e
Centro-Oeste.
41. Sintomas
Nas fases iniciais do câncer de colo de útero não há
sintomas característicos, sendo apenas o exame de
Papanicolau capaz de indicar a presença da doença.
sangramento vaginal ou pequenos sangramentos entre
as menstruações;
menstruações mais longas e volumosas que o normal;
sangramento vaginal após a menopausa;
sangramento vaginal após relações sexuais;
dor durante relações sexuais;
secreção vaginal espessa, que pode apresentar qualquer
cheiro;
secreção vaginal aquosa;
dor pélvica.
42. Sintomas
Em fase mais avançada pode resultar em:
anemia;
perda de apetite e peso;
dor no abdome;
saída de urina e fezes pela vagina
43. Evolução da doença
Mais de 70% das pacientes diagnosticadas com câncer
de colo do útero apresentam a doença em estágio
avançado já na primeira consulta, o que limita, em
muito, a possibilidade de cura.
De todas as mortes por câncer em mulheres brasileiras
da faixa etária entre 35 e 49 anos, 15% morrem devido ao
câncer de colo do útero.
Embora o Brasil tenha sido um dos primeiros países no
mundo a introduzir a citologia de Papanicolaou para a
detecção precoce do câncer de colo uterino, esta
doença continua a ser um sério problema de saúde
pública.
44. Tratamento
Através do exame de colposcopia com biópsia
detecta-se a área atingida e o tratamento ocorre
conforme evolução da doença.
Vai desde uma cauterização até a retirada de parte
do útero ou o órgão por completo.
Às vezes é necessário tratamento quimio e/ou
radioterápico.
45. CÂNCER DE MAMA
O câncer de mama é provavelmente o mais temido
pelas mulheres devido a sua alta freqüência e,
sobretudo, pelos seus efeitos psicológicos, que
afetam a percepção de sexualidade e a própria imagem
pessoal.
Ele é relativamente raro antes dos 35 anos de idade,
mas acima desta faixa etária sua incidência cresce
rápida e progressivamente.
46. Estatisticamente falando
As estatísticas indicam o aumento de sua freqüência
tanto nos países desenvolvidos quanto nos países em
desenvolvimento.
Segundo a OMS, nas décadas de 60 e 70 registrou-se
um aumento de 10 vezes em suas taxas de incidência.
Tem-se documentado também o aumento no risco de
mulheres migrantes de áreas de baixo risco para
áreas de alto risco.
Nos Estados Unidos indica-se que em cada 10
mulheres uma tem a probabilidade de desenvolver um
câncer de mama durante a vida.
47. Sintomas
Aparecimento de nódulo ou endurecimento da mama
ou embaixo do braço;
Mudança no tamanho ou no formado da mama;
Alteração na coloração ou na sensibilidade da pele
da mama ou da auréola;
Secreção contínua por um dos ductos;
Retração da pele da mama ou do mamilo (papila);
Inchaço significativo ou distorção da pele.
48. Prevenção
Feita através da detecção precoce.
Recomendações:
Auto-exame das mamas mensalmente conforme
orientação profissional;
Exame clínico da mama para as mulheres a partir de
40 anos de idade, realizado anualmente.
Mamografia para as mulheres com idade entre 50 a
69 anos, com o máximo de dois anos entre os
exames;
Exame clínico da mama e mamografia anual, a partir
dos 35 anos, para as mulheres pertencentes a grupos
populacionais com risco elevado de desenvolver
câncer de mama.
49. TRATAMENTO
O mesmo vai desde a quimio/radioterapia até a
retirada parcial ou total da mama atingida.
É muito comum também o esvaziamento dos
gânglios linfáticos da região axilar.
51. GRAVIDEZ
A gestação normal tem duração aproximada de 280
dias ou 9 meses ou 40 semanas, podendo variar de 38
a 42 semanas gestacionais, período em que ocorre
todo o desenvolvimento embrionário e fetal;
Pode ser subdividido em três trimestres.
52. SINAIS E SINTOMAS
Sinais de presunção
- Amenorréia
- Náusea com ou sem vômitos
- Alterações mamárias
- Polaciúria
Sinais de probabilidade
- Aumento uterino
- Mudança da coloração da região vulvar
- Colo amolecido
- Testes de gravidez
Sinais de certeza
- Batimento cardíaco fetal (BCF)
- Contornos fetais
- Movimentos fetais ativos
- Visualização do embrião ou feto pela ultra-sonografia
53. O 1º TRIMESTRE DE GRAVIDEZ
Cálculo da DPP
Imunização
Solicitação de exames
- hemograma completo
- grupo sanguíneo e fator Rh;
- sorologia para sífilis (VDRL);
- glicemia;
- teste anti-HIV;
- toxoplasmose;
- rubéola;
- EAS;
- parasitológico;
- preventivo de câncer de colo de útero (Papanicolau).
54. O 2º TRIMESTRE DE GRAVIDEZ
A partir da 14ª até a 27ª semana de gestação, a grande
maioria dos problemas de aceitação da gravidez foi
amenizada ou sanada e a mulher e/ou casal e/ou família
entram na fase de “curtir o bebê que está por vir”.
A placenta encontra-se formada, os órgãos e tecidos
estão diferenciados e o feto começa o amadurecimento
de seus sistemas.
Reage ativamente aos estímulos externos, como
vibrações, luz forte, som e outros.
55. O 3º TRIMESTRE DE GRAVIDEZ
No terceiro trimestre, o útero volumoso e a sobrecarga
dos sistemas cardiovascular, respiratório e locomotor,
Desencadeiam alterações orgânicas e desconforto,
pois o organismo apresenta menor capacidade de
adaptação,
Há aumento de estresse, cansaço, e surgem as
dificuldades para movimentar-se e dormir,
Repetir HIV e VDRL,
Preparo para a hora do parto.
56. PARTO
eliminações vaginais, discreto sangramento, perda de
tampão mucoso, eliminação de líquido amniótico,
presente quando ocorre a ruptura da bolsa amniótica;
contrações uterinas inicialmente regulares, de pequena
intensidade, com duração variável de 20 a 40 segundos,
podendo chegar a duas ou mais em dez minutos;
Desconforto lombar;
Alterações da cérvice, amolecimento, apagamento e
dilatação progressiva;
Diminuição da movimentação fetal.
58. PUERPÉRIO
De acordo com as alterações físicas, o puerpério
pode ser classificado em quatro fases distintas:
- imediato (primeiras 2 horas pós-parto);
- mediato (da 2ª hora até o 10º dia pós-parto);
- tardio (do 11º dia até o 42º dia pós-parto) e
- remoto (do 42º dia em diante).
59. CLIMATÉRIO
É a fase de transição entre o período reprodutivo e o não-reprodutivo
da vida da mulher, estendendo-se até os 65
anos de idade.
A menopausa é o marco dessa fase, correspondendo ao
último período menstrual, somente reconhecida após
passados 12 meses de sua ocorrência.
É um acontecimento fisiológico que se manifesta de
forma evidente no que tange à perda da função
reprodutiva, mas essa modificação abrange vários outros
processos simultaneamente em diferentes órgãos e
sistemas.
Os efeitos da carência estrogênica são diferentes para
cada mulher, e as necessidades preventivas ou
terapêuticas podem se modificar ao longo do tempo, das
condições de saúde e de bem-estar individuais
60. QUADRO CLÍNICO
Suas apresentações clínicas podem ser muito variáveis
entre populações e culturas distinta, e mesmo dentro de um
mesmo grupo:
-Queixa mais freqüente no período pré- menopáusico:
Irregularidade menstrual. É rara a parada abrupta das
menstruações;
-Os sintomas vasomotores (fogacho) são descritos por
cerca de 68 a 85% das mulheres;
-Alteração de humor são freqüentes, como ansiedade,
depressão e irritabilidade.
61. QUADRO CLÍNICO
A atrofia urogenital da pós-menopausa pode trazer uma
série de sintomas como:
- Ressecamento vaginal (43%);
- Dispareunia (41%);
- Vaginites;
- Urgência urinárias;
- Disúria;
- Uretrites atróficas
- Agravamento de incontinência urinária
62. QUADRO CLÍNICO
Duas patologias se relacionam diretamente com o
período climatério: a doença cardiovascular e a
osteoporose.
A doença cardiovascular é a principal causa de morte
entre as mulheres no período pós-menopáusico.
A Osteoporose que é a alteração metabólica óssea
mais comum definida como uma redução da massa
óssea, levando a um aumento da fragilidade óssea.
63. CONDUTA
Orientação e esclarecimento sobre as
modificações do organismo nesse período,
secundárias à carência hormonal;
Promoção da manutenção da saúde ( estimular
bons hábitos dietéticos, manutenção do peso
ideal, prática de atividades física, alertar contra
consumo excessivo de álcool e fumo);
Prevenção de doenças (osteoporose,
cardiopatias) e rastreamento de neoplasias, e
Avaliação de indicação da terapia de reposição
hormonal (TRH).
64. TERAPIA DE REPOSIÇÃO
HORMONAL (TRH)
A indicação da TRH deve ser considerada uma decisão
individual, levando-se em consideração os sintomas, os
fatores de risco e as preferências e necessidades
específicas de cada paciente.
A TRH pode ser prescrita a curto prazo como alívio de
sintomas, mas os ginecologistas tem a obrigação de
discutir com suas pacientes o uso da TRH para
prevenção a longo prazo( contra osteoporose, mas
também possível proteção contra doenças
cardiovascular, declínio cognitivo e doença de
Alzheimer, redução de risco de neoplasia de cólon, da
perda de dentes e da acuidade visual).
65. CONTRA-INDICAÇÃO DA TRH
ABSOLUTAS:
- Câncer de mama prévio
- Câncer de endométrio prévio
- Sangramento genital de origem desconhecida
- Antecedentes de doença troboembólica
- Insuficiência hepática grave em atividade
RELATIVAS:
- Hipertensão arterial grave (>160/100 mmHg);
- Diabetes mellitus de difícil controle e
- Endometriose.