SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 35
Fenômeno de RaynaudFenômeno de Raynaud
Disciplina Reumatologia
2013
Fenômeno de RaynaudFenômeno de Raynaud
Resposta fisiológica exagerada em resposta a exposição ao frio e ao
estresse
Isquemia Cianose Cianose
Reperfusão
Herrick, A. L. Nat. Rev. Rheumatol. 2012
Fenômeno de RaynaudFenômeno de Raynaud
ion in Raynaud phenomenon
elaxes smooth muscle cells. In
othelial NO synthase (NOS) is
as in advanced disease, induc-
e roles of the different isoforms
ilatation are currently unclear10
on via neuronal NOS could also
16
demonstrating the interplay
eural’ abnormalities. Further
NO, in patients with SSc, the
enous inhibitor of endothelial
hylarginine—are increased.17
whether there is underproduc-
f NO in the digits of patients
disease-stage-dependent), NO
mple, via topical application of
n vasodilatation. This response
nts with SSc as in patients with
menon and healthy controls.18
on
onstrictors by endothelial cells
n-1 and angiotensin II) most
elated Raynaud phenomenon.
helin-1 is increased in sclero-
lance in the renin–angiotensin
otensin II, is thought to occur
studies implicated a role for
Nerve bres
(sympathetic
and sensory)
Smooth muscle cell
Endothelial cell
Endothelin-1
from endothelial cells
Oxidative stress
Endothelial damage
Reduced blood ow/
procoagulant tendency
NO
from endothelial cells
Platelet activation/
aggregation
Reactivity of smooth muscle
α2-adrenoceptors (via
Rho/Rho kinase activation)
Thrombin
Viscosity
Fibrinolysis
Red blood cell
deformability
Vasoconstriction Vasodilatation
Vasodilatatory neuropeptides
(e.g. CGRP) from sensor y
afferents
Figure 1 | Schematic representation of some of the key elements and
mechanisms contributing to the pathogenesis of Raynaud phenomenon. Some of
R E V I E W S
Fenômeno de RaynaudFenômeno de Raynaud
• Primário ou idiopático:
 Mulher jovem
 Ataques simétricos/ curta duração
 Prevalência: 19-11%
 Ausência de cicatriz, ulcera ou gangrena digital
 Capilaroscopia normal
 FAN negativo
 PAIs normais
 Exame físico normal
 Ausência de sintomas sugestivos de DTC
Herrick, A. L. Nat. Rev. Rheumatol. 2012
Fenômeno de RaynaudFenômeno de Raynaud
• Secundário
– DTC:
• ESCLEROSE SISTÊMICAESCLEROSE SISTÊMICA
• Miopatias infamatórias
• Lúpus Eritematoso Sistêmico
• Síndrome de Sjogren
• Vasculite
Úlcera digitalÚlcera digital
Cicatriz e Úlcera DigitalCicatriz e Úlcera Digital
GangrenaGangrena
DigitalDigital
Fenômeno de RaynaudFenômeno de Raynaud
Esclerodermia LocalizadaEsclerodermia Localizada
Esclerodermia LocalizadaEsclerodermia Localizada
• Morféia
– mais comum
– placas de pele espessada com graus variados de pigmentação
– “gutata” e “subcutânea”
• Morféia generalizada
– Área extensa
• Esclerodermia linear
– Podem apresentar envolvimento profundo da pele até atingir os músculos.
– mais comuns nas pernas e nos braços e, quando acometem as articulações, podem acarretar
limitações da função articular.
• Esclerodermia “em golpe de sabre”
– face ou o couro cabeludo
– ocasionalmente pode causar atrofia da face (inclusive língua e a boca)
MorféiaMorféia
Esclerodermia LinearEsclerodermia Linear
Esclerodermia LinearEsclerodermia Linear
Golpe de SabreGolpe de Sabre
Síndrome de Parry- RombergSíndrome de Parry- Romberg
Síndrome de Parry- Romberg
• A síndrome de Parry-Romberg, também
denominada atrofia hemifacial progressiva,
consiste em uma rara condição na qual há
degeneração progressiva e encolhimento dos
tecidos situados abaixo da pele da face,
incluindo, em muitos casos, os ossos.
Esclerose SistêmicaEsclerose Sistêmica
Esclerose SistêmicaEsclerose Sistêmica
• Prevalência: 1 a 2 casos por 100.000
• Predominio feminino 4:1
• 30-50 anos
• Fatores genéticos
• Fatores ambientais
– Sínd. Erasmus (silicose+ES)
– Sínd. ASIA
Esclerose SistêmicaEsclerose Sistêmica
• FORMA PRECOCE
– F. Raynaud
– Capilaroscopia SD
– ACA ou SCl-70 +
• SINE ESCLERODERMA
– F. Raynaud
– FAN positivo
– Manifestações viscerais
• LIMITADA
• DIFUSA
• SÍNDROMES DE SUPERPOSIÇÃO
Esclerose Sistêmica LimitadaEsclerose Sistêmica Limitada
• Subtipo mais prevalente
• Não acomete: abdome, dorso, braços ou coxa
• Evolução mais lenta
• Mais frequente:
– Dismotilidade Esofágica
– Hipertensão Arterial Pulmonar
– Calcinose
– Telangiectasia
– ACA (padrão de FAN centromérico)
Esclerose Sistêmica DifusaEsclerose Sistêmica Difusa
• Subtipo mais grave
• Evolução mais rápida
• Maior mortalidade
• Forma mais comum em crianças
• Mais frequente:
– Fibrose pulmonar
– Miocardite fibrosante
– Crise renal esclerodermica
– SCL-70 (Antitopoisomerase)
Esclerose SistêmicaEsclerose Sistêmica
LimitadaLimitada
(CREST)(CREST)
Envolvimento Cutâneo DifusoEnvolvimento Cutâneo Difuso
CalcinoseCalcinose
TelangiectasiasTelangiectasias
Capilaroscopia padrão SDCapilaroscopia padrão SD
a
c d
b
Figure 3 | Markers of scleroderma patterns. Images obtained by routine nailfold videocapillaroscopy analysis of patients
with systemic sclerosis (magnification ×200) reveal the morphological markers of microvascular disorganization that
characterize overt systemic sclerosis and related nailfold videocapillaroscopy patterns (‘early’,‘active’ and ‘late’ systemic
sclerosis) in the presence of secondary Raynaud phenomenon. a | Giant capillaries (arrows), the earliest and most striking
morphological feature of secondary Raynaud phenomenon, are homogeneously enlarged microvascular loops that serve as
potential markers of microangiopathy. b | Microhemorrhages (arrows) result from the microvascular extravasation of red
blood cells from damaged capillaries. c | Loss of capillaries (arrows) can lead to the presence of avascular areas in the
R E V I E W S
Ectasia
Micro
hemorragia
Perda de capilar
Capilar em arbusto
Esclerose SistêmicaEsclerose Sistêmica
EscleroseEsclerose
SistêmicaSistêmica
• Manifestações clínicas:
– F. Raynaud (95%)
– Capilaroscopia padrão SD
– Músculo esqueléticas
• artralgia e artrite
• espessamento tendíneo
• miopatia e fraqueza muscular
– Gastrointestinal (90%)
• Dismotilidade esofágica
• Incontinência fecal
• GAVE
• Diarreia crônica e desnutrição
GAVE
Esclerose SistêmicaEsclerose Sistêmica
• Manifestações clínicas:
– Pulmonar
• Doença intersticial pulmonar (70%)
• Hipertensão arterial pulmonar
– Coração
• Derrame pericárdico
• Miocardite fibrosante
– Crise Renal esclerodérmica
– Outras
• Síndrome Sicca
• Neuropatia trigêmeo
• Túnel do Carpo
• Mononeurite múltipla e polineuropatia
TratamentoTratamento
• Fenômeno de Raynaud:
- orientações gerais para evitar o frio
- bloqueadores de canais de cálcio (nifedipina, diltiazem)
- inibidores da enzima conversora da angiotensina
- inibidor seletivo serotonina
- inibidor da fosfodiesterase
- antagonista do receptor de endotelina 1
- prostanóide
- simpatectomia
• Pele:
– ciclofosfamida em casos graves
– metotrexato
TratamentoTratamento
• Doença pulmonar:
– ciclofosfamida
– azatioprina
– Micofenolato mofetil
• Trato gastrointestinal:
- mudar hábitos
- procinéticos
- inibidores de bomba de prótons
• Doença renal: inibidor da ECA
• Transplante Medula Óssea casos graves
Principais Aspectos do Fenômeno de Raynaud e da Esclerose Sistêmica

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Sinais meningorradiculares
Sinais meningorradiculares Sinais meningorradiculares
Sinais meningorradiculares pauloalambert
 
Artrite idiopática juvenil
Artrite idiopática juvenilArtrite idiopática juvenil
Artrite idiopática juvenilpauloalambert
 
Lombociatalgia e cervicobraquialgia
Lombociatalgia e cervicobraquialgiaLombociatalgia e cervicobraquialgia
Lombociatalgia e cervicobraquialgiapauloalambert
 
Revisão sobre paralisia cerebral ataxia
Revisão sobre paralisia cerebral  ataxiaRevisão sobre paralisia cerebral  ataxia
Revisão sobre paralisia cerebral ataxiaFisioterapeuta
 
Dor ombro, cotovelo, punho e mã£o
Dor ombro, cotovelo, punho e mã£oDor ombro, cotovelo, punho e mã£o
Dor ombro, cotovelo, punho e mã£opauloalambert
 
Semiologia das crises epilépticas
Semiologia das crises epilépticas Semiologia das crises epilépticas
Semiologia das crises epilépticas gueste361c62
 
Aula sobre a Síndrome de guillain barré (sgb) - Adriana
Aula sobre a Síndrome de guillain barré (sgb) - AdrianaAula sobre a Síndrome de guillain barré (sgb) - Adriana
Aula sobre a Síndrome de guillain barré (sgb) - AdrianaSMS - Petrópolis
 
Investigação diagnóstica das neuropatias periféricas
Investigação diagnóstica das neuropatias periféricasInvestigação diagnóstica das neuropatias periféricas
Investigação diagnóstica das neuropatias periféricasDr. Rafael Higashi
 
Semiologia Básica: Exame Físico Neurológico
Semiologia Básica: Exame Físico NeurológicoSemiologia Básica: Exame Físico Neurológico
Semiologia Básica: Exame Físico NeurológicoDr. Rafael Higashi
 
Semiologia ortopédica tjmg
Semiologia ortopédica tjmgSemiologia ortopédica tjmg
Semiologia ortopédica tjmgOtavio Melo
 
Sinais e sintomas em neurologia
Sinais e sintomas em neurologiaSinais e sintomas em neurologia
Sinais e sintomas em neurologiaDr. Rafael Higashi
 
Lúpus Eritematoso Sistêmico
Lúpus Eritematoso SistêmicoLúpus Eritematoso Sistêmico
Lúpus Eritematoso SistêmicoPaulo Alambert
 
Caso ClíNico PC Dor No Quadril
Caso ClíNico PC Dor No QuadrilCaso ClíNico PC Dor No Quadril
Caso ClíNico PC Dor No QuadrilFagner Athayde
 

Mais procurados (20)

Reflexos
ReflexosReflexos
Reflexos
 
Artrose
ArtroseArtrose
Artrose
 
Sinais meningorradiculares
Sinais meningorradiculares Sinais meningorradiculares
Sinais meningorradiculares
 
Artrite idiopática juvenil
Artrite idiopática juvenilArtrite idiopática juvenil
Artrite idiopática juvenil
 
Neuropatias Periféricas
Neuropatias PeriféricasNeuropatias Periféricas
Neuropatias Periféricas
 
Traumas dos Membros Inferiores
Traumas dos Membros InferioresTraumas dos Membros Inferiores
Traumas dos Membros Inferiores
 
Lombociatalgia e cervicobraquialgia
Lombociatalgia e cervicobraquialgiaLombociatalgia e cervicobraquialgia
Lombociatalgia e cervicobraquialgia
 
Revisão sobre paralisia cerebral ataxia
Revisão sobre paralisia cerebral  ataxiaRevisão sobre paralisia cerebral  ataxia
Revisão sobre paralisia cerebral ataxia
 
Dor ombro, cotovelo, punho e mã£o
Dor ombro, cotovelo, punho e mã£oDor ombro, cotovelo, punho e mã£o
Dor ombro, cotovelo, punho e mã£o
 
Semiologia das crises epilépticas
Semiologia das crises epilépticas Semiologia das crises epilépticas
Semiologia das crises epilépticas
 
Febre reumática
Febre reumáticaFebre reumática
Febre reumática
 
Aula sobre a Síndrome de guillain barré (sgb) - Adriana
Aula sobre a Síndrome de guillain barré (sgb) - AdrianaAula sobre a Síndrome de guillain barré (sgb) - Adriana
Aula sobre a Síndrome de guillain barré (sgb) - Adriana
 
Investigação diagnóstica das neuropatias periféricas
Investigação diagnóstica das neuropatias periféricasInvestigação diagnóstica das neuropatias periféricas
Investigação diagnóstica das neuropatias periféricas
 
Semiologia Básica: Exame Físico Neurológico
Semiologia Básica: Exame Físico NeurológicoSemiologia Básica: Exame Físico Neurológico
Semiologia Básica: Exame Físico Neurológico
 
Semiologia ortopédica tjmg
Semiologia ortopédica tjmgSemiologia ortopédica tjmg
Semiologia ortopédica tjmg
 
Sinais e sintomas em neurologia
Sinais e sintomas em neurologiaSinais e sintomas em neurologia
Sinais e sintomas em neurologia
 
Doença Degenerativa Articular
Doença Degenerativa ArticularDoença Degenerativa Articular
Doença Degenerativa Articular
 
Lúpus Eritematoso Sistêmico
Lúpus Eritematoso SistêmicoLúpus Eritematoso Sistêmico
Lúpus Eritematoso Sistêmico
 
exame neurologico blog nona
exame neurologico blog nonaexame neurologico blog nona
exame neurologico blog nona
 
Caso ClíNico PC Dor No Quadril
Caso ClíNico PC Dor No QuadrilCaso ClíNico PC Dor No Quadril
Caso ClíNico PC Dor No Quadril
 

Destaque (20)

Esclerodermia 3
Esclerodermia 3Esclerodermia 3
Esclerodermia 3
 
Esclerodermia
EsclerodermiaEsclerodermia
Esclerodermia
 
Esclerose sistêmica
Esclerose sistêmica Esclerose sistêmica
Esclerose sistêmica
 
Reumatologia - Gota
Reumatologia - GotaReumatologia - Gota
Reumatologia - Gota
 
Gota Úrica
Gota ÚricaGota Úrica
Gota Úrica
 
Gota, tratamento, sinais e sintomas, prevenção
Gota, tratamento, sinais e sintomas, prevençãoGota, tratamento, sinais e sintomas, prevenção
Gota, tratamento, sinais e sintomas, prevenção
 
Esclerodermia - Clínica Médica
Esclerodermia - Clínica MédicaEsclerodermia - Clínica Médica
Esclerodermia - Clínica Médica
 
Esclerodermia
EsclerodermiaEsclerodermia
Esclerodermia
 
Esclerodermia
EsclerodermiaEsclerodermia
Esclerodermia
 
Gota
GotaGota
Gota
 
Esclerodermia
EsclerodermiaEsclerodermia
Esclerodermia
 
Gota
GotaGota
Gota
 
Gota artrose slide pronto copia
Gota artrose slide pronto   copiaGota artrose slide pronto   copia
Gota artrose slide pronto copia
 
Esclerodermia fry
Esclerodermia fryEsclerodermia fry
Esclerodermia fry
 
Dermatomiosite
DermatomiositeDermatomiosite
Dermatomiosite
 
Esclerodermia
EsclerodermiaEsclerodermia
Esclerodermia
 
Manifestaciones cutaneas asociadas a enfermedades sistemicas autoinmunes
Manifestaciones cutaneas asociadas a enfermedades sistemicas autoinmunesManifestaciones cutaneas asociadas a enfermedades sistemicas autoinmunes
Manifestaciones cutaneas asociadas a enfermedades sistemicas autoinmunes
 
Sindrome-do-tunel-do-carpo
 Sindrome-do-tunel-do-carpo Sindrome-do-tunel-do-carpo
Sindrome-do-tunel-do-carpo
 
Esclerose Sistêmica Progressiva e Polimiosite e Dermatomiosite
Esclerose Sistêmica Progressiva e Polimiosite e DermatomiositeEsclerose Sistêmica Progressiva e Polimiosite e Dermatomiosite
Esclerose Sistêmica Progressiva e Polimiosite e Dermatomiosite
 
Gota
GotaGota
Gota
 

Semelhante a Principais Aspectos do Fenômeno de Raynaud e da Esclerose Sistêmica

Síndromes Neurocutâneas : Revisão e Leitura Conceitual
Síndromes Neurocutâneas : Revisão e Leitura ConceitualSíndromes Neurocutâneas : Revisão e Leitura Conceitual
Síndromes Neurocutâneas : Revisão e Leitura Conceitualblogped1
 
Exame fisico cabeça e pescoço
Exame fisico cabeça e pescoçoExame fisico cabeça e pescoço
Exame fisico cabeça e pescoçopauloalambert
 
Retinopatia diabética.
Retinopatia diabética.Retinopatia diabética.
Retinopatia diabética.phlordello
 
Monitoria snc, crânio e coluna cervical(2)
Monitoria snc, crânio e coluna cervical(2)Monitoria snc, crânio e coluna cervical(2)
Monitoria snc, crânio e coluna cervical(2)Norberto Werle
 
Degeneração Macular Relacionada à Idade
Degeneração Macular Relacionada à IdadeDegeneração Macular Relacionada à Idade
Degeneração Macular Relacionada à Idadehihdidushd
 
A vascularização , liquor e barreiras
A vascularização , liquor e barreirasA vascularização , liquor e barreiras
A vascularização , liquor e barreirasrenatalmeida
 
Malformações congênitas infratentoriais.
Malformações congênitas infratentoriais.Malformações congênitas infratentoriais.
Malformações congênitas infratentoriais.isadoracordenonsi
 
Propedeutica nc19 (1)
Propedeutica nc19 (1)Propedeutica nc19 (1)
Propedeutica nc19 (1)pauloalambert
 

Semelhante a Principais Aspectos do Fenômeno de Raynaud e da Esclerose Sistêmica (20)

Esclerodermia f ry
Esclerodermia f ryEsclerodermia f ry
Esclerodermia f ry
 
Esclerodermia f ry
Esclerodermia f ryEsclerodermia f ry
Esclerodermia f ry
 
Esclerodermia.pdf
Esclerodermia.pdfEsclerodermia.pdf
Esclerodermia.pdf
 
Esclerodermia
Esclerodermia Esclerodermia
Esclerodermia
 
Esclerodermia
Esclerodermia Esclerodermia
Esclerodermia
 
Síndromes Neurocutâneas : Revisão e Leitura Conceitual
Síndromes Neurocutâneas : Revisão e Leitura ConceitualSíndromes Neurocutâneas : Revisão e Leitura Conceitual
Síndromes Neurocutâneas : Revisão e Leitura Conceitual
 
Exame fisico cabeça e pescoço
Exame fisico cabeça e pescoçoExame fisico cabeça e pescoço
Exame fisico cabeça e pescoço
 
Sle 2013
Sle 2013Sle 2013
Sle 2013
 
Adi ecografia de massas cervicais
Adi   ecografia de massas cervicaisAdi   ecografia de massas cervicais
Adi ecografia de massas cervicais
 
1 desmielinizantes-pdf
1 desmielinizantes-pdf1 desmielinizantes-pdf
1 desmielinizantes-pdf
 
lupus
lupuslupus
lupus
 
Retinopatia diabética.
Retinopatia diabética.Retinopatia diabética.
Retinopatia diabética.
 
Monitoria snc, crânio e coluna cervical(2)
Monitoria snc, crânio e coluna cervical(2)Monitoria snc, crânio e coluna cervical(2)
Monitoria snc, crânio e coluna cervical(2)
 
Sle 2014
Sle 2014Sle 2014
Sle 2014
 
Degeneração Macular Relacionada à Idade
Degeneração Macular Relacionada à IdadeDegeneração Macular Relacionada à Idade
Degeneração Macular Relacionada à Idade
 
Dctb
DctbDctb
Dctb
 
Fundoscopia direta
Fundoscopia diretaFundoscopia direta
Fundoscopia direta
 
A vascularização , liquor e barreiras
A vascularização , liquor e barreirasA vascularização , liquor e barreiras
A vascularização , liquor e barreiras
 
Malformações congênitas infratentoriais.
Malformações congênitas infratentoriais.Malformações congênitas infratentoriais.
Malformações congênitas infratentoriais.
 
Propedeutica nc19 (1)
Propedeutica nc19 (1)Propedeutica nc19 (1)
Propedeutica nc19 (1)
 

Mais de pauloalambert (20)

Dtp 16 21 sp
Dtp 16 21 spDtp 16 21 sp
Dtp 16 21 sp
 
Dtp 15 21 sp
Dtp 15 21 spDtp 15 21 sp
Dtp 15 21 sp
 
Dtp 14 21 sp
Dtp 14 21 spDtp 14 21 sp
Dtp 14 21 sp
 
Dtp 13 21 sp
Dtp 13 21 spDtp 13 21 sp
Dtp 13 21 sp
 
Dtp 12 21 sp
Dtp 12 21 spDtp 12 21 sp
Dtp 12 21 sp
 
Dtp 11 21 sp
Dtp 11 21 spDtp 11 21 sp
Dtp 11 21 sp
 
Dtp 10 21 sp
Dtp 10 21 spDtp 10 21 sp
Dtp 10 21 sp
 
Dtp 09 21 sp
Dtp 09 21 spDtp 09 21 sp
Dtp 09 21 sp
 
DTP 08 21 SP
DTP 08 21 SPDTP 08 21 SP
DTP 08 21 SP
 
DTP 07 21
DTP 07 21DTP 07 21
DTP 07 21
 
DTP 06 21 SP
DTP 06 21 SPDTP 06 21 SP
DTP 06 21 SP
 
DTP 05 21 sp
DTP 05 21 spDTP 05 21 sp
DTP 05 21 sp
 
DTP 0421
DTP 0421DTP 0421
DTP 0421
 
DTP0321 SP
DTP0321 SPDTP0321 SP
DTP0321 SP
 
DTP 0221
DTP 0221DTP 0221
DTP 0221
 
DTP 0221
DTP 0221DTP 0221
DTP 0221
 
DTP 0121 SP
DTP 0121 SPDTP 0121 SP
DTP 0121 SP
 
Folha Cornell
Folha CornellFolha Cornell
Folha Cornell
 
Sinais meningeos 20
Sinais meningeos 20Sinais meningeos 20
Sinais meningeos 20
 
ANTI-INFLAMATÓRIOS NÃO ESTEROIDAIS
ANTI-INFLAMATÓRIOS NÃO ESTEROIDAISANTI-INFLAMATÓRIOS NÃO ESTEROIDAIS
ANTI-INFLAMATÓRIOS NÃO ESTEROIDAIS
 

Principais Aspectos do Fenômeno de Raynaud e da Esclerose Sistêmica

  • 1. Fenômeno de RaynaudFenômeno de Raynaud Disciplina Reumatologia 2013
  • 2. Fenômeno de RaynaudFenômeno de Raynaud Resposta fisiológica exagerada em resposta a exposição ao frio e ao estresse Isquemia Cianose Cianose Reperfusão Herrick, A. L. Nat. Rev. Rheumatol. 2012
  • 3.
  • 4. Fenômeno de RaynaudFenômeno de Raynaud ion in Raynaud phenomenon elaxes smooth muscle cells. In othelial NO synthase (NOS) is as in advanced disease, induc- e roles of the different isoforms ilatation are currently unclear10 on via neuronal NOS could also 16 demonstrating the interplay eural’ abnormalities. Further NO, in patients with SSc, the enous inhibitor of endothelial hylarginine—are increased.17 whether there is underproduc- f NO in the digits of patients disease-stage-dependent), NO mple, via topical application of n vasodilatation. This response nts with SSc as in patients with menon and healthy controls.18 on onstrictors by endothelial cells n-1 and angiotensin II) most elated Raynaud phenomenon. helin-1 is increased in sclero- lance in the renin–angiotensin otensin II, is thought to occur studies implicated a role for Nerve bres (sympathetic and sensory) Smooth muscle cell Endothelial cell Endothelin-1 from endothelial cells Oxidative stress Endothelial damage Reduced blood ow/ procoagulant tendency NO from endothelial cells Platelet activation/ aggregation Reactivity of smooth muscle α2-adrenoceptors (via Rho/Rho kinase activation) Thrombin Viscosity Fibrinolysis Red blood cell deformability Vasoconstriction Vasodilatation Vasodilatatory neuropeptides (e.g. CGRP) from sensor y afferents Figure 1 | Schematic representation of some of the key elements and mechanisms contributing to the pathogenesis of Raynaud phenomenon. Some of R E V I E W S
  • 5. Fenômeno de RaynaudFenômeno de Raynaud • Primário ou idiopático:  Mulher jovem  Ataques simétricos/ curta duração  Prevalência: 19-11%  Ausência de cicatriz, ulcera ou gangrena digital  Capilaroscopia normal  FAN negativo  PAIs normais  Exame físico normal  Ausência de sintomas sugestivos de DTC Herrick, A. L. Nat. Rev. Rheumatol. 2012
  • 6. Fenômeno de RaynaudFenômeno de Raynaud • Secundário – DTC: • ESCLEROSE SISTÊMICAESCLEROSE SISTÊMICA • Miopatias infamatórias • Lúpus Eritematoso Sistêmico • Síndrome de Sjogren • Vasculite
  • 8. Cicatriz e Úlcera DigitalCicatriz e Úlcera Digital
  • 12. Esclerodermia LocalizadaEsclerodermia Localizada • Morféia – mais comum – placas de pele espessada com graus variados de pigmentação – “gutata” e “subcutânea” • Morféia generalizada – Área extensa • Esclerodermia linear – Podem apresentar envolvimento profundo da pele até atingir os músculos. – mais comuns nas pernas e nos braços e, quando acometem as articulações, podem acarretar limitações da função articular. • Esclerodermia “em golpe de sabre” – face ou o couro cabeludo – ocasionalmente pode causar atrofia da face (inclusive língua e a boca)
  • 14.
  • 18. Síndrome de Parry- RombergSíndrome de Parry- Romberg
  • 19. Síndrome de Parry- Romberg • A síndrome de Parry-Romberg, também denominada atrofia hemifacial progressiva, consiste em uma rara condição na qual há degeneração progressiva e encolhimento dos tecidos situados abaixo da pele da face, incluindo, em muitos casos, os ossos.
  • 21. Esclerose SistêmicaEsclerose Sistêmica • Prevalência: 1 a 2 casos por 100.000 • Predominio feminino 4:1 • 30-50 anos • Fatores genéticos • Fatores ambientais – Sínd. Erasmus (silicose+ES) – Sínd. ASIA
  • 22. Esclerose SistêmicaEsclerose Sistêmica • FORMA PRECOCE – F. Raynaud – Capilaroscopia SD – ACA ou SCl-70 + • SINE ESCLERODERMA – F. Raynaud – FAN positivo – Manifestações viscerais • LIMITADA • DIFUSA • SÍNDROMES DE SUPERPOSIÇÃO
  • 23. Esclerose Sistêmica LimitadaEsclerose Sistêmica Limitada • Subtipo mais prevalente • Não acomete: abdome, dorso, braços ou coxa • Evolução mais lenta • Mais frequente: – Dismotilidade Esofágica – Hipertensão Arterial Pulmonar – Calcinose – Telangiectasia – ACA (padrão de FAN centromérico)
  • 24. Esclerose Sistêmica DifusaEsclerose Sistêmica Difusa • Subtipo mais grave • Evolução mais rápida • Maior mortalidade • Forma mais comum em crianças • Mais frequente: – Fibrose pulmonar – Miocardite fibrosante – Crise renal esclerodermica – SCL-70 (Antitopoisomerase)
  • 29. Capilaroscopia padrão SDCapilaroscopia padrão SD a c d b Figure 3 | Markers of scleroderma patterns. Images obtained by routine nailfold videocapillaroscopy analysis of patients with systemic sclerosis (magnification ×200) reveal the morphological markers of microvascular disorganization that characterize overt systemic sclerosis and related nailfold videocapillaroscopy patterns (‘early’,‘active’ and ‘late’ systemic sclerosis) in the presence of secondary Raynaud phenomenon. a | Giant capillaries (arrows), the earliest and most striking morphological feature of secondary Raynaud phenomenon, are homogeneously enlarged microvascular loops that serve as potential markers of microangiopathy. b | Microhemorrhages (arrows) result from the microvascular extravasation of red blood cells from damaged capillaries. c | Loss of capillaries (arrows) can lead to the presence of avascular areas in the R E V I E W S Ectasia Micro hemorragia Perda de capilar Capilar em arbusto
  • 31. EscleroseEsclerose SistêmicaSistêmica • Manifestações clínicas: – F. Raynaud (95%) – Capilaroscopia padrão SD – Músculo esqueléticas • artralgia e artrite • espessamento tendíneo • miopatia e fraqueza muscular – Gastrointestinal (90%) • Dismotilidade esofágica • Incontinência fecal • GAVE • Diarreia crônica e desnutrição GAVE
  • 32. Esclerose SistêmicaEsclerose Sistêmica • Manifestações clínicas: – Pulmonar • Doença intersticial pulmonar (70%) • Hipertensão arterial pulmonar – Coração • Derrame pericárdico • Miocardite fibrosante – Crise Renal esclerodérmica – Outras • Síndrome Sicca • Neuropatia trigêmeo • Túnel do Carpo • Mononeurite múltipla e polineuropatia
  • 33. TratamentoTratamento • Fenômeno de Raynaud: - orientações gerais para evitar o frio - bloqueadores de canais de cálcio (nifedipina, diltiazem) - inibidores da enzima conversora da angiotensina - inibidor seletivo serotonina - inibidor da fosfodiesterase - antagonista do receptor de endotelina 1 - prostanóide - simpatectomia • Pele: – ciclofosfamida em casos graves – metotrexato
  • 34. TratamentoTratamento • Doença pulmonar: – ciclofosfamida – azatioprina – Micofenolato mofetil • Trato gastrointestinal: - mudar hábitos - procinéticos - inibidores de bomba de prótons • Doença renal: inibidor da ECA • Transplante Medula Óssea casos graves