3. OSTEOARTROSE
• Mais comum das formas de artrite.
• Classificação:
1) Primária (idiopática): > 50 a.
- desgaste da idade: destruição limitada da cartilagem, evolução
lenta, ausência de deformidade articular significativa e não produz
restrição na função articular. Processo sem relação com sexo e raça.
- osteoartrite efetiva: aumento de prevalência com a idade.
Marcada pela destruição progressiva da cartilagem articular e por
processos reparativos, como a formação de osteófitos e a esclerose
subcondral, que evolui rapidamente, ocasionando deformidade articular.
Relacionada a fatores genéticos, raça, sexo e obesidade, afetando por
exemplo M > H (especialmente as art. interfalângicas proximais e distais e
as primeiras art. carpometacarpais), B > N e O > NO (principalmente os
joelhos).
2) Secundária: pacientes mais jovens que apresentam condições
subjacentes que levam ao desenvolvimento da artrose.
5. ACOMETIMENTO
• Osteoartrose primária: quadril, joelho,
articulações interfalângicas da mão, coluna.
• Osteoartrose secundária: ombro, cotovelo,
punho e tornozelo. Correlação com LER.
• Até mesmo alterações osteoartríticas
primárias podem evoluir mais rapidamente
com a ocupação do indivíduo, por exemplo
em bailarinos surgem lesões nos tornozelos
e nos pés e em ciclistas nas art.
femoropatelares.
6. QUADRIL
1. Estreitamento do espaço articular em
consequência do adelgaçamento da cartilagem
articular.
2. Esclerose subcondral causada por processos
reparativos.
3. Formação de osteófitos em consequência de
processos reparativos em locais não sujeitos a
estresse (áreas de distribuição marginal –
periféricas).
4. Formação de cistos ou pseudocistos em
consequência de contusões ósseas, que
ocasionam microfraturas e a intrusão do líquido
sinovial no osso esponjoso já alterado.
8. Migração da cabeça femoral
• Ocorre após a destruição da cartilagem articular,
sendo a migração superolateral a mais comum (A).
A) migração superolateral. Seta: cisto de Eggers no acetábulo.
B) migração medial.
C) migração axial.
9. Coxartropatia de Postel
• Condição que se caracteriza por uma
condrólise rápida que pode levar de maneira
acelerada à destruição total da articulação do
quadril.
• Pode imitar radiograficamente uma infecção ou
uma articulação neuropática.
• Ocorre predominantemente em mulheres > 60
a.
• Não há formação de osteófitos, ocorre
hipervascularização no osso subcondral.
• Patogênese exata ainda não esclarecida,
embora possa ter alguma relação com
toxicidade direta de drogas.
10. Homem de 72 anos que
apresentava dores no quadril
há 4 meses.
Há destruição da parte
articular da cabeça femoral,
que apresenta uma
subluxação lateral. O mesmo
processo destrutivo
ocasionou o alargamento do
acetábulo.
11. QUADRIL
- osteoartrose secundária -
• Condições predisponentes:
- traumatismo anterior
- síndrome do impacto
femoroacetabular
- deslizamento da epífise da cabeça
femoral
- luxação congênita do quadril
- doença de Perthes
- doença de Paget
- artrites inflamatórias
12. Síndrome do Impacto
Femoroacetabular
• Decorre da incongruência da cabeça femoral
e do acetábulo.
• Uma das principais causas de osteoartrose
precoce da articulação do quadril.
• Dois tipos:
I. CAME: anormalidade na junção da
cabeça/colo femoral.
II. Tipo pinça ou coxa profunda:
decorrente da retroversão acetabular.
• Consequência: dano do labro acetabular.
13. A) Mulher de 39 anos. Acúmulo excessivo de osso na junção cabeça/colo femoral
(seta). Osteoartrite secundária.
B) Homem de 41 anos. Aparência tubular do fêmur direito proximal e
proeminência óssea na junção cabeça/colo femoral assumem deformidade em
“cabo de pistola”.
14. JOELHO
• Estreitamento do espaço articular, esclerose subcondral,
osteofitose e formação de cistos ou pseudocistos...
• Três compartimentos: femorotibial medial*, femorotibial
lateral e femoropatelar*.
• Projeções AP e lateral.
• Lesão no CFTM: joelho em varo. Exame com
sustentação de peso pode revelar esta configuração.
• Lesão no CFTL: valgo.
• Corpos osteocondrais.
• Sinal do dente: reconhecido à incidência axial por
saliências verticais na inserção do tendão do quadríceps
na base da patela, indica um tip ode alteração
degenerativa (entesopatia) não relacionado com a
osteoartose femoropatelar. Vista normalmente após os
50 a.
15. Joelho de mulher de 57 anos.
Estreitamento dos compartimentos femorotibial medial e femoropatelar, esclerose
subcondral e osteofitose.
Osteófitos melhor identificados na projeção lateral.
16. A) Radiografia anteroposterior com sustentação de peso do joelho de uma mulher de 58
anos. Osteoartrose avançada do compartimento femorotibial medial, o que ocasionou
uma configuração varo da articulação.
B) Radiografia AP também com sustentação de peso em outro paciente. Envolvimento
do compartimento femorotibial lateral ocasionando configuração em valgo.
18. Osteoartrose complicada por corpos osteocondrais. Radiografias de homem de 66 anos
com osteoartrose avançada demonstram o envolvimento dos compartimentos
femorotibial medial e femoropatelar, com a formação de dois grandes corpos
osteocondrais.
20. Corpo osteocartilaginoso livre de baixo sinal na bolsa suprapatelar é revelado
às imagens de RM ponderada em T1 (A) e em T2 (B).
21. Cisto de Baker com corpos osteocondrais. As imagens ponderadas em T1 (A)
e em T2 (B) mostram múltiplos corpos livres osteocondrais (setas) em um cisto
poplíteo adjacente à cabeça medial do músculo gastrocnêmio.
23. Entesopatia patelar.
A) axial da patela mostra estruturas denteadas (setas) – sinal do dente, que indica
ossificações degenerativas (entesopatia) na inserção do tendão do quadríceps na base
da patela.
Também observadas nas projeções laterais e AP.
24. MÃO
• Articulações interfalângicas proximais e distais e articulações
carpometacarpais (a primeira, principalmente).
• Nódulos de Heberden (D) e Bouchard (P) ocorrem por
fenômenos hipertróficos e osteófitos proeminentes.
• Osteoartrose Secundária:
- Acromegalia: proeminência dos tecidos moles e
aumento de tamanho dos tufos terminais e das bases das
falanges terminas, alargamento e/ou espaçamento dos espaços
articulares, osteófitos em forma de bico nas cabeças dos
metacarpos. Essas alterações degenerativas são decorrentes
da hipertrofia da cartilagem articular, que não é nutrida
adequadamente pelo líquido sinovial devido à sua espessura
anormal.
- Hemocromatose: depósito de ferro em órgãos internos,
cartilagens e sinóvia. Ocorrem alterações degenerativas comuns
à artrose primária, tais como perda do espaço articular,
eburnação, formação de cistos subcondrais e osteofitose.
26. Radiografia dorsovolar de ambas as mãos de uma mulher de 52 anos com osteoartrose
mostra, além dos nódulos de Heberden e Bouchard, alterações deformativas nas
primeiras articulações carpometacarpais, acarretando uma configuração estranha de
ambos os polegares.
27. ACROMEGALIA
Homem de 42 anos apresentando alargamento de alguns espaços articulares e
estreitamento de outros, além de aumento de tamanho dos tufos distais e das bases das
falanges terminais, osteófitos em forma de bico afetando particularmente as cabeças dos
metacarpos. Proeminência dos tecidos moles e grandes ossos sesamóides nas
primeiras art. metacarpofalângicas.
Índice sesamóide (a x b) < 25. Nessa paciente é de 48.
28. HEMOCROMATOSE
Mulher de 53 anos. Odteófitos em forma de bico originando-se da cabeça do segundo e
do terceiro metacarpos no aspecto radial de ambas as mãos. As articulações
interfalângicas, metacarpofalângicas e carpais também estão afetadas.
29. PÉ
• No pé a articulação mais comumente
acometida é a art. Metatarsofalângica do
hálux. Essa condição é designada como
hallux rigidus ou hallux limitus.
30. Hálux rígido.
Radiografias
dorsoplantares do hálux
e do segundo artelho do
pé de um homem de 33
anos mostram
osteoartrose das
primeiras articulações
metatarsofalângicas, que
são designadas como
hálux rígiso.
Estreitamento do espaço
articular, esclerose
subcondral e osteófitos
marginais.
31. DOENÇA DEGENERATIVA DA
COLUNA VERTEBRAL
1) Articulações sinoviais: atlantoaxial, apofisária,
costovertebral e sacroilíaca, ocasionando osteoartrose
dessas estruturas.
2) Discos intervertebrais, ocasionando doença
degenerativa dos discos.
3) Corpos vertebrais e anel fibroso, ocasionando a
espondilose deformante.
4) Articulações fibrosas, ligamentos ou locais de
inserção de ligamentos aos ossos (enteses),
ocasionando hiperostose óssea idiopática difusa (DISH).
32. ARTICULAÇÕES SINOVIAIS
• Muito comuns, especialmente nos segmentos
cervicais médio e inferior e no segmento lombar
inferior.
• Tal como nas outras articulações sinoviais, ocorre
redução do espaço articular, eburnação do osso
subcondral e formação de osteófitos (melhor vistas na
projeção oblíqua da coluna vertebral).
• O envolvimento das articulações apofisárias pode se
evidenciar por um “fenômeno do vácuo”, que constitui
a presença de gases na articulação.
• Na metade inferior das articulações sacroilíacas
ocorre estreitamento do espaço articular, esclerose
subcondral e osteofitose. A metade superior é uma
articulação sindesmótica (ausência de sinóvia).
33. Osteoartrose das articulações dos
processos articulares.
Radiografia oblíqua da coluna lombar em
um homem de 68 anos demonstrando uma
osteoartrose avançada. O estreitamento
dos espaços articulares, a eburnação das
margens articulares e os pequenos
osteófitos (setas) se assemelham às
alterações vistas na osteoartrite das
grandes articulações sinoviais.
34. Compressão de forames neurais.
Radiografia oblíqua da coluna cervical em
mulher de 72 anos revela múltiplos
osteófitos posteriores fazendo pressão
sobre numerosos forames neurais
(setas).
35. Compressão dos
forames neurais e do
saco tecal.
A) Homem de 56 anos
com osteófitos
posteriores (setas)
causando compressão
dos forames neurais.
B) Corte de TC a nível
de C3 durante
mielografia demonstra
grande osteófito
posterior fazendo
pressão sobre o saco
tecal e comprimindo o
espaço subaracnóide.
36. Osteoartrose das
articulações
apofisárias.
Homem de 56
anos.
A) Radiografia
oblíqua da coluna
lombossacra
demonstra
fenômenos de
vácuo da art. Do
processo articular
L5-S1 (seta) e a
eburnação do osso
subcondral
(cabeças de seta).
B) Gás. Esporão
hipertrófico
originando-se do
processo articular
direito e fazendo
pressão sobre o
canal espinal.
37. Osteoartrite das articulações sacroilíacas.
A) Mulher de 82 anos com alterações degenerativas afetando principalmente a
articulação sacroilíaca direita, manifestando-se por estreitamento do espaço
articular e osteofitose.
B) Homem de 68 anos com osteoartrose bilateral.
38. DOENÇA DEGENERATIVA
DISCAL
• É comum o fenômeno de vácuo no espaço discal. Essas coleções gasosas
radiotransparentes são constituídas de nitrogênio e estão relacionadas com
pressão negativa produzida pelos espaços articulares ou discais alterados.
• Outros achados envolvem o estreitamento do espaço discal e a osteofitose
nas bordas marginais de corpos vertebrais adjacentes. Quando combinada
com alterações degenerativas nas articulações apofisárias pode levar à
espondilolistese degenerativa.
• RM: hipossinal do núcleo pulposo em T2 devido à desidratação discal. Nas
placas terminais dos corpos vertebrais adjacentes ao disco em
degeneração observa-se hipossinal em T1 e hiperssinal em T2. De acordo
com Modic, essas alterações constituem um tecido fibroso subcondral
vascularizado associado à ocorrência de fissuras e à ruptura da placa
terminal (tipo I). Essas alterações podem evoluir para a conversão da placa
terminal à medula óssea adiposa (tipo II), e posteriormente para a
esclerose (tipo III).
39. Doença degenerativa
discal.
A) Radiografia lateral da
coluna lombossacra em
mulher de 66 anos
demonstra doença em vários
níveis. Coleções gasosas
radiotransparentes em vários
discos (fenômeno de vácuo),
assim como estreitamento
dos espaços discais e
osteófitos marginais.
Espondilolistese grau I em
L4-L5.
B) RM ponderada em T2
mostra alterações
degenerativas inicias nos
discos T12-L1, L1-L2 e L2-
L3 (setas abertas), um
processo mais avançado em
L3-L4 e doença mais grave
em L4-L5 e L5-S1. Nesses
últimos níveis são vistos
espaços intervertebrais
acentuadamente diminuídos
e o baixo sinal nos discos
em degeneração.
40. Doença degenerativa discal.
A) Alteração tipo I da placa terminal (setas) demonstra foco de baixo sinal na
medula óssea subcondral em RM ponderada em T1.
B) Alto sinal em T2.
41. ESPONDILOSE DEFORMANTE
• Condição marcada pela formação de osteófitos marginais
anteriores e laterais em consequência da herniação anterior e
anterolateral de discos.
• Em contraste com a doença degenerativa discal, os espaços
intervertebrais ficam relativamente bem preservados, sendo a
característica radiográfica predominante uma extensa
osteofitose.
• Como ressaltaram Schmorl e outros, os fatores desencadeantes
no desenvolvimento dessa condição constituem anormalidades
nas fibras periféricas do anel fibroso, que acarretam o
enfraquecimento da ancoragem do disco intervertebral ao corpo
vertebral no ponto em que as fibras de Sharpey se fixam à
margem vertebral.
42. A) Doença
degenerativa discal.
Alterações
degenerativas tipo II da
placa terminal,
consistindo em áreas
focais de conversão à
medula óssea amarela
(setas), vistas em RM
ponderada em T2.
B) Espondilose
deformante.
Radiografia AP da
coluna lombossacra de
mulher de 68 anos.
Extensa osteofitose e
espaços dicais
relativamente bem
preservados.
43. HIPEROSTOSE ÓSSEA
IDIOPÁTICA DIFUSA
• Caracteriza-se por uma ossificação em
fluxo ao longo do aspecto anterior dos
corpos vertebrais, estendendo-se através
dos espaços discais (vista em radiografia
lateral).
• Hiperostose nos locais de fixação de
tensões e ligamentos ao osso
(entesopatia).
• Espaços discais geralmente preservados.
44. Hiperostose óssea idiopática difusa (DISH).
Radiografias cervical (A), torácica (B) e lombar (C) de um homem de 72 anos portador
de DISH. Hiperostose em fluxo através dos espaços dos discos vertebrais, que estão
relativamente bem preservados.
46. Espondilolistese degenerativa e estenose espinal.
Fenômeno do vácuo no disco L5-S1. A imagem sagital reformatada mostra doença
degenerativa do disco em L5-S1 associada ao fenômeno do vácuo. Há também
evidências de estenose espinal no nível S1.
47. ESPONDILOLISTESE
DEGENERATIVA
• Decorre da doença degenerativa dos discos e das
articulações apofisárias.
• Atinge até 4% dos pacientes e afeta mais as mulheres.
• Predileção pelo nível L4-L5.
• Há um deslocamento anterior da vértebra sobre a
vértebra abaixo dela, visto em radiografia lateral e
reconhecido através do sinal do processo espinhoso.
• O estresse aplicado à vertebra pode ocasionar a
descompensação dos ligamentos, hipermobilidade,
instabilidade e osteoartrite das articulações apofisárias
adjacentes.
• Achados radiográficos: estreitamento articular,
eburnação marginal e formação de osteófitos dos
processos articulares, deslizamento anterior da vértebra
superior e fenômeno do vácuo.
48. Espondilolistese degenerativa.
Mulher de 55 anos com doença do
disco em L4-L5 e artrite degenerativa
da face articular passou a apresentar
espondilolistese. Radiografia lateral é
suficiente para diferenciar a listese da
lólise pela aparência de um ressalto
do processo espinhoso da vértebra
abaixo do espaço intervertebral
envolvido.
49. Espondilolistese
degenerativa.
Homem de 50
anos com dores
crônicas. A)
Estreitamento do
espaço discal L4-
L5, indicando
doença
degenerativa do
disco. B)
Radiografia
lateral em flexão
mostra
espondilolistese
grau 1 de L4-L5.
50. ESTENOSE ESPINAL
• Decorre da hipertrofia das estruturas que
circundam o canal espinal, como os
pedículos, as lâminas, os processos
articulares e o aspecto posterior dos
corpos vertebrais, bem como o ligamento
amarelo.
• Melhor avaliada na RM e TC.
51. ESTENOSE ESPINAL
• A estenose espinal no segmento lombar pode ser
dividida em três grupos com base em sua localização
anatômica:
- estenose do canal espinal: alterações
hipertróficas da osteoartrose das art. apofisárias,
espessamento do ligamento amarelo e osteófitos
originando-se dos corpos vertebrais.
- estenose do recesso lateral: hipertrofia óssea no
local das art. dos processos articulares, ocasionando a
compressão dos elementos neurais nessa região.
- estenose dos forames neurais: alterações
hipertróficas e osteofitose envolvendo o corpo vertebral
e o processo articular.
52. Estenose espinal.
Mulher de 71 anos. A)
Espondilolistese degenerativa em
L4-L5. Pedículos curtos. B)
Mielograma também mostra
estreitamento do saco tecal. O
defeito superior está relacioado à
espondilolistese (setas) e o inferior
à estenose espinal (setas abertas).
C e D) Estenose foraminal grave,
hipertrofia dos ligamentos amarelos
e saliência posterior do disco
intervertebral. Configuração em
folha de trevo do canal espinal
secundariamente à hipetrofia
acentuada das articulações dos
processos articulares. Fenômeno
do vácuo nas asticulações
apofisárias.
53. ATROPATIA NEUROPÁTICA
• Articulação de Charcot.
• Artrite destrutiva aguda ou crônica, com
manifestações semelhantes às da osteoartrose, como
destruição da cartilagem articular, esclerose
subcondral e osteofitose marginal.
• Ocorre devido a déficits neurossensoriais,
ocasionando fragmentação do osso e da cartilagem,
que são lançados como detritos na articulação,
instabilidade articular, manifestada por luxação e
subluxação e sinovite crônica com derrame articular.
• Algumas condições subjacentes: alcoolismo, anemia
perniciosa, DM, esclerose múltipla, hanseníase, tabes
dorsalis (sífilis), uremia, tumores nervos periféricos,
meningomielocele.
54. Articulação neuropática.
Quadril direito de mulher
de 57 anos com
neurossífilis.
Desorganização total,
fragmentação e
subluxação da articulação.
Ausência de osteoporose é
uma característica da
articulação neuropática.