SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 229
NERVOS CRANIANOS
Pares Cranianos
I - Olfatório
II - Óptico
III - Oculomotor
IV- Troclear
V- Trigêmeo (Oftálmico,
Maxilar e Mandibular)
VI - Abducente
VII - Facial
VIII - Vestíbulo coclear
IX - Glossofaríngeo
X - Vago
XI - Acessório
XII - Hipoglosso
III, IV e VI V- motor
IX
XI e
XII
VII
III, IV e VI: movimentos oculares
V: mastigação
VII: expressão facial
IX: músculos da laringe e faringe
X: músculos da faringe
XI: músculos do pescoço
XII: movimentos da língua
NÚCLEOS MOTORES DO
TRONCO ENCEFÁLICO
I- PAR
II-PAR
PROLONGAMENTOS
DO
CÉREBRO ANTERIOR
III-PAR
XII-PAR
ORIGEM VENTRAL NO
TRONCO ENCEFÁLICO
EXCETO IV - DORSAL
OLFATÓRIO
Receptores olfatórios
Nervos olfatórios
Bulbo olfatório
Trato olfatório
Estria olfatória lateral Estria olfatória medial
Substância perfurada anterior
Córtex olfatório primário
(úncus e giro
parahipocampal)
EXPLORAÇÃO
(aspiração => cada narina em separado)
• Teste
• Benzina
• Extrato de limão
• Hortelã
• Pó de café
• Cânfora
• Álcool
• Evitar
• Amoníaco
• Ácido clorídrico
• Ácido acético
Alterações
• HIPOSMIA=> redução do olfato
• ANOSMIA=> completa abolição
• CACOSMIA=> odor de panos queimados ou
excremento, presente nas crises epilépticas
uncinadas.
• HIPEROSMIA=>aumento da percepção olfatória
(histeria e viciados em cocaína)
• Alterações:
– Hiperosmia
• aumento da percepção olfatória
• histeria e viciados em cocaína
– Cacosmia
• percepção permanente de odores
desagradáveis
I- Nervo Olfatório
• Alterações
– Anosmia
• perda total do olfato
• geralmente bilateral
• rinites, resfriados
• traumas, tumores
I - Nervo Olfatório
NERVO ÓPTICO
Nervo óptico
II- Nervo Óptico
Receptores Visuais Retina
Recepção
Percepção
Córtex occipital
NERVO ÓPTICO
(axônios das células da camada
ganglionar)
QUIASMA ÓPTICO
(união ao nervo óptico do lado
oposto)
Saída pelo canal
óptico
TRATO ÓPTICO
Corpo geniculado
lateral
RADIAÇÃO ÓPTICA
CÓRTEX VISUAL
(sulco calcarino)
ACUIDADE VISUAL
• Medida do poder de resolução do sistema visual
• identificação de detalhes
• individualização de objetos
• Medida da acuidade visual =>
grosseiramente pede-se para ler tipos
pequenos de um jornal.
• AMBLIOPIA=> diminuição da acuidade
• AMAUROSE=> abolição da acuidade
Acuidade visual
• Mapa de Snellen,
• Colocado a 20 pés,
(cerca de 6 metros) do paciente,
• Cada olho é examinado separadamente,
• Resultados expressos em frações=>
(Ex: 20/40 ou 20/100)
• Visão 20/20: a visão é normal.
• Visão 20/20, significa que quando o examinado
fica a 6 metros do quadro, é capaz de enxergar
o mesmo que um ser humano normal
enxergaria na mesma distância.
• Visão 20/40: quando o paciente fica a 6 metros
do quadro, é capaz de enxergar o que um ser
humano normal veria se estivesse a 12 metros.
• Visão 20/100: quando o paciente está a 6
metros, consegue ver o que uma pessoa normal
veria se estivesse a 30 metros de distância.
Acuidade visual
• Boa ou normal: de 20/20 a 20/40 em pelo
menos um dos olhos - "olho de menor visão“
• Moderada: de 20/50 a 20/70,
• Grave: de 20/80 a 20/200,
• Cegueira: menor que 20/200
• Visão para perto
Cartão de Jaeger
• Distância de 36 cm do
olho
Método de confrontação (avaliação dos
campos visuais)
CAMPO VISUAL
• espaço dentro do qual um objeto pode ser
visto enquanto o olho é fixado em
determinado ponto, avaliado pelo método
de confrontação.
TESTE DE CONFRONTAÇÃO
CAMPO VISUAL
• Cada um dos olhos vê cerca de 150º de campo.
• Com os dois olhos abertos o campo visual é de
180º.
• A área de sobreposição de campo dos dois
olhos é de 120º que correspondem à zona mais
central. Isto implica que 30º do campo só é visto
por um olho individualmente.
•
CAMPO VISUAL - Anormalidades
• Escotomas,
• Hemianopsias,
• Defeitos da altitude e constrição ou
contração concêntrica dos campos
CAMPO VISUAL - Anormalidades
Escotoma (do grego “escuridão”)=> área
de visão comprometida no campo, com
visão circundante normal.
ESCOTOMA FISIOLÓGICO=> falha no
campo visual que corresponde à projeção
no espaço da papila óptica (cabeça do
nervo óptico que não contém cones ou
bastonetes).
• Escotomas: são manchas escuras e
cegas que se projetam em negro sobre os
objetos fixados. Podem ser paroxísticos
(enxaquecas, auras epilépticas) e
permanentes. Aparecem no edema de
papila.
• ESCOTOMA FISIOLÓGICO OU PONTO
CEGO: como a luz não pode ser
detectada em zonas da retina que não
tenham foto-receptores, a zona
correspondente ao nervo óptico aparece
como escotoma absoluto (sensibilidade
zero),
• Esta zona aparece 10º a 15º do ponto de
fixação.
II - NERVO ÓPTICO
• Ao nível do quiasma as fibras
provenientes das metades nasais da
retina se cruzam,
• Cada trato óptico contém as fibras da
metade homônima das duas retinas.
• Hemianopsia homônima=>falha no campo
temporal de um lado e nasal contralateral,
• Hemianopsia heterônima=>quando o
defeito compromete ambos campos
temporais ou nasais.
Lesões quiasmáticas (tumores de hipófise)=>
hemianopsias bitemporais
(comprometimento das fibras nasais de cada retina)
D E
EXAME OFTALMOSCÓPICO
• Cor da papila=> rosa pálido
• Bordas do disco papilar=> nítidas
• Vasos (artérias e veias)=> emergem do
centro da papila e irrigam toda a retina
• Edema de papila
(papiledema)=>resultante do aumento da
pressão intracraniana, as bordas ficam
borradas, veias ingurgitadas.
Fundo de olho
Fundo de Olho Normal
1. Coloração – varia de cor entre o laranja e o
vermelho. Nos melanodermos é mais
escurecido.
2. Disco óptico ou papila óptica – representa o
inicio do nervo óptico, local por onde
passam as fibras retinianas que irão formar
o nervo. Em condições normais, no vivo, a
papila é escavada e tem diâmetro
aproximado de 1,5 mm e a forma
arredondada ou oval com a coloração
rósea, bordas nítidas.
Fundo de Olho Normal
3. Mácula – Localização temporal à papila,
é uma área avascular, depressão oval,
brilhante. É a área de maior
sensibilidade para acuidade visual. O
centro da mácula é chamado de fóvea. A
mácula é limitada, envolvida por
capilares da retina.
Fundo de Olho Normal
Edema de papila
• O aumento da pressão intracraniana
comprime os nervos ópticos
comprometendo o fluxo axoplasmático e
causando edema axônico e aumentodo
volume de axoplasma no disco
• Os axônios edemaciados prejudicam o
retorno venoso da retina, ingurgitando os
capilares na superfície do disco e veias da
retina
Causa de edema
• 1. Neurite óptica
• 2. Neuropatia óptica
isquêmica anterior
• 3. Compressão do
nervo óptico na órbita
• 4. Oclusão da veia
central da retina
• 5. Infiltração do nervo
óptico
• 6. Sífilis
• 1. Esclerose múltipla,
sarcoidose,
s;indromes pós virais,
doença vascular do
colágeno
Edema de papila óptica
Edema de papila óptica
EDEMA DE PAPILA
Atrofia de papila óptica
– I e II pares
– tumores face inferior do lobo frontal
– atrofia óptica no lado do tumor (compressão
direta)
– edema de papila do lado oposto (HIC)
– anosmia
Síndrome de Foster Kennedy
NERVOS OCULOMOTORES
(III, IV, VI)
Motricidade ocular
• III => m. reto superior
m. reto inferior
m. reto medial
m. oblíquo inferior
m. elevador da pálpebra
• IV => m. oblíquo superior
• VI => m. reto lateral
Nervos oculomotores
Nervos oculomotores
Motilidade
• Anormalidades
– III par (ruptura de aneurisma de artéria
comunicante posterior)
• ptose palpebral,
• midríase arreflexa
• estrabismo divergente
– VI par (Hipertensão intracraniana - HIC)
• estrabismo convergente
Nervos: Oculomotor, Troclear
e Abducente
LESÕES COMPLETAS
III PAR
• PTOSE PALPEBRAL
• ESTRABISMO
DIVERGENTE
• MIDRÍASE
• MOVIMENTO VERTICAL AUSENTE
DIPLOPIA (visão dupla)
• Estrabismo convergente=> lesão de VI par
(abducente)
• Estrabismo divergente=> lesão de III par
(oculomotor)
Nervo Abducente (VI par)
Paralisia
VI
• Limitação da abdução
• Diplopia
• Estrabismo convergente
Hipertensão
intracraniana
Tumores
Ptose palpebral – Miastenia gravis
Análise da Pupila
Tamanho – Forma – Simetria
Reflexos Pupilares
Avaliação da Pupila
• Função da pupila=> controlar a
quantidade de luz que entra no olho
assegurando visão ótima para as
condições de iluminação.
Avaliação da Pupila
 Tamanho
 Formato
 Simetria (isocoria)
 Assimetria (anisocoria)
Normal = 3 a 5 mm
Pupilas anisocóricas (D>E)
Midríase
A função da midríase é a de
aumentar a entrada de luz quando
há pouca luminosidade no
ambiente.
A dilatação é causada pelos
neurônios simpáticos da medula
torácica que através do trato teto-
espinhal obtém informações acerca
da redução de luminosidade.
MOTRICIDADE INTRÍNSECA
GLOBO OCULAR
M. Esfincter
da Pupila
M. Ciliar
MIOSE MIDRÍASE
5 mm3 mm
• A quantidade de luz que entra no olho é
regulada pelo diâmetro da pupila,
• A iluminação da retina provoca a constricção da
pupila pela contração do músculo esfincter
pupilar da íris,
• As fibras circulares (esfincter da íris), que
contraem a pupila são inervadas pelo
parassimpático anexado ao III par,
• As fibras radiadas com função dilatadora
dependem do simpático cervical.
normal miose midríase
Anisocoria=> midríase (lado
comprometido)
Reflexo fotomotor
• Vias aferentes=> fibras de origem retiniana que
terminam na área pré-tectal,
• Desta região partem fibras que terminam nos
núcleos do III nervo homo e heterolateral que
comandam a contração do esfincter externo da
íris,
• As impressões luminosas percebidas por um
olho afetam não somente a pupila deste olho
(reflexo fotomotor direto) mas também a pupila
contralateral (reflexo consensual).
Reflexo fotomotor
• Luz incide sobre o olho,
• Da retina parte um estímulo pelo nervo óptico,
passa pelo quiasma e trato óptico em direção ao
corpo geniculado lateral pelo braço do colículo
superior à área pré-tectal;
• Via eferente=>se origina da conexão no núcleo
de Edinger-Westphal, que envia fibras pelo III
par, após sinapse no gânglio ciliar, provoca a
contração do músculo esfincter da íris causando
miose.
• Via aferente=> nervo óptico
• Via eferente=> parassimpático-nervo
oculomotor
• Estímulo luminoso em um olho
desencadeia pupiloconstricção ipsi e
contralateral (reflexo consensual).
• Resposta consensual=> via aferente cruza
parcialmente no quiasma óptico e há
interconexão dos centros reflexos D e E
no mesencéfalo.
Reflexo Fotomotor
VIA AFERENTE
N. ÓPTICO
VIA EFERENTE
III-PAR
PARASSIMPÁTICO
MESENCÉFALO – N. Edinger-Westphal – III - Miose
Luz
R. Fotomotor
R. Consensual
R. da Acomodação
Luz direta
II - III
Percepção da luz no
olho oposto
II - III
Convergência para
focalizar objeto próximo
Reflexo fotomotor direto
Reflexo fotomotor consensual
Função: regular a intensidade de luz
que entra pela pupila. O aumento de
luz causa miose não só no olho
estimulado como no não estimulado.
luz
REFLEXO CONSENSUAL
Acomodação Visual
Tálamo
MESENCÉFALO
Objetos próximos
Função: manter constantemente a
focalização do objeto sobre a
retina. A aproximação ou
afastamento dos objetos altera a
convexidade do cristalino, através
do controle do músculo ciliar.
Reflexo de acomodação
• O reflexo de acomodação e convergência
é obtido quando o paciente fixa o olhar em
um objeto próximo, apresentando
contração pupilar, convergência dos olhos
e acomodação.
REFLEXO ACOMODAÇÃO
REFLEXO ACOMODAÇÃO
Midríase
homolateral à lesão
Ptose palpebral
Ausência de
movimentos verticais
e convergência
Síndrome de
Claude Bernard
Horner
• Ptose
• Miose
Via oculossimpática
Claude Bernard- Horner=> semi-ptose, miose
Claude Bernard - Horner
• Anormalidades Pupilares
– Sinal de Argyll-Robertson:
– miose bilateral com perda dos reflexos
fotomotor e consensual + acomodação
preservada (lesão mesencefálica)
– Sinal de Claude-Bernard-Horner:
– miose, enoftalmia , ptose palpebral e
anidrose da 1/2 correspondente da face
(lesão do gânglio simpático cervical).
Nervo trigêmeo (V par)
V – NERVO TRIGÊMEO
• Misto
• 3 ramos (n. oftálmico, maxilar,
mandibular)
• Raiz sensitiva => gânglio de Gasser
(trigeminal, semilunar) => cavo
trigeminal - (parte petrosa do temporal)
• Sensibilidade da cabeça=>impulsos
exteroceptivos e proprioceptivos
V – NERVO TRIGÊMEO
• Impulsos exteroceptivos (temperatura, dor,
pressão, tato)
 Da pele da face e fronte
 Da conjuntiva ocular
 Mucosa da cavidade bucal, nariz e seios
paranasais
 Dos dentes
 Dos 2/3 anteriores da língua
 Da maior parte da dura máter
V – NERVO TRIGÊMEO
• Impulsos proprioceptivos originam-se em:
Músculos mastigadores
Articulação temporo-mandibular
V – NERVO TRIGÊMEO
• Raiz motora =>
fibras que acompanham nervo
mandibular,
músculos mastigadores (temporal,
masséter, pterigóideo lateral e medial,
milo-hiódeio, ventre anterior do músculo
digástrico),
Avaliação do V Par -
Trigêmeo
• Sensibilidade
• Reflexos
• Mastigação
Reflexo Córneo - Palpebral
• Aferência  V par
• Centro Reflexógeno Ponte
• Eferência VII par
Reflexo córneo-palpebral
Estimulação
na córnea E
A estimulação mecânica da córnea (trigêmeo) causa o
fechamento bilateral dos olhos (facial) e o
lacrimejamento. O fechamento palpebral ocorre por
causa da estimulação bilateral do núcleo facial e a
secreção lacrimal pela estimulação do núcleo lacrimal
(cujo nervo eferente emerge com o VII par)
Função: proteção contra corpos estranhos.
Reflexo córneo palpebral
V
VII
Reflexo Mandibular
• MASSETÉRICO
• Aferência  V par
• Centro Reflexógeno Ponte
• Eferência V par
Lesões piramidais = VIVOS
Reflexo Mandibular
• Fechamento da boca ao se percutir o
mento com martelo,
• Importante durante o ato da mastigação e
para que a boca se mantenha fechada.
Reflexo mandibular V par
Quadro Clínico – lesão V par
 Anestesia homolateral,
 Paralisia musculatura da mastigação homolateral,
 Desvio da mandíbula para o lado da lesão devido à
ação do músculo pterigoideo lateral,
 Ausência dos reflexos córneo-palpebral e mandibular.
Lesões do Trigêmeo
.
Herpes zoster
Tumores: tronco encefálico
Periféricas
Centrais
Herpes zoster
Ramo oftálmico
NEVRALGIA DO TRIGÊMEO
Anatomia do Nervo Trigêmeo
Compressão vascular do V par
Rizotomia percutânea - radiofrequência
Rizotomia percutânea - Glicerol
Descompressão Mivrovascular - V Nervo
Descompressão Microvascular - V nervo
Nervo facial (VII par)
VII – NERVO FACIAL
• N. Intermédio (de Wrisberg) inervação das
glândulas lacrimal, submandibular, sublingual e
gustação dos 2/3 anteriores da língua
• N. Facial (propriamente dito) motricidade dos
músculos da expressão facial, m. estilohioideo,
ventre posterior do digástrico, platisma e
músculo estapédico do ouvido médio
• Antes do núcleo:
• a metade superior
da face recebe
inervação bilateral
(neuronio motor
superior)
• A metade inferior
recebe inervação
contralateral
• Após o núcleo:
• Toda a hemiface
recebe inervação
ipsilateral
Lesões
SUPRANUCLEAR
NEURÔNIO MOTOR
INFERIOR
Paralisia facial central
Paralisia facial
periférica
• Nuclear
• Infranuclear
– Paralisia Facial Periférica (Paralisia de Bell)
• Lesão infranuclear
• Homolateral à lesão
• Desaparecimento do enrugamento da testa
• Não fechamento dos olhos (lagoftalmia)
• Desvio da comissura labial para o lado são
– Paralisia Facial Central (AVC)
• Lesão supranuclear
• Acomete metade inferior da face contralateral
• Desaparecimento do sulco naso-labial no lado
paralisado
• Desvio da rima labial para o lado são
Nervo Facial -VII
Lesão Central: Quadro
Clínico
• Desvio da comissura labial para o
lado da lesão,
• Distúrbio articulatório.
PARALISIA CONTRA
LATERAL À LESÃO
Desvio da comissura
labial para a lesão
VII PAR: Lesão
CENTRAL AVC
PERIFÉRICA
VIRAL – Herpes
Paralisia Facial Central Paralisia Facial Periférica
Hemiparesia contralateral
Paralisia homolateral do VI
VII
Síndrome de Millard Gublerd
Tumores
VESTÍBULO-COCLEAR (VIII)
Nervo vestíbulo-coclear (VIII par)
• O uso do diapasão permite a comparação
entre condução aérea (próximo ao
conduto auditivo) e condução óssea
(diapasão colocado sobre a mastóide ou
sobre o vértice do crânio).
Teste de Weber
Teste de Weber
• Diapasão em vibração é colocado na linha
média do vértice craniano,
• Pode ser colocado em qualquer ponto da
linha média (corpo do nariz, fronte ou
maxilar,
• Som ouvido igualmente em ambos os
ouvidos.
Teste de Rinne
Teste de Rinne
• Compara condução aérea (CA) com
óssea (CO),
• Colocar diapasão sobre a mastóide,
quando não for mais ouvido coloca-se o
diapasão junto ao ouvido,
• Teste positivo: CA é melhor que CO
Acuidade auditiva Teste de Rinne Teste de Weber
Perda auditiva
condutiva
Diminuída CO>CA (Rinne
negativo ou
normal)
Lateraliza-se para
o lado anormal
Perda auditiva
sensorineural
Diminuída CA>CO (Rinne
positivo ou
normal)
Lateraliza-se para
o lado normal
Nervo glossofaríngeo (IX par)
IX – N. GLOSSOFARÍNGEO
• Ramificacões na raiz da língua e
faringe:
Sensibilidade geral e especial
(gustação) do 1/3 posterior da língua
Faringe
Úvula
Tonsila
Tuba auditiva
Seio e corpo carotídeo
IX – N. GLOSSOFARÍNGEO
• Gânglio ótico (saem fibras nervosas do
nervo aurículo-temporal que inervam a
parótida)
• Motora m. constrictor superior da faringe
• m. estilo faringeo
• Sensibilidade especial sensibilidade gustativa
1/3 posterior da língua
• Sensibilidade geral 1/3 posterior da
língua, pálato e faringe
• Parassimpática glândula parótida
IX
Normal Paralisia unilateral Paralisia
bilateral
X - VAGO
F. Motora músculos pálato mole, faringe,
laringe
Fibras Sensitivo Sensoriais s. geral cutânea
retro auricular, conduto auditivo externo, mucosa ,
laringe, faringe.
Gustação=> epiglote
Fibras Vegetativa Parassimpática
Árvore traqueobronquica + miocárdio +
T. digestivo
X
Ramo Laringeo
• Pertence ao Nervo Vago
• Inervação dos músculos intrínsecos
da LARINGE
Fala Deglutição
 Dependem das mesmas estruturas e inervação
V: trigêmeo
VII: facial
IX: glossofaríngeo
X: vago
XII: hipoglosso
O início da deglutição (na
cavidade oral) está sob controle
voluntário, mas os fenômenos
motores da faringe e do esôfago
são involuntários ou reflexos.
Isto significa que, uma vez
transmitidos os sinais ao SNC,
as fases faríngea e esofágica
são deflagradas reflexamente.
Principais eventos que participam do
reflexo da deglutição
A) Fase oral ou voluntária: a língua separa parte do bolo alimentar (BA) e o comprime contra o
palato duro, para cima e para trás da boca, forçando o BA contra a farínge, onde estímulos tácteis
iniciam o reflexo da deglutição.
B) Fase faríngea: fechamento das cordas vocais, da epiglote, levantamento da farínge e abertura do
esfíncter esofágico superior (B e C). Logo após a passagem do BA, abrem-se as cordas vocais, a
epiglote relaxa e o EES se fecha.
C e D) Fase esofágica: podemos comsiderar a motilidade esofágica como sendo a continuação da
deglutição: uma onda peristáltica começa logo abaixo do EES que desloca-se até o esfíncter
esofágico inferior (EEI), relaxando-o e permitindo a entrada do BA no estômago (relaxamento
receptivo).
http://www.icb.ufmg.br/fib/gr
adua/digestivo/index.htm
extraído de: Vander, Sherman & Luciano, 2002 – WEBsite original: http://www.biocourse.com/mhhe/bcc/domains/quad/topic.xsp?id=000270
Deglutição
1ª fase
Voluntária
Involuntárias
Múculos da face: VII
Mastigação: V
Língua motricidade: XII
Sensibilidade 1/3 post.: IX
2/3 ant.: VII
Pálato: IX - X
Faringe: IX - X
ESÔFAGO
Contração da musculatura
extrínseca faríngea
Elevação
Da
Faringe
Epiglote fecha
Laringe
Esôfago
Alimento
Início do
ProcessoAutomático
m.estilofaringeo Elevação da faringe DEGLUTIÇÃO
Conexões com X
Vago
Deglutição
Vômito
Tosse
Reflexo Faríngeo
Vômito
Reflexo Palatino
(nauseoso)
Elevação do palato mole e retração
da úvula
Via aferente: IX
Via eferente: X
Lesão Unilateral
IX - X
Desvio do Véu do Pálato
Estático = desvio para lesão
Dinâmico = desvio para são
Lesão Bilateral
IX - X
DISFAGIA (+ líquidos)
Regurgitação
Lesão X - XI
Laringeo
DISFONIA
• Testes
– Motor-mobilidade do palato
– Sensibilidade: (pp. vago) reflexo do
vômito e sensibilidade faringe.
• Anormalidades
– Lesão motora IX e X : desvio do palato e
da úvula- desvio p/ lado lesado
* paciente fala “A”: desvio para o lado são
Nervos Glossofaríngeo -IX e Vago -X
Nervo acessório (XI par)
XI – NERVO ACESSÓRIO
• Formado por uma raiz craniana (bulbar) e
raiz espinhal (filamentos radiculares –
emergem da face lateral dos 5 ou 6
primeiros segmentos cervicais da medula
que penetra no crânio pelo forame magno)
• Craniana+espinhal forame da jugular
( junto com vago e glossofaríngeo)
XI – NERVO ACESSÓRIO
• Fibras oriundas da raiz craniana que se
unem ao vago:
Fibras eferentes viscerais especiais –
inervam músculos da laringe
laríngeo- recorrente
Fibras eferentes viscerais gerais
inervam vísceras torácicas juntamente
com fibras vagais
Nervo hipoglosso (XII par)
Paralisia unilateral
Paralisia bilateral
Inervação da Língua
1. TRIGÊMEO  sensibilidade geral
(temp., dor, pressão e tato) – 2/3
anteriores
2. FACIAL sensibilidade gustativa 2/3
anteriores
3. GLOSSOFARÍNGEO  sensibilidade
geral e gustativa no 1/3 posterior
4. HIPOGLOSSO  motricidade

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Desvio ocular,diplopia afacia dismetria
Desvio ocular,diplopia afacia dismetriaDesvio ocular,diplopia afacia dismetria
Desvio ocular,diplopia afacia dismetriavanessa souza
 
Anatomia e histologia retina
Anatomia e histologia retinaAnatomia e histologia retina
Anatomia e histologia retinaphlordello
 
Retina e Retinose Pigmentar
Retina e Retinose PigmentarRetina e Retinose Pigmentar
Retina e Retinose PigmentarBruno Catão
 
Sinais meningorradiculares
Sinais meningorradicularesSinais meningorradiculares
Sinais meningorradicularesPaulo Alambert
 
Anatomia da fossa craniana posterior FCP
Anatomia da fossa craniana posterior FCPAnatomia da fossa craniana posterior FCP
Anatomia da fossa craniana posterior FCPJuan Zambon
 
TC de tórax janela de mediastino
TC de tórax  janela de mediastinoTC de tórax  janela de mediastino
TC de tórax janela de mediastinoFlávia Salame
 
Sindromes Vasculares Compressivas
Sindromes Vasculares CompressivasSindromes Vasculares Compressivas
Sindromes Vasculares CompressivasBrenda Lahlou
 
Meningiomas Fossa Posterior - Clivus / Petroclival / APC / Forame Magno / For...
Meningiomas Fossa Posterior - Clivus / Petroclival / APC / Forame Magno / For...Meningiomas Fossa Posterior - Clivus / Petroclival / APC / Forame Magno / For...
Meningiomas Fossa Posterior - Clivus / Petroclival / APC / Forame Magno / For...Dr. Peterson Xavier @drpetersonxavier
 
Força 17 Exame Neurológico
Força 17 Exame NeurológicoForça 17 Exame Neurológico
Força 17 Exame NeurológicoPaulo Alambert
 
Malformações do desenvolvimento cortical
Malformações do desenvolvimento corticalMalformações do desenvolvimento cortical
Malformações do desenvolvimento corticalNorberto Werle
 
Neurorradiologia AVC isquêmico e hemorrágico
Neurorradiologia AVC isquêmico e hemorrágicoNeurorradiologia AVC isquêmico e hemorrágico
Neurorradiologia AVC isquêmico e hemorrágicoBruna Cesário
 

Mais procurados (20)

Nervo Facial
Nervo FacialNervo Facial
Nervo Facial
 
Desvio ocular,diplopia afacia dismetria
Desvio ocular,diplopia afacia dismetriaDesvio ocular,diplopia afacia dismetria
Desvio ocular,diplopia afacia dismetria
 
Anatomia e histologia retina
Anatomia e histologia retinaAnatomia e histologia retina
Anatomia e histologia retina
 
Retina e Retinose Pigmentar
Retina e Retinose PigmentarRetina e Retinose Pigmentar
Retina e Retinose Pigmentar
 
Alteração visual e sintomas correlatos
Alteração visual e sintomas correlatosAlteração visual e sintomas correlatos
Alteração visual e sintomas correlatos
 
Sinais meningorradiculares
Sinais meningorradicularesSinais meningorradiculares
Sinais meningorradiculares
 
Oftalmoscopia
Oftalmoscopia  Oftalmoscopia
Oftalmoscopia
 
Anatomia da fossa craniana posterior FCP
Anatomia da fossa craniana posterior FCPAnatomia da fossa craniana posterior FCP
Anatomia da fossa craniana posterior FCP
 
TC de tórax janela de mediastino
TC de tórax  janela de mediastinoTC de tórax  janela de mediastino
TC de tórax janela de mediastino
 
Sindromes Vasculares Compressivas
Sindromes Vasculares CompressivasSindromes Vasculares Compressivas
Sindromes Vasculares Compressivas
 
Fundoscopia para iniciantes
Fundoscopia para iniciantesFundoscopia para iniciantes
Fundoscopia para iniciantes
 
Meningiomas Fossa Posterior - Clivus / Petroclival / APC / Forame Magno / For...
Meningiomas Fossa Posterior - Clivus / Petroclival / APC / Forame Magno / For...Meningiomas Fossa Posterior - Clivus / Petroclival / APC / Forame Magno / For...
Meningiomas Fossa Posterior - Clivus / Petroclival / APC / Forame Magno / For...
 
Nervos motores oculares
Nervos motores ocularesNervos motores oculares
Nervos motores oculares
 
Força 17 Exame Neurológico
Força 17 Exame NeurológicoForça 17 Exame Neurológico
Força 17 Exame Neurológico
 
Nervos cranianos e núcleos
Nervos cranianos e núcleosNervos cranianos e núcleos
Nervos cranianos e núcleos
 
Malformações do desenvolvimento cortical
Malformações do desenvolvimento corticalMalformações do desenvolvimento cortical
Malformações do desenvolvimento cortical
 
Neurorradiologia AVC isquêmico e hemorrágico
Neurorradiologia AVC isquêmico e hemorrágicoNeurorradiologia AVC isquêmico e hemorrágico
Neurorradiologia AVC isquêmico e hemorrágico
 
Nervos cranianos
Nervos cranianosNervos cranianos
Nervos cranianos
 
Tc osso temporal 1
Tc osso temporal 1Tc osso temporal 1
Tc osso temporal 1
 
Semiologia das lesões periféricas e centrais
Semiologia das lesões periféricas e centraisSemiologia das lesões periféricas e centrais
Semiologia das lesões periféricas e centrais
 

Semelhante a Propedeutica nc19 (1)

Propedêutica Nervos cranianos
Propedêutica Nervos cranianosPropedêutica Nervos cranianos
Propedêutica Nervos cranianospauloalambert
 
Propedeutica Nervos Cranianos
Propedeutica Nervos CranianosPropedeutica Nervos Cranianos
Propedeutica Nervos Cranianospauloalambert
 
Final semiologia cabesa e facia
Final semiologia cabesa e faciaFinal semiologia cabesa e facia
Final semiologia cabesa e faciaDr madhumati Varma
 
Ufop fundo de olho i paulo correa
Ufop fundo de olho i paulo correaUfop fundo de olho i paulo correa
Ufop fundo de olho i paulo correaPaulo Corrêa
 
Biofísica da visão
Biofísica da visãoBiofísica da visão
Biofísica da visãograzy luz
 
Anatomia e Fisiologia Ocular - Iris e Pupila
Anatomia e Fisiologia Ocular - Iris e PupilaAnatomia e Fisiologia Ocular - Iris e Pupila
Anatomia e Fisiologia Ocular - Iris e Pupilacarla v leite
 
Neurocranio e meninges
Neurocranio e meningesNeurocranio e meninges
Neurocranio e meningesMD Anass ER
 
Sistema sensorial
Sistema sensorialSistema sensorial
Sistema sensorialluanawwn
 
sistema_sensorial.pdf
sistema_sensorial.pdfsistema_sensorial.pdf
sistema_sensorial.pdfJoyce Andre
 
Visão - NEUROANATOMIA
Visão - NEUROANATOMIAVisão - NEUROANATOMIA
Visão - NEUROANATOMIAedhyelem
 
Aprendizagem e cognição neuroanatomia em necessidades especiais revisado
Aprendizagem e cognição neuroanatomia em necessidades especiais revisadoAprendizagem e cognição neuroanatomia em necessidades especiais revisado
Aprendizagem e cognição neuroanatomia em necessidades especiais revisadoFaculdade Metropolitanas Unidas - FMU
 

Semelhante a Propedeutica nc19 (1) (20)

Propedêutica Nervos cranianos
Propedêutica Nervos cranianosPropedêutica Nervos cranianos
Propedêutica Nervos cranianos
 
Propedeutica Nervos Cranianos
Propedeutica Nervos CranianosPropedeutica Nervos Cranianos
Propedeutica Nervos Cranianos
 
Nervos cranianos
Nervos cranianosNervos cranianos
Nervos cranianos
 
Nervos Cranianos
Nervos CranianosNervos Cranianos
Nervos Cranianos
 
Pares cranianos
Pares cranianosPares cranianos
Pares cranianos
 
Ultrassom do olho
Ultrassom do olhoUltrassom do olho
Ultrassom do olho
 
Final semiologia cabesa e facia
Final semiologia cabesa e faciaFinal semiologia cabesa e facia
Final semiologia cabesa e facia
 
Nervos cranianos andrey neuroliga
Nervos cranianos andrey   neuroligaNervos cranianos andrey   neuroliga
Nervos cranianos andrey neuroliga
 
Ufop fundo de olho i paulo correa
Ufop fundo de olho i paulo correaUfop fundo de olho i paulo correa
Ufop fundo de olho i paulo correa
 
Biofísica da visão
Biofísica da visãoBiofísica da visão
Biofísica da visão
 
Anatomia e Fisiologia Ocular - Iris e Pupila
Anatomia e Fisiologia Ocular - Iris e PupilaAnatomia e Fisiologia Ocular - Iris e Pupila
Anatomia e Fisiologia Ocular - Iris e Pupila
 
Neurocranio e meninges
Neurocranio e meningesNeurocranio e meninges
Neurocranio e meninges
 
Sistema sensorial
Sistema sensorialSistema sensorial
Sistema sensorial
 
sistema_sensorial.pdf
sistema_sensorial.pdfsistema_sensorial.pdf
sistema_sensorial.pdf
 
Trabalho de f.q pdf
Trabalho de f.q pdfTrabalho de f.q pdf
Trabalho de f.q pdf
 
Trabalho de f.q pdf
Trabalho de f.q pdfTrabalho de f.q pdf
Trabalho de f.q pdf
 
Visão - NEUROANATOMIA
Visão - NEUROANATOMIAVisão - NEUROANATOMIA
Visão - NEUROANATOMIA
 
Aprendizagem e cognição neuroanatomia em necessidades especiais revisado
Aprendizagem e cognição neuroanatomia em necessidades especiais revisadoAprendizagem e cognição neuroanatomia em necessidades especiais revisado
Aprendizagem e cognição neuroanatomia em necessidades especiais revisado
 
Visao
VisaoVisao
Visao
 
NERVOS CRANIANOS.pdf
NERVOS CRANIANOS.pdfNERVOS CRANIANOS.pdf
NERVOS CRANIANOS.pdf
 

Mais de pauloalambert (20)

Dtp 16 21 sp
Dtp 16 21 spDtp 16 21 sp
Dtp 16 21 sp
 
Dtp 15 21 sp
Dtp 15 21 spDtp 15 21 sp
Dtp 15 21 sp
 
Dtp 14 21 sp
Dtp 14 21 spDtp 14 21 sp
Dtp 14 21 sp
 
Dtp 13 21 sp
Dtp 13 21 spDtp 13 21 sp
Dtp 13 21 sp
 
Dtp 12 21 sp
Dtp 12 21 spDtp 12 21 sp
Dtp 12 21 sp
 
Dtp 11 21 sp
Dtp 11 21 spDtp 11 21 sp
Dtp 11 21 sp
 
Dtp 10 21 sp
Dtp 10 21 spDtp 10 21 sp
Dtp 10 21 sp
 
Dtp 09 21 sp
Dtp 09 21 spDtp 09 21 sp
Dtp 09 21 sp
 
DTP 08 21 SP
DTP 08 21 SPDTP 08 21 SP
DTP 08 21 SP
 
DTP 07 21
DTP 07 21DTP 07 21
DTP 07 21
 
DTP 06 21 SP
DTP 06 21 SPDTP 06 21 SP
DTP 06 21 SP
 
DTP 05 21 sp
DTP 05 21 spDTP 05 21 sp
DTP 05 21 sp
 
DTP 0421
DTP 0421DTP 0421
DTP 0421
 
DTP0321 SP
DTP0321 SPDTP0321 SP
DTP0321 SP
 
DTP 0221
DTP 0221DTP 0221
DTP 0221
 
DTP 0221
DTP 0221DTP 0221
DTP 0221
 
DTP 0121 SP
DTP 0121 SPDTP 0121 SP
DTP 0121 SP
 
Folha Cornell
Folha CornellFolha Cornell
Folha Cornell
 
Sinais meningeos 20
Sinais meningeos 20Sinais meningeos 20
Sinais meningeos 20
 
ANTI-INFLAMATÓRIOS NÃO ESTEROIDAIS
ANTI-INFLAMATÓRIOS NÃO ESTEROIDAISANTI-INFLAMATÓRIOS NÃO ESTEROIDAIS
ANTI-INFLAMATÓRIOS NÃO ESTEROIDAIS
 

Propedeutica nc19 (1)

  • 2. Pares Cranianos I - Olfatório II - Óptico III - Oculomotor IV- Troclear V- Trigêmeo (Oftálmico, Maxilar e Mandibular) VI - Abducente VII - Facial VIII - Vestíbulo coclear IX - Glossofaríngeo X - Vago XI - Acessório XII - Hipoglosso
  • 3. III, IV e VI V- motor IX XI e XII VII III, IV e VI: movimentos oculares V: mastigação VII: expressão facial IX: músculos da laringe e faringe X: músculos da faringe XI: músculos do pescoço XII: movimentos da língua NÚCLEOS MOTORES DO TRONCO ENCEFÁLICO
  • 4. I- PAR II-PAR PROLONGAMENTOS DO CÉREBRO ANTERIOR III-PAR XII-PAR ORIGEM VENTRAL NO TRONCO ENCEFÁLICO EXCETO IV - DORSAL
  • 6.
  • 7.
  • 8. Receptores olfatórios Nervos olfatórios Bulbo olfatório Trato olfatório Estria olfatória lateral Estria olfatória medial Substância perfurada anterior Córtex olfatório primário (úncus e giro parahipocampal)
  • 9.
  • 10. EXPLORAÇÃO (aspiração => cada narina em separado) • Teste • Benzina • Extrato de limão • Hortelã • Pó de café • Cânfora • Álcool • Evitar • Amoníaco • Ácido clorídrico • Ácido acético
  • 11.
  • 12. Alterações • HIPOSMIA=> redução do olfato • ANOSMIA=> completa abolição • CACOSMIA=> odor de panos queimados ou excremento, presente nas crises epilépticas uncinadas. • HIPEROSMIA=>aumento da percepção olfatória (histeria e viciados em cocaína)
  • 13. • Alterações: – Hiperosmia • aumento da percepção olfatória • histeria e viciados em cocaína – Cacosmia • percepção permanente de odores desagradáveis I- Nervo Olfatório
  • 14. • Alterações – Anosmia • perda total do olfato • geralmente bilateral • rinites, resfriados • traumas, tumores I - Nervo Olfatório
  • 15.
  • 18. II- Nervo Óptico Receptores Visuais Retina Recepção Percepção Córtex occipital
  • 19. NERVO ÓPTICO (axônios das células da camada ganglionar) QUIASMA ÓPTICO (união ao nervo óptico do lado oposto) Saída pelo canal óptico TRATO ÓPTICO Corpo geniculado lateral RADIAÇÃO ÓPTICA CÓRTEX VISUAL (sulco calcarino)
  • 20.
  • 21.
  • 22. ACUIDADE VISUAL • Medida do poder de resolução do sistema visual • identificação de detalhes • individualização de objetos
  • 23. • Medida da acuidade visual => grosseiramente pede-se para ler tipos pequenos de um jornal. • AMBLIOPIA=> diminuição da acuidade • AMAUROSE=> abolição da acuidade
  • 24.
  • 25. Acuidade visual • Mapa de Snellen, • Colocado a 20 pés, (cerca de 6 metros) do paciente, • Cada olho é examinado separadamente, • Resultados expressos em frações=> (Ex: 20/40 ou 20/100) • Visão 20/20: a visão é normal.
  • 26.
  • 27. • Visão 20/20, significa que quando o examinado fica a 6 metros do quadro, é capaz de enxergar o mesmo que um ser humano normal enxergaria na mesma distância. • Visão 20/40: quando o paciente fica a 6 metros do quadro, é capaz de enxergar o que um ser humano normal veria se estivesse a 12 metros. • Visão 20/100: quando o paciente está a 6 metros, consegue ver o que uma pessoa normal veria se estivesse a 30 metros de distância.
  • 28. Acuidade visual • Boa ou normal: de 20/20 a 20/40 em pelo menos um dos olhos - "olho de menor visão“ • Moderada: de 20/50 a 20/70, • Grave: de 20/80 a 20/200, • Cegueira: menor que 20/200
  • 29. • Visão para perto Cartão de Jaeger • Distância de 36 cm do olho
  • 30. Método de confrontação (avaliação dos campos visuais)
  • 31. CAMPO VISUAL • espaço dentro do qual um objeto pode ser visto enquanto o olho é fixado em determinado ponto, avaliado pelo método de confrontação.
  • 33.
  • 34. CAMPO VISUAL • Cada um dos olhos vê cerca de 150º de campo. • Com os dois olhos abertos o campo visual é de 180º. • A área de sobreposição de campo dos dois olhos é de 120º que correspondem à zona mais central. Isto implica que 30º do campo só é visto por um olho individualmente. •
  • 35.
  • 36.
  • 37. CAMPO VISUAL - Anormalidades • Escotomas, • Hemianopsias, • Defeitos da altitude e constrição ou contração concêntrica dos campos
  • 38. CAMPO VISUAL - Anormalidades Escotoma (do grego “escuridão”)=> área de visão comprometida no campo, com visão circundante normal. ESCOTOMA FISIOLÓGICO=> falha no campo visual que corresponde à projeção no espaço da papila óptica (cabeça do nervo óptico que não contém cones ou bastonetes).
  • 39. • Escotomas: são manchas escuras e cegas que se projetam em negro sobre os objetos fixados. Podem ser paroxísticos (enxaquecas, auras epilépticas) e permanentes. Aparecem no edema de papila.
  • 40. • ESCOTOMA FISIOLÓGICO OU PONTO CEGO: como a luz não pode ser detectada em zonas da retina que não tenham foto-receptores, a zona correspondente ao nervo óptico aparece como escotoma absoluto (sensibilidade zero), • Esta zona aparece 10º a 15º do ponto de fixação.
  • 41.
  • 42.
  • 43. II - NERVO ÓPTICO • Ao nível do quiasma as fibras provenientes das metades nasais da retina se cruzam, • Cada trato óptico contém as fibras da metade homônima das duas retinas.
  • 44.
  • 45.
  • 46. • Hemianopsia homônima=>falha no campo temporal de um lado e nasal contralateral, • Hemianopsia heterônima=>quando o defeito compromete ambos campos temporais ou nasais.
  • 47. Lesões quiasmáticas (tumores de hipófise)=> hemianopsias bitemporais (comprometimento das fibras nasais de cada retina)
  • 48. D E
  • 49.
  • 50.
  • 51. EXAME OFTALMOSCÓPICO • Cor da papila=> rosa pálido • Bordas do disco papilar=> nítidas • Vasos (artérias e veias)=> emergem do centro da papila e irrigam toda a retina • Edema de papila (papiledema)=>resultante do aumento da pressão intracraniana, as bordas ficam borradas, veias ingurgitadas.
  • 53. Fundo de Olho Normal 1. Coloração – varia de cor entre o laranja e o vermelho. Nos melanodermos é mais escurecido. 2. Disco óptico ou papila óptica – representa o inicio do nervo óptico, local por onde passam as fibras retinianas que irão formar o nervo. Em condições normais, no vivo, a papila é escavada e tem diâmetro aproximado de 1,5 mm e a forma arredondada ou oval com a coloração rósea, bordas nítidas.
  • 54. Fundo de Olho Normal 3. Mácula – Localização temporal à papila, é uma área avascular, depressão oval, brilhante. É a área de maior sensibilidade para acuidade visual. O centro da mácula é chamado de fóvea. A mácula é limitada, envolvida por capilares da retina.
  • 55.
  • 56. Fundo de Olho Normal
  • 57. Edema de papila • O aumento da pressão intracraniana comprime os nervos ópticos comprometendo o fluxo axoplasmático e causando edema axônico e aumentodo volume de axoplasma no disco • Os axônios edemaciados prejudicam o retorno venoso da retina, ingurgitando os capilares na superfície do disco e veias da retina
  • 58. Causa de edema • 1. Neurite óptica • 2. Neuropatia óptica isquêmica anterior • 3. Compressão do nervo óptico na órbita • 4. Oclusão da veia central da retina • 5. Infiltração do nervo óptico • 6. Sífilis • 1. Esclerose múltipla, sarcoidose, s;indromes pós virais, doença vascular do colágeno
  • 59. Edema de papila óptica
  • 60. Edema de papila óptica
  • 62. Atrofia de papila óptica
  • 63.
  • 64. – I e II pares – tumores face inferior do lobo frontal – atrofia óptica no lado do tumor (compressão direta) – edema de papila do lado oposto (HIC) – anosmia Síndrome de Foster Kennedy
  • 66. Motricidade ocular • III => m. reto superior m. reto inferior m. reto medial m. oblíquo inferior m. elevador da pálpebra • IV => m. oblíquo superior • VI => m. reto lateral
  • 69.
  • 70.
  • 71.
  • 72.
  • 74.
  • 75.
  • 76. • Anormalidades – III par (ruptura de aneurisma de artéria comunicante posterior) • ptose palpebral, • midríase arreflexa • estrabismo divergente – VI par (Hipertensão intracraniana - HIC) • estrabismo convergente Nervos: Oculomotor, Troclear e Abducente
  • 77. LESÕES COMPLETAS III PAR • PTOSE PALPEBRAL • ESTRABISMO DIVERGENTE • MIDRÍASE • MOVIMENTO VERTICAL AUSENTE
  • 78. DIPLOPIA (visão dupla) • Estrabismo convergente=> lesão de VI par (abducente) • Estrabismo divergente=> lesão de III par (oculomotor)
  • 79.
  • 80.
  • 81.
  • 83. Paralisia VI • Limitação da abdução • Diplopia • Estrabismo convergente Hipertensão intracraniana Tumores
  • 84.
  • 85.
  • 86. Ptose palpebral – Miastenia gravis
  • 87. Análise da Pupila Tamanho – Forma – Simetria Reflexos Pupilares
  • 88.
  • 89. Avaliação da Pupila • Função da pupila=> controlar a quantidade de luz que entra no olho assegurando visão ótima para as condições de iluminação.
  • 90. Avaliação da Pupila  Tamanho  Formato  Simetria (isocoria)  Assimetria (anisocoria) Normal = 3 a 5 mm
  • 92. Midríase A função da midríase é a de aumentar a entrada de luz quando há pouca luminosidade no ambiente. A dilatação é causada pelos neurônios simpáticos da medula torácica que através do trato teto- espinhal obtém informações acerca da redução de luminosidade.
  • 93. MOTRICIDADE INTRÍNSECA GLOBO OCULAR M. Esfincter da Pupila M. Ciliar MIOSE MIDRÍASE 5 mm3 mm
  • 94. • A quantidade de luz que entra no olho é regulada pelo diâmetro da pupila, • A iluminação da retina provoca a constricção da pupila pela contração do músculo esfincter pupilar da íris, • As fibras circulares (esfincter da íris), que contraem a pupila são inervadas pelo parassimpático anexado ao III par, • As fibras radiadas com função dilatadora dependem do simpático cervical.
  • 96.
  • 98.
  • 99.
  • 100.
  • 101. Reflexo fotomotor • Vias aferentes=> fibras de origem retiniana que terminam na área pré-tectal, • Desta região partem fibras que terminam nos núcleos do III nervo homo e heterolateral que comandam a contração do esfincter externo da íris, • As impressões luminosas percebidas por um olho afetam não somente a pupila deste olho (reflexo fotomotor direto) mas também a pupila contralateral (reflexo consensual).
  • 102. Reflexo fotomotor • Luz incide sobre o olho, • Da retina parte um estímulo pelo nervo óptico, passa pelo quiasma e trato óptico em direção ao corpo geniculado lateral pelo braço do colículo superior à área pré-tectal; • Via eferente=>se origina da conexão no núcleo de Edinger-Westphal, que envia fibras pelo III par, após sinapse no gânglio ciliar, provoca a contração do músculo esfincter da íris causando miose.
  • 103. • Via aferente=> nervo óptico • Via eferente=> parassimpático-nervo oculomotor • Estímulo luminoso em um olho desencadeia pupiloconstricção ipsi e contralateral (reflexo consensual). • Resposta consensual=> via aferente cruza parcialmente no quiasma óptico e há interconexão dos centros reflexos D e E no mesencéfalo.
  • 104. Reflexo Fotomotor VIA AFERENTE N. ÓPTICO VIA EFERENTE III-PAR PARASSIMPÁTICO MESENCÉFALO – N. Edinger-Westphal – III - Miose Luz
  • 105. R. Fotomotor R. Consensual R. da Acomodação Luz direta II - III Percepção da luz no olho oposto II - III Convergência para focalizar objeto próximo
  • 106.
  • 107.
  • 108. Reflexo fotomotor direto Reflexo fotomotor consensual Função: regular a intensidade de luz que entra pela pupila. O aumento de luz causa miose não só no olho estimulado como no não estimulado. luz
  • 110. Acomodação Visual Tálamo MESENCÉFALO Objetos próximos Função: manter constantemente a focalização do objeto sobre a retina. A aproximação ou afastamento dos objetos altera a convexidade do cristalino, através do controle do músculo ciliar.
  • 111. Reflexo de acomodação • O reflexo de acomodação e convergência é obtido quando o paciente fixa o olhar em um objeto próximo, apresentando contração pupilar, convergência dos olhos e acomodação.
  • 114.
  • 115.
  • 116. Midríase homolateral à lesão Ptose palpebral Ausência de movimentos verticais e convergência
  • 117. Síndrome de Claude Bernard Horner • Ptose • Miose Via oculossimpática
  • 118. Claude Bernard- Horner=> semi-ptose, miose
  • 119. Claude Bernard - Horner
  • 120. • Anormalidades Pupilares – Sinal de Argyll-Robertson: – miose bilateral com perda dos reflexos fotomotor e consensual + acomodação preservada (lesão mesencefálica) – Sinal de Claude-Bernard-Horner: – miose, enoftalmia , ptose palpebral e anidrose da 1/2 correspondente da face (lesão do gânglio simpático cervical).
  • 122. V – NERVO TRIGÊMEO • Misto • 3 ramos (n. oftálmico, maxilar, mandibular) • Raiz sensitiva => gânglio de Gasser (trigeminal, semilunar) => cavo trigeminal - (parte petrosa do temporal) • Sensibilidade da cabeça=>impulsos exteroceptivos e proprioceptivos
  • 123. V – NERVO TRIGÊMEO • Impulsos exteroceptivos (temperatura, dor, pressão, tato)  Da pele da face e fronte  Da conjuntiva ocular  Mucosa da cavidade bucal, nariz e seios paranasais  Dos dentes  Dos 2/3 anteriores da língua  Da maior parte da dura máter
  • 124. V – NERVO TRIGÊMEO • Impulsos proprioceptivos originam-se em: Músculos mastigadores Articulação temporo-mandibular
  • 125. V – NERVO TRIGÊMEO • Raiz motora => fibras que acompanham nervo mandibular, músculos mastigadores (temporal, masséter, pterigóideo lateral e medial, milo-hiódeio, ventre anterior do músculo digástrico),
  • 126.
  • 127.
  • 128. Avaliação do V Par - Trigêmeo • Sensibilidade • Reflexos • Mastigação
  • 129.
  • 130.
  • 131. Reflexo Córneo - Palpebral • Aferência  V par • Centro Reflexógeno Ponte • Eferência VII par
  • 132.
  • 133.
  • 134. Reflexo córneo-palpebral Estimulação na córnea E A estimulação mecânica da córnea (trigêmeo) causa o fechamento bilateral dos olhos (facial) e o lacrimejamento. O fechamento palpebral ocorre por causa da estimulação bilateral do núcleo facial e a secreção lacrimal pela estimulação do núcleo lacrimal (cujo nervo eferente emerge com o VII par) Função: proteção contra corpos estranhos.
  • 136. Reflexo Mandibular • MASSETÉRICO • Aferência  V par • Centro Reflexógeno Ponte • Eferência V par Lesões piramidais = VIVOS
  • 137. Reflexo Mandibular • Fechamento da boca ao se percutir o mento com martelo, • Importante durante o ato da mastigação e para que a boca se mantenha fechada.
  • 139. Quadro Clínico – lesão V par  Anestesia homolateral,  Paralisia musculatura da mastigação homolateral,  Desvio da mandíbula para o lado da lesão devido à ação do músculo pterigoideo lateral,  Ausência dos reflexos córneo-palpebral e mandibular.
  • 140.
  • 141.
  • 142. Lesões do Trigêmeo . Herpes zoster Tumores: tronco encefálico Periféricas Centrais
  • 145.
  • 146.
  • 147. Anatomia do Nervo Trigêmeo
  • 149. Rizotomia percutânea - radiofrequência
  • 152.
  • 153.
  • 156. VII – NERVO FACIAL • N. Intermédio (de Wrisberg) inervação das glândulas lacrimal, submandibular, sublingual e gustação dos 2/3 anteriores da língua • N. Facial (propriamente dito) motricidade dos músculos da expressão facial, m. estilohioideo, ventre posterior do digástrico, platisma e músculo estapédico do ouvido médio
  • 157.
  • 158.
  • 159.
  • 160.
  • 161. • Antes do núcleo: • a metade superior da face recebe inervação bilateral (neuronio motor superior) • A metade inferior recebe inervação contralateral • Após o núcleo: • Toda a hemiface recebe inervação ipsilateral
  • 162. Lesões SUPRANUCLEAR NEURÔNIO MOTOR INFERIOR Paralisia facial central Paralisia facial periférica • Nuclear • Infranuclear
  • 163. – Paralisia Facial Periférica (Paralisia de Bell) • Lesão infranuclear • Homolateral à lesão • Desaparecimento do enrugamento da testa • Não fechamento dos olhos (lagoftalmia) • Desvio da comissura labial para o lado são – Paralisia Facial Central (AVC) • Lesão supranuclear • Acomete metade inferior da face contralateral • Desaparecimento do sulco naso-labial no lado paralisado • Desvio da rima labial para o lado são Nervo Facial -VII
  • 164. Lesão Central: Quadro Clínico • Desvio da comissura labial para o lado da lesão, • Distúrbio articulatório. PARALISIA CONTRA LATERAL À LESÃO Desvio da comissura labial para a lesão
  • 165. VII PAR: Lesão CENTRAL AVC PERIFÉRICA VIRAL – Herpes
  • 166. Paralisia Facial Central Paralisia Facial Periférica
  • 167. Hemiparesia contralateral Paralisia homolateral do VI VII Síndrome de Millard Gublerd Tumores
  • 169.
  • 170. Nervo vestíbulo-coclear (VIII par) • O uso do diapasão permite a comparação entre condução aérea (próximo ao conduto auditivo) e condução óssea (diapasão colocado sobre a mastóide ou sobre o vértice do crânio).
  • 171.
  • 172.
  • 174. Teste de Weber • Diapasão em vibração é colocado na linha média do vértice craniano, • Pode ser colocado em qualquer ponto da linha média (corpo do nariz, fronte ou maxilar, • Som ouvido igualmente em ambos os ouvidos.
  • 176. Teste de Rinne • Compara condução aérea (CA) com óssea (CO), • Colocar diapasão sobre a mastóide, quando não for mais ouvido coloca-se o diapasão junto ao ouvido, • Teste positivo: CA é melhor que CO
  • 177. Acuidade auditiva Teste de Rinne Teste de Weber Perda auditiva condutiva Diminuída CO>CA (Rinne negativo ou normal) Lateraliza-se para o lado anormal Perda auditiva sensorineural Diminuída CA>CO (Rinne positivo ou normal) Lateraliza-se para o lado normal
  • 178.
  • 180. IX – N. GLOSSOFARÍNGEO • Ramificacões na raiz da língua e faringe: Sensibilidade geral e especial (gustação) do 1/3 posterior da língua Faringe Úvula Tonsila Tuba auditiva Seio e corpo carotídeo
  • 181. IX – N. GLOSSOFARÍNGEO • Gânglio ótico (saem fibras nervosas do nervo aurículo-temporal que inervam a parótida)
  • 182. • Motora m. constrictor superior da faringe • m. estilo faringeo • Sensibilidade especial sensibilidade gustativa 1/3 posterior da língua • Sensibilidade geral 1/3 posterior da língua, pálato e faringe • Parassimpática glândula parótida IX
  • 183.
  • 184.
  • 185.
  • 186. Normal Paralisia unilateral Paralisia bilateral
  • 187.
  • 188.
  • 189.
  • 191. F. Motora músculos pálato mole, faringe, laringe Fibras Sensitivo Sensoriais s. geral cutânea retro auricular, conduto auditivo externo, mucosa , laringe, faringe. Gustação=> epiglote Fibras Vegetativa Parassimpática Árvore traqueobronquica + miocárdio + T. digestivo X
  • 192. Ramo Laringeo • Pertence ao Nervo Vago • Inervação dos músculos intrínsecos da LARINGE
  • 193. Fala Deglutição  Dependem das mesmas estruturas e inervação
  • 194. V: trigêmeo VII: facial IX: glossofaríngeo X: vago XII: hipoglosso O início da deglutição (na cavidade oral) está sob controle voluntário, mas os fenômenos motores da faringe e do esôfago são involuntários ou reflexos. Isto significa que, uma vez transmitidos os sinais ao SNC, as fases faríngea e esofágica são deflagradas reflexamente.
  • 195.
  • 196.
  • 197.
  • 198.
  • 199. Principais eventos que participam do reflexo da deglutição A) Fase oral ou voluntária: a língua separa parte do bolo alimentar (BA) e o comprime contra o palato duro, para cima e para trás da boca, forçando o BA contra a farínge, onde estímulos tácteis iniciam o reflexo da deglutição. B) Fase faríngea: fechamento das cordas vocais, da epiglote, levantamento da farínge e abertura do esfíncter esofágico superior (B e C). Logo após a passagem do BA, abrem-se as cordas vocais, a epiglote relaxa e o EES se fecha. C e D) Fase esofágica: podemos comsiderar a motilidade esofágica como sendo a continuação da deglutição: uma onda peristáltica começa logo abaixo do EES que desloca-se até o esfíncter esofágico inferior (EEI), relaxando-o e permitindo a entrada do BA no estômago (relaxamento receptivo). http://www.icb.ufmg.br/fib/gr adua/digestivo/index.htm extraído de: Vander, Sherman & Luciano, 2002 – WEBsite original: http://www.biocourse.com/mhhe/bcc/domains/quad/topic.xsp?id=000270
  • 200. Deglutição 1ª fase Voluntária Involuntárias Múculos da face: VII Mastigação: V Língua motricidade: XII Sensibilidade 1/3 post.: IX 2/3 ant.: VII Pálato: IX - X Faringe: IX - X ESÔFAGO
  • 201. Contração da musculatura extrínseca faríngea Elevação Da Faringe Epiglote fecha Laringe Esôfago Alimento Início do ProcessoAutomático
  • 202. m.estilofaringeo Elevação da faringe DEGLUTIÇÃO Conexões com X Vago Deglutição Vômito Tosse
  • 203. Reflexo Faríngeo Vômito Reflexo Palatino (nauseoso) Elevação do palato mole e retração da úvula Via aferente: IX Via eferente: X
  • 204. Lesão Unilateral IX - X Desvio do Véu do Pálato Estático = desvio para lesão Dinâmico = desvio para são Lesão Bilateral IX - X DISFAGIA (+ líquidos) Regurgitação Lesão X - XI Laringeo DISFONIA
  • 205.
  • 206. • Testes – Motor-mobilidade do palato – Sensibilidade: (pp. vago) reflexo do vômito e sensibilidade faringe. • Anormalidades – Lesão motora IX e X : desvio do palato e da úvula- desvio p/ lado lesado * paciente fala “A”: desvio para o lado são Nervos Glossofaríngeo -IX e Vago -X
  • 208. XI – NERVO ACESSÓRIO • Formado por uma raiz craniana (bulbar) e raiz espinhal (filamentos radiculares – emergem da face lateral dos 5 ou 6 primeiros segmentos cervicais da medula que penetra no crânio pelo forame magno) • Craniana+espinhal forame da jugular ( junto com vago e glossofaríngeo)
  • 209.
  • 210. XI – NERVO ACESSÓRIO • Fibras oriundas da raiz craniana que se unem ao vago: Fibras eferentes viscerais especiais – inervam músculos da laringe laríngeo- recorrente Fibras eferentes viscerais gerais inervam vísceras torácicas juntamente com fibras vagais
  • 211.
  • 212.
  • 213.
  • 214.
  • 215.
  • 216.
  • 217.
  • 218.
  • 220.
  • 221.
  • 222.
  • 223.
  • 225.
  • 226.
  • 227.
  • 228.
  • 229. Inervação da Língua 1. TRIGÊMEO  sensibilidade geral (temp., dor, pressão e tato) – 2/3 anteriores 2. FACIAL sensibilidade gustativa 2/3 anteriores 3. GLOSSOFARÍNGEO  sensibilidade geral e gustativa no 1/3 posterior 4. HIPOGLOSSO  motricidade