SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 32
Baixar para ler offline
«Sonography of Soft Tissue
«Sonography of Soft Tissue
«Sonography of Soft Tissue
«Sonography of Soft Tissue
Masses of the Neck»
Masses of the Neck»
Norbert Gritzmann, MD, Alois Hollerweger, MD, Peter Macheiner, MD, Thomas Rettenbacher, MD
Department of Radiology and Nuclear Medicine, Krankenhaus der Barmherzigen Brüder Salzburg,
Kajetanerplatz 1, A-5020 Salzburg, Austria
Journal of Clinical Ultrasound
REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
Lara Rodrigues
Clínica Universitária de Imagiologia, H. U. C.
g g ,
Director, Prof. Dr. Filipe Caseiro-Alves
Tiróide
Paratiróides
Carótidas
Ecografia
Ecografia Cervical
Cervical
Tiróide
Paratiróides
Carótidas
Ecografia
Ecografia Cervical
Cervical
Tiróide
Massas
Massas
Paratiróides
Massas
Massas
tecidos
tecidos
moles
moles
Carótidas
moles
moles
Ecografia
Ecografia Cervical
Cervical
Sonda linear 5 13MHz
 Sonda linear, 5-13MHz
(profundidade da lesão / atenuação dos tecidos interpostos)
 Doppler: útil no estudo de massas tecidos moles do
pescoço mas a maior parte dos diagnósticos é feita
pescoço, mas a maior parte dos diagnósticos é feita
com um excelente modo B
(resolução espacial / intervalo dinâmico)
(resolução espacial / intervalo dinâmico)
 Decúbito dorsal
Decúbito dorsal
 Examinar sempre os dois lados(!)
 Pelo menos, dois planos ortogonais
, p g
√Tiróide
√Espaços paravasculares
√Triângulos cervicais posteriores
Técnica
Técnica
√Triângulos cervicais posteriores
√Fossas supraclaviculares
√Glds salivares
Lesões quísticas
Neoplasias
Neoplasias
Gânglios linfáticos
Glds salivares
Glds salivares
Diagnóstico Diferencial
Diagnóstico Diferencial

 Quistos Ducto
Quistos Ducto Tiroglosso
Tiroglosso

 Quistos Fendas Branquiais
Quistos Fendas Branquiais

 Quistos Fendas Branquiais
Quistos Fendas Branquiais

 Quistos do Tecido Embrionário
Quistos do Tecido Embrionário
Q
Q

 Laringocelos
Laringocelos

 Rânulas
Rânulas
N.B.: Excluir lesões malignas quísticas como:
- metástases Carcinoma Espinhocelular (áreas necróticas)
- metástases Carcinoma Papilar tiróide
→Doppler: áreas hipervasculares.
1. Lesões
1. Lesões quísticas
quísticas

 Quistos Ducto
Quistos Ducto Tiroglosso
Tiroglosso
- Anecogénicos com reforço posterior;
- Detritos: hipoecogénicos, aparência pseudosólida;
- Infecção: conteúdo heterogéneo;
- Proximidade do osso hióide;
- Raramente, transformação
maligna (ecotextura heterogénea e
vascularização intralesional).

 Quistos Fendas Branquiais
Quistos Fendas Branquiais
- Anecogénicos a hipoecogénicos;
Anecogénicos a hipoecogénicos;
- Cristais de colesterol: ecos finos dispersos
(móveis com aplicação de pressão local);
(móveis com aplicação de pressão local);
- Infecção: conteúdo heterogéneo;
-Doppler: ausência de
vascularização;
ç ;
- Caso contrário, lesão sólida →
suspeitar de transformação
suspeitar de transformação
maligna (raro).
Q i t d T id E b i á i
Q i t d T id E b i á i
Quistos do Tecido Embrionário
Quistos do Tecido Embrionário
Quistos
Quistos
Q
Q
Epidermóides
Epidermóides
Teratomas
Teratomas
Quistos
Quistos
Dermóides
Dermóides
L i l
L i l
Laringocelos
Laringocelos
Normal Laringocelo
- Relação com laringe;
- Ao nível da membrana tirohioideia.
Ao nível da membrana tirohioideia.
Râ l
Râ l
Rânulas
Rânulas
- Contornos regulares,
ane/hipocogénicas
ane/hipocogénicas,
sem sinal Doppler.
Li
 Lipomas
 Paragangliomas
 Tumores Neurogénicos
 Hemangiomas
 Hemangiomas
 Linfangiomas
T id Tí i E ó i
 Tecido Tímico Ectópico
 Tecido Tiroideu Ectópico
p
2.
2. Neoplasias
Neoplasias
 Lipomas
- Morfologia oval, alongada;
- Ecogenicidade: tecido
adiposo v.s. tecido fibroso;
adiposo v.s. tecido fibroso;
- Frequentemente:
ecogénicos, ecotextura
estriada
estriada.
 Paragangliomas
T N é i
 Tumores Neurogénicos
 Hemangiomas
 Linfangiomas
 Tecido Tímico Ectópico
 Tecido Tímico Ectópico
 Tecido Tiroideu Ectópico
Li
 Lipomas
 Paragangliomas
- Artérias carótidas interna e externa deslocadas
por uma massa moderadamente hipoecogénica;
- Relação com os vasos;
- Doppler: hipervascularização, fluxo baixa
resistência (shunts arterio-venosos).
 Tumores Neurogénicos
( )
g
 Hemangiomas
 Linfangiomas
 Linfangiomas
 Tecido Tímico Ectópico
 Tecido Tiroideu Ectópico
 Lipomas
Lipomas
 Paragangliomas
T N é i
 Tumores Neurogénicos:
• Neurofibromas
- Morfologia fusiforme,
l
Neurofibromas contornos regulares e
hipoecogénicos;
- Continuidade com o
( ã )
• Schwannomas
nervo (≠ação);
- Doppler: vascularização
moderada a significativa.
 Hemangiomas
f
 Linfangiomas
 Tecido Tímico Ectópico
p
 Tecido Tiroideu Ectópico
Li
 Lipomas
 Paragangliomas
 Tumores Neurogénicos
 Hemangiomas
 Hemangiomas
- Ecogenicidade: depende
do nº e tamanho dos
espaços vasculares
“quísticos” ;
- Lesão compressível;
 Linfangiomas
- Lesão compressível;
- Doppler: vascularização
elevado fluxo.
 Linfangiomas
 Tecido Tímico Ectópico
 Tecido Tiroideu Ectópico
Li
 Lipomas
 Paragangliomas
 Tumores Neurogénicos
 Hemangiomas
 Hemangiomas
 Linfangiomas
- Massa compressível,
multiquística;
Doppler: quase
- Doppler: quase
completa ausência de
sinal.
 Tecido Tímico Ectópico
 Tecido Tiroideu Ectópico
Li
 Lipomas
 Paragangliomas
 Tumores Neurogénicos
 Hemangiomas
 Hemangiomas
 Linfangiomas
T id Tí i E ó i
 Tecido Tímico Ectópico
- Lesão ecogénica moldável macia com septos internos;
Lesão ecogénica, moldável, macia, com septos internos;
- Vascularização marcada (RM).
 Tecido Tiroideu Ectópico
Li
 Lipomas
 Paragangliomas
 Tumores Neurogénicos
 Hemangiomas
 Hemangiomas
 Linfangiomas
T id Tí i E ó i
 Tecido Tímico Ectópico
 Tecido Tiroideu Ectópico
p
-Próximo do osso hióide;
Assintomático (cintigrafia );
- Assintomático (cintigrafia…);
- Ecogénico.
E ti t t d d t fi
«Em praticamente todos os doentes, a ecografia
revela alguns gânglios linfáticos reactivos(…).»
3. Gânglios linfáticos
3. Gânglios linfáticos
REACTIVOS
REACTIVOS INFLAMATÓRIOS
INFLAMATÓRIOS TUBERCULOSE
TUBERCULOSE
- Histologia: edema;
1/3 édi i d
- Inf. virusais/bacterianas:
causa mais comum de
adenopatias;
- Fase aguda: volumosos,
esféricos, hipoecogénicos
(impossíveis de distinguir de
- 1/3s médio e superior da
cadeia jugular e região
submandibular;
Morfologia alongada
adenopatias;
- Clínica sugestiva;
- Ecografia: follow-up após
terapêutica A I ;
(impossíveis de distinguir de
metástases ggs);
- Após várias semanas:
lesões heterogéneas,
- Morfologia alongada,
ovóide, contornos regulares,
hipoecogénico com hilo
ecogénico excêntrico;
terapêutica A.I.;
- Morfologia ovóide a
redonda, >volume, contornos
regulares, hipoecogénico, hilo
lesões heterogéneas,
contornos irregulares, com
indefinição e ruptura das
fáscias circundantes;
- Maior diâmetro transverso:
até 10 mm (1/3 superior
cadeia jugular); até 8 mm
(outras localizações).
regulares, hipoecogénico, hilo
raramente visível;
- Diâmetro transverso: >10
mm;
- Fístulas!!!
- Fase subaguda: cada vez
mais ecogénicos; >
h t id d l i l
- Doppler: vascularização
hilar e ramificação regular
dos vasos intra-nodais;
heterogeneidade lesional;
- Fase crónica: calcificações;
adenopatias difíceis de
visualizar (fina margem
- Formação de abcesso!!!
visualizar (fina margem
hipoecogénica).
METASTÁTICOS
METASTÁTICOS
METASTÁTICOS
METASTÁTICOS
- Até 90% metástases ggs cervicais →
Carcinoma Espinhocelular cabeça e pescoço!
- Outros: c. tiróide/mama/pulmão/estômago e
- ECOTEXTURA:
1) C. Espinhocelular → adenopatias com
áreas necróticas (sobretudo nos >s);
/ /p / g
melanoma;
- ≠s localizações tumor 1ário → ≠s cadeias ggs
afectadas;
( );
2) Melanoma → adenopatias muito
hipoecogénicas;
3) C. Papilar tiróide → adenopatias
quísticas (mesmo nas <s) e calcificações
- MORFOLOGIA REDONDA:
q ( ) ç
punctiformes;
- Critérios Doppler:
a. Defeito perfusão;
D
D long
long >2 R/I (84%)
- DIÂMETRO TRANSVERSO: se => 8 mm,
it tá t õ t iâ l
a. Defeito perfusão;
b. Vasos subcapsulares;
c. Deslocamento de vasos;
d. Vasos aberrantes;
I R 0 9
D
D long
long >2
D
D transv
transv <1,5
R/I (84%)
M (74%)
suspeita metástase gg; excepções: triângulo
carotídeo, regiões supraclavicular/nervo
recurrente;
e. I.R. => 0,9;
-INVASÃO VASCULAR OU NÃO?
- Artéria carótida:
1) Mobilidade da adenopatia e da parede vaso
(palpação/degl tição)
(palpação/deglutição);
2) Sinal directo: transformação hipoecogénica da parede
habitualmente ecogénica desta artéria;
3) Sinais indirectos: comprimento do contacto entre
adenopatia e artéria > 3,5 cm ou contacto circunferencial>
p ,
150-180º;
- Veia jugular: ecografia ajuda a decidir em caso de
envolvimento metastático bilateral.
P ã M it i ã ó
Punção
aspirativa eco-
guiada
Monitorização após
tratamento
radio/quimioterápico
LINFOMA
LINFOMA
LINFOMA
LINFOMA
- D. Hodgkin / D. não-Hodgkin;
- Múltiplos ggs, em pelo menos um
grupo gg;
- Doença granulomatosa benigna;
SARCOIDOSE
SARCOIDOSE
- Conglomeração de adenopatias,
com o sinal de “facet formation”;
- Morfologia ovóide a redonda,
é
oe ça g a u o atosa be g a;
- Envolvimento bilateral;
= LINFOMA!!!
contornos regulares, hipoecogénicos
(por xs, reforço posterior);
- Sinal do “pequeno vaso”: são
i í ei p ede e ogéni de
visíveis as paredes ecogénicas de
artérias intra-gg não infiltradas;
- Doppler: hipervascularização
ramificada e regular
ramificada e regular
Doenças Inflamatórias:
Doenças Inflamatórias:
Doenças Inflamatórias:
Doenças Inflamatórias:
- Parotidite epidémica (“papeira”);
- Sialodenite bacteriana (idosos/imunocomprometidos) – volumosas,
hipoecogénicas bordos convexos;
hipoecogénicas, bordos convexos;
- Processo agudo: abcesso ou sialodenite obstrutiva?
- Processo crónico: heterogéneas, tamanho variável.
Síndrome
Síndrome Sjögren
Sjögren:
:
- Dx definitivo: biópsia das pequenas glds salivares dos lábios;
l d d l f
- Risco mais elevado de linfoma: monitorizar!
- Ecotextura muito heterogénea;
- Múltiplas lesões quísticas e ggs linfáticos reactivos intraglandulares;
Biopsar qq lesão > 1 5 cm
- Biopsar qq lesão > 1,5 cm.
Sialodenose
Sialodenose:
:
- Associada a doenças endócrinas, má nutrição, alcoolismo ou anorexia;
- Aumento simétrico, não doloroso das parótidas; > ecogenicidade.
4. Glândulas Salivares
4. Glândulas Salivares
Sialolitíase
Sialolitíase:
:
80% d t d t l i t ld b dib l
- > 80% destes doentes → envolvimento glds submandibulares
(posição ascendente do ducto de Wharton e secreções mais
viscosas);
- Clínica: dor e tumefacção local (mastigação);
- Clínica: dor e tumefacção local (mastigação);
- Ecografia: eco hiperreflectivo (cone sombra posterior),
estrutura tubular hipoecogénica;
- Dúvida: estimulação com limão e Doppler;
ç pp ;
- Distinguir entre cálculos no ducto principal e nos ductos
intraglandulares → implicações terapêuticas.
4. Glândulas Salivares
4. Glândulas Salivares
Tumores:
Tumores:
- 70-80% estão localizados nas parótidas; 10% destes são malignos;
- Glds submandibulares: cerca de metade são malignos;
- Glds sublinguais: 90% são malignos;
Glds sublinguais: 90% são malignos;
- Se suspeita de benignidade e lesão totalmente delineada → ecografia é
suficiente;
suficiente;
- Se suspeita de malignidade ou lesão grande → TC ou RM são
necessárias.
4. Glândulas Salivares
4. Glândulas Salivares
1.
1. Adenoma
Adenoma Pleomórfico
Pleomórfico:
:
Tumores
Tumores
Benignos:
Benignos:
- O mais frequente (60-70% tumores parótida);
- 90% localiza-se na porção superficial da parótida;
- 10% profundamente (tumor “iceberg”);
C t l l b l d hi é i
Benignos:
Benignos: - Contornos regulares, lobulados, hipoecogénicos;
- Ecotextura variável: homogénea , calcificações;
- Degeneração maligna ocorre, sobretudo em tumores de longa
duração; suspeitar se existir heterogeneidade contornos irregulares
duração; suspeitar se existir heterogeneidade, contornos irregulares,
crescimento rápido recente.
4. Glândulas Salivares
4. Glândulas Salivares
2. Tumor de
2. Tumor de Whartin
Whartin:
:
Tumores
Tumores
Benignos:
Benignos:
- 2º mais frequente na parótida;
- Localiza-se na porção posterior e caudal;
- É mais suave à palpação;
M f l i óid á i á í ti
Benignos:
Benignos: - Morfologia ovóide, várias áreas quísticas;
- Multicêntrico em até 30% casos;
- Recorrência frequente após excisão.
4. Glândulas Salivares
4. Glândulas Salivares
1.
1. Carcinoma
Carcinoma Mucoepidermóide
Mucoepidermóide
(o mais frequente);
Tumores
Tumores
Malignos:
Malignos:
2. Carcinoma Adenóide
2. Carcinoma Adenóide Quístico
Quístico
(o 2º mais frequente);
Malignos:
Malignos:
- Lesões pequenas: homogéneas e bem delimitadas;
- Lesões maiores: massas heterogéneas e mal definidas;
- Biópsia eco-guiada!
3.
3. Adenopatias
Adenopatias Metastáticas
Metastáticas intraparotideas
intraparotideas
(Carcinoma Espinhocelular e Melanoma);
- Unilaterais, heterogéneas, bem definidas.
4. Glândulas Salivares
4. Glândulas Salivares
Obrigada!
Obrigada!
Obrigada!
Obrigada!

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Linfadenectomia em urologia
Linfadenectomia em urologiaLinfadenectomia em urologia
Linfadenectomia em urologiaPedro Romanelli
 
Cisto Aracnoide LAENCA
Cisto Aracnoide LAENCACisto Aracnoide LAENCA
Cisto Aracnoide LAENCALaenca Unirg
 
Síndromes Respiratórias PL 03
Síndromes Respiratórias PL 03Síndromes Respiratórias PL 03
Síndromes Respiratórias PL 03rdgomlk
 
Massa cervical graduação
Massa cervical   graduaçãoMassa cervical   graduação
Massa cervical graduaçãoLeonardo Rangel
 
Lesoes mediastino
Lesoes mediastinoLesoes mediastino
Lesoes mediastinocrisvbarros
 
Mediastinite Fibrosante
Mediastinite FibrosanteMediastinite Fibrosante
Mediastinite FibrosanteBrenda Lahlou
 
Lesões císticas intracranianas não neoplásicas
Lesões císticas intracranianas não neoplásicasLesões císticas intracranianas não neoplásicas
Lesões císticas intracranianas não neoplásicasNorberto Werle
 
Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 37
Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 37Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 37
Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 37Professor Robson
 
TC tórax: alterações congênitas
TC tórax: alterações congênitasTC tórax: alterações congênitas
TC tórax: alterações congênitasarbarretto
 

Mais procurados (12)

Linfadenectomia em urologia
Linfadenectomia em urologiaLinfadenectomia em urologia
Linfadenectomia em urologia
 
Cisto Aracnoide LAENCA
Cisto Aracnoide LAENCACisto Aracnoide LAENCA
Cisto Aracnoide LAENCA
 
Síndromes Respiratórias PL 03
Síndromes Respiratórias PL 03Síndromes Respiratórias PL 03
Síndromes Respiratórias PL 03
 
Massa cervical graduação
Massa cervical   graduaçãoMassa cervical   graduação
Massa cervical graduação
 
Lesoes mediastino
Lesoes mediastinoLesoes mediastino
Lesoes mediastino
 
Mediastinite Fibrosante
Mediastinite FibrosanteMediastinite Fibrosante
Mediastinite Fibrosante
 
Doppler venoso membros inferiores
Doppler venoso membros inferioresDoppler venoso membros inferiores
Doppler venoso membros inferiores
 
Lesões císticas intracranianas não neoplásicas
Lesões císticas intracranianas não neoplásicasLesões císticas intracranianas não neoplásicas
Lesões císticas intracranianas não neoplásicas
 
Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 37
Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 37Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 37
Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 37
 
TC tórax: alterações congênitas
TC tórax: alterações congênitasTC tórax: alterações congênitas
TC tórax: alterações congênitas
 
Discite e mal de pott
Discite e mal de pottDiscite e mal de pott
Discite e mal de pott
 
Tcar 2ª apresentação
Tcar 2ª apresentaçãoTcar 2ª apresentação
Tcar 2ª apresentação
 

Semelhante a Adi ecografia de massas cervicais

Monitoria revisão radio
Monitoria revisão radioMonitoria revisão radio
Monitoria revisão radioNorberto Werle
 
Semiologia -cabeca_e_pescoco[1]
Semiologia  -cabeca_e_pescoco[1]Semiologia  -cabeca_e_pescoco[1]
Semiologia -cabeca_e_pescoco[1]Cassia Campos
 
Hérnias da parede abdominal
Hérnias da parede abdominalHérnias da parede abdominal
Hérnias da parede abdominalSamir Junior
 
Semiologia -cabeca_e_pescoco
Semiologia  -cabeca_e_pescocoSemiologia  -cabeca_e_pescoco
Semiologia -cabeca_e_pescocoCassia Campos
 
Monitoria snc, crânio e coluna cervical(2)
Monitoria snc, crânio e coluna cervical(2)Monitoria snc, crânio e coluna cervical(2)
Monitoria snc, crânio e coluna cervical(2)Norberto Werle
 
Seminário tumores ósseos - Melorreostose, hiperparatireoidismo, mieloma múlti...
Seminário tumores ósseos - Melorreostose, hiperparatireoidismo, mieloma múlti...Seminário tumores ósseos - Melorreostose, hiperparatireoidismo, mieloma múlti...
Seminário tumores ósseos - Melorreostose, hiperparatireoidismo, mieloma múlti...felipe_wlanger
 
Osteocondroma cervical
Osteocondroma cervicalOsteocondroma cervical
Osteocondroma cervicalzanamarques
 
Cancer de Laringe Precoce
Cancer de Laringe PrecoceCancer de Laringe Precoce
Cancer de Laringe PrecoceLeonardo Rangel
 
Anestesiologia 06 anestesia subaracnóidea - med resumos (set-2011)
Anestesiologia 06   anestesia subaracnóidea - med resumos (set-2011)Anestesiologia 06   anestesia subaracnóidea - med resumos (set-2011)
Anestesiologia 06 anestesia subaracnóidea - med resumos (set-2011)Jucie Vasconcelos
 
Semiologia das Linfadenopatias
Semiologia das LinfadenopatiasSemiologia das Linfadenopatias
Semiologia das Linfadenopatiaspauloalambert
 
Doppler doenças difusas da tireoide
Doppler doenças difusas da tireoideDoppler doenças difusas da tireoide
Doppler doenças difusas da tireoideIared
 

Semelhante a Adi ecografia de massas cervicais (20)

Monitoria revisão radio
Monitoria revisão radioMonitoria revisão radio
Monitoria revisão radio
 
Semiologia -cabeca_e_pescoco[1]
Semiologia  -cabeca_e_pescoco[1]Semiologia  -cabeca_e_pescoco[1]
Semiologia -cabeca_e_pescoco[1]
 
Hérnias da parede abdominal
Hérnias da parede abdominalHérnias da parede abdominal
Hérnias da parede abdominal
 
Semiologia -cabeca_e_pescoco
Semiologia  -cabeca_e_pescocoSemiologia  -cabeca_e_pescoco
Semiologia -cabeca_e_pescoco
 
Monitoria snc, crânio e coluna cervical(2)
Monitoria snc, crânio e coluna cervical(2)Monitoria snc, crânio e coluna cervical(2)
Monitoria snc, crânio e coluna cervical(2)
 
Tc órbita aula
Tc órbita aulaTc órbita aula
Tc órbita aula
 
Neoplasias da mama
Neoplasias da mamaNeoplasias da mama
Neoplasias da mama
 
Tc4 cavidade sinonasal
Tc4 cavidade sinonasalTc4 cavidade sinonasal
Tc4 cavidade sinonasal
 
Tomografia trabalho
Tomografia trabalhoTomografia trabalho
Tomografia trabalho
 
Endometriose no Púbis e Raiz da Coxa
Endometriose no Púbis e Raiz da CoxaEndometriose no Púbis e Raiz da Coxa
Endometriose no Púbis e Raiz da Coxa
 
Seminário tumores ósseos - Melorreostose, hiperparatireoidismo, mieloma múlti...
Seminário tumores ósseos - Melorreostose, hiperparatireoidismo, mieloma múlti...Seminário tumores ósseos - Melorreostose, hiperparatireoidismo, mieloma múlti...
Seminário tumores ósseos - Melorreostose, hiperparatireoidismo, mieloma múlti...
 
Metástases ósseas
Metástases ósseasMetástases ósseas
Metástases ósseas
 
Osteocondroma cervical
Osteocondroma cervicalOsteocondroma cervical
Osteocondroma cervical
 
Cancer de Laringe Precoce
Cancer de Laringe PrecoceCancer de Laringe Precoce
Cancer de Laringe Precoce
 
Derrames Pleurais
Derrames PleuraisDerrames Pleurais
Derrames Pleurais
 
Mediastino e hilos
Mediastino e hilosMediastino e hilos
Mediastino e hilos
 
Anestesiologia 06 anestesia subaracnóidea - med resumos (set-2011)
Anestesiologia 06   anestesia subaracnóidea - med resumos (set-2011)Anestesiologia 06   anestesia subaracnóidea - med resumos (set-2011)
Anestesiologia 06 anestesia subaracnóidea - med resumos (set-2011)
 
Semiologia das Linfadenopatias
Semiologia das LinfadenopatiasSemiologia das Linfadenopatias
Semiologia das Linfadenopatias
 
Emergencias cardiologicas
Emergencias cardiologicasEmergencias cardiologicas
Emergencias cardiologicas
 
Doppler doenças difusas da tireoide
Doppler doenças difusas da tireoideDoppler doenças difusas da tireoide
Doppler doenças difusas da tireoide
 

Último

Plantas-medicinais-nativas-do-Bioma-Pampa.pdf
Plantas-medicinais-nativas-do-Bioma-Pampa.pdfPlantas-medicinais-nativas-do-Bioma-Pampa.pdf
Plantas-medicinais-nativas-do-Bioma-Pampa.pdfDaianaBittencourt
 
AULA SOBRE SAMU, CONCEITOS E CARACTERICAS
AULA SOBRE SAMU, CONCEITOS E CARACTERICASAULA SOBRE SAMU, CONCEITOS E CARACTERICAS
AULA SOBRE SAMU, CONCEITOS E CARACTERICASArtthurPereira2
 
Sistema endocrino anatomia humana slide.pdf
Sistema endocrino anatomia humana slide.pdfSistema endocrino anatomia humana slide.pdf
Sistema endocrino anatomia humana slide.pdfGustavoWallaceAlvesd
 
Modelo de apresentação de TCC em power point
Modelo de apresentação de TCC em power pointModelo de apresentação de TCC em power point
Modelo de apresentação de TCC em power pointwylliamthe
 
TRABALHO SOBRE A ERISIPELA BOLHOSA.pptx.
TRABALHO SOBRE A ERISIPELA BOLHOSA.pptx.TRABALHO SOBRE A ERISIPELA BOLHOSA.pptx.
TRABALHO SOBRE A ERISIPELA BOLHOSA.pptx.ColorNet
 
INTRODUÇÃO A DTM/DOF-DRLucasValente.pptx
INTRODUÇÃO A DTM/DOF-DRLucasValente.pptxINTRODUÇÃO A DTM/DOF-DRLucasValente.pptx
INTRODUÇÃO A DTM/DOF-DRLucasValente.pptxssuser4ba5b7
 

Último (7)

Plantas-medicinais-nativas-do-Bioma-Pampa.pdf
Plantas-medicinais-nativas-do-Bioma-Pampa.pdfPlantas-medicinais-nativas-do-Bioma-Pampa.pdf
Plantas-medicinais-nativas-do-Bioma-Pampa.pdf
 
AULA SOBRE SAMU, CONCEITOS E CARACTERICAS
AULA SOBRE SAMU, CONCEITOS E CARACTERICASAULA SOBRE SAMU, CONCEITOS E CARACTERICAS
AULA SOBRE SAMU, CONCEITOS E CARACTERICAS
 
Sistema endocrino anatomia humana slide.pdf
Sistema endocrino anatomia humana slide.pdfSistema endocrino anatomia humana slide.pdf
Sistema endocrino anatomia humana slide.pdf
 
Modelo de apresentação de TCC em power point
Modelo de apresentação de TCC em power pointModelo de apresentação de TCC em power point
Modelo de apresentação de TCC em power point
 
TRABALHO SOBRE A ERISIPELA BOLHOSA.pptx.
TRABALHO SOBRE A ERISIPELA BOLHOSA.pptx.TRABALHO SOBRE A ERISIPELA BOLHOSA.pptx.
TRABALHO SOBRE A ERISIPELA BOLHOSA.pptx.
 
Aplicativo aleitamento: apoio na palma das mãos
Aplicativo aleitamento: apoio na palma das mãosAplicativo aleitamento: apoio na palma das mãos
Aplicativo aleitamento: apoio na palma das mãos
 
INTRODUÇÃO A DTM/DOF-DRLucasValente.pptx
INTRODUÇÃO A DTM/DOF-DRLucasValente.pptxINTRODUÇÃO A DTM/DOF-DRLucasValente.pptx
INTRODUÇÃO A DTM/DOF-DRLucasValente.pptx
 

Adi ecografia de massas cervicais

  • 1. «Sonography of Soft Tissue «Sonography of Soft Tissue «Sonography of Soft Tissue «Sonography of Soft Tissue Masses of the Neck» Masses of the Neck» Norbert Gritzmann, MD, Alois Hollerweger, MD, Peter Macheiner, MD, Thomas Rettenbacher, MD Department of Radiology and Nuclear Medicine, Krankenhaus der Barmherzigen Brüder Salzburg, Kajetanerplatz 1, A-5020 Salzburg, Austria Journal of Clinical Ultrasound REVISÃO BIBLIOGRÁFICA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA Lara Rodrigues Clínica Universitária de Imagiologia, H. U. C. g g , Director, Prof. Dr. Filipe Caseiro-Alves
  • 5. Sonda linear 5 13MHz  Sonda linear, 5-13MHz (profundidade da lesão / atenuação dos tecidos interpostos)  Doppler: útil no estudo de massas tecidos moles do pescoço mas a maior parte dos diagnósticos é feita pescoço, mas a maior parte dos diagnósticos é feita com um excelente modo B (resolução espacial / intervalo dinâmico) (resolução espacial / intervalo dinâmico)  Decúbito dorsal Decúbito dorsal  Examinar sempre os dois lados(!)  Pelo menos, dois planos ortogonais , p g √Tiróide √Espaços paravasculares √Triângulos cervicais posteriores Técnica Técnica √Triângulos cervicais posteriores √Fossas supraclaviculares √Glds salivares
  • 6. Lesões quísticas Neoplasias Neoplasias Gânglios linfáticos Glds salivares Glds salivares Diagnóstico Diferencial Diagnóstico Diferencial
  • 7.   Quistos Ducto Quistos Ducto Tiroglosso Tiroglosso   Quistos Fendas Branquiais Quistos Fendas Branquiais   Quistos Fendas Branquiais Quistos Fendas Branquiais   Quistos do Tecido Embrionário Quistos do Tecido Embrionário Q Q   Laringocelos Laringocelos   Rânulas Rânulas N.B.: Excluir lesões malignas quísticas como: - metástases Carcinoma Espinhocelular (áreas necróticas) - metástases Carcinoma Papilar tiróide →Doppler: áreas hipervasculares. 1. Lesões 1. Lesões quísticas quísticas
  • 8.   Quistos Ducto Quistos Ducto Tiroglosso Tiroglosso - Anecogénicos com reforço posterior; - Detritos: hipoecogénicos, aparência pseudosólida; - Infecção: conteúdo heterogéneo; - Proximidade do osso hióide; - Raramente, transformação maligna (ecotextura heterogénea e vascularização intralesional).
  • 9.   Quistos Fendas Branquiais Quistos Fendas Branquiais - Anecogénicos a hipoecogénicos; Anecogénicos a hipoecogénicos; - Cristais de colesterol: ecos finos dispersos (móveis com aplicação de pressão local); (móveis com aplicação de pressão local); - Infecção: conteúdo heterogéneo; -Doppler: ausência de vascularização; ç ; - Caso contrário, lesão sólida → suspeitar de transformação suspeitar de transformação maligna (raro).
  • 10. Q i t d T id E b i á i Q i t d T id E b i á i Quistos do Tecido Embrionário Quistos do Tecido Embrionário Quistos Quistos Q Q Epidermóides Epidermóides Teratomas Teratomas Quistos Quistos Dermóides Dermóides
  • 11. L i l L i l Laringocelos Laringocelos Normal Laringocelo - Relação com laringe; - Ao nível da membrana tirohioideia. Ao nível da membrana tirohioideia.
  • 12. Râ l Râ l Rânulas Rânulas - Contornos regulares, ane/hipocogénicas ane/hipocogénicas, sem sinal Doppler.
  • 13. Li  Lipomas  Paragangliomas  Tumores Neurogénicos  Hemangiomas  Hemangiomas  Linfangiomas T id Tí i E ó i  Tecido Tímico Ectópico  Tecido Tiroideu Ectópico p 2. 2. Neoplasias Neoplasias
  • 14.  Lipomas - Morfologia oval, alongada; - Ecogenicidade: tecido adiposo v.s. tecido fibroso; adiposo v.s. tecido fibroso; - Frequentemente: ecogénicos, ecotextura estriada estriada.  Paragangliomas T N é i  Tumores Neurogénicos  Hemangiomas  Linfangiomas  Tecido Tímico Ectópico  Tecido Tímico Ectópico  Tecido Tiroideu Ectópico
  • 15. Li  Lipomas  Paragangliomas - Artérias carótidas interna e externa deslocadas por uma massa moderadamente hipoecogénica; - Relação com os vasos; - Doppler: hipervascularização, fluxo baixa resistência (shunts arterio-venosos).  Tumores Neurogénicos ( ) g  Hemangiomas  Linfangiomas  Linfangiomas  Tecido Tímico Ectópico  Tecido Tiroideu Ectópico
  • 16.  Lipomas Lipomas  Paragangliomas T N é i  Tumores Neurogénicos: • Neurofibromas - Morfologia fusiforme, l Neurofibromas contornos regulares e hipoecogénicos; - Continuidade com o ( ã ) • Schwannomas nervo (≠ação); - Doppler: vascularização moderada a significativa.  Hemangiomas f  Linfangiomas  Tecido Tímico Ectópico p  Tecido Tiroideu Ectópico
  • 17. Li  Lipomas  Paragangliomas  Tumores Neurogénicos  Hemangiomas  Hemangiomas - Ecogenicidade: depende do nº e tamanho dos espaços vasculares “quísticos” ; - Lesão compressível;  Linfangiomas - Lesão compressível; - Doppler: vascularização elevado fluxo.  Linfangiomas  Tecido Tímico Ectópico  Tecido Tiroideu Ectópico
  • 18. Li  Lipomas  Paragangliomas  Tumores Neurogénicos  Hemangiomas  Hemangiomas  Linfangiomas - Massa compressível, multiquística; Doppler: quase - Doppler: quase completa ausência de sinal.  Tecido Tímico Ectópico  Tecido Tiroideu Ectópico
  • 19. Li  Lipomas  Paragangliomas  Tumores Neurogénicos  Hemangiomas  Hemangiomas  Linfangiomas T id Tí i E ó i  Tecido Tímico Ectópico - Lesão ecogénica moldável macia com septos internos; Lesão ecogénica, moldável, macia, com septos internos; - Vascularização marcada (RM).  Tecido Tiroideu Ectópico
  • 20. Li  Lipomas  Paragangliomas  Tumores Neurogénicos  Hemangiomas  Hemangiomas  Linfangiomas T id Tí i E ó i  Tecido Tímico Ectópico  Tecido Tiroideu Ectópico p -Próximo do osso hióide; Assintomático (cintigrafia ); - Assintomático (cintigrafia…); - Ecogénico.
  • 21. E ti t t d d t fi «Em praticamente todos os doentes, a ecografia revela alguns gânglios linfáticos reactivos(…).» 3. Gânglios linfáticos 3. Gânglios linfáticos
  • 22. REACTIVOS REACTIVOS INFLAMATÓRIOS INFLAMATÓRIOS TUBERCULOSE TUBERCULOSE - Histologia: edema; 1/3 édi i d - Inf. virusais/bacterianas: causa mais comum de adenopatias; - Fase aguda: volumosos, esféricos, hipoecogénicos (impossíveis de distinguir de - 1/3s médio e superior da cadeia jugular e região submandibular; Morfologia alongada adenopatias; - Clínica sugestiva; - Ecografia: follow-up após terapêutica A I ; (impossíveis de distinguir de metástases ggs); - Após várias semanas: lesões heterogéneas, - Morfologia alongada, ovóide, contornos regulares, hipoecogénico com hilo ecogénico excêntrico; terapêutica A.I.; - Morfologia ovóide a redonda, >volume, contornos regulares, hipoecogénico, hilo lesões heterogéneas, contornos irregulares, com indefinição e ruptura das fáscias circundantes; - Maior diâmetro transverso: até 10 mm (1/3 superior cadeia jugular); até 8 mm (outras localizações). regulares, hipoecogénico, hilo raramente visível; - Diâmetro transverso: >10 mm; - Fístulas!!! - Fase subaguda: cada vez mais ecogénicos; > h t id d l i l - Doppler: vascularização hilar e ramificação regular dos vasos intra-nodais; heterogeneidade lesional; - Fase crónica: calcificações; adenopatias difíceis de visualizar (fina margem - Formação de abcesso!!! visualizar (fina margem hipoecogénica).
  • 23. METASTÁTICOS METASTÁTICOS METASTÁTICOS METASTÁTICOS - Até 90% metástases ggs cervicais → Carcinoma Espinhocelular cabeça e pescoço! - Outros: c. tiróide/mama/pulmão/estômago e - ECOTEXTURA: 1) C. Espinhocelular → adenopatias com áreas necróticas (sobretudo nos >s); / /p / g melanoma; - ≠s localizações tumor 1ário → ≠s cadeias ggs afectadas; ( ); 2) Melanoma → adenopatias muito hipoecogénicas; 3) C. Papilar tiróide → adenopatias quísticas (mesmo nas <s) e calcificações - MORFOLOGIA REDONDA: q ( ) ç punctiformes; - Critérios Doppler: a. Defeito perfusão; D D long long >2 R/I (84%) - DIÂMETRO TRANSVERSO: se => 8 mm, it tá t õ t iâ l a. Defeito perfusão; b. Vasos subcapsulares; c. Deslocamento de vasos; d. Vasos aberrantes; I R 0 9 D D long long >2 D D transv transv <1,5 R/I (84%) M (74%) suspeita metástase gg; excepções: triângulo carotídeo, regiões supraclavicular/nervo recurrente; e. I.R. => 0,9;
  • 24. -INVASÃO VASCULAR OU NÃO? - Artéria carótida: 1) Mobilidade da adenopatia e da parede vaso (palpação/degl tição) (palpação/deglutição); 2) Sinal directo: transformação hipoecogénica da parede habitualmente ecogénica desta artéria; 3) Sinais indirectos: comprimento do contacto entre adenopatia e artéria > 3,5 cm ou contacto circunferencial> p , 150-180º; - Veia jugular: ecografia ajuda a decidir em caso de envolvimento metastático bilateral. P ã M it i ã ó Punção aspirativa eco- guiada Monitorização após tratamento radio/quimioterápico
  • 25. LINFOMA LINFOMA LINFOMA LINFOMA - D. Hodgkin / D. não-Hodgkin; - Múltiplos ggs, em pelo menos um grupo gg; - Doença granulomatosa benigna; SARCOIDOSE SARCOIDOSE - Conglomeração de adenopatias, com o sinal de “facet formation”; - Morfologia ovóide a redonda, é oe ça g a u o atosa be g a; - Envolvimento bilateral; = LINFOMA!!! contornos regulares, hipoecogénicos (por xs, reforço posterior); - Sinal do “pequeno vaso”: são i í ei p ede e ogéni de visíveis as paredes ecogénicas de artérias intra-gg não infiltradas; - Doppler: hipervascularização ramificada e regular ramificada e regular
  • 26. Doenças Inflamatórias: Doenças Inflamatórias: Doenças Inflamatórias: Doenças Inflamatórias: - Parotidite epidémica (“papeira”); - Sialodenite bacteriana (idosos/imunocomprometidos) – volumosas, hipoecogénicas bordos convexos; hipoecogénicas, bordos convexos; - Processo agudo: abcesso ou sialodenite obstrutiva? - Processo crónico: heterogéneas, tamanho variável. Síndrome Síndrome Sjögren Sjögren: : - Dx definitivo: biópsia das pequenas glds salivares dos lábios; l d d l f - Risco mais elevado de linfoma: monitorizar! - Ecotextura muito heterogénea; - Múltiplas lesões quísticas e ggs linfáticos reactivos intraglandulares; Biopsar qq lesão > 1 5 cm - Biopsar qq lesão > 1,5 cm. Sialodenose Sialodenose: : - Associada a doenças endócrinas, má nutrição, alcoolismo ou anorexia; - Aumento simétrico, não doloroso das parótidas; > ecogenicidade. 4. Glândulas Salivares 4. Glândulas Salivares
  • 27. Sialolitíase Sialolitíase: : 80% d t d t l i t ld b dib l - > 80% destes doentes → envolvimento glds submandibulares (posição ascendente do ducto de Wharton e secreções mais viscosas); - Clínica: dor e tumefacção local (mastigação); - Clínica: dor e tumefacção local (mastigação); - Ecografia: eco hiperreflectivo (cone sombra posterior), estrutura tubular hipoecogénica; - Dúvida: estimulação com limão e Doppler; ç pp ; - Distinguir entre cálculos no ducto principal e nos ductos intraglandulares → implicações terapêuticas. 4. Glândulas Salivares 4. Glândulas Salivares
  • 28. Tumores: Tumores: - 70-80% estão localizados nas parótidas; 10% destes são malignos; - Glds submandibulares: cerca de metade são malignos; - Glds sublinguais: 90% são malignos; Glds sublinguais: 90% são malignos; - Se suspeita de benignidade e lesão totalmente delineada → ecografia é suficiente; suficiente; - Se suspeita de malignidade ou lesão grande → TC ou RM são necessárias. 4. Glândulas Salivares 4. Glândulas Salivares
  • 29. 1. 1. Adenoma Adenoma Pleomórfico Pleomórfico: : Tumores Tumores Benignos: Benignos: - O mais frequente (60-70% tumores parótida); - 90% localiza-se na porção superficial da parótida; - 10% profundamente (tumor “iceberg”); C t l l b l d hi é i Benignos: Benignos: - Contornos regulares, lobulados, hipoecogénicos; - Ecotextura variável: homogénea , calcificações; - Degeneração maligna ocorre, sobretudo em tumores de longa duração; suspeitar se existir heterogeneidade contornos irregulares duração; suspeitar se existir heterogeneidade, contornos irregulares, crescimento rápido recente. 4. Glândulas Salivares 4. Glândulas Salivares
  • 30. 2. Tumor de 2. Tumor de Whartin Whartin: : Tumores Tumores Benignos: Benignos: - 2º mais frequente na parótida; - Localiza-se na porção posterior e caudal; - É mais suave à palpação; M f l i óid á i á í ti Benignos: Benignos: - Morfologia ovóide, várias áreas quísticas; - Multicêntrico em até 30% casos; - Recorrência frequente após excisão. 4. Glândulas Salivares 4. Glândulas Salivares
  • 31. 1. 1. Carcinoma Carcinoma Mucoepidermóide Mucoepidermóide (o mais frequente); Tumores Tumores Malignos: Malignos: 2. Carcinoma Adenóide 2. Carcinoma Adenóide Quístico Quístico (o 2º mais frequente); Malignos: Malignos: - Lesões pequenas: homogéneas e bem delimitadas; - Lesões maiores: massas heterogéneas e mal definidas; - Biópsia eco-guiada! 3. 3. Adenopatias Adenopatias Metastáticas Metastáticas intraparotideas intraparotideas (Carcinoma Espinhocelular e Melanoma); - Unilaterais, heterogéneas, bem definidas. 4. Glândulas Salivares 4. Glândulas Salivares