SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 47
Baixar para ler offline
Fenômeno de
Raynaud
Disciplina de Reumatologia
2020
Alambert,PA
Fenômeno de Raynaud
Resposta fisiológica exagerada em resposta a exposição ao frio e ao
estresse
Isquemia Cianose Cianose
Reperfusão
Herrick, A. L. Nat. Rev. Rheumatol. 2012
Fenômeno de Raynaud
ion in Raynaud phenomenon
elaxessmooth musclecells. In
othelial NO synthase(NOS
) is
asin advanced disease, induc-
erolesof thedifferent isoforms
ilatation arecurrentlyunclear10
on vianeuronal NOScould also
16
demonstratingtheinterplay
eural’ abnormalities. Further
NO, in patients with S
Sc, the
enousinhibitor of endothelial
hylarginine—areincreased.17
whether thereisunderproduc-
f NO in thedigitsof patients
disease-stage-dependent), NO
mple, viatopical application of
n vasodilatation.Thisresponse
ntswith S
Sc asin patientswith
menon and healthy controls.18
on
onstrictorsby endothelial cells
n-1 and angiotensin II) most
elated Raynaud phenomenon.
helin-1 isincreased in sclero-
alancein therenin–angiotensin
otensin II, isthought to occur
studies implicated a role for
Nerve bres
(sympathetic
and sensory)
Smooth muscle cell
Endothelial cell
Endothelin-1
from endothelial cells
Oxidative stress
Endothelial damage
Reduced blood ow/
procoagulant tendency
NO
from endothelial cells
Platelet activation/
aggregation
Reactivity of smooth muscle
α2-adrenoceptors (via
Rho/ Rho kinase activation)
Thrombin
Viscosity
Fibrinolysis
Red blood cell
deformability
Vasoconstriction V
asodilatation
Vasodilatatory neuropeptides
(e.g. CGRP) from sensor y
afferents
Figure 1 | Schematic representation of some of the key elements and
mechanisms contributing to the pathogenesis of Raynaud phenomenon. Some of
REVIEWS
Fenômeno de
Raynaud
• Primário ou idiopático:
 Mulher jovem
 Ataques simétricos/ curta duração
 Prevalência: 19-11%
 Ausência de cicatriz, ulcera ou gangrena digital
 Capilaroscopia normal
 FAN negativo
 PAIs normais
 Exame físico normal
 Ausência de sintomas sugestivos de DTC
Herrick, A. L. Nat. Rev. Rheumatol. 2012
Fenômeno de Raynaud
• Secundário
• DTC:
• ESCLEROSE SISTÊMICA
• Miopatias infamatórias
• Lúpus Eritematoso Sistêmico
• Síndrome de Sjogren
• Vasculite
Úlcera digital
Cicatriz e Úlcera Digital
Gangrena
Digital
Fenômeno de Raynaud
• Secundário
• Síndrome da vibração mão-braço
• Compressão extrínseca
• Costela cervical
• Doença vascular de grandes vasos
• Aterosclerose
• Trombogeíte obliterante (Doença de
Buerger)
• Doença intravascular:
• Paraproteinemias
• Crioglobulinemia
• Criofibrinogenemia
• Neoplasia
• Drogas:
• Beta-bloqueador
• Clonidina
• Ergotamina
• Cafeína
• Cloreto de vinil
• Outras:
• Hipotireoidismo
• Tunel do carpo
• Congelamento
ESCLERODERMIA
 Skleros: duro
 Derma: pele
 Endurecimento da pele por fibrose
cutânea.
ESCLERODERMIA
CLASSIFICAÇÃO
O 1-ESCLERODERMIA LOCALIZADA
O 2-ESCLERODERMIA SISTÊMICA
O A) APRESENTAÇÕES ESPECIAIS
O B) ESCLERODERMIA DIFUSA
O C) ESCLERODERMIA LIMITADA
O D) ESCLERODERMIA SINE ESCLERODERMA
CLASSIFICAÇÃO
O 1-ESCLERODERMIA LOCALIZADA
O 2-ESCLERODERMIA SISTÊMICA
O A)ESCLERODERMIA DIFUSA (rápida ,
tronco e extremidades proximais,evolução
agressiva
O B)ESCLERODERMIA LIMITADA(CREST,lenta
parte distal dos membros e face
C)ESCLERODERMIA SINE ESCLERODERMA
(forma visceral: ausência de acometimento
cutâneo)
Esclerodermia
Localizada
Esclerodermia Localizada
• Morféia
• mais comum
• placas de pele espessada com graus variados de pigmentação
• “gutata” e “subcutânea”
• Morféia generalizada
• Área extensa
• Esclerodermia linear
• Podem apresentar envolvimento profundo da pele até atingir os músculos.
• mais comuns nas pernas e nos braços e, quando acometem as articulações, podem
acarretar limitações da função articular.
• Esclerodermia “em golpe de sabre”
• face ou o couro cabeludo
• ocasionalmente pode causar atrofia da face (inclusive língua e a boca)
Morféia
Esclerodermia Linear
Esclerodermia Linear
Golpe de Sabre
Síndrome de Parry- Romberg
Síndrome de Parry- Romberg
• A síndrome de Parry-Romberg, também denominada
atrofia hemifacial progressiva, consiste em uma rara
condição na qual há degeneração progressiva e
encolhimento dos tecidos situados abaixo da pele da
face, incluindo, em muitos casos, os ossos.
Esclerodermia
Sistêmica
Esclerose Sistêmica
• Prevalência: 1 a 2 casos por 100.000
• Predominio feminino 4:1
• 30-50 anos
• Fatores genéticos
• Fatores ambientais
Etiologia e Fisiopatologia
Esclerose Sistêmica
Apresentações especiais
• FORMA PRECOCE
• F. Raynaud
• Capilaroscopia SD
• ACA ou SCl-70 +
• SÍNDROMES DE SUPERPOSIÇÃO: Associada
a outras colagenoses
Esclerodermia Sistêmica
Limitada (CREST)
O Subtipo mais prevalente
O Não acomete: abdome, dorso, braços ou coxa
O Evolução mais lenta
O Mais frequente:
O Dismotilidade Esofágica
O Hipertensão Arterial Pulmonar
O Calcinose
O Telangiectasia
O ACA (padrão de FAN centromérico)
Esclerodermia
Sistêmica Limitada
(CREST)
Calcinose
Calcinose
Telangiectasias
Garra esclerodérmica
Esclerose Sistêmica Difusa
O Subtipo mais grave
O Evolução mais rápida
O Maior mortalidade
O Forma mais comum em crianças
O Mais frequente:
O Fibrose pulmonar
O Miocardite fibrosante
O Crise renal esclerodermica
O SCL-70 (Antitopoisomerase)
Leucomelanodermia
pele em “sal e pimenta”)
Envolvimento Cutâneo Difuso
CAPILAROSCOPIA
Capilaroscopia normal
Capilaroscopia padrão SD
a
c d
b
Figure 3 | Markers of scleroderma patterns. Images obtained by routine nailfold videocapillaroscopy analysis of patients
with systemic sclerosis (magnification × 200) reveal the morphological markers of microvascular disorganization that
characterize overt systemic sclerosis and related nailfold videocapillaroscopy patterns (‘early’,‘active’ and ‘late’ systemic
sclerosis) in the presence of secondary Raynaud phenomenon. a | Giant capillaries (arrows), the earliest and most striking
morphological feature of secondary Raynaud phenomenon, are homogeneously enlarged microvascular loops that serve as
potential markers of microangiopathy. b | Microhemorrhages (arrows) result from the microvascular extravasation of red
blood cells from damaged capillaries. c | Loss of capillaries (arrows) can lead to the presence of avascular areas in the
nailfold bed and subsequent local tissue hypoxia. d | Neoangiogenesis is characterized by the clustering of twisted and
bushy capillaries (arrows) and represents a local reaction to tissue hypoxia.
REVIEWS
Ectasia
Micro
hemorragia
Perda de capilar
Capilar em arbusto
Esclerodermia Sistêmica
Esclerodermia
Sistêmica
• Manifestações clínicas:
• F. Raynaud (95%)
• Capilaroscopia padrão SD
• Músculo esqueléticas
• artralgia e artrite
• espessamento tendíneo
• miopatia e fraqueza muscular
• Gastrointestinal (90%)
• Dismotilidade esofágica
• Incontinência fecal
• Diarreia crônica e desnutrição
Esclerose Sistêmica
• Manifestações clínicas:
• Pulmonar
• Doença intersticial pulmonar (70%)
• Hipertensão arterial pulmonar
• Coração
• Derrame pericárdico
• Miocardite fibrosante
• Crise Renal esclerodérmica
• Outras
• Síndrome Sicca
• Neuropatia trigêmeo
• Túnel do Carpo
• Mononeurite múltipla e polineuropatia
DIAGNÓSTICO
Tratamento
• Fenômeno de Raynaud:
- orientações gerais para evitar o frio
- bloqueadores de canais de cálcio (nifedipina, diltiazem)
- inibidores da enzima conversora da angiotensina
- inibidor seletivo serotonina
- inibidor da fosfodiesterase
- antagonista do receptor de endotelina 1
- prostanóide
- simpatectomia
• Pele:
• ciclofosfamida em casos graves
• metotrexato
Tratamento
• Doença pulmonar:
• ciclofosfamida
• azatioprina
• Micofenolato mofetil
• Trato gastrointestinal:
- mudar hábitos
- procinéticos
- inibidores de bomba de prótons
• Doença renal: inibidor da ECA
• Transplante Medula Óssea casos graves
Esclerodermia.pdf

Mais conteúdo relacionado

Semelhante a Esclerodermia.pdf

Malformações congênitas infratentoriais.
Malformações congênitas infratentoriais.Malformações congênitas infratentoriais.
Malformações congênitas infratentoriais.
isadoracordenonsi
 
Hérnia de disco lombar
Hérnia de disco lombarHérnia de disco lombar
Hérnia de disco lombar
adrianomedico
 
Doenças caracterizadas principalmente por opacidades lineares e reticulares
Doenças caracterizadas principalmente por opacidades lineares e reticularesDoenças caracterizadas principalmente por opacidades lineares e reticulares
Doenças caracterizadas principalmente por opacidades lineares e reticulares
Norberto Werle
 

Semelhante a Esclerodermia.pdf (20)

Dctb
DctbDctb
Dctb
 
lupus
lupuslupus
lupus
 
ESPINHA BIFIDA
ESPINHA BIFIDAESPINHA BIFIDA
ESPINHA BIFIDA
 
Sle 2013
Sle 2013Sle 2013
Sle 2013
 
1 desmielinizantes-pdf
1 desmielinizantes-pdf1 desmielinizantes-pdf
1 desmielinizantes-pdf
 
Ultrassom do olho
Ultrassom do olhoUltrassom do olho
Ultrassom do olho
 
Abscesso Cerebral - Neurocirurgia
Abscesso Cerebral - Neurocirurgia Abscesso Cerebral - Neurocirurgia
Abscesso Cerebral - Neurocirurgia
 
Malformações congênitas infratentoriais.
Malformações congênitas infratentoriais.Malformações congênitas infratentoriais.
Malformações congênitas infratentoriais.
 
Artigos de Radiologia
Artigos de RadiologiaArtigos de Radiologia
Artigos de Radiologia
 
Esclerose sistêmica
Esclerose sistêmica Esclerose sistêmica
Esclerose sistêmica
 
Esclerodermia - Clínica Médica
Esclerodermia - Clínica MédicaEsclerodermia - Clínica Médica
Esclerodermia - Clínica Médica
 
Hérnia de disco lombar
Hérnia de disco lombarHérnia de disco lombar
Hérnia de disco lombar
 
Malformações :Chiari e Dandy Walker
Malformações :Chiari e  Dandy  WalkerMalformações :Chiari e  Dandy  Walker
Malformações :Chiari e Dandy Walker
 
Doenças caracterizadas principalmente por opacidades lineares e reticulares
Doenças caracterizadas principalmente por opacidades lineares e reticularesDoenças caracterizadas principalmente por opacidades lineares e reticulares
Doenças caracterizadas principalmente por opacidades lineares e reticulares
 
Fundoscopia direta
Fundoscopia diretaFundoscopia direta
Fundoscopia direta
 
Hernia de disco 1
Hernia de disco 1Hernia de disco 1
Hernia de disco 1
 
2espinhabifida-140524214257-phpapp02.ppt
2espinhabifida-140524214257-phpapp02.ppt2espinhabifida-140524214257-phpapp02.ppt
2espinhabifida-140524214257-phpapp02.ppt
 
Adi ecografia de massas cervicais
Adi   ecografia de massas cervicaisAdi   ecografia de massas cervicais
Adi ecografia de massas cervicais
 
Retinopatia diabética.
Retinopatia diabética.Retinopatia diabética.
Retinopatia diabética.
 
07a inflamacao e_reparo
07a inflamacao e_reparo07a inflamacao e_reparo
07a inflamacao e_reparo
 

Mais de DaniellePaes1 (8)

Ausculta Cardíaca.pdf
Ausculta Cardíaca.pdfAusculta Cardíaca.pdf
Ausculta Cardíaca.pdf
 
Antiinflamatórios não hormonais.pdf
Antiinflamatórios não hormonais.pdfAntiinflamatórios não hormonais.pdf
Antiinflamatórios não hormonais.pdf
 
AINES.pdf
AINES.pdfAINES.pdf
AINES.pdf
 
Ascite.pdf
Ascite.pdfAscite.pdf
Ascite.pdf
 
Aparelho Cardiovascular - ciclo cardíaco, ictus cordis, focos e bulhas cardía...
Aparelho Cardiovascular - ciclo cardíaco, ictus cordis, focos e bulhas cardía...Aparelho Cardiovascular - ciclo cardíaco, ictus cordis, focos e bulhas cardía...
Aparelho Cardiovascular - ciclo cardíaco, ictus cordis, focos e bulhas cardía...
 
Anamnese.pdf
Anamnese.pdfAnamnese.pdf
Anamnese.pdf
 
Anemia.pdf
Anemia.pdfAnemia.pdf
Anemia.pdf
 
Abdome Agudo.pdf
Abdome Agudo.pdfAbdome Agudo.pdf
Abdome Agudo.pdf
 

Último

ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
LeloIurk1
 
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptxResponde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
AntonioVieira539017
 
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdf
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdfGEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdf
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdf
RavenaSales1
 
SSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffff
SSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffffSSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffff
SSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffff
NarlaAquino
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
HELENO FAVACHO
 
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTeoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
TailsonSantos1
 

Último (20)

COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteCOMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
 
migração e trabalho 2º ano.pptx fenomenos
migração e trabalho 2º ano.pptx fenomenosmigração e trabalho 2º ano.pptx fenomenos
migração e trabalho 2º ano.pptx fenomenos
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
 
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdfPROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
 
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
 
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdfRecomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
 
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptxResponde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
 
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdf
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdfGEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdf
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdf
 
P P P 2024 - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
P P P 2024  - *CIEJA Santana / Tucuruvi*P P P 2024  - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
P P P 2024 - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
 
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdfApresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
 
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
 
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
 
SSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffff
SSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffffSSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffff
SSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffff
 
Antero de Quental, sua vida e sua escrita
Antero de Quental, sua vida e sua escritaAntero de Quental, sua vida e sua escrita
Antero de Quental, sua vida e sua escrita
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
 
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptxSlides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
 
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIXAula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
 
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTeoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
 
Projeto Nós propomos! Sertã, 2024 - Chupetas Eletrónicas.pptx
Projeto Nós propomos! Sertã, 2024 - Chupetas Eletrónicas.pptxProjeto Nós propomos! Sertã, 2024 - Chupetas Eletrónicas.pptx
Projeto Nós propomos! Sertã, 2024 - Chupetas Eletrónicas.pptx
 

Esclerodermia.pdf

  • 1. Fenômeno de Raynaud Disciplina de Reumatologia 2020 Alambert,PA
  • 2. Fenômeno de Raynaud Resposta fisiológica exagerada em resposta a exposição ao frio e ao estresse Isquemia Cianose Cianose Reperfusão Herrick, A. L. Nat. Rev. Rheumatol. 2012
  • 3.
  • 4. Fenômeno de Raynaud ion in Raynaud phenomenon elaxessmooth musclecells. In othelial NO synthase(NOS ) is asin advanced disease, induc- erolesof thedifferent isoforms ilatation arecurrentlyunclear10 on vianeuronal NOScould also 16 demonstratingtheinterplay eural’ abnormalities. Further NO, in patients with S Sc, the enousinhibitor of endothelial hylarginine—areincreased.17 whether thereisunderproduc- f NO in thedigitsof patients disease-stage-dependent), NO mple, viatopical application of n vasodilatation.Thisresponse ntswith S Sc asin patientswith menon and healthy controls.18 on onstrictorsby endothelial cells n-1 and angiotensin II) most elated Raynaud phenomenon. helin-1 isincreased in sclero- alancein therenin–angiotensin otensin II, isthought to occur studies implicated a role for Nerve bres (sympathetic and sensory) Smooth muscle cell Endothelial cell Endothelin-1 from endothelial cells Oxidative stress Endothelial damage Reduced blood ow/ procoagulant tendency NO from endothelial cells Platelet activation/ aggregation Reactivity of smooth muscle α2-adrenoceptors (via Rho/ Rho kinase activation) Thrombin Viscosity Fibrinolysis Red blood cell deformability Vasoconstriction V asodilatation Vasodilatatory neuropeptides (e.g. CGRP) from sensor y afferents Figure 1 | Schematic representation of some of the key elements and mechanisms contributing to the pathogenesis of Raynaud phenomenon. Some of REVIEWS
  • 5. Fenômeno de Raynaud • Primário ou idiopático:  Mulher jovem  Ataques simétricos/ curta duração  Prevalência: 19-11%  Ausência de cicatriz, ulcera ou gangrena digital  Capilaroscopia normal  FAN negativo  PAIs normais  Exame físico normal  Ausência de sintomas sugestivos de DTC Herrick, A. L. Nat. Rev. Rheumatol. 2012
  • 6. Fenômeno de Raynaud • Secundário • DTC: • ESCLEROSE SISTÊMICA • Miopatias infamatórias • Lúpus Eritematoso Sistêmico • Síndrome de Sjogren • Vasculite
  • 10. Fenômeno de Raynaud • Secundário • Síndrome da vibração mão-braço • Compressão extrínseca • Costela cervical • Doença vascular de grandes vasos • Aterosclerose • Trombogeíte obliterante (Doença de Buerger) • Doença intravascular: • Paraproteinemias • Crioglobulinemia • Criofibrinogenemia • Neoplasia • Drogas: • Beta-bloqueador • Clonidina • Ergotamina • Cafeína • Cloreto de vinil • Outras: • Hipotireoidismo • Tunel do carpo • Congelamento
  • 11. ESCLERODERMIA  Skleros: duro  Derma: pele  Endurecimento da pele por fibrose cutânea.
  • 12. ESCLERODERMIA CLASSIFICAÇÃO O 1-ESCLERODERMIA LOCALIZADA O 2-ESCLERODERMIA SISTÊMICA O A) APRESENTAÇÕES ESPECIAIS O B) ESCLERODERMIA DIFUSA O C) ESCLERODERMIA LIMITADA O D) ESCLERODERMIA SINE ESCLERODERMA
  • 13. CLASSIFICAÇÃO O 1-ESCLERODERMIA LOCALIZADA O 2-ESCLERODERMIA SISTÊMICA O A)ESCLERODERMIA DIFUSA (rápida , tronco e extremidades proximais,evolução agressiva O B)ESCLERODERMIA LIMITADA(CREST,lenta parte distal dos membros e face C)ESCLERODERMIA SINE ESCLERODERMA (forma visceral: ausência de acometimento cutâneo)
  • 15. Esclerodermia Localizada • Morféia • mais comum • placas de pele espessada com graus variados de pigmentação • “gutata” e “subcutânea” • Morféia generalizada • Área extensa • Esclerodermia linear • Podem apresentar envolvimento profundo da pele até atingir os músculos. • mais comuns nas pernas e nos braços e, quando acometem as articulações, podem acarretar limitações da função articular. • Esclerodermia “em golpe de sabre” • face ou o couro cabeludo • ocasionalmente pode causar atrofia da face (inclusive língua e a boca)
  • 17.
  • 22. Síndrome de Parry- Romberg • A síndrome de Parry-Romberg, também denominada atrofia hemifacial progressiva, consiste em uma rara condição na qual há degeneração progressiva e encolhimento dos tecidos situados abaixo da pele da face, incluindo, em muitos casos, os ossos.
  • 24. Esclerose Sistêmica • Prevalência: 1 a 2 casos por 100.000 • Predominio feminino 4:1 • 30-50 anos • Fatores genéticos • Fatores ambientais
  • 26. Esclerose Sistêmica Apresentações especiais • FORMA PRECOCE • F. Raynaud • Capilaroscopia SD • ACA ou SCl-70 + • SÍNDROMES DE SUPERPOSIÇÃO: Associada a outras colagenoses
  • 27. Esclerodermia Sistêmica Limitada (CREST) O Subtipo mais prevalente O Não acomete: abdome, dorso, braços ou coxa O Evolução mais lenta O Mais frequente: O Dismotilidade Esofágica O Hipertensão Arterial Pulmonar O Calcinose O Telangiectasia O ACA (padrão de FAN centromérico)
  • 33. Esclerose Sistêmica Difusa O Subtipo mais grave O Evolução mais rápida O Maior mortalidade O Forma mais comum em crianças O Mais frequente: O Fibrose pulmonar O Miocardite fibrosante O Crise renal esclerodermica O SCL-70 (Antitopoisomerase)
  • 38.
  • 39. Capilaroscopia padrão SD a c d b Figure 3 | Markers of scleroderma patterns. Images obtained by routine nailfold videocapillaroscopy analysis of patients with systemic sclerosis (magnification × 200) reveal the morphological markers of microvascular disorganization that characterize overt systemic sclerosis and related nailfold videocapillaroscopy patterns (‘early’,‘active’ and ‘late’ systemic sclerosis) in the presence of secondary Raynaud phenomenon. a | Giant capillaries (arrows), the earliest and most striking morphological feature of secondary Raynaud phenomenon, are homogeneously enlarged microvascular loops that serve as potential markers of microangiopathy. b | Microhemorrhages (arrows) result from the microvascular extravasation of red blood cells from damaged capillaries. c | Loss of capillaries (arrows) can lead to the presence of avascular areas in the nailfold bed and subsequent local tissue hypoxia. d | Neoangiogenesis is characterized by the clustering of twisted and bushy capillaries (arrows) and represents a local reaction to tissue hypoxia. REVIEWS Ectasia Micro hemorragia Perda de capilar Capilar em arbusto
  • 41. Esclerodermia Sistêmica • Manifestações clínicas: • F. Raynaud (95%) • Capilaroscopia padrão SD • Músculo esqueléticas • artralgia e artrite • espessamento tendíneo • miopatia e fraqueza muscular • Gastrointestinal (90%) • Dismotilidade esofágica • Incontinência fecal • Diarreia crônica e desnutrição
  • 42. Esclerose Sistêmica • Manifestações clínicas: • Pulmonar • Doença intersticial pulmonar (70%) • Hipertensão arterial pulmonar • Coração • Derrame pericárdico • Miocardite fibrosante • Crise Renal esclerodérmica • Outras • Síndrome Sicca • Neuropatia trigêmeo • Túnel do Carpo • Mononeurite múltipla e polineuropatia
  • 44.
  • 45. Tratamento • Fenômeno de Raynaud: - orientações gerais para evitar o frio - bloqueadores de canais de cálcio (nifedipina, diltiazem) - inibidores da enzima conversora da angiotensina - inibidor seletivo serotonina - inibidor da fosfodiesterase - antagonista do receptor de endotelina 1 - prostanóide - simpatectomia • Pele: • ciclofosfamida em casos graves • metotrexato
  • 46. Tratamento • Doença pulmonar: • ciclofosfamida • azatioprina • Micofenolato mofetil • Trato gastrointestinal: - mudar hábitos - procinéticos - inibidores de bomba de prótons • Doença renal: inibidor da ECA • Transplante Medula Óssea casos graves