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Fenômeno de Raynaud
Disciplina Reumatologia
2014
Fenômeno de Raynaud
Resposta fisiológica exagerada em resposta a exposição ao frio e ao
estresse
Isquemia Cianose Cianose
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Herrick, A. L. Nat. Rev. Rheumatol. 2012
Fenômeno de Raynaud
ion in Raynaud phenomenon
elaxessmooth musclecells. In
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asin advanced disease, induc-
erolesof thedifferent isoforms
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NO, in patients with SSc, the
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studies implicated a role for
Nerve bres
(sympathetic
and sensory)
Smooth muscle cell
Endothelial cell
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Oxidative stress
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Platelet activation/
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Reactivity of smooth muscle
α2-adrenoceptors (via
Rho/ Rho kinase activation)
Thrombin
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Fibrinolysis
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deformability
Vasoconstriction Vasodilatation
Vasodilatatory neuropeptides
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afferents
Figure 1 | Schematic representation of some of the key elements and
mechanisms contributing to the pathogenesis of Raynaud phenomenon. Some of
REVIEWS
Fenômeno de Raynaud
• Primário ou idiopático:
 Mulher jovem
 Ataques simétricos/ curta duração
 Prevalência: 19-11%
 Ausência de cicatriz, ulcera ou gangrena digital
 Capilaroscopia normal
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Herrick, A. L. Nat. Rev. Rheumatol. 2012
Fenômeno de Raynaud
• Secundário
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Esclerodermia Localizada
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• Morféia
– mais comum
– placas de pele espessada com graus variados de pigmentação
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Esclerose Sistêmica
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Figure 3 | Markers of scleroderma patterns. Images obtained by routine nailfold videocapillaroscopy analysis of patients
with systemic sclerosis (magnification × 200) reveal the morphological markers of microvascular disorganization that
characterize overt systemic sclerosis and related nailfold videocapillaroscopy patterns (‘early’,‘active’ and ‘late’ systemic
sclerosis) in the presence of secondary Raynaud phenomenon. a | Giant capillaries (arrows), the earliest and most striking
morphological feature of secondary Raynaud phenomenon, are homogeneously enlarged microvascular loops that serve as
potential markers of microangiopathy. b | Microhemorrhages (arrows) result from the microvascular extravasation of red
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  • 2. Fenômeno de Raynaud Resposta fisiológica exagerada em resposta a exposição ao frio e ao estresse Isquemia Cianose Cianose Reperfusão Herrick, A. L. Nat. Rev. Rheumatol. 2012
  • 3.
  • 4. Fenômeno de Raynaud ion in Raynaud phenomenon elaxessmooth musclecells. In othelial NO synthase(NOS) is asin advanced disease, induc- erolesof thedifferent isoforms ilatation arecurrentlyunclear10 on vianeuronal NOScould also 16 demonstratingtheinterplay eural’ abnormalities. Further NO, in patients with SSc, the enousinhibitor of endothelial hylarginine—areincreased.17 whether thereisunderproduc- f NO in thedigitsof patients disease-stage-dependent), NO mple, viatopical application of n vasodilatation.Thisresponse ntswith SSc asin patientswith menon and healthy controls.18 on onstrictorsby endothelial cells n-1 and angiotensin II) most elated Raynaud phenomenon. helin-1 isincreased in sclero- alancein therenin–angiotensin otensin II, isthought to occur studies implicated a role for Nerve bres (sympathetic and sensory) Smooth muscle cell Endothelial cell Endothelin-1 from endothelial cells Oxidative stress Endothelial damage Reduced blood ow/ procoagulant tendency NO from endothelial cells Platelet activation/ aggregation Reactivity of smooth muscle α2-adrenoceptors (via Rho/ Rho kinase activation) Thrombin Viscosity Fibrinolysis Red blood cell deformability Vasoconstriction Vasodilatation Vasodilatatory neuropeptides (e.g. CGRP) from sensor y afferents Figure 1 | Schematic representation of some of the key elements and mechanisms contributing to the pathogenesis of Raynaud phenomenon. Some of REVIEWS
  • 5. Fenômeno de Raynaud • Primário ou idiopático:  Mulher jovem  Ataques simétricos/ curta duração  Prevalência: 19-11%  Ausência de cicatriz, ulcera ou gangrena digital  Capilaroscopia normal  FAN negativo  PAIs normais  Exame físico normal  Ausência de sintomas sugestivos de DTC Herrick, A. L. Nat. Rev. Rheumatol. 2012
  • 6. Fenômeno de Raynaud • Secundário – DTC: • ESCLEROSE SISTÊMICA • Miopatias infamatórias • Lúpus Eritematoso Sistêmico • Síndrome de Sjogren • Vasculite
  • 10. Fenômeno de Raynaud • Secundário – Síndrome da vibração mão-braço – Compressão extrínseca • Costela cervical – Doença vascular de grandes vasos • Aterosclerose • Trombogeíte obliterante (Doença de Buerger) – Doença intravascular: • Paraproteinemias • Crioglobulinemia • Criofibrinogenemia • Neoplasia – Drogas: • Beta-bloqueador • Clonidina • Ergotamina • Cafeína • Cloreto de vinil – Outras: • Hipotireoidismo • Tunel do carpo • Congelamento
  • 12. Esclerodermia Localizada • Morféia – mais comum – placas de pele espessada com graus variados de pigmentação – “gutata” e “subcutânea” • Morféia generalizada – Área extensa • Esclerodermia linear – Podem apresentar envolvimento profundo da pele até atingir os músculos. – mais comuns nas pernas e nos braços e, quando acometem as articulações, podem acarretar limitações da função articular. • Esclerodermia “em golpe de sabre” – face ou o couro cabeludo – ocasionalmente pode causar atrofia da face (inclusive língua e a boca)
  • 14.
  • 19. Síndrome de Parry- Romberg • A síndrome de Parry-Romberg, também denominada atrofia hemifacial progressiva, consiste em uma rara condição na qual há degeneração progressiva e encolhimento dos tecidos situados abaixo da pele da face, incluindo, em muitos casos, os ossos.
  • 21. Esclerose Sistêmica • Prevalência: 1 a 2 casos por 100.000 • Predominio feminino 4:1 • 30-50 anos • Fatores genéticos • Fatores ambientais – Sínd. Erasmus (silicose+ES) – Sínd. ASIA Autoimunidade InflamaçãoVasculopatia Fibrose
  • 22. Esclerose Sistêmica • FORMA PRECOCE – F. Raynaud – Capilaroscopia SD – ACA ou SCl-70 + • SINE ESCLERODERMA – F. Raynaud – FAN positivo – Manifestações viscerais • LIMITADA • DIFUSA • SÍNDROMES DE SUPERPOSIÇÃO
  • 23. Esclerose Sistêmica Limitada • Subtipo mais prevalente • Não acomete: abdome, dorso, braços ou coxa • Evolução mais lenta • Mais frequente: – Dismotilidade Esofágica – Hipertensão Arterial Pulmonar – Calcinose – Telangiectasia – ACA (padrão de FAN centromérico)
  • 24. Esclerose Sistêmica Difusa • Subtipo mais grave • Evolução mais rápida • Maior mortalidade • Forma mais comum em crianças • Mais frequente: – Fibrose pulmonar – Miocardite fibrosante – Crise renal esclerodermica – SCL-70 (Antitopoisomerase)
  • 29. Capilaroscopia padrão SD a c d b Figure 3 | Markers of scleroderma patterns. Images obtained by routine nailfold videocapillaroscopy analysis of patients with systemic sclerosis (magnification × 200) reveal the morphological markers of microvascular disorganization that characterize overt systemic sclerosis and related nailfold videocapillaroscopy patterns (‘early’,‘active’ and ‘late’ systemic sclerosis) in the presence of secondary Raynaud phenomenon. a | Giant capillaries (arrows), the earliest and most striking morphological feature of secondary Raynaud phenomenon, are homogeneously enlarged microvascular loops that serve as potential markers of microangiopathy. b | Microhemorrhages (arrows) result from the microvascular extravasation of red blood cells from damaged capillaries. c | Loss of capillaries (arrows) can lead to the presence of avascular areas in the REVIEWS Ectasia Micro hemorragia Perda de capilar Capilar em arbusto
  • 31. Esclerose Sistêmica • Manifestações clínicas: – F. Raynaud (95%) – Capilaroscopia padrão SD – Músculo esqueléticas • artralgia e artrite • espessamento tendíneo • miopatia e fraqueza muscular – Gastrointestinal (90%) • Dismotilidade esofágica • Incontinência fecal • GAVE • Diarreia crônica e desnutrição GAVE
  • 32. Esclerose Sistêmica • Manifestações clínicas: – Pulmonar • Doença intersticial pulmonar (70%) • Hipertensão arterial pulmonar – Coração • Derrame pericárdico • Miocardite fibrosante – Crise Renal esclerodérmica – Outras • Síndrome Sicca • Neuropatia trigêmeo • Túnel do Carpo • Mononeurite múltipla e polineuropatia
  • 33. Tratamento • Fenômeno de Raynaud: - orientações gerais para evitar o frio - bloqueadores de canais de cálcio (nifedipina, diltiazem) - inibidores da enzima conversora da angiotensina - inibidor seletivo serotonina - inibidor da fosfodiesterase - antagonista do receptor de endotelina 1 - prostanóide - simpatectomia • Pele: – ciclofosfamida em casos graves – metotrexato
  • 34. Tratamento • Doença pulmonar: – ciclofosfamida – azatioprina – Micofenolato mofetil • Trato gastrointestinal: - mudar hábitos - procinéticos - inibidores de bomba de prótons • Doença renal: inibidor da ECA • Transplante Medula Óssea casos graves