O documento discute a gota, uma condição causada pelo acúmulo de ácido úrico nas articulações que causa inflamação e dor. A gota é mais comum em homens de meia-idade e ocorre quando há níveis elevados de ácido úrico no sangue, levando à formação de cristais nas articulações. O tratamento foca em aliviar a dor aguda, prevenir futuros ataques, e controlar os níveis de ácido úrico através de medicação e dieta.
1. KARINA ARAÚJO
VENILSON COSTA
INSTITUITO DE EDUCAÇÃO SUPERIOR
RAIMUNDO SÁ
CURSO DE FISIOTERAPIA 6º PERIODO
FISIOTERAPIA REUMATOLOGICA
TEMA: GOTA
PROFESSORA:
MARCELA PATRICIA
2. • Gota é um tipo de artrite que ocorre quando o ácido úrico se acumula
no sangue e causa inflamação nas articulações. A gota também pode
ser chamada de Doença dos Reis.
QUE É A GOTA?
3. EPIDEMIOLOGIA
• A gota é uma doença que acomete principalmente homens de
meia idade e idosos, e mulheres na pós-menopausa. Seis
vezes mais comum em homens que em mulheres,
4. CLASSIFICAÇÃO
• Gota aguda: é uma doença dolorosa que normalmente afeta uma
articulação
• Gota crônica: consiste em episódios repetidos de dor e inflamação
que podem envolver mais de uma articulação.
8. A gota é causada pela presença de níveis mais altos do que o
normal de ácido úrico na corrente sanguínea. Isso pode ocorrer
se o corpo produzir ácido úrico em excesso ou se o tiver
dificuldade de eliminar o ácido úrico produzido
Quando essa substância se acumula no líquido ao redor das
articulações (líquido sinovial), são formados cristais de ácido
úrico. Esses cristais causam inchaço e inflamação nas
articulações. A causa exata da gota, no entanto, é desconhecida.
Fisiopatologia
10. 1° Hiperuricemia idiopática (10-15%) que representa os erros
inatos de metabolismo, padecimientos caracterizados por um
incremento na síntesis de purinas sobre a produção de ácido
úrico.
2° Por incremento de recambio metabólico que genera
um excesso de ácido úrico sérico, observado nas
síndromes mieloproliferativos, neoplasias, etc.
3° Padecimientos de condicções que produzem baixa excreção
renal de ácido úrico. Acidosis metabólica, insuficiencia renal,
enfermedades metabólicas endocrinológicas e uso de fármacos,
são as causas mais comuns desta situação.
CAUSAS DE HIPERURICEMIA
11. FATORES DE RISCO
Histórico familiar, uma vez que a doença pode ser genética
Sexo: gota é mais comum em homens
Mulheres após a menopausa
Ingestão excessiva de álcool
Uso de determinados medicamentos diuréticos
Hipertensão
Diabetes
Colesterol alto
Altos níveis de gordura corporal
Arteriosclerose.
12. Motivos que podem desencadear crises de Gota
Trauma.
Alcoolismo
Enfermedades.
13. CAUSAS
Hábitos alimenticios ricos em carnes, alcool produtos processados.
Niveles altos de colesterol LDL, diabetes e hipertensão.
Acumulacão de ácido úrico.
14. ALIMENTOS A SEREM EVITADOS
Certos alimentos podem aumentar os níveis de ácido úrico. Para
balancear sua dieta, consulte o nutricionista. Pode ser necessário
reduzir as quantidades ingeridas dos seguintes alimentos:
• Sardinhas, anchovas e frutos do mar
• Aves domésticas e carnes
• Miúdos (rim, fígado)
• Legumes (feijão, soja, ervilha)
16. • A amostra de sangue para determinar os níveis de ácido úrico.
• O médico pode colher líquido de uma articulação suspeita de estar
afetada pela gota e pesquisar através do microscópio a presença de
cristais de ácido úrico nesse líquido.
• O achado de cristais de ácido úrico no líquido articular constitui a forma
mais segura de se fazer o diagnóstico da gota.
DIAGNÓSTICO
17. • O médico realizará um exame físico para analisar as articulações em que
há dor e, depois, fará perguntas sobre o histórico médico do paciente e
de sua família, a fim de encontrar vestígios de gota.
• Em seguida, ele deverá pedir por alguns exames, como:
• Análise de líquido sinovial (exame que revelará cristais de ácido
úrico)
• Exames para medir a quantidade de ácido úrico no sangue e na urina
• Raio-X da articulação
• Biópsia sinovial
• Atenção: nem todas as pessoas com altos níveis de ácido úrico no
sangue têm gota.
DIAGNÓSTICO
20. Gota não tratada pode evoluir para complicações mais sérias,
como:
Artrite gotosa crônica
Recorrência da doença
Cálculos renais
Depósitos nos rins, levando à insuficiência renal crônica
Possíveis complicações e doenças associadas
21. SINTOMAS
Dor intensa nas articulações dos pés, tornozelos, joelhos, mãos e pulsos.
Essa dor é geralmente mais forte nas primeiras 12 a 24 horas
Após o pico de dor, deve restar um certo desconforto nas articulações, que
pode durar alguns dias e, em alguns casos, até mesmo algumas semanas
Inflamações e vermelhidão na região das articulações afetadas, com
presença de suor.
22. Após vários anos, os cristais de ácido úrico podem acumular-se
na articulação e nos tecidos circunjacentes, formando grandes
depósitos denominados tofos. Os tofos são encontrados com
freqüência ao redor das articulações afetadas por ataques de
gota anteriores, em cima dos dedos das mãos e dos pés e na
borda externa da orelha.
FORMAÇÃO DOS TOFOS
24. PREVENÇÃO
O distúrbio em si pode não ser prevenido, mas você pode evitar
itens que desencadeiam os sintomas. Limite o consumo de álcool
e de alimentos gordurosos, bem como de carnes e peixes, e beba
muita água.
25. O tratamento consiste principalmente em tomar medicamento(s) e
controlar a dieta. Os objetivos são aliviar a dor, abreviar a
duração da inflamação durante um episódio agudo, prevenir
episódios futuros e evitar lesões nas articulações.
Tratamento
MEDICAÇÕES PARA EPISÓDIOS AGUDOS ( A colchicina (Colchis)
MEDICAÇÕES PARA O CONTROLE DOS NÍVEIS DE ÁCIDO ÚRICO
26. • aliviar a dor e a tumefação do episódio agudo
• prevenir episódios futuros
• prevenir ou tratar os tofos
• evitar cálculos de ácido úrico nos rins
Tratamento
MEDICAÇÃO
27. Tratamento
Não há cura definitiva para a gota, já que a maioria dos casos
acontecem devido a falhas na eliminação ou na produção do
ácido úrico. Como ambas as causas são genéticas, o tratamento
não é definitivo.
29. Referências
Juliana F. Sarmento; Vinícius de A. Cavalcante; Maria Tarcinara R. Sarmento;
Alessandra de S. Braz; Eutilia A. M. Freire. Artrite da gota tofácea crônica
mimetizando artrite reumatoide. Rev. Bras. Reumatol. vol.49 no.6 São
Paulo Nov./Dec. 2009
Batista, J. S; Wibelinger, L. M. Intervenções fisioterapeuticas no idoso portador de gota.
Revista Contexto e saúde, ed. Unijui, v.10, n 20 jan/jun. 2011p. 1061-1064.