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OS FILÓSOFOS DA NATUREZA
           CAPÍTULO 2

     Profº José Ferreira Júnior
A AURORA DA FILOSOFIA: os pré-socráticos
Os pré-socráticos
   Destaca-se nos primeiros filósofos a
construção de uma COSMOLOGIA (explicação
racional e sistemática das características do
universo)   que     substituísse  a     antiga
COSMOGONIA (explicação sobre a origem do
mundo baseada nos mitos).

    Querem descobrir, com base na razão e
não na mitologia, a substância primordial
(arché, em grego) existente nos seres
materiais, ou seja, a matéria-prima de que são
feitas as coisas.
OS JÔNIOS
Tales de Mileto
      Considerado o
  primeiro pensador
    grego: “pai da
     filosofia”. Foi
astrônomo. Chegou a
  prever um eclipse
      total do Sol.
  Demonstrou que a
  soma interna dos
ângulos do triângulo é
          180º.          623-546 a.C
Mileto: cidade litorânea situada na
 Jônia, marcada pelo comércio e
  múltiplas influências culturais.
Tales de Mileto: tudo é água
   Na busca de fugir das antigas
explicações mitológicas sobre a criação do
mundo, Tales queria descobrir um
elemento físico constante em todas as
coisas.

   Concluiu que a água é a substância
primordial, a origem única de todas as
coisas. Para ele, a água permanece a
mesma, em todas as transformações dos
corpos, apesar dos diferentes estados:
sólido, líquido e gasoso.
Anaximandro de Mileto – 610-547 a.C
Anaximandro de Mileto
 “Nem água nem algum dos elementos, mas
 alguma substância diferente, ilimitada, e que
 dela nascem os céus e os mundos neles
 contidos”.
Para ele não era possível pensar uma única
 substância (ou o fogo ou a água...).
 Designou esta substância como ápeiron
 (em grego = o “indeterminado”, “infinito”).
Tal realidade não é acessível aos sentidos
 como a água, por exemplo.
Anaxímenes de Mileto – 588-524 a.C
“E assim como nossa alma
que é ar, nos mantém unidos,
da mesma maneira o vento
envolve todo o mundo”.
Tentando conciliar Tales e Anaximandro,
concluiu ser o ar o princípio de todas as coisas.
Porque o AR representa um elemento “invisível e
  imponderável, quase inobservável e, no entanto,
  observável: o ar é a própria vida, a força vital, a
  divindade que “ANIMA” o mundo, aquilo que dá
  testemunho à respiração”.
Heráclito de Éfeso – 500 a. C - ?
• “Tudo flui, nada persiste, nem
        permanece o mesmo”.
• Nascido em Éfeso, cidade da
  região jônica.
• É considerado um dos mais
  importantes filósofos pré-
  socráticos e o primeiro
  representante do
  PENSAMENTO DIALÉTICO.
Heráclito de Éfeso – 500 a. C - ?
• Concebia a realidade do mundo como algo
  dinâmico, em permanente transformação
  (escola MOBILISTA  movimento).
• A vida era um fluxo constante,
  impulsionado pela luta de forças contrárias:
  a ordem e a desordem, o bem e o mal, o
  belo e o feio, a construção e a destruição, a
  justiça e a injustiça, o racional e o
  irracional, a alegria e a tristeza, etc.
Heráclito de Éfeso – 500 a. C - ?
• É pela luta das forças opostas que o mundo
  se modifica e evolui.
• VIR-A-SER  movimentação das coisas.
• DEVIR  eterna mudança.
• Imaginava a realidade dinâmica do mundo
  sob a forma de FOGO, com chamas vivas e
  eternas, governando o constante movimento
  dos seres.
• “Não podemos entrar duas vezes no mesmo rio”
OS PITAGÓRICOS
Pitágoras de Samos – 570-490 a.C
           • “Todas as coisas são números”.
           • Nasceu na ilha de Samos, na
             costa jônica, não distante de
             Mileto.
           • 530 a.C.  Sofreu perseguição
             política por causa de suas
             idéias, sendo obrigado a deixar
             sua terra de origem. Instalou-se
             em Crotona.
Pitágoras de Samos – 570-490 a.C

• CROTONA  fundou uma poderosa
  sociedade de caráter filosófico e religioso
  e de acentuada ligação com as questões
  políticas.
• Depois de exercer considerável influência
  política na região, a sociedade pitagórica
  foi dispersada por opositores, e o próprio
  Pitágoras foi expulso de Crotona.
Pitágoras de Samos – 570-490 a.C

• Para ele, a essência de todas as coisas
  reside nos NÚMEROS, os quais
  representam a ordem e a harmonia.
• A essência das coisas – ARCHÉ – teria
  uma estrutura matemática da qual
  derivariam problemas como: finito e
  infinito, par e ímpar, unidade e
  multiplicidade, reta e curva, círculo e
  quadrado, etc.
Pitágoras de Samos – 570-490 a.C

• Dizia que no “fundo de todas as coisas” a
  diferença entre os seres consiste,
  essencialmente, em uma questão de
  número (limite e ordem das coisas).
• As contribuições da escola pitagórica
  podem ser encontradas nos campos da
  matemática, da música e da astronomia.
OS ELEATAS
Parmênides de Eléia – 510- 470 a.C
          • Tornou-se célebre por ter
            feito oposição a Heráclito.
          • Defendia a existência de
            dois caminhos para a
            compreensão da realidade:
            – O da Filosofia, da razão, da
              essência.
            – O da crendice, da opinião
              pessoal, da aparência
              enganosa.
Parmênides de Eléia – 510- 470 a.C

• O caminho da ESSÊNCIA nos leva a concluir que
  na realidade:
  – Existe o SER, e não é concebível sua não-existência;
  – O SER é; o NÃO-SER não é.
• Em vista disso, é considerado o primeiro filósofo a
  formular os PRINCÍPIOS DE IDENTIDADE e DE
  NÃO-CONTRADIÇÃO, desenvolvidos depois por
  Aristóteles.
• Concluiu que o ser é eterno, único, imóvel e
  ilimitado.
Parmênides de Eléia – 510- 470 a.C

• Quando a realidade é pensada pelo
  caminho da aparência, tudo se confunde em
  função do movimento, da pluralidade e do
  devir (vir-a-ser).
• Para Parmênides, Heráclito teria percorrido
  o caminho das aparências ilusórias.
• Essa via precisava ser evitada para não
  termos de concluir que “o ser e o não-ser
  são e não são a mesma coisas”.
Parmênides de Eléia – 510- 470 a.C
• Parmênides teria descoberto os atributos do
  ser puro: o ser ideal do plano lógico.
• E negou-se a reconhecer como verdadeiros
  os testemunhos ilusórios dos sentidos e a
  constatar a existência do ser-no-mundo: o
  ser que se exprime de diversos modos, os
  seres múltiplos e mutáveis.
• Mas o filósofo sabia que é no MUNDO DA
  ILUSÃO, das APARÊNCIAS e das
  SENSAÇÕES que os homens vivem seu
  cotidiano.
Parmênides de Eléia – 510- 470 a.C
• Então, “o mundo da ilusão não é uma ilusão
  de mundo”, mas uma manifestação da
  realidade que cabe à razão interpretar,
  explicar e compreender, até que alcance a
  essência dessa realidade.
• Pela razão, devemos buscar a essência, a
  coerência e a verdade.
• O esforço de toda sabedoria é
  sistematizar isso, tornar pensável o caos,
  introduzir uma ordem nele.
Zenão de Eléia
• Elaborou argumentos para defender a
  doutrina de seu mestre, Parmênides.
• Pretendia demonstrar que a própria noção
  de MOVIMENTO era inviável e
  contraditória.
• O mais célebre dos argumentos é o
  PARADOXO DE ZENÃO, que se refere à
  corrida de Aquiles com uma tartaruga.
PARADOXO DE ZENÃO
Zenão de Eléia
• Dizia Zenão:
  – Se, na corrida, a tartaruga saísse à frente de Aquiles,
    para alcançá-la ele precisaria percorrer uma distância
    superior à metade da distância inicial que os separava no
    começo da competição.
  – Entretanto, como a tartaruga continuasse se
    locomovendo, essa distância, por menor que fosse, teria
    se ampliado. Aquiles deveria percorrer, então, mais da
    metade dessa nova distância.
  – A tartaruga, contudo, continuaria se movendo, e a tarefa
    de Aquiles se repetiria ao infinito, pois o espaço pode ser
    dividido em infinitos pontos.
Zenão de Eléia
• Na observação que fazemos do mundo,
  através dos nossos sentidos, é evidente
  que os argumentos de Zenão não
  correspondem à realidade.
• Esses argumentos demonstram as
  dificuldades pelas quais, passou o
  pensamento racional para compreender
  conceitos como movimento, espaço,
  tempo e infinito.
OS PLURALISTAS
EMPÉDOCLES DE AGRIGENTO
• Esforçou-se em conciliar as concepções de
  Parmênides e Heráclito.
• Aceitava de Parmênides a racionalidade que
  afirma a existência e permanência do ser (“o ser
  é”), mas procurava encontrar uma maneira de
  tornar racional os dados captados por nossos
  sentidos.
• Defendia a existência de quatro elementos
  primordiais, que constituem as raízes de todas as
  coisas percebidas: o FOGO, a TERRA, a ÁGUA e
  o AR.
EMPÉDOCLES DE AGRIGENTO
• Esses elementos são movidos e misturados de
  diferentes maneiras em função de dois princípios
  universais opostos:
  – AMOR (philia)  responsável pela força de atração e
    união e pelo movimento de crescente harmonização das
    coisas.
  – ÓDIO (neikos)  responsável pela força de repulsão e
    desagregação e pelo movimento de decadência,
    dissolução e separação das coisas.
• Todas as coisas existentes na realidade estão
  submetidas às forças cíclicas desses dois
  princípios.
DEMÓCRITO DE ABDERA
• Responsável pelo desenvolvimento do
  ATOMISMO.
• Afirmava que todas as coisas que formam a
  realidade são constituídas por partículas
  INVISÍVEIS e INDIVISÍVEIS (átomos).
• Para ele, o ÁTOMO seria o equivalente ao
  “conceito de ser” em Parmênides.
• Além dos átomos, existiriam no mundo real
  o VÁCUO  representaria a ausência de
  ser (O NÃO-SER).
DEMÓCRITO DE ABDERA
• Devido à existência do vácuo, o movimento do ser
  torna-se possível. O movimento dos átomos permite
  infinita diversidade de composições.
• Distinguia 3 fatores básicos para explicar as
  diferentes composições dos átomos:
   – FIGURA  a forma geométrica de cada átomo,
      Ex.: forma de A ≠ forma de B;
   – ORDEM  a seqüência espacial dos átomos de
      mesma figura. Ex.: AB ≠ BA;
   – POSIÇÃO  a localização espacial dos átomos.
      Ex.: M ≠ W.
DEMÓCRITO DE ABDERA
• É o ACASO ou a NECESSIDADE que
  promove a aglomeração de certos átomos e
  a repulsão de outros.
  – ACASO  encadeamento imprevisível de
    causa.
  – NECESSIDADE  é o encadeamento previsível
    e determinado entre causas.
• As infinitas possibilidades de aglomeração
  dos átomos explicam a infinita variedade de
  coisas existentes.
DEMÓCRITO DE ABDERA
• A principal contribuição trazida pelo
  atomismo, é a CONCEPÇÃO
  MECANICISTA  segundo a qual “tudo o
  que existe no universo nasce do acaso ou
  da necessidade”.
• Isto é, NADA NASCE DO NADA, NADA
  RETORNA AO NADA. Tudo tem uma causa.
  E os átomos são a causa última do mundo.
REFERÊNCIA
           BIBLIOGRÁFICA
• CHALITA, Gabriel. Vivendo a Filosofia. 4 ed.
  São Paulo: Ática, 2012.
• ARANHA, Maria Lúcia de Arruda; MARTINS,
  Maria Helena Pires. Filosofando: introdução à
  Filosofia. São Paulo; Ática, 1993.
• COTRIM, Gilberto. Fundamentos da Filosofia:
  história e grandes temas. 16 ed. reform. e ampl.
  São Paulo: Saraiva, 2006.

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  • 1. OS FILÓSOFOS DA NATUREZA CAPÍTULO 2 Profº José Ferreira Júnior
  • 2. A AURORA DA FILOSOFIA: os pré-socráticos
  • 3. Os pré-socráticos Destaca-se nos primeiros filósofos a construção de uma COSMOLOGIA (explicação racional e sistemática das características do universo) que substituísse a antiga COSMOGONIA (explicação sobre a origem do mundo baseada nos mitos). Querem descobrir, com base na razão e não na mitologia, a substância primordial (arché, em grego) existente nos seres materiais, ou seja, a matéria-prima de que são feitas as coisas.
  • 5. Tales de Mileto Considerado o primeiro pensador grego: “pai da filosofia”. Foi astrônomo. Chegou a prever um eclipse total do Sol. Demonstrou que a soma interna dos ângulos do triângulo é 180º. 623-546 a.C
  • 6. Mileto: cidade litorânea situada na Jônia, marcada pelo comércio e múltiplas influências culturais.
  • 7. Tales de Mileto: tudo é água Na busca de fugir das antigas explicações mitológicas sobre a criação do mundo, Tales queria descobrir um elemento físico constante em todas as coisas. Concluiu que a água é a substância primordial, a origem única de todas as coisas. Para ele, a água permanece a mesma, em todas as transformações dos corpos, apesar dos diferentes estados: sólido, líquido e gasoso.
  • 8. Anaximandro de Mileto – 610-547 a.C
  • 9. Anaximandro de Mileto “Nem água nem algum dos elementos, mas alguma substância diferente, ilimitada, e que dela nascem os céus e os mundos neles contidos”. Para ele não era possível pensar uma única substância (ou o fogo ou a água...). Designou esta substância como ápeiron (em grego = o “indeterminado”, “infinito”). Tal realidade não é acessível aos sentidos como a água, por exemplo.
  • 10. Anaxímenes de Mileto – 588-524 a.C “E assim como nossa alma que é ar, nos mantém unidos, da mesma maneira o vento envolve todo o mundo”. Tentando conciliar Tales e Anaximandro, concluiu ser o ar o princípio de todas as coisas. Porque o AR representa um elemento “invisível e imponderável, quase inobservável e, no entanto, observável: o ar é a própria vida, a força vital, a divindade que “ANIMA” o mundo, aquilo que dá testemunho à respiração”.
  • 11. Heráclito de Éfeso – 500 a. C - ? • “Tudo flui, nada persiste, nem permanece o mesmo”. • Nascido em Éfeso, cidade da região jônica. • É considerado um dos mais importantes filósofos pré- socráticos e o primeiro representante do PENSAMENTO DIALÉTICO.
  • 12. Heráclito de Éfeso – 500 a. C - ? • Concebia a realidade do mundo como algo dinâmico, em permanente transformação (escola MOBILISTA  movimento). • A vida era um fluxo constante, impulsionado pela luta de forças contrárias: a ordem e a desordem, o bem e o mal, o belo e o feio, a construção e a destruição, a justiça e a injustiça, o racional e o irracional, a alegria e a tristeza, etc.
  • 13. Heráclito de Éfeso – 500 a. C - ? • É pela luta das forças opostas que o mundo se modifica e evolui. • VIR-A-SER  movimentação das coisas. • DEVIR  eterna mudança. • Imaginava a realidade dinâmica do mundo sob a forma de FOGO, com chamas vivas e eternas, governando o constante movimento dos seres. • “Não podemos entrar duas vezes no mesmo rio”
  • 15. Pitágoras de Samos – 570-490 a.C • “Todas as coisas são números”. • Nasceu na ilha de Samos, na costa jônica, não distante de Mileto. • 530 a.C.  Sofreu perseguição política por causa de suas idéias, sendo obrigado a deixar sua terra de origem. Instalou-se em Crotona.
  • 16. Pitágoras de Samos – 570-490 a.C • CROTONA  fundou uma poderosa sociedade de caráter filosófico e religioso e de acentuada ligação com as questões políticas. • Depois de exercer considerável influência política na região, a sociedade pitagórica foi dispersada por opositores, e o próprio Pitágoras foi expulso de Crotona.
  • 17. Pitágoras de Samos – 570-490 a.C • Para ele, a essência de todas as coisas reside nos NÚMEROS, os quais representam a ordem e a harmonia. • A essência das coisas – ARCHÉ – teria uma estrutura matemática da qual derivariam problemas como: finito e infinito, par e ímpar, unidade e multiplicidade, reta e curva, círculo e quadrado, etc.
  • 18. Pitágoras de Samos – 570-490 a.C • Dizia que no “fundo de todas as coisas” a diferença entre os seres consiste, essencialmente, em uma questão de número (limite e ordem das coisas). • As contribuições da escola pitagórica podem ser encontradas nos campos da matemática, da música e da astronomia.
  • 20. Parmênides de Eléia – 510- 470 a.C • Tornou-se célebre por ter feito oposição a Heráclito. • Defendia a existência de dois caminhos para a compreensão da realidade: – O da Filosofia, da razão, da essência. – O da crendice, da opinião pessoal, da aparência enganosa.
  • 21. Parmênides de Eléia – 510- 470 a.C • O caminho da ESSÊNCIA nos leva a concluir que na realidade: – Existe o SER, e não é concebível sua não-existência; – O SER é; o NÃO-SER não é. • Em vista disso, é considerado o primeiro filósofo a formular os PRINCÍPIOS DE IDENTIDADE e DE NÃO-CONTRADIÇÃO, desenvolvidos depois por Aristóteles. • Concluiu que o ser é eterno, único, imóvel e ilimitado.
  • 22. Parmênides de Eléia – 510- 470 a.C • Quando a realidade é pensada pelo caminho da aparência, tudo se confunde em função do movimento, da pluralidade e do devir (vir-a-ser). • Para Parmênides, Heráclito teria percorrido o caminho das aparências ilusórias. • Essa via precisava ser evitada para não termos de concluir que “o ser e o não-ser são e não são a mesma coisas”.
  • 23. Parmênides de Eléia – 510- 470 a.C • Parmênides teria descoberto os atributos do ser puro: o ser ideal do plano lógico. • E negou-se a reconhecer como verdadeiros os testemunhos ilusórios dos sentidos e a constatar a existência do ser-no-mundo: o ser que se exprime de diversos modos, os seres múltiplos e mutáveis. • Mas o filósofo sabia que é no MUNDO DA ILUSÃO, das APARÊNCIAS e das SENSAÇÕES que os homens vivem seu cotidiano.
  • 24. Parmênides de Eléia – 510- 470 a.C • Então, “o mundo da ilusão não é uma ilusão de mundo”, mas uma manifestação da realidade que cabe à razão interpretar, explicar e compreender, até que alcance a essência dessa realidade. • Pela razão, devemos buscar a essência, a coerência e a verdade. • O esforço de toda sabedoria é sistematizar isso, tornar pensável o caos, introduzir uma ordem nele.
  • 25. Zenão de Eléia • Elaborou argumentos para defender a doutrina de seu mestre, Parmênides. • Pretendia demonstrar que a própria noção de MOVIMENTO era inviável e contraditória. • O mais célebre dos argumentos é o PARADOXO DE ZENÃO, que se refere à corrida de Aquiles com uma tartaruga.
  • 27. Zenão de Eléia • Dizia Zenão: – Se, na corrida, a tartaruga saísse à frente de Aquiles, para alcançá-la ele precisaria percorrer uma distância superior à metade da distância inicial que os separava no começo da competição. – Entretanto, como a tartaruga continuasse se locomovendo, essa distância, por menor que fosse, teria se ampliado. Aquiles deveria percorrer, então, mais da metade dessa nova distância. – A tartaruga, contudo, continuaria se movendo, e a tarefa de Aquiles se repetiria ao infinito, pois o espaço pode ser dividido em infinitos pontos.
  • 28. Zenão de Eléia • Na observação que fazemos do mundo, através dos nossos sentidos, é evidente que os argumentos de Zenão não correspondem à realidade. • Esses argumentos demonstram as dificuldades pelas quais, passou o pensamento racional para compreender conceitos como movimento, espaço, tempo e infinito.
  • 29.
  • 31. EMPÉDOCLES DE AGRIGENTO • Esforçou-se em conciliar as concepções de Parmênides e Heráclito. • Aceitava de Parmênides a racionalidade que afirma a existência e permanência do ser (“o ser é”), mas procurava encontrar uma maneira de tornar racional os dados captados por nossos sentidos. • Defendia a existência de quatro elementos primordiais, que constituem as raízes de todas as coisas percebidas: o FOGO, a TERRA, a ÁGUA e o AR.
  • 32. EMPÉDOCLES DE AGRIGENTO • Esses elementos são movidos e misturados de diferentes maneiras em função de dois princípios universais opostos: – AMOR (philia)  responsável pela força de atração e união e pelo movimento de crescente harmonização das coisas. – ÓDIO (neikos)  responsável pela força de repulsão e desagregação e pelo movimento de decadência, dissolução e separação das coisas. • Todas as coisas existentes na realidade estão submetidas às forças cíclicas desses dois princípios.
  • 33. DEMÓCRITO DE ABDERA • Responsável pelo desenvolvimento do ATOMISMO. • Afirmava que todas as coisas que formam a realidade são constituídas por partículas INVISÍVEIS e INDIVISÍVEIS (átomos). • Para ele, o ÁTOMO seria o equivalente ao “conceito de ser” em Parmênides. • Além dos átomos, existiriam no mundo real o VÁCUO  representaria a ausência de ser (O NÃO-SER).
  • 34. DEMÓCRITO DE ABDERA • Devido à existência do vácuo, o movimento do ser torna-se possível. O movimento dos átomos permite infinita diversidade de composições. • Distinguia 3 fatores básicos para explicar as diferentes composições dos átomos: – FIGURA  a forma geométrica de cada átomo, Ex.: forma de A ≠ forma de B; – ORDEM  a seqüência espacial dos átomos de mesma figura. Ex.: AB ≠ BA; – POSIÇÃO  a localização espacial dos átomos. Ex.: M ≠ W.
  • 35. DEMÓCRITO DE ABDERA • É o ACASO ou a NECESSIDADE que promove a aglomeração de certos átomos e a repulsão de outros. – ACASO  encadeamento imprevisível de causa. – NECESSIDADE  é o encadeamento previsível e determinado entre causas. • As infinitas possibilidades de aglomeração dos átomos explicam a infinita variedade de coisas existentes.
  • 36. DEMÓCRITO DE ABDERA • A principal contribuição trazida pelo atomismo, é a CONCEPÇÃO MECANICISTA  segundo a qual “tudo o que existe no universo nasce do acaso ou da necessidade”. • Isto é, NADA NASCE DO NADA, NADA RETORNA AO NADA. Tudo tem uma causa. E os átomos são a causa última do mundo.
  • 37. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA • CHALITA, Gabriel. Vivendo a Filosofia. 4 ed. São Paulo: Ática, 2012. • ARANHA, Maria Lúcia de Arruda; MARTINS, Maria Helena Pires. Filosofando: introdução à Filosofia. São Paulo; Ática, 1993. • COTRIM, Gilberto. Fundamentos da Filosofia: história e grandes temas. 16 ed. reform. e ampl. São Paulo: Saraiva, 2006.