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P R O F º J O S É F E R R E I R A J Ú N I O R
A CRISTIANIZAÇÃO DE
ARISTÓTELES
SANTO ALBERTO MAGNO
“Mas as doutrinas
teológicas não
coincidem, nos seus
princípios, com as da
filosofia: a teologia
fundamenta-se na
razão, mas na
revelação e na
inspiração.”
SANTO ALBERTO MAGNO
 Santo Alberto representou a primeira grande
expressão filosófica e científica do impacto de
Aristóteles sobre a cultura ocidental latina.
 Ele foi um dos mais universais pensadores da
Idade Média. Seus interesses iam das ciências
naturais à teologia.
 Deixou contribuições à lógica, psicologia,
metafísica, meteorologia, mineralogia, botânica e
zoologia.
 É considerado o santo padroeiro das ciências
naturais.
SANTO ALBERTO MAGNO
 Estudou na Universidade de Pádua e entrou
para a Ordem Dominicana em 1223.
 Ele foi o mais ilustre catedrático da faculdade
de teologia de Paris, onde lecionou de 1245 a
1248, e nesse período São Tomás de Aquino se
tornou seu discípulo.
 Foi chamado "Magno" porque seu pensamento
científico, filosófico e teológico teve grande
repercussão enquanto ainda vivia.
SANTO ALBERTO MAGNO
 Em 1248, ele foi nomeado para dirigir um importante
centro de estudos (chamado studium generale) da ordem
dominicana em Colônia, para onde foi com Tomás de
Aquino, o qual retornaria em seguida a Paris para terminar
os estudos.
 Alberto passou grande parte da vida estudando o
pensamento de Aristóteles.
 Ele procurou compreendê-lo distanciando-se dos
estudiosos árabes, que haviam inserido suas próprias idéias
nos escritos sobre o pensamento aristotélico.
 No entanto, ele leu os escritos dos mais importantes
filósofos árabes para desenvolver suas próprias idéias em
filosofia.
SANTO ALBERTO MAGNO
 Especulando como atingir o conhecimento
da verdade, procurou demonstrar que se
podia alcançá-la tanto por meio da revelação
e da fé quanto por meio da filosofia e da
ciência, sem contradições.
 Embora houvesse mistérios acessíveis
somente à fé, alguns aspectos da doutrina
cristã, como a imortalidade da alma, podiam
ser compreendidos também pela razão.
SANTO ALBERTO MAGNO
 Sua notável compreensão de grande
diversidade de textos filosóficos permitiu que
ele fizesse uma das mais importantes sínteses
da cultura medieval.
 Entre seus principais escritos científicos,
podemos citar: "Sobre os Vegetais e as Plantas",
"Sobre os Minerais" e "Sobre os Animais".
Entre os escritos filosóficos: a "Metafísica" e
suas paráfrases da "Ética", "Física" e "Política"
de Aristóteles.
SANTO ALBERTO MAGNO
 Tanto na paráfrase de obras aristotélicas como
em seus escritos originais, Alberto se mostrou
um admirador da filosofia e da ciência de
Aristóteles.
 Um de seus grandes méritos foi ter inserido o
aristotelismo no pensamento cristão,
orientando assim o caminho de estudos de seu
ilustre discípulo Tomás de Aquino, que herdou
do mestre o interesse pela metafísica e pela
antropologia.
SANTO ALBERTO MAGNO
 Sua doutrina teológica aceita as verdades baseadas na
autoridade de Deus, que se revela.
 Por outro lado, a filosofia estabelece as verdades
enquanto conhecidas pela luz natural da razão.
 Acredita, assim, em vias cognitivas especificamente
distintas, autônomas e capazes de conduzir-se
isoladamente dentro de suas esferas; como ciências, são
corpos distintos, com método e princípios próprios.
 Admite que a existência de Deus e da alma espiritual
pode ser provada por ambos os caminhos, o da razão e o
da fé.
SANTO TOMÁS DE AQUINO
“Para que a inteligência
humana possa
investigar a Deus pela
sabedoria, é necessário
conhecer muitas outras
coisas antes, pois
praticamente todos os
conhecimentos
filosóficos se ordenam a
esse modo de
conhecimento de Deus.”
SANTO TOMÁS DE AQUINO
 Nasceu em Nápoles, sul da Itália, e faleceu
no convento Fossanuova, aos 49 anos de
idade.
 Sua filosofia (Tomismo) nasceu com
objetivos claros: não contrariar a fé.
 Tomás de Aquino reviveu em grande parte o
pensamento aristotélico em busca de
argumentos que explicassem os principais
aspectos da fé cristã.
SANTO TOMÁS DE AQUINO
 Retomando as idéias de Aristóteles sobre o ser e o saber
Tomás de Aquino enfatizou a importância da realidade
sensorial.
 Em relação ao processo de conhecimento dessa realidade,
ressaltou uma série de princípios considerados básicos,
dentre os quais se destacam:
 PRINCÍPIO DA NÃO-CONTRADIÇÃO – o ser é ou não é.
 PRINCÍPIO DA SUBSTÂNCIA – na existência dos seres
podemos distinguir a substância (a essência,
propriamente dita, de uma coisa, sem a qual ela não seria
aquilo que é) do acidente (a qualidade não-essencial,
acessória do ser).
SANTO TOMÁS DE AQUINO
 PRINCÍPIO DA CAUSA EFICIENTE – todos
os seres que captamos pelos sentidos são
seres contingentes, isto é, não possuem,
em si próprios, a causa eficiente de suas
existências. Portanto, para existir, o ser
contingente depende de outro ser que
representa a sua causa eficiente, chamado de
ser necessário.
SANTO TOMÁS DE AQUINO
PRINCÍPIO DA FINALIDADE –
todo ser contingente existe em
função de uma finalidade, de um
objetivo, de uma “razão de ser”.
Enfim, todo ser contingente possui
uma causa final.
SANTO TOMÁS DE AQUINO
 PRINCÍPIO DO ATO E DA POTÊNCIA –
todo ser contingente possui duas dimensões:
o ato e a potência.
O ato representa a existência atual do ser,
aquilo que está realizado e determinado.
A potência representa a capacidade real
do ser, aquilo que não se realizou mas pode
realizar-se. É a passagem da potência para
o ato que explica toda e qualquer mudança.
SANTO TOMÁS DE AQUINO
 Não se pode dizer que Tomás de Aquino tenha
apenas adaptado a filosofia de Aristóteles ao
cristianismo.
 O que o filósofo escolástico empreendeu foi uma
sistematização da doutrina cristã que se apóia em
parte na filosofia aristotélica, mas que contém
muitos elementos estranhos ao aristotelismo:
 o conceito de criação do mundo;
 a noção de um deus único;
 a idéia de que o vir-a-ser (a passagem da potência ao ato)
não é autodeterminado, mas procede de Deus.
SANTO TOMÁS DE AQUINO
 Introduziu uma distinção entre SER e
ESSÊNCIA, dividindo a metafísica em duas
partes:
A do ser em geral; e
a do ser pleno, que é Deus.
 De acordo com essa distinção, o único ser
realmente pleno, no qual o ser e a essência
se identificam, é Deus.
SANTO TOMÁS DE AQUINO
 Para o filósofo, Deus é ato puro. Não
há o que se realizar ou se atualizar em
Deus, pois ele é completo.
 Deus é Ser, e o mundo tem ser.
 Deus é o SER que existe como
fundamento da realidade das outras
essências que, uma vez existentes,
participam de seu SER.
SANTO TOMÁS DE AQUINO
As provas da existência de Deus
O primeiro motor
Tudo aquilo que se move é movido por
outro ser.
A causa eficiente
Todas as coisas existentes no mundo não
possuem em si próprias a causa eficiente
de suas existências. Devem ser
consideradas efeitos de alguma causa.
SANTO TOMÁS DE AQUINO
As provas da existência de Deus
 Ser necessário e ser contingente
 Todo ser CONTINGENTE, do mesmo modo que existe, pode
deixar de existir.
 Ora, se todas as coisas que existem podem deixar de ser,
então, alguma vez, nada existiu.
 Mas, se assim fosse, também agora nada existiria, pois
aquilo que não existe somente começa a existir em função de
algo que já existia.
 É preciso admitir, então, que há um ser que sempre existiu,
um ser absolutamente necessário, que não tenha fora de si a
causa da sua existência, mas, ao contrário, que seja a causa
da necessidade de todos os seres contingentes.
 Esse ser necessário é Deus.
SANTO TOMÁS DE AQUINO
As provas da existência de Deus
 Os graus de perfeição
 Em relação à qualidade de todas as coisas existentes,
pode-se afirmar a existência de graus diversos de
perfeição.
 Ora, se uma coisa possui “mais” ou “menos” determinada
qualidade positiva, isso supõe que deve existir um ser
com o máximo dessa qualidade, no nível da perfeição.
 Devemos admitir, então, que existe um ser com o máximo
de bondade, de beleza, de poder, de verdade, sendo,
portanto, um SER MÁXIMO E PLENO.
 Esse ser é DEUS.
SANTO TOMÁS DE AQUINO
As provas da existência de Deus
A finalidade do ser
 Todas as coisas brutas, que não possuem
inteligência própria, existem na natureza
cumprindo uma função, um objetivo, uma
finalidade.
 Devemos admitir, então, que existe algum SER
INTELIGENTE que dirige todas as coisas da
natureza para que cumpram seu objetivo.
 Esse ser é Deus.
SANTO TOMÁS DE AQUINO
Proclamado pela Igreja Católica
como o Doutor Angêlico e o Doutor
por Excelência, Tomás de Aquino é
reverenciado nos meios católicos
pelos filósofos e professores de
filosofia.
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
 Santo Alberto Magno. Disponível em:
<http://educacao.uol.com.br/biografias/santo-
alberto-magno.jhtm>. Acessado em 06 de junho de
2013.
 COTRIM, Gilberto. Fundamentos da Filosofia:
história e grandes temas. 16 ed. reform. e ampl. São
Paulo: Saraiva, 2006.
 CHALITA, Gabriel. Vivendo a Filosofia. São
Paulo: Ática, 2006.

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Cap 9 A Cristianização de Aristóteles

  • 1. P R O F º J O S É F E R R E I R A J Ú N I O R A CRISTIANIZAÇÃO DE ARISTÓTELES
  • 2. SANTO ALBERTO MAGNO “Mas as doutrinas teológicas não coincidem, nos seus princípios, com as da filosofia: a teologia fundamenta-se na razão, mas na revelação e na inspiração.”
  • 3. SANTO ALBERTO MAGNO  Santo Alberto representou a primeira grande expressão filosófica e científica do impacto de Aristóteles sobre a cultura ocidental latina.  Ele foi um dos mais universais pensadores da Idade Média. Seus interesses iam das ciências naturais à teologia.  Deixou contribuições à lógica, psicologia, metafísica, meteorologia, mineralogia, botânica e zoologia.  É considerado o santo padroeiro das ciências naturais.
  • 4. SANTO ALBERTO MAGNO  Estudou na Universidade de Pádua e entrou para a Ordem Dominicana em 1223.  Ele foi o mais ilustre catedrático da faculdade de teologia de Paris, onde lecionou de 1245 a 1248, e nesse período São Tomás de Aquino se tornou seu discípulo.  Foi chamado "Magno" porque seu pensamento científico, filosófico e teológico teve grande repercussão enquanto ainda vivia.
  • 5. SANTO ALBERTO MAGNO  Em 1248, ele foi nomeado para dirigir um importante centro de estudos (chamado studium generale) da ordem dominicana em Colônia, para onde foi com Tomás de Aquino, o qual retornaria em seguida a Paris para terminar os estudos.  Alberto passou grande parte da vida estudando o pensamento de Aristóteles.  Ele procurou compreendê-lo distanciando-se dos estudiosos árabes, que haviam inserido suas próprias idéias nos escritos sobre o pensamento aristotélico.  No entanto, ele leu os escritos dos mais importantes filósofos árabes para desenvolver suas próprias idéias em filosofia.
  • 6. SANTO ALBERTO MAGNO  Especulando como atingir o conhecimento da verdade, procurou demonstrar que se podia alcançá-la tanto por meio da revelação e da fé quanto por meio da filosofia e da ciência, sem contradições.  Embora houvesse mistérios acessíveis somente à fé, alguns aspectos da doutrina cristã, como a imortalidade da alma, podiam ser compreendidos também pela razão.
  • 7. SANTO ALBERTO MAGNO  Sua notável compreensão de grande diversidade de textos filosóficos permitiu que ele fizesse uma das mais importantes sínteses da cultura medieval.  Entre seus principais escritos científicos, podemos citar: "Sobre os Vegetais e as Plantas", "Sobre os Minerais" e "Sobre os Animais". Entre os escritos filosóficos: a "Metafísica" e suas paráfrases da "Ética", "Física" e "Política" de Aristóteles.
  • 8. SANTO ALBERTO MAGNO  Tanto na paráfrase de obras aristotélicas como em seus escritos originais, Alberto se mostrou um admirador da filosofia e da ciência de Aristóteles.  Um de seus grandes méritos foi ter inserido o aristotelismo no pensamento cristão, orientando assim o caminho de estudos de seu ilustre discípulo Tomás de Aquino, que herdou do mestre o interesse pela metafísica e pela antropologia.
  • 9. SANTO ALBERTO MAGNO  Sua doutrina teológica aceita as verdades baseadas na autoridade de Deus, que se revela.  Por outro lado, a filosofia estabelece as verdades enquanto conhecidas pela luz natural da razão.  Acredita, assim, em vias cognitivas especificamente distintas, autônomas e capazes de conduzir-se isoladamente dentro de suas esferas; como ciências, são corpos distintos, com método e princípios próprios.  Admite que a existência de Deus e da alma espiritual pode ser provada por ambos os caminhos, o da razão e o da fé.
  • 10. SANTO TOMÁS DE AQUINO “Para que a inteligência humana possa investigar a Deus pela sabedoria, é necessário conhecer muitas outras coisas antes, pois praticamente todos os conhecimentos filosóficos se ordenam a esse modo de conhecimento de Deus.”
  • 11. SANTO TOMÁS DE AQUINO  Nasceu em Nápoles, sul da Itália, e faleceu no convento Fossanuova, aos 49 anos de idade.  Sua filosofia (Tomismo) nasceu com objetivos claros: não contrariar a fé.  Tomás de Aquino reviveu em grande parte o pensamento aristotélico em busca de argumentos que explicassem os principais aspectos da fé cristã.
  • 12. SANTO TOMÁS DE AQUINO  Retomando as idéias de Aristóteles sobre o ser e o saber Tomás de Aquino enfatizou a importância da realidade sensorial.  Em relação ao processo de conhecimento dessa realidade, ressaltou uma série de princípios considerados básicos, dentre os quais se destacam:  PRINCÍPIO DA NÃO-CONTRADIÇÃO – o ser é ou não é.  PRINCÍPIO DA SUBSTÂNCIA – na existência dos seres podemos distinguir a substância (a essência, propriamente dita, de uma coisa, sem a qual ela não seria aquilo que é) do acidente (a qualidade não-essencial, acessória do ser).
  • 13. SANTO TOMÁS DE AQUINO  PRINCÍPIO DA CAUSA EFICIENTE – todos os seres que captamos pelos sentidos são seres contingentes, isto é, não possuem, em si próprios, a causa eficiente de suas existências. Portanto, para existir, o ser contingente depende de outro ser que representa a sua causa eficiente, chamado de ser necessário.
  • 14. SANTO TOMÁS DE AQUINO PRINCÍPIO DA FINALIDADE – todo ser contingente existe em função de uma finalidade, de um objetivo, de uma “razão de ser”. Enfim, todo ser contingente possui uma causa final.
  • 15. SANTO TOMÁS DE AQUINO  PRINCÍPIO DO ATO E DA POTÊNCIA – todo ser contingente possui duas dimensões: o ato e a potência. O ato representa a existência atual do ser, aquilo que está realizado e determinado. A potência representa a capacidade real do ser, aquilo que não se realizou mas pode realizar-se. É a passagem da potência para o ato que explica toda e qualquer mudança.
  • 16. SANTO TOMÁS DE AQUINO  Não se pode dizer que Tomás de Aquino tenha apenas adaptado a filosofia de Aristóteles ao cristianismo.  O que o filósofo escolástico empreendeu foi uma sistematização da doutrina cristã que se apóia em parte na filosofia aristotélica, mas que contém muitos elementos estranhos ao aristotelismo:  o conceito de criação do mundo;  a noção de um deus único;  a idéia de que o vir-a-ser (a passagem da potência ao ato) não é autodeterminado, mas procede de Deus.
  • 17. SANTO TOMÁS DE AQUINO  Introduziu uma distinção entre SER e ESSÊNCIA, dividindo a metafísica em duas partes: A do ser em geral; e a do ser pleno, que é Deus.  De acordo com essa distinção, o único ser realmente pleno, no qual o ser e a essência se identificam, é Deus.
  • 18. SANTO TOMÁS DE AQUINO  Para o filósofo, Deus é ato puro. Não há o que se realizar ou se atualizar em Deus, pois ele é completo.  Deus é Ser, e o mundo tem ser.  Deus é o SER que existe como fundamento da realidade das outras essências que, uma vez existentes, participam de seu SER.
  • 19. SANTO TOMÁS DE AQUINO As provas da existência de Deus O primeiro motor Tudo aquilo que se move é movido por outro ser. A causa eficiente Todas as coisas existentes no mundo não possuem em si próprias a causa eficiente de suas existências. Devem ser consideradas efeitos de alguma causa.
  • 20. SANTO TOMÁS DE AQUINO As provas da existência de Deus  Ser necessário e ser contingente  Todo ser CONTINGENTE, do mesmo modo que existe, pode deixar de existir.  Ora, se todas as coisas que existem podem deixar de ser, então, alguma vez, nada existiu.  Mas, se assim fosse, também agora nada existiria, pois aquilo que não existe somente começa a existir em função de algo que já existia.  É preciso admitir, então, que há um ser que sempre existiu, um ser absolutamente necessário, que não tenha fora de si a causa da sua existência, mas, ao contrário, que seja a causa da necessidade de todos os seres contingentes.  Esse ser necessário é Deus.
  • 21. SANTO TOMÁS DE AQUINO As provas da existência de Deus  Os graus de perfeição  Em relação à qualidade de todas as coisas existentes, pode-se afirmar a existência de graus diversos de perfeição.  Ora, se uma coisa possui “mais” ou “menos” determinada qualidade positiva, isso supõe que deve existir um ser com o máximo dessa qualidade, no nível da perfeição.  Devemos admitir, então, que existe um ser com o máximo de bondade, de beleza, de poder, de verdade, sendo, portanto, um SER MÁXIMO E PLENO.  Esse ser é DEUS.
  • 22. SANTO TOMÁS DE AQUINO As provas da existência de Deus A finalidade do ser  Todas as coisas brutas, que não possuem inteligência própria, existem na natureza cumprindo uma função, um objetivo, uma finalidade.  Devemos admitir, então, que existe algum SER INTELIGENTE que dirige todas as coisas da natureza para que cumpram seu objetivo.  Esse ser é Deus.
  • 23. SANTO TOMÁS DE AQUINO Proclamado pela Igreja Católica como o Doutor Angêlico e o Doutor por Excelência, Tomás de Aquino é reverenciado nos meios católicos pelos filósofos e professores de filosofia.
  • 24. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA  Santo Alberto Magno. Disponível em: <http://educacao.uol.com.br/biografias/santo- alberto-magno.jhtm>. Acessado em 06 de junho de 2013.  COTRIM, Gilberto. Fundamentos da Filosofia: história e grandes temas. 16 ed. reform. e ampl. São Paulo: Saraiva, 2006.  CHALITA, Gabriel. Vivendo a Filosofia. São Paulo: Ática, 2006.