Foram chamados pré-socráticos aqueles que antecederam a Sócrates, também chamados filósofos da natureza (physis).
Eles buscavam entender os fenômenos da natureza e a origem das coisas, porém não mais por meio de histórias fantásticas, e sim por meio da razão e da observação.
Entendiam a natureza como uma realidade primeira, originária e fundamental. Por conta disso pretendiam encontrar o que era originário, primário, fundamental e persistente, em oposição ao que fosse secundário, derivado e transitório.
Por Bruno Carrasco, psicoterapeuta existencial e professor.
ex-isto
existencialismo | psicologia | filosofia
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2020
Foram chamados pré-socráticos aqueles que antecederam a Sócrates, também chamados filósofos da natureza (physis).
Eles buscavam entender os fenômenos da natureza e a origem das coisas, porém não mais por meio de histórias fantásticas, e sim por meio da razão e da observação.
Entendiam a natureza como uma realidade primeira, originária e fundamental. Por conta disso pretendiam encontrar o que era originário, primário, fundamental e persistente, em oposição ao que fosse secundário, derivado e transitório.
Por Bruno Carrasco, psicoterapeuta existencial e professor.
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2020
Sócrates é considerado o marco divisório da história da filosofia grega. Ele abandonou a preocupação dos filósofos pré-socráticos em entender a natureza e concentrou-se na problemática do ser humano, dos valores e do conhecimento.
Platão foi filósofo e matemático, fundador da “Academia de Atenas”, primeira instituição de ensino superior do ocidente, tendo como objetivo as investigações filosóficas e preparar as pessoas para uma atuação na política baseada na verdade e na justiça.
Aristóteles foi aluno de Platão e tutor de Alexandre, o Grande. Ele defendeu a ideia de que é possível fazer ciência sobre o real e concreto, por meio de definições e conceitos que permanecem inalterados.
Por Bruno Carrasco, psicoterapeuta existencial e professor.
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2020
Curso "Delineamento de um projeto de pesquisa", ministrado por Sandra do Lago Moraes (sands@usp.br), Instituto de Medicina Tropical, Universidade de São Paulo, maio de 2012
Aula de filosofia antiga, tema: Sócrates
Contato do meu grande amigo Prof. Juliano Batista: santosjbs@yahoo.com.br que desenvolveu os slides para quaisquer dúvidas e esclarecimentos.
Sócrates é considerado o marco divisório da história da filosofia grega. Ele abandonou a preocupação dos filósofos pré-socráticos em entender a natureza e concentrou-se na problemática do ser humano, dos valores e do conhecimento.
Platão foi filósofo e matemático, fundador da “Academia de Atenas”, primeira instituição de ensino superior do ocidente, tendo como objetivo as investigações filosóficas e preparar as pessoas para uma atuação na política baseada na verdade e na justiça.
Aristóteles foi aluno de Platão e tutor de Alexandre, o Grande. Ele defendeu a ideia de que é possível fazer ciência sobre o real e concreto, por meio de definições e conceitos que permanecem inalterados.
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Aula de filosofia antiga, tema: Sócrates
Contato do meu grande amigo Prof. Juliano Batista: santosjbs@yahoo.com.br que desenvolveu os slides para quaisquer dúvidas e esclarecimentos.
Aula completa de Filosofia desde os pré socráticos aos medievais...
Não coloquei os créditos deste ppt justamente para estar disponível a todos os professores de ensino..
A filosofia pré socrática, também conhecida como período cosmológico, diz respeito ao primeiro período da filosofia grega, quando o homem "rompe" com o saber mitológico e passa a buscar um saber racional.
Os principais filósofos pré socráticos foram Tales de Mileto, Pitágoras, Anaximandro, Heráclito e Parmênides.
TRA RESENTAÇAO E DIVIDI EM 4 PESSOAS O TRABALHO, ESTUDEI POR VOLTA DE 1 HORA E APRESENTEI EM 7 A 10 MIN COM OS OUTROS 3 INTEGRANTES DO GRUPO APRESENTEI NA AULA DE MATEMATICA, COM PROFESSORA BIANCA, ENTAO SE A PROFESSORA BIANCA SOUSA PEDIR PRA VC APRESENTAR APRESENTE ESSE Q VC VAI GANHAR UMA NOTA 10
ADAPTADO DE http://pt.slideshare.net/zechumbim/cap-2-os-filosofos-da-natureza-postar?qid=4486cd5e-c70b-4a42-8930-588fca7aae7a&v=default&b=&from_search=1
ADAPTADO DE http://pt.slideshare.net/zechumbim/cap-2-os-filosofos-da-natureza-postar?qid=4486cd5e-c70b-4a42-8930-588fca7aae7a&v=default&b=&from_search=1
Evolução Histórica da Reflexão sobre a Condição HumanaIuri Guedes
Uma breve história da filosofia clássica, medieval e moderna. Ativida Programada e Orientada (APO) da Disciplina Antropologia Filosófica - Faculdade Castro Alves - Salvador/BA - 2011.1
Apresentação sobre parmênides de Elea resumido:
OBRAS: https://conhecimentocientifico.com/parmenides-quem-foi/
ESCOLA ELEATICA: https://greciantiga.org/arquivo.asp?num=0468
SEUS PENSAMENTOS: https://www.preparaenem.com/filosofia/parmenides-fundador-escola-eleatica.htm https://pt.slideshare.net/julia_ov/parmnides-de-elia
CONTRAPOSIÇÃO A HERACITO: https://brasilescola.uol.com.br/filosofia/parmenides.htm#:~:text=A%20teoria%20parmenidiana%20estava%20centrada,pode%20ser%20enunciado%20e%20pensado.
BIOGRAFIA E OUTROS: https://vestibulares.estrategia.com/portal/materias/filosofia/parmenides/
CONCLUSÃO: RESUMO DE TUDO
Feito para apresentação em grupo, sala de aula 2023.
Com 8,3 mil quilômetros quadrados, Creta é uma das maiores ilhas do Mediterrâ-neo. Pertencente à Grécia, atrai todos os anos turistas do mundo inteiro que vão conhe-cer os vestígios de sua civilização milenar. Muito procuradas são as ruínas do palácio de Minos, erguido na antiga cidade de Cnossos.
Rico em afrescos, o palácio foi construído por volta de 2000 a.C. e era uma enor-me construção de 20 mil metros quadrados. Os historiadores acreditam que ele teria servido não apenas de morada real, mas também de centro administrativo e comercial dos cretenses. Com seus cômodos e corredores, o palácio lembrava um labirinto. Segun-do pesquisadores, ele teria servido de inspiração para a figura do Minotauro, ser mitoló-gico metade touro, metade homem, que vivia encerrado em um labirinto na ilha de Cre-ta e se alimentava de carne humana. A civilização que construiu o palácio de Minos ficou conhecida como minoica. Ela teve forte influência no processo de formação da civilização grega.
Compreender as causas e as consequências
da Primeira Guerra Mundial, especialmente
para os países europeus.
n Entender as origens do nacionalismo presente
na Europa no início do século XX e sua
influência para a ocorrência do conflito mundial.
n Compreender as mudanças geopolíticas na
Europa após a Primeira Guerra Mundial.
n Conhecer a importância dos aparatos
tecnológicos e das estratégias bélicas para a
violência e o desenrolar do conflito, assim
como sua repercussão no desenvolvimento
atual da indústria bélica.
A Guerra Civil Espanhola movimentou diversas facções ideológicas e institucionais presentes na Espanha, na década de 1930, envolvendo padres, anarquistas, civis, socialistas, republicanos, nacionalistas e diversos outros grupos.
A Primeira Guerra Mundial (também conhecida como Grande Guerra antes de 1939, e Guerra das Guerras) foi um conflito mundial ocorrido entre 28 de Julho de 1914 e 11 de Novembro de 1918.
A Revolução Russa de 1917 foi um período de conflitos, iniciado em 1917, que derrubou a autocracia russa e levou ao poder o Partido Bolchevique, de Vladimir Lênin. Recém-industrializada e sofrendo com a Primeira Guerra Mundial, a Rússia tinha uma grande massa de operários e camponeses trabalhando muito e ganhando pouco. Além disso, o governo absolutista do czar Nicolau II desagradava o povo que queria uma liderança menos opressiva e mais democrática. A soma dos fatores levou a manifestações populares que fizeram o monarca renunciar e, no fim do processo, deram origem à União Soviética, o primeiro país socialista do mundo, que durou até 1991.
https://pt.wikipedia.org/wiki/Revolu%C3%A7%C3%A3o_Russa_de_1917
O TCC tem por objetivo a reflexão de um tema ou problema específico, resultante de um processo de investigação.
Normalmente os trabalhos são de caráter bibliográfico (apropriação indireta)
ou estudo de caso (apropriação direta).
Na perspectiva da Filosofia Moderna e em especial da Filosofia cartesiana, a articulação entre a subjetividade e a verdade tem como referência básica o sujeito que pensa e que, por isso, pode ter acesso ao conhecimento legítimo.
...a ciência, em todas as suas fases de evolução, nos mostra que a teoria e a prática científicas são baseadas em uma visão de mundo, ou seja, a ciência procura explicar os fenômenos que lhe interessam de uma maneira apropriada aos critérios aceitos como sendo científicos.
Entender as políticas da Antiguidade e as preocupações com um “bom governo”.
As ações e relações que conformam o corpo social ou político, um tema muito importante para compreendermos nosso papel como cidadãos.
Conhecer as diferenças das concepções normativas de Platão (que defende a Sofocracia – o poder dos sábios, dos filósofos) e de Aristóteles (prefere a politeia, governo constitucional da maioria dos cidadãos).
Lógica Formal - estudo das condições de coerência do pensamento e do discurso.
A lógica formal estuda argumentos, procurando estabelecer a relação entre a forma de um argumento e a sua validade.
A lógica ensina a distinguir argumentos de não-argumentos e argumentos válidos de argumentos não-válidos.
A lógica faz parte do nosso cotidiano. Na família, no trabalho, no lazer, nos encontros entre amigos, na política, sempre que nos dispomos a conversar com as pessoas usamos argumentos para expor e defender nossos pontos de vista.
Os pais discutem com seus filhos adolescentes sobre o que podem ou não fazer, e estes rebatem com outros argumentos.
Na sequência das Eleições Europeias realizadas em 26 de maio de 2019, Portugal elegeu 21 eurodeputados ao Parlamento Europeu para um mandato de cinco ano (2019-2024).
Desde essa data, alguns eurodeputados saíram e foram substituídos, pelo que esta é a nova lista atualizada em maio de 2024.
Para mais informações, consulte o dossiê temático Eleições Europeias no portal Eurocid:
https://eurocid.mne.gov.pt/eleicoes-europeias
Autor: Centro de Informação Europeia Jacques Delors
Fonte: https://infoeuropa.mne.gov.pt/Nyron/Library/Catalog/winlibimg.aspx?doc=52295&img=11583
Data de conceção: maio 2019.
Data de atualização: maio 2024.
Slides Lição 9, Betel, Ordenança para uma vida de santificação, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
Slideshare Lição 9, Betel, Ordenança para uma vida de santificação, 2Tr24, Pr Henrique, EBD NA TV, 2° TRIMESTRE DE 2024, ADULTOS, EDITORA BETEL, TEMA, ORDENANÇAS BÍBLICAS, Doutrina Fundamentais Imperativas aos Cristãos para uma vida bem-sucedida e de Comunhão com DEUS, estudantes, professores, Ervália, MG, Imperatriz, MA, Cajamar, SP, estudos bíblicos, gospel, DEUS, ESPÍRITO SANTO, JESUS CRISTO, Comentários, Bispo Abner Ferreira, Com. Extra Pr. Luiz Henrique, 99-99152-0454, Canal YouTube, Henriquelhas, @PrHenrique
proposta curricular da educação de jovens e adultos da disciplina geografia, para os anos finais do ensino fundamental. planejamento de unidades, plano de curso da EJA- GEografia
para o professor que trabalha com a educação de jovens e adultos- anos finais do ensino fundamental.
livro em pdf para professores da educação de jovens e adultos dos anos iniciais ( alfabetização e 1º ano)- material excelente para quem trabalha com turmas de eja. Material para quem dar aula na educação de jovens e adultos . excelente material para professores
Slides Lição 9, Central Gospel, As Bodas Do Cordeiro, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
Slideshare Lição 9, Central Gospel, As Bodas Do Cordeiro, 1Tr24, Pr Henrique, EBD NA TV, Revista ano 11, nº 1, Revista Estudo Bíblico Jovens E Adultos, Central Gospel, 2º Trimestre de 2024, Professor, Tema, Os Grandes Temas Do Fim, Comentarista, Pr. Joá Caitano, estudantes, professores, Ervália, MG, Imperatriz, MA, Cajamar, SP, estudos bíblicos, gospel, DEUS, ESPÍRITO SANTO, JESUS CRISTO, Com. Extra Pr. Luiz Henrique, 99-99152-0454, Canal YouTube, Henriquelhas, @PrHenrique
LIÇÃO 9 - ORDENANÇAS PARA UMA VIDA DE SANTIFICAÇÃO.pptx
Pre socraticos à Aristóteles
1. "É sábio o homem que pôs em si
tudo que leva à felicidade ou
dela se aproxima"
2. O mito narrava a origem através de
genealogias derivadas de forças divinas
sobrenaturais e personalizadas.
A Filosofia, ao contrário, explica a
produção natural das coisas por elementos
e causas naturais e impessoais.
EVOLUÇÃO DO PENSAMENTO...??
O Mito pretende narrar como as coisas eram ou tinham sido no
passado imemorial, longínquo e fabuloso, voltando-se para o que era
antes que tudo existisse tal como existe no presente.
O Mito aceita contradições e mesmo assim, era tido como verdadeiro.
A Filosofia, ao contrário, se preocupa em explicar como e por que, no
passado, no presente e no futuro (isto é, na totalidade do tempo), as
coisas são como são; Não admite contradições – exige explicação
coerente e racional.
A Ciência Moderna não mostra a verdade das coisas em si mesmas;
a ciência apresenta apenas modelos teóricos provisórios que tentam
explicar a realidade. Essas ‘verdades’ que a ciência apresenta duram
enquanto não surgirem outros modelos teóricos melhores
4. Os primeiros Filósofos/Cientistas: Filósofos
da Natureza. Cerca de 550 a.C..
Interesse:
Desvendar os fenômenos da natureza, as
transformações da natureza.
Estudar o Cosmos e o surgimento da vida.
Tales de Mileto, Pitágoras de Samos,
Anaximandro de Mileto, Anaxímenes de Mileto
Heráclito de Éfeso, Parmênides, Demócrito
5. > Investigação cosmológicas (racionais)
>Investigavam a natureza e os processos
naturais
>perceberam o dinamismo das mudanças que
ocorrem na physis - realidade primeira, originária
e fundamental (natureza).
>procuravam uma substância básica, um
princípio primordial (arché) causa de todas as
transformações da natureza
Os pré-socráticos filósofos
da natureza (naturalistas)
ou fisicistas
6. • A palavra grega Physis pode ser traduzida por
natureza, mas seu significado é mais amplo.
Refere-se também à realidade, não aquela
pronta e acabada, mas a que se encontra em
movimento e transformação, a que nasce e se
desenvolve, o fundo eterno, perene, imortal e
imperecível de onde tudo brota e para onde
tudo retorna.
7. • Para os filósofos pré-socráticos, a arché ou
arqué ( ρχή; origem), seria um princípio queἀ
deveria estar presente em todos os
momentos da existência de todas as coisas; no
início, no desenvolvimento e no fim de tudo.
Princípio pelo qual tudo vem a ser.
8. • Encontraram respostas diversas.
• Não queriam recorrer ao mito.
• Os primeiros a dar um passo na forma
científica de pensar.
9. Escola Jônica
• Tales de Mileto
• Anaximandro de Mileto
• Anaxímenes de Mileto
• Heráclito de Éfeso
10. Mileto
• Os três primeiros filósofos que surgiram foram
de Mileto.
• São eles:
Tales
Anaximandro
Anaxímenes.
11. Tales de Mileto
• O primeiro filósofo pré-
socrático: Tales de Mileto
(cerca de 625/4-558/6 a.C.)
Queria descobrir um
elemento físico que fosse
constante em todas as coisas.
12.
13. Água
• Observando a vida animal e
vegetal concluiu que a água, ou o
úmido, é o princípio de todas as
coisas.
• somente a água permanece
basicamente a mesma, em todas
as transformações dos corpos,
apesar de assumir diferentes
estados.
14. Anaximandro de Mileto
(610-547 a.C.)
• Introduziu o conceito de arché para
designar o primum, a realidade primeira
e última das coisas.
• A arché para ele é algo que transcende
os limites do observável.
• Denominou-o apeíron, termo grego que
significa “indeterminado”, “o infinito”
• O ápeiron seria a “massa geradora” dos
seres, contendo em si todos os
elementos contrários.
15. Anaxímenes de Mileto
(588-524 a.C)
• Admitia que a origem é
indeterminada, mas não
acreditava em seu caráter
oculto.
• Tentou uma possível conciliação
entre as concepções de Tales e
as de Anaximandro.
• concluiu ser o ar o princípio de
todas as coisas.
16. O ar
• o ar é a própria vida, a força vital, a divindade
que “anima” o mundo, aquilo que dá
testemunho à respiração.
17. Heráclito de Éfeso
544-484 a.C
• Concebia a realidade do
mundo como algo
dinâmico, em permanente
transformação.
• A vida era impulsionada
pela luta das forças
contrárias.
• É pela luta dessas forças
que o mundo se modifica e
evolui.
19. • só a mudança e o movimento são reais
• identidade das coisas iguais a si mesmas é ilusória
• Nessa dualidade, que é uma guerra, no fundo é
harmonia entre os contrários
• O que mantém o fluxo do movimento é a luta dos
contrários, pois “a guerra é pai de todos, rei de todos”
20. Doutrina dos contrários
• O ser é múltiplo, por estar constituído de
oposições internas.
• a forma do ser é devir pelo qual todas as coisas
são sujeitas ao tempo e à sua relativa
transformação
• Heráclito chamou seu princípio de logos, que
significa regra segunda a qual todas as coisas se
realizam e lei comum que a todos governa–
incluiu racionalidade e inteligência.
21. Devir- vir a ser
• “Nunca nos banhamos duas vezes no mesmo
rio”, pois na segunda vez não somos os
mesmo, e também o rio mudou.
23. Pitágoras de Samos
(570-490 a.C.)
• Fundador de poderosa
sociedade de caráter religioso e
filosófico - Sociedade pitagórica
• As contribuições da escola
pitagórica são encontradas
matemática, música e
astronomia.
24. Número
• a essência de todas as
coisas reside nos
números, os quais
representam a ordem e
a harmonia.
26. Arquitas de Tarento
• Representante da escola
pitagórica de grande destaque
• um dos responsáveis por
mudanças fundamentais na
matemática do quinto século
antes de Cristo.
28. Parmênides de Eléia: o ser é imóvel
(540-470 a.C.)
• o principal expoente da
chamada escola eleática.
• critica a filosofia
heraclitiana.
• ao “tudo flui”, contrapõe
a imobilidade do ser.
• Arché- “o ser é”
29. Defendia a existência de dois caminhos para a
compreensão da realidade – expressou esse
pensamento no poema Sobre a Natureza.
• caminho da razão, que permite encontrar a
Verdade, imutável e perfeita (épistêmê)
• o dos sentidos, ou da Opinião (doxa) que só
nos permite conhecer as aparências das
coisas, confusas e contraditórias
30. O ser e o não ser
O caminho da verdade nos leva a
compreender que:
• “o ser é” - e o “não ser não é” - o não ser não
pode ser conhecido.
• O ser, portanto, é e deve ser afirmado, o não-
ser não é e deve ser negado, e esta é a
verdade
• o ser é a única coisa pensável e exprimível
• o ser é único, imutável, incriado e eterno.
31. Mundo sensível e mundo
inteligível
• o movimento existe apenas no mundo
sensível, e a percepção pelos sentidos é
ilusória.
• Só o mundo inteligível é verdadeiro, pois está
submetido ao princípio que hoje chamamos
de identidade e de não-contradição.
32. • Uma das conseqüências dessa teoria é a
identidade entre o ser e o pensar:
o que não conseguir pensar não pode ser na
realidade.
Penso, logo sou!
Descartes
33. Zenão
• o que se move sempre está no
mesmo agora
• Tenta demonstrar que a própria
noção de movimento era inviável
e contraditória
• paradoxo de Zenão, que se
refere à corrida de Aquiles com
uma tartaruga
34. Aquiles e a tartaruga
• Zenão sabia que Aquiles
pode alcançar a
tartaruga.
• ele pretendia
demonstrar as
conseqüências
paradoxais de encarar o
tempo e o espaço como
constituídos por uma
sucessão infinita de
pontos e instantes
individuais consecutivos
35. Isso demonstram as dificuldades por que
passou o pensamento racional para
compreender conceitos como :
• movimento, espaço, tempo e infinito
36. Escola pluralista
• Empédoclis de Agrigento: água, fogo, ar e
terra.
• Anaxágoras de Clazómena
• Leucipo de Abdera
• Demócrito de Abdera
37. Empédoclis de Agrigento
• arché: água, fogo, ar e terra.
• elementos são movidos e
misturados de diferentes
maneiras em função de dois
princípios universais opostos
38. • Amor (philia, em grego) – responsável pela
força de atração e união e pelo movimento de
crescente harmonização das coisas;
• >ódio (neikos, em grego) – responsável pela
força de repulsão e desagregação e pelo
movimento de decadência, dissolução e
separação das coisas.
39. • Aceitava de Parmênides a racionalidade que
afirma a existência e permanência do ser
• procurava encontrar uma maneira de tornar
racional os dados captados por nossos
sentidos.
40. Anaxágoras de Clazómena
• propôs, um princípio que
atendesse tanto às exigências
teóricas do "ser" imutável, quanto
à contestação da existência das
múltiplas manifestações da
realidade.
• faz da multiplicidade o principal
objeto do seu pensamento,
• manifestando-se acerca da
natureza do múltiplo:
41. Arché: nous
• Nous:a força motriz que formou o mundo a partir do
caos original, iniciando o desenvolvimento do cosmo.
é ilimitado, autônomo e não misturado com nada
mais,
age sobre as homeomerias (sementes) ordenando-as
e constituindo o mundo sensível
• Homeomerias: sementes que dão origem a realidade
na pluralidade de manifestações
42. Leucipo de Abdera
• Primeiro professor da
escola atomista.
• Não se tem muito
informação sobre ele.
43. Demócrito de Abdera
(430-370)
• Responsável pelo
desenvolvimento do atomismo
• todas as coisas que formam a
realidade são constituídas por
partículas invisíveis e indivisíveis
44.
45. • Para ele, o átomo seria o equivalente ao
conceito de ser em Parmênides.
• Tudo tem uma causa. E os átomos são a causa
última do mundo.
47. • Eram professores viajantes que, por
determinado preço, vendiam ensinamentos
práticos de filosofia.
48. • Levando em consideração os interesses dos
alunos, davam
aulas de eloquência e de sagacidade mental.
Ensinavam conhecimentos
úteis para o sucesso nos negócios públicos e
privados.
Objetivo:
49. • Era uma época de lutas políticas e intenso
conflito de opiniões nas assembleias
democráticas. Por isso, os cidadãos mais
ambiciosos sentiam necessidade de aprender
a arte de argumentar em público para
conseguir persuadir em assembleias e, muitas
vezes, fazer prevalecer seus interesses
individuais e de classe.
51. • Essas características dos ensinamentos dos sofistas
favoreceram o surgimento de concepções filosóficas
relativistas sobre as coisas.
• o relativismo de suas teses fundamenta-se numa
concepção flexível sobre os homens, a sociedade e a
compreensão do real.
• Para os sofistas, as opiniões humanas são infindáveis,
diversas e não podem ser reduzidas a uma única verdade.
Assim, não existiriam valores ou verdades absolutas.
52. • o termo sofista significa “sábio”.
Entretanto, com o decorrer do tempo,
ganhou o sentido de “impostor”, devido às
críticas de Platão.
53. • Considerou-se a sofística - a arte dos
sofistas - apenas uma atitude viciosa do
espírito, uma arte de manipular
raciocínios, de produzir o falso, de iludir
os ouvintes, sem qualquer amor pela
verdade.
54. •A verdade, em grego – aletheia - a
manifestação daquilo que é, o não-oculto, se
opõe a pseudos que significa o falso, aquilo
que se esconde, que ilude.
Os sofistas parecem não buscar a aletheia, se
contentam com pseudos. Tanto assim, que se
usa a palavra sofisma, derivada de sofista, para
designar um raciocínio aparentemente correio,
mas que na verdade é falso ou inconclusivo,
geralmente formulado com o objetivo de
enganar alguém.
55. Sócrates
• Com o desenvolvimento das cidades (polis) gregas, a vida em
sociedade passa a ser uma questão importante.
• Sócrates vive em Atenas, que é uma cidade de grande
importância, nesse período de expansão urbana da Grécia, por
isso, a sua preocupação central é com a seguinte questão:
como devo viver?
• As pessoas precisavam desenvolver normas de convivência
para o espaço da cidade que era um fenômeno relativamente
novo na história da humanidade, diferente da vida do campo,
com mais agitação política, comercial e social. Nesse sentido,
debatiam questões importantes para o convívio em sociedade,
ex: ética, fazer o bem, virtudes, política, etc.
56. Sócrates
• Toda a sua filosofia é exposta em diálogos críticos com seus
interlocutores.
• Sócrates andava pela cidade (feiras, mercados, praças, prédios
públicos, etc.)e debatia com as pessoas interessadas sobre
assuntos referentes a vida em sociedade.
• O conteúdo dos diálogos chegou até nós por meio de seus
discípulos, especialmente de Platão, pois Sócrates não deixou
nada escrito.
57. Sócrates
• Para viver bem (de acordo com a virtude) é preciso ser sábio.
• Como atingir a sabedoria?
• Para Sócrates a sabedoria é fruto de muita investigação que
começa pelo conhecimento de si mesmo.
• Segundo ele, deve-se seguir a inscrição do templo de Apolo:
conhece-te a ti mesmo.
• À medida que o homem se conhece bem, ele chega à
conclusão de que não sabe nada.
• Para ser sábio, é preciso confessar, com humildade, a própria
ignorância. Só sei que nada sei, repetia sempre Sócrates.
58. Sócratese a Maiêutica
• Maiêutica: método para chegar ao conhecimento.
• Para Sócrates o papel do filósofo fazer com que as pessoas
chegassem ao conhecimento e para isso criou a maiêutica.
• Sócrates tinha um método de diálogo para levar o seu interlocutor
(pessoas com quem estava debatendo) a perceber por si só sua
própria ignorância sobre os assuntos tratados.
• Por meio da ironia, fazendo perguntas e respondendo as
perguntas com outras perguntas, levava o interlocutor a cair em
contradição, Sócrates o conduzia a confessar a própria
ignorância.
• Uma vez confessada a ignorância, o interlocutor estaria disposto a
percorrer o caminho da verdade.
59. Sócratese a Maiêutica
• Quando se diz que a maiêutica é a arte de dar à luz as idéias,
está se subentendendo que o conhecimento está dentro da
pessoa e por meio maiêutica ela vai “parir” o conhecimento.
• Para Sócrates, uma mente submetida a um interrogatório
adequado seria capaz de explicitar conhecimentos que já
estavam latentes na alma. Afinal, tanto para Sócrates quanto
para Platão, a alma, antes de se unir ao corpo, contemplara as
idéias na sua essência, no mundo das Idéias. Bastava,
portanto, fazer um esforço para recordar. Conhecer é recordar.
• O objetivo mais importante do diálogo é encontrar o conceito.
Ele pergunta, por exemplo, o que é justiça? E, aos poucos,
eliminando definições imperfeitas, ele vai chegando a um
conceito mais puro, mais correto.
60. O Destino de Sócrates
• A maior arte de Sócrates era a investigação, feita com o auxílio
de seus interlocutores. Aquele que investiga, questiona.
Aquele que questiona, perturba a ordem estabelecida. Isso faz
surgir muitos inimigos de Sócrates.
• Sócrates é acusado de corromper a juventude e de desprezar
os deuses da cidade. Com base nessas acusações ele é
condenado a beber cicuta (veneno extraído de uma planta do
mesmo nome). Segundo testemunho de Platão em Apologia de
Sócrates, ele ficou imperturbável durante o julgamento e, no
final, ao se despedir de seus discípulos, ele diz:
Já é hora de irmos; eu para a morte, vós para viverdes. Quanto
a quem vai para um lugar melhor, só deus sabe.
62. Platão
• É filho de uma nobre família ateniense e seu nome verdadeiro é Arístocles. Seu
apelido de Platão é devido à sua constituição física e significa “ombros
largos”. Ele foi discípulo de Sócrates e após a sua morte, fez muitas viagens,
ampliando sua cultura e suas reflexões.
• Por volta de 387 a.C., Platão fundou sua própria escola de filosofia, nos jardins
construídos pelo seu amigo Academus, o que deu à escola o nome de
Academia. É uma das primeiras instituições de ensino superior do mundo
ocidental.
• Platão, diferentemente se Sócrates, tinha o hábito de escrever sobre suas
idéias. Foi ele quem resgatou boa parte do pensamento de seu mestre
Sócrates.
• Platão não andava promovendo debates pelos locais públicos como seu
mestre, mas ao contrário, fundou uma academia de filosofia.
• Devido a isso, Platão era mais restrito, pois para chegar a ele somente quem
pudesse entrar na academia, ou seja, os filhos dos aristocratas da época.
63. Platão
• Do mundo sensível das opiniões ao mundo inteligível das
idéias.
• Segundo Platão, os sentidos só podem nos fornecer o
conhecimento das sombras da verdadeira realidade, e através
deles só conseguimos ter opiniões.
• O conhecimento verdadeiro se consegue através da dialética, que
é a arte de colocar à prova todo conhecimento adquirido,
purificando-o de toda imperfeição para atingir a verdade.
• Cada opinião emitida é questionada até que se chegue à verdade.
• Platão, assim como seu mestre Sócrates, acreditava que o
conhecimento era inato ao ser humano, ou seja, todo o
conhecimento estava na pessoa, bastava exercitar ou refletir para
“relembrar” as respostas dos questionamentos. Aristóteles,
discípulo de Platão, não compartilha dessa idéia, para ele o
conhecimento só era possível por meio da experiência e da
percepção, ou seja, deveria ser adquirido.
64. Alegoria da Caverna
• Aprisionado no seu corpo, o homem só consegue enxergar as
sombras e não a realidade em si. Para explicar isso, Platão cria a
• Alegoria da Caverna.
• Há homens presos, desde meninos, por correntes nos pés e no
pescoço, com o rosto voltado para o fundo da Caverna. Próximo à
entrada da caverna desfila-se com muitos objetos diferentes, cujas
sombras são projetadas pela luz do Sol na parede do fundo. Os
prisioneiros contemplam as sombras, pensando tratar-se da
realidade, pois é a única que conhecem.
• Um dos prisioneiros consegue escapar, e, voltando-se para a
entrada da caverna, num primeiro momento tem sua vista ofuscada
pela luz intensa, mas aos poucos ele se acostuma e começa a
descobrir que a realidade é bem diferente daquela que ele
conheceu a vida toda, por meio das sombras. Esse homem se
compadece dos companheiros da prisão e volta para lhes anunciar
aquilo que contemplara. Ele é chamado de louco e é morto pelos
companheiros.
65. Alegoria da Caverna
Explicação:
• As sombras que os homens enxergam no fundo da caverna representam as
aparências da realidade e não a realidade em si. Mas aqueles homens que
foram, desde a infância, acostumados a crer que as sombras eram a realidade,
não podiam imaginar que a realidade verdadeira estava lá fora.
• Quando um desses homens consegue escapar da caverna e tem contato com o
mundo verdadeiro, ele percebe que as projeções na parede nada mais são do
que uma ilusão, pois a realidade das coisas era outra. O homem cai em si e
entende que sempre foi enganado pelas sombras.
• Quando volta para caverna e tenta convencer os outros de que aquelas
sombras não representam a realidade dos fatos, ninguém acredita e o chamam
de louco.
• Esse mito se refere a Sócrates que tentava demonstrar a realidade ou a
verdade de vários fatos de Atenas, como a política, por exemplo, uma vez que
as pessoas acreditavam em discursos que não condiziam com a realidade, mas
eram só uma forma de enganar. Contudo, como vimos, Sócrates desagradou
muita gente ao tentar esclarecer as pessoas sobre a verdade e, por isso, foi
condenado a morte.
67. Aristóteles
• Sua vida: Aristóteles foi preceptor de Alexandre Magno, na corte de
Pela, e isso facilitou suas pesquisas pois, quando Alexandre
expandiu o império Macedônico, o filósofo teve mais acesso às
informações sobre formas de governo e sobre o mundo natural (do
qual Aristóteles fez uma das primeiras classificações conhecidas).
• O Liceu: Quando Alexandre sobe ao trono na Macedônia,
Aristóteles deixa a corte de Pela e volta para Atenas, onde funda
sua própria escola de filosofia, próxima ao templo de Apolo Liceano
(por isso passa a se chamar LICEU), seguindo orientação que
rivaliza com a Academia de Platão que, nesse tempo, é dirigida por
Xenócrates. A Academia era mais voltada para as Matemáticas,
enquanto o Liceu se dedicava principalmente às ciências naturais.
68. Aristóteles
• Aristóteles foi discípulo de Platão, mas seguiu o próprio caminho,
com uma filosofia bem diferente do mestre.
• Quanto ao método de exposição da filosofia, enquanto Platão
utilizara os diálogos, Aristóteles foi um sistematizador. Embora
ele também tenha escrito diálogos, o que chegou até nós foi
apenas uma parte das suas obras produzidas em forma descritiva e
ordenada.
69. Aristóteles
• Aristóteles organizou o conhecimento de até então. Criou sistemas
classificatórios para a natureza, sobre o céu, sobre os fenômenos
atmosféricos; exame da física como movimento, infinito, vazio,
lugar, tempo, etc.
• Também estudou sobre sensação, memória, respiração, história
dos animais; classificou as espécies vivas, etc.
• Formas de governo, retórica (argumentação), etc.
• Em suma, ele organizou ou sistematizou praticamente todo
conhecimento acumulado até então.