SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 20
 Parménides de Eleia (em grego Παρμενίδης ὁ 
Ἐλεάτης) (530 a.C. - 460 a.C. ) foi um filósofo 
grego natural de Eléia, uma cidade grega na 
costa sul da Magna Grécia. Supostamente de 
família rica, seus primeiros contatos filosóficos 
foram com a escola pitagórica, especialmente 
com Ameinias. O único trabalho conhecido de 
Parmênides é um poema, Sobre a natureza, que 
sobreviveu apenas na forma de fragmentos.
 Neste poema, Parmênides descreve duas visões 
da realidade. Em "O caminho da verdade" (a 
parte do poema), ele explica como realidade 
(cunhado como "o-que-é") é uma, a mudança é 
impossível enquanto a existência é atemporal, 
uniforme, necessária e imutável.
 Parmênides nasceu na colônia 
grega de Elea (atual Ascea), de acordo 
com Heródoto, fundada pouco antes de 535 
a.C. Ele era descendente de uma família rica e 
ilustre. Suas datas são incertas, de acordo 
com Diógenes Laércio, ele floresceu pouco 
antes de 500 a.C, o que coloca o ano de seu 
nascimento por volta de 540 a.C, 
mas Platão diz que ele visitou Atenas aos 65 
anos de idade, quando Sócrates era um homem 
jovem, c. 450 a.C, que, se for verdade, sugere 
um ano de nascimento do c. 515 a.C.
 Ele sugere ainda que Parmênides fora aluno 
de Xenófanes, e independentemente de se eles 
realmente se conheciam, a filosofia Xenófanes é 
a influência mais óbvia em 
Parmênides. Diógenes Laércio Parmênides 
também descreve como um discípulo de 
"Ameinias, filho de Diocaites, o Pitágoras"; mas 
não existem elementos pitagóricos óbvios em 
seu pensamento. O primeiro culto do heroi de 
um filósofo que conhecemos foi a dedicação de 
um heroon por Parmênides a seu professor 
Ameinias em Eleia.
 Parmênides foi o fundador da Escola eleática, 
que também incluiu Zenão de Eleia e Melisso 
de Samos. De sua vida em Eleia, dizia-se que 
ele havia escrito as leis da cidade. Seu discípulo 
mais conhecido é Zenão de Eleia, que de 
acordo com Platão era vinte e cinco anos mais 
jovem e foi considerado como 
seu eromenos. Parmênides teve uma grande 
influência sobre Platão, que não apenas 
nomeou o diálogo Parmênides como seu nome 
como também sempre falou dele com grande 
veneração.
 Desde a antiguidade que se considera que 
Parménides escreveu uma só 
obra, intitulada Sobre a natureza. É um poema 
didáctico escrito em hexâmetros. A língua em 
que foi escrito deriva da expressão épica, 
utilizada no dialecto homérico.
 O verso 24 do fragmento 1 contém una palavra 
que serviu de início a especulações sobre a 
datação da composição do poema. Nesse verso, 
a deusa fala ao destinatário da mensagem, 
presumivelmente o próprio Parménides, 
chamando-lhe κοῦρε (koûre, «jovem»). Pensou-se 
que esta palavra faz referência a um homem 
com idade inferior a trinta anos e, tendo em 
conta a sua data de nacimiento, podemos 
colocar a criação do poema entre 490 a.C. e 475 
a.C.
 Mas objectou-se que a palavra deve ser 
entendida no seu contexto religioso: indica a 
relação de superioridade da deusa em relação 
ao homem que recebe a revelação.Guthrie 
apoia esta ideia, sustentando-a com uma 
citação (Aristófanes, Aves 977) na qual o 
vocábulo justamente assinala não a idade de 
um homem (que não é um jovem), mas a sua 
situação em relação ao intérprete de oráculos 
por qual está a ser interpelado. A sua conclusão 
é que é impossível dizer em que idade 
Parménides escreveu o poema.
 Eggers Lan, para além de citar outro uso de 
κοῦρε (Homero, Il.VI, 59) onde a palavra pode 
aludir não a um homem de trinta anos mas a 
um adolescente, assinala que o menos provável 
é que o poema tenha sido composto 
inmediatamente depois da experiência 
religiosa que relata.
 O poema de Parménides, como obra completa, 
considera-se perdido de maneira irremediável. A 
partir da sua composição, foi copiado muitas 
vezes, mas a última referência à obra completa 
deriva de Simplício, no século VI: escreve que esta 
obra já se havia tornada rara naquela época (Física, 
144). O que nos chega do poema são citações 
fragmentárias, presentes nas obras de diversos 
autores. Nisto Parménides não se diferencia da 
maioria dos filósofos pré-socráticos. O primeiro 
que o cita é Platão, 
depois Aristóteles, Plutarco, Sexto 
Empírico e Simplício, entre outros. Por vezes um 
mesmo grupo de versos é citado por vários de 
estes autores, e com estes dados os especialistas 
podem determinar mais facilmente qual é a cópia 
que se assemelha mais ao original. Noutras 
ocasiões a situação é diferente, e a citação é única.
 A reconstrução do texto, a partir da reunião de 
todas as citações existentes, começou en 
no Renascimento e culminou con a obra 
de Hermann Diels, Die Fragmente der 
Vorsokratiker, em 1903, que estabeleceu os 
textos da maioria dos filósofos anteriores a 
Platão.
 Nesta obra figuram um total de 19 
«fragmentos» presumivelmente originários de 
Parménides, dos quais 18 estão em grego e um 
consiste numa tradução rítmica em latim. Do 
poema foram conservados 160 versos. Segundo 
estimativas de Diels, estes versos representam 
cerca de nove décimos da primeira parte (a 
«via da verdade»), mais um décimo da 
segunda (a «via da opinião»).
 A obra de Diels foi reeditada e modificada 
por Walther Kranz em 1934. A edição teve 
tanta influência nos estudos que hoje se cita 
Parménides (assim como aos outros pré-socráticos) 
segundo a ordem dos autores e 
fragmentos desta.
 Parménides ocupa ali o capítulo 28, pelo que se 
citar com a abreviatura DK 28, adicionando 
depois o tipo de fragmento (A = comentários 
antigos sobre a vida e a doutrina; B = os 
fragmentos do poema original) e finalmente o 
número de fragmento (por exemplo, «DK 28 B 
1»). Ainda que esta edição seja considerada 
canónica pelos filólogos, têm aparecido 
numerosas reedições que propuseram uma 
nova ordem dos fragmentos, e alguns 
especialistas, como Allan 
HartleyCoxon eNéstorLuisCordero,
 realizaram comparações sobre os manuscritos 
onde se conservam algumas das citações, e 
colocaram em dúvida a fiabilidade da leitura e 
o estabelecimiento do texto de Diels.
 Filosofia - Parmênide de Eléia - Prof.Altair Aguilar.

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Filósofos Pré-Socráticos
Filósofos Pré-SocráticosFilósofos Pré-Socráticos
Filósofos Pré-SocráticosJecyane
 
Pre socraticos à Aristóteles
Pre socraticos à AristótelesPre socraticos à Aristóteles
Pre socraticos à AristótelesAlan
 
Pré-Socráticos - Os Primeiros Filósofos
Pré-Socráticos - Os Primeiros FilósofosPré-Socráticos - Os Primeiros Filósofos
Pré-Socráticos - Os Primeiros FilósofosBruno Carrasco
 
Apresentação de Filosofia
Apresentação de FilosofiaApresentação de Filosofia
Apresentação de FilosofiaLeandro Amorim
 
O princípio de todas as coisas
O princípio de todas as coisasO princípio de todas as coisas
O princípio de todas as coisasFernanda Carvalho
 
OS PRIMEIROS FILÓSOFOS
OS PRIMEIROS FILÓSOFOSOS PRIMEIROS FILÓSOFOS
OS PRIMEIROS FILÓSOFOSIsabel Aguiar
 
Os Filósofos Pré-Socráticos - Prof. Altair Aguilar.
Os Filósofos Pré-Socráticos - Prof. Altair Aguilar.Os Filósofos Pré-Socráticos - Prof. Altair Aguilar.
Os Filósofos Pré-Socráticos - Prof. Altair Aguilar.Altair Moisés Aguilar
 
Cap 2 os filosofos da natureza - postar
Cap 2   os filosofos da natureza - postarCap 2   os filosofos da natureza - postar
Cap 2 os filosofos da natureza - postarJosé Ferreira Júnior
 
Trabalho de filosofia
Trabalho de filosofiaTrabalho de filosofia
Trabalho de filosofiakaio19
 
Os filósofos pré socráticos - 1º em
Os filósofos pré socráticos - 1º emOs filósofos pré socráticos - 1º em
Os filósofos pré socráticos - 1º emRudi Lemos
 
Filosofia da natureza
Filosofia da naturezaFilosofia da natureza
Filosofia da naturezaErandi Lima
 

Mais procurados (19)

Empédocles
Empédocles   Empédocles
Empédocles
 
Filósofos Pré-Socráticos
Filósofos Pré-SocráticosFilósofos Pré-Socráticos
Filósofos Pré-Socráticos
 
Pre socraticos à Aristóteles
Pre socraticos à AristótelesPre socraticos à Aristóteles
Pre socraticos à Aristóteles
 
Os pré-socráticos
Os pré-socráticosOs pré-socráticos
Os pré-socráticos
 
Pré-Socráticos - Os Primeiros Filósofos
Pré-Socráticos - Os Primeiros FilósofosPré-Socráticos - Os Primeiros Filósofos
Pré-Socráticos - Os Primeiros Filósofos
 
Apresentação de Filosofia
Apresentação de FilosofiaApresentação de Filosofia
Apresentação de Filosofia
 
O princípio de todas as coisas
O princípio de todas as coisasO princípio de todas as coisas
O princípio de todas as coisas
 
Pré socráticos
Pré socráticosPré socráticos
Pré socráticos
 
OS PRIMEIROS FILÓSOFOS
OS PRIMEIROS FILÓSOFOSOS PRIMEIROS FILÓSOFOS
OS PRIMEIROS FILÓSOFOS
 
Demócrito de Abdera
Demócrito de AbderaDemócrito de Abdera
Demócrito de Abdera
 
Os Filósofos Pré-Socráticos - Prof. Altair Aguilar.
Os Filósofos Pré-Socráticos - Prof. Altair Aguilar.Os Filósofos Pré-Socráticos - Prof. Altair Aguilar.
Os Filósofos Pré-Socráticos - Prof. Altair Aguilar.
 
Cap 2 os filosofos da natureza - postar
Cap 2   os filosofos da natureza - postarCap 2   os filosofos da natureza - postar
Cap 2 os filosofos da natureza - postar
 
Trabalho de filosofia
Trabalho de filosofiaTrabalho de filosofia
Trabalho de filosofia
 
Filosofia
FilosofiaFilosofia
Filosofia
 
Os filósofos pré socráticos - 1º em
Os filósofos pré socráticos - 1º emOs filósofos pré socráticos - 1º em
Os filósofos pré socráticos - 1º em
 
Aula 04 e 05 - Os Pré-Socráticos
Aula 04 e 05 - Os Pré-SocráticosAula 04 e 05 - Os Pré-Socráticos
Aula 04 e 05 - Os Pré-Socráticos
 
Onde surgiu a filosofia?
 Onde surgiu a filosofia?  Onde surgiu a filosofia?
Onde surgiu a filosofia?
 
Filosofia da natureza
Filosofia da naturezaFilosofia da natureza
Filosofia da natureza
 
Escola de atenas
Escola de atenasEscola de atenas
Escola de atenas
 

Destaque

Heráclito, pensadores de eleia, parmenides
Heráclito, pensadores de eleia, parmenidesHeráclito, pensadores de eleia, parmenides
Heráclito, pensadores de eleia, parmenidesrubens israel
 
Parmênides de eléia
Parmênides de eléiaParmênides de eléia
Parmênides de eléiajulia_ov
 
Zenão de eléia trabalho filosofia
Zenão de eléia trabalho filosofiaZenão de eléia trabalho filosofia
Zenão de eléia trabalho filosofiaLarissa Yamazaki
 
Zenão de eleia
Zenão de eleiaZenão de eleia
Zenão de eleiadanikj
 
Aula de filosofia antiga parmênides de eléia
Aula de filosofia antiga parmênides de eléiaAula de filosofia antiga parmênides de eléia
Aula de filosofia antiga parmênides de eléiaLeandro Nazareth Souto
 
Convegno Space Planning 24marzo2010
Convegno Space Planning 24marzo2010Convegno Space Planning 24marzo2010
Convegno Space Planning 24marzo2010eFM srl
 
Aula her clito e parm-nides
Aula   her clito e parm-nidesAula   her clito e parm-nides
Aula her clito e parm-nidesElaine Machado
 
Diferencias entre heraclito y parmenides
Diferencias entre heraclito y parmenidesDiferencias entre heraclito y parmenides
Diferencias entre heraclito y parmenidesluisa vargas
 
Parmenides
ParmenidesParmenides
Parmenides921024
 
Pitagoras
PitagorasPitagoras
Pitagorasedmildo
 
Escola Pitagórica
Escola PitagóricaEscola Pitagórica
Escola PitagóricaLuís Rita
 
O Depertar para a Filosofia
O Depertar para a FilosofiaO Depertar para a Filosofia
O Depertar para a Filosofiatacio111
 
Parménides de elea
Parménides de eleaParménides de elea
Parménides de eleadajana0919
 

Destaque (20)

Heráclito, pensadores de eleia, parmenides
Heráclito, pensadores de eleia, parmenidesHeráclito, pensadores de eleia, parmenides
Heráclito, pensadores de eleia, parmenides
 
Parmênides de eléia
Parmênides de eléiaParmênides de eléia
Parmênides de eléia
 
Zenão de eléia trabalho filosofia
Zenão de eléia trabalho filosofiaZenão de eléia trabalho filosofia
Zenão de eléia trabalho filosofia
 
Zenão de eleia
Zenão de eleiaZenão de eleia
Zenão de eleia
 
Zenão
ZenãoZenão
Zenão
 
Aula de filosofia antiga parmênides de eléia
Aula de filosofia antiga parmênides de eléiaAula de filosofia antiga parmênides de eléia
Aula de filosofia antiga parmênides de eléia
 
Filosofia
FilosofiaFilosofia
Filosofia
 
Parmenides de elea
Parmenides de eleaParmenides de elea
Parmenides de elea
 
Heráclito e Parmênides
Heráclito e ParmênidesHeráclito e Parmênides
Heráclito e Parmênides
 
Parmenides
ParmenidesParmenides
Parmenides
 
Convegno Space Planning 24marzo2010
Convegno Space Planning 24marzo2010Convegno Space Planning 24marzo2010
Convegno Space Planning 24marzo2010
 
Pitagoras denise
Pitagoras denisePitagoras denise
Pitagoras denise
 
Aula her clito e parm-nides
Aula   her clito e parm-nidesAula   her clito e parm-nides
Aula her clito e parm-nides
 
Parmênides e Heráclito - 1º ano
Parmênides e Heráclito - 1º anoParmênides e Heráclito - 1º ano
Parmênides e Heráclito - 1º ano
 
Diferencias entre heraclito y parmenides
Diferencias entre heraclito y parmenidesDiferencias entre heraclito y parmenides
Diferencias entre heraclito y parmenides
 
Parmenides
ParmenidesParmenides
Parmenides
 
Pitagoras
PitagorasPitagoras
Pitagoras
 
Escola Pitagórica
Escola PitagóricaEscola Pitagórica
Escola Pitagórica
 
O Depertar para a Filosofia
O Depertar para a FilosofiaO Depertar para a Filosofia
O Depertar para a Filosofia
 
Parménides de elea
Parménides de eleaParménides de elea
Parménides de elea
 

Semelhante a Filosofia - Parmênide de Eléia - Prof.Altair Aguilar.

aula-historiadaliteraturaorgem-151012023805-lva1-app6891.pdf
aula-historiadaliteraturaorgem-151012023805-lva1-app6891.pdfaula-historiadaliteraturaorgem-151012023805-lva1-app6891.pdf
aula-historiadaliteraturaorgem-151012023805-lva1-app6891.pdfLuisMartini12
 
Historia da Literatura (orígem)
Historia da Literatura (orígem)Historia da Literatura (orígem)
Historia da Literatura (orígem)Joselma Mendes
 
O sentido histórico filosófico do poema de parmênides
O sentido histórico filosófico do poema de parmênides O sentido histórico filosófico do poema de parmênides
O sentido histórico filosófico do poema de parmênides Christian Athayde
 
Geografia da Europa 2015-2016 - Artes - Literatura
Geografia da Europa 2015-2016 - Artes - LiteraturaGeografia da Europa 2015-2016 - Artes - Literatura
Geografia da Europa 2015-2016 - Artes - LiteraturaCarlos Ribeiro Medeiros
 
Apresentação para décimo ano de 2011 2, aula 56
Apresentação para décimo ano de 2011 2, aula 56Apresentação para décimo ano de 2011 2, aula 56
Apresentação para décimo ano de 2011 2, aula 56luisprista
 
Apresentação de as bacantes
Apresentação de as bacantesApresentação de as bacantes
Apresentação de as bacantesguest09960e
 
Fernando pessoa
Fernando pessoaFernando pessoa
Fernando pessoaJosi Motta
 
Apresentação para décimo segundo ano, aula 6
Apresentação para décimo segundo ano, aula 6Apresentação para décimo segundo ano, aula 6
Apresentação para décimo segundo ano, aula 6luisprista
 
Apresentação de "Introdução a Homero"
Apresentação de "Introdução a Homero"Apresentação de "Introdução a Homero"
Apresentação de "Introdução a Homero"Renata Cardoso
 
teste
testeteste
testejirau
 
O Gênero Épico - Poesia
O Gênero Épico - Poesia O Gênero Épico - Poesia
O Gênero Épico - Poesia Awmergin O Bardo
 
Fernado pessoa e seus heteronimos
Fernado pessoa e seus heteronimosFernado pessoa e seus heteronimos
Fernado pessoa e seus heteronimostay520
 

Semelhante a Filosofia - Parmênide de Eléia - Prof.Altair Aguilar. (20)

aula-historiadaliteraturaorgem-151012023805-lva1-app6891.pdf
aula-historiadaliteraturaorgem-151012023805-lva1-app6891.pdfaula-historiadaliteraturaorgem-151012023805-lva1-app6891.pdf
aula-historiadaliteraturaorgem-151012023805-lva1-app6891.pdf
 
Historia da Literatura (orígem)
Historia da Literatura (orígem)Historia da Literatura (orígem)
Historia da Literatura (orígem)
 
O sentido histórico filosófico do poema de parmênides
O sentido histórico filosófico do poema de parmênides O sentido histórico filosófico do poema de parmênides
O sentido histórico filosófico do poema de parmênides
 
comentarios teatrais
comentarios teatraiscomentarios teatrais
comentarios teatrais
 
Geografia da Europa 2015-2016 - Artes - Literatura
Geografia da Europa 2015-2016 - Artes - LiteraturaGeografia da Europa 2015-2016 - Artes - Literatura
Geografia da Europa 2015-2016 - Artes - Literatura
 
Teogonia - Orígem dos deuses
Teogonia - Orígem dos deusesTeogonia - Orígem dos deuses
Teogonia - Orígem dos deuses
 
Apresentação para décimo ano de 2011 2, aula 56
Apresentação para décimo ano de 2011 2, aula 56Apresentação para décimo ano de 2011 2, aula 56
Apresentação para décimo ano de 2011 2, aula 56
 
Apresentação de as bacantes
Apresentação de as bacantesApresentação de as bacantes
Apresentação de as bacantes
 
Fernando pessoa
Fernando pessoaFernando pessoa
Fernando pessoa
 
Ilíada - Homero
Ilíada - HomeroIlíada - Homero
Ilíada - Homero
 
Homero
HomeroHomero
Homero
 
Apresentação para décimo segundo ano, aula 6
Apresentação para décimo segundo ano, aula 6Apresentação para décimo segundo ano, aula 6
Apresentação para décimo segundo ano, aula 6
 
Imaginário e matérias
Imaginário e matériasImaginário e matérias
Imaginário e matérias
 
Apresentação de "Introdução a Homero"
Apresentação de "Introdução a Homero"Apresentação de "Introdução a Homero"
Apresentação de "Introdução a Homero"
 
A literatura
A literaturaA literatura
A literatura
 
teste
testeteste
teste
 
O Gênero Épico - Poesia
O Gênero Épico - Poesia O Gênero Épico - Poesia
O Gênero Épico - Poesia
 
Fernado pessoa e seus heteronimos
Fernado pessoa e seus heteronimosFernado pessoa e seus heteronimos
Fernado pessoa e seus heteronimos
 
Documento
DocumentoDocumento
Documento
 
Literatura
LiteraturaLiteratura
Literatura
 

Mais de Altair Moisés Aguilar

Martinho Lutero - Prof. Altair Aguilar
Martinho Lutero - Prof. Altair AguilarMartinho Lutero - Prof. Altair Aguilar
Martinho Lutero - Prof. Altair AguilarAltair Moisés Aguilar
 
Oliver Cromwell - Prof. Altair Aguilar
Oliver Cromwell - Prof. Altair AguilarOliver Cromwell - Prof. Altair Aguilar
Oliver Cromwell - Prof. Altair AguilarAltair Moisés Aguilar
 
Dinastia Tudors - Prof. Altair Aguilar
Dinastia Tudors - Prof. Altair AguilarDinastia Tudors - Prof. Altair Aguilar
Dinastia Tudors - Prof. Altair AguilarAltair Moisés Aguilar
 
A independência Americana - Prof. Altair Aguilar
A independência Americana - Prof. Altair AguilarA independência Americana - Prof. Altair Aguilar
A independência Americana - Prof. Altair AguilarAltair Moisés Aguilar
 
Guerra das duas Rosas - Prof. Altair Aguilar
Guerra das duas Rosas - Prof. Altair AguilarGuerra das duas Rosas - Prof. Altair Aguilar
Guerra das duas Rosas - Prof. Altair AguilarAltair Moisés Aguilar
 
Revolução Inglesa - Prof. Altair Aguilar
Revolução Inglesa - Prof. Altair AguilarRevolução Inglesa - Prof. Altair Aguilar
Revolução Inglesa - Prof. Altair AguilarAltair Moisés Aguilar
 
Causas da Segunda Guerra - Prof.Altair Aguilar
Causas da Segunda Guerra - Prof.Altair AguilarCausas da Segunda Guerra - Prof.Altair Aguilar
Causas da Segunda Guerra - Prof.Altair AguilarAltair Moisés Aguilar
 
Estados Islâmicos Terroristas - Prof. Altair Aguilar
Estados Islâmicos Terroristas - Prof. Altair AguilarEstados Islâmicos Terroristas - Prof. Altair Aguilar
Estados Islâmicos Terroristas - Prof. Altair AguilarAltair Moisés Aguilar
 
Revolução Francesa - Prof. Altair Aguilar
Revolução  Francesa - Prof. Altair AguilarRevolução  Francesa - Prof. Altair Aguilar
Revolução Francesa - Prof. Altair AguilarAltair Moisés Aguilar
 
Discurso de Adolf Hitler - Prof. Altair Aguilar
Discurso de Adolf Hitler - Prof. Altair AguilarDiscurso de Adolf Hitler - Prof. Altair Aguilar
Discurso de Adolf Hitler - Prof. Altair AguilarAltair Moisés Aguilar
 
Guerra de Tróia - Prof. Altair Aguilar
Guerra de Tróia  - Prof. Altair AguilarGuerra de Tróia  - Prof. Altair Aguilar
Guerra de Tróia - Prof. Altair AguilarAltair Moisés Aguilar
 
Alemanha Muro de Berlim - Prof. Altair Aguilar
Alemanha Muro de Berlim - Prof. Altair AguilarAlemanha Muro de Berlim - Prof. Altair Aguilar
Alemanha Muro de Berlim - Prof. Altair AguilarAltair Moisés Aguilar
 
Babilônia a Grande Meretriz - Prof. Altair Aguilar
Babilônia a Grande Meretriz - Prof. Altair AguilarBabilônia a Grande Meretriz - Prof. Altair Aguilar
Babilônia a Grande Meretriz - Prof. Altair AguilarAltair Moisés Aguilar
 

Mais de Altair Moisés Aguilar (20)

Martinho Lutero - Prof. Altair Aguilar
Martinho Lutero - Prof. Altair AguilarMartinho Lutero - Prof. Altair Aguilar
Martinho Lutero - Prof. Altair Aguilar
 
Oliver Cromwell - Prof. Altair Aguilar
Oliver Cromwell - Prof. Altair AguilarOliver Cromwell - Prof. Altair Aguilar
Oliver Cromwell - Prof. Altair Aguilar
 
Os Puritanos - Prof. Altair Aguilar
Os Puritanos - Prof. Altair AguilarOs Puritanos - Prof. Altair Aguilar
Os Puritanos - Prof. Altair Aguilar
 
Dinastia Tudors - Prof. Altair Aguilar
Dinastia Tudors - Prof. Altair AguilarDinastia Tudors - Prof. Altair Aguilar
Dinastia Tudors - Prof. Altair Aguilar
 
Calvinismo - Prof. Altair Aguilar
Calvinismo - Prof. Altair AguilarCalvinismo - Prof. Altair Aguilar
Calvinismo - Prof. Altair Aguilar
 
A independência Americana - Prof. Altair Aguilar
A independência Americana - Prof. Altair AguilarA independência Americana - Prof. Altair Aguilar
A independência Americana - Prof. Altair Aguilar
 
Guerra das duas Rosas - Prof. Altair Aguilar
Guerra das duas Rosas - Prof. Altair AguilarGuerra das duas Rosas - Prof. Altair Aguilar
Guerra das duas Rosas - Prof. Altair Aguilar
 
Revolução Inglesa - Prof. Altair Aguilar
Revolução Inglesa - Prof. Altair AguilarRevolução Inglesa - Prof. Altair Aguilar
Revolução Inglesa - Prof. Altair Aguilar
 
Causas da Segunda Guerra - Prof.Altair Aguilar
Causas da Segunda Guerra - Prof.Altair AguilarCausas da Segunda Guerra - Prof.Altair Aguilar
Causas da Segunda Guerra - Prof.Altair Aguilar
 
Estados Islâmicos Terroristas - Prof. Altair Aguilar
Estados Islâmicos Terroristas - Prof. Altair AguilarEstados Islâmicos Terroristas - Prof. Altair Aguilar
Estados Islâmicos Terroristas - Prof. Altair Aguilar
 
Os Incas - Prof.Altair Aguilar
Os Incas - Prof.Altair AguilarOs Incas - Prof.Altair Aguilar
Os Incas - Prof.Altair Aguilar
 
Revolução Francesa - Prof. Altair Aguilar
Revolução  Francesa - Prof. Altair AguilarRevolução  Francesa - Prof. Altair Aguilar
Revolução Francesa - Prof. Altair Aguilar
 
Discurso de Adolf Hitler - Prof. Altair Aguilar
Discurso de Adolf Hitler - Prof. Altair AguilarDiscurso de Adolf Hitler - Prof. Altair Aguilar
Discurso de Adolf Hitler - Prof. Altair Aguilar
 
Campos Nazista - Prof. Altair Aguilar
Campos Nazista - Prof. Altair AguilarCampos Nazista - Prof. Altair Aguilar
Campos Nazista - Prof. Altair Aguilar
 
Adolf Hitler _ Prof.Altair Aguilar
Adolf  Hitler _ Prof.Altair AguilarAdolf  Hitler _ Prof.Altair Aguilar
Adolf Hitler _ Prof.Altair Aguilar
 
Guerra de Tróia - Prof. Altair Aguilar
Guerra de Tróia  - Prof. Altair AguilarGuerra de Tróia  - Prof. Altair Aguilar
Guerra de Tróia - Prof. Altair Aguilar
 
Alemanha Muro de Berlim - Prof. Altair Aguilar
Alemanha Muro de Berlim - Prof. Altair AguilarAlemanha Muro de Berlim - Prof. Altair Aguilar
Alemanha Muro de Berlim - Prof. Altair Aguilar
 
Futebol - Prof. Altair Aguilar
Futebol - Prof. Altair AguilarFutebol - Prof. Altair Aguilar
Futebol - Prof. Altair Aguilar
 
Babilônia a Grande Meretriz - Prof. Altair Aguilar
Babilônia a Grande Meretriz - Prof. Altair AguilarBabilônia a Grande Meretriz - Prof. Altair Aguilar
Babilônia a Grande Meretriz - Prof. Altair Aguilar
 
Islamismo - Prof. Altair Aguilar
Islamismo - Prof. Altair AguilarIslamismo - Prof. Altair Aguilar
Islamismo - Prof. Altair Aguilar
 

Último

COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteCOMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteVanessaCavalcante37
 
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptxSlides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...licinioBorges
 
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riquezaRotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riquezaronaldojacademico
 
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxPedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxleandropereira983288
 
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envioManual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envioManuais Formação
 
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Ilda Bicacro
 
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdfAula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdfFernandaMota99
 
Bullying - Atividade com caça- palavras
Bullying   - Atividade com  caça- palavrasBullying   - Atividade com  caça- palavras
Bullying - Atividade com caça- palavrasMary Alvarenga
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...azulassessoria9
 
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...azulassessoria9
 
VARIEDADES LINGUÍSTICAS - 1. pptx
VARIEDADES        LINGUÍSTICAS - 1. pptxVARIEDADES        LINGUÍSTICAS - 1. pptx
VARIEDADES LINGUÍSTICAS - 1. pptxMarlene Cunhada
 
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãConstrução (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãIlda Bicacro
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...azulassessoria9
 
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?AnabelaGuerreiro7
 
Revista-Palavra-Viva-Profetas-Menores (1).pdf
Revista-Palavra-Viva-Profetas-Menores (1).pdfRevista-Palavra-Viva-Profetas-Menores (1).pdf
Revista-Palavra-Viva-Profetas-Menores (1).pdfMárcio Azevedo
 
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptx
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptxJOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptx
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptxTainTorres4
 
GEOGRAFIA - ENSINO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS.pdf
GEOGRAFIA - ENSINO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS.pdfGEOGRAFIA - ENSINO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS.pdf
GEOGRAFIA - ENSINO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS.pdfElianeElika
 

Último (20)

COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteCOMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
 
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptxSlides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
 
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
 
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riquezaRotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
 
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxPedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
 
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envioManual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
 
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
 
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdfAula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
 
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULACINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
 
Bullying - Atividade com caça- palavras
Bullying   - Atividade com  caça- palavrasBullying   - Atividade com  caça- palavras
Bullying - Atividade com caça- palavras
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
 
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
 
VARIEDADES LINGUÍSTICAS - 1. pptx
VARIEDADES        LINGUÍSTICAS - 1. pptxVARIEDADES        LINGUÍSTICAS - 1. pptx
VARIEDADES LINGUÍSTICAS - 1. pptx
 
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãConstrução (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
 
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
 
Bullying, sai pra lá
Bullying,  sai pra láBullying,  sai pra lá
Bullying, sai pra lá
 
Revista-Palavra-Viva-Profetas-Menores (1).pdf
Revista-Palavra-Viva-Profetas-Menores (1).pdfRevista-Palavra-Viva-Profetas-Menores (1).pdf
Revista-Palavra-Viva-Profetas-Menores (1).pdf
 
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptx
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptxJOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptx
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptx
 
GEOGRAFIA - ENSINO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS.pdf
GEOGRAFIA - ENSINO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS.pdfGEOGRAFIA - ENSINO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS.pdf
GEOGRAFIA - ENSINO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS.pdf
 

Filosofia - Parmênide de Eléia - Prof.Altair Aguilar.

  • 1.
  • 2.  Parménides de Eleia (em grego Παρμενίδης ὁ Ἐλεάτης) (530 a.C. - 460 a.C. ) foi um filósofo grego natural de Eléia, uma cidade grega na costa sul da Magna Grécia. Supostamente de família rica, seus primeiros contatos filosóficos foram com a escola pitagórica, especialmente com Ameinias. O único trabalho conhecido de Parmênides é um poema, Sobre a natureza, que sobreviveu apenas na forma de fragmentos.
  • 3.  Neste poema, Parmênides descreve duas visões da realidade. Em "O caminho da verdade" (a parte do poema), ele explica como realidade (cunhado como "o-que-é") é uma, a mudança é impossível enquanto a existência é atemporal, uniforme, necessária e imutável.
  • 4.  Parmênides nasceu na colônia grega de Elea (atual Ascea), de acordo com Heródoto, fundada pouco antes de 535 a.C. Ele era descendente de uma família rica e ilustre. Suas datas são incertas, de acordo com Diógenes Laércio, ele floresceu pouco antes de 500 a.C, o que coloca o ano de seu nascimento por volta de 540 a.C, mas Platão diz que ele visitou Atenas aos 65 anos de idade, quando Sócrates era um homem jovem, c. 450 a.C, que, se for verdade, sugere um ano de nascimento do c. 515 a.C.
  • 5.
  • 6.  Ele sugere ainda que Parmênides fora aluno de Xenófanes, e independentemente de se eles realmente se conheciam, a filosofia Xenófanes é a influência mais óbvia em Parmênides. Diógenes Laércio Parmênides também descreve como um discípulo de "Ameinias, filho de Diocaites, o Pitágoras"; mas não existem elementos pitagóricos óbvios em seu pensamento. O primeiro culto do heroi de um filósofo que conhecemos foi a dedicação de um heroon por Parmênides a seu professor Ameinias em Eleia.
  • 7.  Parmênides foi o fundador da Escola eleática, que também incluiu Zenão de Eleia e Melisso de Samos. De sua vida em Eleia, dizia-se que ele havia escrito as leis da cidade. Seu discípulo mais conhecido é Zenão de Eleia, que de acordo com Platão era vinte e cinco anos mais jovem e foi considerado como seu eromenos. Parmênides teve uma grande influência sobre Platão, que não apenas nomeou o diálogo Parmênides como seu nome como também sempre falou dele com grande veneração.
  • 8.
  • 9.  Desde a antiguidade que se considera que Parménides escreveu uma só obra, intitulada Sobre a natureza. É um poema didáctico escrito em hexâmetros. A língua em que foi escrito deriva da expressão épica, utilizada no dialecto homérico.
  • 10.  O verso 24 do fragmento 1 contém una palavra que serviu de início a especulações sobre a datação da composição do poema. Nesse verso, a deusa fala ao destinatário da mensagem, presumivelmente o próprio Parménides, chamando-lhe κοῦρε (koûre, «jovem»). Pensou-se que esta palavra faz referência a um homem com idade inferior a trinta anos e, tendo em conta a sua data de nacimiento, podemos colocar a criação do poema entre 490 a.C. e 475 a.C.
  • 11.  Mas objectou-se que a palavra deve ser entendida no seu contexto religioso: indica a relação de superioridade da deusa em relação ao homem que recebe a revelação.Guthrie apoia esta ideia, sustentando-a com uma citação (Aristófanes, Aves 977) na qual o vocábulo justamente assinala não a idade de um homem (que não é um jovem), mas a sua situação em relação ao intérprete de oráculos por qual está a ser interpelado. A sua conclusão é que é impossível dizer em que idade Parménides escreveu o poema.
  • 12.  Eggers Lan, para além de citar outro uso de κοῦρε (Homero, Il.VI, 59) onde a palavra pode aludir não a um homem de trinta anos mas a um adolescente, assinala que o menos provável é que o poema tenha sido composto inmediatamente depois da experiência religiosa que relata.
  • 13.  O poema de Parménides, como obra completa, considera-se perdido de maneira irremediável. A partir da sua composição, foi copiado muitas vezes, mas a última referência à obra completa deriva de Simplício, no século VI: escreve que esta obra já se havia tornada rara naquela época (Física, 144). O que nos chega do poema são citações fragmentárias, presentes nas obras de diversos autores. Nisto Parménides não se diferencia da maioria dos filósofos pré-socráticos. O primeiro que o cita é Platão, depois Aristóteles, Plutarco, Sexto Empírico e Simplício, entre outros. Por vezes um mesmo grupo de versos é citado por vários de estes autores, e com estes dados os especialistas podem determinar mais facilmente qual é a cópia que se assemelha mais ao original. Noutras ocasiões a situação é diferente, e a citação é única.
  • 14.
  • 15.  A reconstrução do texto, a partir da reunião de todas as citações existentes, começou en no Renascimento e culminou con a obra de Hermann Diels, Die Fragmente der Vorsokratiker, em 1903, que estabeleceu os textos da maioria dos filósofos anteriores a Platão.
  • 16.  Nesta obra figuram um total de 19 «fragmentos» presumivelmente originários de Parménides, dos quais 18 estão em grego e um consiste numa tradução rítmica em latim. Do poema foram conservados 160 versos. Segundo estimativas de Diels, estes versos representam cerca de nove décimos da primeira parte (a «via da verdade»), mais um décimo da segunda (a «via da opinião»).
  • 17.  A obra de Diels foi reeditada e modificada por Walther Kranz em 1934. A edição teve tanta influência nos estudos que hoje se cita Parménides (assim como aos outros pré-socráticos) segundo a ordem dos autores e fragmentos desta.
  • 18.  Parménides ocupa ali o capítulo 28, pelo que se citar com a abreviatura DK 28, adicionando depois o tipo de fragmento (A = comentários antigos sobre a vida e a doutrina; B = os fragmentos do poema original) e finalmente o número de fragmento (por exemplo, «DK 28 B 1»). Ainda que esta edição seja considerada canónica pelos filólogos, têm aparecido numerosas reedições que propuseram uma nova ordem dos fragmentos, e alguns especialistas, como Allan HartleyCoxon eNéstorLuisCordero,
  • 19.  realizaram comparações sobre os manuscritos onde se conservam algumas das citações, e colocaram em dúvida a fiabilidade da leitura e o estabelecimiento do texto de Diels.