SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 26
As origens da filosofia
Os filósofos pré-socráticos
• O homem, diante do mistério da realidade, busca por
uma razão de ser que justifique a sua existência e a
do mundo. Foi nessa busca que surgiu a Filosofia.
• A Filosofia teve sua origem na cultura grega e será
uma das mais importantes contribuições dos gregos
para o mundo ocidental.
• Os primeiro filósofos foram, o que hoje chamamos de
pré-socráticos e Aristóteles, em sua metafísica,
chamou-os de físicos, pelo fato de se dedicarem ao
conhecimento da physis, ou natureza. Porém esta
natureza não deve ser tomada em termos técnicos,
como é comum hoje em dia.
A Physis
• Será a partir da Physis que os pré-socráticos irão
ampliar a compreensão da totalidade do real: do
cosmos, dos deuses, do homem, da verdade, do
movimento, da justiça.
• A physis deve ser, portanto, entendida como aquilo
que por si surge e desenvolve-se; designa o que é
primário, fundamental e persistente. Opõe-se ao
secundário, derivado e transitório. Compreende a
totalidade de tudo o que é. Ela é a aurora, o
crescimento das plantas, o nascimento de animais e
homens.
• Até bem pouco tempo, os pré-socráticos era
considerados filósofos “menores”. Ficavam
escondidos atrás do pensamento de Platão e
Aristóteles, que eram tomados como a única medida
do pensamento grego.
• Porém, de Nietzsche a Heidegger, muitas foram as
interpretações sobre os pré-socráticos, e que
ampliaram as perspectivas sobre os problemas
filosóficos.
• Algumas dificuldades são encontradas no estudo dos
pré-socráticos: a linguagem utilizada por eles, parece
muitas vezes fugir ao rigor pretendido pela filosofia,
aparentando ser enigmática e mitológica. Além disso
a maior dificuldade se dá pelo fato de não
conhecermos a obra completa de nenhum deles. Só o
que nos restam, são fragmentos.
• Porém, pensamento pré-socrático chega a ser até
mesmo profético, e por isso supera todas as
dificuldade apresentadas em seu estudo.
Encontramos nos fragmentos desses filósofos, muitos
fundamentos que determinaram o curso do
pensamento ocidental. Sendo assim, estão mais
próximos de nós do que muitas vezes imaginamos.
Tales de Mileto
• Mileto era a mais importante cidade da Jônia. Berço
dos epos homéricos. Tornava-se famosa pela
atividade comercial de seus navegadores.
• Sobre a vida de Tales pouco se sabe. Mas atribui a
ele a previsão do eclipse total do sol de 28 de maio de
585 a.C., o que permititiu aproximações sobre sua
data de nascimento – 624 a.C. – e de morte – 547
a.C..
• Participou ativamente da vida política e militar de sua
cidade.
• Não há registro de que tenha escrito sua filosofia, mas
era reconhecido por Aristóteles como o pai da
filosofia.
• Diz que a água é a origem de todas as coisas e que
deus é a inteligência que faz tudo a partir da água.
Anaxímenes de Mileto
• Nasceu provavelmente em 585 a.C e morreu durante
a 63ª Olimpíada, ou seja, 528 e 525 a.C.. É tudo o
que se sabe sobre sua vida.
O ar seria o elemento que constituiria todas as coisas a
partir de sua condensação e rarefação: o fogo é ar
rarefeito; pela condensação forma-se o vento, as
nuvens, a água, a terra e finalmente a pedra.
• Foi o primeiro a afirmar que a Lua recebe a sua luz do
Sol.
• Único Fragmento: Como nossa alma, que é ar, nos
governa e sustém, assim também o sopro e o ar
abraçam todo o cosmo.
Xenófanes de Cólofon
• Acredita-se que tenha vivido 120 anos (580-577 a.C.
até 460 a.C.)
• Rapsodo. Escreveu exclusivamente em versos.
• Os elementos originários de todas as coisas são a
terra e a água.
• Combate a visão antropomórfica dos deuses e
defende a existência de um deus único, distinto do
homem, não gerado, eterno, imóvel, puro pensamento
e que age pelo pensamento.
Fragmentos
• 15- Tivessem os bois, os cavalos e os leões mãos, e
pudessem, com elas, pintar e produzir obras como os
homens, os cavalos pintariam figuras de deuses
semelhantes a cavalos, e os bois semelhantes a bois,
cada (espécie animal) reproduzindo a sua própria
forma.
• 16 – Os etíopes dizem que os deuses são negros e de
nariz chato, os trácios dizem que tem olhos azuis e
cabelos vermelhos.
• 29 – Tudo o que nasce e cresce é terra e água.
Pitágoras de Samos
• O que se conhece de seu pensamento é
fundamentado em fontes posteriores, no tempo de
Platão, não sendo possível avançar além das
conjeturas. Atingiu o ápice de sua existência em 530
a.C.
• Defendia uma doutrina muito mais religiosa do que
filosófica. Afirmava a imortalidade da alma que
transmigra de uma a outra espécie animal. Diz-se que
Pitágoras passava diante de um pequeno cão que era
castigado, sentiu piedade e mandou que parasse de
bater, pois havia reconhecido a alma de um amigo ao
ouvir os gemidos.
• Há contudo três pontos que são inquestionáveis à sua
autoria:
1. O número é o princípio de tudo e o seu estudo reflete no
comportamento humano;
2. A teoria dos opostos;
3. A descoberta de verdades matemáticas. Vale lembrar o
famoso teorema cujo nome lhe é atribuido.
Heráclito de Éfeso
• Nasceu na cidade de Éfeso. Sobre sua data de
nascimento, o que se sabe ao certo é que está uma
geração após Xenófanes e uma antes de Parmênides.
• Os filósofos de Mileto já haviam dito sobre o
dinamismo universal: as coisas nascem, crescem e
perecem, porém foi Heráclito que levou a fundo essas
idéias.
• Tudo se move, tudo escorre, nada permanece imóvel
e fixo, tudo muda e se transmuta, sem exceção.
• Fragmento: 91 - Não se pode entrar duas vezes no
mesmo rio. Dispersa-se e reúne-se; avança e se
retira.
• O rio é aparentemente o mesmo, mas na verdade é
constituído por águas sempre novas e diferentes, que
sobrevem e se dispersam.
• O eterno devir dar-se-á pela eterna passagem de um
contrário a outro: as coisas frias, esquentam, as
quentes esfriam, o jovem envelhece, o vivo morre, e
do que está morto surgirá outra vida e assim segue-
se.
• Na harmonia, os opostos se coincidem:
1. A ladeira que sobe é também a mesma ladeira que
desce;
2. No círculo, o início e o fim se coincidem;
• Há uma unidade fundamental de todas as coisas.
• Fragmento: 10 – Correlações: completo e incompleto,
concorde e discorde, harmonia e desarmonia, e de
todas as coisas, um, e de um, todas as coisas. Esta
passagem de um contrário a outro é o devir.
• Heráclito já traz alguns elementos sobre a
verdade e o conhecimento: é preciso
atentar aos sentidos, visto que eles se
detém as aparências das coisas. A
verdade consiste em alcançar a
inteligência governante de todas as
coisas, que está para além dos sentidos.
Parmênides de Eléia
• Natural de Eléia, acredita-se que o ápice de
sua vida tenha sido entre 500 a.C. e 475 a.C.
• Seus primeiros contatos com a filosofia deu-se
na escola pitagórica.
• O pensamento de Parmênides nos foi deixado
em um poema, que se divide em três partes:
O poema de Parmênides
1. Prólogo: ele é conduzido até a deusa, que lhe
promete revelar “a verdade”. Aqui distingue-se “o
coração inabalável da verdade bem redonda” das
“opiniões dos mortais”. A Distinguirá dois caminhos
de investigação do ser: o da verdade e o da opinião.
2. O caminho da verdade: – considerado o caminho
da certeza, pois conduz a verdade. É o caminho do
ser.
3. O caminho da opinião: é o caminho das inverdades
criadas pelos mortais, pois foge ao ser. É o caminho
do não-ser. Para ele só existe um único caminho: o
ser é e o não ser não é.
• O grande princípio da verdade de Parmênides é: o ser
é e não pode não ser; o não ser não é e não pode ser
de modo algum.
• O ser é o positivo puro e o não ser é o negativo puro,
um é completamente contraditório ao outro.
• Tudo o que alguém pensa e diz, é. Não se pode
pensar, nem dizer o que não é.
• O ser é incriado, visto que se tivesse sido gerado,
teria sido a partir de um não-ser.
• De igual forma, o ser também não pode se corromper,
visto que caminharia para o não-ser.
• O ser não tem passado nem futuro: é um eterno
presente.
• O ser é imutável e imóvel, pois a mutabilidade e a
mudança presumem um não ser para o qual devem
se transformar ou mudar.
• O ser é limitado e finito, ou seja, completo e perfeito.
• A única verdade é o ser incriado, incorruptível,
imutável, imóvel, igual e uno.
• Ao contrário de Heráclito não admite a contradição.
• O caminho da verdade é o caminho da razão e o
caminho do erro é o caminho dos sentidos. Os
sentidos afirmam o não-ser.
• O poema de Parmênides, junto com os fragmentos de
Heráclito, nos oferece a doutrina mais profunda de
todo o pensamento pré-socrático.
Referências
• ANTISERI, Dario. REALE, Giovanni. História da
filosofia: Antiguidade e Idade Média, V.1. 3º
ed. São Paulo: Paulus, 1990. p. 693, pp. 29-70.
• BORNHEIM, Gerd A (org.). Os filósofos pré-
socráticos. 15ª ed. São Paulo: Cultrix, 1997. p.
128.

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

O surgimento da filosofia
O surgimento da filosofiaO surgimento da filosofia
O surgimento da filosofiaAlison Nunes
 
Slide a origem da filosofia
Slide a origem da filosofiaSlide a origem da filosofia
Slide a origem da filosofiairanildespm
 
Capítulo 13 em busca da verdade
Capítulo 13   em busca da verdadeCapítulo 13   em busca da verdade
Capítulo 13 em busca da verdadeEdirlene Fraga
 
Os Primeiros Filósofos e o Conhecimento - João Luís
Os Primeiros Filósofos e o Conhecimento - João Luís Os Primeiros Filósofos e o Conhecimento - João Luís
Os Primeiros Filósofos e o Conhecimento - João Luís Turma Olímpica
 
Introdução à Filosofia - Os Pré-socráticos, Os Sofistas e Sócrates
Introdução à Filosofia - Os Pré-socráticos, Os Sofistas e SócratesIntrodução à Filosofia - Os Pré-socráticos, Os Sofistas e Sócrates
Introdução à Filosofia - Os Pré-socráticos, Os Sofistas e SócratesDiego Sampaio
 
Pre socraticos à Aristóteles
Pre socraticos à AristótelesPre socraticos à Aristóteles
Pre socraticos à AristótelesAlan
 
Filosofia grega
Filosofia gregaFilosofia grega
Filosofia gregaTuh Caldas
 
Nascimento da filosofia
Nascimento da filosofiaNascimento da filosofia
Nascimento da filosofiaFilazambuja
 
Capitulo 12. buscando a verdade
Capitulo 12. buscando a verdadeCapitulo 12. buscando a verdade
Capitulo 12. buscando a verdadeCleyton Gomes
 
Os filósofos pré socráticos - 1º em
Os filósofos pré socráticos - 1º emOs filósofos pré socráticos - 1º em
Os filósofos pré socráticos - 1º emRudi Lemos
 
Escola itálica
Escola itálicaEscola itálica
Escola itálicajucb05
 
Introdu filosofia-slide
Introdu filosofia-slideIntrodu filosofia-slide
Introdu filosofia-slideRonaldo Assis
 
Filósofos gregos antigos
Filósofos gregos antigosFilósofos gregos antigos
Filósofos gregos antigosJulio Siqueira
 

Mais procurados (20)

O surgimento da filosofia
O surgimento da filosofiaO surgimento da filosofia
O surgimento da filosofia
 
Slide a origem da filosofia
Slide a origem da filosofiaSlide a origem da filosofia
Slide a origem da filosofia
 
Filosofia Antiga - Sofistas #Grécia
Filosofia Antiga - Sofistas #GréciaFilosofia Antiga - Sofistas #Grécia
Filosofia Antiga - Sofistas #Grécia
 
Capítulo 13 em busca da verdade
Capítulo 13   em busca da verdadeCapítulo 13   em busca da verdade
Capítulo 13 em busca da verdade
 
Pré socráticos
Pré socráticosPré socráticos
Pré socráticos
 
Os Primeiros Filósofos e o Conhecimento - João Luís
Os Primeiros Filósofos e o Conhecimento - João Luís Os Primeiros Filósofos e o Conhecimento - João Luís
Os Primeiros Filósofos e o Conhecimento - João Luís
 
Filosofia antiga
Filosofia antigaFilosofia antiga
Filosofia antiga
 
Introdução à Filosofia - Os Pré-socráticos, Os Sofistas e Sócrates
Introdução à Filosofia - Os Pré-socráticos, Os Sofistas e SócratesIntrodução à Filosofia - Os Pré-socráticos, Os Sofistas e Sócrates
Introdução à Filosofia - Os Pré-socráticos, Os Sofistas e Sócrates
 
Filósofos Pré Socráticos
Filósofos Pré SocráticosFilósofos Pré Socráticos
Filósofos Pré Socráticos
 
Pré socráticos slides
Pré socráticos slidesPré socráticos slides
Pré socráticos slides
 
Pre socraticos à Aristóteles
Pre socraticos à AristótelesPre socraticos à Aristóteles
Pre socraticos à Aristóteles
 
Aula 04 e 05 - Os Pré-Socráticos
Aula 04 e 05 - Os Pré-SocráticosAula 04 e 05 - Os Pré-Socráticos
Aula 04 e 05 - Os Pré-Socráticos
 
Filosofia grega
Filosofia gregaFilosofia grega
Filosofia grega
 
Nascimento da filosofia
Nascimento da filosofiaNascimento da filosofia
Nascimento da filosofia
 
Capitulo 12. buscando a verdade
Capitulo 12. buscando a verdadeCapitulo 12. buscando a verdade
Capitulo 12. buscando a verdade
 
Os filósofos pré socráticos - 1º em
Os filósofos pré socráticos - 1º emOs filósofos pré socráticos - 1º em
Os filósofos pré socráticos - 1º em
 
Escola itálica
Escola itálicaEscola itálica
Escola itálica
 
Introdu filosofia-slide
Introdu filosofia-slideIntrodu filosofia-slide
Introdu filosofia-slide
 
Filósofos gregos antigos
Filósofos gregos antigosFilósofos gregos antigos
Filósofos gregos antigos
 
Periodos da filosofia
Periodos da filosofiaPeriodos da filosofia
Periodos da filosofia
 

Destaque

Pré socráticos
Pré socráticosPré socráticos
Pré socráticosrafaforte
 
Os Filósofos Pré-Socráticos - Prof. Altair Aguilar.
Os Filósofos Pré-Socráticos - Prof. Altair Aguilar.Os Filósofos Pré-Socráticos - Prof. Altair Aguilar.
Os Filósofos Pré-Socráticos - Prof. Altair Aguilar.Altair Moisés Aguilar
 
Apresentação de Mito e Filosofia/ Pré-socráticos
Apresentação de Mito e Filosofia/ Pré-socráticosApresentação de Mito e Filosofia/ Pré-socráticos
Apresentação de Mito e Filosofia/ Pré-socráticosEuza Raquel
 
Dos pré socráticos ao medievais
Dos pré socráticos ao medievaisDos pré socráticos ao medievais
Dos pré socráticos ao medievaisAlan
 
Os pré socráticos
Os pré socráticosOs pré socráticos
Os pré socráticosMarina Leite
 
Platão
PlatãoPlatão
Platãorafael
 
EMILE DURKHEIM EDUCAÇÃO E SOCIOLOGIA
EMILE DURKHEIM EDUCAÇÃO E SOCIOLOGIAEMILE DURKHEIM EDUCAÇÃO E SOCIOLOGIA
EMILE DURKHEIM EDUCAÇÃO E SOCIOLOGIAVictor Said
 
Aulas de filosofia platão
Aulas de filosofia platãoAulas de filosofia platão
Aulas de filosofia platãoPéricles Penuel
 
2. sócrates, sofistas, platão e aristóteles
2. sócrates, sofistas, platão e aristóteles2. sócrates, sofistas, platão e aristóteles
2. sócrates, sofistas, platão e aristótelesTiago Kestering Pereira
 

Destaque (14)

Pré socráticos
Pré socráticosPré socráticos
Pré socráticos
 
Os Filósofos Pré-Socráticos - Prof. Altair Aguilar.
Os Filósofos Pré-Socráticos - Prof. Altair Aguilar.Os Filósofos Pré-Socráticos - Prof. Altair Aguilar.
Os Filósofos Pré-Socráticos - Prof. Altair Aguilar.
 
Apresentação de Mito e Filosofia/ Pré-socráticos
Apresentação de Mito e Filosofia/ Pré-socráticosApresentação de Mito e Filosofia/ Pré-socráticos
Apresentação de Mito e Filosofia/ Pré-socráticos
 
Idealismo 306
Idealismo 306Idealismo 306
Idealismo 306
 
Período Socrático
Período SocráticoPeríodo Socrático
Período Socrático
 
Filosofia Socrática
Filosofia SocráticaFilosofia Socrática
Filosofia Socrática
 
Dos pré socráticos ao medievais
Dos pré socráticos ao medievaisDos pré socráticos ao medievais
Dos pré socráticos ao medievais
 
Idealismo
IdealismoIdealismo
Idealismo
 
Os pré socráticos
Os pré socráticosOs pré socráticos
Os pré socráticos
 
éMile durkheim
éMile durkheiméMile durkheim
éMile durkheim
 
Platão
PlatãoPlatão
Platão
 
EMILE DURKHEIM EDUCAÇÃO E SOCIOLOGIA
EMILE DURKHEIM EDUCAÇÃO E SOCIOLOGIAEMILE DURKHEIM EDUCAÇÃO E SOCIOLOGIA
EMILE DURKHEIM EDUCAÇÃO E SOCIOLOGIA
 
Aulas de filosofia platão
Aulas de filosofia platãoAulas de filosofia platão
Aulas de filosofia platão
 
2. sócrates, sofistas, platão e aristóteles
2. sócrates, sofistas, platão e aristóteles2. sócrates, sofistas, platão e aristóteles
2. sócrates, sofistas, platão e aristóteles
 

Semelhante a Historia da filosofia pré socráticos

Dos presocraticos a aristóteles
Dos presocraticos a aristótelesDos presocraticos a aristóteles
Dos presocraticos a aristótelesAlan
 
Cap 2 os filosofos da natureza - postar
Cap 2   os filosofos da natureza - postarCap 2   os filosofos da natureza - postar
Cap 2 os filosofos da natureza - postarJosé Ferreira Júnior
 
Trabalho de Filosofia (2° Ano)
Trabalho de Filosofia (2° Ano)Trabalho de Filosofia (2° Ano)
Trabalho de Filosofia (2° Ano)Pedro Freitas
 
Mundo de Sofia Resumo
Mundo de Sofia ResumoMundo de Sofia Resumo
Mundo de Sofia ResumoLuci Bonini
 
Heráclito, pensadores de eleia, parmenides
Heráclito, pensadores de eleia, parmenidesHeráclito, pensadores de eleia, parmenides
Heráclito, pensadores de eleia, parmenidesrubens israel
 
I definição de filosofia, breve contextualização e disciplinas (3)
I   definição de filosofia, breve contextualização e disciplinas (3)I   definição de filosofia, breve contextualização e disciplinas (3)
I definição de filosofia, breve contextualização e disciplinas (3)AidaCunha73
 
I definição de filosofia, breve contextualização e disciplinas (3)
I   definição de filosofia, breve contextualização e disciplinas (3)I   definição de filosofia, breve contextualização e disciplinas (3)
I definição de filosofia, breve contextualização e disciplinas (3)Aida Cunha
 
OS PRIMEIROS FILÓSOFOS
OS PRIMEIROS FILÓSOFOSOS PRIMEIROS FILÓSOFOS
OS PRIMEIROS FILÓSOFOSIsabel Aguiar
 
OS PRIMEIROS FILÓSOFOS
OS PRIMEIROS FILÓSOFOSOS PRIMEIROS FILÓSOFOS
OS PRIMEIROS FILÓSOFOSIsabel Aguiar
 
História da Filosofia dos Pré Socráticos ao Helenismo
História da Filosofia   dos Pré Socráticos ao HelenismoHistória da Filosofia   dos Pré Socráticos ao Helenismo
História da Filosofia dos Pré Socráticos ao HelenismoLucio Oliveira
 
Filosofia 01 - Do mito aos Primeiros Filósofos
Filosofia 01 - Do mito aos Primeiros FilósofosFilosofia 01 - Do mito aos Primeiros Filósofos
Filosofia 01 - Do mito aos Primeiros FilósofosDiego Bian Filo Moreira
 
5.0 PERÍODOS E CAMPOS DA INVESTIGAÇÃO GREGA.ppt
5.0 PERÍODOS E CAMPOS DA INVESTIGAÇÃO GREGA.ppt5.0 PERÍODOS E CAMPOS DA INVESTIGAÇÃO GREGA.ppt
5.0 PERÍODOS E CAMPOS DA INVESTIGAÇÃO GREGA.pptSilvio Gomes
 
Sobre os deuses e o cosmos - Salustio
Sobre os deuses e o cosmos - SalustioSobre os deuses e o cosmos - Salustio
Sobre os deuses e o cosmos - SalustioNogueira Sousa
 
FilóSofos Da Natureza
FilóSofos Da NaturezaFilóSofos Da Natureza
FilóSofos Da Naturezaguestf1f2cd
 
Os-pre-socraticos-e-o-conceito-de-mundo-.ppt
Os-pre-socraticos-e-o-conceito-de-mundo-.pptOs-pre-socraticos-e-o-conceito-de-mundo-.ppt
Os-pre-socraticos-e-o-conceito-de-mundo-.pptmariadorosariopereir2
 
Os-pre-socraticos-e-o-conceito-de-mundo-.ppt
Os-pre-socraticos-e-o-conceito-de-mundo-.pptOs-pre-socraticos-e-o-conceito-de-mundo-.ppt
Os-pre-socraticos-e-o-conceito-de-mundo-.pptAnnisBrit
 
Os-pre-socraticos-e-o-conceito-de-mundo-.ppt
Os-pre-socraticos-e-o-conceito-de-mundo-.pptOs-pre-socraticos-e-o-conceito-de-mundo-.ppt
Os-pre-socraticos-e-o-conceito-de-mundo-.pptNathanDosSantos7
 
Unidade 2 [01] correntes ou concepções filosóficas
Unidade 2 [01]   correntes ou concepções filosóficasUnidade 2 [01]   correntes ou concepções filosóficas
Unidade 2 [01] correntes ou concepções filosóficasLucilaine Ignacio da Silva
 
Platão - Metafísica e Epistemologia.pptx.pptx
Platão - Metafísica e Epistemologia.pptx.pptxPlatão - Metafísica e Epistemologia.pptx.pptx
Platão - Metafísica e Epistemologia.pptx.pptxAndressa Silva Soares
 

Semelhante a Historia da filosofia pré socráticos (20)

Dos presocraticos a aristóteles
Dos presocraticos a aristótelesDos presocraticos a aristóteles
Dos presocraticos a aristóteles
 
Cap 2 os filosofos da natureza - postar
Cap 2   os filosofos da natureza - postarCap 2   os filosofos da natureza - postar
Cap 2 os filosofos da natureza - postar
 
Trabalho de Filosofia (2° Ano)
Trabalho de Filosofia (2° Ano)Trabalho de Filosofia (2° Ano)
Trabalho de Filosofia (2° Ano)
 
Mundo de Sofia Resumo
Mundo de Sofia ResumoMundo de Sofia Resumo
Mundo de Sofia Resumo
 
Heráclito, pensadores de eleia, parmenides
Heráclito, pensadores de eleia, parmenidesHeráclito, pensadores de eleia, parmenides
Heráclito, pensadores de eleia, parmenides
 
I definição de filosofia, breve contextualização e disciplinas (3)
I   definição de filosofia, breve contextualização e disciplinas (3)I   definição de filosofia, breve contextualização e disciplinas (3)
I definição de filosofia, breve contextualização e disciplinas (3)
 
I definição de filosofia, breve contextualização e disciplinas (3)
I   definição de filosofia, breve contextualização e disciplinas (3)I   definição de filosofia, breve contextualização e disciplinas (3)
I definição de filosofia, breve contextualização e disciplinas (3)
 
OS PRIMEIROS FILÓSOFOS
OS PRIMEIROS FILÓSOFOSOS PRIMEIROS FILÓSOFOS
OS PRIMEIROS FILÓSOFOS
 
OS PRIMEIROS FILÓSOFOS
OS PRIMEIROS FILÓSOFOSOS PRIMEIROS FILÓSOFOS
OS PRIMEIROS FILÓSOFOS
 
História da Filosofia dos Pré Socráticos ao Helenismo
História da Filosofia   dos Pré Socráticos ao HelenismoHistória da Filosofia   dos Pré Socráticos ao Helenismo
História da Filosofia dos Pré Socráticos ao Helenismo
 
Filosofia 01 - Do mito aos Primeiros Filósofos
Filosofia 01 - Do mito aos Primeiros FilósofosFilosofia 01 - Do mito aos Primeiros Filósofos
Filosofia 01 - Do mito aos Primeiros Filósofos
 
História da Filosofia
História da FilosofiaHistória da Filosofia
História da Filosofia
 
5.0 PERÍODOS E CAMPOS DA INVESTIGAÇÃO GREGA.ppt
5.0 PERÍODOS E CAMPOS DA INVESTIGAÇÃO GREGA.ppt5.0 PERÍODOS E CAMPOS DA INVESTIGAÇÃO GREGA.ppt
5.0 PERÍODOS E CAMPOS DA INVESTIGAÇÃO GREGA.ppt
 
Sobre os deuses e o cosmos - Salustio
Sobre os deuses e o cosmos - SalustioSobre os deuses e o cosmos - Salustio
Sobre os deuses e o cosmos - Salustio
 
FilóSofos Da Natureza
FilóSofos Da NaturezaFilóSofos Da Natureza
FilóSofos Da Natureza
 
Os-pre-socraticos-e-o-conceito-de-mundo-.ppt
Os-pre-socraticos-e-o-conceito-de-mundo-.pptOs-pre-socraticos-e-o-conceito-de-mundo-.ppt
Os-pre-socraticos-e-o-conceito-de-mundo-.ppt
 
Os-pre-socraticos-e-o-conceito-de-mundo-.ppt
Os-pre-socraticos-e-o-conceito-de-mundo-.pptOs-pre-socraticos-e-o-conceito-de-mundo-.ppt
Os-pre-socraticos-e-o-conceito-de-mundo-.ppt
 
Os-pre-socraticos-e-o-conceito-de-mundo-.ppt
Os-pre-socraticos-e-o-conceito-de-mundo-.pptOs-pre-socraticos-e-o-conceito-de-mundo-.ppt
Os-pre-socraticos-e-o-conceito-de-mundo-.ppt
 
Unidade 2 [01] correntes ou concepções filosóficas
Unidade 2 [01]   correntes ou concepções filosóficasUnidade 2 [01]   correntes ou concepções filosóficas
Unidade 2 [01] correntes ou concepções filosóficas
 
Platão - Metafísica e Epistemologia.pptx.pptx
Platão - Metafísica e Epistemologia.pptx.pptxPlatão - Metafísica e Epistemologia.pptx.pptx
Platão - Metafísica e Epistemologia.pptx.pptx
 

Último

Nova BNCC Atualizada para novas pesquisas
Nova BNCC Atualizada para novas pesquisasNova BNCC Atualizada para novas pesquisas
Nova BNCC Atualizada para novas pesquisasraveccavp
 
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.silves15
 
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e TaniModelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e TaniCassio Meira Jr.
 
AULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptx
AULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptxAULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptx
AULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptxLaurindo6
 
A Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das MãesA Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das MãesMary Alvarenga
 
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptxATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptxOsnilReis1
 
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptxAD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptxkarinedarozabatista
 
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024Jeanoliveira597523
 
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptxSlides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
Livro O QUE É LUGAR DE FALA - Autora Djamila Ribeiro
Livro O QUE É LUGAR DE FALA  - Autora Djamila RibeiroLivro O QUE É LUGAR DE FALA  - Autora Djamila Ribeiro
Livro O QUE É LUGAR DE FALA - Autora Djamila RibeiroMarcele Ravasio
 
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃOLEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃOColégio Santa Teresinha
 
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptxSlides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
Música Meu Abrigo - Texto e atividade
Música   Meu   Abrigo  -   Texto e atividadeMúsica   Meu   Abrigo  -   Texto e atividade
Música Meu Abrigo - Texto e atividadeMary Alvarenga
 
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docxMapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docxBeatrizLittig1
 
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADOactivIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADOcarolinacespedes23
 
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptxthaisamaral9365923
 
Gerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem OrganizacionalGerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem OrganizacionalJacqueline Cerqueira
 

Último (20)

Nova BNCC Atualizada para novas pesquisas
Nova BNCC Atualizada para novas pesquisasNova BNCC Atualizada para novas pesquisas
Nova BNCC Atualizada para novas pesquisas
 
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
 
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e TaniModelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
 
AULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptx
AULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptxAULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptx
AULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptx
 
A Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das MãesA Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
 
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptxATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
 
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptxAD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
 
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
 
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptxSlides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
 
Livro O QUE É LUGAR DE FALA - Autora Djamila Ribeiro
Livro O QUE É LUGAR DE FALA  - Autora Djamila RibeiroLivro O QUE É LUGAR DE FALA  - Autora Djamila Ribeiro
Livro O QUE É LUGAR DE FALA - Autora Djamila Ribeiro
 
XI OLIMPÍADAS DA LÍNGUA PORTUGUESA -
XI OLIMPÍADAS DA LÍNGUA PORTUGUESA      -XI OLIMPÍADAS DA LÍNGUA PORTUGUESA      -
XI OLIMPÍADAS DA LÍNGUA PORTUGUESA -
 
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃOLEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
 
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptxSlides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
 
Música Meu Abrigo - Texto e atividade
Música   Meu   Abrigo  -   Texto e atividadeMúsica   Meu   Abrigo  -   Texto e atividade
Música Meu Abrigo - Texto e atividade
 
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docxMapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
 
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADOactivIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADO
 
Em tempo de Quaresma .
Em tempo de Quaresma                            .Em tempo de Quaresma                            .
Em tempo de Quaresma .
 
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
 
Gerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem OrganizacionalGerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem Organizacional
 
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULACINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
 

Historia da filosofia pré socráticos

  • 1. As origens da filosofia Os filósofos pré-socráticos
  • 2. • O homem, diante do mistério da realidade, busca por uma razão de ser que justifique a sua existência e a do mundo. Foi nessa busca que surgiu a Filosofia. • A Filosofia teve sua origem na cultura grega e será uma das mais importantes contribuições dos gregos para o mundo ocidental. • Os primeiro filósofos foram, o que hoje chamamos de pré-socráticos e Aristóteles, em sua metafísica, chamou-os de físicos, pelo fato de se dedicarem ao conhecimento da physis, ou natureza. Porém esta natureza não deve ser tomada em termos técnicos, como é comum hoje em dia.
  • 3. A Physis • Será a partir da Physis que os pré-socráticos irão ampliar a compreensão da totalidade do real: do cosmos, dos deuses, do homem, da verdade, do movimento, da justiça. • A physis deve ser, portanto, entendida como aquilo que por si surge e desenvolve-se; designa o que é primário, fundamental e persistente. Opõe-se ao secundário, derivado e transitório. Compreende a totalidade de tudo o que é. Ela é a aurora, o crescimento das plantas, o nascimento de animais e homens.
  • 4. • Até bem pouco tempo, os pré-socráticos era considerados filósofos “menores”. Ficavam escondidos atrás do pensamento de Platão e Aristóteles, que eram tomados como a única medida do pensamento grego. • Porém, de Nietzsche a Heidegger, muitas foram as interpretações sobre os pré-socráticos, e que ampliaram as perspectivas sobre os problemas filosóficos.
  • 5. • Algumas dificuldades são encontradas no estudo dos pré-socráticos: a linguagem utilizada por eles, parece muitas vezes fugir ao rigor pretendido pela filosofia, aparentando ser enigmática e mitológica. Além disso a maior dificuldade se dá pelo fato de não conhecermos a obra completa de nenhum deles. Só o que nos restam, são fragmentos.
  • 6. • Porém, pensamento pré-socrático chega a ser até mesmo profético, e por isso supera todas as dificuldade apresentadas em seu estudo. Encontramos nos fragmentos desses filósofos, muitos fundamentos que determinaram o curso do pensamento ocidental. Sendo assim, estão mais próximos de nós do que muitas vezes imaginamos.
  • 7. Tales de Mileto • Mileto era a mais importante cidade da Jônia. Berço dos epos homéricos. Tornava-se famosa pela atividade comercial de seus navegadores. • Sobre a vida de Tales pouco se sabe. Mas atribui a ele a previsão do eclipse total do sol de 28 de maio de 585 a.C., o que permititiu aproximações sobre sua data de nascimento – 624 a.C. – e de morte – 547 a.C.. • Participou ativamente da vida política e militar de sua cidade.
  • 8. • Não há registro de que tenha escrito sua filosofia, mas era reconhecido por Aristóteles como o pai da filosofia. • Diz que a água é a origem de todas as coisas e que deus é a inteligência que faz tudo a partir da água.
  • 9. Anaxímenes de Mileto • Nasceu provavelmente em 585 a.C e morreu durante a 63ª Olimpíada, ou seja, 528 e 525 a.C.. É tudo o que se sabe sobre sua vida. O ar seria o elemento que constituiria todas as coisas a partir de sua condensação e rarefação: o fogo é ar rarefeito; pela condensação forma-se o vento, as nuvens, a água, a terra e finalmente a pedra.
  • 10. • Foi o primeiro a afirmar que a Lua recebe a sua luz do Sol. • Único Fragmento: Como nossa alma, que é ar, nos governa e sustém, assim também o sopro e o ar abraçam todo o cosmo.
  • 11. Xenófanes de Cólofon • Acredita-se que tenha vivido 120 anos (580-577 a.C. até 460 a.C.) • Rapsodo. Escreveu exclusivamente em versos. • Os elementos originários de todas as coisas são a terra e a água. • Combate a visão antropomórfica dos deuses e defende a existência de um deus único, distinto do homem, não gerado, eterno, imóvel, puro pensamento e que age pelo pensamento.
  • 12. Fragmentos • 15- Tivessem os bois, os cavalos e os leões mãos, e pudessem, com elas, pintar e produzir obras como os homens, os cavalos pintariam figuras de deuses semelhantes a cavalos, e os bois semelhantes a bois, cada (espécie animal) reproduzindo a sua própria forma. • 16 – Os etíopes dizem que os deuses são negros e de nariz chato, os trácios dizem que tem olhos azuis e cabelos vermelhos. • 29 – Tudo o que nasce e cresce é terra e água.
  • 13. Pitágoras de Samos • O que se conhece de seu pensamento é fundamentado em fontes posteriores, no tempo de Platão, não sendo possível avançar além das conjeturas. Atingiu o ápice de sua existência em 530 a.C. • Defendia uma doutrina muito mais religiosa do que filosófica. Afirmava a imortalidade da alma que transmigra de uma a outra espécie animal. Diz-se que Pitágoras passava diante de um pequeno cão que era castigado, sentiu piedade e mandou que parasse de bater, pois havia reconhecido a alma de um amigo ao ouvir os gemidos.
  • 14. • Há contudo três pontos que são inquestionáveis à sua autoria: 1. O número é o princípio de tudo e o seu estudo reflete no comportamento humano; 2. A teoria dos opostos; 3. A descoberta de verdades matemáticas. Vale lembrar o famoso teorema cujo nome lhe é atribuido.
  • 15. Heráclito de Éfeso • Nasceu na cidade de Éfeso. Sobre sua data de nascimento, o que se sabe ao certo é que está uma geração após Xenófanes e uma antes de Parmênides. • Os filósofos de Mileto já haviam dito sobre o dinamismo universal: as coisas nascem, crescem e perecem, porém foi Heráclito que levou a fundo essas idéias.
  • 16. • Tudo se move, tudo escorre, nada permanece imóvel e fixo, tudo muda e se transmuta, sem exceção. • Fragmento: 91 - Não se pode entrar duas vezes no mesmo rio. Dispersa-se e reúne-se; avança e se retira. • O rio é aparentemente o mesmo, mas na verdade é constituído por águas sempre novas e diferentes, que sobrevem e se dispersam.
  • 17. • O eterno devir dar-se-á pela eterna passagem de um contrário a outro: as coisas frias, esquentam, as quentes esfriam, o jovem envelhece, o vivo morre, e do que está morto surgirá outra vida e assim segue- se. • Na harmonia, os opostos se coincidem: 1. A ladeira que sobe é também a mesma ladeira que desce; 2. No círculo, o início e o fim se coincidem;
  • 18. • Há uma unidade fundamental de todas as coisas. • Fragmento: 10 – Correlações: completo e incompleto, concorde e discorde, harmonia e desarmonia, e de todas as coisas, um, e de um, todas as coisas. Esta passagem de um contrário a outro é o devir.
  • 19. • Heráclito já traz alguns elementos sobre a verdade e o conhecimento: é preciso atentar aos sentidos, visto que eles se detém as aparências das coisas. A verdade consiste em alcançar a inteligência governante de todas as coisas, que está para além dos sentidos.
  • 20. Parmênides de Eléia • Natural de Eléia, acredita-se que o ápice de sua vida tenha sido entre 500 a.C. e 475 a.C. • Seus primeiros contatos com a filosofia deu-se na escola pitagórica. • O pensamento de Parmênides nos foi deixado em um poema, que se divide em três partes:
  • 21. O poema de Parmênides 1. Prólogo: ele é conduzido até a deusa, que lhe promete revelar “a verdade”. Aqui distingue-se “o coração inabalável da verdade bem redonda” das “opiniões dos mortais”. A Distinguirá dois caminhos de investigação do ser: o da verdade e o da opinião. 2. O caminho da verdade: – considerado o caminho da certeza, pois conduz a verdade. É o caminho do ser. 3. O caminho da opinião: é o caminho das inverdades criadas pelos mortais, pois foge ao ser. É o caminho do não-ser. Para ele só existe um único caminho: o ser é e o não ser não é.
  • 22. • O grande princípio da verdade de Parmênides é: o ser é e não pode não ser; o não ser não é e não pode ser de modo algum. • O ser é o positivo puro e o não ser é o negativo puro, um é completamente contraditório ao outro.
  • 23. • Tudo o que alguém pensa e diz, é. Não se pode pensar, nem dizer o que não é. • O ser é incriado, visto que se tivesse sido gerado, teria sido a partir de um não-ser. • De igual forma, o ser também não pode se corromper, visto que caminharia para o não-ser. • O ser não tem passado nem futuro: é um eterno presente.
  • 24. • O ser é imutável e imóvel, pois a mutabilidade e a mudança presumem um não ser para o qual devem se transformar ou mudar. • O ser é limitado e finito, ou seja, completo e perfeito. • A única verdade é o ser incriado, incorruptível, imutável, imóvel, igual e uno. • Ao contrário de Heráclito não admite a contradição.
  • 25. • O caminho da verdade é o caminho da razão e o caminho do erro é o caminho dos sentidos. Os sentidos afirmam o não-ser. • O poema de Parmênides, junto com os fragmentos de Heráclito, nos oferece a doutrina mais profunda de todo o pensamento pré-socrático.
  • 26. Referências • ANTISERI, Dario. REALE, Giovanni. História da filosofia: Antiguidade e Idade Média, V.1. 3º ed. São Paulo: Paulus, 1990. p. 693, pp. 29-70. • BORNHEIM, Gerd A (org.). Os filósofos pré- socráticos. 15ª ed. São Paulo: Cultrix, 1997. p. 128.