1. PLATÃO
Objetivos das aulas:
Compreender o
pensamento platônico a
partir dos seguintes
conceitos:
a) Idealismo;
b) Mundo das Ideias;
c) Mito da Caverna;
d) Teoria das Almas;
e) Política Platão (Aristócles) 427 – 347 a.C.
Discípulo de Sócrates, fundador da
Academia, criador do idealismo.
2. Platão de Atenas
428 – 347 a.C.
Considerações importantes sobre Platão:
Pertence ao segundo período da filosofia antiga, conhecido como socrático,
clássico ou antropológico V-IV a.C.;
É considerado o maior discípulo de Sócrates;
Opõem-se aos sofistas;
Escreve em forma de diálogo, cujo protagonista é Sócrates;
Busca estabelecer como conhecimento verdadeiro o que é em si;
Seus principais temas são Teoria do Conhecimento [Educação] e Política.
3. Teoria do conhecimento na REPÚBLICA
OS OBJETOS DO CONHECIMENTO OS MODOS DO CONHECIMENTO
Mundo inteligível
Eîdos (formas, ideias) Nóesis (intuição intelectual): epistéme
Tá mathéma (objetos matemáticos) Dianóia (raciocínio dedutivo)
Mundo sensível
Zóa (coisas vivas e coisas visíveis) Pístis (crença) e doxá (opinião)
Eíkones (imagens) Eikasía (“imaginação”; simulacros)
4. Platão de Atenas
Características importantes do...
Mundo das Idéias:
Pode também ser chamado de Mundo Inteligível, Mundo Intelectivo, Mundo das
Formas ou Mundo do “Eidos”;
Produzido pela Razão, Pensar ou Dedução;
Refere-se ao conhecimento verdadeiro – episteme;
Refere-se ao que é em si – isto é, perfeito: ser (Parmênides).
Mundo das Sombras:
Pode também ser chamado de Mundo Sensível, Mundo Ilusório ou Mundo das
Sensações;
Produzido pela Sentidos, Sentir ou Indução;
Refere-se ao conhecimento de opinião – doxa;
Refere-se ao que é para si – isto é, imperfeito: devir (heráclito).
5. Platão de Atenas
Breve definição do...
Mundo das Idéias (M.I.):
O M.I. [intuição intelectual] é o lugar das essências imutáveis, que o homem atinge pela
contemplação e pela depuração dos enganos dos sentidos. Como as idéias são as únicas
verdades, o mundo dos fenômenos [sombras] só existe na medida em que participa
[Teoria da Contingência] do mundo das idéias, do qual é apenas uma cópia. Por exemplo,
um cavalo só é cavalo enquanto participa da idéia de “cavalo em si”.
Mundo das Sombras (M.S.):
O M.S. [intuição sensível] é o lugar da multiplicidade, do movimento, do vir-a-ser; é
também ilusório, pura sombra do verdadeiro mundo. Por exemplo, mesmo que existam
inúmeras abelhas dos mais variados tipos, a idéia de abelha deve ser una, imutável...
portanto, a verdadeira realidade.
6. Platão de Atenas
Teoria do Conhecimento Verdadeiro
Para Platão a realidade pode ser percebida de duas formas, a saber, pela razão e pelos
sentidos. A primeira produz conhecimento verdadeiro – episteme; a segunda produz apenas
opiniões – doxa. Em cada um dos conhecimentos existem duas classificações possíveis, que
Platão explica na “Alegoria da Linha” e na “Alegoria da Caverna”.
Alegoria da Linha: fundamentada por Platão na obra “A República” livro VI. Tem
como função demonstrar os quatro graus do conhecimento, são eles: a arte e a filodoxia
[pertencentes ao Mundo das Sombras], e, a matemática/ciência e a filosofia [pertencentes
a Mundo das Idéias].
Alegoria da Caverna: fundamentada por Platão na obra “A República” livro VII.
Tem como função ilustrar os quatro graus do conhecimento, que ocorre da seguinte forma:
arte [são as sombras], filodoxia [são as cores], matemática [são as formas] e a filosofia [são
as essências].
7. Compreendendo a teoria do
conhecimento platônico
“Símile da linha”
A______________R_______________________________________B
Sensível Inteligível
A B = Totalidade da realidade
A R = Sensível
RB = Inteligível
A______Δ________R_____________E____________________________B
Imagem Opinião Raciocínio Intuição Intelectual
9. Platão de Atenas
Teoria do Conhecimento Verdadeiro
“Alegoria da Caverna”
3º Filodoxia: cópia 4º Arte: cópia da
da idéia – M.S. Matemática cópia – M.S.
Filosofia
2º Matemática: idéia de [representação das] forma(s) – M.I. 1º Filosofia: idéia [pura ou] de essência – M.I.
10. Diagrama da símile da linha
Nóesis; episteme
Intuição
intelectual ou
ciência intuitiva
Eîdos ou Ideia.
Dianóia
Raciocínio ou pensamento
discursivo
Matemática
Pístis ou dóxa
Crença e opinião
Coisas sensíveis
Eikasía
Imagens das
cópias sensíveis;
cópias
11. O MITO DA CAVERNA:
fundamentos socráticos – analogia entre
conhecer e ver
Mito da Caverna: Pronunciado por Sócrates e
escrito por Platão.
Sócrates: Estabeleceu a diferença entre
Conhecer e Ver
Ver – depende dos olhos (faculdade da visão);
Ver – depende das cores (as cores desenham a figura, o
volume e outras qualidades da coisa visível)
Ver – ainda depende da luz (a luz é o que faz com que o
olho veja a cor e que a cor seja vista pelo olho).
12. Por que as coisas podem ser vistas? Por que a cor é
filha da luz;
Por que os olhos são capazes de ver? Porque são
filhos do Sol (são faróis ou luzes que iluminam as
coisas para que se tornem visíveis).
CONHECER a VERDADE é ver com os olhos da alma
ou com os olhos da inteligência.
MUNDO SENSÍVEL MUNDO INTELIGÍVEL
SOL BEM
LUZ VERDADE
CORES IDEIAS
OLHOS ALMA RACIONAL OU INTELIGÊNCIA
VISÃO INTUIÇÃO
TREVA, CEGUEIRA, PRIVAÇÃO DA LUZ IGNORÂNCIA, OPINIÃO, PRIVAÇÃO DE VERDADE
13. MITO DA CAVERNA:Livro VII da REPÚBLICA
CAVERNA MUNDO SENSÍVEL ONDE VIVEMOS
FOGO QUE PROJETA AS SOMBRAS NA REFLEXO DA LUZ VERDADEIRA (DO BEM E
PAREDE DAS IDEIAS) SOBRE O MUNDO SENSÍVEL
HOMENS ACORRENTADOS (PRISIONEIROS) SOMOS TODOS NÓS
SOMBRAS COISAS SENSÍVEIS QUE TOMAMOS COMO
VERDADEIRAS
GRILHÕES (CORRENTES) SÃO OS PRECONCEITOS, CONFIANÇA NOS
SENTIDOS, NOSSAS PAIXÕES E OPINIÕES
INSTRUMENTO QUE QUEBRA OS GRILHÕES DIALÉTICA
PRISIONEIRO CURIOSO QUE ESCAPA FILÓSOFO
LUZ (DA FOGUEIRA) E DEPOIS LUZ PLENA DO SER, ISTO É, O BEM
VOLTA À CAVERNA PARA TENTAR LIBERTAR DIÁLOGO FILOSÓFICO
OS OUTROS PRISIONEIROS
INSTRUMENTO COM O QUAL QUEBRA OS ESFORÇO DA ALMA PARA LIBERTAR-SE
GRILHÕES
14. • Objetivo da obra: busca dos fundamentos
seguros para o conhecimento e para a ação;
• Pensamento platônico: síntese da tradição
eleática (que negava a racionalidade de
qualquer mudança) e a heraclítica (que afirmava
o fluxo contínuo de todas as coisas);
• Teoria das Idéias: explicação de como se
desenvolve o conhecimento humano –
passagem progressiva do mundo das sombras e
aparências para o mundo das idéias e essências.
15. Método dialético de Platão
Como se dá o processo do conhecimento:
• 1ª etapa: impressões ou sensações advindas
dos sentidos (opiniões);
• 2ª etapa: passagem da opinião para a esfera
racional da sabedoria, mundo das idéias.
16. Dialética
• Opinião (tese) – discussão – negação da tese – purificação
de erros e equívocos;
• Opinião nasce da percepção da aparência e da diversidade
das coisas (mundo sensível – habitado por seres
individuais e mutáveis
• Conhecimento nasce do contato com as idéias (mundo
inteligível – ser absoluto, imutável e eterno: justiça,
bondade, coragem, sabedoria...
• Mito da Caverna: tentativa de explicar o processo do
conhecimento.
17. Mundo inteligível
Superior Inteligência
idéias razão intuitiva
(conceitos)
Inferior Entendimento
Objetos da razão discursiva
Matemática (conhecimento
matemático)
Mundo sensível
Seres vivos Fé / Crença
objetos do mundo
Imagens/Sombras Suposição / ilusão
18. Qual a concepção de mundo para PLATÃO?
Seu mundo é Dualista
1º Mundo das Idéias
2º Mundo das Coisas.
19. Platão de Atenas
Relação entre o Mundo das Idéias e o Mundo das
Sombras: conhecimento epistemológico e doxológico
Para Platão existe uma dialética que fará a alma [razão humana] elevar-se das cópias
múltiplas e mutáveis às idéias unas e imutáveis. As idéias gerais são hierarquizadas, e no
topo delas está a idéia do BEM ou BELO, que é a mais alta em perfeição e a mais geral de
todas: os seres [as demais idéias] e as coisas [cópias e mais cópias] não existem senão
enquanto participam do BEM, que é o Deus em Platão, também chamado de Demiurgo,
que significa literalmente “Artesão” – ou seja, Ser Supremo que criou o universo e tudo
que nele há.
Logo:
Para defender o conceito proposto na “Teoria das Idéias”, Platão utiliza três novos
argumentos, são eles:
Teoria da Reminiscência;
Teoria da Contingência (ou Participação);
Teoria do Conhecimento Verdadeiro.
20. Platão de Atenas
Teoria da Reminiscência
Parte-se da noção de que existe a IDÉIA em si, por exemplo, temos a idéia de verdade (A
Verdade), a idéia de bondade (A Bondade), a idéia de igualdade (A Igualdade), a idéia de
cidade perfeita (A Cidade Bela - Callipolis) a idéia universal de homem (O Homem), a idéia
universal de cadeira (A Cadeira) etc. Portanto a IDÉIA em si não depende da experiência
para existir na “alma” ou na razão humana, pois as idéias em si são recordações de outras
vidas e, por isso, são chamadas de idéias inatas.
Mas como é possível ter idéias de vidas passadas?
Platão supõe que o puro espírito já teria contemplado o Mundo das Idéias, mas tudo se
esquece quando a alma se degrada ao se tornar prisioneira do corpo, que é considerado o
seu “túmulo” [conceito descrito na “Alegoria dos Cavalos Alados”]. Assim sendo os
sentidos possuem a função de, no Mundo das Sombras, despertar na alma as lembranças
adormecidas. Em resumo: conhecer de modo verdadeiro, em Platão, é lembrar o que já se
sabe, pois a idéia em si já está na mente humana.
Continuação...
21. Platão de Atenas
Teoria da Reminiscência
“Alegoria dos Cavalos Alados”
Escrito por Platão na obra “Fédon”, afirma que o corpo é cativeiro, isto é, prisão da alma
pelo desejo do próprio homem.
Corpo ou Sentidos: Conhecimento Sensível – M.S.
Homem = Corpo + Alma
Alma ou Razão: Conhecimento Intelectivo – M.I.
Logo:
Cabe a cada homem usar dos sentido apenas como forma de chegar ao conhecimento das
essências, para assim poder alcançar o que é em si e superar os enganos da opinião e, com
isso, evoluir pelo processo de metempsicose.
22. Platão de Atenas
Teoria da Reminiscência
Como ocorre a recordação da idéia em si na alma?
Por meio da METEMPSICOSE
O que é metempsicose?
É o meio pelo qual a alma, por um processo de nascer e morrer várias vezes, evolui de um
estágio inferior para uma condição superior a partir da recordação acumulativa [ ] do
que já se encontra dentro de si.
Veja:
Alma de Ouro: Magistrados: Sabedoria.
Este processo de evolução
Cabeça recebe o nome de
Tórax Alma de Prata: Guerreiros: Coragem. metempsicose
Abdômen
Alma de Bronze: Trabalhadores: Temperança.
23. Platão de Atenas
Teoria da Contingência
Afirma que deve, ou seja, tem que obrigatoriamente existir a idéia universal, necessária e
estática que explique o nascer e perecer dos seres sensíveis ou contingentes, que são as
cópias particulares, possíveis e dinâmicas.
Características das...
Idéias: essência ou substância das coisas.
são simples, únicas, imóveis, imutáveis, eternas, suficientes e transcendentes.
Cópias: causa da essência ou substância .
são compostas, múltiplas, móveis, mutáveis, perecíveis, insatisfatórias e
transcendentais.
Continuação...
24. Platão de Atenas
Teoria da Contingência
Veja a relação entre idéias e cópias:
Abaixo temos a idéia de homem, casa e veículo.
O homem A casa O veículo
Mundo das
Idéias
Mundo das
Sombras Os homens
As casas
Os veículos
Acima temos as cópias de homens, casas e veículos.
25. A concepção platônica de HOMEM também
é dualista. Há CORPO E ALMA.
ALMA para Platão é a causa da vida e portanto
IMORTAL.
ALMAS PLATÔNICA:
1ª Racional (situada no cérebro);
2ª Irascível (situada no tórax, inseparável do
corpo – é mortal);
3ª Apetitiva (situada no abdômen – é mortal).
26. ALMA APETITIVA
1ª Função apetitiva: “situada entre o
diafragma e o umbigo”, ou no baixo-ventre,
busca comida, bebida, sexo, prazeres, i.é,
tudo o que é necessário para a conservação
do corpo e para a geração de outros corpos.
Essa parte é irracional e mortal. Termina com
a morte do corpo.
27. ALMA IRASCÍVEL
Função colérica ou irascível: “situada acima
do diafragma na cavidade do peito”. Se irrita
ou se enraivece contra tudo quanto possa
ameaçar a segurança do corpo e tudo quanto
lhe cause dor e sofrimento. Também é
mortal.
28. ALMA RACIONAL
• Função racional: “situada na cabeça” (face e
cérebro), é a faculdade do conhecimento.
Parte espiritual e imortal, é a função ativa e
superior da alma, o princípio divino em nós.
29. Virtudes e Política Platônicas
1ª Prudência (Virtude desenvolvida pelos
governantes/filósofos – Classe Legislativa ou dos
Magistrados – encarregada de produzir as leis e
fazê-las serem cumpridas)
2ª Fortaleza (Virtude desenvolvida pelos guerreiros –
Classe Militar – encarregada da proteção da Cidade)
3ª Temperança (Virtude desenvolvida pelos
agricultores, comerciantes e artesãos – Classe
Econômica - encarregada da sobrevivência da
Cidade.)
30.
31. Platão de Atenas
Política Platônica
Para Platão os governos dos Estados devem ser administrados pelos reis-filósofos, pois para
ele governar significa libertar os povos das correntes da ignorância. Todavia, o Estado Ideal,
isto é, o Estado onde existe uma perfeita harmonia entre as almas que o compõe é uma
utopia, reconhecida até mesmo por Platão em sua obra as “Leis”, onde é colocado que
somente a educação pode libertar os povos dos líderes injustos. Aqui Platão se refere à
tentativa fracassada de implantar sua teoria do justo Estado na cidade de Siracusa governada
pelo tirano Dionísio.
Atenção!
Para Platão existe uma relação direta entre educação e política, onde somente aquele que
conseguiu passar por todas as três etapas de formação intelectual, proposta em sua pedagogia,
pode governar com sabedoria a pólis e, com isso, garantir o cumprimento da principal
virtude do homem, a saber: a justiça.
Educação Política
possibilita exercer uma justa...
Continuação...
32. Platão de Atenas
Política Platônica
Relação entre Estado e governo na pólis ou Callipolis:
Estado Ideal: possui papel primário.
Governo: possui papel secundário e pode ser classificado em dois grupos, são eles:
Legítimo/Justo: representa os interesses da pólis – cidadãos ou súditos;
Ilegítimo/Injusto: representa os interresses dos próprios governantes.
Governos Legítimos: Governos Ilegítimos:
Monarquia: é o governo de um. Tirania.
Aristocracia: é o governo de alguns . Oligarquia.
Democracia: é o governo de todos. Demagogia.
Continuação...
33. Platão de Atenas
Política Platônica
“Alegoria do Navio”
No Teeteto, “Sócrates” considera que mesmo que os filósofos pareçam inúteis, eles foram
criados como homens livres. Os hábeis retóricos [sofistas], por outro lado, como escravos: de
almas pequenas e não retas, são servos do tempo e de seus discursos (172c-173b). Em uma
citada passagem da República, “Sócrates” responde às objeções de “Adimanto” com a
Alegoria do Navio: no relato, quem maneja uma embarcação não tem nenhum conhecimento
do ofício, todos ali comem [gulosos] e bebem [bêbados] até empanturrarem-se, se regem pelo
prazer [do corpo] e não pelo saber [da alma]: consideram inútil o “verdadeiro” piloto [o
capitão], que julga ser necessário ter em conta as estações, o estado do tempo, o movimento
dos astros e outras coisas tais para conduzir adequadamente a embarcação (488a-489a). Em
um navio como este. afirma “Sócrates”, os filósofos são certamente inúteis, mas não são
responsáveis por isso, já que o natural seria que os homens que têm necessidade de governo
fossem em busca de quem tem capacidade para fazê-la (489b-c). KOHAN, Walter Omar. Infância e
educação em Platão. São Paulo: Revista Educação e Pesquisa – USP, vol. 29, nº. 01, pp. 23-24: 2003.
34. Platão de Atenas
Política Platônica
“Alegoria do Navio”
Relação entre o governo dos filósofos e dos sofistas à
pólis :
Para Platão a Alegoria do Navio ilustra dois tipos possíveis e distintos de poderes relativo
ao governo da pólis, a saber: o governo justo dos filósofos e o governo injusto dos sofistas.
O primeiro se preocuparia com o bem [saber] da Callipolis e o segundo se preocuparia com
o prazer pessoal.
Veja a comparação “Alegoria do Navio” versus “Governo da cidade-Estado”:
Alegoria do Navio Governo da cidade-Estado
“Verdadeiro” Piloto Filósofos
Sofistas Comparado às crianças
Bêbados e Gulosos
35. Platão de Atenas
Política Platônica
Atenção!
Platão, em sua teoria política, propõe um modelo de poder preferencialmente aristocrático,
mas não se trata de uma aristocracia da riqueza, mas sim da inteligência e da conduta ética,
em que o poder é confiado aos melhores – isto é, a uma sofocracia.
Função das almas que compõem a pólis ou Callipolis:
Alma de Ouro [Filósofos]: Governo da cidade
Organização Sabedoria
dos homens na Alma de Prata [Guerreiros]: Defesa da cidade Fortaleza
Cidade Bela
Alma de bronze [Trabalhadores]: Subsistência da cidade Temperança
Fim