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Reações de Alcenos II




                        1
Adição de álcoois a alcenos




                              Adição Markovnikov




                                                   2
Álcoois a partir de alcenos via hidroboração-oxidação


Boração com diborano (B2H6) ou solução de borano em THF (BH3:THF)



        C   C    +   H   B              C   C             C   C
                                        H   B             H   OH
       alceno     hidreto de boro                         álcool
                                       alquil borano




                             Adição Anti-Markovnikov
                                                                    3
Álcoois a partir de alcenos via hidroboração-oxidação


Diborano (B2H6) – gás inflamável, explosivo e tóxico




Solução de borano em THF – Reação ácido-base de Lewis




                                                        4
Álcoois a partir de alcenos via hidroboração-oxidação


Síntese de alquil boranos – reação consertada




                                                        5
Álcoois a partir de alcenos via hidroboração-oxidação


O alquil borano formado reage com outra molécula do alceno




O dialquil borano reage com outra molécula do alceno para formar um trialquilborano




Além da formação do estado de transição tipo-carbocátion mais estável, agora fatores
estéricos se fazem presentes. O átomo de boro do alquil borano será adicionado ao
carbono menos impedido

                                                                                 6
Álcoois a partir de alcenos via hidroboração-oxidação

Estereoquímica da reação de hidroboração – adição sin



                               adição sin
                       +                         H        B

                   H       B




Exemplo: reação do 1-metilciclopenteno


                                           CH3                          CH3

                                   H                            H
                 CH3
                                                                               + enantiômero

                                       H                            H
         H                                                    OH
                                 BH2

                                                     adição anti-Markovnikov
                                                 trans-2-metilciclopentanol              7
Álcoois a partir de alcenos via hidroboração-oxidação


Oxidação por ação de peróxido de hidrogênio (H2O2) e posterior hidrólise de
alquilboranos – Retenção de configuração
                                                                    Éter borato




                            Grupo alquila migra para
                            o átomo de oxigênio




                                                                                  8
Álcoois a partir de alcenos via hidroboração-oxidação


Exemplo:




Qual o produto destas reações sob condições de hidrólise ácida?


Como não existe a formação de carbocátion, não irá ocorrer rearranjo.
                                                                        9
Adição de halogênios a alcenos


Adição de Br2 e Cl2 : formação de dialetos vicinais


          CH3CH      CHCH3 +       Cl2                CH3CH    CHCH3 (100%)
                                          −9oC
                                                          Cl   Cl

         CH3CH2CH       CH2 +     Cl2                 CH3CH2CH      CH2 (97%)
                                           −9oC
                                                               Cl   Cl


Reação teste para presença de ligações duplas carbono-carbono


                           room temperature
          C   C   + Br2                           C   C        Rapida descoloração do
                           in the dark, CCl4                   Br2 indica preseça de
                                                    Br Br      alcenos e/ou alcinos.
        um alceno Bromo                        vic-Dibrometo
         (incolor) (marrom
                  avermelhado)                    (incolor)


                                                                                        10
Adição de halogênios a alcenos

Mecanismo da reação




O íon bromônio é mais estável que o carbocátion




Como não forma carbocátion, não irá ocorrer rearranjo




                                                        11
Adição de halogênios a alcenos



Íons bromônio do eteno (I), do propeno (II) e do 2-metilpropeno (III)




                                                                        12
Adição de halogênios a alcenos



Reação com F2 – Reage explosivamente com alcenos, portanto não é uma reação
sinteticamente útil




Reação com I2 – Reação termodinâmicamente não favorável. O produto é instável a
temperatura ambiente e retorna ao alceno.




                                                                         13
Adição de halogênios a alcenos

Estereoquímica da adição de halogênios: adição anti

                                                    H     Br
                                 Br2
                                                                    + enantiomero
                                 CCl4
               H           H               Br      H
                                 trans-1,2-Dibromociclopentano



                                                          Br −       H    H

                                                         ataque
                            H             H         H   por baixo
                                                                   Br       Br
                                 +
                                                          cis-1,2-Dibromociclopentano
          H          H               H                             (não formado)
                          Br                  Br+
          Br   Br                                                    H    Br
                           Carbocation                    Br −
           Ciclopenteno   intermediário
                                                         ataque                     + enantiômero
                                                        por cima    Br     H
                                                         trans-1,2-Dibromociclopentano
                                                                                               14
Adição de halogênios a alcenos

Estereoquímica da adição de halogênios: adição anti


                                              Br −
                                                                         Br
                               Br2                      3   inversion
                          3
         6        1   2              6    1         2         at C1
                                                +
                                          Br
                                                                              Br
         Cyclohexene                 Bromonium ion                                          trans-1,2-
                                                                 Diaxial conformation       Dibromo-
                                                                                           cyclohexane
                                 inversion at C2

                                              Br                    Br
                                                                              Br
                          Br
                                                               Diequatorial conformation
             Br
                                         Br
              trans-1,2-Dibromocyclohexane


O ataque do íon brometo só ocorre na posição axial

                                                                                                         15
Adição de halogênios a alcenos

Reação de adição de bromo ao cis- e trans-2-buteno – Reações estereoespecíficas


       H3C       H                   CH3
             C         Br2     Br      H
                                     C             (2R,3S)-2,3-Dibromobutane
             C         CCl4
         H       CH3                 C                 (a meso compound)
                               Br         H
      trans-2-Butene                 CH3


                                    CH3             CH3
       H3C       H            Br      H           H    Br
             C          Br2         C               C
                                              +
             C         CCl4         C                   C
       H3C       H             H         Br       Br        H
                                    CH3                 CH3
        cis-2-Butene               (2R,3R)             (2S,3S)


Reação Estereoespecífica

Uma reação é dita estereoespecífica quando uma forma do reagente reage de maneira tal
que forneça APENAS uma forma estereoisomérica do produto.                        16
Adição de halogênios a alcenos

Mecanismo da adição de bromo ao cis-2-buteno



                                                                    Br           HCH
                                                                                    3
                                                     (a)                 C   C
                                                                  H
                                     Br −                         H3C            Br
                                 (a)    (b)
                                H         H                  (2R,3R-)2,3-Dibromobutano
        H          H         H3C            CH3
          C    C                   C C
      H3C          CH3                                                           Br
                                      Br                            H
                                      +
                                                                 H3C
          δ+ Br                                      (b)                 C   C
                                íon bromônio                                   H
          δ− Br                   (aquiral)                        Br         CH3
                                                            (2S,3S)-2,3-Dibromobutano
                                                                      (quiral)
           adição do bromo ao cis-2-buteno         O íon bromônio reage com o brometo
           forma um íon bromônio aquiral.         em proporção igual pelos caminhos (a) e
          [Reação pela outra face formaria o        (b) para formar mistura racêmica.
                mesmo íon bromônio]




                                                                                            17
Adição de halogênios a alcenos

Mecanismo da adição de bromo ao trans-2-buteno



                                                                    Br           CH3
                                                      (a)                         H
                                                                         C   C
                                       Br −                       H
                                   (a)    (b)                     H3C            Br
                                  H         CH3
         H          CH3        H3C                            (R,S-)2,3-Dibromobutano
           C    C                    C C H                              (meso)
       H3C          H
                                       Br                                        Br
           δ+ Br                       +                            H
                                 íon bromônio         (b)        H3C
                                                                         C   C
           δ− Br                    (quiral)                                    CH
                                                                     Br        H 3
                                                              (R,S)-2,3-Dibromobutano
                                                                        (meso)

      adição do bromo ao trans-2-buteno            O íon bromônio reage com o brometo
        forma um íon bromônio quiral.             em proporção igual pelos caminhos (a) e
      [Reação pela outra face formaria o           (b), porém forma o mesmo composto
        enantiômero do íon bromônio]                   aquiral meso [reação do outro
                                                     enantiômero do íon bromônio irá
                                                       formar os mesmos produtos].




                                                                                            18
Formação de haloidrinas

Halogenação de alcenos em meio aquoso



          C   C    + X2 + H2O       C   C      +     C    C       + HX
                                    X OH              X X
                  X = Cl or Br    Halohydrin       vic-Dihalide
                                   (major)           (minor)



Adição Markovnikov




                                                                         19
Formação de haloidrinas

Mecanismo da reação de formação de haloidrinas




                                                 20
Reação de hidrogenação: Formação de alcanos

Hidrogenação catalítica: paládio, platina, níquel




    (∆H° ≈ –120 kJ mol–1).

    ∆G° negativo




Industria de alimentos:
produção de margarina

                                                    21
Reação de hidrogenação: Formação de alcanos

Ação de um catalisador heterogêneo




O hidrogênio se adsorve a                                     Transferência por etapas dos
superfície do metal                                           átomos de hidrogênio produzindo
                            A colisão do alceno provoca sua   o alcano numa adição sin
                            adsorção ao catalisador




                                                                                       22
Adição de halogênios a alcinos

Reação de adição de bromo e cloro: Adição anti

                                        Br                         Br Br
                                                       Br2
                 Br2           C    C                              C   C
   C   C                                               CCl4
                 CCl4        Br                                     Br Br
                         trans - Dibromoalkene                Tetrabromoalkane

                                       Cl                          Cl Cl
                                                       Cl2
                Cl2                                                C   C
   C   C                       C   C
                                                       CCl4
                CCl4        Cl                                      Cl Cl
                        trans - Dichloroalkene                Tetrachloroalkane


Reação de adição de haleto de hidrogênio:


                                                                           Br
                  HBr           C4H9 C                  HBr
   C4H9C   CH                                    CH2              C4H9 C        CH3
                                            Br                           Br
                              2-Bromo-1-hexene                  2,2-Dibromohexane

                           Ambas reações seguem regra de Markovinokov
                                                                                      23
Um alcino é menos reativo que um alceno em uma reação de adição eletrofílica




Alcenos são mais reativos que alcinos frente adição eletrofílica. Mesmo assim quando
alcinos são tratados com um equivalente do reagente eletrofílico é facil interromper a
adição no “estágio de alceno”. Parece paradoxal, mas não o é. Explicação?
                                                                                 24
Oxidação de alcenos: Diidroxilação

Diidroxilação com tetróxido de ósmio (OsO4) produz dióis (glicóis): Reagente mais
comumente utilizado, embora tóxico e caro.


                               1. OsO4, pyridine
               CH3CH     CH2                                    CH3CH      CH2
                               2. Na2SO3/H2O ou NaHSO3/H2O
                                                                      OH OH
                 Propeno                                        1,2-Propanodiol
                                                               (propileno glicól)




Permanganato de potássio (KMnO4) também produz 1,2-dióis. Por ser um agente
oxidante muito forte pode quebrar o diol através de oxidações adicionais.

                                               cold    H2C    CH2
                   H2C     CH2 + KMnO4
                                           OH−, Η2O
                                                          OH OH
                    Eteno                             1,2-Etanodiol
                                                      (etileno glicól)



                                                                                    25
Oxidação de alcenos: Diidroxilação 1,2-sin

Mecanismo e estereoquímica sin: formação de um intermediário cíclico




                                                  composto meso
  Reação estereoespecífica                                             26
Oxidação de alcenos: Quebra oxidativa

Permanganato de potássio em meio ácido ou básico a quente. Quebra via formação do
diol intermediário




Carbonos monossubstituídos formam ácidos carboxílicos
Carbonos dissubstituídos formam cetonas
Carbonos não substituídos formam gás carbônico


                                                                            27
Oxidação de alcenos: Ozonólise


Quebra oxidativa com ozônio (O3) é mais amena comparada com KMnO4




          R           R"                           R                      R"
                           1. O3, CH2Cl2, −78 oC
              C   C                                     C   O   + O   C
                           2. Zn/HOAc
         R'           H                            R'                     H




                                                                               28
Oxidação de alcenos: Ozonólise

Mecanismo




Os ozonetos são instáveis e não podem ser isolados:

                                            Os produtos diferem da reação com KMnO4
                                            sob condições redutivas (Zn/HOAc)
                                            Carbonos monossubstituídos formam
                                            aldeídos
                                            Carbonos dissubstituídos formam cetonas
                                            Carbonos não substituídos formam o
                                            formaldeído



          Condições oxidativas produzem os mesmos
          produtos que reação com KMnO4                                          29
Oxidação de alcenos: Ozonólise




              CH3                                         CH3                 O
                             1. O3, CH2Cl2, −78 oC
          CH3C CHCH3                                  CH3C O          +   CH3CH
                             2. Zn/HOAc
         2-Methyl-2-butene                             Acetone        Acetaldehyde


          CH3                                             CH3 O               O
                             1. O3, CH2Cl2, −78 oC
       CH3C CH      CH2                               CH3C       CH       +   HCH
                             2. Zn/HOAc
       3-Methyl-1-butene                             Isobutyraldehyde Formaldehyed

                                                                                     30

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Reações de Alcenos II: Adição de Halogênios e Álcoois

  • 2. Adição de álcoois a alcenos Adição Markovnikov 2
  • 3. Álcoois a partir de alcenos via hidroboração-oxidação Boração com diborano (B2H6) ou solução de borano em THF (BH3:THF) C C + H B C C C C H B H OH alceno hidreto de boro álcool alquil borano Adição Anti-Markovnikov 3
  • 4. Álcoois a partir de alcenos via hidroboração-oxidação Diborano (B2H6) – gás inflamável, explosivo e tóxico Solução de borano em THF – Reação ácido-base de Lewis 4
  • 5. Álcoois a partir de alcenos via hidroboração-oxidação Síntese de alquil boranos – reação consertada 5
  • 6. Álcoois a partir de alcenos via hidroboração-oxidação O alquil borano formado reage com outra molécula do alceno O dialquil borano reage com outra molécula do alceno para formar um trialquilborano Além da formação do estado de transição tipo-carbocátion mais estável, agora fatores estéricos se fazem presentes. O átomo de boro do alquil borano será adicionado ao carbono menos impedido 6
  • 7. Álcoois a partir de alcenos via hidroboração-oxidação Estereoquímica da reação de hidroboração – adição sin adição sin + H B H B Exemplo: reação do 1-metilciclopenteno CH3 CH3 H H CH3 + enantiômero H H H OH BH2 adição anti-Markovnikov trans-2-metilciclopentanol 7
  • 8. Álcoois a partir de alcenos via hidroboração-oxidação Oxidação por ação de peróxido de hidrogênio (H2O2) e posterior hidrólise de alquilboranos – Retenção de configuração Éter borato Grupo alquila migra para o átomo de oxigênio 8
  • 9. Álcoois a partir de alcenos via hidroboração-oxidação Exemplo: Qual o produto destas reações sob condições de hidrólise ácida? Como não existe a formação de carbocátion, não irá ocorrer rearranjo. 9
  • 10. Adição de halogênios a alcenos Adição de Br2 e Cl2 : formação de dialetos vicinais CH3CH CHCH3 + Cl2 CH3CH CHCH3 (100%) −9oC Cl Cl CH3CH2CH CH2 + Cl2 CH3CH2CH CH2 (97%) −9oC Cl Cl Reação teste para presença de ligações duplas carbono-carbono room temperature C C + Br2 C C Rapida descoloração do in the dark, CCl4 Br2 indica preseça de Br Br alcenos e/ou alcinos. um alceno Bromo vic-Dibrometo (incolor) (marrom avermelhado) (incolor) 10
  • 11. Adição de halogênios a alcenos Mecanismo da reação O íon bromônio é mais estável que o carbocátion Como não forma carbocátion, não irá ocorrer rearranjo 11
  • 12. Adição de halogênios a alcenos Íons bromônio do eteno (I), do propeno (II) e do 2-metilpropeno (III) 12
  • 13. Adição de halogênios a alcenos Reação com F2 – Reage explosivamente com alcenos, portanto não é uma reação sinteticamente útil Reação com I2 – Reação termodinâmicamente não favorável. O produto é instável a temperatura ambiente e retorna ao alceno. 13
  • 14. Adição de halogênios a alcenos Estereoquímica da adição de halogênios: adição anti H Br Br2 + enantiomero CCl4 H H Br H trans-1,2-Dibromociclopentano Br − H H ataque H H H por baixo Br Br + cis-1,2-Dibromociclopentano H H H (não formado) Br Br+ Br Br H Br Carbocation Br − Ciclopenteno intermediário ataque + enantiômero por cima Br H trans-1,2-Dibromociclopentano 14
  • 15. Adição de halogênios a alcenos Estereoquímica da adição de halogênios: adição anti Br − Br Br2 3 inversion 3 6 1 2 6 1 2 at C1 + Br Br Cyclohexene Bromonium ion trans-1,2- Diaxial conformation Dibromo- cyclohexane inversion at C2 Br Br Br Br Diequatorial conformation Br Br trans-1,2-Dibromocyclohexane O ataque do íon brometo só ocorre na posição axial 15
  • 16. Adição de halogênios a alcenos Reação de adição de bromo ao cis- e trans-2-buteno – Reações estereoespecíficas H3C H CH3 C Br2 Br H C (2R,3S)-2,3-Dibromobutane C CCl4 H CH3 C (a meso compound) Br H trans-2-Butene CH3 CH3 CH3 H3C H Br H H Br C Br2 C C + C CCl4 C C H3C H H Br Br H CH3 CH3 cis-2-Butene (2R,3R) (2S,3S) Reação Estereoespecífica Uma reação é dita estereoespecífica quando uma forma do reagente reage de maneira tal que forneça APENAS uma forma estereoisomérica do produto. 16
  • 17. Adição de halogênios a alcenos Mecanismo da adição de bromo ao cis-2-buteno Br HCH 3 (a) C C H Br − H3C Br (a) (b) H H (2R,3R-)2,3-Dibromobutano H H H3C CH3 C C C C H3C CH3 Br Br H + H3C δ+ Br (b) C C íon bromônio H δ− Br (aquiral) Br CH3 (2S,3S)-2,3-Dibromobutano (quiral) adição do bromo ao cis-2-buteno O íon bromônio reage com o brometo forma um íon bromônio aquiral. em proporção igual pelos caminhos (a) e [Reação pela outra face formaria o (b) para formar mistura racêmica. mesmo íon bromônio] 17
  • 18. Adição de halogênios a alcenos Mecanismo da adição de bromo ao trans-2-buteno Br CH3 (a) H C C Br − H (a) (b) H3C Br H CH3 H CH3 H3C (R,S-)2,3-Dibromobutano C C C C H (meso) H3C H Br Br δ+ Br + H íon bromônio (b) H3C C C δ− Br (quiral) CH Br H 3 (R,S)-2,3-Dibromobutano (meso) adição do bromo ao trans-2-buteno O íon bromônio reage com o brometo forma um íon bromônio quiral. em proporção igual pelos caminhos (a) e [Reação pela outra face formaria o (b), porém forma o mesmo composto enantiômero do íon bromônio] aquiral meso [reação do outro enantiômero do íon bromônio irá formar os mesmos produtos]. 18
  • 19. Formação de haloidrinas Halogenação de alcenos em meio aquoso C C + X2 + H2O C C + C C + HX X OH X X X = Cl or Br Halohydrin vic-Dihalide (major) (minor) Adição Markovnikov 19
  • 20. Formação de haloidrinas Mecanismo da reação de formação de haloidrinas 20
  • 21. Reação de hidrogenação: Formação de alcanos Hidrogenação catalítica: paládio, platina, níquel (∆H° ≈ –120 kJ mol–1). ∆G° negativo Industria de alimentos: produção de margarina 21
  • 22. Reação de hidrogenação: Formação de alcanos Ação de um catalisador heterogêneo O hidrogênio se adsorve a Transferência por etapas dos superfície do metal átomos de hidrogênio produzindo A colisão do alceno provoca sua o alcano numa adição sin adsorção ao catalisador 22
  • 23. Adição de halogênios a alcinos Reação de adição de bromo e cloro: Adição anti Br Br Br Br2 Br2 C C C C C C CCl4 CCl4 Br Br Br trans - Dibromoalkene Tetrabromoalkane Cl Cl Cl Cl2 Cl2 C C C C C C CCl4 CCl4 Cl Cl Cl trans - Dichloroalkene Tetrachloroalkane Reação de adição de haleto de hidrogênio: Br HBr C4H9 C HBr C4H9C CH CH2 C4H9 C CH3 Br Br 2-Bromo-1-hexene 2,2-Dibromohexane Ambas reações seguem regra de Markovinokov 23
  • 24. Um alcino é menos reativo que um alceno em uma reação de adição eletrofílica Alcenos são mais reativos que alcinos frente adição eletrofílica. Mesmo assim quando alcinos são tratados com um equivalente do reagente eletrofílico é facil interromper a adição no “estágio de alceno”. Parece paradoxal, mas não o é. Explicação? 24
  • 25. Oxidação de alcenos: Diidroxilação Diidroxilação com tetróxido de ósmio (OsO4) produz dióis (glicóis): Reagente mais comumente utilizado, embora tóxico e caro. 1. OsO4, pyridine CH3CH CH2 CH3CH CH2 2. Na2SO3/H2O ou NaHSO3/H2O OH OH Propeno 1,2-Propanodiol (propileno glicól) Permanganato de potássio (KMnO4) também produz 1,2-dióis. Por ser um agente oxidante muito forte pode quebrar o diol através de oxidações adicionais. cold H2C CH2 H2C CH2 + KMnO4 OH−, Η2O OH OH Eteno 1,2-Etanodiol (etileno glicól) 25
  • 26. Oxidação de alcenos: Diidroxilação 1,2-sin Mecanismo e estereoquímica sin: formação de um intermediário cíclico composto meso Reação estereoespecífica 26
  • 27. Oxidação de alcenos: Quebra oxidativa Permanganato de potássio em meio ácido ou básico a quente. Quebra via formação do diol intermediário Carbonos monossubstituídos formam ácidos carboxílicos Carbonos dissubstituídos formam cetonas Carbonos não substituídos formam gás carbônico 27
  • 28. Oxidação de alcenos: Ozonólise Quebra oxidativa com ozônio (O3) é mais amena comparada com KMnO4 R R" R R" 1. O3, CH2Cl2, −78 oC C C C O + O C 2. Zn/HOAc R' H R' H 28
  • 29. Oxidação de alcenos: Ozonólise Mecanismo Os ozonetos são instáveis e não podem ser isolados: Os produtos diferem da reação com KMnO4 sob condições redutivas (Zn/HOAc) Carbonos monossubstituídos formam aldeídos Carbonos dissubstituídos formam cetonas Carbonos não substituídos formam o formaldeído Condições oxidativas produzem os mesmos produtos que reação com KMnO4 29
  • 30. Oxidação de alcenos: Ozonólise CH3 CH3 O 1. O3, CH2Cl2, −78 oC CH3C CHCH3 CH3C O + CH3CH 2. Zn/HOAc 2-Methyl-2-butene Acetone Acetaldehyde CH3 CH3 O O 1. O3, CH2Cl2, −78 oC CH3C CH CH2 CH3C CH + HCH 2. Zn/HOAc 3-Methyl-1-butene Isobutyraldehyde Formaldehyed 30