SlideShare uma empresa Scribd logo
A Nova complexidade material e a
pulverização dos caminhos artísticos:
Europa e Estados Unidos da América
Apresentação concebida para o
Curso Profissional de Turismo
http://divulgacaohistoria.wordpress.com/
A nova complexidade material.
A arte abstrata como arte democrática
HCA, Módulo 9, Curso de Turismo 2
O abstracionismo concretizou-se através de várias
tendências:
Abstracionismo Lírico ou Expressivo
Abstracionismo Geométrico:
A) Suprematismo
B) Construtivismo
C) Neoplasticismo
3
HCA, Módulo 9, Curso de Turismo
4
O abstracionismo nasceu em 1910 a partir de uma experiência
de Kandinsky e teve o seu desenvolvimento maior entre 1918
e 1933;
Arte abstrata: toda a arte que não contém nenhuma relação
com a realidade, quer essa realidade tenha sido ou não o
ponto de partida do artista;
5
A arte abstrata anula o tema e o objeto na criação plástica;
Foi encarada como a expressão mais pura da arte;
Liberta-se de programas culturais ou ideológicos;
Torna-se o símbolo da arte moderna, sem referências ao
passado;
6/20
É um ponto de chegada natural das tendências que arte
europeia vinha a explorar desde o pós-impressionismo,
que tinham evoluído no sentido da:
Progressiva libertação da arte em relação à Natureza,
autonomia total da arte em relação à realidade;
Tinham provocado uma verdadeira revolução técnica e
estética, concretizada na crescente simplificação e
sintetização dos objetos representados;
Kandinsky, Primeira
obra abstrata,
aguarela, 1910
O abstracionismo já tinha sido intuído pelo Simbolismo,
Expressionismo, Cubismo, Orfismo e Futurismo;
O grande teorizador e iniciador do Abstracionismo foi Wassily
Kandinsky;
HCA, Módulo 9, Curso de Turismo
8
Abstracionismo Lírico ou Expressivo
HCA, Módulo 9, Curso de Turismo 9
O Abstracionismo Lírico é a
expressão abstrata das pulsões
espirituais do Homem;
Deriva diretamente do
Expressionismo do Cavaleiro Azul;
Inspira-se na intuição, no instinto,
na imaginação, está ligada às
emoções, à necessidade interior, é
uma arte mística;
10
Kandinsky, Composição VII,
óleo, e estudos para o
quadro
HCA, Módulo 9, Curso de Turismo 11
O Abstracionismo Lírico vive das formas orgânicas, das
manchas cromáticas;
Da dinâmica das linhas, formas e cores;
Que substituem a representação de objetos;
A pintura aproxima-se da música;
12
Kandinsky, Com o
arco negro
“A cor é o meio de exercer uma influência directa na alma.
A cor é a tecla. O olhar o martelo. A alma é o piano de
muitas cordas. O som musical tem acesso directo à alma,
e aí encontra de imediato uma ressonância, porque o
Homem tem música em si mesmo, que pode negar que
isso também pode ser válido para a pintura”.
Kandinsky
HCA, Módulo 9, Curso de Turismo 13
Kandinsky,
Improvisação V
“A cor assim como afecta os animais, também afecta, com
igual força e vigor, as reacções humanas”
Kandinsky
HCA, Módulo 9, Curso de Turismo 14
Kandinsky, Paisagem
com manchas vermelhas
Kandinsky acreditava na maior pureza da arte abstracta,
atribui-lhe um significado espiritual;
Pensava que uma grande mudança espiritual se estava a
desenvolver no novo século com o abandono das doutrinas
materialistas do século XIX;
HCA, Módulo 9, Curso de Turismo 15
Kandinsky,
Composição IV
O artista foi percorrendo várias fases até, desligando-se
progressivamente da realidade concreta até atingir a
abstração pura;
HCA, Módulo 9, Curso de Turismo 16
Kandinsky, Sobre branco
Constrói os seus quadros com linhas e cores;
Refletiu sobre a arte publicou 3 livros:
Do espiritual na arte, 1912, expõe a sua teoria sobre o valor
psicológico das cores e das formas;
Um olhar sobre o passado, 1913;
Ponto, linha sobre o Plano, publicado na fase da Bauhaus;
HCA, Módulo 9, Curso de Turismo 17
Kandinsky, Impressão
IV, Polícia
Para ele, a pintura devia constituir o alimento da alma e
não somente o dos olhos;
Pintar significava organizar as formas e as cores, de modo
a provocar sensações;.
HCA, Módulo 9, Curso de Turismo 18
Kandinsky, Improvisação X
Nunca mais a arte deveria ser a representação de qualquer
realidade;
Libertado da obrigação de representar a realidade, o quadro
materializa-se numa sensação, numa emoção;
Abstrair será pintar formas independentes da realidade, que
não se assemelhem a nada, só a elas próprias, propondo
uma sensação inédita cada vez que aparecem;
HCA, Módulo 9, Curso de Turismo 19
Suprematismo
HCA, Módulo 9, Curso de Turismo 20
Malevitch, Composição Suprematista
HCA, Módulo 9, Curso de Turismo 21
Malevitch,
Composição
Suprematista
No abstracionismo geométrico está patente a racionalização
nascida da análise científica e intelectual;
Foi influenciado pelo Cubismo e pelo Futurismo;
O Suprematismo foi um movimento pictórico completamente
novo, nascido na Rússia por volta de 1915-1916, na sequência
do Raionismo;
O seu criador foi Casimir Malevitch (1878-1935);
HCA, Módulo 9, Curso de Turismo 22
Procurou na pintura a
realização plástica pura;
Baseou-se na necessidade
(extraída do Cubismo Sintético)
de animação do espaço pela
forma;
E na movimentação plástica do
Futurismo;
23
Fotografia de Malevitch
“A composição torna-se um acordo de ritmos que se
concretizam no espaço da tela, tal como uma frase musical se
concretiza no tempo”;
Dora Valier
HCA, Módulo 9, Curso de Turismo 24
Malevitch, Pintura
Suprematista
Características:
Formas geométricas puras, construídas pela cor, sem
modelado;
Paleta cromática restrita, constituída pelas cores primárias
e secundárias, o branco e o preto;
O branco simboliza o princípio e o negro o fim;
HCA, Módulo 9, Curso de Turismo 25
Malevitch, Quadrado Negro
sobre fundo Branco
A pureza plástica levada ao extremo levou a dois quadros
pintados entre 1918 e 1920: Quadrado Negro sobre fundo
Branco e Quadrado Branco sobre Fundo Branco;
HCA, Módulo 9, Curso de Turismo
26
Malevitch,
Quadrado Branco
sobre fundo
Branco
Devemos dedicar-nos às massas de cor como tal e procurar
nelas as formas decisivas. (…) Para se libertarem de formas
que nada designam, quer dizer, para se fazerem predominar
as formas puramente pictóricas sobre as formas racionais,
para chegar ao Suprematismo, o novo realismo…
Malevitch
HCA, Módulo 9, Curso de Turismo 27
Para muitos autores a contribuição do niilismo russo foi
importante para o Suprematismo, ajudando na procura da
verdade e pureza plástica;
Niilismo – Doutrina que defende a negação absoluta de
qualquer realidade. Politicamente estava ligada ao
anarquismo. Conheceu uma grande difusão na Rússia.
28
Malevitch, Pintura
Suprematista, triângulo azul
Para o Suprematismo, a verdade e pureza, seriam
procuradas num novo mundo através do aniquilamento e
negação do mundo presente;
Esta procura levou Malevitch até à negação da própria
pintura;
Outros autores que aderiram ao Suprematismo foram os
raionistas e Lazar El Lissitzky (1890-1941);
HCA, Módulo 9, Curso de Turismo 29
El Lissitzky, sem titulo
HCA, Módulo 9, Curso de Turismo
30
Neoplasticismo
HCA, Módulo 9, Curso de Turismo 31
HCA, Módulo 9, Curso de Turismo 32/20
http://www.youtube.com/watch?v=9fmiKOOv
LUo
Mondrian
Mondrian, Quadro nº 2
HCA, Módulo 9, Curso de Turismo 33
O Neoplasticismo foi um
movimento holandês que se
desenvolveu nas artes
plásticas, arquitetura, design,
literatura;
Nasceu em 1917, ligado à
revista De Stijl (O Estilo);
Principais artistas: Piet
Mondrian (1872-1944) e Teo
van Doesburg (1883-1931);
34
Revista De Stijl
Preconizavam uma arte pura, clara, objetiva, não ilusória, não
representativa, anti naturalista;
Utilizaram as formas geométricas (quadrados e retângulos)
estáticas, pintadas a branco, preto e cores primárias,
limitadas por linhas verticais e horizontais negras;
Que formavam planos geométricos puros e ortogonais;
HCA, Módulo 9, Curso de Turismo 35
Mondrian, Vermelho,
Amarelo e Azul
As formas e as linhas estabelecem múltiplas relações
espaciais que assentam no equilíbrio, harmonia e
serenidade do ângulo reto;
O ângulo recto e a harmonia estiveram presentes em todas
as actividades artísticas;
HCA, Módulo 9, Curso de Turismo 36
Mondrian, Composição em cor A
HCA, Módulo 9, Curso de Turismo 37
Doesburg, Composição
HCA, Módulo 9, Curso de Turismo 38
Doesburg, Contra-composição
HCA, Módulo 9, Curso de Turismo
39
Doesburg, Contra-Construção
HCA, Módulo 9, Curso de Turismo
40
Mondrian, Vermelho,
Amarelo e Azul
A vertical e a horizontal são a expressão de duas forças
opostas;
A cor deve ser plana e primária;
A arte não deve ter qualquer relação com o aspeto natural
das coisas;
HCA, Módulo 9, Curso de Turismo
41
Mondrian, Vermelho,
Amarelo e Azul
Utilizavam uma simbologia universal, um código, com um
número limitado de formas e cores, que no entanto podem
transmitir um número infinito de mensagens;
HCA, Módulo 9, Curso de Turismo 42
Procuravam uma visão
impessoal e objetiva da arte,
através de uma estética nova
(neo) e universal;
Procuravam a perfeição e a
verdade suprema;
Procuravam ultrapassar o
mundo físico e emotivo para
atingir o mundo mental;
43
Procuravam eliminar o “trágico da vida”;
Contestaram as artes do passado e o Expressionismo;
44
Piet Mondrian foi o grande teórico do grupo;
Evoluiu no sentido de uma progressiva depuração plástica,
a sintetização das formas e das cores;
Atribuiu, a uma e outras, significados místicos e esotéricos;
45
“A pouco e pouco descobri que o Cubismo não tinha
deduzido a consequência lógica das suas próprias
descobertas, pois não desenvolveu a abstração até ao
objetivo extremo – a expressão da realidade pura. “
“Enquanto a realização se servir de uma “forma”, seja ela
qual for, é impossível realizar relações puras. Por isso a nova
Realização se libertou de toda a forma.”
Mondrian
HCA, Módulo 9, Curso de Turismo 46
“A linha vertical e horizontal são a expressão de duas forças
opostas (…), elas formam cruzes.
Este equilíbrio de contrastes existe por toda a parte
dominando tudo.
Na pintura a abstração da cor natural é conseguida pela cor
primária no estado mais puro possível. Para que a cor esteja
certa, deve ser:
Plana e puramente primária (só as três cores
fundamentais).”
Mondrian
HCA, Módulo 9, Curso de Turismo 47
“A arte abstrata é concreta e, pelos seus meios de expressão
especiais, é até mais concreta do que a arte naturalista.”
Mondrian
HCA, Módulo 9, Curso de Turismo 48/
Na última fase, em Nova Iorque (cidade de traçado
ortogonal), compôs os quadros, Broadway Boogie-Woogie
e Victory Boogie-Woogie (inacabado);
Segmentos cromáticos ritmados, assinalam o domínio do
Homem sobre a Natureza, objetivo máximo do
Neoplasticismo;
49
Mondrian, Broadway Boogie-Woogie e Victory Boogie-
Woogie (inacabado)
HCA, Módulo 9, Curso de Turismo 50
Construtivismo
HCA, Módulo 9, Curso de Turismo 51
O construtivismo pretende colocar a criação artística ao
serviço da sociedade, de acordo com uma tendência
oposta à dos Suprematistas;
Para os construtivistas, a arte deve apoiar-se na
tecnologia;
Os artistas devem empenhar-se em grandes projetos que
visem introduzir a arte na vida;
52
Foi no período entre as duas guerras que a escultura
realizou a passagem do figurativo para o abstrato, coube ao
Construtivismo e a Vladimir Tatlin (1885-1953) o papel de
pioneiro;
53
Vladimir Tatlin, Torre da 3ª
Internacional (projeto)
HCA, Módulo 9, Curso de Turismo 54
Tatlin, justapôs materiais anti tradicionais, como o cimento,
cobre vidro, chapa e criou relevos que não reproduziam o
quer que fosse, não imitavam nada, tinham um valor
autónomo;
55
A escultura deixou de ser uma massa ou volume fechado para
se tornar numa intersecção de planos onde o nosso olhar
penetra e onde o ar circula, atribuindo ao vazio um valor
construtivo;
56
Laszlo Moholy-Nagy, Modulador do espaço pela luz
HCA, Módulo 9, Curso de Turismo 57
Anton Pevsner, Construção Superfície
“desenvovível”, Desenvolvimento da coluna
da Vitória, Mundo
HCA, Módulo 9, Curso de Turismo 58
Naum Gabo, Construção Linear
HCA, Módulo 9, Curso de Turismo 59
El Lissitzky (1890-1941) e Rodchenko (1890-1956),
desenvolveram as artes gráficas;
60
El Lissitzky, Como a garra vermelha golpeia a branca,
Rodchenko, foto montagem
HCA, Módulo 9, Curso de Turismo 61
Naum Gabo (1890-1977) e o seu irmão Anton Pevsner
(1886-1962) foram os autores do Manifesto Realista, 1920,
onde se defendia a arte pura;
Os dois irmãos apoiaram-se em conhecimentos técnicos e
matemáticos para conceber as suas obras;
62
Valorizaram as formas abertas e a linha geradora de
superfícies; o espaço, tempo e a luz;
Entre 1920-22, Gabo, executou as primeiras construções
com movimento – construção cinética;
Estas peças foram construídas em materiais leves e
translúcidos (vidro, plástico), conseguindo obras muito
leves, rigorosamente construídas e que utilizavam jogos de
luz elaborados;
63
Naum Gabo, coluna
HCA, Módulo 9, Curso de Turismo
64
Arte Informal
HCA, Módulo 9, Curso de Turismo 65
Arte Informal, termo criado
pelo crítico francês Michel
Tapié, termo usado para
descrever um tipo de arte
abstrata durante as
décadas de 40 e 50 do
século XX;
Deve ser traduzido com
“sem forma” e não como
“informal”;
66
No pós Segunda Guerra
Mundial, a arte seguiu
caminhos cada vez mais
individualizados;
Para além dos centros
europeus surgem os
centros americanos,
sobretudo Nova Iorque;
67
Nos anos 40 surge uma tendência de raiz abstrata,
influenciada pelo Abstracionismo Lírico e pelas novas técnicas
introduzidas pelo Dadaísmo e Surrealismo (colagens,
assemblages, frottages, grattages, etc.);
Engloba diferentes e individualizadas expressões plásticas,
conhecidas por Informalismo ou arte Informal;
68
A arte informal alterou
radicalmente os processos
de conceção e criação
pictóricos;
A técnica e o material são
parte essencial da conceção;
O artista manifesta a sua
individualidade, o processo
criativo centra-se na ação;
69
Há um entendimento completamente novo da superfície do
espaço pictórico e um alargamento radical das perspetivas da
utilização desse espaço;
Há uma exaltação do acaso e da improvisação, concedendo
grande liberdade criativa ao artista;
70
O informalismo dividiu-se em múltiplas tendências:
71
Arte Bruta: Nasce na Suíça. É uma pintura de grossos
empastes misturada com os mais diversos materiais
(cartão triturado, vidro moído, limalha, serrim, areias,
fragmentos dos mais diversos materiais. Manifestações
artísticas em estado “bruto”;
Principais autores: Jean Dubuffet (1901-1985) e Jean
Fautrier (1898-1964);
72
Dubuffet, Cerzidora de Meias, Gymnosophie, Miss Araigné
HCA, Módulo 9, Curso de Turismo 73
Fautrier, Paisagem sombra, Cabeça de Refém, A judia
HCA, Módulo 9, Curso de Turismo
74
Pintura Matérica: Arte que coloca a tónica na matéria. Pintura
de características abstractas, que mistura materiais não
pictóricos sobre as quais intervém com grattages (raspagens) e
outros processos;
Principais autores: Antoní Tápies (n.1923) e Alberto Burri (1915-
1995);
75
Burri, Composição, saco e tela,
Branco, óleo e esmalte sobre madeira
HCA, Módulo 9, Curso de Turismo
76
Burri, saco IV, Vermelho
HCA, Módulo 9, Curso de Turismo 77
Tápies, Grande pintura
cinzenta III, pintura e
grattage,
Pintura, pó de mármore,
tinta e grattage
HCA, Módulo 9, Curso de Turismo 78
Tápies, Creu IR
HCA, Módulo 9, Curso de Turismo 79
Pintura Espacialista: Procura integrar na tela a terceira
dimensão. Grande austeridade cromática, incisões na tela.
Irá influenciar a arte conceptual e minimal dos anos 60;
Principais autores: Lucio Fontana (1889-1968) e Yves Klein
(1928-1962);
80
Fontana, Conceito Espacial
HCA, Módulo 9, Curso de Turismo 81
Fontana, Conceito Espacial, Conceito Espacial
HCA, Módulo 9, Curso de Turismo 82
Klein, Relevo, Esponja Azul
HCA, Módulo 9, Curso de Turismo
83
Tachismo: do francês tâche = borrão, a cor é aplicada em
manchas ou borrões, a versão francesa da arte informal;
Principais autores: Georges Mathieu (n. 1921), Wols
(1913-1951) e Hans Hartung (1904-1989);
84/
Hartung, H30, Pintura
HCA, Módulo 9, Curso de Turismo 85
Mathieu, Sistema económico e financeiro
Wols, Pintura
HCA, Módulo 9, Curso de Turismo 86
Expressionismo Abstrato
HCA, Módulo 9, Curso de Turismo 87
HCA, Módulo 9, Curso de Turismo
88
http://www.youtube.com/watch?v=CrVE-
WQBcYQ
Pollock a pintar
Pollock, Forma Livre
A pintura expressionista de
tipo informalista surgiu nos
EUA nos finais dos anos 40;
Resulta da fusão do
Surrealismo com o
Abstraccionismo;
É uma pintura que procura as
emoções e estados de
espírito, angústias, raiva, etc.;
HCA, Módulo 9, Curso de Turismo 89
Dentro do Expressionismo
Abstrato distingue-se Jackson
Pollock (1912-1956);
Criou a “action painting”,
pintura de ação;
Desenvolve o conceito
surrealista de automatismo
psíquico;
É uma pintura gestualista;
90
Pollock a pintar
HCA, Módulo 9, Curso de Turismo
91/20
Pollock,
Convergência
O resultado final, não é uma representação, mas o conjunto
dos gestos que o artista imprime na tela para exprimir as suas
pulsões emotivas e que, pelo menos nas intenções, não são
ditados por uma ideia premeditada;
não geométrica e de carácter gestualista, trata-se geralmente
de telas de grandes dimensões que os pintores realizam no
próprio chão do atelier;
HCA, Módulo 9, Curso de Turismo 92
Pollock a pintar
O termo ”action painting”, criado em 1952 pelo crítico
americano Harold Rosenberg, designa uma pintura não-
descritiva, cujo tema é o próprio ato de pintar;
HCA, Módulo 9, Curso de Turismo
93/20
A action paiting retoma o conceito central da teoria
surrealista, ou seja, a definição de automatismos de André
Breton;
Utilizam as descobertas da psicanálise, o automatismo
psíquico;
Estabelecem uma relação direta entre o inconsciente e o
gesto criativo, sem qualquer controlo ético ou estético;
94
Jackson Pollock, costumava pintar em telas de grandes
dimensões estendidas no chão, para estabelecer com elas
um contacto mais envolvente;
Andando à volta da tela e fazendo jorrar a tinta diretamente
de latas perfuradas, Pollock, renuncia à relação frontal com a
obra, característica da pintura de cavalete, e instaura com a
tela uma relação mais física;
95
Pollock, nº 3
HCA, Módulo 9, Curso de Turismo
96
Pollock: “a mão, o braço e o corpo do artista não dependiam
da vontade nem da mente mas eram o instrumento de uma
espécie de furor e euforia, desligadas de quaisquer normas
compositivas ou estéticas;
A execução da obra era uma espécie de ritual e a tela
ficava toda coberta de riscos de tinta, de uma forma
caótica;
Pollock, Nº 4
97
Pollock, Ritmos de Outono
Utilizam a técnica do dripping; A obra de arte será tanto
mais autêntica quanto menos a sua execução for
racionalmente controlada;
Dripping: deixar cair a tinta sobre a tela;
HCA, Módulo 9, Curso de Turismo
98
Outros autores ligados ao Expressionismo Abstrato:
Arshille Gorky (1904-1948);
99
Gorky, Os Esponsais, Vermelho e Crista de Galo
HCA, Módulo 9, Curso de Turismo 100
Kooning, Excavations
HCA, Módulo 9, Curso de Turismo 101
Willelm de Kooning (1904-1997), as suas primeiras obras
são de carácter gestualista, mas mais tarde voltou à
figuração, sobretudo feminina, mas grosseira e grotesca;
Kooning, Duas Mulheres, Mulher I, Mulher VI
HCA, Módulo 9, Curso de Turismo 102
Mark Rothko (1903-1970), artista que compunha campos
de cor, colour fields, de contornos esfumados, em que a
definição cromática se torna incerta;
Os valores emotivos expressam-se pelas variações
cromáticas;
103
Rothko, vermelho-claro sobre
preto,
Nº8
HCA, Módulo 9, Curso de Turismo 104
Rothko, Terra Verde
HCA, Módulo 9, Curso de Turismo 105
Motherwell, Elegia à República Espanhola
HCA, Módulo 9, Curso de Turismo
106
Robert Motherwell (1915-1992)
Tobey, Movimento Branco, Sobre a Terra
HCA, Módulo 9, Curso de Turismo
107
Marc Tobey (1890-1976)
Saura, O grito
HCA, Módulo 9, Curso de Turismo 108
Antoní Saura (n. 1930)
Ligado ao Expressionismo Abstrato esteve o grupo CoBrA
(Copenhaga, Bruxelas, Amesterdão), grupo de pintores
europeus onde se destaca Karel Appel (n. 1921);
109
Appel, Hip Hip Hooray
Nu Vermelho
HCA, Módulo 9, Curso de Turismo
110
Abstração Geométrica
HCA, Módulo 9, Curso de Turismo 111
Nasce do Informalismo, emprega as cores de uma forma
límpida e pura que preenchem superfícies de contornos
regulares, na maior parte das vezes geométricas;
Anulam a expressão individual e a emoção, a pintura
torna-se um exercício plástico e conceptual;
112
Newmam, Quem tem medo do Vermelho, Amarelo e Azul
HCA, Módulo 9, Curso de Turismo 113
A abstração geométrica
nasceu nos EUA, nos anos
50, são influenciados por
Josef Albers (1888-1976)
(professor da Bauhaus,
naturalizado americano), pelo
Neoplasticismo;
114
Albers, Abertura ao Exterior
Homenagem ao Quadrado curioso
HCA, Módulo 9, Curso de Turismo 115
A cor sobrepõe-se à forma;
Procuram realizar uma pintura
estritamente pictórica;
É a pintura despojada de todo
o significado extra visual, a
recusa de tudo o que não seja
pictórico;
116
Principais autores:
Morris Loius (1916-1962);
Barnett Newman (1905-1970);
Ad Reinhardt (1913-1967);
117
Newman, Covenant
HCA, Módulo 9, Curso de Turismo 118
Newman, Tundra
HCA, Módulo 9, Curso de Turismo 119
Reinhardt, Pintura
Abstracta
HCA, Módulo 9, Curso de Turismo
120
Reinhardt, Pintura
Vermelha
Esta a apresentação foi construída tendo por base o manual, História da Cultura e
das Artes,, Ana Lídia Pinto e outros, Porto Editora, 2011
HCA, Módulo 9, Curso de Turismo
121

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Rococó da Europa para o mundo
Rococó da Europa para o mundoRococó da Europa para o mundo
Rococó da Europa para o mundoAna Barreiros
 
07 arte portuguesa
07 arte portuguesa07 arte portuguesa
07 arte portuguesa
Vítor Santos
 
Ficha formativa "A Cultura da Gare 2"
Ficha formativa "A Cultura da Gare 2"Ficha formativa "A Cultura da Gare 2"
Ficha formativa "A Cultura da Gare 2"Ana Barreiros
 
O romantismo
O romantismoO romantismo
O romantismo
Ana Barreiros
 
A Arte Rococó
A Arte RococóA Arte Rococó
A Arte Rococó
Carlos Pinheiro
 
Modulo 10 contexto
Modulo 10   contextoModulo 10   contexto
Modulo 10 contexto
cattonia
 
Módulo 8 - Naturalismo e Realismo
Módulo 8 - Naturalismo e RealismoMódulo 8 - Naturalismo e Realismo
Módulo 8 - Naturalismo e Realismo
Carla Freitas
 
Cultura do Palco - Pintura Barroca
Cultura do Palco - Pintura BarrocaCultura do Palco - Pintura Barroca
Cultura do Palco - Pintura Barroca
Carlos Vieira
 
Cultura do espaço virtual
Cultura do espaço virtual Cultura do espaço virtual
Cultura do espaço virtual Ana Barreiros
 
Impressionismo, neo-impressionismo e pós-impressionismo
Impressionismo, neo-impressionismo e pós-impressionismoImpressionismo, neo-impressionismo e pós-impressionismo
Impressionismo, neo-impressionismo e pós-impressionismo
Carlos Pinheiro
 
Ficha "A Cultura do Salão"
Ficha "A Cultura do Salão"Ficha "A Cultura do Salão"
Ficha "A Cultura do Salão"Ana Barreiros
 
A Arte Neoclássica
A Arte NeoclássicaA Arte Neoclássica
A Arte Neoclássica
Carlos Pinheiro
 
Módulo 7 contexto histórico
Módulo 7   contexto históricoMódulo 7   contexto histórico
Módulo 7 contexto histórico
Carla Freitas
 
Módulo 9 HCA contexto
Módulo 9 HCA contextoMódulo 9 HCA contexto
Módulo 9 HCA contexto
cattonia
 
04 vias de expressão da arte portuguesa contemporânea
04 vias de expressão da arte portuguesa contemporânea04 vias de expressão da arte portuguesa contemporânea
04 vias de expressão da arte portuguesa contemporânea
Vítor Santos
 
Módulo 8 - Arte em Portugal nos finais do século XIX
Módulo 8 - Arte em Portugal nos finais do século XIXMódulo 8 - Arte em Portugal nos finais do século XIX
Módulo 8 - Arte em Portugal nos finais do século XIX
Carla Freitas
 
Módulo 8 - Do impressionismo ao Pós-impressionismo
Módulo 8 - Do impressionismo ao Pós-impressionismoMódulo 8 - Do impressionismo ao Pós-impressionismo
Módulo 8 - Do impressionismo ao Pós-impressionismo
Carla Freitas
 
A arquitetura da 1ª metade século xx
A arquitetura da 1ª metade século xxA arquitetura da 1ª metade século xx
A arquitetura da 1ª metade século xxAna Barreiros
 

Mais procurados (20)

Rococó da Europa para o mundo
Rococó da Europa para o mundoRococó da Europa para o mundo
Rococó da Europa para o mundo
 
07 arte portuguesa
07 arte portuguesa07 arte portuguesa
07 arte portuguesa
 
Ficha formativa "A Cultura da Gare 2"
Ficha formativa "A Cultura da Gare 2"Ficha formativa "A Cultura da Gare 2"
Ficha formativa "A Cultura da Gare 2"
 
O romantismo
O romantismoO romantismo
O romantismo
 
A Arte Rococó
A Arte RococóA Arte Rococó
A Arte Rococó
 
Modulo 10 contexto
Modulo 10   contextoModulo 10   contexto
Modulo 10 contexto
 
Módulo 8 - Naturalismo e Realismo
Módulo 8 - Naturalismo e RealismoMódulo 8 - Naturalismo e Realismo
Módulo 8 - Naturalismo e Realismo
 
Cultura do Palco - Pintura Barroca
Cultura do Palco - Pintura BarrocaCultura do Palco - Pintura Barroca
Cultura do Palco - Pintura Barroca
 
Cultura do espaço virtual
Cultura do espaço virtual Cultura do espaço virtual
Cultura do espaço virtual
 
Impressionismo, neo-impressionismo e pós-impressionismo
Impressionismo, neo-impressionismo e pós-impressionismoImpressionismo, neo-impressionismo e pós-impressionismo
Impressionismo, neo-impressionismo e pós-impressionismo
 
Ficha "A Cultura do Salão"
Ficha "A Cultura do Salão"Ficha "A Cultura do Salão"
Ficha "A Cultura do Salão"
 
A Arte Neoclássica
A Arte NeoclássicaA Arte Neoclássica
A Arte Neoclássica
 
Módulo 7 contexto histórico
Módulo 7   contexto históricoMódulo 7   contexto histórico
Módulo 7 contexto histórico
 
Módulo 9 HCA contexto
Módulo 9 HCA contextoMódulo 9 HCA contexto
Módulo 9 HCA contexto
 
Rococó
RococóRococó
Rococó
 
04 vias de expressão da arte portuguesa contemporânea
04 vias de expressão da arte portuguesa contemporânea04 vias de expressão da arte portuguesa contemporânea
04 vias de expressão da arte portuguesa contemporânea
 
Módulo 8 - Arte em Portugal nos finais do século XIX
Módulo 8 - Arte em Portugal nos finais do século XIXMódulo 8 - Arte em Portugal nos finais do século XIX
Módulo 8 - Arte em Portugal nos finais do século XIX
 
Módulo 8 - Do impressionismo ao Pós-impressionismo
Módulo 8 - Do impressionismo ao Pós-impressionismoMódulo 8 - Do impressionismo ao Pós-impressionismo
Módulo 8 - Do impressionismo ao Pós-impressionismo
 
A arquitetura da 1ª metade século xx
A arquitetura da 1ª metade século xxA arquitetura da 1ª metade século xx
A arquitetura da 1ª metade século xx
 
Neoclassicismo
NeoclassicismoNeoclassicismo
Neoclassicismo
 

Destaque

02 criar é provocar
02 criar é provocar02 criar é provocar
02 criar é provocar
Vítor Santos
 
06 arte e função
06 arte  e função06 arte  e função
06 arte e função
Vítor Santos
 
01 o fenómeno da globalização alunos
01 o fenómeno da globalização alunos01 o fenómeno da globalização alunos
01 o fenómeno da globalização alunos
Vítor Santos
 
05 a cultura do palácio 2
05 a cultura do palácio 205 a cultura do palácio 2
05 a cultura do palácio 2
Vítor Santos
 
05 a cultura do palácio 1
05 a cultura do palácio 105 a cultura do palácio 1
05 a cultura do palácio 1
Vítor Santos
 
Exame mod 4 2 taar - correção
Exame mod 4  2 taar - correçãoExame mod 4  2 taar - correção
Exame mod 4 2 taar - correção
teresagoncalves
 
03 um novo olhar sobre o real
03 um novo olhar sobre o real03 um novo olhar sobre o real
03 um novo olhar sobre o real
Vítor Santos
 
01 das revoluções à revolução blogue
01 das revoluções à revolução blogue01 das revoluções à revolução blogue
01 das revoluções à revolução blogue
Vítor Santos
 
01 a velocidade impoe se drive
01 a velocidade impoe se drive01 a velocidade impoe se drive
01 a velocidade impoe se drive
Vítor Santos
 
04 para alem do impressionismo
04 para alem do impressionismo04 para alem do impressionismo
04 para alem do impressionismo
Vítor Santos
 
02 romantismo
02 romantismo02 romantismo
02 romantismo
Vítor Santos
 
02 arte rococó
02 arte rococó02 arte rococó
02 arte rococó
vitormbsantos
 
05 mundo novo formas novas
05 mundo novo formas novas05 mundo novo formas novas
05 mundo novo formas novas
Vítor Santos
 
01 euforia das invenções alunos
01 euforia das invenções alunos01 euforia das invenções alunos
01 euforia das invenções alunos
Vítor Santos
 
03 arte neoclássica
03 arte neoclássica03 arte neoclássica
03 arte neoclássica
vitormbsantos
 
05 europa para o mundo
05 europa para o mundo05 europa para o mundo
05 europa para o mundo
Vítor Santos
 
Exame do Módulo 5 de HCA - Proposta de correção
Exame do Módulo 5  de HCA - Proposta de correçãoExame do Módulo 5  de HCA - Proposta de correção
Exame do Módulo 5 de HCA - Proposta de correçãoteresagoncalves
 
01 cultura da catedral
01 cultura da catedral01 cultura da catedral
01 cultura da catedral
Vítor Santos
 
Apresentação 10º L 14 maio 2013_AI_Elvira Rodrigues
Apresentação 10º L 14 maio 2013_AI_Elvira RodriguesApresentação 10º L 14 maio 2013_AI_Elvira Rodrigues
Apresentação 10º L 14 maio 2013_AI_Elvira Rodrigues
Elvira Rodrigues
 
1 01 a cultura do ágora
1 01 a cultura do ágora1 01 a cultura do ágora
1 01 a cultura do ágora
Vítor Santos
 

Destaque (20)

02 criar é provocar
02 criar é provocar02 criar é provocar
02 criar é provocar
 
06 arte e função
06 arte  e função06 arte  e função
06 arte e função
 
01 o fenómeno da globalização alunos
01 o fenómeno da globalização alunos01 o fenómeno da globalização alunos
01 o fenómeno da globalização alunos
 
05 a cultura do palácio 2
05 a cultura do palácio 205 a cultura do palácio 2
05 a cultura do palácio 2
 
05 a cultura do palácio 1
05 a cultura do palácio 105 a cultura do palácio 1
05 a cultura do palácio 1
 
Exame mod 4 2 taar - correção
Exame mod 4  2 taar - correçãoExame mod 4  2 taar - correção
Exame mod 4 2 taar - correção
 
03 um novo olhar sobre o real
03 um novo olhar sobre o real03 um novo olhar sobre o real
03 um novo olhar sobre o real
 
01 das revoluções à revolução blogue
01 das revoluções à revolução blogue01 das revoluções à revolução blogue
01 das revoluções à revolução blogue
 
01 a velocidade impoe se drive
01 a velocidade impoe se drive01 a velocidade impoe se drive
01 a velocidade impoe se drive
 
04 para alem do impressionismo
04 para alem do impressionismo04 para alem do impressionismo
04 para alem do impressionismo
 
02 romantismo
02 romantismo02 romantismo
02 romantismo
 
02 arte rococó
02 arte rococó02 arte rococó
02 arte rococó
 
05 mundo novo formas novas
05 mundo novo formas novas05 mundo novo formas novas
05 mundo novo formas novas
 
01 euforia das invenções alunos
01 euforia das invenções alunos01 euforia das invenções alunos
01 euforia das invenções alunos
 
03 arte neoclássica
03 arte neoclássica03 arte neoclássica
03 arte neoclássica
 
05 europa para o mundo
05 europa para o mundo05 europa para o mundo
05 europa para o mundo
 
Exame do Módulo 5 de HCA - Proposta de correção
Exame do Módulo 5  de HCA - Proposta de correçãoExame do Módulo 5  de HCA - Proposta de correção
Exame do Módulo 5 de HCA - Proposta de correção
 
01 cultura da catedral
01 cultura da catedral01 cultura da catedral
01 cultura da catedral
 
Apresentação 10º L 14 maio 2013_AI_Elvira Rodrigues
Apresentação 10º L 14 maio 2013_AI_Elvira RodriguesApresentação 10º L 14 maio 2013_AI_Elvira Rodrigues
Apresentação 10º L 14 maio 2013_AI_Elvira Rodrigues
 
1 01 a cultura do ágora
1 01 a cultura do ágora1 01 a cultura do ágora
1 01 a cultura do ágora
 

Semelhante a 04 a nova complexidade material

Abstracionismo
AbstracionismoAbstracionismo
Abstracionismo
Carlos Vieira
 
Abstracionismo
AbstracionismoAbstracionismo
Abstracionismo
Sara Oliveira
 
Power Point Pintura Modernista
Power Point Pintura ModernistaPower Point Pintura Modernista
Power Point Pintura Modernistaguestbdd8c1f
 
A arte da 1ª metade do séc beatriz
A arte da 1ª metade do séc   beatrizA arte da 1ª metade do séc   beatriz
A arte da 1ª metade do séc beatrizBioquinha
 
23 arte abstrata 2020
23 arte abstrata 202023 arte abstrata 2020
23 arte abstrata 2020
CLEBER LUIS DAMACENO
 
Arte abstrata 2019
Arte abstrata 2019Arte abstrata 2019
Arte abstrata 2019
CLEBER LUIS DAMACENO
 
Mapa Mental de Arte - Vanguardas Europeias.docx
Mapa Mental de Arte - Vanguardas Europeias.docxMapa Mental de Arte - Vanguardas Europeias.docx
Mapa Mental de Arte - Vanguardas Europeias.docx
PolianaMendes21
 
12º O Modernismo Na Pintura Ana Paula Torres
12º   O Modernismo Na Pintura  Ana Paula Torres12º   O Modernismo Na Pintura  Ana Paula Torres
12º O Modernismo Na Pintura Ana Paula TorresProfessores História
 
12º O Modernismo Na Pintura Ana Paula Torres
12º   O Modernismo Na Pintura  Ana Paula Torres12º   O Modernismo Na Pintura  Ana Paula Torres
12º O Modernismo Na Pintura Ana Paula TorresProfessores História
 
Abstracionismo
AbstracionismoAbstracionismo
Abstracionismo
Andrea Dressler
 
A arte do século xx 4º termo
A arte do século xx  4º termoA arte do século xx  4º termo
A arte do século xx 4º termoSimone Mello
 
ABSTRACIONISMO
ABSTRACIONISMOABSTRACIONISMO
ABSTRACIONISMO
Cristiane Seibt
 
Correcao 2ª ficha formativa cultura do cinema
Correcao 2ª ficha formativa cultura do cinemaCorrecao 2ª ficha formativa cultura do cinema
Correcao 2ª ficha formativa cultura do cinemaAna Barreiros
 
O Modernismo na Arte
O Modernismo na ArteO Modernismo na Arte
O Modernismo na Arte
Michele Wilbert
 

Semelhante a 04 a nova complexidade material (20)

HCA grupo B
HCA   grupo BHCA   grupo B
HCA grupo B
 
Abstracionismo
AbstracionismoAbstracionismo
Abstracionismo
 
Arte Abstracta
Arte AbstractaArte Abstracta
Arte Abstracta
 
Arte Abstracta
Arte AbstractaArte Abstracta
Arte Abstracta
 
Abstracionismo
AbstracionismoAbstracionismo
Abstracionismo
 
Power Point Pintura Modernista
Power Point Pintura ModernistaPower Point Pintura Modernista
Power Point Pintura Modernista
 
A arte da 1ª metade do séc beatriz
A arte da 1ª metade do séc   beatrizA arte da 1ª metade do séc   beatriz
A arte da 1ª metade do séc beatriz
 
23 arte abstrata 2020
23 arte abstrata 202023 arte abstrata 2020
23 arte abstrata 2020
 
Arte abstrata 2019
Arte abstrata 2019Arte abstrata 2019
Arte abstrata 2019
 
Abstracionismo 05-03
Abstracionismo 05-03Abstracionismo 05-03
Abstracionismo 05-03
 
Mapa Mental de Arte - Vanguardas Europeias.docx
Mapa Mental de Arte - Vanguardas Europeias.docxMapa Mental de Arte - Vanguardas Europeias.docx
Mapa Mental de Arte - Vanguardas Europeias.docx
 
As experiências das vanguardas
As experiências das vanguardasAs experiências das vanguardas
As experiências das vanguardas
 
12º O Modernismo Na Pintura Ana Paula Torres
12º   O Modernismo Na Pintura  Ana Paula Torres12º   O Modernismo Na Pintura  Ana Paula Torres
12º O Modernismo Na Pintura Ana Paula Torres
 
12º O Modernismo Na Pintura Ana Paula Torres
12º   O Modernismo Na Pintura  Ana Paula Torres12º   O Modernismo Na Pintura  Ana Paula Torres
12º O Modernismo Na Pintura Ana Paula Torres
 
Abstracionismo
AbstracionismoAbstracionismo
Abstracionismo
 
A arte do século xx 4º termo
A arte do século xx  4º termoA arte do século xx  4º termo
A arte do século xx 4º termo
 
Aula 9
Aula 9Aula 9
Aula 9
 
ABSTRACIONISMO
ABSTRACIONISMOABSTRACIONISMO
ABSTRACIONISMO
 
Correcao 2ª ficha formativa cultura do cinema
Correcao 2ª ficha formativa cultura do cinemaCorrecao 2ª ficha formativa cultura do cinema
Correcao 2ª ficha formativa cultura do cinema
 
O Modernismo na Arte
O Modernismo na ArteO Modernismo na Arte
O Modernismo na Arte
 

Mais de Vítor Santos

5_02_a revolução francesa_RESUMO.pdf
5_02_a revolução francesa_RESUMO.pdf5_02_a revolução francesa_RESUMO.pdf
5_02_a revolução francesa_RESUMO.pdf
Vítor Santos
 
5_01_a revolução americana_francesa_outras.pdf
5_01_a revolução americana_francesa_outras.pdf5_01_a revolução americana_francesa_outras.pdf
5_01_a revolução americana_francesa_outras.pdf
Vítor Santos
 
10_2_A _2_Guerra_mundial_violência.pdf
10_2_A _2_Guerra_mundial_violência.pdf10_2_A _2_Guerra_mundial_violência.pdf
10_2_A _2_Guerra_mundial_violência.pdf
Vítor Santos
 
10_1_As dificuldades económicas dos anos 1930.pdf
10_1_As dificuldades económicas dos anos 1930.pdf10_1_As dificuldades económicas dos anos 1930.pdf
10_1_As dificuldades económicas dos anos 1930.pdf
Vítor Santos
 
9_ano_9_4_sociedade_cultura_num_mundo_em_mudança.pdf
9_ano_9_4_sociedade_cultura_num_mundo_em_mudança.pdf9_ano_9_4_sociedade_cultura_num_mundo_em_mudança.pdf
9_ano_9_4_sociedade_cultura_num_mundo_em_mudança.pdf
Vítor Santos
 
9_ano_9_3_Portugal da primeira república à ditadura militar.pdf
9_ano_9_3_Portugal da primeira república à ditadura militar.pdf9_ano_9_3_Portugal da primeira república à ditadura militar.pdf
9_ano_9_3_Portugal da primeira república à ditadura militar.pdf
Vítor Santos
 
9_ano_9_2_a_revolução_soviética.pdf
9_ano_9_2_a_revolução_soviética.pdf9_ano_9_2_a_revolução_soviética.pdf
9_ano_9_2_a_revolução_soviética.pdf
Vítor Santos
 
9_ano_9_1_ apogeu e declinio da influencia europeia.pdf
9_ano_9_1_ apogeu e declinio da influencia europeia.pdf9_ano_9_1_ apogeu e declinio da influencia europeia.pdf
9_ano_9_1_ apogeu e declinio da influencia europeia.pdf
Vítor Santos
 
03_05 As novas representações da humanidade.pdf
03_05 As novas representações da humanidade.pdf03_05 As novas representações da humanidade.pdf
03_05 As novas representações da humanidade.pdf
Vítor Santos
 
03_04 A renovação da espiritualidade e da religiosidade.pdf
03_04 A renovação da espiritualidade e da religiosidade.pdf03_04 A renovação da espiritualidade e da religiosidade.pdf
03_04 A renovação da espiritualidade e da religiosidade.pdf
Vítor Santos
 
03_03 A produção cultural.pdf
03_03 A produção cultural.pdf03_03 A produção cultural.pdf
03_03 A produção cultural.pdf
Vítor Santos
 
03_02 O alargamento do conhecimento do Mundo.pdf
03_02 O alargamento do conhecimento do Mundo.pdf03_02 O alargamento do conhecimento do Mundo.pdf
03_02 O alargamento do conhecimento do Mundo.pdf
Vítor Santos
 
03_01 a geografia cultural europeia.pdf
03_01 a geografia cultural europeia.pdf03_01 a geografia cultural europeia.pdf
03_01 a geografia cultural europeia.pdf
Vítor Santos
 
02_03_Valores vivências e quotidiano.pdf
02_03_Valores vivências e quotidiano.pdf02_03_Valores vivências e quotidiano.pdf
02_03_Valores vivências e quotidiano.pdf
Vítor Santos
 
02_02_o espaço português.pdf
02_02_o espaço português.pdf02_02_o espaço português.pdf
02_02_o espaço português.pdf
Vítor Santos
 
02_01_A identidade civilizacional da Europa Ocidental.pdf
02_01_A identidade civilizacional da Europa Ocidental.pdf02_01_A identidade civilizacional da Europa Ocidental.pdf
02_01_A identidade civilizacional da Europa Ocidental.pdf
Vítor Santos
 
01_03_espaço_civliziçacional_a_beira_mudança.pdf
01_03_espaço_civliziçacional_a_beira_mudança.pdf01_03_espaço_civliziçacional_a_beira_mudança.pdf
01_03_espaço_civliziçacional_a_beira_mudança.pdf
Vítor Santos
 
01_02_o_modelo_romano.pdf
01_02_o_modelo_romano.pdf01_02_o_modelo_romano.pdf
01_02_o_modelo_romano.pdf
Vítor Santos
 
01_01_o_modelo_ateniense.pdf
01_01_o_modelo_ateniense.pdf01_01_o_modelo_ateniense.pdf
01_01_o_modelo_ateniense.pdf
Vítor Santos
 
0_história_A.pdf
0_história_A.pdf0_história_A.pdf
0_história_A.pdf
Vítor Santos
 

Mais de Vítor Santos (20)

5_02_a revolução francesa_RESUMO.pdf
5_02_a revolução francesa_RESUMO.pdf5_02_a revolução francesa_RESUMO.pdf
5_02_a revolução francesa_RESUMO.pdf
 
5_01_a revolução americana_francesa_outras.pdf
5_01_a revolução americana_francesa_outras.pdf5_01_a revolução americana_francesa_outras.pdf
5_01_a revolução americana_francesa_outras.pdf
 
10_2_A _2_Guerra_mundial_violência.pdf
10_2_A _2_Guerra_mundial_violência.pdf10_2_A _2_Guerra_mundial_violência.pdf
10_2_A _2_Guerra_mundial_violência.pdf
 
10_1_As dificuldades económicas dos anos 1930.pdf
10_1_As dificuldades económicas dos anos 1930.pdf10_1_As dificuldades económicas dos anos 1930.pdf
10_1_As dificuldades económicas dos anos 1930.pdf
 
9_ano_9_4_sociedade_cultura_num_mundo_em_mudança.pdf
9_ano_9_4_sociedade_cultura_num_mundo_em_mudança.pdf9_ano_9_4_sociedade_cultura_num_mundo_em_mudança.pdf
9_ano_9_4_sociedade_cultura_num_mundo_em_mudança.pdf
 
9_ano_9_3_Portugal da primeira república à ditadura militar.pdf
9_ano_9_3_Portugal da primeira república à ditadura militar.pdf9_ano_9_3_Portugal da primeira república à ditadura militar.pdf
9_ano_9_3_Portugal da primeira república à ditadura militar.pdf
 
9_ano_9_2_a_revolução_soviética.pdf
9_ano_9_2_a_revolução_soviética.pdf9_ano_9_2_a_revolução_soviética.pdf
9_ano_9_2_a_revolução_soviética.pdf
 
9_ano_9_1_ apogeu e declinio da influencia europeia.pdf
9_ano_9_1_ apogeu e declinio da influencia europeia.pdf9_ano_9_1_ apogeu e declinio da influencia europeia.pdf
9_ano_9_1_ apogeu e declinio da influencia europeia.pdf
 
03_05 As novas representações da humanidade.pdf
03_05 As novas representações da humanidade.pdf03_05 As novas representações da humanidade.pdf
03_05 As novas representações da humanidade.pdf
 
03_04 A renovação da espiritualidade e da religiosidade.pdf
03_04 A renovação da espiritualidade e da religiosidade.pdf03_04 A renovação da espiritualidade e da religiosidade.pdf
03_04 A renovação da espiritualidade e da religiosidade.pdf
 
03_03 A produção cultural.pdf
03_03 A produção cultural.pdf03_03 A produção cultural.pdf
03_03 A produção cultural.pdf
 
03_02 O alargamento do conhecimento do Mundo.pdf
03_02 O alargamento do conhecimento do Mundo.pdf03_02 O alargamento do conhecimento do Mundo.pdf
03_02 O alargamento do conhecimento do Mundo.pdf
 
03_01 a geografia cultural europeia.pdf
03_01 a geografia cultural europeia.pdf03_01 a geografia cultural europeia.pdf
03_01 a geografia cultural europeia.pdf
 
02_03_Valores vivências e quotidiano.pdf
02_03_Valores vivências e quotidiano.pdf02_03_Valores vivências e quotidiano.pdf
02_03_Valores vivências e quotidiano.pdf
 
02_02_o espaço português.pdf
02_02_o espaço português.pdf02_02_o espaço português.pdf
02_02_o espaço português.pdf
 
02_01_A identidade civilizacional da Europa Ocidental.pdf
02_01_A identidade civilizacional da Europa Ocidental.pdf02_01_A identidade civilizacional da Europa Ocidental.pdf
02_01_A identidade civilizacional da Europa Ocidental.pdf
 
01_03_espaço_civliziçacional_a_beira_mudança.pdf
01_03_espaço_civliziçacional_a_beira_mudança.pdf01_03_espaço_civliziçacional_a_beira_mudança.pdf
01_03_espaço_civliziçacional_a_beira_mudança.pdf
 
01_02_o_modelo_romano.pdf
01_02_o_modelo_romano.pdf01_02_o_modelo_romano.pdf
01_02_o_modelo_romano.pdf
 
01_01_o_modelo_ateniense.pdf
01_01_o_modelo_ateniense.pdf01_01_o_modelo_ateniense.pdf
01_01_o_modelo_ateniense.pdf
 
0_história_A.pdf
0_história_A.pdf0_história_A.pdf
0_história_A.pdf
 

Último

o que está acontecendo no Rio grande do Sul
o que está acontecendo no Rio grande do Sulo que está acontecendo no Rio grande do Sul
o que está acontecendo no Rio grande do Sul
CarlaInsStaub
 
Memorial do convento slides- português 2023
Memorial do convento slides- português 2023Memorial do convento slides- português 2023
Memorial do convento slides- português 2023
MatildeBrites
 
Arundhati Roy - O Deus das Pequenas Coisas - ÍNDIA.pdf
Arundhati Roy - O Deus das Pequenas Coisas - ÍNDIA.pdfArundhati Roy - O Deus das Pequenas Coisas - ÍNDIA.pdf
Arundhati Roy - O Deus das Pequenas Coisas - ÍNDIA.pdf
Ana Da Silva Ponce
 
.Template .padrao .slides .TCC .2024 ppt
.Template .padrao .slides .TCC .2024 ppt.Template .padrao .slides .TCC .2024 ppt
.Template .padrao .slides .TCC .2024 ppt
IslanderAndrade
 
Sistema de Bibliotecas UCS - Chronica do emperador Clarimundo, donde os reis ...
Sistema de Bibliotecas UCS - Chronica do emperador Clarimundo, donde os reis ...Sistema de Bibliotecas UCS - Chronica do emperador Clarimundo, donde os reis ...
Sistema de Bibliotecas UCS - Chronica do emperador Clarimundo, donde os reis ...
Biblioteca UCS
 
PROVA FINAL Filosofia e Educação Cristã.ppt
PROVA FINAL Filosofia e Educação Cristã.pptPROVA FINAL Filosofia e Educação Cristã.ppt
PROVA FINAL Filosofia e Educação Cristã.ppt
betokg
 
A nossa mini semana 2706 2906 Juliana.pptx
A nossa mini semana 2706 2906 Juliana.pptxA nossa mini semana 2706 2906 Juliana.pptx
A nossa mini semana 2706 2906 Juliana.pptx
juserpa07
 
“A classe operária vai ao paraíso os modos de produzir e trabalhar ao longo ...
“A classe operária vai ao paraíso  os modos de produzir e trabalhar ao longo ...“A classe operária vai ao paraíso  os modos de produzir e trabalhar ao longo ...
“A classe operária vai ao paraíso os modos de produzir e trabalhar ao longo ...
AdrianoMontagna1
 
PROPOSTA CURRICULAR EDUCACAO FISICA.docx
PROPOSTA CURRICULAR  EDUCACAO FISICA.docxPROPOSTA CURRICULAR  EDUCACAO FISICA.docx
PROPOSTA CURRICULAR EDUCACAO FISICA.docx
Escola Municipal Jesus Cristo
 
INGLÊS COMO LÍNGUA FRANCA - IMPORTÂNCIA.pptx
INGLÊS COMO LÍNGUA FRANCA - IMPORTÂNCIA.pptxINGLÊS COMO LÍNGUA FRANCA - IMPORTÂNCIA.pptx
INGLÊS COMO LÍNGUA FRANCA - IMPORTÂNCIA.pptx
AndreasCarvalho2
 
Caça-palavras ortografia M antes de P e B.
Caça-palavras    ortografia M antes de P e B.Caça-palavras    ortografia M antes de P e B.
Caça-palavras ortografia M antes de P e B.
Mary Alvarenga
 
APOSTILA DE TEXTOS CURTOS E INTERPRETAÇÃO.pdf
APOSTILA DE TEXTOS CURTOS E INTERPRETAÇÃO.pdfAPOSTILA DE TEXTOS CURTOS E INTERPRETAÇÃO.pdf
APOSTILA DE TEXTOS CURTOS E INTERPRETAÇÃO.pdf
RenanSilva991968
 
Sinais de pontuação
Sinais de pontuaçãoSinais de pontuação
Sinais de pontuação
Mary Alvarenga
 
ptoposta curricular de geografia.da educação de jovens a e adultos
ptoposta curricular de geografia.da educação de jovens a e adultosptoposta curricular de geografia.da educação de jovens a e adultos
ptoposta curricular de geografia.da educação de jovens a e adultos
Escola Municipal Jesus Cristo
 
APOSTILA JUIZ DE PAZ capelania cristã.pdf
APOSTILA JUIZ DE PAZ capelania cristã.pdfAPOSTILA JUIZ DE PAZ capelania cristã.pdf
APOSTILA JUIZ DE PAZ capelania cristã.pdf
CarlosEduardoSola
 
Aula01 - ensino médio - (Filosofia).pptx
Aula01 - ensino médio - (Filosofia).pptxAula01 - ensino médio - (Filosofia).pptx
Aula01 - ensino médio - (Filosofia).pptx
kdn15710
 
repertório coringa para qualquer tema - Redação Enem
repertório coringa para qualquer tema - Redação Enemrepertório coringa para qualquer tema - Redação Enem
repertório coringa para qualquer tema - Redação Enem
palomasampaio878
 
PowerPoint Newton gostava de Ler - Saber em Gel.pdf
PowerPoint Newton gostava de Ler - Saber em Gel.pdfPowerPoint Newton gostava de Ler - Saber em Gel.pdf
PowerPoint Newton gostava de Ler - Saber em Gel.pdf
1000a
 
História Do Assaré - Prof. Francisco Leite
História Do Assaré - Prof. Francisco LeiteHistória Do Assaré - Prof. Francisco Leite
História Do Assaré - Prof. Francisco Leite
profesfrancleite
 
iNTRODUÇÃO À Plantas terrestres e Plantas aquáticas. (1).pdf
iNTRODUÇÃO À Plantas terrestres e Plantas aquáticas. (1).pdfiNTRODUÇÃO À Plantas terrestres e Plantas aquáticas. (1).pdf
iNTRODUÇÃO À Plantas terrestres e Plantas aquáticas. (1).pdf
andressacastro36
 

Último (20)

o que está acontecendo no Rio grande do Sul
o que está acontecendo no Rio grande do Sulo que está acontecendo no Rio grande do Sul
o que está acontecendo no Rio grande do Sul
 
Memorial do convento slides- português 2023
Memorial do convento slides- português 2023Memorial do convento slides- português 2023
Memorial do convento slides- português 2023
 
Arundhati Roy - O Deus das Pequenas Coisas - ÍNDIA.pdf
Arundhati Roy - O Deus das Pequenas Coisas - ÍNDIA.pdfArundhati Roy - O Deus das Pequenas Coisas - ÍNDIA.pdf
Arundhati Roy - O Deus das Pequenas Coisas - ÍNDIA.pdf
 
.Template .padrao .slides .TCC .2024 ppt
.Template .padrao .slides .TCC .2024 ppt.Template .padrao .slides .TCC .2024 ppt
.Template .padrao .slides .TCC .2024 ppt
 
Sistema de Bibliotecas UCS - Chronica do emperador Clarimundo, donde os reis ...
Sistema de Bibliotecas UCS - Chronica do emperador Clarimundo, donde os reis ...Sistema de Bibliotecas UCS - Chronica do emperador Clarimundo, donde os reis ...
Sistema de Bibliotecas UCS - Chronica do emperador Clarimundo, donde os reis ...
 
PROVA FINAL Filosofia e Educação Cristã.ppt
PROVA FINAL Filosofia e Educação Cristã.pptPROVA FINAL Filosofia e Educação Cristã.ppt
PROVA FINAL Filosofia e Educação Cristã.ppt
 
A nossa mini semana 2706 2906 Juliana.pptx
A nossa mini semana 2706 2906 Juliana.pptxA nossa mini semana 2706 2906 Juliana.pptx
A nossa mini semana 2706 2906 Juliana.pptx
 
“A classe operária vai ao paraíso os modos de produzir e trabalhar ao longo ...
“A classe operária vai ao paraíso  os modos de produzir e trabalhar ao longo ...“A classe operária vai ao paraíso  os modos de produzir e trabalhar ao longo ...
“A classe operária vai ao paraíso os modos de produzir e trabalhar ao longo ...
 
PROPOSTA CURRICULAR EDUCACAO FISICA.docx
PROPOSTA CURRICULAR  EDUCACAO FISICA.docxPROPOSTA CURRICULAR  EDUCACAO FISICA.docx
PROPOSTA CURRICULAR EDUCACAO FISICA.docx
 
INGLÊS COMO LÍNGUA FRANCA - IMPORTÂNCIA.pptx
INGLÊS COMO LÍNGUA FRANCA - IMPORTÂNCIA.pptxINGLÊS COMO LÍNGUA FRANCA - IMPORTÂNCIA.pptx
INGLÊS COMO LÍNGUA FRANCA - IMPORTÂNCIA.pptx
 
Caça-palavras ortografia M antes de P e B.
Caça-palavras    ortografia M antes de P e B.Caça-palavras    ortografia M antes de P e B.
Caça-palavras ortografia M antes de P e B.
 
APOSTILA DE TEXTOS CURTOS E INTERPRETAÇÃO.pdf
APOSTILA DE TEXTOS CURTOS E INTERPRETAÇÃO.pdfAPOSTILA DE TEXTOS CURTOS E INTERPRETAÇÃO.pdf
APOSTILA DE TEXTOS CURTOS E INTERPRETAÇÃO.pdf
 
Sinais de pontuação
Sinais de pontuaçãoSinais de pontuação
Sinais de pontuação
 
ptoposta curricular de geografia.da educação de jovens a e adultos
ptoposta curricular de geografia.da educação de jovens a e adultosptoposta curricular de geografia.da educação de jovens a e adultos
ptoposta curricular de geografia.da educação de jovens a e adultos
 
APOSTILA JUIZ DE PAZ capelania cristã.pdf
APOSTILA JUIZ DE PAZ capelania cristã.pdfAPOSTILA JUIZ DE PAZ capelania cristã.pdf
APOSTILA JUIZ DE PAZ capelania cristã.pdf
 
Aula01 - ensino médio - (Filosofia).pptx
Aula01 - ensino médio - (Filosofia).pptxAula01 - ensino médio - (Filosofia).pptx
Aula01 - ensino médio - (Filosofia).pptx
 
repertório coringa para qualquer tema - Redação Enem
repertório coringa para qualquer tema - Redação Enemrepertório coringa para qualquer tema - Redação Enem
repertório coringa para qualquer tema - Redação Enem
 
PowerPoint Newton gostava de Ler - Saber em Gel.pdf
PowerPoint Newton gostava de Ler - Saber em Gel.pdfPowerPoint Newton gostava de Ler - Saber em Gel.pdf
PowerPoint Newton gostava de Ler - Saber em Gel.pdf
 
História Do Assaré - Prof. Francisco Leite
História Do Assaré - Prof. Francisco LeiteHistória Do Assaré - Prof. Francisco Leite
História Do Assaré - Prof. Francisco Leite
 
iNTRODUÇÃO À Plantas terrestres e Plantas aquáticas. (1).pdf
iNTRODUÇÃO À Plantas terrestres e Plantas aquáticas. (1).pdfiNTRODUÇÃO À Plantas terrestres e Plantas aquáticas. (1).pdf
iNTRODUÇÃO À Plantas terrestres e Plantas aquáticas. (1).pdf
 

04 a nova complexidade material

  • 1. A Nova complexidade material e a pulverização dos caminhos artísticos: Europa e Estados Unidos da América Apresentação concebida para o Curso Profissional de Turismo http://divulgacaohistoria.wordpress.com/
  • 2. A nova complexidade material. A arte abstrata como arte democrática HCA, Módulo 9, Curso de Turismo 2
  • 3. O abstracionismo concretizou-se através de várias tendências: Abstracionismo Lírico ou Expressivo Abstracionismo Geométrico: A) Suprematismo B) Construtivismo C) Neoplasticismo 3
  • 4. HCA, Módulo 9, Curso de Turismo 4
  • 5. O abstracionismo nasceu em 1910 a partir de uma experiência de Kandinsky e teve o seu desenvolvimento maior entre 1918 e 1933; Arte abstrata: toda a arte que não contém nenhuma relação com a realidade, quer essa realidade tenha sido ou não o ponto de partida do artista; 5
  • 6. A arte abstrata anula o tema e o objeto na criação plástica; Foi encarada como a expressão mais pura da arte; Liberta-se de programas culturais ou ideológicos; Torna-se o símbolo da arte moderna, sem referências ao passado; 6/20
  • 7. É um ponto de chegada natural das tendências que arte europeia vinha a explorar desde o pós-impressionismo, que tinham evoluído no sentido da: Progressiva libertação da arte em relação à Natureza, autonomia total da arte em relação à realidade; Tinham provocado uma verdadeira revolução técnica e estética, concretizada na crescente simplificação e sintetização dos objetos representados;
  • 8. Kandinsky, Primeira obra abstrata, aguarela, 1910 O abstracionismo já tinha sido intuído pelo Simbolismo, Expressionismo, Cubismo, Orfismo e Futurismo; O grande teorizador e iniciador do Abstracionismo foi Wassily Kandinsky; HCA, Módulo 9, Curso de Turismo 8
  • 9. Abstracionismo Lírico ou Expressivo HCA, Módulo 9, Curso de Turismo 9
  • 10. O Abstracionismo Lírico é a expressão abstrata das pulsões espirituais do Homem; Deriva diretamente do Expressionismo do Cavaleiro Azul; Inspira-se na intuição, no instinto, na imaginação, está ligada às emoções, à necessidade interior, é uma arte mística; 10
  • 11. Kandinsky, Composição VII, óleo, e estudos para o quadro HCA, Módulo 9, Curso de Turismo 11
  • 12. O Abstracionismo Lírico vive das formas orgânicas, das manchas cromáticas; Da dinâmica das linhas, formas e cores; Que substituem a representação de objetos; A pintura aproxima-se da música; 12
  • 13. Kandinsky, Com o arco negro “A cor é o meio de exercer uma influência directa na alma. A cor é a tecla. O olhar o martelo. A alma é o piano de muitas cordas. O som musical tem acesso directo à alma, e aí encontra de imediato uma ressonância, porque o Homem tem música em si mesmo, que pode negar que isso também pode ser válido para a pintura”. Kandinsky HCA, Módulo 9, Curso de Turismo 13
  • 14. Kandinsky, Improvisação V “A cor assim como afecta os animais, também afecta, com igual força e vigor, as reacções humanas” Kandinsky HCA, Módulo 9, Curso de Turismo 14
  • 15. Kandinsky, Paisagem com manchas vermelhas Kandinsky acreditava na maior pureza da arte abstracta, atribui-lhe um significado espiritual; Pensava que uma grande mudança espiritual se estava a desenvolver no novo século com o abandono das doutrinas materialistas do século XIX; HCA, Módulo 9, Curso de Turismo 15
  • 16. Kandinsky, Composição IV O artista foi percorrendo várias fases até, desligando-se progressivamente da realidade concreta até atingir a abstração pura; HCA, Módulo 9, Curso de Turismo 16
  • 17. Kandinsky, Sobre branco Constrói os seus quadros com linhas e cores; Refletiu sobre a arte publicou 3 livros: Do espiritual na arte, 1912, expõe a sua teoria sobre o valor psicológico das cores e das formas; Um olhar sobre o passado, 1913; Ponto, linha sobre o Plano, publicado na fase da Bauhaus; HCA, Módulo 9, Curso de Turismo 17
  • 18. Kandinsky, Impressão IV, Polícia Para ele, a pintura devia constituir o alimento da alma e não somente o dos olhos; Pintar significava organizar as formas e as cores, de modo a provocar sensações;. HCA, Módulo 9, Curso de Turismo 18
  • 19. Kandinsky, Improvisação X Nunca mais a arte deveria ser a representação de qualquer realidade; Libertado da obrigação de representar a realidade, o quadro materializa-se numa sensação, numa emoção; Abstrair será pintar formas independentes da realidade, que não se assemelhem a nada, só a elas próprias, propondo uma sensação inédita cada vez que aparecem; HCA, Módulo 9, Curso de Turismo 19
  • 20. Suprematismo HCA, Módulo 9, Curso de Turismo 20
  • 21. Malevitch, Composição Suprematista HCA, Módulo 9, Curso de Turismo 21
  • 22. Malevitch, Composição Suprematista No abstracionismo geométrico está patente a racionalização nascida da análise científica e intelectual; Foi influenciado pelo Cubismo e pelo Futurismo; O Suprematismo foi um movimento pictórico completamente novo, nascido na Rússia por volta de 1915-1916, na sequência do Raionismo; O seu criador foi Casimir Malevitch (1878-1935); HCA, Módulo 9, Curso de Turismo 22
  • 23. Procurou na pintura a realização plástica pura; Baseou-se na necessidade (extraída do Cubismo Sintético) de animação do espaço pela forma; E na movimentação plástica do Futurismo; 23
  • 24. Fotografia de Malevitch “A composição torna-se um acordo de ritmos que se concretizam no espaço da tela, tal como uma frase musical se concretiza no tempo”; Dora Valier HCA, Módulo 9, Curso de Turismo 24
  • 25. Malevitch, Pintura Suprematista Características: Formas geométricas puras, construídas pela cor, sem modelado; Paleta cromática restrita, constituída pelas cores primárias e secundárias, o branco e o preto; O branco simboliza o princípio e o negro o fim; HCA, Módulo 9, Curso de Turismo 25
  • 26. Malevitch, Quadrado Negro sobre fundo Branco A pureza plástica levada ao extremo levou a dois quadros pintados entre 1918 e 1920: Quadrado Negro sobre fundo Branco e Quadrado Branco sobre Fundo Branco; HCA, Módulo 9, Curso de Turismo 26
  • 27. Malevitch, Quadrado Branco sobre fundo Branco Devemos dedicar-nos às massas de cor como tal e procurar nelas as formas decisivas. (…) Para se libertarem de formas que nada designam, quer dizer, para se fazerem predominar as formas puramente pictóricas sobre as formas racionais, para chegar ao Suprematismo, o novo realismo… Malevitch HCA, Módulo 9, Curso de Turismo 27
  • 28. Para muitos autores a contribuição do niilismo russo foi importante para o Suprematismo, ajudando na procura da verdade e pureza plástica; Niilismo – Doutrina que defende a negação absoluta de qualquer realidade. Politicamente estava ligada ao anarquismo. Conheceu uma grande difusão na Rússia. 28
  • 29. Malevitch, Pintura Suprematista, triângulo azul Para o Suprematismo, a verdade e pureza, seriam procuradas num novo mundo através do aniquilamento e negação do mundo presente; Esta procura levou Malevitch até à negação da própria pintura; Outros autores que aderiram ao Suprematismo foram os raionistas e Lazar El Lissitzky (1890-1941); HCA, Módulo 9, Curso de Turismo 29
  • 30. El Lissitzky, sem titulo HCA, Módulo 9, Curso de Turismo 30
  • 31. Neoplasticismo HCA, Módulo 9, Curso de Turismo 31
  • 32. HCA, Módulo 9, Curso de Turismo 32/20 http://www.youtube.com/watch?v=9fmiKOOv LUo Mondrian
  • 33. Mondrian, Quadro nº 2 HCA, Módulo 9, Curso de Turismo 33
  • 34. O Neoplasticismo foi um movimento holandês que se desenvolveu nas artes plásticas, arquitetura, design, literatura; Nasceu em 1917, ligado à revista De Stijl (O Estilo); Principais artistas: Piet Mondrian (1872-1944) e Teo van Doesburg (1883-1931); 34
  • 35. Revista De Stijl Preconizavam uma arte pura, clara, objetiva, não ilusória, não representativa, anti naturalista; Utilizaram as formas geométricas (quadrados e retângulos) estáticas, pintadas a branco, preto e cores primárias, limitadas por linhas verticais e horizontais negras; Que formavam planos geométricos puros e ortogonais; HCA, Módulo 9, Curso de Turismo 35
  • 36. Mondrian, Vermelho, Amarelo e Azul As formas e as linhas estabelecem múltiplas relações espaciais que assentam no equilíbrio, harmonia e serenidade do ângulo reto; O ângulo recto e a harmonia estiveram presentes em todas as actividades artísticas; HCA, Módulo 9, Curso de Turismo 36
  • 37. Mondrian, Composição em cor A HCA, Módulo 9, Curso de Turismo 37
  • 38. Doesburg, Composição HCA, Módulo 9, Curso de Turismo 38
  • 41. Mondrian, Vermelho, Amarelo e Azul A vertical e a horizontal são a expressão de duas forças opostas; A cor deve ser plana e primária; A arte não deve ter qualquer relação com o aspeto natural das coisas; HCA, Módulo 9, Curso de Turismo 41
  • 42. Mondrian, Vermelho, Amarelo e Azul Utilizavam uma simbologia universal, um código, com um número limitado de formas e cores, que no entanto podem transmitir um número infinito de mensagens; HCA, Módulo 9, Curso de Turismo 42
  • 43. Procuravam uma visão impessoal e objetiva da arte, através de uma estética nova (neo) e universal; Procuravam a perfeição e a verdade suprema; Procuravam ultrapassar o mundo físico e emotivo para atingir o mundo mental; 43
  • 44. Procuravam eliminar o “trágico da vida”; Contestaram as artes do passado e o Expressionismo; 44
  • 45. Piet Mondrian foi o grande teórico do grupo; Evoluiu no sentido de uma progressiva depuração plástica, a sintetização das formas e das cores; Atribuiu, a uma e outras, significados místicos e esotéricos; 45
  • 46. “A pouco e pouco descobri que o Cubismo não tinha deduzido a consequência lógica das suas próprias descobertas, pois não desenvolveu a abstração até ao objetivo extremo – a expressão da realidade pura. “ “Enquanto a realização se servir de uma “forma”, seja ela qual for, é impossível realizar relações puras. Por isso a nova Realização se libertou de toda a forma.” Mondrian HCA, Módulo 9, Curso de Turismo 46
  • 47. “A linha vertical e horizontal são a expressão de duas forças opostas (…), elas formam cruzes. Este equilíbrio de contrastes existe por toda a parte dominando tudo. Na pintura a abstração da cor natural é conseguida pela cor primária no estado mais puro possível. Para que a cor esteja certa, deve ser: Plana e puramente primária (só as três cores fundamentais).” Mondrian HCA, Módulo 9, Curso de Turismo 47
  • 48. “A arte abstrata é concreta e, pelos seus meios de expressão especiais, é até mais concreta do que a arte naturalista.” Mondrian HCA, Módulo 9, Curso de Turismo 48/
  • 49. Na última fase, em Nova Iorque (cidade de traçado ortogonal), compôs os quadros, Broadway Boogie-Woogie e Victory Boogie-Woogie (inacabado); Segmentos cromáticos ritmados, assinalam o domínio do Homem sobre a Natureza, objetivo máximo do Neoplasticismo; 49
  • 50. Mondrian, Broadway Boogie-Woogie e Victory Boogie- Woogie (inacabado) HCA, Módulo 9, Curso de Turismo 50
  • 51. Construtivismo HCA, Módulo 9, Curso de Turismo 51
  • 52. O construtivismo pretende colocar a criação artística ao serviço da sociedade, de acordo com uma tendência oposta à dos Suprematistas; Para os construtivistas, a arte deve apoiar-se na tecnologia; Os artistas devem empenhar-se em grandes projetos que visem introduzir a arte na vida; 52
  • 53. Foi no período entre as duas guerras que a escultura realizou a passagem do figurativo para o abstrato, coube ao Construtivismo e a Vladimir Tatlin (1885-1953) o papel de pioneiro; 53
  • 54. Vladimir Tatlin, Torre da 3ª Internacional (projeto) HCA, Módulo 9, Curso de Turismo 54
  • 55. Tatlin, justapôs materiais anti tradicionais, como o cimento, cobre vidro, chapa e criou relevos que não reproduziam o quer que fosse, não imitavam nada, tinham um valor autónomo; 55
  • 56. A escultura deixou de ser uma massa ou volume fechado para se tornar numa intersecção de planos onde o nosso olhar penetra e onde o ar circula, atribuindo ao vazio um valor construtivo; 56
  • 57. Laszlo Moholy-Nagy, Modulador do espaço pela luz HCA, Módulo 9, Curso de Turismo 57
  • 58. Anton Pevsner, Construção Superfície “desenvovível”, Desenvolvimento da coluna da Vitória, Mundo HCA, Módulo 9, Curso de Turismo 58
  • 59. Naum Gabo, Construção Linear HCA, Módulo 9, Curso de Turismo 59
  • 60. El Lissitzky (1890-1941) e Rodchenko (1890-1956), desenvolveram as artes gráficas; 60
  • 61. El Lissitzky, Como a garra vermelha golpeia a branca, Rodchenko, foto montagem HCA, Módulo 9, Curso de Turismo 61
  • 62. Naum Gabo (1890-1977) e o seu irmão Anton Pevsner (1886-1962) foram os autores do Manifesto Realista, 1920, onde se defendia a arte pura; Os dois irmãos apoiaram-se em conhecimentos técnicos e matemáticos para conceber as suas obras; 62
  • 63. Valorizaram as formas abertas e a linha geradora de superfícies; o espaço, tempo e a luz; Entre 1920-22, Gabo, executou as primeiras construções com movimento – construção cinética; Estas peças foram construídas em materiais leves e translúcidos (vidro, plástico), conseguindo obras muito leves, rigorosamente construídas e que utilizavam jogos de luz elaborados; 63
  • 64. Naum Gabo, coluna HCA, Módulo 9, Curso de Turismo 64
  • 65. Arte Informal HCA, Módulo 9, Curso de Turismo 65
  • 66. Arte Informal, termo criado pelo crítico francês Michel Tapié, termo usado para descrever um tipo de arte abstrata durante as décadas de 40 e 50 do século XX; Deve ser traduzido com “sem forma” e não como “informal”; 66
  • 67. No pós Segunda Guerra Mundial, a arte seguiu caminhos cada vez mais individualizados; Para além dos centros europeus surgem os centros americanos, sobretudo Nova Iorque; 67
  • 68. Nos anos 40 surge uma tendência de raiz abstrata, influenciada pelo Abstracionismo Lírico e pelas novas técnicas introduzidas pelo Dadaísmo e Surrealismo (colagens, assemblages, frottages, grattages, etc.); Engloba diferentes e individualizadas expressões plásticas, conhecidas por Informalismo ou arte Informal; 68
  • 69. A arte informal alterou radicalmente os processos de conceção e criação pictóricos; A técnica e o material são parte essencial da conceção; O artista manifesta a sua individualidade, o processo criativo centra-se na ação; 69
  • 70. Há um entendimento completamente novo da superfície do espaço pictórico e um alargamento radical das perspetivas da utilização desse espaço; Há uma exaltação do acaso e da improvisação, concedendo grande liberdade criativa ao artista; 70
  • 71. O informalismo dividiu-se em múltiplas tendências: 71
  • 72. Arte Bruta: Nasce na Suíça. É uma pintura de grossos empastes misturada com os mais diversos materiais (cartão triturado, vidro moído, limalha, serrim, areias, fragmentos dos mais diversos materiais. Manifestações artísticas em estado “bruto”; Principais autores: Jean Dubuffet (1901-1985) e Jean Fautrier (1898-1964); 72
  • 73. Dubuffet, Cerzidora de Meias, Gymnosophie, Miss Araigné HCA, Módulo 9, Curso de Turismo 73
  • 74. Fautrier, Paisagem sombra, Cabeça de Refém, A judia HCA, Módulo 9, Curso de Turismo 74
  • 75. Pintura Matérica: Arte que coloca a tónica na matéria. Pintura de características abstractas, que mistura materiais não pictóricos sobre as quais intervém com grattages (raspagens) e outros processos; Principais autores: Antoní Tápies (n.1923) e Alberto Burri (1915- 1995); 75
  • 76. Burri, Composição, saco e tela, Branco, óleo e esmalte sobre madeira HCA, Módulo 9, Curso de Turismo 76
  • 77. Burri, saco IV, Vermelho HCA, Módulo 9, Curso de Turismo 77
  • 78. Tápies, Grande pintura cinzenta III, pintura e grattage, Pintura, pó de mármore, tinta e grattage HCA, Módulo 9, Curso de Turismo 78
  • 79. Tápies, Creu IR HCA, Módulo 9, Curso de Turismo 79
  • 80. Pintura Espacialista: Procura integrar na tela a terceira dimensão. Grande austeridade cromática, incisões na tela. Irá influenciar a arte conceptual e minimal dos anos 60; Principais autores: Lucio Fontana (1889-1968) e Yves Klein (1928-1962); 80
  • 81. Fontana, Conceito Espacial HCA, Módulo 9, Curso de Turismo 81
  • 82. Fontana, Conceito Espacial, Conceito Espacial HCA, Módulo 9, Curso de Turismo 82
  • 83. Klein, Relevo, Esponja Azul HCA, Módulo 9, Curso de Turismo 83
  • 84. Tachismo: do francês tâche = borrão, a cor é aplicada em manchas ou borrões, a versão francesa da arte informal; Principais autores: Georges Mathieu (n. 1921), Wols (1913-1951) e Hans Hartung (1904-1989); 84/
  • 85. Hartung, H30, Pintura HCA, Módulo 9, Curso de Turismo 85
  • 86. Mathieu, Sistema económico e financeiro Wols, Pintura HCA, Módulo 9, Curso de Turismo 86
  • 87. Expressionismo Abstrato HCA, Módulo 9, Curso de Turismo 87
  • 88. HCA, Módulo 9, Curso de Turismo 88 http://www.youtube.com/watch?v=CrVE- WQBcYQ Pollock a pintar
  • 89. Pollock, Forma Livre A pintura expressionista de tipo informalista surgiu nos EUA nos finais dos anos 40; Resulta da fusão do Surrealismo com o Abstraccionismo; É uma pintura que procura as emoções e estados de espírito, angústias, raiva, etc.; HCA, Módulo 9, Curso de Turismo 89
  • 90. Dentro do Expressionismo Abstrato distingue-se Jackson Pollock (1912-1956); Criou a “action painting”, pintura de ação; Desenvolve o conceito surrealista de automatismo psíquico; É uma pintura gestualista; 90
  • 91. Pollock a pintar HCA, Módulo 9, Curso de Turismo 91/20
  • 92. Pollock, Convergência O resultado final, não é uma representação, mas o conjunto dos gestos que o artista imprime na tela para exprimir as suas pulsões emotivas e que, pelo menos nas intenções, não são ditados por uma ideia premeditada; não geométrica e de carácter gestualista, trata-se geralmente de telas de grandes dimensões que os pintores realizam no próprio chão do atelier; HCA, Módulo 9, Curso de Turismo 92
  • 93. Pollock a pintar O termo ”action painting”, criado em 1952 pelo crítico americano Harold Rosenberg, designa uma pintura não- descritiva, cujo tema é o próprio ato de pintar; HCA, Módulo 9, Curso de Turismo 93/20
  • 94. A action paiting retoma o conceito central da teoria surrealista, ou seja, a definição de automatismos de André Breton; Utilizam as descobertas da psicanálise, o automatismo psíquico; Estabelecem uma relação direta entre o inconsciente e o gesto criativo, sem qualquer controlo ético ou estético; 94
  • 95. Jackson Pollock, costumava pintar em telas de grandes dimensões estendidas no chão, para estabelecer com elas um contacto mais envolvente; Andando à volta da tela e fazendo jorrar a tinta diretamente de latas perfuradas, Pollock, renuncia à relação frontal com a obra, característica da pintura de cavalete, e instaura com a tela uma relação mais física; 95
  • 96. Pollock, nº 3 HCA, Módulo 9, Curso de Turismo 96 Pollock: “a mão, o braço e o corpo do artista não dependiam da vontade nem da mente mas eram o instrumento de uma espécie de furor e euforia, desligadas de quaisquer normas compositivas ou estéticas;
  • 97. A execução da obra era uma espécie de ritual e a tela ficava toda coberta de riscos de tinta, de uma forma caótica; Pollock, Nº 4 97
  • 98. Pollock, Ritmos de Outono Utilizam a técnica do dripping; A obra de arte será tanto mais autêntica quanto menos a sua execução for racionalmente controlada; Dripping: deixar cair a tinta sobre a tela; HCA, Módulo 9, Curso de Turismo 98
  • 99. Outros autores ligados ao Expressionismo Abstrato: Arshille Gorky (1904-1948); 99
  • 100. Gorky, Os Esponsais, Vermelho e Crista de Galo HCA, Módulo 9, Curso de Turismo 100
  • 101. Kooning, Excavations HCA, Módulo 9, Curso de Turismo 101 Willelm de Kooning (1904-1997), as suas primeiras obras são de carácter gestualista, mas mais tarde voltou à figuração, sobretudo feminina, mas grosseira e grotesca;
  • 102. Kooning, Duas Mulheres, Mulher I, Mulher VI HCA, Módulo 9, Curso de Turismo 102
  • 103. Mark Rothko (1903-1970), artista que compunha campos de cor, colour fields, de contornos esfumados, em que a definição cromática se torna incerta; Os valores emotivos expressam-se pelas variações cromáticas; 103
  • 104. Rothko, vermelho-claro sobre preto, Nº8 HCA, Módulo 9, Curso de Turismo 104
  • 105. Rothko, Terra Verde HCA, Módulo 9, Curso de Turismo 105
  • 106. Motherwell, Elegia à República Espanhola HCA, Módulo 9, Curso de Turismo 106 Robert Motherwell (1915-1992)
  • 107. Tobey, Movimento Branco, Sobre a Terra HCA, Módulo 9, Curso de Turismo 107 Marc Tobey (1890-1976)
  • 108. Saura, O grito HCA, Módulo 9, Curso de Turismo 108 Antoní Saura (n. 1930)
  • 109. Ligado ao Expressionismo Abstrato esteve o grupo CoBrA (Copenhaga, Bruxelas, Amesterdão), grupo de pintores europeus onde se destaca Karel Appel (n. 1921); 109
  • 110. Appel, Hip Hip Hooray Nu Vermelho HCA, Módulo 9, Curso de Turismo 110
  • 111. Abstração Geométrica HCA, Módulo 9, Curso de Turismo 111
  • 112. Nasce do Informalismo, emprega as cores de uma forma límpida e pura que preenchem superfícies de contornos regulares, na maior parte das vezes geométricas; Anulam a expressão individual e a emoção, a pintura torna-se um exercício plástico e conceptual; 112
  • 113. Newmam, Quem tem medo do Vermelho, Amarelo e Azul HCA, Módulo 9, Curso de Turismo 113
  • 114. A abstração geométrica nasceu nos EUA, nos anos 50, são influenciados por Josef Albers (1888-1976) (professor da Bauhaus, naturalizado americano), pelo Neoplasticismo; 114
  • 115. Albers, Abertura ao Exterior Homenagem ao Quadrado curioso HCA, Módulo 9, Curso de Turismo 115
  • 116. A cor sobrepõe-se à forma; Procuram realizar uma pintura estritamente pictórica; É a pintura despojada de todo o significado extra visual, a recusa de tudo o que não seja pictórico; 116
  • 117. Principais autores: Morris Loius (1916-1962); Barnett Newman (1905-1970); Ad Reinhardt (1913-1967); 117
  • 118. Newman, Covenant HCA, Módulo 9, Curso de Turismo 118
  • 119. Newman, Tundra HCA, Módulo 9, Curso de Turismo 119
  • 120. Reinhardt, Pintura Abstracta HCA, Módulo 9, Curso de Turismo 120
  • 121. Reinhardt, Pintura Vermelha Esta a apresentação foi construída tendo por base o manual, História da Cultura e das Artes,, Ana Lídia Pinto e outros, Porto Editora, 2011 HCA, Módulo 9, Curso de Turismo 121