O documento discute a arquitetura e arte barroca na França e em outras partes da Europa. Na França, o Barroco nunca se desenvolveu completamente, mantendo tradições clássicas. Versalhes reflete elementos barrocos e clássicos. A pintura francesa também manteve tendências clássicas. O Barroco se adaptou de forma regional na Áustria, Alemanha, Bélgica, Inglaterra e outros países.
1. Da Europa para o Mundo
Barroco ou Barrocos?
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2. O caso francês
A oposição Barroco-Classicismo na França
do Rei-Sol, mito ou realidade?
3. As ideias renascentistas, fruto da ação das Academias,
permaneceram até tarde, houve uma grande resistência ao
Barroco;
O desenvolvimento da Contra-Reforma, vai favorecer a
aceitação do Barroco;
O estilo foi essencialmente aplicado à gramática
decorativa, as estruturas arquitetónicas mantiveram-se
clássicas;
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4. Louis Le vau, Palácio
Vaux-Le-Vicomte,
1612-70
O palácio de Vaux-Le-Vicomte foi a
inspiração para a construção de
Versalhes;
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5. Louis Le Vau e Jules Hardoiun-Mansart,
Palácio de Versalhes, 1668-78, Fachada
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6. Louis Le Vau e Jules Hardoiun-Mansart,
Palácio de Versalhes, 1668-78, planta
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7. Versalhes, construído para glorificar o rei, embora reflita o
espírito barroco, é também clássico na sua forma em U,
nos três andares, na fachada retilínea e na simetria;
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8. A decoração do interior reflete um grande aparato e luxo e
uma conceção barroca, estatuária, relevos, pinturas,
mármores, etc.;
Destinava-se a ser a habitação do rei, onde a sua vida era
encenada, como um espetáculo;
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9. Louis Le Vau e Jules Hardoiun-Mansart,
Palácio de Versalhes, 1668-78, vista aérea
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10. Os jardins, com canteiros simetricamente desenhados,
espelhos de água, terreiros, pavilhões, labirintos,
caracterizam o Barroco francês;
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11. François Mansart e Jacques Lemercier, Igreja
de Val-de-Grâce, 1645-70, Paris
A arquitectura religiosa francesa teve como modelo a Igreja
de Il Gesú;
A ornamentação estava concentrada nas fachadas e
interiores densamente trabalhados;
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12. A escultura francesa, teve uma forte influência do
Renascimento e rejeitou a influência de Bernini, com
excepção de Pierre Puget (1620-1694);
Pierre Puget,
Milo de Crotona e
Perseu
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13. François Girardon (1628-1715) foi o principal escultor de
Versalhes;
Na fase final da sua obra foi um escultor de transição para
o rococó;
François Girardon, Apolo
servido pelas Musas,
Jardins de Versalhes
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15. A pintura francesa, deste período, também não foi
verdadeiramente barroca, talvez com a exceção de
Georges de La Tour;
A pintura barroca francesa apresenta tendências clássicas
na composição, na cor e no tratamento da luz;
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16. George de La Tour,
S. José
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17. Georges de La Tour (1593-1652), foi o mais “caravaggista”
dos pintores franceses;
Utiliza um luz rasante (focal) que ilumina fortemente partes
da cena e deixa outras na obscuridade;
George de La Tour,
A Madalena arrependida,
óleo
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18. Nicola Poussin (1594-1665) e Claude Lorrain (1600-82)
apresentam características clássicas nos temas e na
composição;
Nicolas Poussin,
O triunfo de David
Claude Lorrain, Desembarque de
Cleópatra em Tarso, óleo
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19. Lorrain criou visões maravilhosas situadas em paisagens
idílicas, mergulhadas numa luminosidade clara e dourada;
Poussin criou obras onde os valores fundamentais são os
da harmonia e da beleza ideal;
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20. Outro importante pintor francês foi Nicolas Tournier (15901657) com um tratamento “caravaggista” da luz.
Nicola Tournier,
Descida da cruz,
1632
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21. Nos países do Norte e Centro da Europa, a arquitetura
barroca adaptou-se a diferentes:
Condições geográficas;
Tradições religiosas;
Culturais e;
Históricas;
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22. Nasceu em Itália e daí irradiou para toda a Europa;
Adquirindo diferentes tendências regionais;
A França, nunca chegou a ser verdadeiramente barroca,
mantendo a tradição clássica;
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26. Alemanha
Dresden e Potsdam são as mais importantes cidades do
barroco;
A escultura sofreu influências maneiristas;
Trabalharam escultores estrangeiros nomeadamente o
holandês, Adrien de Vries (c.1545-1626);
Os retábulos foram uma arte muito importante na Alemanha;
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29. Adrien de Vries, Agonia de Cristo, bronze
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30. Johannes Juncker,
Retábulo da Paixão,
1609-13,
Mármore preto e
vermelho e alabastro,
Capela do Castelo de
Aschaffenburg
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32. A Flandres, dominada pela Espanha, acolheu bem o
Barroco;
A Casa de Bruxelas, mistura o barroco com a tradição
gótica;
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33. Inglaterra
Na Inglaterra a manutenção da tradição gótica foi evidente;
O maior arquiteto inglês foi Cristhopher Wren (1683-1723);
Devido à reforma protestante quase toda a escultura foi
destruída;
O escultor mais importante foi Louis-François Roubilliac
(1695-1762);
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36. A pintura no Norte da Europa
A pintura no norte da Europa, sobretudo na Flandres e na
Holanda, revelou alguns do maiores pintores da época;
Na Bélgica (Flandres), o maior pintor foi Pieter Paul
Rubens (1577-1640);
Trabalhou em Itália, regressou a Antuérpia e tornou-se o
pintor oficial da corte do rei espanhol nos Países Baixos;
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38. A sua pintura é requintada, sensual e faustosa, quer pela cor
quer pela forma;
As suas telas são fortemente coloridas e contrastadas;
Temas: mitológicos e religiosos;
Na temática religiosa é visível a influência de Caravaggio;
Rubens, A batalha
das Amazonas,
óleo
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39. Rubens, Desembarque de Maria de Médicis
em Marselha; O rapto das filhas de Leucipo;
Baco.
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40. Outros pintores belgas foram:
Jordaens (1593-1678);
Van Dyck (1599-1641), discípulo de Rubens, ficou
conhecido pelos seus retratos de reis e aristocratas, foi
pintor na corte inglesa;
Van Dyck, Retrato do rei Carlos I
de Inglaterra
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41. Holanda
Na Holanda, efeitos da reforma protestante, a pintura
religiosa deixou de ser fundamental;
Surge uma maior diversidade temática;
Forte realismo, típico da arte do Norte da Europa e das
sociedades burguesas;
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42. Foi uma arte de mercadores;
Executadas em telas de reduzidas dimensões, para casas
vulgares;
É uma comemoração do prazer de viver;
O grande número de encomendas permite a
especialização a alguns pintores;
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43. Jan de Heem, Jarra de flores, c. 1645, 70X57cm
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46. William Heda (1593-1682) e Jan de Heem (1606-1684),
desenvolveram a temática das naturezas-mortas;
Combinaram verismo com capacidade técnica;
São composições serenas, contrárias ao espírito do
barroco, que é movimentado e violento;
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47. Vermeer, Rapariga com brinco de pérola;
A leiteira
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48. Vermeer, A pesagem das pérolas;
Rapariga junta a uma janela; Mulher bebendo
com um jovem
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50. Vermeer (1632-1675) pintou sobretudo cenas de género;
Obras serenas onde os jogos de luz e sombra são
delicados e não violentos;
Os pormenores são tratados com grande minúcia;
Procura a verdade física e psicológica dos personagens;
A sua obra vai dar origem à “escola de Delft”;
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52. Jacob von Ruysdael (1628-1683), foi um pintor paisagista,
utilizando uma linguagem barroca;
Nas suas paisagens é possível perceber a intensidade
dramática
Jacob von Ruysdael, o moinho
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53. Franz Hals, Retrato coletivo; O Cavaleiro sorridente; O
alegre bebedor
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54. Franz Hals (c.1583-1666) foi um retratista;
Pinceladas largas (poucos pormenores);
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56. Rembrandt, A meditação do Filosofo; A Descida da
Cruz; Autorretrato
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57. Rembrandt van Rijn (1606-1669), foi o mais conhecido
pintor holandês;
Pintou cenas bíblicas, retratos coletivos e individuais e
cerca de 80 autorretratos;
É uma pintura introspetiva, à procura da verdade
psicológica, a verdade interior dos homens;
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58. Influenciado por Caravaggio na forma de tratar a luz;
Em muitos dos seus quadros o uso de amarelos e
castanhos sugere o tom dourado (que na realidade não
existe);
Usa uma pincelada larga e solta;
Rembrandt, Lição
de Anatomia
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59. Barroco
Espanha
O Barroco foi bem aceite, o absolutismo e a Contrarreforma
contribuíram para isso;
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60. Juan Bautista de Toledo e Juan de Herrera, San
Lorenzo d’el Escorial, 1563-1584
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61. Juan Bautista de Toledo e Juan de Herrera, San
Lorenzo d’el Escorial, 1563-1584
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62. Juan Bautista de
Toledo e Juan de
Herrera, San Lorenzo
d’el Escorial, 15631584
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63. Palácio do Escorial, mandado construir por Filipe II em
1562;
Integra a residência real, a igreja e o hospital;
Influência maneirista;
Conceção clássica;
Esquemas geométricos;
Esta construção marca toda a arquitetura espanhola;
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65. Alberto de Churriguera e Andrés de Quiñones,
Plaza Mayor, 1728, Salamanca
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66. Igreja de Vera Cruz, Salamanca, “churriguerismo”
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67. Obras mais significativas da arquitetura barroca espanhola:
Obradoiro da Catedral de Santiago de Compostela;
Plaza Mayor de Salamanca, por Alberto Churriguera (16761740);
Dá origem a uma corrente artística chamada
“churriguerismo”, caracterizada por uma decoração
abundante;
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68. Na América Latina o barroco misturou-se com a linguagem
artística dos povos pré-colombianos;
Igreja de S. Francisco de
Acatepec
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71. A escultura foi sobretudo religiosa;
Surgem várias escolas regionais: Valhadolid, Sevilha,
Granada, Catalunha e Madrid;
Predomínio da escultura em madeira policromada,
aplicada a retábulos e estatuária religiosa;
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73. A pintura espanhola foi sobretudo religiosa;
Embora tenham cultivado outros temas como temas
mitológicos, cenas de género, retratos e naturezas-mortas;
Nota-se a influência italiana nos contrastes de cor e luz e
da cor, embora adaptada à tendência naturalista da pintura
espanhola;
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79. Pintor oficial da corte espanhola, é um dos maiores pintores
de todos os tempos;
Influenciado por Caravaggio criou uma luz com múltiplos
focos;
As formas são tratadas com manchas de cor;
Nas suas pinturas cria um espaço próprio entre o real e o
imaginário;
A sua pintura é um jogo entre a realidade e a ilusão, através
da variação dos pontos de vista;
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81. O barroco em Portugal durou cerca de dois séculos, (XVII
e XVIII);
Coincidiu com dificuldades políticas e económicas: domínio
filipino, perda de colónias, guerra da Restauração, controlo
da Inquisição;
E tempos de esplendor, descoberta de ouro no Brasil:
reinados de D. João V (1706-50) e D. José I (1750-77);
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82. Inicialmente a arquitetura barroca é um prolongamento do
Maneirismo de influência espanhola;
Igrejas de planta retangular, fachadas simples e regulares,
sobriedade decorativa, exceto no altar;
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83. A Igreja de Santa Engrácia é uma das primeiras
tipicamente barroca, da autoria de João Nunes Tinoco (m.
1690) e João Antunes (1643-1712);
Igreja de Santa Engrácia
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84. Paredes ondulantes, planta centrada e mármore
policromado no interior;
A planta centrada é muito utilizada em Portugal;
Igreja do Senhor da Cruz, Barcelos; Igreja de S. Gonçalo
de Amarante; Igreja do Senhor da Pedra, Óbidos;
Igreja de Santa
Engrácia
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85. A partir dos finais do século XVII, sobretudo a partir do
reinado de D. João V (ouro do Brasil), dá-se um
incremento das artes no país;
Vários artistas estrangeiros trabalharam em Portugal,
nomeadamente em Mafra, destaca-se o alemão Ludovice
(1670-1752), influenciaram toda a arquitetura do Centro e
Sul ;
Convento de Mafra
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86. No Norte foi marcante a influência de Nicolau Nazoni
(1691-1773);
Conjugou o estilo italiano com o gosto português e a
utilização do granito;
Criou edifícios com expressividade e movimento
explorando a luz difusa do Norte;
Adaptação dos edifícios ao terreno;
Igreja do Bom Jesus de Matosinhos, Igreja dos Clérigos,
loggia da Sé do Porto;
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87. Nasoni, Igreja do Bom Jesus de Matosinhos,
Palácio do Freixo
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89. Nasoni, Solar de Mateus, Vila Real, fachada
e capela
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90. A escultura foi a arte mais importante, recobriu as igrejas,
nomeadamente a talha dourada;
Dois períodos: Século XVII e século XVIII, do barroco
pleno:
No primeiro há influências espanholas e no segundo
francesas e italianas, importação de obras e artistas;
Manuel Pereira, O crucifixo
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92. Igreja de S. Francisco,
Porto
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93. Retábulos, Igreja de S. Francisco, Igreja de S. Bento da
Vitória, Igreja da Pena
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94. Igreja de Santa Clara, Porto, Porto, Largo de 1º de Dezembro
A talha foi a mais original das
características do barroco
português;
Recobriu todos os espaços
arquitetónicos interiores
(altares, paredes, púlpitos,
frisos, cornijas, etc.);
Nasceu no século XVI, ligada
aos retábulos de altares;
É designada por “estilo
nacional”;
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95. A conjugação da pintura, talha e do azulejo foi uma das
originalidades do barroco português;
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96. Principais artistas da primeira fase:
André Reinoso (activo entre 1610-1641);
Domingos Vieira, o Escuro (1600-1678);
Josefa de Óbidos (1630-1684);
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97. André Reinoso, O Milagre de S. Francisco,
A pregação de S. Francisco, O naufrágio
de S. Francisco
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98. Domingos Vieira, o Escuro, D. Isabel de Moura
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99. Josefa de Óbidos, Maria Madalena e Natureza-morta
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100. Principais pintores da segunda fase:
André Gonçalves (1685-1762);
Vieira Lusitano (1699-1783), o maior pintor deste período,
formação italiana e sentimentalismo português;
Domenico Duprá ( ativo em Portugal durante 1719-1730)
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101. André Lusitano, Adoração dos Magos e Assunção de
Nossa Senhora
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102. Vieira Lusitano, S. Agostinho e Repouso e Fuga do
Egipto
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104. O azulejo teve grande importância nos séculos XVII e XVIII;
Usado como revestimento decorativo, passou a ser utilizado
na forma narrativa e em trompe l’oeil;
Temática: religiosa, laica;
No século XVII os azulejos são policromados (azul castanho,
amarelo, verde, etc.);
No século XVIII, devido à influência holandesa domina a
figuração em azul e branco;
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105. Palácio dos Marqueses de Abrantes
Igreja paroquial de Carcavelos
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106. Jardim do Palácio dos Marqueses de Fronteira
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107. O barroco desenvolveu-se no Brasil, sobretudo em
algumas cidades costeiras como S. Salvador da Baía;
A igreja do Senhor de Matosinhos de Congonhas do
Campo, da autoria do arquiteto e escultor, Aleijadinho,
transformou-se num símbolo da arte brasileira barroca;
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114. Mandado construir por D. João V, o Real Convento de
Mafra é o mais importante monumento do barroco
português;
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115. O conjunto arquitetónico desenvolve-se simetricamente a
partir de um eixo central, a basílica, ponto principal de uma
longa fachada ladeada por dois torreões, localizando-se na
sua zona posterior o recinto conventual da Ordem de São
Francisco da Província da Arrábida;
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116. A direção da obra coube a João Frederico Ludovice,
ourives alemão, com formação de arquitetura em Itália,
que adotou um modelo barroco classicizante, inspirado na
Roma papal, e de influência berniniana (Bernini), onde não
faltam igualmente elementos borrominianos (Borromini);
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117. As obras iniciaram-se em 1717, ano do lançamento da
primeira pedra, e a 22 de Outubro de 1730, dia do 41º
aniversário do rei, procedeu-se à sagração da basílica;
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118. O Palácio-Convento possui uma das mais importantes
bibliotecas portuguesas, constituída por cerca de 40 000
livros, e numerosas obras artísticas encomendadas pelo
monarca no país, em França, Flandres (de onde procedem
os dois carrilhões de 92 sinos) e Itália;
Breve história da construção de Mafra;
Esta a apresentação foi construída tendo por base o manual, História da
Cultura e das Artes,, Ana Lídia Pinto e outros, Porto Editora, 2011
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