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Cultura da Gare
Mundo novo, formas novas.
A Arte em redor de 1900
Apresentação concebida para o Curso
Profissional de Turismo
http://divulgacaohistoria.wordpress.com/
Arquitetura do Ferro
e do Vidro
Na segunda metade do século XIX, a arquitetura europeia
evoluiu segundo a estética romântica;
O ensino defendia que a arquitetura devia preocupar-se
fundamentalmente com as estéticas minimizando as questões
construtivas;
Rejeitam as potencialidades estéticas dos novos materiais e dos
seus sistemas construtivos;
A arquitetura romântica nunca foi totalmente inovadora;

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3
A inovação seria levada a cabo pelos engenheiros;
Sobretudo nas obras de carácter público e nas de carácter
utilitário (pontes, estradas, estações de caminho-de-ferro, etc.);
Surge a Arquitetura do Ferro e do Vidro;

Charles Dutert e Victor Contamin, Galeria das Máquinas,
Exposição Universal de Paris, 1889
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4
Mengoni, Galerias
Victor Emmanuel,
Milão

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5
É uma consequência das inovações tecnológicas da Revolução
Industrial;
Nesta arquitetura o problema estético (embora seja uma nova
proposta estética) é secundário em relação à sua essência, a
causa social;
O crescimento demográfico das cidades originou problemas
urbanísticos:
Alojar as pessoas (surgem os prédios com habitações por andar),
sistema de transportes, aproveitar o espaço (início da construção
em altura);
Esta necessidade construtiva exigiu uma revisão dos sistemas,
dos processos e dos modelos construtivos;

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6
Surge a necessidade de novas infraestruturas para a produção e o
transporte:
Fábricas, armazéns, estufas, pontes , mercados, gares, pavilhões de
exposições, etc.;

Sedille, Galerias Printemps;
J. Fowler, B. Baker, Ponte de Forth, Escócia;
Charles Bage, Fábrica de Linho, Inglaterra, 1796
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7
Os criadores dessas novas tipologias foram os engenheiros;
Profissionais novos, saídos do ensino moderno e atualizado das
Escolas Politécnicas;
Portadores de uma maior preparação científico-técnica que os
capacitou para utilizar, de modo inventivo, as potencialidades que a
época lhes oferecia;

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8
A aplicação de saberes científicos obtidos no ramo da física
mecânica, da resistência e comportamento dos materiais, da
geometria, da matemática, etc.;
a utilização de novos equipamentos (maquinarias) e novos meios
construtivos;
o aproveitamento de novos materiais, produzidos
industrialmente e por isso mais baratos, como o tijolo cozido, o
ferro e o vidro, até meados do século e, posteriormente,
também o aço, o cimento armado e o betão;
É uma visão mais pragmática, mais racionalista, e funcionalista
da arquitetura;

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9
Desde finais do século XVIII que o ferro começou a ser utilizado na
arquitetura para criar estruturas resistentes, fáceis de montar e
adaptáveis a todas as formas e dimensões;
O formato em barras reduziu a sua utilização inicial a estruturas
abertas;

A. Rippel, Ponte Müngsten, Alemanha
C. Liddell, Viaduto ferroviário, 1853-57, Gales;
J. Fowler, B. Baker, Ponte de Forth, Escócia
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10
As pontes foram as primeiras construções;
Foi a partir da funcionalidade e resistência testadas nas pontes
que os engenheiros criaram estruturas cobertas;

J. Bélanger, Mercado do Trigo, 1806, Paris
Baltar, Les Halles, Paris
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11
Polonceau, 1830, inventou a “viga-mestra em ferro”;
Permite aligeirar os suportes e reforçar alicerces, permite a
construção em altura;
O uso do ferro teve uma grande resistência inicial;
Pelo que muitas vezes as vigas metálicas eram escondidas por
estruturas de pedra, mármore ou tijolo;
Esta solução foi utilizadas em muitas estações de caminho de
ferro;

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12
Bogardus, Fábrica, Nova Iorque
V. Laloux, Estação do Cais d’Orsay

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13
O início da aceitação dos novos materiais e sistemas construtivos
começou com a construção do Palácio de Cristal, Joseph Paxon,
1ª Exposição Mundial, Londres, 1851;
Foi um grande sucesso, encantou as pessoas pela sua
luminosidade exterior e interior, impondo uma estética nova;
Na Exposição de Paris, 1889, a Galeria das Máquinas e sobretudo
a Torre da Exposição, de Gustave Eiffel, obtiveram igual êxito;

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14
Na 2ª metade do século surgem muitos edifícios em ferro e
vidro:
Mercados, galerias comerciais, fábricas, estufas, etc.;

Balat, Jardim de Inverno, Bruxelas
Turner, Casa das Palmeiras
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15
A arquitetura do ferro e do vidro traduziu duas tendências
inovadoras:
Modernização dos processos construtivos, esqueletos em ferro,
construção modular, pré-fabricado, estandardizados. Estes
processos e materiais possibilitaram a construção em altura e
novas tipologias e embarateceram a construção;

J. Paxton, Great
Stove, estufa

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16
Desenvolveu novos gostos e conceitos estéticos, o ferro substitui
a pedra que com o vidro pareciam, numa perspetiva
impressionista, desmaterializar os volumes arquitetónicos,
criando atmosferas plenas de luz e ar. Nova estética assente nos
elementos estruturais e não nos decorativos;
O ferro substitui a ideia de volume plástico fechado;

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17
Le Corbusier afirmou: “Os grandes arquitetos do século XIX,
foram os engenheiros”;

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18
O engenheiro Gustave Eiffel (1832-1923)
A rutura do ferro
G. Eiffel, Ponte D. Maria Pia, Porto

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20
Os avanços tecnológicos do século XVIII proporcionaram uma rutura
ao nível da arte;
Surgem novos conceitos estéticos e novos materiais;
Com o ferro e o vidro dá-se uma alteração do conceito de
arquitetura, através do primado dos engenheiros;

Bartholdi, Estátua da
Liberdade, Nova Iorque
G. Eiffel, estrutura
metálica interior da
estátua

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21
A Revolução Industrial produzindo os novos materiais em
grandes quantidades vai promover uma mudança nos gostos;
A funcionalidade é o elemento fundamental desta nova
arquitetura de engenheiros;
Correspondendo às novas necessidades surge um novo conceito
de espaço: estruturas finas e resistentes ( esqueleto em ferro)
cobertas por vidro;
Esta arquitetura adapta-se muito bem à construção de grandes
espaços;
O desenvolvimento do caminho-de-ferro levou à necessidade de
construção de inúmeras pontes e outras estruturas;

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22
Com base na poderosa
indústria siderúrgica a nova
arquitetura impôs-se no
continente europeu e
americano;
As Exposições Universais vão
contribuir para a divulgação
desta arquitetura;

G. Eiffel, Torre Eiffel
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23
Factos fundamentais da vida de G. Eiffel:
1832 – nascimento em Dijon;
1885 - formou-se em engenharia;
1877 – projeto da ponte de D. Maria Pia;
1885 – projeto para a estrutura metálica da Estátua de
Liberdade;
1889 – Torre Eiffel;
1923 – morte, em Paris;

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24
A Torre Eiffel foi construída
para a Exposição Universal de
Paris de 1889;
É constituída por 6300
toneladas de ferro forjado;
18 000 peças;
2 500 000 ligações;
307 metros de altura;

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25
1 – rotunda; 2 – galeria das indústria de países estrangeiros;
3 – galeria das máquinas; 4 – torre Eiffel.

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26
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27
A torre não tinha nenhuma funcionalidade, foi um mero
exercício das capacidades técnicas da engenharia;
O seu êxito foi tal, que em vez de ser desmontada, como era o
plano inicial, ainda hoje é o principal símbolo de Paris;

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28
A 1ª Exposição Universal
Londres, 1851
Alguns dados sobre o Cristal Palace:
563 metros de comprimento; 124 metros de largura; 30 metros de
altura;

Joseph Paxton, Cristal Palace, Londres, 1851
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30
A realização da Exposição Universal de Londres em 1851 foi fruto da
necessidade de divulgar e trocar informações, produtos e novas
tecnologias;

Joseph Paxton, Cristal Palace, Londres, 1851
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31
O Palácio de Cristal foi construído por Joseph Paxton, em apenas 6
meses, com uma grande economia de mão-de-obra e de meios e
possível de reutilizar;
Empregou módulos de ferro e vidro estandardizados, préfabricados, montados no local;
Foi um êxito funcional e estético;
Uma afirmação de modernidade que entrava em rutura com os
conceitos clássicos de arquitetura;

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32
A nave principal foi dividida em duas áreas:
Oeste – Grã-Bretanha e colónias;
Este – restantes países do Mundo, participaram países tão distintos
como a Áustria, Alemanha, Bélgica, Brasil, Grécia, México, Portugal,
etc.;

Joseph Paxton, Cristal
Palace, Londres, 1851
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33
Era uma exposição demonstrativa de um tempo novo;
As técnicas e os saberes tradicionais eram definitivamente
ultrapassados;
A distribuição da exposição fez-se por sectores: norte –
maquinarias; sul – produtos agrícolas e matérias-primas;
produtos artísticos e manufacturados ao centro;
Os objetos de maior dimensão foram expostos no exterior:
barcos, maquetas, etc.;
No interior a secção de máquinas era a mais visitada:
locomotivas, carruagens, carros de bombeiros, etc.;
Um martelo a vapor permitia quebrar todo tipo de materiais, um
jornal era impresso ao ritmo de 5 000 exemplares por hora

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34
Joseph Paxton, Cristal Palace, Londres, 1851

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35
Um modelo da ponte em ferro suspensa, para o rio Dniepre,
Rússia;
Armas de fogo, telescópios, barómetros, telégrafos, etc.;
Apresentou-se o projeto do canal de Suez;
A Exposição de Londres de 1851 foi a primeira afirmação
mundial do primado da tecnologia e ciência;
O retrato de um novo mundo iniciado com a Revolução
Industrial;
O seu sucesso levou à realização de outras Exposições Universais
ao longo do século XIX e início do XX.

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36
Arts and Crafts
Na 2ª metade do século XIX, o fabrico industrial (mecanizado,
despersonalizado, estandardizado) invadiu todos os sectores da
produção, inclusive os objetos decorativos;
Surgem objetos, produzidos massivamente, sem qualidade
estética;

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38
John Ruskin (1819-1900) e William Morris (1834-1896),
dinamizaram um movimento, o Arts and Crafts (Artes e Ofícios);
Lutaram contra a influência da industrialização na arte
responsável pela falta de originalidade e qualidade estética,
separação entre criação e execução, vulgarização do conceito
de arte;

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39
Procuraram a separação entre arte e indústria;
Revalorização da criação artística;
Ligação entre criação e execução;
Formados na estética romântica medievalista pretendiam:
Uma arte pura;
Conceções originais e individuais;
Estes princípios deviam-se aplicar a todas as modalidades
artísticas, conceito de Unidade das Artes;

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40
Unidade das Artes – Conceito que tende a apagar todas as
diferenças tradicionais entre as várias modalidades artísticas (artes
maiores, artes menores) considerando que todas elas são
merecedoras de igual qualidade plástica e devem, por isso, nortearse pelos mesmos princípios formais e estéticos;

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41
Os artistas deviam rejeitar os processos industriais;
Propunham o regresso ao processo criativo das corporações
medievais;
Uso exclusivo de materiais naturais, fabrico de peças únicas pelo
método artesanal;
Fontes de inspiração: o folclore e as tradições populares de cada
país;

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42
Adeptos do socialismo atribuíram à arte uma função social:
Melhorar as condições da classe operária;
Educar o sentido estético do povo;
Acreditavam que pela reforma da arte chegariam à reforma da
sociedade inglesa;
W. Morris foi o maior dinamizador das artes aplicadas ou
decorativas;
Em 1861 abre a firma artesanal, Morris Marshall, Faulkner and
Co., dedicada à decoração de interiores e “à produção de objetos
úteis, com qualidade estética, a preços competitivos com os da
indústria”;

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43
Em 1874 criou o atelier Morris and Co.;
Produziu obras no campo da arquitetura, mobiliário, tapeçaria,
papel de parede, vidros, joalharia, ilustração de livros, etc.;
Em 1888 funda a Arts and Crafts Exibition Society, salão de
Exposições;

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44
W. Morris, papel de parede

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45
Morris and Co., quarto, Palácio Wightwick

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46
Este movimento deu origem a outros ateliers artesanais em
Inglaterra, na Europa e nos Estados Unidos;
Estas oficinas vão contribuir para o desenvolvimento das raízes
da Arte Nova e do design;

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47
Os princípios artísticos de W. Morris deixaram importantes
contribuições no campo da arquitetura e das artes aplicadas:
Arquitectura: construções de moradias familiares rústicas,
seguiam a tradição inglesa;
Utilização de processos construtivos e materiais tradicionais;
Exteriormente de formas irregulares;
Interiores funcionais, e com uma decoração homogénea
(unidade das artes);

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48
Estes modelos foram iniciados na moradia de W. Morris, a Red
House, projectada por Philip Webb (1831-1915);
Foram continuados por arquitetos como Charles Vosey (18751941) e Edwin Lutyens (1869-1844), que se notabilizaram na
construção de casas de campo para as elites inglesas;

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49
Nas Artes Aplicadas, privilegiou-se
o critério de simplicidade;
Motivos inspirados nas plantas,
pássaros e outros animais,
organizados em densos e
complexos padrões;

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50
Estes produtos não conseguiram competir no mercado com os
produtos industriais;
A qualidade artesanal elevava os custos;
O seu consumo restringiu-se a um pequeno grupo de pessoas com
dinheiro;

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51
Modernismo
Entre 1880 e 1910,viveu-se a Belle Époque: à paz, associava-se a
estabilidade política, o progresso científico, tecnológico e
económico;
Surge um clima de otimismo e confiança no futuro;
É neste clima que se instalou o Modernismo;

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53
Modernismo – movimento cultural e artístico que atingiu todas as
artes;
Procurou a rutura com a tradição (formal, estética e técnica);
Procurou adaptar-se aos novos gostos que as sociedades ocidentais
haviam desenvolvido;
Privilegiavam a sensibilidade, a fantasia, a imaginação, o
refinamento estético, o gosto pelo decorativo, pelo pitoresco;

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54
O grande estilo que integrou este movimento foi a Arte Nova
(c.1880/90 a 1905/14),
designação controversa que abarca diferentes escolas nacionais e
regionais e diferentes designações:
Modernismo Catalão (Catalunha, Espanha);
Jugendstile (Alemanha);
Art Noveau (França e Bélgica);
Sezession (Secessão Vienense) (Áustria);
Liberty e Floreale (Itália);
Modern Style (Inglaterra);
Escola de Chicago (Estados Unidos);
Escola de Glasgow (Escócia);

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55
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56
Estes movimentos apresentam alguns princípios unificadores:
Inovação formal, procura de originalidade e criatividade;
Rejeição dos princípios académicos, históricos e revivalistas da
época;
Formas inspiradas na natureza (fauna e flora) e no Homem;
Movimentos sinuosos, formas estilizadas, sintetizadas ou
geometrizadas;
Adesão ao progresso, recursos aos novos materiais e técnicas;
Adoção de uma nova estética expressa através da linha sinuosa,
elástica, flexível, estilizada ou geometrizada,
Procura do movimento, do ritmo, da expressão;
Apelo à sensibilidade estética e à fantasia do observador;

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57
Influências:
Arts and Crafts (conceito de unidade das artes);
Gótico flamejante (expressividade das linhas sinuosas);
Rococó (naturalismo e requinte decorativo);
Pinturas japonesas (desenho gráfico, bidimensionalidade);
Folclore inglês de tradição celta;

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58
A Arte Nova conheceu uma rápida expansão
(jornais, revistas, Exposições Universais);
A Arte Nova foi uma expressão de modernidade
dos centros urbanos;
Tornou-se o símbolo do modo de vida citadino e
moderno;

J. Rippi-Ronai, Vaso
cerâmico, Hungria
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59
A sua popularidade transformou-a numa moda que se aplicou a
todas as modalidades artísticas (arquitetura, pintura, escultura,
artes aplicadas, artes gráficas, dança, etc.);
Aplicam o conceito de unidade das artes;

Hoffmann, serviço de café
Palácio Stoclet

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60
Na arquitetura rompendo com as tradições historicistas
desenvolvem o primeiro estilo verdadeiramente inovador do século
XIX;
Conjugam as exigências técnicas com a estética;

Endell, Portal do atelier Elvira

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61
A nível técnico utilizam os novos sistemas construtivos e os novos
materiais;
A nível formal procuram os volumes irregulares e assimétricos, as
superfícies sinuosas e movimentadas;
Planta livre;
A nível estético, desenvolvem a ornamentação no exterior e interior;
Procuram criar ambientes elegantes e refinados;
Dentro do conceito de unidades das artes muitos arquitetos foram
artesãos e designers que criaram móveis, louças, papel de parede,
etc.;

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62
Gaudí, La Pedrera

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63
Apesar do decorativismo esta arquitetura tem um marcado cunho
estruturalista (maior em algumas escolas), em vez de ocultar as
estruturas realça-as;
Surgem duas tendências:
Uma que colocou o acento tónico na estética ornamental, naturalista
e curvilínea;
Outra foi mais estrutural, mais racional, geométrica e funcionalista, o
ornamento foi mais contido, mais geométrico e abstracto;

A. Gaudi, Casa Batló
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64
Primeiro foco da Arte Nova foi Bélgica, Bruxelas;
Surgem dois arquitetos de renome;

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65
Victor Horta (1861-1947), criou edifícios de estruturas simples e
movimentadas;
Grandes janelões e interiores funcionais;
Aliou a decoração aos elementos estruturais;
Dilatou os espaços recorrendo a espelhos e pinturas ilusórias;

Horta, casa
Entveld

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66
Horta, casa Solvay; corrimão

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67
Henri van de Velde (1863-1957), pintor de formação também foi
arquiteto;
Foi professor, teórico e sobretudo designer;

H. Van de Velde, Casa Bouquet, 1895,96, Bruxelas

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H. Van de Velde, Salão de cabeleireiro; projeto para um
museu; secretária

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69
A Arte Nova Francesa foi semelhante à belga;
Distingue-se o arquiteto Hector Guimard (1867-1942);
Construiu as entradas do Metro de Paris, hoje consideradas como
esculturas decorativas do espaço citadino;

H. Guimard, Estações de metro de Paris
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70
Em Espanha surge o Modernismo Catalão, ligado sobretudo à
cidade de Barcelona;
Luís Domenech i Montaner (1850-1923);
Uma das suas obras mais importantes é o Palácio da Música
Catalã;

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L. D. Montaner, Palácio da
Música catalã

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António Gaudí (1852-1926);
Um dos mais criativos e originais arquitetos europeus;
Estilo pessoal de influências góticas e árabes;
Criou uma arquitetura excêntrica, os seus edifícios assemelhamse a gigantescas esculturas, foi apelidado de arquiteto-escultor
ou arquiteto-poeta;

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A. Gaudí, Casa Milà, “La Pedrera”

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74
A. Gaudí, Parc Guell

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75
Na sua arquitetura ressalta a:
Organicidade das suas plantas;
A dinâmica dos volumes estruturais;
O pitoresco das formas ornamentais;
Desenho original;
Os seus edifícios são imaginativos, excêntricos, evocadores,
expressivos;

A. Gaudí, cadeira

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A. Gaudí, Sagrada Família, Barcelona

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79
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80
Surgem as escolas mais estruturalistas, como a chamada Escola
de Glasgow;
A cidade conhece, nos finais do século XIX, um grande
crescimento económico;
Surge o Grupo Quatro ou Grupo de Glasgow, uma associação de
artistas;

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81
Charles Rennie Mackintosh (1868-1928), foi o mais notável
arquiteto e designer;
Criou uma arte mais racional, mais estrutural e geométrica;

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82
Formado na tradição do Arts and Crafts, desenvolveu uma
arquitetura assente em estruturas ortogonais de ferro, paredes lisas,
grandes superfícies envidraçadas, volumes geométricos,
interiores deslocáveis e decoração contida;

C. R. Mackintosh, 8, HCA, Cursode Arte de Glasgow
Escola de Turismo
Módulo

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C. R. Mackintosh, Escola de Arte de Glasgow; cadeiras

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84
Influenciada pelo estruturalismo de Mackintosh, surge na
Áustria, em 1897, a Escola da Secessão Vienense;
Pretendiam lutar contra os revivalismos e academismos;
Desenvolveram um modernismo que primava pela
Simplificação geométrica dos volumes e formas;

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85
Pela distribuição simétrica, racional e funcional dos espaços;
Pela nudez e planimetria dos muros;
Pelo tratamento austero e contido da decoração (geometrizada e
estilizada);

Joseph Maria Ölbrich,
edifício da Secessão
Vienenense

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86
Otto Wagner, Casa Majólica, Viena
Hoffmann, Palácio Stoclet

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87
Principais autores:
Joseph Maria Ölbrich (1867-1908);
Otto Wagner (1870-1918);
Joseph Hoffmann (1870-1965);

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88
Nos Estados Unidos, em
Chicago, surge a mais
estruturalista de todas as
escolas;
Com a necessidade de
reconstruir o centro da cidade,
devastado pelo incêndio de
1871, desenvolveram uma nova
arquitetura;
Ficou conhecida como Escola
de Chicago;

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89
Aplicaram novos sistemas de alicerces, resistência e isolamento;
Aperfeiçoaram os esqueletos construtivos em ferro e aço;
Fachadas de linhas ortogonais;
Libertaram a parede do seu papel de suporte, criaram a paredecortina (parede substituída por vidro);

L. Sullivan, Auditório de
Chicago, 1886-89

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90
Liberdade para as plantas dos pisos (paredes amovíveis);
Construção em alturas, os arranha-céus, possível pelo invento do
elevador elétrico, 1887;
Edifícios de escritórios, centros comerciais, etc;
Exteriormente são definidos pela regularidade horizontal e
vertical das filas simétricas de janelas;

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91
Louis Sullivan, lançou as bases do
racionalismo, pragmatismo e
funcionalidade na arquitetura;
Valoriza a naturalidade dos materiais;
Simplifica a decoração;
Novas tipologias adequadas ao
crescimento urbano (arranha-céus);
Importância da engenharia (estrutura em
aço, elevadores, etc)

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92
No Atelier de Louis Sullivan, iniciou a sua carreira o arquiteto
Frank Lloyd Wright (1867-1959);

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93
L. Sullivan, Armazéns Carson, Chicago, 1899-1904

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94
As Artes Aplicadas tiveram uma grande importância na Arte
Nova;
Foram elevadas ao estatuto da arquitetura, pintura ou escultura;
Os artistas desta corrente foram defensores da unidade das
artes;
Esbateram-se as barreiras entre as diferentes modalidades;
Muitos arquitetos foram decoradores, designers, escultores,
pintores, etc.;
Quiseram revalorizar os objetos industriais dando-lhes qualidade
formal e estética;
Em muitos países surgiram tentativas de empenhar artistas na
criação de objetos úteis;
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95
Em França, aparece a Escola de Nancy;
Trabalharam o vidro, o cristal, o mobiliário;
Destacam-se:
Renné Lalique, Loius Marjorelle, Jacques Gruber, etc.;

Majorelle, candeeiro
Lalique, pregador
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96
Na Alemanha a Escola de Weimar e a Deutscher Werkbund, e
mais tarde a Bauhaus desenvolveram o design industrial;
Em Munique surge o Atelier Elvira;
Destaca-se o trabalho de Peter Behrens;

P. Behrens, candeeiro

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97
Em Nova Iorque surgiu Louis Comfort Tiffany que fundou em 1879
uma firma célebre pelo fabrico de objetos em vidro, de formas
inspiradas na natureza;

Tiffany, objetos em vidro

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98
Desenvolveram-se também as artes gráficas, ligadas ao cartaz
publicitário;
A cerâmica;
O têxtil;

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99
Azulejos com motivos arte nova

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100
Cartaz e capa de revista

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101
Móvel e capa de revista

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102
O enorme sucesso artístico e comercial identificam a época e a
sua excessiva divulgação trouxe o rápido declínio;
Os objetos foram copiados cada vez em maior número e vão
perdendo qualidade estética;
A Arte Nova desaparece com a I Guerra Mundial;

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103
Arquitetura em Portugal
A Arquitetura do Ferro e do Vidro em Portugal foi tardia;
Palácio Cristal, Porto;
Gare da estação de Santa Apolónia, Lisboa;
Estação e túnel do Rossio;
Pontes D. Maria e D. Luís;

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105
Mercado das Flores (Ferreira Borges);
Gare da estação de São Bento;
O ferro foi sobretudo utilizado na arquitetura utilitária: estações,
pontes, salas de espetáculos, etc.;

Módulo 8, HCA, Curso de Turismo

106
Thomas Dillen Jones, Palácio Cristal, Porto, 1865

Módulo 8, HCA, Curso de Turismo

107
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108
Eiffel, Ponte de D. Maria

Módulo 8, HCA, Curso de Turismo

109
Mercado Ferreira Borges
Estação de S. Bento

Módulo 8, HCA, Curso de Turismo

110
A Arte Nova surge em Portugal tardiamente e de curta duração
(1905-1920);
Foi aplicada em prédios de habitação da burguesia urbana, em
particular no Porto;
Foi usada sobretudo em:
Gradeamentos de varandas, escadas, janelas, etc.;
Nas molduras de portas e janelas;
Na decoração das fachadas;

Módulo 8, HCA, Curso de Turismo

111
Adão Bermudes,
Gradeamentos;
Edifício no Porto;
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Módulo 8, HCA, Curso de Turismo

112
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Módulo 8, HCA, Curso de Turismo

113
Animatógrafo do Rossio

Módulo 8, HCA, Curso de Turismo

114
Os princípios estéticos da Arte Nova foram também utilizados na
pintura, na cerâmica, na obra de Rafael Bordalo Pinheiro, no
azulejo, etc.;

Ponte D. Luís, Théophile Seyrig

Esta a apresentação foi construída tendo por base o manual, História da
Cultura e das Artes,, Ana Lídia Pinto e outros, Porto Editora, 2011
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Arquitetura do Ferro e do Vidro

  • 1. Cultura da Gare Mundo novo, formas novas. A Arte em redor de 1900 Apresentação concebida para o Curso Profissional de Turismo http://divulgacaohistoria.wordpress.com/
  • 3. Na segunda metade do século XIX, a arquitetura europeia evoluiu segundo a estética romântica; O ensino defendia que a arquitetura devia preocupar-se fundamentalmente com as estéticas minimizando as questões construtivas; Rejeitam as potencialidades estéticas dos novos materiais e dos seus sistemas construtivos; A arquitetura romântica nunca foi totalmente inovadora; Módulo 8, HCA, Curso de Turismo 3
  • 4. A inovação seria levada a cabo pelos engenheiros; Sobretudo nas obras de carácter público e nas de carácter utilitário (pontes, estradas, estações de caminho-de-ferro, etc.); Surge a Arquitetura do Ferro e do Vidro; Charles Dutert e Victor Contamin, Galeria das Máquinas, Exposição Universal de Paris, 1889 Módulo 8, HCA, Curso de Turismo 4
  • 6. É uma consequência das inovações tecnológicas da Revolução Industrial; Nesta arquitetura o problema estético (embora seja uma nova proposta estética) é secundário em relação à sua essência, a causa social; O crescimento demográfico das cidades originou problemas urbanísticos: Alojar as pessoas (surgem os prédios com habitações por andar), sistema de transportes, aproveitar o espaço (início da construção em altura); Esta necessidade construtiva exigiu uma revisão dos sistemas, dos processos e dos modelos construtivos; Módulo 8, HCA, Curso de Turismo 6
  • 7. Surge a necessidade de novas infraestruturas para a produção e o transporte: Fábricas, armazéns, estufas, pontes , mercados, gares, pavilhões de exposições, etc.; Sedille, Galerias Printemps; J. Fowler, B. Baker, Ponte de Forth, Escócia; Charles Bage, Fábrica de Linho, Inglaterra, 1796 Módulo 8, HCA, Curso de Turismo 7
  • 8. Os criadores dessas novas tipologias foram os engenheiros; Profissionais novos, saídos do ensino moderno e atualizado das Escolas Politécnicas; Portadores de uma maior preparação científico-técnica que os capacitou para utilizar, de modo inventivo, as potencialidades que a época lhes oferecia; Módulo 8, HCA, Curso de Turismo 8
  • 9. A aplicação de saberes científicos obtidos no ramo da física mecânica, da resistência e comportamento dos materiais, da geometria, da matemática, etc.; a utilização de novos equipamentos (maquinarias) e novos meios construtivos; o aproveitamento de novos materiais, produzidos industrialmente e por isso mais baratos, como o tijolo cozido, o ferro e o vidro, até meados do século e, posteriormente, também o aço, o cimento armado e o betão; É uma visão mais pragmática, mais racionalista, e funcionalista da arquitetura; Módulo 8, HCA, Curso de Turismo 9
  • 10. Desde finais do século XVIII que o ferro começou a ser utilizado na arquitetura para criar estruturas resistentes, fáceis de montar e adaptáveis a todas as formas e dimensões; O formato em barras reduziu a sua utilização inicial a estruturas abertas; A. Rippel, Ponte Müngsten, Alemanha C. Liddell, Viaduto ferroviário, 1853-57, Gales; J. Fowler, B. Baker, Ponte de Forth, Escócia Módulo 8, HCA, Curso de Turismo 10
  • 11. As pontes foram as primeiras construções; Foi a partir da funcionalidade e resistência testadas nas pontes que os engenheiros criaram estruturas cobertas; J. Bélanger, Mercado do Trigo, 1806, Paris Baltar, Les Halles, Paris Módulo 8, HCA, Curso de Turismo 11
  • 12. Polonceau, 1830, inventou a “viga-mestra em ferro”; Permite aligeirar os suportes e reforçar alicerces, permite a construção em altura; O uso do ferro teve uma grande resistência inicial; Pelo que muitas vezes as vigas metálicas eram escondidas por estruturas de pedra, mármore ou tijolo; Esta solução foi utilizadas em muitas estações de caminho de ferro; Módulo 8, HCA, Curso de Turismo 12
  • 13. Bogardus, Fábrica, Nova Iorque V. Laloux, Estação do Cais d’Orsay Módulo 8, HCA, Curso de Turismo 13
  • 14. O início da aceitação dos novos materiais e sistemas construtivos começou com a construção do Palácio de Cristal, Joseph Paxon, 1ª Exposição Mundial, Londres, 1851; Foi um grande sucesso, encantou as pessoas pela sua luminosidade exterior e interior, impondo uma estética nova; Na Exposição de Paris, 1889, a Galeria das Máquinas e sobretudo a Torre da Exposição, de Gustave Eiffel, obtiveram igual êxito; Módulo 8, HCA, Curso de Turismo 14
  • 15. Na 2ª metade do século surgem muitos edifícios em ferro e vidro: Mercados, galerias comerciais, fábricas, estufas, etc.; Balat, Jardim de Inverno, Bruxelas Turner, Casa das Palmeiras Módulo 8, HCA, Curso de Turismo 15
  • 16. A arquitetura do ferro e do vidro traduziu duas tendências inovadoras: Modernização dos processos construtivos, esqueletos em ferro, construção modular, pré-fabricado, estandardizados. Estes processos e materiais possibilitaram a construção em altura e novas tipologias e embarateceram a construção; J. Paxton, Great Stove, estufa Módulo 8, HCA, Curso de Turismo 16
  • 17. Desenvolveu novos gostos e conceitos estéticos, o ferro substitui a pedra que com o vidro pareciam, numa perspetiva impressionista, desmaterializar os volumes arquitetónicos, criando atmosferas plenas de luz e ar. Nova estética assente nos elementos estruturais e não nos decorativos; O ferro substitui a ideia de volume plástico fechado; Módulo 8, HCA, Curso de Turismo 17
  • 18. Le Corbusier afirmou: “Os grandes arquitetos do século XIX, foram os engenheiros”; Módulo 8, HCA, Curso de Turismo 18
  • 19. O engenheiro Gustave Eiffel (1832-1923) A rutura do ferro
  • 20. G. Eiffel, Ponte D. Maria Pia, Porto Módulo 8, HCA, Curso de Turismo 20
  • 21. Os avanços tecnológicos do século XVIII proporcionaram uma rutura ao nível da arte; Surgem novos conceitos estéticos e novos materiais; Com o ferro e o vidro dá-se uma alteração do conceito de arquitetura, através do primado dos engenheiros; Bartholdi, Estátua da Liberdade, Nova Iorque G. Eiffel, estrutura metálica interior da estátua Módulo 8, HCA, Curso de Turismo 21
  • 22. A Revolução Industrial produzindo os novos materiais em grandes quantidades vai promover uma mudança nos gostos; A funcionalidade é o elemento fundamental desta nova arquitetura de engenheiros; Correspondendo às novas necessidades surge um novo conceito de espaço: estruturas finas e resistentes ( esqueleto em ferro) cobertas por vidro; Esta arquitetura adapta-se muito bem à construção de grandes espaços; O desenvolvimento do caminho-de-ferro levou à necessidade de construção de inúmeras pontes e outras estruturas; Módulo 8, HCA, Curso de Turismo 22
  • 23. Com base na poderosa indústria siderúrgica a nova arquitetura impôs-se no continente europeu e americano; As Exposições Universais vão contribuir para a divulgação desta arquitetura; G. Eiffel, Torre Eiffel Módulo 8, HCA, Curso de Turismo 23
  • 24. Factos fundamentais da vida de G. Eiffel: 1832 – nascimento em Dijon; 1885 - formou-se em engenharia; 1877 – projeto da ponte de D. Maria Pia; 1885 – projeto para a estrutura metálica da Estátua de Liberdade; 1889 – Torre Eiffel; 1923 – morte, em Paris; Módulo 8, HCA, Curso de Turismo 24
  • 25. A Torre Eiffel foi construída para a Exposição Universal de Paris de 1889; É constituída por 6300 toneladas de ferro forjado; 18 000 peças; 2 500 000 ligações; 307 metros de altura; Módulo 8, HCA, Curso de Turismo 25
  • 26. 1 – rotunda; 2 – galeria das indústria de países estrangeiros; 3 – galeria das máquinas; 4 – torre Eiffel. Módulo 8, HCA, Curso de Turismo 26
  • 27. Módulo 8, HCA, Curso de Turismo 27
  • 28. A torre não tinha nenhuma funcionalidade, foi um mero exercício das capacidades técnicas da engenharia; O seu êxito foi tal, que em vez de ser desmontada, como era o plano inicial, ainda hoje é o principal símbolo de Paris; Módulo 8, HCA, Curso de Turismo 28
  • 29. A 1ª Exposição Universal Londres, 1851
  • 30. Alguns dados sobre o Cristal Palace: 563 metros de comprimento; 124 metros de largura; 30 metros de altura; Joseph Paxton, Cristal Palace, Londres, 1851 Módulo 8, HCA, Curso de Turismo 30
  • 31. A realização da Exposição Universal de Londres em 1851 foi fruto da necessidade de divulgar e trocar informações, produtos e novas tecnologias; Joseph Paxton, Cristal Palace, Londres, 1851 Módulo 8, HCA, Curso de Turismo 31
  • 32. O Palácio de Cristal foi construído por Joseph Paxton, em apenas 6 meses, com uma grande economia de mão-de-obra e de meios e possível de reutilizar; Empregou módulos de ferro e vidro estandardizados, préfabricados, montados no local; Foi um êxito funcional e estético; Uma afirmação de modernidade que entrava em rutura com os conceitos clássicos de arquitetura; Módulo 8, HCA, Curso de Turismo 32
  • 33. A nave principal foi dividida em duas áreas: Oeste – Grã-Bretanha e colónias; Este – restantes países do Mundo, participaram países tão distintos como a Áustria, Alemanha, Bélgica, Brasil, Grécia, México, Portugal, etc.; Joseph Paxton, Cristal Palace, Londres, 1851 Módulo 8, HCA, Curso de Turismo 33
  • 34. Era uma exposição demonstrativa de um tempo novo; As técnicas e os saberes tradicionais eram definitivamente ultrapassados; A distribuição da exposição fez-se por sectores: norte – maquinarias; sul – produtos agrícolas e matérias-primas; produtos artísticos e manufacturados ao centro; Os objetos de maior dimensão foram expostos no exterior: barcos, maquetas, etc.; No interior a secção de máquinas era a mais visitada: locomotivas, carruagens, carros de bombeiros, etc.; Um martelo a vapor permitia quebrar todo tipo de materiais, um jornal era impresso ao ritmo de 5 000 exemplares por hora Módulo 8, HCA, Curso de Turismo 34
  • 35. Joseph Paxton, Cristal Palace, Londres, 1851 Módulo 8, HCA, Curso de Turismo 35
  • 36. Um modelo da ponte em ferro suspensa, para o rio Dniepre, Rússia; Armas de fogo, telescópios, barómetros, telégrafos, etc.; Apresentou-se o projeto do canal de Suez; A Exposição de Londres de 1851 foi a primeira afirmação mundial do primado da tecnologia e ciência; O retrato de um novo mundo iniciado com a Revolução Industrial; O seu sucesso levou à realização de outras Exposições Universais ao longo do século XIX e início do XX. Módulo 8, HCA, Curso de Turismo 36
  • 38. Na 2ª metade do século XIX, o fabrico industrial (mecanizado, despersonalizado, estandardizado) invadiu todos os sectores da produção, inclusive os objetos decorativos; Surgem objetos, produzidos massivamente, sem qualidade estética; Módulo 8, HCA, Curso de Turismo 38
  • 39. John Ruskin (1819-1900) e William Morris (1834-1896), dinamizaram um movimento, o Arts and Crafts (Artes e Ofícios); Lutaram contra a influência da industrialização na arte responsável pela falta de originalidade e qualidade estética, separação entre criação e execução, vulgarização do conceito de arte; Módulo 8, HCA, Curso de Turismo 39
  • 40. Procuraram a separação entre arte e indústria; Revalorização da criação artística; Ligação entre criação e execução; Formados na estética romântica medievalista pretendiam: Uma arte pura; Conceções originais e individuais; Estes princípios deviam-se aplicar a todas as modalidades artísticas, conceito de Unidade das Artes; Módulo 8, HCA, Curso de Turismo 40
  • 41. Unidade das Artes – Conceito que tende a apagar todas as diferenças tradicionais entre as várias modalidades artísticas (artes maiores, artes menores) considerando que todas elas são merecedoras de igual qualidade plástica e devem, por isso, nortearse pelos mesmos princípios formais e estéticos; Módulo 8, HCA, Curso de Turismo 41
  • 42. Os artistas deviam rejeitar os processos industriais; Propunham o regresso ao processo criativo das corporações medievais; Uso exclusivo de materiais naturais, fabrico de peças únicas pelo método artesanal; Fontes de inspiração: o folclore e as tradições populares de cada país; Módulo 8, HCA, Curso de Turismo 42
  • 43. Adeptos do socialismo atribuíram à arte uma função social: Melhorar as condições da classe operária; Educar o sentido estético do povo; Acreditavam que pela reforma da arte chegariam à reforma da sociedade inglesa; W. Morris foi o maior dinamizador das artes aplicadas ou decorativas; Em 1861 abre a firma artesanal, Morris Marshall, Faulkner and Co., dedicada à decoração de interiores e “à produção de objetos úteis, com qualidade estética, a preços competitivos com os da indústria”; Módulo 8, HCA, Curso de Turismo 43
  • 44. Em 1874 criou o atelier Morris and Co.; Produziu obras no campo da arquitetura, mobiliário, tapeçaria, papel de parede, vidros, joalharia, ilustração de livros, etc.; Em 1888 funda a Arts and Crafts Exibition Society, salão de Exposições; Módulo 8, HCA, Curso de Turismo 44
  • 45. W. Morris, papel de parede Módulo 8, HCA, Curso de Turismo 45
  • 46. Morris and Co., quarto, Palácio Wightwick Módulo 8, HCA, Curso de Turismo 46
  • 47. Este movimento deu origem a outros ateliers artesanais em Inglaterra, na Europa e nos Estados Unidos; Estas oficinas vão contribuir para o desenvolvimento das raízes da Arte Nova e do design; Módulo 8, HCA, Curso de Turismo 47
  • 48. Os princípios artísticos de W. Morris deixaram importantes contribuições no campo da arquitetura e das artes aplicadas: Arquitectura: construções de moradias familiares rústicas, seguiam a tradição inglesa; Utilização de processos construtivos e materiais tradicionais; Exteriormente de formas irregulares; Interiores funcionais, e com uma decoração homogénea (unidade das artes); Módulo 8, HCA, Curso de Turismo 48
  • 49. Estes modelos foram iniciados na moradia de W. Morris, a Red House, projectada por Philip Webb (1831-1915); Foram continuados por arquitetos como Charles Vosey (18751941) e Edwin Lutyens (1869-1844), que se notabilizaram na construção de casas de campo para as elites inglesas; Módulo 8, HCA, Curso de Turismo 49
  • 50. Nas Artes Aplicadas, privilegiou-se o critério de simplicidade; Motivos inspirados nas plantas, pássaros e outros animais, organizados em densos e complexos padrões; Módulo 8, HCA, Curso de Turismo 50
  • 51. Estes produtos não conseguiram competir no mercado com os produtos industriais; A qualidade artesanal elevava os custos; O seu consumo restringiu-se a um pequeno grupo de pessoas com dinheiro; Módulo 8, HCA, Curso de Turismo 51
  • 53. Entre 1880 e 1910,viveu-se a Belle Époque: à paz, associava-se a estabilidade política, o progresso científico, tecnológico e económico; Surge um clima de otimismo e confiança no futuro; É neste clima que se instalou o Modernismo; Módulo 8, HCA, Curso de Turismo 53
  • 54. Modernismo – movimento cultural e artístico que atingiu todas as artes; Procurou a rutura com a tradição (formal, estética e técnica); Procurou adaptar-se aos novos gostos que as sociedades ocidentais haviam desenvolvido; Privilegiavam a sensibilidade, a fantasia, a imaginação, o refinamento estético, o gosto pelo decorativo, pelo pitoresco; Módulo 8, HCA, Curso de Turismo 54
  • 55. O grande estilo que integrou este movimento foi a Arte Nova (c.1880/90 a 1905/14), designação controversa que abarca diferentes escolas nacionais e regionais e diferentes designações: Modernismo Catalão (Catalunha, Espanha); Jugendstile (Alemanha); Art Noveau (França e Bélgica); Sezession (Secessão Vienense) (Áustria); Liberty e Floreale (Itália); Modern Style (Inglaterra); Escola de Chicago (Estados Unidos); Escola de Glasgow (Escócia); Módulo 8, HCA, Curso de Turismo 55
  • 56. Módulo 8, HCA, Curso de Turismo 56
  • 57. Estes movimentos apresentam alguns princípios unificadores: Inovação formal, procura de originalidade e criatividade; Rejeição dos princípios académicos, históricos e revivalistas da época; Formas inspiradas na natureza (fauna e flora) e no Homem; Movimentos sinuosos, formas estilizadas, sintetizadas ou geometrizadas; Adesão ao progresso, recursos aos novos materiais e técnicas; Adoção de uma nova estética expressa através da linha sinuosa, elástica, flexível, estilizada ou geometrizada, Procura do movimento, do ritmo, da expressão; Apelo à sensibilidade estética e à fantasia do observador; Módulo 8, HCA, Curso de Turismo 57
  • 58. Influências: Arts and Crafts (conceito de unidade das artes); Gótico flamejante (expressividade das linhas sinuosas); Rococó (naturalismo e requinte decorativo); Pinturas japonesas (desenho gráfico, bidimensionalidade); Folclore inglês de tradição celta; Módulo 8, HCA, Curso de Turismo 58
  • 59. A Arte Nova conheceu uma rápida expansão (jornais, revistas, Exposições Universais); A Arte Nova foi uma expressão de modernidade dos centros urbanos; Tornou-se o símbolo do modo de vida citadino e moderno; J. Rippi-Ronai, Vaso cerâmico, Hungria Módulo 8, HCA, Curso de Turismo 59
  • 60. A sua popularidade transformou-a numa moda que se aplicou a todas as modalidades artísticas (arquitetura, pintura, escultura, artes aplicadas, artes gráficas, dança, etc.); Aplicam o conceito de unidade das artes; Hoffmann, serviço de café Palácio Stoclet Módulo 8, HCA, Curso de Turismo 60
  • 61. Na arquitetura rompendo com as tradições historicistas desenvolvem o primeiro estilo verdadeiramente inovador do século XIX; Conjugam as exigências técnicas com a estética; Endell, Portal do atelier Elvira Módulo 8, HCA, Curso de Turismo 61
  • 62. A nível técnico utilizam os novos sistemas construtivos e os novos materiais; A nível formal procuram os volumes irregulares e assimétricos, as superfícies sinuosas e movimentadas; Planta livre; A nível estético, desenvolvem a ornamentação no exterior e interior; Procuram criar ambientes elegantes e refinados; Dentro do conceito de unidades das artes muitos arquitetos foram artesãos e designers que criaram móveis, louças, papel de parede, etc.; Módulo 8, HCA, Curso de Turismo 62
  • 63. Gaudí, La Pedrera Módulo 8, HCA, Curso de Turismo 63
  • 64. Apesar do decorativismo esta arquitetura tem um marcado cunho estruturalista (maior em algumas escolas), em vez de ocultar as estruturas realça-as; Surgem duas tendências: Uma que colocou o acento tónico na estética ornamental, naturalista e curvilínea; Outra foi mais estrutural, mais racional, geométrica e funcionalista, o ornamento foi mais contido, mais geométrico e abstracto; A. Gaudi, Casa Batló Módulo 8, HCA, Curso de Turismo 64
  • 65. Primeiro foco da Arte Nova foi Bélgica, Bruxelas; Surgem dois arquitetos de renome; Módulo 8, HCA, Curso de Turismo 65
  • 66. Victor Horta (1861-1947), criou edifícios de estruturas simples e movimentadas; Grandes janelões e interiores funcionais; Aliou a decoração aos elementos estruturais; Dilatou os espaços recorrendo a espelhos e pinturas ilusórias; Horta, casa Entveld Módulo 8, HCA, Curso de Turismo 66
  • 67. Horta, casa Solvay; corrimão Módulo 8, HCA, Curso de Turismo 67
  • 68. Henri van de Velde (1863-1957), pintor de formação também foi arquiteto; Foi professor, teórico e sobretudo designer; H. Van de Velde, Casa Bouquet, 1895,96, Bruxelas Módulo 8, HCA, Curso de Turismo 68
  • 69. H. Van de Velde, Salão de cabeleireiro; projeto para um museu; secretária Módulo 8, HCA, Curso de Turismo 69
  • 70. A Arte Nova Francesa foi semelhante à belga; Distingue-se o arquiteto Hector Guimard (1867-1942); Construiu as entradas do Metro de Paris, hoje consideradas como esculturas decorativas do espaço citadino; H. Guimard, Estações de metro de Paris Módulo 8, HCA, Curso de Turismo 70
  • 71. Em Espanha surge o Modernismo Catalão, ligado sobretudo à cidade de Barcelona; Luís Domenech i Montaner (1850-1923); Uma das suas obras mais importantes é o Palácio da Música Catalã; Módulo 8, HCA, Curso de Turismo 71
  • 72. L. D. Montaner, Palácio da Música catalã Módulo 8, HCA, Curso de Turismo 72
  • 73. António Gaudí (1852-1926); Um dos mais criativos e originais arquitetos europeus; Estilo pessoal de influências góticas e árabes; Criou uma arquitetura excêntrica, os seus edifícios assemelhamse a gigantescas esculturas, foi apelidado de arquiteto-escultor ou arquiteto-poeta; Módulo 8, HCA, Curso de Turismo 73
  • 74. A. Gaudí, Casa Milà, “La Pedrera” Módulo 8, HCA, Curso de Turismo 74
  • 75. A. Gaudí, Parc Guell Módulo 8, HCA, Curso de Turismo 75
  • 76. Na sua arquitetura ressalta a: Organicidade das suas plantas; A dinâmica dos volumes estruturais; O pitoresco das formas ornamentais; Desenho original; Os seus edifícios são imaginativos, excêntricos, evocadores, expressivos; A. Gaudí, cadeira Módulo 8, HCA, Curso de Turismo 76
  • 77. A. Gaudí, Sagrada Família, Barcelona Módulo 8, HCA, Curso de Turismo 77
  • 78. Módulo 8, HCA, Curso de Turismo 78
  • 79. Módulo 8, HCA, Curso de Turismo 79
  • 80. Módulo 8, HCA, Curso de Turismo 80
  • 81. Surgem as escolas mais estruturalistas, como a chamada Escola de Glasgow; A cidade conhece, nos finais do século XIX, um grande crescimento económico; Surge o Grupo Quatro ou Grupo de Glasgow, uma associação de artistas; Módulo 8, HCA, Curso de Turismo 81
  • 82. Charles Rennie Mackintosh (1868-1928), foi o mais notável arquiteto e designer; Criou uma arte mais racional, mais estrutural e geométrica; Módulo 8, HCA, Curso de Turismo 82
  • 83. Formado na tradição do Arts and Crafts, desenvolveu uma arquitetura assente em estruturas ortogonais de ferro, paredes lisas, grandes superfícies envidraçadas, volumes geométricos, interiores deslocáveis e decoração contida; C. R. Mackintosh, 8, HCA, Cursode Arte de Glasgow Escola de Turismo Módulo 83
  • 84. C. R. Mackintosh, Escola de Arte de Glasgow; cadeiras Módulo 8, HCA, Curso de Turismo 84
  • 85. Influenciada pelo estruturalismo de Mackintosh, surge na Áustria, em 1897, a Escola da Secessão Vienense; Pretendiam lutar contra os revivalismos e academismos; Desenvolveram um modernismo que primava pela Simplificação geométrica dos volumes e formas; Módulo 8, HCA, Curso de Turismo 85
  • 86. Pela distribuição simétrica, racional e funcional dos espaços; Pela nudez e planimetria dos muros; Pelo tratamento austero e contido da decoração (geometrizada e estilizada); Joseph Maria Ölbrich, edifício da Secessão Vienenense Módulo 8, HCA, Curso de Turismo 86
  • 87. Otto Wagner, Casa Majólica, Viena Hoffmann, Palácio Stoclet Módulo 8, HCA, Curso de Turismo 87
  • 88. Principais autores: Joseph Maria Ölbrich (1867-1908); Otto Wagner (1870-1918); Joseph Hoffmann (1870-1965); Módulo 8, HCA, Curso de Turismo 88
  • 89. Nos Estados Unidos, em Chicago, surge a mais estruturalista de todas as escolas; Com a necessidade de reconstruir o centro da cidade, devastado pelo incêndio de 1871, desenvolveram uma nova arquitetura; Ficou conhecida como Escola de Chicago; Módulo 8, HCA, Curso de Turismo 89
  • 90. Aplicaram novos sistemas de alicerces, resistência e isolamento; Aperfeiçoaram os esqueletos construtivos em ferro e aço; Fachadas de linhas ortogonais; Libertaram a parede do seu papel de suporte, criaram a paredecortina (parede substituída por vidro); L. Sullivan, Auditório de Chicago, 1886-89 Módulo 8, HCA, Curso de Turismo 90
  • 91. Liberdade para as plantas dos pisos (paredes amovíveis); Construção em alturas, os arranha-céus, possível pelo invento do elevador elétrico, 1887; Edifícios de escritórios, centros comerciais, etc; Exteriormente são definidos pela regularidade horizontal e vertical das filas simétricas de janelas; Módulo 8, HCA, Curso de Turismo 91
  • 92. Louis Sullivan, lançou as bases do racionalismo, pragmatismo e funcionalidade na arquitetura; Valoriza a naturalidade dos materiais; Simplifica a decoração; Novas tipologias adequadas ao crescimento urbano (arranha-céus); Importância da engenharia (estrutura em aço, elevadores, etc) Módulo 8, HCA, Curso de Turismo 92
  • 93. No Atelier de Louis Sullivan, iniciou a sua carreira o arquiteto Frank Lloyd Wright (1867-1959); Módulo 8, HCA, Curso de Turismo 93
  • 94. L. Sullivan, Armazéns Carson, Chicago, 1899-1904 Módulo 8, HCA, Curso de Turismo 94
  • 95. As Artes Aplicadas tiveram uma grande importância na Arte Nova; Foram elevadas ao estatuto da arquitetura, pintura ou escultura; Os artistas desta corrente foram defensores da unidade das artes; Esbateram-se as barreiras entre as diferentes modalidades; Muitos arquitetos foram decoradores, designers, escultores, pintores, etc.; Quiseram revalorizar os objetos industriais dando-lhes qualidade formal e estética; Em muitos países surgiram tentativas de empenhar artistas na criação de objetos úteis; Módulo 8, HCA, Curso de Turismo 95
  • 96. Em França, aparece a Escola de Nancy; Trabalharam o vidro, o cristal, o mobiliário; Destacam-se: Renné Lalique, Loius Marjorelle, Jacques Gruber, etc.; Majorelle, candeeiro Lalique, pregador Módulo 8, HCA, Curso de Turismo 96
  • 97. Na Alemanha a Escola de Weimar e a Deutscher Werkbund, e mais tarde a Bauhaus desenvolveram o design industrial; Em Munique surge o Atelier Elvira; Destaca-se o trabalho de Peter Behrens; P. Behrens, candeeiro Módulo 8, HCA, Curso de Turismo 97
  • 98. Em Nova Iorque surgiu Louis Comfort Tiffany que fundou em 1879 uma firma célebre pelo fabrico de objetos em vidro, de formas inspiradas na natureza; Tiffany, objetos em vidro Módulo 8, HCA, Curso de Turismo 98
  • 99. Desenvolveram-se também as artes gráficas, ligadas ao cartaz publicitário; A cerâmica; O têxtil; Módulo 8, HCA, Curso de Turismo 99
  • 100. Azulejos com motivos arte nova Módulo 8, HCA, Curso de Turismo 100
  • 101. Cartaz e capa de revista Módulo 8, HCA, Curso de Turismo 101
  • 102. Móvel e capa de revista Módulo 8, HCA, Curso de Turismo 102
  • 103. O enorme sucesso artístico e comercial identificam a época e a sua excessiva divulgação trouxe o rápido declínio; Os objetos foram copiados cada vez em maior número e vão perdendo qualidade estética; A Arte Nova desaparece com a I Guerra Mundial; Módulo 8, HCA, Curso de Turismo 103
  • 105. A Arquitetura do Ferro e do Vidro em Portugal foi tardia; Palácio Cristal, Porto; Gare da estação de Santa Apolónia, Lisboa; Estação e túnel do Rossio; Pontes D. Maria e D. Luís; Módulo 8, HCA, Curso de Turismo 105
  • 106. Mercado das Flores (Ferreira Borges); Gare da estação de São Bento; O ferro foi sobretudo utilizado na arquitetura utilitária: estações, pontes, salas de espetáculos, etc.; Módulo 8, HCA, Curso de Turismo 106
  • 107. Thomas Dillen Jones, Palácio Cristal, Porto, 1865 Módulo 8, HCA, Curso de Turismo 107
  • 108. Módulo 8, HCA, Curso de Turismo 108
  • 109. Eiffel, Ponte de D. Maria Módulo 8, HCA, Curso de Turismo 109
  • 110. Mercado Ferreira Borges Estação de S. Bento Módulo 8, HCA, Curso de Turismo 110
  • 111. A Arte Nova surge em Portugal tardiamente e de curta duração (1905-1920); Foi aplicada em prédios de habitação da burguesia urbana, em particular no Porto; Foi usada sobretudo em: Gradeamentos de varandas, escadas, janelas, etc.; Nas molduras de portas e janelas; Na decoração das fachadas; Módulo 8, HCA, Curso de Turismo 111
  • 112. Adão Bermudes, Gradeamentos; Edifício no Porto; azulejos Módulo 8, HCA, Curso de Turismo 112
  • 113. Mercearia do Bolhão Módulo 8, HCA, Curso de Turismo 113
  • 114. Animatógrafo do Rossio Módulo 8, HCA, Curso de Turismo 114
  • 115. Os princípios estéticos da Arte Nova foram também utilizados na pintura, na cerâmica, na obra de Rafael Bordalo Pinheiro, no azulejo, etc.; Ponte D. Luís, Théophile Seyrig Esta a apresentação foi construída tendo por base o manual, História da Cultura e das Artes,, Ana Lídia Pinto e outros, Porto Editora, 2011 Módulo 8, HCA, Curso de Turismo 115