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A cultura do Palácio
(parte 1)
Módulo 5 – História da Cultura e das
Artes
Curso Profissional de Turismo
http://divulgacaohistoria.wordpress.com/
Sente-me, Ouve-me, Vê-me
Helena Almeida (1970)
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Módulo 5
2
Trabalho constituído por uma série de fotografias e um vídeo (vê-
me)
A obra de Helena Almeida é constituída por fotografias da artista a
executar um determinado gesto ao qual é acrescentado uma
colagem ou uma pincelada de tinta.
Existem dois momentos na sua arte:
O passado, a fotografia;
E o depois, os elementos que acrescenta à fotografia.
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3
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4
Frei Manuel Cardoso (1566-1650)
Requiem – Introito (1625)
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5
Frei Manuel Cardoso foi uma personalidade criativa da Escola de
Évora;
Foi um dos mais importantes compositores da música portuguesa;
A sua obra está inserida no maneirismo musical;
As suas peças eram cantadas a 4, 6 ou 8 vozes e acompanhadas por
instrumentos de sopro, de corda e órgão.
Homens novos,
espaços novos,
uma memória clássica
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6
Renascimento – termo criado pelo historiador Burckhardt, no
século XIX, para designar a extraordinária evolução das
mentalidades e cultura europeias durante o período da História
que sucede à Idade Média, a Idade Moderna (séculos XV, XVI,
XVII e XVIII)
Idade Moderna – inicia-se em 1453 com o fim do Império
Bizantino e termina em 1789 com a Revolução Francesa
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7
O primeiro Renascimento corresponde ao século XV – O
Quattrocento, a principal cidade foi Florença;
O segundo Renascimento ou Alto Renascimento corresponde ao
século XVI – O Cinquecento, a principal cidade foi Roma.
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8
Homem Universal,
Leonardo da Vinci
Quais foram as principais transformações?
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9
O pensamento dominante na Idade Média (teocêntrico) é
substituído por uma mentalidade que procura explicar as coisas
pela medida da capacidade humana.
Homem como referência e modelo (antropocentrismo)
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10
Existe um maior racionalismo que
leva ao desenvolvimento do
espírito crítico
Estudo de Leonardo da Vinci para
construir uma máquina voadora
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11
Crescente curiosidade e vontade de saber;
Surgem as bases do pensamento científico moderno;
Nas artes surge o gosto pela representação do Homem e do
quotidiano;
Surge uma conceção mais pragmática e profana (não religiosa)
da vida.
Valorização de conceitos como o Humanismo e Individualismo.
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12
Humanismo : Movimento cultural renascentista, filosófico,
literário e artístico, que se interessa fundamentalmente pelas
capacidades do Homem. Apoia-se na redescoberta da cultura
clássica.
Individualismo : Corrente de pensamento que valoriza o Homem
e as capacidades e potencialidades de cada um.
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13
Os artistas assumem-se como
intelectuais que procuram criar
e inovar;
Assinam as suas obras;
São reconhecidos socialmente
e os mais conceituados tem um
novo estatuto social elevado.
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15
Fatores que explicam as transformações que surgiram no
renascimento:
Grandes descobertas geográficas (portugueses e espanhóis);
Comércio à escala mundial – provoca um grande desenvolvimento
económico e financeiro;
Intercâmbios culturais ;
Novos conhecimentos e novos saberes;
Europeus conhecem a verdadeira dimensão e forma da Terra.
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Outros fatores remontam ao século XII:
Decadência do feudalismo;
Crescimento urbano;
Nova teologia mais humanista;
Abertura do comércio mediterrâneo pela burguesia das cidades
italianas.
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O Renascimento manifestou-se primeiro em Itália, fruto de um
conjunto de circunstâncias favoráveis.
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Dividida em cidades-estado organizadas em repúblicas;
Situação económica favorável – domínio do comércio internacional,
desenvolvimento da agricultura, produção artesanal (industrial) e
atividades financeiras
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Ascensão da burguesia italiana – domina a economia e governa
muitas das cidades-estado;
Criaram um estilo de vida próprio onde a formação intelectual,
literária e artística desempenhavam um importante papel;
Criaram a prática do mecenato.
Mecenato – apoio à produção intelectual, literária, científica e
artística.
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Fórum romano
Descoberta da cultura clássica (as civilizações romana e grega
são tomadas como exemplo opondo-se à Idade Média).
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Fruto destas condições o Renascimento vai-se iniciar em cidades
como Florença, Roma e Veneza.
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Florença é a cidade-berço do
renascimento;
Cidade de Masaccio, Boticelli,
Donatello, Leonardo da Vinci,
Miguel Ângelo e muitos outros;
Situação económica privilegiada;
República governada pelos
Médicis.
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Auto-retrato de Leonardo, instrumento
de desenho, e estudos de Francesco di
Giorgio
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A arte do Renascimento refletiu todas estas transformações;
Os artistas abandonaram as antigas práticas medievais e
desenvolveram a arte com um rigor conceptual e técnico,
criaram e descobriram novas regras, novos cânones e novos
temas;
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Os artistas, de artesãos medievais tornam-se intelectuais, que
pelo talento foram capazes de criar obras originais;
A obra de arte é concebida como ciência;
As obras são assinadas e existe reconhecimento público do valor
dos artistas;
O seu estatuto social é equiparado às elites.
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A arte do Renascimento, seguindo o exemplo da arte clássica, foi
uma arte racional e científica, imitação intelectualizada e
técnica da Natureza.
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A partir do século XVI, a conjuntura expansionista, deu lugar a um
período mais instável;
Deu-se a Reforma Protestante;
Reforma Protestante – movimento de protesto contra o Papa e a
moral, início do século XVI, na Alemanha, Martinho Lutero,
expandiu-se na Europa. Deu origem às Igrejas Protestantes.
Conjuntura do Renascimento:
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Sucedem-se guerras e perseguições religiosas;
Destabilização da economia;
Reis reforçam o seu poder;
Igreja Católica inicia a Contra-Reforma;
Contra-Reforma – movimento criado para combater o
protestantismo.
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Reforçou a Inquisição e o Índex,
Inquisição – Tribunal eclesiástico destinado a manter a pureza da
fé. Criado na Idade Média, foi reforçado durante a Contra-
Reforma:
Índex – Congregação criada para censurar as publicações,
proibindo todas as obras consideradas heréticas.
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O século XV foi um século de expansão e otimismo;
Ao contrário, no século XVI, surge a dúvida, o ceticismo, a crise
de valores;
À liberdade intelectual sucede-se a censura;
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A arte seguiu o caminho do
perfecionismo técnico;
pela exploração de sentimentos;
pelo individualismo estilístico;
pelo decorativismo;
É a arte do Maneirismo(s), arte de
transição para o Barroco.
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O palácio, habitação das elites. As artes do palácio. (O local)
A vida centra-se nas
cidades;
Reis, bispos, burgueses,
nobres vivem nas cidades;
O palácio é a habitação
típica das elites;
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L. B. Alberti, Palácio Rucellai,
Brunelleschi, Palácio Pitti,
Michelozzo, Palácio Médici-Ricardi
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Michelozzo,
Palácio Médici-Ricardi
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Miguel Ângelo, Palácio Farneso,
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Principais características do palácio urbano:
Planta quadrangular;
Estrutura cúbica ou paralelepipédica;
Três ou quatro pisos, organizados segundo critérios funcionais:
r/c – escritórios, serviços, armazéns;
1º andar – dependências nobres e sociais, 2º andar – zonas
privadas, 3º andar (recuado) – andar de ático.
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Feito de pedra, por vezes ocupa um quarteirão, 4 fachadas;
Aspeto compacto, fechado e maciço;
Rês do chão com poucas janelas (proteção);
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As paredes apresentam um aparelho grosseiro (aparelho rústico),
cuja rugosidade vai diminuindo de piso para piso;
Aparelho – modo de dispor pedras nas paredes
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Decoração sóbria;
Decoração externa – alinhamento das janelas e dos frisos
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Organiza-se em torno de um pátio central (cortile) rodeado por
uma loggia (galeria exterior abobadada com arcadas) decorada
com mármores, estátuas, cerâmica, etc.
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Os palácios são um símbolo da forma de vida das elites;
Requintados, conforto e luxo associam-se aos prazeres
mundanos, banquetes, bailes, saraus de música poesia ou teatro;
Surgem bibliotecas e museus privados, ligado ao gosto do
colecionismo;
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As elites convidavam os artistas, filósofos e outros intelectuais, e
organizavam tertúlias;
Criaram-se verdadeiras cortes, desenvolve-se a prática do mecenato;
Os palácios são verdadeiros centros culturais e artísticos.
Andrea Palladio, Villa Rotonda, Vicenza
As villae ou palácios rurais denotam uma maior liberdade criativa;
Persiste a simetria, rigor geométrico, a imitação de fachadas
clássicas e a planta centrada;
Os jardins eram organizados simetricamente à volta de fontes.
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O Humanismo e a imprensa
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Humanismo foi a expressão literária do pensamento e valores
intelectuais do Renascimento;
Valorização da experiência pessoal, da Razão e do espírito crítico
no processo de descoberta do homem e do Mundo;
Os humanistas renovaram o pensamento europeu nas letras, nas
ciências e nas artes. A partir de Itália expandiu-se para toda a
Europa;
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Inspiram-se na Antiguidade Clássica (Grécia e Roma), pesquisando
por toda a Europa à procura dos originais;
Desenvolve-se uma paixão arqueológica à procura de vestígios da
antiguidade (monumentos, inscrições, obras de arte, etc.)
Admirar os clássicos não significa imitar mas recriá-los com
originalidade;
A cultura clássica é uma fonte de inspiração;
Valorização da experiência, da razão e do espírito crítico;
Otimistas em relação ao Mundo acreditam no Homem sem deixar
de acreditar em Deus, dão um sentido mais humanista à religião;
Muitos valorizaram as línguas nacionais.
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Para a difusão do Humanismo contribui o aparecimento da Imprensa;
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Surgiu na Alemanha, inventada por Gutenberg, entre 1440/50;
O primeiro livro impresso, a Bíblia, foi publicado em 1456/58;
O gosto pela leitura vai-se difundindo.
A imprensa proporcionou uma rápida divulgação das ideias e
saberes;
Generalizou as correntes culturais;
Facilitou o estudo e ensino;
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Principais humanistas:
Thomas More (1478-1535);
Shakespeare (1564-1616);
Erasmo de Roterdão (1466-1536);
Luís de Camões (1525-1580);
Nicolau Maquiavel (1469-1527);
Rabelais (1494-1553);
Damião de Góis (1502-1574).
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Lourenço de Médicis,
Um príncipe, um mecenas (1449-1492)
(Biografia)
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Família Médicis, burgueses que
adquiriram uma grande
riqueza;
Governam Florença durante
todo o século XV;
Lourenço, neto de Cosimo,
homem culto e sofisticado;
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Governou Florença com sabedoria, desenvolvendo uma época de
grande prosperidade;
Realizou uma política cultural notável:
Atraiu artistas, homens de letras, colecionou livros e obras de arte,
construiu escolas e renovou a cidade;
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Foi autor de várias obras literárias;
Na fase final da vida foi criticado pela política de ostentação e luxo
que promoveu;
Lourenço de Médicis foi um mecenas e contribuiu para o
desenvolvimento cultural e artístico de Florença.
O De Revolutionibus Orbium Coelestim, livro em que Copérnico,
cónego polaco, defendeu um Universo Heliocêntrico (Sol no
centro do Universo);
Estas conclusões põem em causa as teorias de Ptolomeu, aceite
pela Igreja, do geocentrismo (Terra no centro do Universo);
O De Revolutionibus Orbium Coelestim (1543),
de Nicolau Copérnico (1473-1543)
(Acontecimento)
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HeliocêntricaGeocêntrica
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Anos de estudo e investigação convenceram-no que os planetas
orbitavam em torno do Sol;
No livro comprova, com demonstrações matemáticas, que o Sol é
uma estrela fixa e colocou-o no centro do Universo (errado);
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A observação parece contrária à teoria;
Oposição da Igreja (luterana e católica);
Nega afirmações da Bíblia e põe em causa alguns dogmas religiosos;
Livro faz parte do Índex até 1835.
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Livro serviu de base para outros astrónomos:
Tycho Brahe (1546-1601);
Giordano Bruno (1548-1600);
Galileu Galilei (1564-1642);
Kepler (1571-1630);
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Gil Vicente (c. 1465-1537);
Escreveu, encenou e participou em várias peças teatrais;
Utilizou a sátira e a comédia;
Fala do Licenciado e diálogo de Todo o Mundo e Ninguém
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A obra vicentina é tida como reflexo da mudança dos tempos e
da passagem da Idade Média para o Renascimento;
Diversidade de formas:
O auto pastoril, a alegoria religiosa, narrativas bíblicas, farsas
episódicas e autos narrativos.
O seu filho, Luís Vicente, na primeira compilação de todas as
suas obras, classificou-as em autos e mistérios (de carácter
sagrado e devocional) e em farsas, comédias e tragicomédias (de
carácter profano) .
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72
Lusitânia – farsa
Farsa – composição sem exigências de estilo que relata episódios
cómicos da vida quotidiana;
Resumo – Fala do licenciado:
2 judeus pensam em organizar a festa para comemorar o nascimento
de D. Manuel, filho de D. João III;
Escolhem Gil Vicente;
Entra o Licenciado (argumentador da obra) e faz a apresentação de
Gil Vicente e do assunto que ele quer representar e a seu modo
ensinar os espectadores;
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Diálogo de Todo o Mundo (mercador rico ) e Ninguém (homem
pobre – talvez Gil Vicente ou o povo):
Diálogo comentado por Berzabu e Dinato, diabos servidores de
Lúcifer;
Todo o Mundo além do dinheiro quer fama, honrarias, mesmo que
para tal tenha de enganar;
Ninguém procura a consciência, a virtude, a verdade. Aceita ser
repreendido sempre que erra.
Mensagem de Gil Vicente:
Preferência pela vida simples, despojada e verdadeira.
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Pintura Renascentista
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A Pintura Renascentista, um exercício intelectual;
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Os homens do Renascimento aliavam (…) a admiração pelo mundo
greco-romano a uma falta de respeito evidente;
Inspirar-se nos Antigos para fazer coisas novas, eis o propósito;
Nos grandes artistas do Renascimento a imitação da Antiguidade
nunca foi servil (…).
Jean Delumeau, A Civilização do renascimento
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Os artistas do Renascimento possuíam uma técnica superior à dos
Antigos (…). Os pintores da Grécia e Roma não conheciam a
pintura a óleo (…);
Os estudos dos Flamengos e, mais ainda, dos Italianos tiveram um
carácter inédito.
Jean Delumeau, A Civilização do renascimento
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Pintura do Gótico, Giotto e do
Renascimento
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A pintura renascentista foi um exercício intelectual;
O artista já não é o artesão medieval anónimo, mas um
intelectual reconhecido;
Procura a fama, o seu trabalho é uma obra de arte, uma obra-
prima;
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81
A pintura do Renascimento foi o culminar de um processo iniciado
no século XIII por Giotto;
Inspirado na cultura e arte da Antiguidade Clássica (Roma e Grécia)
o artista procura uma formação humanista e científica.
O artista ainda devia estudar geometria, perspetiva, aritmética,
gramática, filosofia, história, astronomia, medicina, anatomia de
modo a poderem expressar bem a sua arte.
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A arte deve ser imitação (mimesis) da Natureza;
A pintura renascentista é uma arte racional, científica e uma
imitação intelectualizada e tecnicista da Natureza;
Todos estes aspetos foram estudados e teorizados;
No século XVI a arte ganhou mais emoção;
A pintura do Renascimento ultrapassou a Arte da Antiguidade
Clássica, e foi a base da pintura ocidental.
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Características técnico-formais e estéticas
Inovações técnicas:
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Paolo Uccello, A caçada na Floresta
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Perspetiva científica
Uma das principais descobertas técnicas do Renascimento foi a
perspetiva, rigorosa e científica;
Permite construir o espaço pictórico segundo as leis da ótica, das
proporções geométricas, da exatidão matemática e do
tratamento da luz de uma forma coerente.
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Piero della Francesca, A Flagelação,1465, Têmpera sobre
madeira
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88
A cena está enquadrada numa autêntica câmara ótica, subdividida
em paralelepípedos.
Todas as linhas convergem para um ponto para o qual o olhar é
atraído;
Tudo é ritmado segundo valores matemáticos;
A perspetiva é o reflexo da harmonia que rege a Criação.
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A luz é o elemento que confere materialidade (volume) à pintura;
Elaboração cuidada do claro-escuro.
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Paolo Uccello, A batalha de San Romano, 1452, têmpera
sobre madeira
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91
No final do século XV, a técnica da pintura a óleo (Flandres),
começou a ser utilizada:
vantagens:
Elaboração de modelados – técnica para obter, por meio de
gradações cromáticas, a ilusão de volume;
Velaturas – simulação de transparências;
Secagem mais lenta – permite mais retoques;
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Divulgação do uso do papel, das telas e do cavalete.
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Principais inovações técnicas (conclusão):
Perspetiva;
Pintura a óleo;
Tela e cavalete;
Elaborado claro-escuro.
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Inovações estéticas e formais:
Harmonia;
Equilíbrio;
Realismo.
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Temática:
Religiosa;
Mitologia e literatura clássica (grega e romana);
Retrato;
Paisagem;
Nu.
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96
Principais pintores do século XV:
Inovadores, preocupados com os estudos de perspetiva, volume,
etc. A pintura é uma reflexão e procura constante:
Masaccio (1401-1428);
Paolo Ucello (1397-1475);
Piero della Francesca (1415-1492);
Andrea Mantegna (1431-1506)
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Grupo de pintores mais marcados pela tradição gótica, mais
líricos e místicos:
Fra Angélico (1395-1455);
Sandro Botticelli (1445-1510);
Fra Fillippo Lippi (1460-1469).
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Pintores de Veneza, preocupados com a cor e o movimento:
Giovanni Bellini (1432-1516);
Antonello da Messina (1430-1479);
Carlo Crivelli (1430-1493).
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Análise de alguns pintores
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100
Masaccio, O pagamento do tributo, c. 1427, fresco
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101
Masaccio:
Teve um papel revolucionário na pintura;
Utilizou a luz e sombra para obter volume;
A paisagem e elementos arquitetónicos fazem parte de uma
composição naturalista;
Aplicou a perspetiva empírica.
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102
Masaccio, A divina Trindade, fresco
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103
Paolo Uccello, A Batalha de San Romano, c. 1452, têmpera
sobre madeira
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104
Paolo Uccello:
Estudo científico da perspetiva;
Composições cénicas complexas.
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105
Piero della Francesca, Díptico dos Duques de Urbino, 1465,
têmpera sobre madeira
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106
Piero della Francesca:
Estudo científico da perspetiva;
Escreve livros sobre matemática, geometria e perspetiva;
Luminosidade tratada de uma maneira muito elaborada.
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107
Piero della Francesca, A Flagelação, 1465, têmpera sobre
madeira
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108
Piero della Francesca, Madonna,
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109
Piero della Francesca, A Virgem e o Menino, rodeados pelos
Santos
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110
Andrea Mantegna, Cristo Morto, c. 1480, têmpera sobre
madeira
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111
Andrea Mantegna:
Estudo da perspetiva científica;
Volume escultural das figuras, quase monocromáticas.
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112
Andrea Mantegna,
A Circuncisão
113
Andrea Mantegna,
Judite e Holofrenes,
c. 1495
114
Sandro Botticelli, Nascimento de Vénus, c. 1485, têmpera
sobre madeira
115
Sandro Botticelli:
Prevalência do desenho sobre o modelado;
Harmonia da composição.
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116
Sandro Botticelli, Alegoria da Primavera, c.1482, têmpera
sobre madeira
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Fra Angelico, A Anunciação, c. 1430, fresco
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Fra Angelico:
Místico, importância da fé;
Utilização dos dourados (tradição bizantina);
Utiliza a perspetiva.
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Antonello da Messina,
Retrato de um jovem,
c.1465, óleo
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Fra Fillippo Lipi, A Virgem e o Menino, c. 1440, têmpera sobre
madeira
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Módulo 5
122
A pintura, no século XVI, atinge o auge das:
Pesquisas e inovações;
Equilíbrio e maturidade;
Roma foi a cidade mais importante em termos artísticos;
Vasari, chama a este período o Alto Renascimento, Perfeito
Renascimento ou Classicismo.
O século XVI e o amadurecimento da pintura renascentista
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Módulo 5
123
Principais artistas:
Miguel Ângelo Buonarroti (1475-1564);
Rafael (1483-1520);
Leonardo da Vinci (1452-1519).
Escola Veneziana:
Giorgione (1477-1510);
Ticiano (1490-1576).
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Módulo 5
124
Aldeia de Vinci e cidade
de Florença no século XV.
Leonardo da Vinci (1452-1519)
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Módulo 5
125
Nascido a 15 de Abril de 1452,
Leonardo foi discípulo do pintor e
escultor Andrea Verrochio;
Tornou-se o símbolo do Homem
culto, racional, sensível e
humanista do Renascimento;
Os seus interesses incluíam: pintura,
escultura, arquitetura, anatomia,
física, biologia, engenharia…
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Módulo 5
126
Desenhos: Helicóptero e estudos de anatomia
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Módulo 5
127
Máquina para elevação de
pesos; desenho para uma igreja;
estudo para uma estátua.
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Módulo 5
128
Chegou à oficina de Verrochio em 1469 (?);
Em 1472, com 20 anos, é aceite como pintor pela corporação de
artistas de Florença;
Trabalhou em Florença, Milão, Mântua, Roma e França;
Morreu em Amboise, (França), a 2 de Maio de 1519.
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Módulo 5
129
São conhecidas 25 obras, cerca de um terço inacabadas;
Conservou 3 obras em seu poder:
Mona Lisa;
Santa Ana, a Virgem e o Menino;
S. João Baptista
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Módulo 5
130
A Anunciação, c. 1473-75, foi o seu primeiro grande quadro;
Possível colaboração com Ghirlandaio.
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131
A Anunciação segundo Fra Angelico e Fra Fillippo Lippi
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Módulo 5
132
A Anunciação, Leonardo da Vinci,
c. 1473-75, óleo sobre madeira 98x217,2 cm
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Módulo 5
133
Composição e perspetiva na continuidade do Renascimento;
Aspetos inovadores:
Paisagem de fundo;
Na luz, de final de tarde;
Composição das figuras e expressão do rostos;
Naturalismo – asas do anjo;
Retrato psicológico das personagens.
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Módulo 5
134
Pormenor da paisagem, suave, brumosa
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Módulo 5
135
Os rostos das personagens sobressaem de partes escuras do plano
de fundo;
O anjo tem na mão um lírio e a cena passa-se num jardim murado
(símbolos da virgindade de Maria);
O livro é símbolo de sabedoria;
A casa é em estilo renascentista.
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136
Plano de fundo: paisagem
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Plano médio: plano da arquitetura
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Módulo 5
138
Primeiro plano: as personagens
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Módulo 5
139
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Módulo 5 140
Leonardo da Vinci, Retrato de Ginevra Benci, c. 1478-80, óleo sobre
madeira
141
Leonardo da Vinci, adoração dos Magos c. 1480-82, base para pintar
a óleo
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Módulo 5
142
Estudo em perspetiva para o plano de fundo de A Adoração dos
magos
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Módulo 5
143
A Virgem dos Rochedos, 1483-90,
óleo sobre madeira
144
A Virgem dos Rochedos, 1490-93,
óleo sobre madeira
145
146
A Última Ceia, 1495-97 óleo sobre alvenaria
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Módulo 5
147
Leonardo desenvolveu uma técnica para substituir o fresco, para
poder pintar mais lentamente;
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Módulo 5
148
Mona Lisa, 1503-06,
Óleo sobre madeira
149
Santa Ana, a Virgem e o
Menino, 1506-13, óleo sobre
madeira
150
Leonardo inventou o “sfumato” que consiste numa transição muito
gradual da luz/sombra, que torna quase impercetível o contorno das
formas
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Módulo 5
151
A palavra “sfumato” pode ser traduzida para “esfumado, turvo,
nebuloso”;
Não há contornos definidos, as transições e contrastes são
suaves;
Parece que um nevoeiro fino envolve os objetos;
É uma característica da pintura de Leonardo.
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Módulo 5
152
Para obter este efeito trabalhava com camadas finíssimas de óleo;
O “sfumato” foi uma inovação revolucionária para a pintura;
Permite um novo tratamento do claro/escuro;
Antes existia uma separação nítida das cores, os objetos pareciam
“recortados” do fundo do quadro.
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Módulo 5
153
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154
S. João Baptista, 1513-16, óleo
sobre madeira, possivelmente o
último quadro pintado por
Leonardo
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155
Miguel Ângelo, escultor, pintor, arquitecto, poeta;
Artista temperamental que criou uma arte mais expressiva, mais
dramática e monumental;
Escorços violentos e contrastes de cor e claro/escuro;
Mostrando já sinais de ruptura com o Renascimento.
Miguel Ângelo Buonarroti (1475-1564);
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156
Miguel Ângelo, A Sagrada Família, 1503,
Tondo (pintura circular), têmpera sobre madeira
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157
Em pintura a sua principal obra foi o teto da Capela Sistina, em
Roma, e mais tarde a parede do altar
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158
Capela Sistina, 1508-1512
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Módulo 5
159
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160
Miguel Ângelo, teto da
Capela Sistina,
1508-12, fresco
161
Antigo Testamento – desde criação do Homem até ao Dilúvio;
Mais de 300 figuras;
Grande expressividade.
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Módulo 5
162
A criação do Homem
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Módulo 5
163
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Miguel Ângelo,
Juízo Final,
1535, parede do
altar da Capela
Sistina, fresco
165
Juízo Final, pormenores
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Módulo 5
166
Obra já de cunho maneirista;
A figura de Cristo ao centro imprime ao conjunto uma intensa
rotação;
Corpos musculados;
Escorços violentos;
Contrastes violentos de cores e claro/escuro;
Expressividade nas atitudes e olhares.
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Rafael (1483-1520);
Pintor espanhol;
Viveu em Roma;
Pintura expressiva, elegante e serena;
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Rafael, Retrato de Maddalena Doni, 1505, óleo sobre
madeira
169
Rafael, A Virgem do Pintassilgo
170
Rafael, A Escola de Atenas, 1510-11, fresco, Vaticano.
Filósofos da Antiguidade representados com a cara de
contemporâneos de Rafael, L. da Vinci, M. Ângelo, etc.
171
Pintura Veneziana:
Escola de Veneza privilegia a cor;
Exaltação da riqueza e da paisagem.
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Gorgione (1477-1510);
Perito em pintar paisagens;
Utilizou o sfumato e a cor para criar atmosferas misteriosas.
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Gorgione, A Tempestade, 1508, óleo sobre tela
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Ticiano (1490-1576);
Grande retratista;
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Ticiano e Giorgione, são pintores de transição para o Maneirismo.
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Ticiano, Vénus de Urbino, 1538, óleo sobre tela
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A pintura no século XVI - Conclusão:
Crescente entendimento da Natureza e da capacidade de a
reproduzir;
Maior conhecimento e compreensão da Anatomia;
Desenvolvimento da pintura a óleo;
Melhor compreensão da perspetiva, da matemática e da ótica;
Prenuncio de mudanças.
Esta a apresentação foi construída tendo por base o manual, História da Cultura e das
Artes,, Ana Lídia Pinto e outros, Porto Editora, 2011
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05 a cultura do palácio 1

  • 1. A cultura do Palácio (parte 1) Módulo 5 – História da Cultura e das Artes Curso Profissional de Turismo http://divulgacaohistoria.wordpress.com/
  • 2. Sente-me, Ouve-me, Vê-me Helena Almeida (1970) Curso Profissional de Turismo, HCA, Módulo 5 2
  • 3. Trabalho constituído por uma série de fotografias e um vídeo (vê- me) A obra de Helena Almeida é constituída por fotografias da artista a executar um determinado gesto ao qual é acrescentado uma colagem ou uma pincelada de tinta. Existem dois momentos na sua arte: O passado, a fotografia; E o depois, os elementos que acrescenta à fotografia. Curso Profissional de Turismo, HCA, Módulo 5 3
  • 4. Curso Profissional de Turismo, HCA, Módulo 5 4 Frei Manuel Cardoso (1566-1650) Requiem – Introito (1625)
  • 5. Curso Profissional de Turismo, HCA, Módulo 5 5 Frei Manuel Cardoso foi uma personalidade criativa da Escola de Évora; Foi um dos mais importantes compositores da música portuguesa; A sua obra está inserida no maneirismo musical; As suas peças eram cantadas a 4, 6 ou 8 vozes e acompanhadas por instrumentos de sopro, de corda e órgão.
  • 6. Homens novos, espaços novos, uma memória clássica Curso Profissional de Turismo, HCA, Módulo 5 6
  • 7. Renascimento – termo criado pelo historiador Burckhardt, no século XIX, para designar a extraordinária evolução das mentalidades e cultura europeias durante o período da História que sucede à Idade Média, a Idade Moderna (séculos XV, XVI, XVII e XVIII) Idade Moderna – inicia-se em 1453 com o fim do Império Bizantino e termina em 1789 com a Revolução Francesa Curso Profissional de Turismo, HCA, Módulo 5 7
  • 8. O primeiro Renascimento corresponde ao século XV – O Quattrocento, a principal cidade foi Florença; O segundo Renascimento ou Alto Renascimento corresponde ao século XVI – O Cinquecento, a principal cidade foi Roma. Curso Profissional de Turismo, HCA, Módulo 5 8
  • 9. Homem Universal, Leonardo da Vinci Quais foram as principais transformações? Curso Profissional de Turismo, HCA, Módulo 5 9
  • 10. O pensamento dominante na Idade Média (teocêntrico) é substituído por uma mentalidade que procura explicar as coisas pela medida da capacidade humana. Homem como referência e modelo (antropocentrismo) Curso Profissional de Turismo, HCA, Módulo 5 10
  • 11. Existe um maior racionalismo que leva ao desenvolvimento do espírito crítico Estudo de Leonardo da Vinci para construir uma máquina voadora Curso Profissional de Turismo, HCA, Módulo 5 11
  • 12. Crescente curiosidade e vontade de saber; Surgem as bases do pensamento científico moderno; Nas artes surge o gosto pela representação do Homem e do quotidiano; Surge uma conceção mais pragmática e profana (não religiosa) da vida. Valorização de conceitos como o Humanismo e Individualismo. Curso Profissional de Turismo, HCA, Módulo 5 12
  • 13. Humanismo : Movimento cultural renascentista, filosófico, literário e artístico, que se interessa fundamentalmente pelas capacidades do Homem. Apoia-se na redescoberta da cultura clássica. Individualismo : Corrente de pensamento que valoriza o Homem e as capacidades e potencialidades de cada um. Curso Profissional de Turismo, HCA, Módulo 5 13
  • 14. Os artistas assumem-se como intelectuais que procuram criar e inovar; Assinam as suas obras; São reconhecidos socialmente e os mais conceituados tem um novo estatuto social elevado. Curso Profissional de Turismo, HCA, Módulo 5 14
  • 15. Curso Profissional de Turismo, HCA, Módulo 5 15
  • 16. Fatores que explicam as transformações que surgiram no renascimento: Grandes descobertas geográficas (portugueses e espanhóis); Comércio à escala mundial – provoca um grande desenvolvimento económico e financeiro; Intercâmbios culturais ; Novos conhecimentos e novos saberes; Europeus conhecem a verdadeira dimensão e forma da Terra. Curso Profissional de Turismo, HCA, Módulo 5 16
  • 17. Outros fatores remontam ao século XII: Decadência do feudalismo; Crescimento urbano; Nova teologia mais humanista; Abertura do comércio mediterrâneo pela burguesia das cidades italianas. Curso Profissional de Turismo, HCA, Módulo 5 17
  • 18. O Renascimento manifestou-se primeiro em Itália, fruto de um conjunto de circunstâncias favoráveis. Curso Profissional de Turismo, HCA, Módulo 5 18
  • 19. Dividida em cidades-estado organizadas em repúblicas; Situação económica favorável – domínio do comércio internacional, desenvolvimento da agricultura, produção artesanal (industrial) e atividades financeiras Curso Profissional de Turismo, HCA, Módulo 5 19
  • 20. Ascensão da burguesia italiana – domina a economia e governa muitas das cidades-estado; Criaram um estilo de vida próprio onde a formação intelectual, literária e artística desempenhavam um importante papel; Criaram a prática do mecenato. Mecenato – apoio à produção intelectual, literária, científica e artística. Curso Profissional de Turismo, HCA, Módulo 5 20
  • 21. Curso Profissional de Turismo, HCA, Módulo 5 21
  • 22. Fórum romano Descoberta da cultura clássica (as civilizações romana e grega são tomadas como exemplo opondo-se à Idade Média). Curso Profissional de Turismo, HCA, Módulo 5 22
  • 23. Curso Profissional de Turismo, HCA, Módulo 5 23
  • 24. Fruto destas condições o Renascimento vai-se iniciar em cidades como Florença, Roma e Veneza. Curso Profissional de Turismo, HCA, Módulo 5 24
  • 25. Florença é a cidade-berço do renascimento; Cidade de Masaccio, Boticelli, Donatello, Leonardo da Vinci, Miguel Ângelo e muitos outros; Situação económica privilegiada; República governada pelos Médicis. Curso Profissional de Turismo, HCA, Módulo 5 25
  • 26. Auto-retrato de Leonardo, instrumento de desenho, e estudos de Francesco di Giorgio Curso Profissional de Turismo, HCA, Módulo 5 26
  • 27. A arte do Renascimento refletiu todas estas transformações; Os artistas abandonaram as antigas práticas medievais e desenvolveram a arte com um rigor conceptual e técnico, criaram e descobriram novas regras, novos cânones e novos temas; Curso Profissional de Turismo, HCA, Módulo 5 27
  • 28. Curso Profissional de Turismo, HCA, Módulo 5 28
  • 29. Curso Profissional de Turismo, HCA, Módulo 5 29
  • 30. Os artistas, de artesãos medievais tornam-se intelectuais, que pelo talento foram capazes de criar obras originais; A obra de arte é concebida como ciência; As obras são assinadas e existe reconhecimento público do valor dos artistas; O seu estatuto social é equiparado às elites. Curso Profissional de Turismo, HCA, Módulo 5 30
  • 31. A arte do Renascimento, seguindo o exemplo da arte clássica, foi uma arte racional e científica, imitação intelectualizada e técnica da Natureza. Curso Profissional de Turismo, HCA, Módulo 5 31
  • 32. Curso Profissional de Turismo, HCA, Módulo 5 32
  • 33. A partir do século XVI, a conjuntura expansionista, deu lugar a um período mais instável; Deu-se a Reforma Protestante; Reforma Protestante – movimento de protesto contra o Papa e a moral, início do século XVI, na Alemanha, Martinho Lutero, expandiu-se na Europa. Deu origem às Igrejas Protestantes. Conjuntura do Renascimento: Curso Profissional de Turismo, HCA, Módulo 5 33
  • 34. Sucedem-se guerras e perseguições religiosas; Destabilização da economia; Reis reforçam o seu poder; Igreja Católica inicia a Contra-Reforma; Contra-Reforma – movimento criado para combater o protestantismo. Curso Profissional de Turismo, HCA, Módulo 5 34
  • 35. Reforçou a Inquisição e o Índex, Inquisição – Tribunal eclesiástico destinado a manter a pureza da fé. Criado na Idade Média, foi reforçado durante a Contra- Reforma: Índex – Congregação criada para censurar as publicações, proibindo todas as obras consideradas heréticas. Curso Profissional de Turismo, HCA, Módulo 5 35
  • 36. O século XV foi um século de expansão e otimismo; Ao contrário, no século XVI, surge a dúvida, o ceticismo, a crise de valores; À liberdade intelectual sucede-se a censura; Curso Profissional de Turismo, HCA, Módulo 5 36
  • 37. A arte seguiu o caminho do perfecionismo técnico; pela exploração de sentimentos; pelo individualismo estilístico; pelo decorativismo; É a arte do Maneirismo(s), arte de transição para o Barroco. Curso Profissional de Turismo, HCA, Módulo 5 37
  • 38. O palácio, habitação das elites. As artes do palácio. (O local) A vida centra-se nas cidades; Reis, bispos, burgueses, nobres vivem nas cidades; O palácio é a habitação típica das elites; Curso Profissional de Turismo, HCA, Módulo 5 38
  • 39. L. B. Alberti, Palácio Rucellai, Brunelleschi, Palácio Pitti, Michelozzo, Palácio Médici-Ricardi Curso Profissional de Turismo, HCA, Módulo 5 39
  • 40. Curso Profissional de Turismo, HCA, Módulo 5 40
  • 42. Curso Profissional de Turismo, HCA, Módulo 5 42
  • 43. Curso Profissional de Turismo, HCA, Módulo 5 43
  • 44. Miguel Ângelo, Palácio Farneso, Curso Profissional de Turismo, HCA, Módulo 5 44
  • 45. Principais características do palácio urbano: Planta quadrangular; Estrutura cúbica ou paralelepipédica; Três ou quatro pisos, organizados segundo critérios funcionais: r/c – escritórios, serviços, armazéns; 1º andar – dependências nobres e sociais, 2º andar – zonas privadas, 3º andar (recuado) – andar de ático. Curso Profissional de Turismo, HCA, Módulo 5 45
  • 46. Feito de pedra, por vezes ocupa um quarteirão, 4 fachadas; Aspeto compacto, fechado e maciço; Rês do chão com poucas janelas (proteção); Curso Profissional de Turismo, HCA, Módulo 5 46
  • 47. As paredes apresentam um aparelho grosseiro (aparelho rústico), cuja rugosidade vai diminuindo de piso para piso; Aparelho – modo de dispor pedras nas paredes Curso Profissional de Turismo, HCA, Módulo 5 47
  • 48. Decoração sóbria; Decoração externa – alinhamento das janelas e dos frisos Curso Profissional de Turismo, HCA, Módulo 5 48
  • 49. Organiza-se em torno de um pátio central (cortile) rodeado por uma loggia (galeria exterior abobadada com arcadas) decorada com mármores, estátuas, cerâmica, etc. Curso Profissional de Turismo, HCA, Módulo 5
  • 50. Os palácios são um símbolo da forma de vida das elites; Requintados, conforto e luxo associam-se aos prazeres mundanos, banquetes, bailes, saraus de música poesia ou teatro; Surgem bibliotecas e museus privados, ligado ao gosto do colecionismo; Curso Profissional de Turismo, HCA, Módulo 5 50
  • 51. Curso Profissional de Turismo, HCA, Módulo 5 51 As elites convidavam os artistas, filósofos e outros intelectuais, e organizavam tertúlias; Criaram-se verdadeiras cortes, desenvolve-se a prática do mecenato; Os palácios são verdadeiros centros culturais e artísticos.
  • 52. Andrea Palladio, Villa Rotonda, Vicenza As villae ou palácios rurais denotam uma maior liberdade criativa; Persiste a simetria, rigor geométrico, a imitação de fachadas clássicas e a planta centrada; Os jardins eram organizados simetricamente à volta de fontes. Curso Profissional de Turismo, HCA, Módulo 5 52
  • 53. Curso Profissional de Turismo, HCA, Módulo 5 53
  • 54. O Humanismo e a imprensa Curso Profissional de Turismo, HCA, Módulo 5 54
  • 55. Humanismo foi a expressão literária do pensamento e valores intelectuais do Renascimento; Valorização da experiência pessoal, da Razão e do espírito crítico no processo de descoberta do homem e do Mundo; Os humanistas renovaram o pensamento europeu nas letras, nas ciências e nas artes. A partir de Itália expandiu-se para toda a Europa; Curso Profissional de Turismo, HCA, Módulo 5 55
  • 56. Curso Profissional de Turismo, HCA, Módulo 5 56 Inspiram-se na Antiguidade Clássica (Grécia e Roma), pesquisando por toda a Europa à procura dos originais; Desenvolve-se uma paixão arqueológica à procura de vestígios da antiguidade (monumentos, inscrições, obras de arte, etc.)
  • 57. Admirar os clássicos não significa imitar mas recriá-los com originalidade; A cultura clássica é uma fonte de inspiração; Valorização da experiência, da razão e do espírito crítico; Otimistas em relação ao Mundo acreditam no Homem sem deixar de acreditar em Deus, dão um sentido mais humanista à religião; Muitos valorizaram as línguas nacionais. Curso Profissional de Turismo, HCA, Módulo 5 57
  • 58. Curso Profissional de Turismo, HCA, Módulo 5 58 Para a difusão do Humanismo contribui o aparecimento da Imprensa;
  • 59. Curso Profissional de Turismo, HCA, Módulo 5 59 Surgiu na Alemanha, inventada por Gutenberg, entre 1440/50; O primeiro livro impresso, a Bíblia, foi publicado em 1456/58; O gosto pela leitura vai-se difundindo.
  • 60. A imprensa proporcionou uma rápida divulgação das ideias e saberes; Generalizou as correntes culturais; Facilitou o estudo e ensino; Curso Profissional de Turismo, HCA, Módulo 5 60
  • 61. Principais humanistas: Thomas More (1478-1535); Shakespeare (1564-1616); Erasmo de Roterdão (1466-1536); Luís de Camões (1525-1580); Nicolau Maquiavel (1469-1527); Rabelais (1494-1553); Damião de Góis (1502-1574). Curso Profissional de Turismo, HCA, Módulo 5 61
  • 62. Lourenço de Médicis, Um príncipe, um mecenas (1449-1492) (Biografia) Curso Profissional de Turismo, HCA, Módulo 5 62
  • 63. Família Médicis, burgueses que adquiriram uma grande riqueza; Governam Florença durante todo o século XV; Lourenço, neto de Cosimo, homem culto e sofisticado; Curso Profissional de Turismo, HCA, Módulo 5 63
  • 64. Governou Florença com sabedoria, desenvolvendo uma época de grande prosperidade; Realizou uma política cultural notável: Atraiu artistas, homens de letras, colecionou livros e obras de arte, construiu escolas e renovou a cidade; Curso Profissional de Turismo, HCA, Módulo 5 64
  • 65. Curso Profissional de Turismo, HCA, Módulo 5 65 Foi autor de várias obras literárias; Na fase final da vida foi criticado pela política de ostentação e luxo que promoveu; Lourenço de Médicis foi um mecenas e contribuiu para o desenvolvimento cultural e artístico de Florença.
  • 66. O De Revolutionibus Orbium Coelestim, livro em que Copérnico, cónego polaco, defendeu um Universo Heliocêntrico (Sol no centro do Universo); Estas conclusões põem em causa as teorias de Ptolomeu, aceite pela Igreja, do geocentrismo (Terra no centro do Universo); O De Revolutionibus Orbium Coelestim (1543), de Nicolau Copérnico (1473-1543) (Acontecimento) Curso Profissional de Turismo, HCA, Módulo 5 66
  • 68. Anos de estudo e investigação convenceram-no que os planetas orbitavam em torno do Sol; No livro comprova, com demonstrações matemáticas, que o Sol é uma estrela fixa e colocou-o no centro do Universo (errado); Curso Profissional de Turismo, HCA, Módulo 5 68
  • 69. A observação parece contrária à teoria; Oposição da Igreja (luterana e católica); Nega afirmações da Bíblia e põe em causa alguns dogmas religiosos; Livro faz parte do Índex até 1835. Curso Profissional de Turismo, HCA, Módulo 5 69
  • 70. Livro serviu de base para outros astrónomos: Tycho Brahe (1546-1601); Giordano Bruno (1548-1600); Galileu Galilei (1564-1642); Kepler (1571-1630); Curso Profissional de Turismo, HCA, Módulo 5 70
  • 71. Gil Vicente (c. 1465-1537); Escreveu, encenou e participou em várias peças teatrais; Utilizou a sátira e a comédia; Fala do Licenciado e diálogo de Todo o Mundo e Ninguém Curso Profissional de Turismo, HCA, Módulo 5 71
  • 72. A obra vicentina é tida como reflexo da mudança dos tempos e da passagem da Idade Média para o Renascimento; Diversidade de formas: O auto pastoril, a alegoria religiosa, narrativas bíblicas, farsas episódicas e autos narrativos. O seu filho, Luís Vicente, na primeira compilação de todas as suas obras, classificou-as em autos e mistérios (de carácter sagrado e devocional) e em farsas, comédias e tragicomédias (de carácter profano) . Curso Profissional de Turismo, HCA, Módulo 5 72
  • 73. Lusitânia – farsa Farsa – composição sem exigências de estilo que relata episódios cómicos da vida quotidiana; Resumo – Fala do licenciado: 2 judeus pensam em organizar a festa para comemorar o nascimento de D. Manuel, filho de D. João III; Escolhem Gil Vicente; Entra o Licenciado (argumentador da obra) e faz a apresentação de Gil Vicente e do assunto que ele quer representar e a seu modo ensinar os espectadores; Curso Profissional de Turismo, HCA, Módulo 5 73
  • 74. Diálogo de Todo o Mundo (mercador rico ) e Ninguém (homem pobre – talvez Gil Vicente ou o povo): Diálogo comentado por Berzabu e Dinato, diabos servidores de Lúcifer; Todo o Mundo além do dinheiro quer fama, honrarias, mesmo que para tal tenha de enganar; Ninguém procura a consciência, a virtude, a verdade. Aceita ser repreendido sempre que erra. Mensagem de Gil Vicente: Preferência pela vida simples, despojada e verdadeira. Curso Profissional de Turismo, HCA, Módulo 5 74
  • 76. A Pintura Renascentista, um exercício intelectual; Curso Profissional de Turismo, HCA, Módulo 5 76
  • 77. Os homens do Renascimento aliavam (…) a admiração pelo mundo greco-romano a uma falta de respeito evidente; Inspirar-se nos Antigos para fazer coisas novas, eis o propósito; Nos grandes artistas do Renascimento a imitação da Antiguidade nunca foi servil (…). Jean Delumeau, A Civilização do renascimento Curso Profissional de Turismo, HCA, Módulo 5 77
  • 78. Os artistas do Renascimento possuíam uma técnica superior à dos Antigos (…). Os pintores da Grécia e Roma não conheciam a pintura a óleo (…); Os estudos dos Flamengos e, mais ainda, dos Italianos tiveram um carácter inédito. Jean Delumeau, A Civilização do renascimento Curso Profissional de Turismo, HCA, Módulo 5 78
  • 79. Pintura do Gótico, Giotto e do Renascimento Curso Profissional de Turismo, HCA, Módulo 5 79
  • 80. A pintura renascentista foi um exercício intelectual; O artista já não é o artesão medieval anónimo, mas um intelectual reconhecido; Procura a fama, o seu trabalho é uma obra de arte, uma obra- prima; Curso Profissional de Turismo, HCA, Módulo 5 80
  • 81. Curso Profissional de Turismo, HCA, Módulo 5 81 A pintura do Renascimento foi o culminar de um processo iniciado no século XIII por Giotto; Inspirado na cultura e arte da Antiguidade Clássica (Roma e Grécia) o artista procura uma formação humanista e científica.
  • 82. O artista ainda devia estudar geometria, perspetiva, aritmética, gramática, filosofia, história, astronomia, medicina, anatomia de modo a poderem expressar bem a sua arte. Curso Profissional de Turismo, HCA, Módulo 5 82
  • 83. A arte deve ser imitação (mimesis) da Natureza; A pintura renascentista é uma arte racional, científica e uma imitação intelectualizada e tecnicista da Natureza; Todos estes aspetos foram estudados e teorizados; No século XVI a arte ganhou mais emoção; A pintura do Renascimento ultrapassou a Arte da Antiguidade Clássica, e foi a base da pintura ocidental. Curso Profissional de Turismo, HCA, Módulo 5 83
  • 84. Características técnico-formais e estéticas Inovações técnicas: Curso Profissional de Turismo, HCA, Módulo 5 84
  • 85. Paolo Uccello, A caçada na Floresta Curso Profissional de Turismo, HCA, Módulo 5 85
  • 86. Perspetiva científica Uma das principais descobertas técnicas do Renascimento foi a perspetiva, rigorosa e científica; Permite construir o espaço pictórico segundo as leis da ótica, das proporções geométricas, da exatidão matemática e do tratamento da luz de uma forma coerente. Curso Profissional de Turismo, HCA, Módulo 5 86
  • 87. Piero della Francesca, A Flagelação,1465, Têmpera sobre madeira Curso Profissional de Turismo, HCA, Módulo 5 87
  • 88. Curso Profissional de Turismo, HCA, Módulo 5 88
  • 89. A cena está enquadrada numa autêntica câmara ótica, subdividida em paralelepípedos. Todas as linhas convergem para um ponto para o qual o olhar é atraído; Tudo é ritmado segundo valores matemáticos; A perspetiva é o reflexo da harmonia que rege a Criação. Curso Profissional de Turismo, HCA, Módulo 5 89
  • 90. A luz é o elemento que confere materialidade (volume) à pintura; Elaboração cuidada do claro-escuro. Curso Profissional de Turismo, HCA, Módulo 5 90
  • 91. Paolo Uccello, A batalha de San Romano, 1452, têmpera sobre madeira Curso Profissional de Turismo, HCA, Módulo 5 91
  • 92. No final do século XV, a técnica da pintura a óleo (Flandres), começou a ser utilizada: vantagens: Elaboração de modelados – técnica para obter, por meio de gradações cromáticas, a ilusão de volume; Velaturas – simulação de transparências; Secagem mais lenta – permite mais retoques; Curso Profissional de Turismo, HCA, Módulo 5 92
  • 93. Divulgação do uso do papel, das telas e do cavalete. Curso Profissional de Turismo, HCA, Módulo 5 93
  • 94. Principais inovações técnicas (conclusão): Perspetiva; Pintura a óleo; Tela e cavalete; Elaborado claro-escuro. Curso Profissional de Turismo, HCA, Módulo 5 94
  • 95. Inovações estéticas e formais: Harmonia; Equilíbrio; Realismo. Curso Profissional de Turismo, HCA, Módulo 5 95
  • 96. Temática: Religiosa; Mitologia e literatura clássica (grega e romana); Retrato; Paisagem; Nu. Curso Profissional de Turismo, HCA, Módulo 5 96
  • 97. Principais pintores do século XV: Inovadores, preocupados com os estudos de perspetiva, volume, etc. A pintura é uma reflexão e procura constante: Masaccio (1401-1428); Paolo Ucello (1397-1475); Piero della Francesca (1415-1492); Andrea Mantegna (1431-1506) Curso Profissional de Turismo, HCA, Módulo 5 97
  • 98. Grupo de pintores mais marcados pela tradição gótica, mais líricos e místicos: Fra Angélico (1395-1455); Sandro Botticelli (1445-1510); Fra Fillippo Lippi (1460-1469). Curso Profissional de Turismo, HCA, Módulo 5 98
  • 99. Pintores de Veneza, preocupados com a cor e o movimento: Giovanni Bellini (1432-1516); Antonello da Messina (1430-1479); Carlo Crivelli (1430-1493). Curso Profissional de Turismo, HCA, Módulo 5 99
  • 100. Análise de alguns pintores Curso Profissional de Turismo, HCA, Módulo 5 100
  • 101. Masaccio, O pagamento do tributo, c. 1427, fresco Curso Profissional de Turismo, HCA, Módulo 5 101
  • 102. Masaccio: Teve um papel revolucionário na pintura; Utilizou a luz e sombra para obter volume; A paisagem e elementos arquitetónicos fazem parte de uma composição naturalista; Aplicou a perspetiva empírica. Curso Profissional de Turismo, HCA, Módulo 5 102
  • 103. Masaccio, A divina Trindade, fresco Curso Profissional de Turismo, HCA, Módulo 5 103
  • 104. Paolo Uccello, A Batalha de San Romano, c. 1452, têmpera sobre madeira Curso Profissional de Turismo, HCA, Módulo 5 104
  • 105. Paolo Uccello: Estudo científico da perspetiva; Composições cénicas complexas. Curso Profissional de Turismo, HCA, Módulo 5 105
  • 106. Piero della Francesca, Díptico dos Duques de Urbino, 1465, têmpera sobre madeira Curso Profissional de Turismo, HCA, Módulo 5 106
  • 107. Piero della Francesca: Estudo científico da perspetiva; Escreve livros sobre matemática, geometria e perspetiva; Luminosidade tratada de uma maneira muito elaborada. Curso Profissional de Turismo, HCA, Módulo 5 107
  • 108. Piero della Francesca, A Flagelação, 1465, têmpera sobre madeira Curso Profissional de Turismo, HCA, Módulo 5 108
  • 109. Piero della Francesca, Madonna, Curso Profissional de Turismo, HCA, Módulo 5 109
  • 110. Piero della Francesca, A Virgem e o Menino, rodeados pelos Santos Curso Profissional de Turismo, HCA, Módulo 5 110
  • 111. Andrea Mantegna, Cristo Morto, c. 1480, têmpera sobre madeira Curso Profissional de Turismo, HCA, Módulo 5 111
  • 112. Andrea Mantegna: Estudo da perspetiva científica; Volume escultural das figuras, quase monocromáticas. Curso Profissional de Turismo, HCA, Módulo 5 112
  • 114. Andrea Mantegna, Judite e Holofrenes, c. 1495 114
  • 115. Sandro Botticelli, Nascimento de Vénus, c. 1485, têmpera sobre madeira 115
  • 116. Sandro Botticelli: Prevalência do desenho sobre o modelado; Harmonia da composição. Curso Profissional de Turismo, HCA, Módulo 5 116
  • 117. Sandro Botticelli, Alegoria da Primavera, c.1482, têmpera sobre madeira Curso Profissional de Turismo, HCA, Módulo 5 117
  • 118. Curso Profissional de Turismo, HCA, Módulo 5 118
  • 119. Fra Angelico, A Anunciação, c. 1430, fresco Curso Profissional de Turismo, HCA, Módulo 5 119
  • 120. Fra Angelico: Místico, importância da fé; Utilização dos dourados (tradição bizantina); Utiliza a perspetiva. Curso Profissional de Turismo, HCA, Módulo 5 120
  • 121. Antonello da Messina, Retrato de um jovem, c.1465, óleo Curso Profissional de Turismo, HCA, Módulo 5 121
  • 122. Fra Fillippo Lipi, A Virgem e o Menino, c. 1440, têmpera sobre madeira Curso Profissional de Turismo, HCA, Módulo 5 122
  • 123. A pintura, no século XVI, atinge o auge das: Pesquisas e inovações; Equilíbrio e maturidade; Roma foi a cidade mais importante em termos artísticos; Vasari, chama a este período o Alto Renascimento, Perfeito Renascimento ou Classicismo. O século XVI e o amadurecimento da pintura renascentista Curso Profissional de Turismo, HCA, Módulo 5 123
  • 124. Principais artistas: Miguel Ângelo Buonarroti (1475-1564); Rafael (1483-1520); Leonardo da Vinci (1452-1519). Escola Veneziana: Giorgione (1477-1510); Ticiano (1490-1576). Curso Profissional de Turismo, HCA, Módulo 5 124
  • 125. Aldeia de Vinci e cidade de Florença no século XV. Leonardo da Vinci (1452-1519) Curso Profissional de Turismo, HCA, Módulo 5 125
  • 126. Nascido a 15 de Abril de 1452, Leonardo foi discípulo do pintor e escultor Andrea Verrochio; Tornou-se o símbolo do Homem culto, racional, sensível e humanista do Renascimento; Os seus interesses incluíam: pintura, escultura, arquitetura, anatomia, física, biologia, engenharia… Curso Profissional de Turismo, HCA, Módulo 5 126
  • 127. Desenhos: Helicóptero e estudos de anatomia Curso Profissional de Turismo, HCA, Módulo 5 127
  • 128. Máquina para elevação de pesos; desenho para uma igreja; estudo para uma estátua. Curso Profissional de Turismo, HCA, Módulo 5 128
  • 129. Chegou à oficina de Verrochio em 1469 (?); Em 1472, com 20 anos, é aceite como pintor pela corporação de artistas de Florença; Trabalhou em Florença, Milão, Mântua, Roma e França; Morreu em Amboise, (França), a 2 de Maio de 1519. Curso Profissional de Turismo, HCA, Módulo 5 129
  • 130. São conhecidas 25 obras, cerca de um terço inacabadas; Conservou 3 obras em seu poder: Mona Lisa; Santa Ana, a Virgem e o Menino; S. João Baptista Curso Profissional de Turismo, HCA, Módulo 5 130
  • 131. A Anunciação, c. 1473-75, foi o seu primeiro grande quadro; Possível colaboração com Ghirlandaio. Curso Profissional de Turismo, HCA, Módulo 5 131
  • 132. A Anunciação segundo Fra Angelico e Fra Fillippo Lippi Curso Profissional de Turismo, HCA, Módulo 5 132
  • 133. A Anunciação, Leonardo da Vinci, c. 1473-75, óleo sobre madeira 98x217,2 cm Curso Profissional de Turismo, HCA, Módulo 5 133
  • 134. Composição e perspetiva na continuidade do Renascimento; Aspetos inovadores: Paisagem de fundo; Na luz, de final de tarde; Composição das figuras e expressão do rostos; Naturalismo – asas do anjo; Retrato psicológico das personagens. Curso Profissional de Turismo, HCA, Módulo 5 134
  • 135. Pormenor da paisagem, suave, brumosa Curso Profissional de Turismo, HCA, Módulo 5 135
  • 136. Os rostos das personagens sobressaem de partes escuras do plano de fundo; O anjo tem na mão um lírio e a cena passa-se num jardim murado (símbolos da virgindade de Maria); O livro é símbolo de sabedoria; A casa é em estilo renascentista. Curso Profissional de Turismo, HCA, Módulo 5 136
  • 137. Plano de fundo: paisagem Curso Profissional de Turismo, HCA, Módulo 5 137
  • 138. Plano médio: plano da arquitetura Curso Profissional de Turismo, HCA, Módulo 5 138
  • 139. Primeiro plano: as personagens Curso Profissional de Turismo, HCA, Módulo 5 139
  • 140. Curso Profissional de Turismo, HCA, Módulo 5 140
  • 141. Leonardo da Vinci, Retrato de Ginevra Benci, c. 1478-80, óleo sobre madeira 141
  • 142. Leonardo da Vinci, adoração dos Magos c. 1480-82, base para pintar a óleo Curso Profissional de Turismo, HCA, Módulo 5 142
  • 143. Estudo em perspetiva para o plano de fundo de A Adoração dos magos Curso Profissional de Turismo, HCA, Módulo 5 143
  • 144. A Virgem dos Rochedos, 1483-90, óleo sobre madeira 144
  • 145. A Virgem dos Rochedos, 1490-93, óleo sobre madeira 145
  • 146. 146
  • 147. A Última Ceia, 1495-97 óleo sobre alvenaria Curso Profissional de Turismo, HCA, Módulo 5 147
  • 148. Leonardo desenvolveu uma técnica para substituir o fresco, para poder pintar mais lentamente; Curso Profissional de Turismo, HCA, Módulo 5 148
  • 149. Mona Lisa, 1503-06, Óleo sobre madeira 149
  • 150. Santa Ana, a Virgem e o Menino, 1506-13, óleo sobre madeira 150
  • 151. Leonardo inventou o “sfumato” que consiste numa transição muito gradual da luz/sombra, que torna quase impercetível o contorno das formas Curso Profissional de Turismo, HCA, Módulo 5 151
  • 152. A palavra “sfumato” pode ser traduzida para “esfumado, turvo, nebuloso”; Não há contornos definidos, as transições e contrastes são suaves; Parece que um nevoeiro fino envolve os objetos; É uma característica da pintura de Leonardo. Curso Profissional de Turismo, HCA, Módulo 5 152
  • 153. Para obter este efeito trabalhava com camadas finíssimas de óleo; O “sfumato” foi uma inovação revolucionária para a pintura; Permite um novo tratamento do claro/escuro; Antes existia uma separação nítida das cores, os objetos pareciam “recortados” do fundo do quadro. Curso Profissional de Turismo, HCA, Módulo 5 153
  • 154. Curso Profissional de Turismo, HCA, Módulo 5 154
  • 155. S. João Baptista, 1513-16, óleo sobre madeira, possivelmente o último quadro pintado por Leonardo Curso Profissional de Turismo, HCA, Módulo 5 155
  • 156. Miguel Ângelo, escultor, pintor, arquitecto, poeta; Artista temperamental que criou uma arte mais expressiva, mais dramática e monumental; Escorços violentos e contrastes de cor e claro/escuro; Mostrando já sinais de ruptura com o Renascimento. Miguel Ângelo Buonarroti (1475-1564); Curso Profissional de Turismo, HCA, Módulo 5 156
  • 157. Miguel Ângelo, A Sagrada Família, 1503, Tondo (pintura circular), têmpera sobre madeira Curso Profissional de Turismo, HCA, Módulo 5 157
  • 158. Em pintura a sua principal obra foi o teto da Capela Sistina, em Roma, e mais tarde a parede do altar Curso Profissional de Turismo, HCA, Módulo 5 158
  • 159. Capela Sistina, 1508-1512 Curso Profissional de Turismo, HCA, Módulo 5 159
  • 160. Curso Profissional de Turismo, HCA, Módulo 5 160
  • 161. Miguel Ângelo, teto da Capela Sistina, 1508-12, fresco 161
  • 162. Antigo Testamento – desde criação do Homem até ao Dilúvio; Mais de 300 figuras; Grande expressividade. Curso Profissional de Turismo, HCA, Módulo 5 162
  • 163. A criação do Homem Curso Profissional de Turismo, HCA, Módulo 5 163
  • 164. Curso Profissional de Turismo, HCA, Módulo 5 164
  • 165. Miguel Ângelo, Juízo Final, 1535, parede do altar da Capela Sistina, fresco 165
  • 166. Juízo Final, pormenores Curso Profissional de Turismo, HCA, Módulo 5 166
  • 167. Obra já de cunho maneirista; A figura de Cristo ao centro imprime ao conjunto uma intensa rotação; Corpos musculados; Escorços violentos; Contrastes violentos de cores e claro/escuro; Expressividade nas atitudes e olhares. Curso Profissional de Turismo, HCA, Módulo 5 167
  • 168. Rafael (1483-1520); Pintor espanhol; Viveu em Roma; Pintura expressiva, elegante e serena; Curso Profissional de Turismo, HCA, Módulo 5 168
  • 169. Rafael, Retrato de Maddalena Doni, 1505, óleo sobre madeira 169
  • 170. Rafael, A Virgem do Pintassilgo 170
  • 171. Rafael, A Escola de Atenas, 1510-11, fresco, Vaticano. Filósofos da Antiguidade representados com a cara de contemporâneos de Rafael, L. da Vinci, M. Ângelo, etc. 171
  • 172. Pintura Veneziana: Escola de Veneza privilegia a cor; Exaltação da riqueza e da paisagem. Curso Profissional de Turismo, HCA, Módulo 5 172
  • 173. Gorgione (1477-1510); Perito em pintar paisagens; Utilizou o sfumato e a cor para criar atmosferas misteriosas. Curso Profissional de Turismo, HCA, Módulo 5 173
  • 174. Gorgione, A Tempestade, 1508, óleo sobre tela 174
  • 175. Ticiano (1490-1576); Grande retratista; Deu mais importância à cor e luz que à perspetiva; Ticiano e Giorgione, são pintores de transição para o Maneirismo. Curso Profissional de Turismo, HCA, Módulo 5 175
  • 176. Ticiano, Vénus de Urbino, 1538, óleo sobre tela 176
  • 177. A pintura no século XVI - Conclusão: Crescente entendimento da Natureza e da capacidade de a reproduzir; Maior conhecimento e compreensão da Anatomia; Desenvolvimento da pintura a óleo; Melhor compreensão da perspetiva, da matemática e da ótica; Prenuncio de mudanças. Esta a apresentação foi construída tendo por base o manual, História da Cultura e das Artes,, Ana Lídia Pinto e outros, Porto Editora, 2011 Curso Profissional de Turismo, HCA, Módulo 5 177