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CLIPPING – 1º/03/2016
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Femagri: cafeicultores se unem para melhorar produção e ganhar competitividade
Imprensa Femagri
01/03/2016
Cafeicultores de Minas Gerais, o maior estado
produtor do Brasil, e da região norte do estado de
São Paulo - cooperados da Cooxupé (Cooperativa
Regional de Cafeicultores em Guaxupé) - não estão
intimidados com a crise econômica e estão prontos
para buscar recursos que elevem a qualidade da
produção e a competitividade nos mercados
nacional e internacional. A necessidade de se
atualizar e de investir na lavoura e nas técnicas de manejo vem ao encontro de uma
cafeicultura mais sustentável e preparada para atender, principalmente, os desafios do Brasil
quanto às demandas de consumo globais, que segundo a OIC nos próximos dez anos deve
gerar adicional de 25 milhões de sacas. Somente o consumo brasileiro concentrou 20,508
milhões de sacas entre os meses de novembro de 2014 e outubro de 2015, de acordo com a
ABIC - Associação Brasileira da Indústria de Café.
Entre os dias 16 e 18 de março deste ano 35 mil pequenos, médios e grandes produtores
estarão reunidos em Guaxupé, sul de Minas Gerais, em uma feira de negócios realizada pela
Cooxupé, onde devem movimentar mais de R$ 130 milhões na aquisição de maquinários,
implementos e insumos agrícolas, visando eficiência nas próximas colheitas. O ciclo 2016/2017
na área de ação da cooperativa está previsto para acontecer entre maio e agosto.
"Nossos produtores, cada vez mais, têm participação ativa no
mercado cafeeiro e, por isso, entendem a importância de investir
em recursos que lhe agreguem mais qualidade, competitividade
e redução de custos. Mesmo com o cenário cauteloso atual, aqui
na FEMAGRI não sentiremos o impacto da crise, até mesmo
porque a nossa atividade é bastante influenciada pelas
demandas do consumo mundial - que vêm aumentando
consideravelmente - e pelo fato do dólar valorizado tornar nosso grão mais competitivo. Além
disso, os preços têm alcançado bons patamares e o estoque disponível de safras
remanescentes para comercialização são os mais baixos dos últimos dez anos. São fatores
que os cafeicultores não estão desprezando e, por isso, estão buscando recursos para
atendermos as exigências do mercado consumidor brasileiro e dos importadores", destaca o
presidente da Cooxupé, Carlos Alberto Paulino da Costa.
Com expectativa de crescer 16% na geração de volume de negócios, a FEMAGRI - Feira de
Máquinas, Implementos e Insumos Agrícolas já está com mais de 110 expositores do setor de
agronegócio confirmados. Os cafeicultores encontrarão produtos, cujo valor varia de 30 reais a
700 mil reais, para processos do pré ao pós-colheita. Instituições financeiras como Agrocredi,
Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal estarão no evento oferecendo linhas de créditos
aos produtores de café.
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Endividamento de cafeicultores do ES cresce até 7% após perdas severas com a seca
Notícias Agrícolas
01/03/2016
Jhonatas Simião
Os cafeicultores do Espírito Santo já começam a sentir as consequências
de duas safras consecutivas de quebra no estado. O endividamento com
os bancos aumentou entre 6% e 7% em relação à safra passada e a
reserva de grãos, que ainda poderia garantir renda ao produtor, está
acabando.
"O cafeicultor estava garantindo oferta ao mercado com a reserva das
últimas safras, mas agora o café acabou, e com isso a inadimplência
começa a crescer. Estimamos que ela tenha saltado entre 6% e 7% em
relação à temporada passada", explica o presidente da Organização das
Cooperativas Brasileiras do Espírito Santo (OCB-ES), Esthério Colnago
(foto: arquivo CNC). Para ele, esses números podem ser bem maiores
uma vez que os bancos privados não divulgam seus dados.
Os cafeicultores capixabas enfrentam condições climáticas adversas desde 2014, o que fez a
produção do estado cair bastante na temporada passada. Já a safra 2016/17 ainda é uma
incógnita. De acordo com o Incaper (Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e
Extensão Rural), o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) aponta para uma leve
alta de 7,3% a produção de robusta no estado, por conta de um aumento na produtividade por
área, totalizando 8 milhões de sacas.
Já a Conab (Companhia Nacional de Abastecimento) estima uma quebra de 1% na produção
da variedade em relação a 2015 devido à redução de áreas plantadas, com 7,7 milhões de
sacas, ante as 7,8 milhões registradas na safra 2015/16.
No ano passado, em meio ao risco de desabastecimento, o governo do estado priorizou o
consumo humano e proibiu a irrigação das lavouras de café em algumas cidades. Cerca de
80% das plantações de robusta do Espírito Santo utilizam sistemas irrigados.
A cafeicultura é um dos setores mais importantes da agropecuária do Espírito Santo e
responde por 37,6% do VBPA (Valor Bruto da Produção Agropecuária Capixaba). Cientes da
importância da produção de café para o estado, representantes dos cafeicultores tentam desde
novembro com o Mapa (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento) estender o prazo
para pagamento das dívidas dos produtores com os bancos públicos.
"A OCB-ES em conjunto com outras entidades fizeram uma carta aberta para o Mapa para
prorrogação das dívidas dos cafeicultores, mas até agora não tivemos resposta. Enquanto não
temos uma solução, é importante que os produtores tentem renegociar suas dívidas com cada
banco", afirma Esthério Colnago.
Seca deve prejudicar nova safra de café conilon do ES
Valor Econômico
01/03/2016
Alda do Amaral Rocha
Após duas safras com recuo na produção de café conilon, reflexo de problemas climáticos, o
Espírito Santo vive a perspectiva de mais um ciclo negativo para a cultura. A escassez de
chuvas, que assola o Estado desde 2014, pode prejudicar a produção de café conilon da
temporada 2017/18, que só será colhida a partir de abril do ano que vem. O Estado é o maior
produtor dessa espécie de café no Brasil.
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A razão é que faltou chuva no Estado no período de desenvolvimento das plantas, que ocorre
entre os meses de novembro e março. Ainda há um mês para o desenvolvimento, contudo, a
escassez de chuvas persiste.
"As plantas não se desenvolveram para dar frutos na florada de 2016", disse Edimilson
Calegari, gerente geral da Cooperativa dos Cafeicultores de São Gabriel, em São Gabriel da
Palha (Cooabriel), no norte do Estado. A florada acontece entre os meses de julho e outubro.
"Vai ter florada, mas vai ser menor", lamenta Calegari. Isso significa menor potencial de
produção nos cafezais na safra 2017/18.
Marco Antonio, agrometeorologista da Somar, também chama a atenção para a falta de chuvas
no Espírito Santo, que afetou o desenvolvimento dos cafeeiros. "É preciso ver se [a escassez
de precipitação] já tem impacto na outra safra", afirma.
Embora "tudo indique" que a próxima safra será afetada pelas adversidades climáticas,
Romário Ferrão, coordenador do Programa Cafeicultura do Instituto Capixaba de Pesquisa,
Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper), pondera que a planta do conilon "tem poder de
recuperação bastante agressivo". Segundo ele, diante disso, ainda não é possível quantificar
eventual prejuízo para a safra nova. "Temos que esperar para ver como estarão os pés de café
depois da colheita [da safra 2016/17]", afirma. Se estiverem com poucas folhas, com pouco
vigor, e tiverem registrado pouco crescimento, o potencial de produção será afetado, explica.
O pesquisador acrescenta que houve renovação de cafeeiros nos últimos anos com variedades
com maior potencial de produção, mais resistentes e que reagem quando as condições
melhoram. "Se chover daqui para frente, [as plantas] podem se recuperar", observa.
O menor volume de chuvas já teve efeitos deletérios para a atual safra de conilon, a 2016/17,
do Espírito Santo, que começa a ser colhida no próximo mês de abril.
Pelas estimativas da Cooabriel, maior cooperativa produtora de conilon do país, a colheita no
Estado deve ficar entre 6 milhões e 7 milhões de sacas no ciclo 2016/17, queda de 20% a 25%
sobre a safra anterior.
A Conab é menos pessimista. Em sua primeira projeção para o atual ciclo, divulgada em
janeiro, a autarquia estimou uma produção entre 7,466 milhões e 7,928 milhões de sacas.
Segundo a Conab, no ciclo anterior, o Estado colheu 7,761 milhões de sacas.
Calegari afirma que as chuvas ficaram muito abaixo da média no Estado no ano que passou.
Segundo ele, a média anual normal de chuvas é de 1.200 a 1.400 milímetros. Em 2015, foram
490 milímetros.
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Cerca de 70% das lavouras de conilon do Estado são irrigadas, mas nos meses de outubro e
novembro passados passou a haver restrição da água para irrigação em decorrência da seca.
Para agravar o quadro, segundo Calegari, a falta de chuvas levou ao surgimento de pragas nos
cafezais. "A florada foi boa em 2015, mas com a seca, a florada não pegou, e as pragas
atacaram".
O produtor José Carlos Kubit, de Águia Branca, no norte capixaba, tem cafezais irrigados e viu
sua produção recuar na atual temporada. Ele não esconde o receio em relação à próxima
safra. "A estiagem foi longa, faltou água e 90% das barragens secaram", conta.
Kubit esperava produzir 4 mil sacas de café na safra 2016/17, uma vez que novas plantas
entraram em produção em suas propriedades. Mas deve colher entre 2,5 mil e 2,8 mil sacas,
abaixo até das 3,8 mil sacas que produziu no ciclo 2015/16.
O que vai acontecer na próxima safra, a 2017/18, ainda é uma incógnita. "Vai depender de
quanto durar a estiagem", afirma o cafeicultor, que, apesar da restrição de água, está
conseguindo irrigar seus cafezais. Ele avalia que o período para as plantas se recuperarem até
a florada é curto.
Este conteúdo foi elaborado pelo jornal Valor Econômico e pode ser compartilhado utilizando o
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es ou as ferramentas oferecidas na página.
CMN altera normas de financiamento para garantia de preços ao produtor e FAC
Agência Estado
01/03/2016
Victor Martins e Lorenna Rodrigues
O Conselho Monetário Nacional (CMN) alterou
as normas de Financiamento para Garantia de
Preços ao Produtor (FGPP) e Financiamento
para Aquisição de Café (FAC). As normas, no
entanto, não trarão impactos financeiros.
Ficou definido que as informações a serem fornecidas pelos beneficiários devem ficar
documentadas em dossiê na instituição financeira. Esses dados poderão ser requisitados pelo
Banco Central a qualquer momento.
Café: exportação mundial recua 0,85% em janeiro, informa OIC
Agência Estado
01/03/2016
A exportação mundial de café apresentou queda de
0,85% em janeiro passado, em comparação com o
mesmo mês de 2015. Foram embarcadas 8,96 milhões
de sacas de 60 kg ante 9,04 milhões de sacas em
janeiro de 2015. A informação foi divulgada hoje pela Organização Internacional do Café (OIC).
A exportação mundial nos quatro primeiros meses do ano agrícola 2015/16 (outubro de 2015 a
janeiro de 2016) registrou aumento de 1,7% em comparação com o mesmo período anterior, de
35,25 milhões para 35,87 milhões de sacas.
A OIC informa, ainda, que nos últimos 12 meses, encerrados em janeiro, a exportação global
de grão arábica subiu 1,8%, de 68,97 milhões para 70,24 milhões de sacas. Já o embarque de
robusta no período teve queda de 8,5%, de 46,06 milhões para 42,15 milhões de sacas.
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Café: Conab oferta em leilão mais de 200 mil sacas na próxima quinta-feira (3)
Notícias Agrícolas
01/03/2016
Jhonatas Simião
A Conab (Companhia Nacional de Abastecimento) realiza na próxima quinta-feira (3), às 9h,
mais um leilão de venda de café (aviso Nº 037/2016), por meio do Sistema Eletrônico de
Comercialização, na modalidade mista. No total, serão ofertadas 205,5 mil sacas de 60 kg do
grão ensacado da variedade arábica.
Os preços para arremate variam conforme as condições dos cafés armazenados e serão
divulgados pela Conab com antecedência de até dois dias úteis da data de realização do leilão.
O produto que será comercializado está depositado nas unidades da Companhia nos estados
de Minas Gerais, Paraná e São Paulo. Podem participar do leilão os interessados que estejam
devidamente cadastrados perante a Bolsa por meio da qual pretendam realizar a operação, e
que estejam em situação regular no Sistema de Registro e Controle de Inadimplentes da
Conab.
Em nota, a Conab informou que os leilões recentes de café fazem parte da gestão dos
estoques públicos e que não há nenhum motivo específico para a realização. Nos próximos
meses, o governo ainda estima comercializar 1,37 milhão de sacas do produto. Na semana
passada, os leilões realizados pela Companhia tiveram negociadas apenas 5,43% do total
ofertado, que foi de 187,8 mil sacas com valor R$ 3,9 milhões.
Mudança no perfil comprador da China impulsiona exportações do café mineiro
Hoje em Dia
01/03/2016
Raul Mariano
A oscilação de preços das commodities no mercado internacional está causando alterações
significativas na balança comercial mineira. Em janeiro, a exportação do café em grãos superou
em US$ 5,4 milhões a exportação do minério de ferro. Um dado incomum já que, durante
décadas, o minério foi líder absoluto na pauta de exportações do Estado.
Apesar de ainda não ser classificada como uma tendência, a predominância do café nas
exportações de janeiro está ligada à mudança no perfil dos principais mercados compradores e
as alterações climáticas que prejudicaram a agricultura brasileira em 2015.
Para especialistas, se a alta do dólar se mantiver pelos próximos meses e o preço internacional
do minério continuar baixo, o café pode se tornar a commodity mais importante de toda a pauta
de exportações do Estado.
Projeções da Cooperativa Central de Cafeicultores e Agropecuaristas de Minas Gerais Ltda
(Coccamig) apontam que as novas safras trarão bons resultados para o setor cafeeiro no
Estado.
“Em 2016 e 2017, vamos colher 55 milhões de sacas. Se tivermos manutenção da taxa câmbio,
continuaremos a ver esse movimento acontecer. Vamos mandar cada vez mais café para o
exterior e isso vai impactar a balança. A safra está definida em termos de volume, mas em
termos de dólares não dá pra prever”, explica o analista de mercado da Coccamig, Leandro
Gomes Ribeiro Costa.
Para o professor de economia da faculdade Ibmec Felipe Leroy, a competitividade é um fator
crucial para se compreender o que está acontecendo com as duas principais commodities da
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balança comercial de Minas. “Por que a alta do dólar favorece o café, mas não favorece,
também, o minério? Porque para o café, além de termos investido em tecnologia, não temos
tantos concorrentes. Já para o minério temos a Austrália ganhando cada vez mais espaço com
um investimento muito maior em tecnologia. Isso sem falar na China que reduz cada vez mais
seus investimentos que demandam minério como matéria prima”, analisa.
Oferta – A mudança no perfil comprador da China é outro ponto favorável para o café na
comparação com o minério, avaliam especialistas. Com a tendência de aumento no consumo
interno chinês as perspectivas dos cafeicultores se mantêm elevadas.
“Fomos assolados pela crise hídrica e Minas, que produz mais da metade do café do país,
sentiu muito. Os estoques caíram muito tanto no país quanto no exterior. Isso ajuda na
manutenção de preço. O nosso produto cresce muito na China e está sendo absorvido por
novas culturas. A variável que vai interferir muito é o câmbio”, destaca Costa.
Avanços no cultivo contribuíram para conquista de mercado – Os avanços obtidos nas
técnicas de cultivo também acabaram contribuindo para garantir espaço para o café produzido
em Minas no mercado mundial. Dados da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab)
estimam que a variação da produtividade dos cafezais no Estado crescerá 19,8% em 2016.
Na prática, isso significa que o número de sacas por hectare por ano saltará de 23 para 28 em
2016. Uma indicação de que, ao contrário da atividade minerária, o setor cafeeiro pode crescer
em 2016.
O assessor especial do café da Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento
de Minas Gerais, Niwton Castro Moraes, ressalta que a maior aceitação do café mineiro no
mercado internacional se deve ao trabalho feito na melhoria das técnicas do plantio, ao longo
dos últimos anos.
"Aumentamos a resistência às pragas e doenças e temos também um trabalho melhor de
manejo na lavoura. Há aperfeiçoamento nas técnicas de poda e adubação e um trabalho de
pós-colheita, com equipamentos melhores, inclusive no processo de secagem. Além disso, nos
últimos anos houve adensamento de plantio. Hoje, se plantam cinco mil pés de café onde, há
poucos anos, eram plantados cerca de 2,2 mil”, explica.
Empresários japoneses conhecem infraestrutura e logística do Matopiba
Mapa – Assessoria de comunicação social
01/03/2016
Viviane Novaes
Empresários e autoridades japonesas e brasileiras passaram a tarde desta segunda-feira (29)
em um seminário em Palmas. O encontro faz parte do "Diálogo Brasil-Japão – Intercâmbio
Econômico e Comercial em Agricultura e Alimentos", que vai resultar em investimentos da
iniciativa privada do Japão na região de Matopiba (Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia). A
ministra Kátia Abreu (Agricultura, Pecuária e Abastecimento) destacou o crescimento
econômico da região. "Nos últimos três anos, a produção agrícola no Matopiba cresceu 49%,
enquanto a do Brasil aumentou 11%", comparou.
O vice-ministro de Assuntos Internacionais do Ministério da Agricultura, Florestas e Pesca do
Japão, Hiromichi Matsushima, disse que a reunião foi importante para se conhecer a região e
para a concretização dos investimentos futuros. Um dos temas foi a previsão e análise
climática no Matopiba. O diretor do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), Divino Moura,
informou que o número de estações meteorológicas na região vai passar este ano de 34 para
45. "As estações vão fornecer informações em tempo real e diretamente no computador de
qualquer brasileiro." Ele lembrou que "toda agricultura deve ter apoio do tempo e previsão do
clima para se evitar perdas agrícolas".
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Outro ponto do seminário foram os investimentos em infraestrutura e logística. O secretário do
Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), Maurício de Carvalho, explicou aos japoneses
o que está sendo feito em rodovias, ferrovias e hidrovias. Cerca de 7.400 Km em 17 rodovias,
por exemplo, serão concedidos à iniciativa privada em todo o país, entre 2015 e 2018. Doze
projetos de concessão no Matopiba estão em fase de estudos.
O Diálogo Brasil-Japão em Palmas reúne grandes empresas japonesas que já estão atuando
no Brasil e querem ampliar os investimentos. São elas: Mitsui & Company, que comercializa
produtos siderúrgicos, alimentícios e insumos agrícolas; a S.C. Toyota, do grupo Toyota (do
ramo automobilístico), que investe no plantio de soja, armazenamento e transporte; Mitsubish
Corporation do Brasil – maior trading do Japão do setor de energia e alimentos como o café –;
e a Ajinomoto, uma das grandes empresas japonesas de alimentos processados, como
condimentos.
Vietnã: exportação de café deve recuar 29% em fevereiro, estima ministro
Agência Estado
01/03/2016
As exportações de café pelo Vietnã, segundo maior produtor global, devem recuar 29,4% em
fevereiro, para 120 mil toneladas (2 milhões de sacas de 60 kg), na comparação com as 170
mil toneladas (2,823 milhões de sacas) exportadas em janeiro, estimou o Ministério da
Agricultura e Desenvolvimento Rural vietnamita. O declínio se deve, em parte, ao ano novo
chinês, que ocorreu mais cedo neste mês.
As exportações no acumulado do ano até fevereiro, em contrapartida, devem registrar avanço
de 26,7%, na comparação com o mesmo período de 2015. O ministério estima que os
embarques de café entre 290 mil (4,83 milhões de sacas) e 295 mil toneladas (4,92 milhões de
sacas). A alta é justificada pelos grandes volumes estocados no país, com produtores à espera
de melhores preços desde o ano passado, o que não ocorreu, fazendo com que o café fosse
disponibilizado no mercado. Fonte: Dow Jones Newswires.
OLAM: El Niño afeta oferta de café, cacau e óleo de palma, afirma CEO
Agência Estado
01/03/2016
A produtividade das lavouras de cacau, café e óleo de palma ao redor do mundo deve cair nos
próximos meses em razão do El Niño, fenômeno que altera o clima em diversas regiões do
planeta. A avaliação é da trading Olam International. Conforme Sunny Verghese, CEO da
empresa, a produção de óleo de palma na Ásia deve aumentar em apenas 3 milhões de
toneladas em 2016, para 55 milhões de toneladas, devido à falta de chuvas em áreas
produtoras do continente.
O clima seco causado pelo El Niño também afetou a produção de café na América do Sul e
elevou as preocupações em torno da safra de cacau na África, afirmou Verghese. O fenômeno
teve início no primeiro semestre de 2015 e atingiu o pico da intensidade em dezembro,
segundo meteorologistas norte-americanos, japoneses e australianos. Dúvidas sobre o volume
de oferta já impulsionam preços, diz o CEO, citando os contratos do óleo de palma e açúcar,
com altas de 24% e 32% respectivamente.
"O mercado de café está considerando uma quebra de safra", disse, apontando que os efeitos
do El Niño sobre a produção do café robusta no Brasil deve provocar uma revisão para baixo
da projeção atual, em torno de 55 milhões e 56 milhões de sacas de 60 kg. O fenômeno
também deixou rastros sobre a produção colombiana, o que deve provocar uma redução dos
estoques globais em 2016/17, para 1,2 milhão de sacas. "A última vez que os estoques
estiveram em níveis tão baixos foi em 2010, com preços bastante elevados."
Conselho Nacional do Café – CNC
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O executivo também afirmou que as condições climáticas na África Ocidental, as piores desde
1982/83, são um fator significativo de preocupação. Fonte: Dow Jones Newswires.
Produtores de café da China farão cultivos na América Latina
CaféPoint
01/03/2016
As informações são da Xinhua/ Tradução por Juliana Santin
Fontes da Federação da Indústria e Socialização do Café da província de
Heilongjiang, no nordeste da China, anunciaram que seis unidades associadas
à federação irão à Argentina para cultivar grãos de café e utilizarão tecnologia
de torra do Brasil para criar uma marca de café chinesa.
De acordo com o presidente dessa federação, Di Guochen, “com a chegada
das cafeterias dos Estados Unidos, Europa e Coreia a Harbin, capital da
província de Heilongjiang, a cidade se converteu nos últimos anos em uma cidade de cultura
de café”.
Durante os últimos três anos, mais de 400 cafeterias se estabeleceram em Harbin e o volume
de consumo de café alcançou 60 toneladas no mês.
“Atualmente, a maioria dos grãos de café no mercado nacional provém das províncias de
Yunnan e Hainan, ambas localizadas no sul da China, enquanto que há falta de grãos de café
de alta qualidade. Normalmente, o melhor período para provar café é mais ou menos sete dias
após a torra e se a federação cultiva café na América Latina e torra em Harbin, os cidadãos
chineses não somente poderão provar o café mais original e barato com uma melhor qualidade,
mas também, converterá Harbin em um centro de negócios de grãos de café na China após as
províncias de Yunnan e Hainan”.
Até o momento, a federação chegou a um acordo de intenção de inspeção com uma fazenda
de 400 hectares na província argentina de Río Negro, segundo o qual se cultivarão grãos de
café na Argentina e se estabelecerá uma fábrica de torra em Harbin onde se introduzirá a
tecnologia brasileira para criar a marca de café chinesa.
Espera-se que os produtores chineses de café possam armazenar em uma zona franca os
grãos cultivados na Argentina depois de seu transporte a Harbin.
Tomar café constitui uma tradição para a Rússia, Japão e Coreia, países vizinhos com a China.
No entanto, esses países não cultivam café e, por isso, a cidade de Harbin aproveitará a
oportunidade para fomentar a exportação de café nesses países com o fim de impulsionar o
desenvolvimento do setor na China.

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  • 1. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck CLIPPING – 1º/03/2016 Acesse: www.cncafe.com.br Femagri: cafeicultores se unem para melhorar produção e ganhar competitividade Imprensa Femagri 01/03/2016 Cafeicultores de Minas Gerais, o maior estado produtor do Brasil, e da região norte do estado de São Paulo - cooperados da Cooxupé (Cooperativa Regional de Cafeicultores em Guaxupé) - não estão intimidados com a crise econômica e estão prontos para buscar recursos que elevem a qualidade da produção e a competitividade nos mercados nacional e internacional. A necessidade de se atualizar e de investir na lavoura e nas técnicas de manejo vem ao encontro de uma cafeicultura mais sustentável e preparada para atender, principalmente, os desafios do Brasil quanto às demandas de consumo globais, que segundo a OIC nos próximos dez anos deve gerar adicional de 25 milhões de sacas. Somente o consumo brasileiro concentrou 20,508 milhões de sacas entre os meses de novembro de 2014 e outubro de 2015, de acordo com a ABIC - Associação Brasileira da Indústria de Café. Entre os dias 16 e 18 de março deste ano 35 mil pequenos, médios e grandes produtores estarão reunidos em Guaxupé, sul de Minas Gerais, em uma feira de negócios realizada pela Cooxupé, onde devem movimentar mais de R$ 130 milhões na aquisição de maquinários, implementos e insumos agrícolas, visando eficiência nas próximas colheitas. O ciclo 2016/2017 na área de ação da cooperativa está previsto para acontecer entre maio e agosto. "Nossos produtores, cada vez mais, têm participação ativa no mercado cafeeiro e, por isso, entendem a importância de investir em recursos que lhe agreguem mais qualidade, competitividade e redução de custos. Mesmo com o cenário cauteloso atual, aqui na FEMAGRI não sentiremos o impacto da crise, até mesmo porque a nossa atividade é bastante influenciada pelas demandas do consumo mundial - que vêm aumentando consideravelmente - e pelo fato do dólar valorizado tornar nosso grão mais competitivo. Além disso, os preços têm alcançado bons patamares e o estoque disponível de safras remanescentes para comercialização são os mais baixos dos últimos dez anos. São fatores que os cafeicultores não estão desprezando e, por isso, estão buscando recursos para atendermos as exigências do mercado consumidor brasileiro e dos importadores", destaca o presidente da Cooxupé, Carlos Alberto Paulino da Costa. Com expectativa de crescer 16% na geração de volume de negócios, a FEMAGRI - Feira de Máquinas, Implementos e Insumos Agrícolas já está com mais de 110 expositores do setor de agronegócio confirmados. Os cafeicultores encontrarão produtos, cujo valor varia de 30 reais a 700 mil reais, para processos do pré ao pós-colheita. Instituições financeiras como Agrocredi, Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal estarão no evento oferecendo linhas de créditos aos produtores de café.
  • 2. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck Endividamento de cafeicultores do ES cresce até 7% após perdas severas com a seca Notícias Agrícolas 01/03/2016 Jhonatas Simião Os cafeicultores do Espírito Santo já começam a sentir as consequências de duas safras consecutivas de quebra no estado. O endividamento com os bancos aumentou entre 6% e 7% em relação à safra passada e a reserva de grãos, que ainda poderia garantir renda ao produtor, está acabando. "O cafeicultor estava garantindo oferta ao mercado com a reserva das últimas safras, mas agora o café acabou, e com isso a inadimplência começa a crescer. Estimamos que ela tenha saltado entre 6% e 7% em relação à temporada passada", explica o presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras do Espírito Santo (OCB-ES), Esthério Colnago (foto: arquivo CNC). Para ele, esses números podem ser bem maiores uma vez que os bancos privados não divulgam seus dados. Os cafeicultores capixabas enfrentam condições climáticas adversas desde 2014, o que fez a produção do estado cair bastante na temporada passada. Já a safra 2016/17 ainda é uma incógnita. De acordo com o Incaper (Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural), o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) aponta para uma leve alta de 7,3% a produção de robusta no estado, por conta de um aumento na produtividade por área, totalizando 8 milhões de sacas. Já a Conab (Companhia Nacional de Abastecimento) estima uma quebra de 1% na produção da variedade em relação a 2015 devido à redução de áreas plantadas, com 7,7 milhões de sacas, ante as 7,8 milhões registradas na safra 2015/16. No ano passado, em meio ao risco de desabastecimento, o governo do estado priorizou o consumo humano e proibiu a irrigação das lavouras de café em algumas cidades. Cerca de 80% das plantações de robusta do Espírito Santo utilizam sistemas irrigados. A cafeicultura é um dos setores mais importantes da agropecuária do Espírito Santo e responde por 37,6% do VBPA (Valor Bruto da Produção Agropecuária Capixaba). Cientes da importância da produção de café para o estado, representantes dos cafeicultores tentam desde novembro com o Mapa (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento) estender o prazo para pagamento das dívidas dos produtores com os bancos públicos. "A OCB-ES em conjunto com outras entidades fizeram uma carta aberta para o Mapa para prorrogação das dívidas dos cafeicultores, mas até agora não tivemos resposta. Enquanto não temos uma solução, é importante que os produtores tentem renegociar suas dívidas com cada banco", afirma Esthério Colnago. Seca deve prejudicar nova safra de café conilon do ES Valor Econômico 01/03/2016 Alda do Amaral Rocha Após duas safras com recuo na produção de café conilon, reflexo de problemas climáticos, o Espírito Santo vive a perspectiva de mais um ciclo negativo para a cultura. A escassez de chuvas, que assola o Estado desde 2014, pode prejudicar a produção de café conilon da temporada 2017/18, que só será colhida a partir de abril do ano que vem. O Estado é o maior produtor dessa espécie de café no Brasil.
  • 3. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck A razão é que faltou chuva no Estado no período de desenvolvimento das plantas, que ocorre entre os meses de novembro e março. Ainda há um mês para o desenvolvimento, contudo, a escassez de chuvas persiste. "As plantas não se desenvolveram para dar frutos na florada de 2016", disse Edimilson Calegari, gerente geral da Cooperativa dos Cafeicultores de São Gabriel, em São Gabriel da Palha (Cooabriel), no norte do Estado. A florada acontece entre os meses de julho e outubro. "Vai ter florada, mas vai ser menor", lamenta Calegari. Isso significa menor potencial de produção nos cafezais na safra 2017/18. Marco Antonio, agrometeorologista da Somar, também chama a atenção para a falta de chuvas no Espírito Santo, que afetou o desenvolvimento dos cafeeiros. "É preciso ver se [a escassez de precipitação] já tem impacto na outra safra", afirma. Embora "tudo indique" que a próxima safra será afetada pelas adversidades climáticas, Romário Ferrão, coordenador do Programa Cafeicultura do Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper), pondera que a planta do conilon "tem poder de recuperação bastante agressivo". Segundo ele, diante disso, ainda não é possível quantificar eventual prejuízo para a safra nova. "Temos que esperar para ver como estarão os pés de café depois da colheita [da safra 2016/17]", afirma. Se estiverem com poucas folhas, com pouco vigor, e tiverem registrado pouco crescimento, o potencial de produção será afetado, explica. O pesquisador acrescenta que houve renovação de cafeeiros nos últimos anos com variedades com maior potencial de produção, mais resistentes e que reagem quando as condições melhoram. "Se chover daqui para frente, [as plantas] podem se recuperar", observa. O menor volume de chuvas já teve efeitos deletérios para a atual safra de conilon, a 2016/17, do Espírito Santo, que começa a ser colhida no próximo mês de abril. Pelas estimativas da Cooabriel, maior cooperativa produtora de conilon do país, a colheita no Estado deve ficar entre 6 milhões e 7 milhões de sacas no ciclo 2016/17, queda de 20% a 25% sobre a safra anterior. A Conab é menos pessimista. Em sua primeira projeção para o atual ciclo, divulgada em janeiro, a autarquia estimou uma produção entre 7,466 milhões e 7,928 milhões de sacas. Segundo a Conab, no ciclo anterior, o Estado colheu 7,761 milhões de sacas. Calegari afirma que as chuvas ficaram muito abaixo da média no Estado no ano que passou. Segundo ele, a média anual normal de chuvas é de 1.200 a 1.400 milímetros. Em 2015, foram 490 milímetros.
  • 4. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck Cerca de 70% das lavouras de conilon do Estado são irrigadas, mas nos meses de outubro e novembro passados passou a haver restrição da água para irrigação em decorrência da seca. Para agravar o quadro, segundo Calegari, a falta de chuvas levou ao surgimento de pragas nos cafezais. "A florada foi boa em 2015, mas com a seca, a florada não pegou, e as pragas atacaram". O produtor José Carlos Kubit, de Águia Branca, no norte capixaba, tem cafezais irrigados e viu sua produção recuar na atual temporada. Ele não esconde o receio em relação à próxima safra. "A estiagem foi longa, faltou água e 90% das barragens secaram", conta. Kubit esperava produzir 4 mil sacas de café na safra 2016/17, uma vez que novas plantas entraram em produção em suas propriedades. Mas deve colher entre 2,5 mil e 2,8 mil sacas, abaixo até das 3,8 mil sacas que produziu no ciclo 2015/16. O que vai acontecer na próxima safra, a 2017/18, ainda é uma incógnita. "Vai depender de quanto durar a estiagem", afirma o cafeicultor, que, apesar da restrição de água, está conseguindo irrigar seus cafezais. Ele avalia que o período para as plantas se recuperarem até a florada é curto. Este conteúdo foi elaborado pelo jornal Valor Econômico e pode ser compartilhado utilizando o link http://www.valor.com.br/agro/4457960/seca-deve-prejudicar-nova-safra-de-cafe-conilon-do- es ou as ferramentas oferecidas na página. CMN altera normas de financiamento para garantia de preços ao produtor e FAC Agência Estado 01/03/2016 Victor Martins e Lorenna Rodrigues O Conselho Monetário Nacional (CMN) alterou as normas de Financiamento para Garantia de Preços ao Produtor (FGPP) e Financiamento para Aquisição de Café (FAC). As normas, no entanto, não trarão impactos financeiros. Ficou definido que as informações a serem fornecidas pelos beneficiários devem ficar documentadas em dossiê na instituição financeira. Esses dados poderão ser requisitados pelo Banco Central a qualquer momento. Café: exportação mundial recua 0,85% em janeiro, informa OIC Agência Estado 01/03/2016 A exportação mundial de café apresentou queda de 0,85% em janeiro passado, em comparação com o mesmo mês de 2015. Foram embarcadas 8,96 milhões de sacas de 60 kg ante 9,04 milhões de sacas em janeiro de 2015. A informação foi divulgada hoje pela Organização Internacional do Café (OIC). A exportação mundial nos quatro primeiros meses do ano agrícola 2015/16 (outubro de 2015 a janeiro de 2016) registrou aumento de 1,7% em comparação com o mesmo período anterior, de 35,25 milhões para 35,87 milhões de sacas. A OIC informa, ainda, que nos últimos 12 meses, encerrados em janeiro, a exportação global de grão arábica subiu 1,8%, de 68,97 milhões para 70,24 milhões de sacas. Já o embarque de robusta no período teve queda de 8,5%, de 46,06 milhões para 42,15 milhões de sacas.
  • 5. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck Café: Conab oferta em leilão mais de 200 mil sacas na próxima quinta-feira (3) Notícias Agrícolas 01/03/2016 Jhonatas Simião A Conab (Companhia Nacional de Abastecimento) realiza na próxima quinta-feira (3), às 9h, mais um leilão de venda de café (aviso Nº 037/2016), por meio do Sistema Eletrônico de Comercialização, na modalidade mista. No total, serão ofertadas 205,5 mil sacas de 60 kg do grão ensacado da variedade arábica. Os preços para arremate variam conforme as condições dos cafés armazenados e serão divulgados pela Conab com antecedência de até dois dias úteis da data de realização do leilão. O produto que será comercializado está depositado nas unidades da Companhia nos estados de Minas Gerais, Paraná e São Paulo. Podem participar do leilão os interessados que estejam devidamente cadastrados perante a Bolsa por meio da qual pretendam realizar a operação, e que estejam em situação regular no Sistema de Registro e Controle de Inadimplentes da Conab. Em nota, a Conab informou que os leilões recentes de café fazem parte da gestão dos estoques públicos e que não há nenhum motivo específico para a realização. Nos próximos meses, o governo ainda estima comercializar 1,37 milhão de sacas do produto. Na semana passada, os leilões realizados pela Companhia tiveram negociadas apenas 5,43% do total ofertado, que foi de 187,8 mil sacas com valor R$ 3,9 milhões. Mudança no perfil comprador da China impulsiona exportações do café mineiro Hoje em Dia 01/03/2016 Raul Mariano A oscilação de preços das commodities no mercado internacional está causando alterações significativas na balança comercial mineira. Em janeiro, a exportação do café em grãos superou em US$ 5,4 milhões a exportação do minério de ferro. Um dado incomum já que, durante décadas, o minério foi líder absoluto na pauta de exportações do Estado. Apesar de ainda não ser classificada como uma tendência, a predominância do café nas exportações de janeiro está ligada à mudança no perfil dos principais mercados compradores e as alterações climáticas que prejudicaram a agricultura brasileira em 2015. Para especialistas, se a alta do dólar se mantiver pelos próximos meses e o preço internacional do minério continuar baixo, o café pode se tornar a commodity mais importante de toda a pauta de exportações do Estado. Projeções da Cooperativa Central de Cafeicultores e Agropecuaristas de Minas Gerais Ltda (Coccamig) apontam que as novas safras trarão bons resultados para o setor cafeeiro no Estado. “Em 2016 e 2017, vamos colher 55 milhões de sacas. Se tivermos manutenção da taxa câmbio, continuaremos a ver esse movimento acontecer. Vamos mandar cada vez mais café para o exterior e isso vai impactar a balança. A safra está definida em termos de volume, mas em termos de dólares não dá pra prever”, explica o analista de mercado da Coccamig, Leandro Gomes Ribeiro Costa. Para o professor de economia da faculdade Ibmec Felipe Leroy, a competitividade é um fator crucial para se compreender o que está acontecendo com as duas principais commodities da
  • 6. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck balança comercial de Minas. “Por que a alta do dólar favorece o café, mas não favorece, também, o minério? Porque para o café, além de termos investido em tecnologia, não temos tantos concorrentes. Já para o minério temos a Austrália ganhando cada vez mais espaço com um investimento muito maior em tecnologia. Isso sem falar na China que reduz cada vez mais seus investimentos que demandam minério como matéria prima”, analisa. Oferta – A mudança no perfil comprador da China é outro ponto favorável para o café na comparação com o minério, avaliam especialistas. Com a tendência de aumento no consumo interno chinês as perspectivas dos cafeicultores se mantêm elevadas. “Fomos assolados pela crise hídrica e Minas, que produz mais da metade do café do país, sentiu muito. Os estoques caíram muito tanto no país quanto no exterior. Isso ajuda na manutenção de preço. O nosso produto cresce muito na China e está sendo absorvido por novas culturas. A variável que vai interferir muito é o câmbio”, destaca Costa. Avanços no cultivo contribuíram para conquista de mercado – Os avanços obtidos nas técnicas de cultivo também acabaram contribuindo para garantir espaço para o café produzido em Minas no mercado mundial. Dados da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) estimam que a variação da produtividade dos cafezais no Estado crescerá 19,8% em 2016. Na prática, isso significa que o número de sacas por hectare por ano saltará de 23 para 28 em 2016. Uma indicação de que, ao contrário da atividade minerária, o setor cafeeiro pode crescer em 2016. O assessor especial do café da Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais, Niwton Castro Moraes, ressalta que a maior aceitação do café mineiro no mercado internacional se deve ao trabalho feito na melhoria das técnicas do plantio, ao longo dos últimos anos. "Aumentamos a resistência às pragas e doenças e temos também um trabalho melhor de manejo na lavoura. Há aperfeiçoamento nas técnicas de poda e adubação e um trabalho de pós-colheita, com equipamentos melhores, inclusive no processo de secagem. Além disso, nos últimos anos houve adensamento de plantio. Hoje, se plantam cinco mil pés de café onde, há poucos anos, eram plantados cerca de 2,2 mil”, explica. Empresários japoneses conhecem infraestrutura e logística do Matopiba Mapa – Assessoria de comunicação social 01/03/2016 Viviane Novaes Empresários e autoridades japonesas e brasileiras passaram a tarde desta segunda-feira (29) em um seminário em Palmas. O encontro faz parte do "Diálogo Brasil-Japão – Intercâmbio Econômico e Comercial em Agricultura e Alimentos", que vai resultar em investimentos da iniciativa privada do Japão na região de Matopiba (Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia). A ministra Kátia Abreu (Agricultura, Pecuária e Abastecimento) destacou o crescimento econômico da região. "Nos últimos três anos, a produção agrícola no Matopiba cresceu 49%, enquanto a do Brasil aumentou 11%", comparou. O vice-ministro de Assuntos Internacionais do Ministério da Agricultura, Florestas e Pesca do Japão, Hiromichi Matsushima, disse que a reunião foi importante para se conhecer a região e para a concretização dos investimentos futuros. Um dos temas foi a previsão e análise climática no Matopiba. O diretor do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), Divino Moura, informou que o número de estações meteorológicas na região vai passar este ano de 34 para 45. "As estações vão fornecer informações em tempo real e diretamente no computador de qualquer brasileiro." Ele lembrou que "toda agricultura deve ter apoio do tempo e previsão do clima para se evitar perdas agrícolas".
  • 7. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck Outro ponto do seminário foram os investimentos em infraestrutura e logística. O secretário do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), Maurício de Carvalho, explicou aos japoneses o que está sendo feito em rodovias, ferrovias e hidrovias. Cerca de 7.400 Km em 17 rodovias, por exemplo, serão concedidos à iniciativa privada em todo o país, entre 2015 e 2018. Doze projetos de concessão no Matopiba estão em fase de estudos. O Diálogo Brasil-Japão em Palmas reúne grandes empresas japonesas que já estão atuando no Brasil e querem ampliar os investimentos. São elas: Mitsui & Company, que comercializa produtos siderúrgicos, alimentícios e insumos agrícolas; a S.C. Toyota, do grupo Toyota (do ramo automobilístico), que investe no plantio de soja, armazenamento e transporte; Mitsubish Corporation do Brasil – maior trading do Japão do setor de energia e alimentos como o café –; e a Ajinomoto, uma das grandes empresas japonesas de alimentos processados, como condimentos. Vietnã: exportação de café deve recuar 29% em fevereiro, estima ministro Agência Estado 01/03/2016 As exportações de café pelo Vietnã, segundo maior produtor global, devem recuar 29,4% em fevereiro, para 120 mil toneladas (2 milhões de sacas de 60 kg), na comparação com as 170 mil toneladas (2,823 milhões de sacas) exportadas em janeiro, estimou o Ministério da Agricultura e Desenvolvimento Rural vietnamita. O declínio se deve, em parte, ao ano novo chinês, que ocorreu mais cedo neste mês. As exportações no acumulado do ano até fevereiro, em contrapartida, devem registrar avanço de 26,7%, na comparação com o mesmo período de 2015. O ministério estima que os embarques de café entre 290 mil (4,83 milhões de sacas) e 295 mil toneladas (4,92 milhões de sacas). A alta é justificada pelos grandes volumes estocados no país, com produtores à espera de melhores preços desde o ano passado, o que não ocorreu, fazendo com que o café fosse disponibilizado no mercado. Fonte: Dow Jones Newswires. OLAM: El Niño afeta oferta de café, cacau e óleo de palma, afirma CEO Agência Estado 01/03/2016 A produtividade das lavouras de cacau, café e óleo de palma ao redor do mundo deve cair nos próximos meses em razão do El Niño, fenômeno que altera o clima em diversas regiões do planeta. A avaliação é da trading Olam International. Conforme Sunny Verghese, CEO da empresa, a produção de óleo de palma na Ásia deve aumentar em apenas 3 milhões de toneladas em 2016, para 55 milhões de toneladas, devido à falta de chuvas em áreas produtoras do continente. O clima seco causado pelo El Niño também afetou a produção de café na América do Sul e elevou as preocupações em torno da safra de cacau na África, afirmou Verghese. O fenômeno teve início no primeiro semestre de 2015 e atingiu o pico da intensidade em dezembro, segundo meteorologistas norte-americanos, japoneses e australianos. Dúvidas sobre o volume de oferta já impulsionam preços, diz o CEO, citando os contratos do óleo de palma e açúcar, com altas de 24% e 32% respectivamente. "O mercado de café está considerando uma quebra de safra", disse, apontando que os efeitos do El Niño sobre a produção do café robusta no Brasil deve provocar uma revisão para baixo da projeção atual, em torno de 55 milhões e 56 milhões de sacas de 60 kg. O fenômeno também deixou rastros sobre a produção colombiana, o que deve provocar uma redução dos estoques globais em 2016/17, para 1,2 milhão de sacas. "A última vez que os estoques estiveram em níveis tão baixos foi em 2010, com preços bastante elevados."
  • 8. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck O executivo também afirmou que as condições climáticas na África Ocidental, as piores desde 1982/83, são um fator significativo de preocupação. Fonte: Dow Jones Newswires. Produtores de café da China farão cultivos na América Latina CaféPoint 01/03/2016 As informações são da Xinhua/ Tradução por Juliana Santin Fontes da Federação da Indústria e Socialização do Café da província de Heilongjiang, no nordeste da China, anunciaram que seis unidades associadas à federação irão à Argentina para cultivar grãos de café e utilizarão tecnologia de torra do Brasil para criar uma marca de café chinesa. De acordo com o presidente dessa federação, Di Guochen, “com a chegada das cafeterias dos Estados Unidos, Europa e Coreia a Harbin, capital da província de Heilongjiang, a cidade se converteu nos últimos anos em uma cidade de cultura de café”. Durante os últimos três anos, mais de 400 cafeterias se estabeleceram em Harbin e o volume de consumo de café alcançou 60 toneladas no mês. “Atualmente, a maioria dos grãos de café no mercado nacional provém das províncias de Yunnan e Hainan, ambas localizadas no sul da China, enquanto que há falta de grãos de café de alta qualidade. Normalmente, o melhor período para provar café é mais ou menos sete dias após a torra e se a federação cultiva café na América Latina e torra em Harbin, os cidadãos chineses não somente poderão provar o café mais original e barato com uma melhor qualidade, mas também, converterá Harbin em um centro de negócios de grãos de café na China após as províncias de Yunnan e Hainan”. Até o momento, a federação chegou a um acordo de intenção de inspeção com uma fazenda de 400 hectares na província argentina de Río Negro, segundo o qual se cultivarão grãos de café na Argentina e se estabelecerá uma fábrica de torra em Harbin onde se introduzirá a tecnologia brasileira para criar a marca de café chinesa. Espera-se que os produtores chineses de café possam armazenar em uma zona franca os grãos cultivados na Argentina depois de seu transporte a Harbin. Tomar café constitui uma tradição para a Rússia, Japão e Coreia, países vizinhos com a China. No entanto, esses países não cultivam café e, por isso, a cidade de Harbin aproveitará a oportunidade para fomentar a exportação de café nesses países com o fim de impulsionar o desenvolvimento do setor na China.