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Conselho Nacional do Café – CNC
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CLIPPING – 21/01/2016
Acesse: www.cncafe.com.br
CNC: estoques baixos favorecem cotações do café
Diário do Comércio
21/01/2016
Michelle Valverde
O presidente do Conselho Nacional do Café (CNC), Silas Brasileiro,
disse que os estoques baixos de café no Brasil irão contribuir para a
manutenção dos preços em níveis que garantem o mínimo de
rentabilidade aos cafeicultores. “O volume armazenado no País deve
ser divulgado em março, mas já sabemos que será o menor estoque
de passagem da história”.
De acordo com Brasileiro, nos últimos dois anos, a produção foi
reduzida em função da estiagem e mesmo assim foi exportado um
volume maior. “Em 2015, por exemplo, foram destinados ao mercado
externo entre 34 milhões e 36 milhões de sacas e o consumo interno ficou em torno de 20
milhões de sacas em um período que a produção somou 43 milhões de sacas. A menor oferta
e as exportações favoráveis vão sustentar os preços”, avalia.
Caso as expectativas em relação à produção e café se concretizem, este ano poderá significar
o início da recuperação da rentabilidade dos produtores. Mas para que todo prejuízo
acumulado seja recuperado, serão necessárias mais safras com volumes, custos e preços
favoráveis.
“A situação do produtor é bem complicada e levará muito tempo para se recuperar. Temos dois
fatores que comprometem a condição: os insumos que subiram e a mão de obra, que possui
encargos sociais pesados e que penalizam o produtor. Mesmo que a safra atual seja
totalmente favorável, não será possível recuperar de imediato todas as perdas dos últimos dois
anos. Ainda convivemos, no período, com os custos acima do valor pago pelo café”, ressalta
Brasileiro.
CEPEA: expectativa de boa safra 2016/17 pressiona valor do café arábica
Cepea/Esalq USP
21/01/2016
O clima mais favorável às lavouras de café arábica tem gerado expectativas
positivas quanto à produção e à qualidade do grão da safra 2016/17. Com
isso, preços internos e externos da variedade têm sido pressionados. Além
disso, o dólar elevado também tem influenciado os recentes recuos.
Na primeira dezena deste mês, o Indicador CEPEA/ESALQ para arábica tipo
6 bebida dura para melhor esteve firme e chegou a superar os R$ 500/saca de 60 kg. Desde o
dia 11, no entanto, o Indicador está em torno dos R$ 482,00/sc, fechando a R$ 475,22/sc
nessa quarta-feira, 20. Na parcial do mês, acumula baixa de 4,1%. As quedas nos preços
afastam os vendedores e limitam o ritmo de negócios no Brasil.
Agentes consultados pelo Cepea têm perspectiva de que a nova safra (2016/17) supere a
temporada 2015/16 que, além de ter sido de bienalidade negativa na maioria das regiões,
sofreu com a forte estiagem durante o período de granação. Já a safra 2016/17 tem sido
beneficiada pelas chuvas, levando agentes e entidades do setor a já esperarem volume
próximo de 50 milhões de sacas.(Fonte: Cepea – www.cepea.esalq.usp.br)
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Banco Central mantém taxa de juros; entenda a queda de braço
BBC Brasil
21/01/2016
Ruth Costas, da BBC Brasil em São Paulo
O Banco Central (BC) anunciou nesta
quarta-feira a decisão do Comitê de Política
Monetária (Copom) de manter a taxa básica
de juros da economia - a chamada Selic -
em 14,25%.
"Avaliando o cenário macroeconômico, as
perspectivas para a inflação e o atual
balanço de riscos, e considerando a
elevação das incertezas domésticas e,
principalmente, externas, o Copom decidiu
manter a taxa Selic em 14,25%, sem viés, por seis votos a favor e dois votos pela elevação da
taxa Selic em 0,50 ponto porcentual (p.p.)", afirma o texto do BC sobre a decisão.
Até o início da semana, o mercado apostava em uma alta de 0,5 p.p., em função de
declarações recentes de autoridades do banco ressaltando a necessidade de se controlar a
inflação.
Na terça-feira, porém, o cenário ficou mais turvo com a divulgação de um relatório do Fundo
Monetário Internacional (FMI) em que a instituição revisou drasticamente suas previsões para a
economia brasileira em 2016 - de uma queda de -1% do PIB para uma de -3,5%.
Há certo consenso de que um dos riscos de um eventual aumento mais contundente da taxa
de juros em um cenário recessivo poderia ser um aprofundamento da recessão - embora
também haja quem argumente que assumir esse risco vale a pena para se evitar um
descontrole da inflação.
Ainda na terça, o presidente do BC, Alexandre Tombini (foto: Divulgação Agência Brasil), emitiu
uma nota afirmando que via como "significativas" as novas projeções do FMI e que elas seriam
consideradas pelo Copom.
Alguns analistas do mercado reclamaram da "troca de sinais" do BC na véspera da reunião do
colegiado.
A BBC Brasil conversou com analistas e economistas de diferentes vertentes teóricas para
entender o que entrou em jogo nessa decisão sobre os juros. Confira:
1. Combate à inflação
A taxa de juros sempre foi tida como um instrumento crucial no combate a inflação. A ideia é
que, ao encarecer o crédito, os juros mais altos ajudam a reduzir o consumo, segurando o
reajuste de preços.
Para os defensores do aumento, sua elevação também sinalizaria para o mercado que o BC
estaria disposto a fazer o que for necessário para combater a inflação - o que faria com que
empresários, comerciantes e prestadores de serviço esperassem uma inflação menor para o
futuro e reajustassem seus preços de acordo com essa estimativa mais moderada, como
explica o professor do Insper Michael Viriato.
"A lógica desse raciocínio é que, com um aumento da Selic, consegue-se ancorar as
expectativas para a alta de preços, o que ajuda a conter a inflação inercial", diz.
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Como no ano passado a inflação medida pelo IPCA (medição oficial da inflação) ficou em
10,67%, bem acima do teto da meta definido pelo BC (de 4,5% com margem de 2 p.p. para
cima ou para baixo), parte dos economistas - principalmente os ortodoxos - defendiam que,
como resposta, a Selic deveria subir de forma mais contundente.
O próprio presidente do BC deu indicações de que estaria de acordo com essa tese em
declarações recentes. Numa carta aberta ao Ministério da Fazenda para justificar o não
cumprimento da meta, Tombini reafirmou que adotaria as medidas necessárias para manter a
inflação de 2016 abaixo de 6,5%. E, em uma entrevista ao Jornal Nacional, ressaltou que a
Selic é o instrumento que o BC vem utilizando e "utilizará quando necessário" para atingir tal
objetivo.
Tal política, porém, não é consenso.
Para um grupo de economistas, a alta de juros não seria eficiente no combate à inflação hoje
porque não há um excesso do consumo. Alguns também ressaltam que uma Selic mais
elevada complicaria os esforços do governo de fazer um ajuste fiscal, uma vez que parte da
dívida pública é referenciada pela taxa - ou seja, essa dívida aumenta conforme os juros
sobem.
E alguns acham também que um aumento da taxa poderia até dificultar o controle de preços,
ao fazer com que seja mais vantajoso para o empresário deixar o dinheiro no banco, rendendo
juros, em vez de investir na economia real - o que poderia levar a uma restrição da oferta de
alguns produtos.
"Em 2015, o que impulsionou a inflação foi o aumento dos preços administrados, como energia
e combustíveis, além de questões ligadas ao suprimento de alguns alimentos. Como o
problema não é o excesso de consumo, a alta dos juros não seria uma solução. E poderia até
agravar a recessão na medida em que inibiria novos investimentos", opina Cristina Reis,
professora de economia da Universidade Federal do ABC.
Viriato, do Insper, admite que o peso dos preços administrados na inflação de 2016 foi grande.
"Mas por outro lado, o mercado precisa de um choque de credibilidade do BC, porque o
governo não está dando esse choque quando o tema é o ajuste", diz Viriato.
Para Thais Zara, economista-chefe da Rosenberg Associados, “há argumentos para os dois
lados”. “Acho que o importante é o BC deixar claro que não vai descuidar da política de inflação
independente da decisão de agora", diz.
2. Retomada do crescimento
Até quem defendia um aumento maior da taxa de juros admite que, no curto prazo, o resultado
pode ser um aprofundamento da recessão e mais dificuldade para se retomar o crescimento da
economia.
Eles argumentam, porém, que esse é o preço a ser pago para se segurar a inflação - e que se
os preços saírem do controle, a dificuldade para ajustar a economia será ainda maior.
"A questão é que tanto as expectativas do cenário nacional quanto as do cenário internacional
estão se deteriorando muito rápido", diz Viriato.
"Recentemente foram reajustadas para baixo as previsões de crescimento para a China e o
preço do petróleo caiu em uma velocidade impressionante, por exemplo."
O relatório do FMI, ao fazer um reajuste tão drástico das perspectivas para a trajetória do PIB
brasileiro em 2016, colocou em evidência esse processo e reacendeu os temores de que a
situação brasileira possa piorar bastante antes de melhorar.
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"É por isso que se você tinha argumentos para subir os juros agora, também tinha argumentos
para esperar um pouco mais, até porque essa recessão pode ajudar a segurar a inflação", diz
Zara.
3. Jogo de interesses e questões ideológicas
Esta foi a primeira reunião do BC para decidir sobre a taxa de juros desde a substituição de
Joaquim Levy por Nelson Barbosa no Ministério da Fazenda.
A crença do mercado era que Levy era o defensor, no governo, de um ajuste mais duro, com
um corte drástico de gastos públicos que permitisse o tal “choque de credibilidade”, ainda que
isso gerasse mais recessão no curto prazo. Por isso, ele era o preferido de economistas
ortodoxos e do mercado financeiro.
Já Barbosa - visto com bons olhos por economistas heterodoxos e boa parte do PT - seria
adepto de um ajuste brando ou moderado.
Nessa linha de raciocínio, ao nomear Barbosa para a Fazenda - em vez de outro gestor com
visão semelhante a Levy -, o Planalto estaria optando pelo ajuste brando.
Agora, a decisão do BC de manter os juros também pode ser analisada à luz dessa queda de
braço.
De um lado, o mercado financeiro e economistas ortodoxos pressionavam por uma alta mais
rápida. Do outro, heterodoxos e parte do PT eram contra essa opção (embora também haja
economistas de outras linhas teóricas e até analistas do mercado defendendo que a alta dos
juros hoje seria ineficiente).
Com a decisão desta quarta-feira, a tese desse segundo grupo parece ter sido favorecida pelo
BC.
Também há alguns economistas e analistas do mercado financeiro que veem na decisão um
sinal de que o Banco estaria cedendo às pressões do Planalto.
"É claro que os agentes do mercado financeiro defendem uma alta de juros porque quanto
mais a taxa sobe, mais eles ganham investindo em títulos cuja remuneração acompanha a
Selic", critica Reis.
Vendas de café da nova safra do Brasil aceleram com ajuda do câmbio, dizem operadores
Thomson Reuters
21/01/2016
Por David Brough e Reese Ewing
Reuters - As vendas antecipadas da próxima safra de café arábica do Brasil devem estão mais
altas que o normal para esta época do ano, com os produtores buscando garantir os lucros
oferecidos pela alta cotação do dólar, disseram corretores e analistas.
Produtores brasileiros impulsionaram as vendas para maximizar os retornos em moeda local
obtidos no mercado internacional, em que as negociações ocorrem em dólar.
"Vimos os produtores, no fim do ano passado e neste ano, vendendo antecipadamente uma
parte maior da próxima safra do que veríamos normalmente", disse o consultor Gil Barabach,
especialista de café da Safras e Mercado, em São Paulo.
"O dólar forte ante o real está aumentando uma tendência natural no Brasil, de o produtor
tipicamente vender a colheita que está se aproximando em um ano bom", adicionou Barabach.
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"Então, eles podem comprar mais barato no auge na colheita para cobrir estas vendas futuras
se precisarem, ou simplesmente entregar os próprios grãos."
Nas duas temporadas anteriores a seca tinha interrompido essa tendência porque produtores
estavam preocupados sobre o resultado da colheita, que começa aproximadamente em maio.
Um risco da estratégia de grandes vendas antecipadas é uma colheita chuvosa, que pode
limitar a quantidade de grãos que atinjam os requerimentos de qualidade nos quais o produtor
negociou a venda.
"A conversa do mercado é que os produtores brasileiros venderam antecipadamente entre 15 a
20 por cento da safra 2016/17 do Brasil", disse um corretor europeu. "O real está atrativo para
produtores fecharem negócios."
Comerciantes disseram, que considerando um clima normal, as vendas antecipadas de café
arábica brasileiro devem permanecer aquecidas nas próximas semanas antes da colheita, com
expectativas de que o dólar permaneça valorizado ante o real este ano.
Corretores cotaram o café arábica brasileiro "bebida boa" entre 18 centavos e 20 centavos de
dólar abaixo do contrato para março negociado na bolsa de Nova York essa semana e o café
arábica colombiano Excelso entre 10 centavos de dólar a 14 centavos de dólar acima dos
contratos para março em Nova York.
Embrapa oferece treinamento a agricultores familiares em Porto Velho
G1 RO
21/01/2016
Do G1 RO
Agricultores familiares da região de Porto Velho (RO) receberam treinamento sobre o plantio do
café Canéfora (Conilon e Robusta), especificamente da variedade Conilon BRS Ouro Preto, a
primeira cultivar de café da Embrapa, desenvolvida especialmente para Rondônia e região
Amazônica.
O treinamento foi oferecido na última semana, pela Embrapa, aos produtores rurais do Projeto
Arroz com Feijão - Projeto Piloto de Uso da Faixa Deplecionável do reservatório da Usina
Hidrelétrica Jirau e das Áreas de terra Firme de seu Entorno, localizada próximo a Mutum
Paraná, distrito da capital.
Um dos participantes no treino foi o produtor rural Diniz Machado que, segundo a assessoria da
Embrapa, aproveitou a oportunidade para tirar dúvidas sobre práticas que utilizava em seu
cafezal. Ele teria dito que tinha cafezal em Ariquemes (RO) e agora quer plantar em Jaci.
O treinamento faz parte da implantação de Unidades de Aprendizagem, parte deste projeto de
parceria entre a Embrapa Rondônia e a Energia Sustentável do Brasil (ESBR), e contou com o
apoio da Secretaria Municipal de Agricultura e Abastecimento de Porto Velho (Semagric) e
Empresa Estadual de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Rondônia (Emater-
RO).
Ao todo serão cinco unidades com culturas que apresentam potencial para desenvolvimento na
região: café, mandioca, banana, abacaxi e cana de açúcar (para alimentação animal). Estas
unidades serão espaços de mobilização e compartilhamento de conhecimentos entre a equipe
da Embrapa Rondônia, técnicos e produtores familiares da região, buscando o
desenvolvimento rural sustentável pela adoção de tecnologias apropriadas.
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Exportação de café aos árabes cresceu 10% em 2015
ANBA
21/01/2016
As exportações brasileiras de café aos países árabes renderam US$ 218,5 milhões no ano
passado. Foram embarcadas mais de 1,5 milhão de sacas de 60 quilos do produto. Tanto a
receita obtida quando os volumes comercializados aumentaram pouco mais de 10% em
comparação com 2014, de acordo com dados divulgados nesta terça-feira (19) pelo Conselho
dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé).
Os exportadores tiveram um ano positivo em 2015. No total, o Brasil exportou 36,89 milhões de
sacas no ano passado, volume recorde, segundo o Cecafé, apesar de “dois anos de forte
estiagem” nas lavouras. A entidade avaliou o resultado como surpreendente.
O total embarcado no ano passado foi 1,3% superior ao registrado em 2014. A receita obtida,
porém, caiu 7% para US$ 6,1 bilhões. O preço médio da saca recuou 8,2% de um ano para o
outro, de acordo com o Cecafé.
No entanto, com a forte valorização do dólar frente ao real ao longo do ano passado, os
exportadores faturaram mais em reais. Em moeda brasileira, as exportações somaram R$ 20,5
bilhões em 2015, contra R$ 15,5 bilhões em 2014.
O café do tipo arábica respondeu por 79% das exportações, o robusta por 11,3%, o solúvel por
9,6%, e o torrado e moído por 0,1%.
Os dez principais mercados do café do Brasil em 2015 foram os Estados Unidos, Alemanha,
Itália, Japão, Bélgica, Reino Unido, Turquia, Rússia, Canadá e França.
Colheita de café de El Salvador cai em 12% com relação à safra anterior
CaféPoint
21/01/2016
As informações são do La Prensa Gráfica/ Tradução por Juliana Santin
Os dados mais recentes sobre a colheita de café de El Salvador mostram uma
queda em comparação com o ciclo anterior, segundo dados preliminares do
Conselho Salvadorenho de Café (CSC). As mudanças drásticas de clima, mais
uma vez, foram obstáculos para a intenção de levantar a cafeicultura.
Entre março e abril o país fechará a colheita de 2015/2016. Hugo Fernández,
diretor do CSC, comentou que “até semana passada, tínhamos o dado de
440.833 sacas de 60 quilos, segundo informações que os beneficiadores enviam ao conselho”.
Esse volume, segundo Hernández, é de 12% a menos que na colheita anterior.
Hernández não quis citar as causas de uma possível queda na produção, nem tampouco se
poderiam modificar a meta oficial de 765.819,5 sacas. Ele disse que ainda faltam dados para
que se possa dar mais detalhes do ciclo.
O diretor da Associação de Beneficiadores de Café (Abecafe) disse que esperam uma
produção inferior ao ciclo anterior, de 2014/2015. “O que mais afetou foram as condições do
clima”.
A falta de chuvas durante maio, junho e julho não permitiram que os arbustos florescessem o
suficiente e houve muito grão verde que caiu. Além disso, Samoya disse que as chuvas se
acumularam no último trimestre do ano, na época de corte, e “toda essa chuva escureceu muito
café”.
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“Tomara que esteja errado, mas não acho que vamos passar das 498.333 sacas”, disse
Samayoa. O presidente da Associação Cafeeira (Acafesal), Sergio Ticas, concordou com essas
previsões. “Creio que essa colheita estará entre 383,33 e 498,33 mil sacas”. A menor produção
no país foi de 536.685,83 sacas, em 2013.
O gerente técnico da Fundação para Pesquisas de Café (Procafe), Óscar Ramos, disse que o
clima seco e quente impediu o pleno desenvolvimento do cafezal. Após a seca, as chuvas
abundantes “propiciaram um menor rendimento”.
Cerca de 2.000 milímetros de chuva caíram entre outubro e novembro do ano passado. Ramos
explicou que, com a água, o fruto que saiu quebra e cai ou fica no ramo e seca. Este último
ocorre porque a chuva o envolve como uma “película” de umidade e, no dia seguinte, exposto
ao sol, fica seco.
Ele advertiu que, devido ao fato de que 2016 provavelmente deve continuar seco e quente, os
cafezais não crescerão o suficiente para melhorar de maneira notável a colheita de 2016/2017.
Ticas lamentou que a cafeicultura salvadorenha não consiga superar sua crise. “Creio que nem
o Governo, nem o setor privado fizeram o suficiente para seguir adiante. Faltam créditos,
pesquisa, há um grande abandono”.
Safra 2014/15 de café robusta em Camarões cai 27%
Agência Estado
21/01/2016
A produção de café robusta em Camarões caiu 27% na safra 2014/15, encerrada em
novembro, para 21,846 mil toneladas (364.100 sacas de 60 kg), de acordo com números
divulgados nesta quinta-feira pelo Conselho Inter-profissional de Cacau e Café (CCIB, na sigla
em inglês). No ciclo anterior, a safra havia sido de 29,958 mil toneladas (499.300 sacas).
Conforme a entidade, a cultura foi prejudicada por condições climáticas adversas e pelos
custos elevados com insumos.
Em meados do ano passado, governo e indústria locais previam uma produção de 25 mil
toneladas (416.667 sacas) da variedade de café. Em Camarões, a safra de robusta vai de 1º de
dezembro a 30 de novembro do ano seguinte. Fonte: Dow Jones Newswires.

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  • 1. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck CLIPPING – 21/01/2016 Acesse: www.cncafe.com.br CNC: estoques baixos favorecem cotações do café Diário do Comércio 21/01/2016 Michelle Valverde O presidente do Conselho Nacional do Café (CNC), Silas Brasileiro, disse que os estoques baixos de café no Brasil irão contribuir para a manutenção dos preços em níveis que garantem o mínimo de rentabilidade aos cafeicultores. “O volume armazenado no País deve ser divulgado em março, mas já sabemos que será o menor estoque de passagem da história”. De acordo com Brasileiro, nos últimos dois anos, a produção foi reduzida em função da estiagem e mesmo assim foi exportado um volume maior. “Em 2015, por exemplo, foram destinados ao mercado externo entre 34 milhões e 36 milhões de sacas e o consumo interno ficou em torno de 20 milhões de sacas em um período que a produção somou 43 milhões de sacas. A menor oferta e as exportações favoráveis vão sustentar os preços”, avalia. Caso as expectativas em relação à produção e café se concretizem, este ano poderá significar o início da recuperação da rentabilidade dos produtores. Mas para que todo prejuízo acumulado seja recuperado, serão necessárias mais safras com volumes, custos e preços favoráveis. “A situação do produtor é bem complicada e levará muito tempo para se recuperar. Temos dois fatores que comprometem a condição: os insumos que subiram e a mão de obra, que possui encargos sociais pesados e que penalizam o produtor. Mesmo que a safra atual seja totalmente favorável, não será possível recuperar de imediato todas as perdas dos últimos dois anos. Ainda convivemos, no período, com os custos acima do valor pago pelo café”, ressalta Brasileiro. CEPEA: expectativa de boa safra 2016/17 pressiona valor do café arábica Cepea/Esalq USP 21/01/2016 O clima mais favorável às lavouras de café arábica tem gerado expectativas positivas quanto à produção e à qualidade do grão da safra 2016/17. Com isso, preços internos e externos da variedade têm sido pressionados. Além disso, o dólar elevado também tem influenciado os recentes recuos. Na primeira dezena deste mês, o Indicador CEPEA/ESALQ para arábica tipo 6 bebida dura para melhor esteve firme e chegou a superar os R$ 500/saca de 60 kg. Desde o dia 11, no entanto, o Indicador está em torno dos R$ 482,00/sc, fechando a R$ 475,22/sc nessa quarta-feira, 20. Na parcial do mês, acumula baixa de 4,1%. As quedas nos preços afastam os vendedores e limitam o ritmo de negócios no Brasil. Agentes consultados pelo Cepea têm perspectiva de que a nova safra (2016/17) supere a temporada 2015/16 que, além de ter sido de bienalidade negativa na maioria das regiões, sofreu com a forte estiagem durante o período de granação. Já a safra 2016/17 tem sido beneficiada pelas chuvas, levando agentes e entidades do setor a já esperarem volume próximo de 50 milhões de sacas.(Fonte: Cepea – www.cepea.esalq.usp.br)
  • 2. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck Banco Central mantém taxa de juros; entenda a queda de braço BBC Brasil 21/01/2016 Ruth Costas, da BBC Brasil em São Paulo O Banco Central (BC) anunciou nesta quarta-feira a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) de manter a taxa básica de juros da economia - a chamada Selic - em 14,25%. "Avaliando o cenário macroeconômico, as perspectivas para a inflação e o atual balanço de riscos, e considerando a elevação das incertezas domésticas e, principalmente, externas, o Copom decidiu manter a taxa Selic em 14,25%, sem viés, por seis votos a favor e dois votos pela elevação da taxa Selic em 0,50 ponto porcentual (p.p.)", afirma o texto do BC sobre a decisão. Até o início da semana, o mercado apostava em uma alta de 0,5 p.p., em função de declarações recentes de autoridades do banco ressaltando a necessidade de se controlar a inflação. Na terça-feira, porém, o cenário ficou mais turvo com a divulgação de um relatório do Fundo Monetário Internacional (FMI) em que a instituição revisou drasticamente suas previsões para a economia brasileira em 2016 - de uma queda de -1% do PIB para uma de -3,5%. Há certo consenso de que um dos riscos de um eventual aumento mais contundente da taxa de juros em um cenário recessivo poderia ser um aprofundamento da recessão - embora também haja quem argumente que assumir esse risco vale a pena para se evitar um descontrole da inflação. Ainda na terça, o presidente do BC, Alexandre Tombini (foto: Divulgação Agência Brasil), emitiu uma nota afirmando que via como "significativas" as novas projeções do FMI e que elas seriam consideradas pelo Copom. Alguns analistas do mercado reclamaram da "troca de sinais" do BC na véspera da reunião do colegiado. A BBC Brasil conversou com analistas e economistas de diferentes vertentes teóricas para entender o que entrou em jogo nessa decisão sobre os juros. Confira: 1. Combate à inflação A taxa de juros sempre foi tida como um instrumento crucial no combate a inflação. A ideia é que, ao encarecer o crédito, os juros mais altos ajudam a reduzir o consumo, segurando o reajuste de preços. Para os defensores do aumento, sua elevação também sinalizaria para o mercado que o BC estaria disposto a fazer o que for necessário para combater a inflação - o que faria com que empresários, comerciantes e prestadores de serviço esperassem uma inflação menor para o futuro e reajustassem seus preços de acordo com essa estimativa mais moderada, como explica o professor do Insper Michael Viriato. "A lógica desse raciocínio é que, com um aumento da Selic, consegue-se ancorar as expectativas para a alta de preços, o que ajuda a conter a inflação inercial", diz.
  • 3. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck Como no ano passado a inflação medida pelo IPCA (medição oficial da inflação) ficou em 10,67%, bem acima do teto da meta definido pelo BC (de 4,5% com margem de 2 p.p. para cima ou para baixo), parte dos economistas - principalmente os ortodoxos - defendiam que, como resposta, a Selic deveria subir de forma mais contundente. O próprio presidente do BC deu indicações de que estaria de acordo com essa tese em declarações recentes. Numa carta aberta ao Ministério da Fazenda para justificar o não cumprimento da meta, Tombini reafirmou que adotaria as medidas necessárias para manter a inflação de 2016 abaixo de 6,5%. E, em uma entrevista ao Jornal Nacional, ressaltou que a Selic é o instrumento que o BC vem utilizando e "utilizará quando necessário" para atingir tal objetivo. Tal política, porém, não é consenso. Para um grupo de economistas, a alta de juros não seria eficiente no combate à inflação hoje porque não há um excesso do consumo. Alguns também ressaltam que uma Selic mais elevada complicaria os esforços do governo de fazer um ajuste fiscal, uma vez que parte da dívida pública é referenciada pela taxa - ou seja, essa dívida aumenta conforme os juros sobem. E alguns acham também que um aumento da taxa poderia até dificultar o controle de preços, ao fazer com que seja mais vantajoso para o empresário deixar o dinheiro no banco, rendendo juros, em vez de investir na economia real - o que poderia levar a uma restrição da oferta de alguns produtos. "Em 2015, o que impulsionou a inflação foi o aumento dos preços administrados, como energia e combustíveis, além de questões ligadas ao suprimento de alguns alimentos. Como o problema não é o excesso de consumo, a alta dos juros não seria uma solução. E poderia até agravar a recessão na medida em que inibiria novos investimentos", opina Cristina Reis, professora de economia da Universidade Federal do ABC. Viriato, do Insper, admite que o peso dos preços administrados na inflação de 2016 foi grande. "Mas por outro lado, o mercado precisa de um choque de credibilidade do BC, porque o governo não está dando esse choque quando o tema é o ajuste", diz Viriato. Para Thais Zara, economista-chefe da Rosenberg Associados, “há argumentos para os dois lados”. “Acho que o importante é o BC deixar claro que não vai descuidar da política de inflação independente da decisão de agora", diz. 2. Retomada do crescimento Até quem defendia um aumento maior da taxa de juros admite que, no curto prazo, o resultado pode ser um aprofundamento da recessão e mais dificuldade para se retomar o crescimento da economia. Eles argumentam, porém, que esse é o preço a ser pago para se segurar a inflação - e que se os preços saírem do controle, a dificuldade para ajustar a economia será ainda maior. "A questão é que tanto as expectativas do cenário nacional quanto as do cenário internacional estão se deteriorando muito rápido", diz Viriato. "Recentemente foram reajustadas para baixo as previsões de crescimento para a China e o preço do petróleo caiu em uma velocidade impressionante, por exemplo." O relatório do FMI, ao fazer um reajuste tão drástico das perspectivas para a trajetória do PIB brasileiro em 2016, colocou em evidência esse processo e reacendeu os temores de que a situação brasileira possa piorar bastante antes de melhorar.
  • 4. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck "É por isso que se você tinha argumentos para subir os juros agora, também tinha argumentos para esperar um pouco mais, até porque essa recessão pode ajudar a segurar a inflação", diz Zara. 3. Jogo de interesses e questões ideológicas Esta foi a primeira reunião do BC para decidir sobre a taxa de juros desde a substituição de Joaquim Levy por Nelson Barbosa no Ministério da Fazenda. A crença do mercado era que Levy era o defensor, no governo, de um ajuste mais duro, com um corte drástico de gastos públicos que permitisse o tal “choque de credibilidade”, ainda que isso gerasse mais recessão no curto prazo. Por isso, ele era o preferido de economistas ortodoxos e do mercado financeiro. Já Barbosa - visto com bons olhos por economistas heterodoxos e boa parte do PT - seria adepto de um ajuste brando ou moderado. Nessa linha de raciocínio, ao nomear Barbosa para a Fazenda - em vez de outro gestor com visão semelhante a Levy -, o Planalto estaria optando pelo ajuste brando. Agora, a decisão do BC de manter os juros também pode ser analisada à luz dessa queda de braço. De um lado, o mercado financeiro e economistas ortodoxos pressionavam por uma alta mais rápida. Do outro, heterodoxos e parte do PT eram contra essa opção (embora também haja economistas de outras linhas teóricas e até analistas do mercado defendendo que a alta dos juros hoje seria ineficiente). Com a decisão desta quarta-feira, a tese desse segundo grupo parece ter sido favorecida pelo BC. Também há alguns economistas e analistas do mercado financeiro que veem na decisão um sinal de que o Banco estaria cedendo às pressões do Planalto. "É claro que os agentes do mercado financeiro defendem uma alta de juros porque quanto mais a taxa sobe, mais eles ganham investindo em títulos cuja remuneração acompanha a Selic", critica Reis. Vendas de café da nova safra do Brasil aceleram com ajuda do câmbio, dizem operadores Thomson Reuters 21/01/2016 Por David Brough e Reese Ewing Reuters - As vendas antecipadas da próxima safra de café arábica do Brasil devem estão mais altas que o normal para esta época do ano, com os produtores buscando garantir os lucros oferecidos pela alta cotação do dólar, disseram corretores e analistas. Produtores brasileiros impulsionaram as vendas para maximizar os retornos em moeda local obtidos no mercado internacional, em que as negociações ocorrem em dólar. "Vimos os produtores, no fim do ano passado e neste ano, vendendo antecipadamente uma parte maior da próxima safra do que veríamos normalmente", disse o consultor Gil Barabach, especialista de café da Safras e Mercado, em São Paulo. "O dólar forte ante o real está aumentando uma tendência natural no Brasil, de o produtor tipicamente vender a colheita que está se aproximando em um ano bom", adicionou Barabach.
  • 5. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck "Então, eles podem comprar mais barato no auge na colheita para cobrir estas vendas futuras se precisarem, ou simplesmente entregar os próprios grãos." Nas duas temporadas anteriores a seca tinha interrompido essa tendência porque produtores estavam preocupados sobre o resultado da colheita, que começa aproximadamente em maio. Um risco da estratégia de grandes vendas antecipadas é uma colheita chuvosa, que pode limitar a quantidade de grãos que atinjam os requerimentos de qualidade nos quais o produtor negociou a venda. "A conversa do mercado é que os produtores brasileiros venderam antecipadamente entre 15 a 20 por cento da safra 2016/17 do Brasil", disse um corretor europeu. "O real está atrativo para produtores fecharem negócios." Comerciantes disseram, que considerando um clima normal, as vendas antecipadas de café arábica brasileiro devem permanecer aquecidas nas próximas semanas antes da colheita, com expectativas de que o dólar permaneça valorizado ante o real este ano. Corretores cotaram o café arábica brasileiro "bebida boa" entre 18 centavos e 20 centavos de dólar abaixo do contrato para março negociado na bolsa de Nova York essa semana e o café arábica colombiano Excelso entre 10 centavos de dólar a 14 centavos de dólar acima dos contratos para março em Nova York. Embrapa oferece treinamento a agricultores familiares em Porto Velho G1 RO 21/01/2016 Do G1 RO Agricultores familiares da região de Porto Velho (RO) receberam treinamento sobre o plantio do café Canéfora (Conilon e Robusta), especificamente da variedade Conilon BRS Ouro Preto, a primeira cultivar de café da Embrapa, desenvolvida especialmente para Rondônia e região Amazônica. O treinamento foi oferecido na última semana, pela Embrapa, aos produtores rurais do Projeto Arroz com Feijão - Projeto Piloto de Uso da Faixa Deplecionável do reservatório da Usina Hidrelétrica Jirau e das Áreas de terra Firme de seu Entorno, localizada próximo a Mutum Paraná, distrito da capital. Um dos participantes no treino foi o produtor rural Diniz Machado que, segundo a assessoria da Embrapa, aproveitou a oportunidade para tirar dúvidas sobre práticas que utilizava em seu cafezal. Ele teria dito que tinha cafezal em Ariquemes (RO) e agora quer plantar em Jaci. O treinamento faz parte da implantação de Unidades de Aprendizagem, parte deste projeto de parceria entre a Embrapa Rondônia e a Energia Sustentável do Brasil (ESBR), e contou com o apoio da Secretaria Municipal de Agricultura e Abastecimento de Porto Velho (Semagric) e Empresa Estadual de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Rondônia (Emater- RO). Ao todo serão cinco unidades com culturas que apresentam potencial para desenvolvimento na região: café, mandioca, banana, abacaxi e cana de açúcar (para alimentação animal). Estas unidades serão espaços de mobilização e compartilhamento de conhecimentos entre a equipe da Embrapa Rondônia, técnicos e produtores familiares da região, buscando o desenvolvimento rural sustentável pela adoção de tecnologias apropriadas.
  • 6. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck Exportação de café aos árabes cresceu 10% em 2015 ANBA 21/01/2016 As exportações brasileiras de café aos países árabes renderam US$ 218,5 milhões no ano passado. Foram embarcadas mais de 1,5 milhão de sacas de 60 quilos do produto. Tanto a receita obtida quando os volumes comercializados aumentaram pouco mais de 10% em comparação com 2014, de acordo com dados divulgados nesta terça-feira (19) pelo Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé). Os exportadores tiveram um ano positivo em 2015. No total, o Brasil exportou 36,89 milhões de sacas no ano passado, volume recorde, segundo o Cecafé, apesar de “dois anos de forte estiagem” nas lavouras. A entidade avaliou o resultado como surpreendente. O total embarcado no ano passado foi 1,3% superior ao registrado em 2014. A receita obtida, porém, caiu 7% para US$ 6,1 bilhões. O preço médio da saca recuou 8,2% de um ano para o outro, de acordo com o Cecafé. No entanto, com a forte valorização do dólar frente ao real ao longo do ano passado, os exportadores faturaram mais em reais. Em moeda brasileira, as exportações somaram R$ 20,5 bilhões em 2015, contra R$ 15,5 bilhões em 2014. O café do tipo arábica respondeu por 79% das exportações, o robusta por 11,3%, o solúvel por 9,6%, e o torrado e moído por 0,1%. Os dez principais mercados do café do Brasil em 2015 foram os Estados Unidos, Alemanha, Itália, Japão, Bélgica, Reino Unido, Turquia, Rússia, Canadá e França. Colheita de café de El Salvador cai em 12% com relação à safra anterior CaféPoint 21/01/2016 As informações são do La Prensa Gráfica/ Tradução por Juliana Santin Os dados mais recentes sobre a colheita de café de El Salvador mostram uma queda em comparação com o ciclo anterior, segundo dados preliminares do Conselho Salvadorenho de Café (CSC). As mudanças drásticas de clima, mais uma vez, foram obstáculos para a intenção de levantar a cafeicultura. Entre março e abril o país fechará a colheita de 2015/2016. Hugo Fernández, diretor do CSC, comentou que “até semana passada, tínhamos o dado de 440.833 sacas de 60 quilos, segundo informações que os beneficiadores enviam ao conselho”. Esse volume, segundo Hernández, é de 12% a menos que na colheita anterior. Hernández não quis citar as causas de uma possível queda na produção, nem tampouco se poderiam modificar a meta oficial de 765.819,5 sacas. Ele disse que ainda faltam dados para que se possa dar mais detalhes do ciclo. O diretor da Associação de Beneficiadores de Café (Abecafe) disse que esperam uma produção inferior ao ciclo anterior, de 2014/2015. “O que mais afetou foram as condições do clima”. A falta de chuvas durante maio, junho e julho não permitiram que os arbustos florescessem o suficiente e houve muito grão verde que caiu. Além disso, Samoya disse que as chuvas se acumularam no último trimestre do ano, na época de corte, e “toda essa chuva escureceu muito café”.
  • 7. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck “Tomara que esteja errado, mas não acho que vamos passar das 498.333 sacas”, disse Samayoa. O presidente da Associação Cafeeira (Acafesal), Sergio Ticas, concordou com essas previsões. “Creio que essa colheita estará entre 383,33 e 498,33 mil sacas”. A menor produção no país foi de 536.685,83 sacas, em 2013. O gerente técnico da Fundação para Pesquisas de Café (Procafe), Óscar Ramos, disse que o clima seco e quente impediu o pleno desenvolvimento do cafezal. Após a seca, as chuvas abundantes “propiciaram um menor rendimento”. Cerca de 2.000 milímetros de chuva caíram entre outubro e novembro do ano passado. Ramos explicou que, com a água, o fruto que saiu quebra e cai ou fica no ramo e seca. Este último ocorre porque a chuva o envolve como uma “película” de umidade e, no dia seguinte, exposto ao sol, fica seco. Ele advertiu que, devido ao fato de que 2016 provavelmente deve continuar seco e quente, os cafezais não crescerão o suficiente para melhorar de maneira notável a colheita de 2016/2017. Ticas lamentou que a cafeicultura salvadorenha não consiga superar sua crise. “Creio que nem o Governo, nem o setor privado fizeram o suficiente para seguir adiante. Faltam créditos, pesquisa, há um grande abandono”. Safra 2014/15 de café robusta em Camarões cai 27% Agência Estado 21/01/2016 A produção de café robusta em Camarões caiu 27% na safra 2014/15, encerrada em novembro, para 21,846 mil toneladas (364.100 sacas de 60 kg), de acordo com números divulgados nesta quinta-feira pelo Conselho Inter-profissional de Cacau e Café (CCIB, na sigla em inglês). No ciclo anterior, a safra havia sido de 29,958 mil toneladas (499.300 sacas). Conforme a entidade, a cultura foi prejudicada por condições climáticas adversas e pelos custos elevados com insumos. Em meados do ano passado, governo e indústria locais previam uma produção de 25 mil toneladas (416.667 sacas) da variedade de café. Em Camarões, a safra de robusta vai de 1º de dezembro a 30 de novembro do ano seguinte. Fonte: Dow Jones Newswires.