O documento discute três tópicos principais: 1) O Brasil realizou pagamento à Organização Internacional do Café após esforços do Conselho Nacional do Café; 2) Cafés especiais estão ganhando popularidade entre consumidores brasileiros, impulsionando o mercado; 3) Geadas em Minas Gerais e no Paraná podem reduzir a produção de café no Brasil em 2017.
1. Conselho Nacional do Café – CNC
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Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632
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CLIPPING – 23/08/2016
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COMUNICADO CNC: Brasil realiza pagamento à Organização Internacional do Café
P1 / Ascom CNC
23/08/2016
Após um incessante
trabalho de argumentação
junto ao Governo Federal,
em especial com os
ministros Blairo Maggi
(Agricultura, Pecuária e
Abastecimento) e Dyogo
Oliveira (Planejamento,
Desenvolvimento e
Gestão), por meio de suporte concedido pelo Palácio do Planalto, o Conselho Nacional do Café
(CNC) comunica que o Brasil efetuou, na segunda-feira, 22 de agosto, o pagamento da
anuidade à Organização Internacional do Café (OIC).
Entendemos que o compromisso honrado pelo Governo Federal é uma grande vitória à
cafeicultura brasileira, haja vista ser fundamental para que o País — líder em produção e
exportação e segundo maior consumidor de café do planeta — tenha voz ativa no principal
fórum internacional do setor, que engloba a representação pública e privada das nações
produtoras e consumidoras de todo o mundo e de onde saem as principais decisões do cenário
cafeeiro global.
Em função da compreensão e do trabalho desenvolvido pelo Governo Federal, principalmente
no tocante aos ministros Blairo Maggi e Dyogo Oliveira, o CNC externa publicamente seu
agradecimento e reitera sua disponibilidade em contribuir sempre que necessário ou
demandado.
Atenciosamente,
Silas Brasileiro
Presidente Executivo
Cafés especiais caem no gosto dos brasileiros e impulsionam mercado
DCI
23/08/2016
A ampla aceitação das cápsulas de café no varejo e o avanço das cafeterias no País indicam
que o paladar do brasileiro está cada vez mais refinado. A ‘gourmetização’ virou tendência e
chegou para ficar, uma oportunidade de negócios que tem sido aproveitada por todos os elos
da cadeia.
Até o dia 18 de setembro, o público que passar pelos Jogos Olímpicos e Paralímpicos no Rio
de Janeiro (RJ) tem a oportunidade de conhecer um pouco sobre os cafés especiais brasileiros
em um workshop na Casa Brasil, instalada no Pier Mauá. Engana-se quem pensar que, por ser
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um evento internacional na terra do maior fornecedor global da cultura, a visitação é integrada
em sua maioria por estrangeiros.
“O workshop está disponível todos os dias, de hora em hora,
desde o início do evento esportivo. Não servimos cafezinho de
graça. Nos propusemos a informar os consumidores e nos
deparamos com um público 90% brasileiro que quer entender
sobre a qualidade do produto. Já tivemos que aumentar o tempo
de apresentação e limitar a quantidade de participantes, tamanha
a adesão”, conta a diretora da Associação Brasileira de Cafés
Especiais (BSCA, na sigla em inglês), Vanusia Nogueira (foto:
Leonardo Rodrigues/Valor).
Nesta cadeia, o estímulo vem do varejo ao campo.
Durante o 15º Congresso Brasileiro do Agronegócio,
realizado neste mês, o presidente da Cooperativa
Regional de Cafeicultores em Guaxupé (Cooxupé),
Carlos Alberto Paulino (foto: Phábrica de Ideias),
disse que os cooperadores já receberam mais de
R$ 20 milhões em prêmios sobre a remuneração
convencional por grãos entregues com
determinados padrões de qualidade. Isso porque,
segundo ele, a unidade fornece cerca de 30% da
matéria-prima utilizada nas cápsulas da Nespresso,
marca do Grupo Nestlé.
A inovação não é vista por Paulino como algo negativo, ela é um motor para que o setor se
adeque aos novos moldes do mercado. A maior cooperativa de café do mundo não deixará de
ser exportadora da commodity verde, mas, para o cooperado, o fornecimento do grão especial
representa um incremento de R$ 30 a R$ 800 sobre o preço por saca.
“Da nossa meta de colher 6 milhões de sacas neste ano, 250 mil devem ser gourmet. É pouco,
mas tende a crescer”, afirmou Paulino ao DCI.
A BSCA estima que o Brasil produzirá até 8 milhões de sacas de 60 quilos de cafés especiais
em 2016, o que representa uma fatia de 35,5% da demanda mundial pelo produto, estimada
pela Organização Internacional do Café (OIC) em 22,5 milhões de sacas. No ano passado, o
País exportou 6,75 milhões de sacas (18% do total nacional) e registrou o consumo interno de
1 milhão de sacas de cafés especiais, o que correspondeu a 5% do total de 20,5 milhões de
sacas bebidas pelos brasileiros.
Além dos novos hábitos do consumidor final, uma combinação de fatores abre precedentes
para expansão da demanda doméstica pela bebida de melhor qualidade. Alguns dos principais
importadores de café, como a União Europeia, mantêm barreiras tarifárias para a aquisição do
produto brasileiro industrializado. O País é naturalmente conhecido como fornecedor de
matéria-prima. “A indústria tem dificuldade de colocar o produto processado no mercado
internacional”, justifica Vanusia.
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Em contrapartida, o Brasil é o segundo maior consumidor mundial da bebida, fator que
colaborou para que a Nestlé escolhesse Montes Claros (MG), para alocar sua primeira fábrica
de cápsulas Nescafé Dolce Gusto fora da Europa, inaugurada em 2015. Construída com um
investimento de R$ 220 milhões, a fábrica opera utilizando café de origem 100% brasileira,
além de outras matérias-primas nacionais, como leite, cacau e açúcar.
“No Brasil, a companhia negocia com aproximadamente 600 produtores pelo Nescafé Plan. Na
Nespresso, são 2 mil fornecedores. A Nestlé Brasil considera a cultura cafeeira nacional como
fundamental para o desenvolvimento de seus negócios”, informou a companhia ao DCI, em
nota.
Frio compromete café em Minas Gerais e produtividade será menor em 2017
Canal Rural
23/08/2016
Suelen Farias
Produtores de café de uma das principais regiões produtoras de Minas Gerais respiraram
aliviados nesta segunda-feira, dia 22, depois que a previsão de mais uma geada forte não se
concretizou. Apesar disso, agricultores de Monte Sião, município nno sudoeste mineiro,
lamentam as duas fortes geadas de julho que queimaram as ponteiras dos brotos de café e
devem diminuir em até 10% a produtividade da próxima safra.
Depois de um fim de semana tenso, o cafeicultor Romildo Belinato até acordou mais cedo do
que o normal para percorrer o cafezal de 30 hectares. Quando percebeu que a temperatura
não estava tão baixa e as folhas continuavam verdinhas, o cafeicultor ficou mais tranquilo.
“Acordei às 6h e já fui procurar saber se o frio estava realmente intenso, mas já fiquei aliviado
quando vi que não estava tão frio”, disse.
Há dois anos, o clima no sudoeste de Minas Gerais vem encolhendo a produtividade das áreas.
Primeiro foi a estiagem, que reduziu a colheita em pelo menos 15% e, logo em seguida, veio o
estresse causado por períodos de frio intenso. “Os anos de 2014 e 2015 vieram com problemas
de estiagem, gerando uma forte quebra, e a esperança seria a recuperação neste ano. Houve
uma pequena recuperação, mas o frio veio e, com ele, a certeza de que vai ter uma queda para
o próximo”, disse o técnico da Emater de Monte Sião, Marcelo Ângelo dos Santos.
Em Monte Sião, as fortes geadas de julho deste ano além de inutilizarem pés recém-plantados,
provocaram a queima do chamado broto do café. Um dano que só deve ser recuperado nas
próximas duas safras. “Você vai ter que aplicar alguns produtos preventivos e até alguns
curativos para não deixar a entrada de doenças”, disse Marcelo.
A preocupação com a produtividade futura nos cafezais brasileiros movimenta o mercado que
já segue agitado por causa dos baixos estoques mundiais do grão. Se esse ano o Brasil deve
exportar menos que no ano passado, em 2017, quem conhece a atividade garante que o
equilíbrio entre oferta e demanda vai depender da resistência das plantas às condições
climáticas que vem por aí. “A perspectiva de frio já é menor, então a gente vai trabalhar mais
tranquilo. Se o clima contribuir, a gente vai ficar bem melhor”, concluiu o cafeicultor Romildo
Belinato.
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Paraná registra geadas, mas áreas de trigo e café escapam de perdas
Thomson Reuters
23/08/2016
Roberto Samora
Reuters - O Paraná registrou temperaturas negativas em algumas áreas ao sul do Estado, mas
o frio intenso ocorreu em regiões em que o trigo não está suscetível a perdas por geadas,
segundo informações meteorológicas do Simepar.
"Teve registro de geadas no centro-sul do Estado e sul do Estado, temperaturas negativas em
General Carneiro, de -2 graus (Celsius) ", comentou o meteorologista Paulo Barbieri, do
Simepar.
Mas as geadas não ocorrerem em áreas mais ao oeste e norte, onde estão os cafezais e o
trigo em períodos suscetíveis a perdas, em fases de frutificação e floração no caso do cereal.
O Paraná é um produtor menor de café do Brasil, mas atualmente ocupa a liderança na
produção de trigo. Perdas nas lavouras do cereal poderiam elevar a necessidade de
importação do país.
Havia temor de que geadas mais intensas pudessem ocorrer nesta terça-feira, mas a massa de
ar polar começa a perder força.
"A massa de ar começa a diminuir, ainda tem previsão de geadas no centro-sul, mas no norte e
oeste não tem mais", afirmou o meteorologista, comentando sobre a expectativa para os
próximos dois dias.
Café: Rabobank eleva estimativa para déficit global de oferta em 2016/17
Agência SAFRAS
23/08/2016
Fábio Rübenich
O Rabobank elevou sua estimativa para o déficit global de oferta de café
na temporada 2016/17 devido à menor produção de robusta. O banco
holandês estimou nesta terça-feira um déficit de 2,5 milhões de sacas,
contra 2,2 milhões de sacas em junho. O déficit global inclui café arábica e
robusta, que servem a diferentes mercados e são cultivados em diferentes
regiões.
Segundo o Rabobank, a revisão foi motivada em grande parte por conta de uma nova leitura
para a produção mundial de café robusta, particularmente no Brasil, onde os grãos foram
severamente danificados por meses de estiagem. "O clima nas regiões brasileiras de café
robusta continua mais seco que o normal", frisou o banco, em comunicado. Enquanto algumas
árvores estão florescendo, elas precisarão de mais chuvas para poderem se desenvolver.
(...) As previsões para grande parte dos países produtores, incluindo Vietnã, Colômbia e
Indonésia, permaneceram inalteradas. As informações partem da Dow Jones.
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Produção de café de El Salvador deve aumentar por causa da renovação
CaféPoint
23/08/2016
O ministro da Agricultura e Pecuária de El Salvador e presidente do Conselho
Salvadorenho de Café (CSC), Orestes Ortez, disse que se for possível
amadurecer entre 30.000 e 40.000 manzanas (cada manzana tem cerca de 0,7
hectares) renovadas nesse período, a colheita de café para o ciclo de
2016/2017 aumentará de forma significativa.
“Além disso, o novo cafezal terá duas condições essenciais: mais quintais produzidos por
manzana e menos impacto negativo da ferrugem”, disse ele.
Ortez explicou que embora ainda seja muito cedo para revelar uma projeção de produção de
café, essa deveria ser maior do que a reportada em 2015/2016, quando alcançou 575.000
sacas de 60 quilos, 18% a menos que no período anterior.
Segundo o ministro, até agora a política governamental de reativação da cafeicultura
salvadorenha conseguiu renovar 7.500 manzanas de cultivos de café. “Isso sem considerar o
enorme esforço que está sendo feito pela empresa privada. É um trabalho conjunto”.
O CSC destacou que as atividades de cooperação com órgãos internacionais têm facilitado o
apoio técnico e financeiro aos produtores de café.
Durante o último ano, o CSC garante que ofereceu serviços estratégicos ao setor através do
desenvolvimento de relatórios, estudos técnicos e científicos relacionados a tendências de
mercados, produção e exportação.
Recentemente, a Assembleia Legislativa aprovou uma determinação favorável para utilizar US$
378.000 de Fundo de Contribuição Especial de café com o qual o MAG comprará insumos,
como fungicidas, para tratar o fungo da ferrugem e com o que, também, o CSC poderá realizar
atividades de promoção e posicionamento do café salvadorenho. As informações são do El
Mundo / Tradução por Juliana Santin
Oferta de café da Índia está em declínio
CaféPoint
23/08/2016
Com o clima adverso que vem afetando as colheitas de robusta dos dois
maiores produtores mundiais de café, Vietnã e Brasil, não há período melhor
para outros produtores do mundo. Entretanto, a oportunidade apresentada por
essa situação é limitada devido à capacidade dessas nações de aproveitar essa
escassez.
Esse é o dilema enfrentado pelos produtores de café robusta da Índia no momento. Embora as
exportações até agosto desse ano tenham aumentado em 18% com relação ao mesmo período
em 2015, o crescimento vem declinando nos últimos meses.
A maior parte da colheita recorde do ano passado, que foi de 244.000 toneladas de robusta,
6. Conselho Nacional do Café – CNC
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agora foi vendida e os produtores estão segurando o restante em antecipação da menor
colheita do próximo ano.
Isso porque os produtores de robusta da Índia, que são responsáveis por 70% da produção de
café do país, estão enfrentando seus próprios desafios relacionados ao clima, com a seca
devendo reduzir a colheita em 2016/2017 entre 15% e 25%. As informações são do
http://gcrmag.com / Tradução por Juliana Santin