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CLIPPING – 22/09/2014 
Acesse: www.cncafe.com.br 
Cultivo da próxima safra preocupa produtores de café arábica de MG 
Globo Rural 
22/09/2014 
este ano. Ele esperava colher três mil sacas, mas, com a colheita praticamente no fim, ele acha que a 
plantação só deve render duas mil. “Devido à seca tivemos um perca de cerca de 30%”, avalia. 
Segundo a estimativa da Companhia Nacional de Abastecimento (CONAB), , a safra brasileira de 
café deve ser de 45,1 milhões de sacas de 60 quilos, com redução de 8,16% em relação a 2013. O 
café mais prejudicado foi do tipo arábica, que teve queda de 16%. No sul de Minas, principal região 
produtora, a queda chegou a 19,6%. O principal motivo foi a seca. 
Na propriedade do agricultor Luiz Flávio Abreu Botrel a produção caiu 36% em relação a 2013. Ele já 
está preocupado com a próxima safra. Como ainda não choveu, os pés de café não estão se 
desenvolvendo bem. “Com baixo crescimento vegetativo, caiu muita folha”, diz. 
A alternativa está sendo podar mais plantas. Normalmente, a poda é feita em até 25% da plantação 
para não comprometer a produtividade. Mas em algumas fazendas o trabalho está tendo que ser feito 
em até metade dos pés, o que deve impactar diretamente na safra de 2015. 
As plantas que passam pela poda radical só voltam a produzir em 2016. No próximo ano, a produção 
do produtor será reduzida pela metade. “A gente vai ter que diminuir nossos gastos. Vamos ter que 
regrar mais. Então, vai ser um ano bastante difícil”, diz Botrel. 
Nessa semana foi criada uma polêmica. A CONAB divulgou uma projeção de aumento para a safra 
de café de 2015, chegando a 48 milhões de sacas. O número foi contestado pela Confederação 
Nacional da Agricultura e pela Fundação Prócafé. 
O presidente da cooperativa de Varginha também não acredita em um aumento da safra. “No mínimo, 
a safra quebra 20% pelo que aconteceu para trás e pode se agravar daqui para frente se as chuvas 
não se normalizarem”, diz Oswaldo Henrique Ribeiro. 
Assista à reportagem no site do CNC: http://www.cncafe.com.br/site/capa.asp?id=18318. 
Conselho Nacional do Café – CNC 
A colheita do café está 
no fim em minas gerais. 
A quebra na produção 
deve chegar a 20% por 
causa da estiagem e os 
produtores já se 
preocupam com a 
próxima safra. 
Na propriedade do 
agricultor Hugo Afonso 
Dominguetti, em 
Varginha, no sul de 
Minas Gerais, a área 
com pés de café em 
produção aumentou de 
65 para 90 hectares 
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Estiagem afeta lavouras de café e preocupa produtores em MG 
G1 Triângulo Mineiro 
22/09/2014 
A estiagem no Alto Paranaíba é o principal vilão para as lavouras de café. A situação afeta na 
qualidade do grão. O problema altera as propriedades que garantem uma boa safra do grão. Em 
Campos Altos, o café é cultivado em uma área de 11 mil hectares. A produção média anual é de 350 
mil sacas do grão, mas em 2014 esse volume está 15% menor em relação ao ano passado. 
A preocupação chega até o produtor rural Clóvis Carvalho Filho, que cultiva o grão em 100 hectares 
da propriedade. Com a falta de chuva, a produtividade caiu e a safra foi cerca de 30% menor. “Do 
ano passado para esse ano, a minha quebra deve ter girado em torno de 800 a 1.000 sacos de café. 
É o custeio da lavoura de um ano inteiro que foi embora”, lamentou. 
O produtor Edmar Maximiano cultiva 40 hectares e teme prejuízos com a produtividade em baixa. “Na 
safra de 2013, colhemos bastante, mas não tinha preço e vendíamos café de R$ 250. Agora está de 
R$ 400, mas não temos o café”, afirmou. 
De acordo com o engenheiro agrônomo Geraldo Barbosa Leo Júnior, as perspectivas para o próximo 
ano não são otimistas. O clima seco deve ainda refletir na próxima safra. “Já estamos com problemas 
com a safra atual, como quebra de café e falta de granação. Vamos ter problemas na próxima safra 
também por falta de crescimento nas plantas”, afirmou. 
Consumidores russos mudam de perfil e querem mais café especial brasileiro 
Voz da Rússia 
22/09/2014 
Vladimir Kultygin 
Segundo os últimos dados, o Brasil é o 
segundo maior exportador de café para 
a Rússia, cedendo o primeiro lugar ao 
Vietnã. Mas de acordo com os 
produtores brasileiros, a demanda russa 
tende cada vez mais a preferir o café 
brasileiro. Mais do que isso: o café 
gourmet brasileiro. 
Durante a feira internacional de 
alimentos World Food Expo Moscow 
2014, a Voz da Rússia conversou com 
Vanusia Nogueira (foto: Voz da 
Rússia/Vladimir Kultygin), diretora 
executiva da Associação Brasileira de 
Cafés Especiais (BSCA, na sigla em 
inglês). Segundo dela, os russos ainda 
têm um hábito muito forte de consumo 
de café solúvel. Mas atualmente, a tendência visa cada vez mais a favorecer o café arábica. 
“Nós somos o maior produtor e exportador de cafés no mundo. Para a Rússia, exportamos muito café 
solúvel. A Rússia ainda não é um grande importador de cafés gourmets brasileiros, mas nós vemos 
no mercado russo um potencial muito grande para a exportação de cafés mais finos, principalmente 
para fazer o expresso. Eu acredito que isso tenha muito a ver com o fato de a relação aqui ser cada 
vez maior com a Suécia, a Noruega, onde tomam cafés muito finos, e, de outro lado, com 
Vladivostok, que está muito próximo ao Japão, que também tem o hábito de consumo de cafés muito 
finos. Eu acho que, à medida que a população russa tiver mais contato com esses mercados, vai 
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experimentando o café mais fino, mais voltado ao expresso, não só o solúvel, e trarão isso para 
dentro do país”. 
A BSCA participa nesta semana de três eventos em Moscou e em Vladivostok, dois pontos de 
entrada do hábito bom do café saboroso. Várias cafeterias e restaurantes russos já usam as 
variedades brasileiras. E, em lojas especializadas, é comum encontrar pelo menos uma ou duas 
opções do café brasileiro. O potencial russo demonstra uma tendência de crescimento, acredita 
Nogueira. “O comércio está aumentando e é assim que acontece no mundo inteiro. Foi isso que o 
Brasil viu no Japão nos anos 70, na Coreia do Sul e na Austrália na década passada e, nesse 
momento, a gente vê acontecendo na Rússia e na China”. 
A mudança de hábitos significa certa mudança de cultura. O café fino, como o vinho bom, não é para 
se tomar e esquecer, é para saborear. Os consumidores aceitam cada vez mais apreciar o sabor 
fresco e real de um produto que ainda guarda a sua conexão à natureza, diz Vanusia Nogueira. 
"Vocês são os maiores consumidores do café solúvel do mundo, o que mostra que o russo gosta 
muito de café. Agora, sobe o hábito do café expresso. É um café mais fresco. O café solúvel foi 
industrializado há mais de um ano e o expresso é um café que foi colhido neste mês e torrado na 
semana passada, por isso tem muito mais aroma, muito mais sabor. Todos esses atributos estão 
mais presentes". 
No entanto, no Brasil se consome mais o café filtrado. O stand brasileiro montado na exposição dava 
esta possibilidade também aos visitantes. O expresso é consumido no país, segundo Nogueira, 
principalmente em restaurantes e cafés. 
Comentando as recentes pesquisas relacionadas ao sequenciamento do genoma do cafeeiro, ela 
sublinhou que isso pode trazer mais inovações à indústria e até fazer a produção mais sustentável. 
“O objetivo do sequenciamento do genoma é definir a questão de melhoria de genomas para se ter 
uma variedade mais resistente a pragas e doenças, para usar menos agroquímicos na produção, 
para que a produção seja mais ambientalmente sustentável e também para a melhoria do café. Eu 
acho que a gente pode chamar isso de supercafé, mesmo. Mas estão procurando principalmente a 
questão de resistência a pragas para tornar os arábicas mais resistentes e de qualidade para as 
regiões brasileiras. Porque nem todo o café se produz da mesma forma em todos os locais, depende 
muito da região, do clima, das doenças presentes naquele meio ambiente”. 
Ela completa. “Recentemente, houve o problema de ferrugem, principalmente na América Central, e a 
gente tinha muita preocupação de aquela ferrugem chegar no Brasil. Mas parou no Peru e não 
chegou no Brasil, porque as variedades que são produzidas no nosso país já foram desenvolvidas 
com resistência à ferrugem. Hoje, o pessoal fala muito de uma variedade de arábica que se chama 
Geisha, no Panamá. O Geisha não se consegue produzir no Brasil, porque ele precisa de 
temperaturas muito mais baixas. E a gente vai medindo as temperaturas em várias regiões do Brasil, 
procurando regiões com temperaturas tão baixas que o Gueisha goste, mas nós temos o problema de 
geada durante o inverno”. 
Porém, hoje em dia, a exportação do café brasileiro não experimenta a melhor época. O percentual 
dos volumes de exportação diminuiu para 2%-5% do volume total das exportações brasileiras. A 
diretora executiva da BSCA lamenta esta redução, devida, segundo ela, ao excessivo apoio estatal a 
outros itens de exportação mais prestigiados, como a carne. Mas o mercado russo, por agora, se 
mostra bastante prometedor e talvez possa levar a indústria a demonstrar de novo a importância do 
produto nacional. 
Leia mais: http://portuguese.ruvr.ru/news/2014_09_19/Consumidores-russos-mudam-de-perfil-e-querem- 
mais-caf-especial-brasileiro-8125/ 
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Cafeicultura ganha o primeiro catálogo de Indicações Geográficas 
Assessoria de Imprensa Sebrae 
22/09/2014 
Luciana Barbo 
O Brasil é o maior produtor e exportador de café do mundo. 
Entretanto, muito além do volume de produção, o país tem 
investido cada vez mais para agregar valor a seus grãos, com 
certificações que valorizam a identidade do produto de cada uma 
das regiões brasileiras. 
Somente nesse segmento, o Brasil já conta com quatro Indicações 
Geográficas: Cerrado Mineiro, Norte Pioneiro do Paraná, 
Mantiqueira de Minas e Alta Mogiana. As histórias dessas regiões 
foram reunidas em um catálogo que foi lançado pelo Sebrae, na 
quarta-feira (17), durante a Semana Internacional do Café, que 
seguiu até dia 18 de setembro, em Belo Horizonte (MG). 
“O selo de indicação geográfica é uma garantia para o consumidor, 
pois comprova as qualidades particulares, ligadas à origem do 
produto. Dessa maneira, os pequenos negócios envolvidos na produção e elaboração desses itens 
ganham mais competitividade e alcançam mais visibilidade no mercado”, afirma o presidente do 
Sebrae Nacional, Luiz Barretto. 
A publicação reúne, ao longo de 40 páginas, fotos e textos que apresentam as características 
especiais do café de cada região e alguns dos principais produtores. 
Região do Cerrado Mineiro brilha em prova de certificação na SIC 2014 
Ascom Federação dos Cafeicultores do Cerrado 
22/09/2014 
Sônia Lopes 
A Região do Cerrado Mineiro, primeira Denominação de 
Origem para Café no Brasil, teve grande destaque na VI 
Prova de Cafés Certificados Imaflora – Rainforest 
Alliance Certified, realizada durante a Semana 
Internacional do Café (SIC 2014), conquistando 6 
colocações; entre elas o 1º lugar, que ficou com a 
Fazenda Dona Nenem, de Presidente Olegário, de 
propriedade de Eduardo Pinheiro Campos, com nota 
88,08, na categoria de secagem “natural”. O produtor 
também conquistou a terceira colocação na categoria 
“cereja descascado”. 
A Região do Cerrado Mineiro conquistou ainda outras 
importantes colocações: em segundo lugar, a fazenda Santa Lúcia, do grupo AC Café, recebeu nota 
87,42, na categoria cereja descascado. O sexto lugar foi para a Fazenda Santa Fé, de Vicente H. 
Filho, em Guimarânia, que recebeu nota 85,04, na categoria cereja descascado. Os sétimo e oitavo 
colocados pertencem ao mesmo produtor, João Batista Montanari, da Fazenda São Paulo, em 
Patrocínio, que recebeu 85,00 na categoria “cereja descascado” e 84,96 na categoria “natural”. 
Um destaque especial deve ser dado ao Projeto Educampo do Sebrae, uma vez que todas as 
propriedades da Região do Cerrado Mineiro que foram premiadas fazem parte dele. O Educampo, 
segundo o analista do Sebrae, Marcos Alves, é “uma consultoria gerencial que permite ao 
empreendedor rural entender sua propriedade como uma empresa que precisa ser competitiva e 
trazer lucro”. Hoje, apenas na região do Cerrado Mineiro, são 400 empreendedores rurais 
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participantes do Educampo. Juntos, eles representam cerca de 20% da área plantada e da produção 
do café local. A região engloba 4,5 mil produtores, de 55 municípios, com uma produção anual de 
seis milhões de sacas. 
A Prova desse ano, promovido pelo IMAFLORA (Instituto de Manejo e Certificação Florestal e 
Agrícola), com os empreendimentos que conquistaram a certificação socioambiental, recebeu 96 
inscrições e tem como objetivo estimular a produção de cafés de alta qualidade, em propriedades que 
conciliem uma gestão socioambiental eficiente, boas práticas de conservação dos recursos naturais e 
garantias de saúde e segurança ao trabalhador. 
Bureau divulga novo Relatório Internacional de Tendências do Café 
Bureau de Inteligência Competitiva do Café 
22/09/2014 
O Bureau de Inteligência Competitiva do Café divulgou novo Relatório 
Internacional de Tendências do Café, no qual aponta suas análises sobre 
produção, indústrias, cafeterias e casas de café de todo o mundo. No conteúdo 
atual, os analistas também apresentaram considerações a respeito dos 
financiamentos para o setor. Para ler o material, acesse o link 
http://www.icafebr.com.br/publicacao2/Relatorio%20v3%20n8.pdf. 
Câmara convida para exposição fotográfica sobre café 
Agência Câmara 
22/09/2014 
Componente importante da história e da cultura 
brasileiras, presente até em um dos símbolos 
oficiais do País, o brasão de armas, o café tem 
sua trajetória exposta na Câmara – na mostra 
Café do Brasil. Aberta ao público nesta sexta-feira 
(19), a exposição permanece no Salão Negro do 
Congresso até o dia 9 de novembro. 
A mostra de fotografias apresenta uma linha do 
tempo com a trajetória do café, desde seu 
surgimento na Etiópia no século VI, até os dias 
atuais. Também serão expostos diferentes tipos de 
grãos de café, além de objetos históricos cedidos 
pelo Museu de Ribeirão Preto (SP). 
Com curadoria do historiador Casimiro Neto, a exposição traz obras dos fotógrafos Guilherme 
Gaensly e Essio Pallone Filho. Gaensly retrata a indústria de café e as fazendas de São Paulo 
durante a virada do século XIX, enquanto Pallone Filho aborda fazendas de São Carlos, no interior 
paulista. Ainda fazem parte da exposição fotografias de profissionais do Sesc que apresentam o 
plantio atual de café orgânico em seis fazendas de São Paulo e em uma do Distrito Federal. 
SERVIÇO – Exposição "Café do Brasil" 
Período: 19 de setembro a 9 de novembro 
Horário: 9 às 17 horas 
Local: Salão Negro da Câmara dos Deputados 
Informações: 0800-619 619 / cultural@camara.leg.br 
Entrada: franca 
Conselho Nacional do Café – CNC 
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Estiagem prejudica safra de café em MG e preocupa produtores para 2015

  • 1. CLIPPING – 22/09/2014 Acesse: www.cncafe.com.br Cultivo da próxima safra preocupa produtores de café arábica de MG Globo Rural 22/09/2014 este ano. Ele esperava colher três mil sacas, mas, com a colheita praticamente no fim, ele acha que a plantação só deve render duas mil. “Devido à seca tivemos um perca de cerca de 30%”, avalia. Segundo a estimativa da Companhia Nacional de Abastecimento (CONAB), , a safra brasileira de café deve ser de 45,1 milhões de sacas de 60 quilos, com redução de 8,16% em relação a 2013. O café mais prejudicado foi do tipo arábica, que teve queda de 16%. No sul de Minas, principal região produtora, a queda chegou a 19,6%. O principal motivo foi a seca. Na propriedade do agricultor Luiz Flávio Abreu Botrel a produção caiu 36% em relação a 2013. Ele já está preocupado com a próxima safra. Como ainda não choveu, os pés de café não estão se desenvolvendo bem. “Com baixo crescimento vegetativo, caiu muita folha”, diz. A alternativa está sendo podar mais plantas. Normalmente, a poda é feita em até 25% da plantação para não comprometer a produtividade. Mas em algumas fazendas o trabalho está tendo que ser feito em até metade dos pés, o que deve impactar diretamente na safra de 2015. As plantas que passam pela poda radical só voltam a produzir em 2016. No próximo ano, a produção do produtor será reduzida pela metade. “A gente vai ter que diminuir nossos gastos. Vamos ter que regrar mais. Então, vai ser um ano bastante difícil”, diz Botrel. Nessa semana foi criada uma polêmica. A CONAB divulgou uma projeção de aumento para a safra de café de 2015, chegando a 48 milhões de sacas. O número foi contestado pela Confederação Nacional da Agricultura e pela Fundação Prócafé. O presidente da cooperativa de Varginha também não acredita em um aumento da safra. “No mínimo, a safra quebra 20% pelo que aconteceu para trás e pode se agravar daqui para frente se as chuvas não se normalizarem”, diz Oswaldo Henrique Ribeiro. Assista à reportagem no site do CNC: http://www.cncafe.com.br/site/capa.asp?id=18318. Conselho Nacional do Café – CNC A colheita do café está no fim em minas gerais. A quebra na produção deve chegar a 20% por causa da estiagem e os produtores já se preocupam com a próxima safra. Na propriedade do agricultor Hugo Afonso Dominguetti, em Varginha, no sul de Minas Gerais, a área com pés de café em produção aumentou de 65 para 90 hectares SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck
  • 2. Estiagem afeta lavouras de café e preocupa produtores em MG G1 Triângulo Mineiro 22/09/2014 A estiagem no Alto Paranaíba é o principal vilão para as lavouras de café. A situação afeta na qualidade do grão. O problema altera as propriedades que garantem uma boa safra do grão. Em Campos Altos, o café é cultivado em uma área de 11 mil hectares. A produção média anual é de 350 mil sacas do grão, mas em 2014 esse volume está 15% menor em relação ao ano passado. A preocupação chega até o produtor rural Clóvis Carvalho Filho, que cultiva o grão em 100 hectares da propriedade. Com a falta de chuva, a produtividade caiu e a safra foi cerca de 30% menor. “Do ano passado para esse ano, a minha quebra deve ter girado em torno de 800 a 1.000 sacos de café. É o custeio da lavoura de um ano inteiro que foi embora”, lamentou. O produtor Edmar Maximiano cultiva 40 hectares e teme prejuízos com a produtividade em baixa. “Na safra de 2013, colhemos bastante, mas não tinha preço e vendíamos café de R$ 250. Agora está de R$ 400, mas não temos o café”, afirmou. De acordo com o engenheiro agrônomo Geraldo Barbosa Leo Júnior, as perspectivas para o próximo ano não são otimistas. O clima seco deve ainda refletir na próxima safra. “Já estamos com problemas com a safra atual, como quebra de café e falta de granação. Vamos ter problemas na próxima safra também por falta de crescimento nas plantas”, afirmou. Consumidores russos mudam de perfil e querem mais café especial brasileiro Voz da Rússia 22/09/2014 Vladimir Kultygin Segundo os últimos dados, o Brasil é o segundo maior exportador de café para a Rússia, cedendo o primeiro lugar ao Vietnã. Mas de acordo com os produtores brasileiros, a demanda russa tende cada vez mais a preferir o café brasileiro. Mais do que isso: o café gourmet brasileiro. Durante a feira internacional de alimentos World Food Expo Moscow 2014, a Voz da Rússia conversou com Vanusia Nogueira (foto: Voz da Rússia/Vladimir Kultygin), diretora executiva da Associação Brasileira de Cafés Especiais (BSCA, na sigla em inglês). Segundo dela, os russos ainda têm um hábito muito forte de consumo de café solúvel. Mas atualmente, a tendência visa cada vez mais a favorecer o café arábica. “Nós somos o maior produtor e exportador de cafés no mundo. Para a Rússia, exportamos muito café solúvel. A Rússia ainda não é um grande importador de cafés gourmets brasileiros, mas nós vemos no mercado russo um potencial muito grande para a exportação de cafés mais finos, principalmente para fazer o expresso. Eu acredito que isso tenha muito a ver com o fato de a relação aqui ser cada vez maior com a Suécia, a Noruega, onde tomam cafés muito finos, e, de outro lado, com Vladivostok, que está muito próximo ao Japão, que também tem o hábito de consumo de cafés muito finos. Eu acho que, à medida que a população russa tiver mais contato com esses mercados, vai Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck
  • 3. experimentando o café mais fino, mais voltado ao expresso, não só o solúvel, e trarão isso para dentro do país”. A BSCA participa nesta semana de três eventos em Moscou e em Vladivostok, dois pontos de entrada do hábito bom do café saboroso. Várias cafeterias e restaurantes russos já usam as variedades brasileiras. E, em lojas especializadas, é comum encontrar pelo menos uma ou duas opções do café brasileiro. O potencial russo demonstra uma tendência de crescimento, acredita Nogueira. “O comércio está aumentando e é assim que acontece no mundo inteiro. Foi isso que o Brasil viu no Japão nos anos 70, na Coreia do Sul e na Austrália na década passada e, nesse momento, a gente vê acontecendo na Rússia e na China”. A mudança de hábitos significa certa mudança de cultura. O café fino, como o vinho bom, não é para se tomar e esquecer, é para saborear. Os consumidores aceitam cada vez mais apreciar o sabor fresco e real de um produto que ainda guarda a sua conexão à natureza, diz Vanusia Nogueira. "Vocês são os maiores consumidores do café solúvel do mundo, o que mostra que o russo gosta muito de café. Agora, sobe o hábito do café expresso. É um café mais fresco. O café solúvel foi industrializado há mais de um ano e o expresso é um café que foi colhido neste mês e torrado na semana passada, por isso tem muito mais aroma, muito mais sabor. Todos esses atributos estão mais presentes". No entanto, no Brasil se consome mais o café filtrado. O stand brasileiro montado na exposição dava esta possibilidade também aos visitantes. O expresso é consumido no país, segundo Nogueira, principalmente em restaurantes e cafés. Comentando as recentes pesquisas relacionadas ao sequenciamento do genoma do cafeeiro, ela sublinhou que isso pode trazer mais inovações à indústria e até fazer a produção mais sustentável. “O objetivo do sequenciamento do genoma é definir a questão de melhoria de genomas para se ter uma variedade mais resistente a pragas e doenças, para usar menos agroquímicos na produção, para que a produção seja mais ambientalmente sustentável e também para a melhoria do café. Eu acho que a gente pode chamar isso de supercafé, mesmo. Mas estão procurando principalmente a questão de resistência a pragas para tornar os arábicas mais resistentes e de qualidade para as regiões brasileiras. Porque nem todo o café se produz da mesma forma em todos os locais, depende muito da região, do clima, das doenças presentes naquele meio ambiente”. Ela completa. “Recentemente, houve o problema de ferrugem, principalmente na América Central, e a gente tinha muita preocupação de aquela ferrugem chegar no Brasil. Mas parou no Peru e não chegou no Brasil, porque as variedades que são produzidas no nosso país já foram desenvolvidas com resistência à ferrugem. Hoje, o pessoal fala muito de uma variedade de arábica que se chama Geisha, no Panamá. O Geisha não se consegue produzir no Brasil, porque ele precisa de temperaturas muito mais baixas. E a gente vai medindo as temperaturas em várias regiões do Brasil, procurando regiões com temperaturas tão baixas que o Gueisha goste, mas nós temos o problema de geada durante o inverno”. Porém, hoje em dia, a exportação do café brasileiro não experimenta a melhor época. O percentual dos volumes de exportação diminuiu para 2%-5% do volume total das exportações brasileiras. A diretora executiva da BSCA lamenta esta redução, devida, segundo ela, ao excessivo apoio estatal a outros itens de exportação mais prestigiados, como a carne. Mas o mercado russo, por agora, se mostra bastante prometedor e talvez possa levar a indústria a demonstrar de novo a importância do produto nacional. Leia mais: http://portuguese.ruvr.ru/news/2014_09_19/Consumidores-russos-mudam-de-perfil-e-querem- mais-caf-especial-brasileiro-8125/ Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck
  • 4. Cafeicultura ganha o primeiro catálogo de Indicações Geográficas Assessoria de Imprensa Sebrae 22/09/2014 Luciana Barbo O Brasil é o maior produtor e exportador de café do mundo. Entretanto, muito além do volume de produção, o país tem investido cada vez mais para agregar valor a seus grãos, com certificações que valorizam a identidade do produto de cada uma das regiões brasileiras. Somente nesse segmento, o Brasil já conta com quatro Indicações Geográficas: Cerrado Mineiro, Norte Pioneiro do Paraná, Mantiqueira de Minas e Alta Mogiana. As histórias dessas regiões foram reunidas em um catálogo que foi lançado pelo Sebrae, na quarta-feira (17), durante a Semana Internacional do Café, que seguiu até dia 18 de setembro, em Belo Horizonte (MG). “O selo de indicação geográfica é uma garantia para o consumidor, pois comprova as qualidades particulares, ligadas à origem do produto. Dessa maneira, os pequenos negócios envolvidos na produção e elaboração desses itens ganham mais competitividade e alcançam mais visibilidade no mercado”, afirma o presidente do Sebrae Nacional, Luiz Barretto. A publicação reúne, ao longo de 40 páginas, fotos e textos que apresentam as características especiais do café de cada região e alguns dos principais produtores. Região do Cerrado Mineiro brilha em prova de certificação na SIC 2014 Ascom Federação dos Cafeicultores do Cerrado 22/09/2014 Sônia Lopes A Região do Cerrado Mineiro, primeira Denominação de Origem para Café no Brasil, teve grande destaque na VI Prova de Cafés Certificados Imaflora – Rainforest Alliance Certified, realizada durante a Semana Internacional do Café (SIC 2014), conquistando 6 colocações; entre elas o 1º lugar, que ficou com a Fazenda Dona Nenem, de Presidente Olegário, de propriedade de Eduardo Pinheiro Campos, com nota 88,08, na categoria de secagem “natural”. O produtor também conquistou a terceira colocação na categoria “cereja descascado”. A Região do Cerrado Mineiro conquistou ainda outras importantes colocações: em segundo lugar, a fazenda Santa Lúcia, do grupo AC Café, recebeu nota 87,42, na categoria cereja descascado. O sexto lugar foi para a Fazenda Santa Fé, de Vicente H. Filho, em Guimarânia, que recebeu nota 85,04, na categoria cereja descascado. Os sétimo e oitavo colocados pertencem ao mesmo produtor, João Batista Montanari, da Fazenda São Paulo, em Patrocínio, que recebeu 85,00 na categoria “cereja descascado” e 84,96 na categoria “natural”. Um destaque especial deve ser dado ao Projeto Educampo do Sebrae, uma vez que todas as propriedades da Região do Cerrado Mineiro que foram premiadas fazem parte dele. O Educampo, segundo o analista do Sebrae, Marcos Alves, é “uma consultoria gerencial que permite ao empreendedor rural entender sua propriedade como uma empresa que precisa ser competitiva e trazer lucro”. Hoje, apenas na região do Cerrado Mineiro, são 400 empreendedores rurais Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck
  • 5. participantes do Educampo. Juntos, eles representam cerca de 20% da área plantada e da produção do café local. A região engloba 4,5 mil produtores, de 55 municípios, com uma produção anual de seis milhões de sacas. A Prova desse ano, promovido pelo IMAFLORA (Instituto de Manejo e Certificação Florestal e Agrícola), com os empreendimentos que conquistaram a certificação socioambiental, recebeu 96 inscrições e tem como objetivo estimular a produção de cafés de alta qualidade, em propriedades que conciliem uma gestão socioambiental eficiente, boas práticas de conservação dos recursos naturais e garantias de saúde e segurança ao trabalhador. Bureau divulga novo Relatório Internacional de Tendências do Café Bureau de Inteligência Competitiva do Café 22/09/2014 O Bureau de Inteligência Competitiva do Café divulgou novo Relatório Internacional de Tendências do Café, no qual aponta suas análises sobre produção, indústrias, cafeterias e casas de café de todo o mundo. No conteúdo atual, os analistas também apresentaram considerações a respeito dos financiamentos para o setor. Para ler o material, acesse o link http://www.icafebr.com.br/publicacao2/Relatorio%20v3%20n8.pdf. Câmara convida para exposição fotográfica sobre café Agência Câmara 22/09/2014 Componente importante da história e da cultura brasileiras, presente até em um dos símbolos oficiais do País, o brasão de armas, o café tem sua trajetória exposta na Câmara – na mostra Café do Brasil. Aberta ao público nesta sexta-feira (19), a exposição permanece no Salão Negro do Congresso até o dia 9 de novembro. A mostra de fotografias apresenta uma linha do tempo com a trajetória do café, desde seu surgimento na Etiópia no século VI, até os dias atuais. Também serão expostos diferentes tipos de grãos de café, além de objetos históricos cedidos pelo Museu de Ribeirão Preto (SP). Com curadoria do historiador Casimiro Neto, a exposição traz obras dos fotógrafos Guilherme Gaensly e Essio Pallone Filho. Gaensly retrata a indústria de café e as fazendas de São Paulo durante a virada do século XIX, enquanto Pallone Filho aborda fazendas de São Carlos, no interior paulista. Ainda fazem parte da exposição fotografias de profissionais do Sesc que apresentam o plantio atual de café orgânico em seis fazendas de São Paulo e em uma do Distrito Federal. SERVIÇO – Exposição "Café do Brasil" Período: 19 de setembro a 9 de novembro Horário: 9 às 17 horas Local: Salão Negro da Câmara dos Deputados Informações: 0800-619 619 / cultural@camara.leg.br Entrada: franca Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck