A colheita de café na área da Cooxupé, cooperativa associada ao CNC, atingiu 80,31%, um avanço em relação a 2015. A OIC reduziu a estimativa da safra global de café para 143,3 milhões de sacas devido à queda na produção mexicana causada pela ferrugem. O valor bruto da produção agropecuária brasileira em 2016 está estimado em R$ 516,4 bilhões, com crescimento em produtos como banana, batata-inglesa e café.
1. Conselho Nacional do Café – CNC
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Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632
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CLIPPING – 16/08/2016
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Colheita de café na área de atuação da Cooxupé chega a 80%
P1 / Ascom CNC
16/08/2016
Paulo André Colucci Kawasaki
A Cooperativa Regional de Cafeicultores em Guaxupé (Cooxupé), associada
ao Conselho Nacional do Café (CNC), informou que a colheita total de café na
sua área de atuação chegou a 80,31% em todos os municípios da
abrangência, apresentando avanço em relação aos trabalhos realizados até o
mesmo período de 2015, que tinham alcançado 72,02%.
Em relação à colheita somente dos cooperados da Cooxupé, os trabalhos
atingem 82,11%, também com evolução frente ao andamento do ano
passado, quando os associados à cooperativa haviam realizado a cata de 72,65%.
Por área de atuação, a Cooxupé informa que a colheita total chegou a 77,33% em São Paulo,
83,09% no Sul de Minas Gerais e a 74,12% no Cerrado Mineiro. Já os cooperados realizaram a
cata, nessas mesmas áreas, de 83,82% (SP), 86,69% (Sul de MG) e 74,99% (Cerrado),
respectivamente.
OIC reduz previsão de safra global de café com impacto da ferrugem no México
Thomson Reuters
16/08/2016
Marcy Nicholson
Reuters – A Organização Internacional do Café (OIC)
informou nesta sexta-feira que revisou para baixo sua
estimativa de produção global de café para o ano
2015/16 devido a uma redução acentuada na safra do
México, cuja produção continua sendo atingida pela doença fúngica da ferrugem.
A OIC anunciou que agora estima a produção global de café em 143,3 milhão de sacas de 60
kg este ano, ante uma estimativa prévia de 144,7 milhões de sacas. Isso representa um
aumento de 0,7 por cento ante 2014/15.
A produção de café do México agora foi projetada em 2,8 milhões de sacas, versus 3,9 milhões
de sacas da previsão anterior, afirmou a organização em um relatório mensal.
"Isto é atribuído a um impacto da ferrugem do cafeeiro mais severo do que o antecipado, que
reduziu de forma agressiva a produção em mais de um terço desde 2012/13", disse a OIC.
Enquanto a produção de arábica mundial deverá ficar estável, a safra de café robusta crescerá
1,7 por cento em 2015/16, devido a uma maior produção no maior produtor da variedade, o
Vietnã, bem como na Indonésia.
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Em 2016/17, no entanto, a produção mundial de robusta deverá cair devido a um fenômeno
climático El Nino forte que atingiu a produção na Indonésia, onde a demanda doméstica está
aumentando.
Uma seca ainda afetou a produção do Vietnã e a safra de robusta do Brasil, que pode ser a
mais baixa em mais de dez anos, segundo a OIC.
Enquanto as exportações de café globais subiram 0,2 por cento nos primeiros nove meses do
ano comercial iniciado em outubro, em comparação com o mesmo período anterior, os
embarques de robusta caíram 6,5 por cento. As exportações de arábica, por outro lado,
subiram 4,6 por cento, segundo os dados da OIC.
O consumo global de café foi estimada em alta de 2 por cento em 2015, a 152,1 milhões de
sacas, ante 2014.
OIC: mercado de café consolida alta dos preços, mas oferta de robusta ainda preocupa
Agência Estado
16/08/2016
Fernando Nakagawa
O mercado de café continua em trajetória de alta dos preços, mas o vigor da subida parece
menos intenso. Esse é o resultado da avaliação da Organização Internacional do Café (OIC)
publicada no relatório mensal anunciado na sexta-feira na capital britânica. No mês passado, o
preço médio do grão calculado pela entidade atingiu o maior nível em 17 meses.
O preço médio composto da OIC - que calcula a média dos vários tipos - terminou em 132,98
centavos de dólar por libra-peso. O valor é 6% maior que a média de junho. Apesar do
aumento expressivo, a entidade destaca que o desempenho durante o mês mostrou
enfraquecimento. Durante julho, o preço OIC chegou a tocar os 137,36 centavos por libra-peso,
mas mudou de tendência e terminou em 129,40 centavos no último dia do mês passado -
apenas 0,5 centavo acima do preço inicial de julho. "O mercado encontrou dificuldade em
manter esse avanço inicial", resume a entidade.
A Organização nota que o ritmo de exportações diminuiu, especialmente porque a nova safra
brasileira ainda não chegou ao mercado. E, ao mesmo tempo, os estoques continuam em nível
confortável. Em junho de 2016 o volume das exportações globais somou 9 milhões de sacas,
11,2% menos que o registrado em igual mês do ano passado e o menor volume exportado no
mês de junho durante seis anos. Entre os maiores produtores, os embarques caíram 10,2% no
Brasil, diminuíram 7,4% na Colômbia e despencaram 62,9% na Indonésia. O Vietnã, por sua
vez, teve ligeiro aumento de 0,4%.
Projeção
No relatório, a entidade atualizou a estimativa de produção para a safra 2015/16. A OIC reduziu
ligeiramente a estimativa de 144,7 milhões de sacas para 143,3 milhões. "A nova estimativa se
deve sobretudo a uma redução acentuada da produção prevista no México, que passa de 3,9
milhões a 2,8 milhões de sacas, e a uma revisão mais modesta da estimativa da produção da
Nicarágua, para 1,8 milhão", cita o documento. Produtores mexicanos ainda têm sofrido com a
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ferrugem que reduziu a produção do país em mais de um terço desde a safra 2012/13.
Com o novo número projetado para a safra, a OIC espera volume 0,7% superior ao registrado
no período cafeeiro anterior. "Ainda assim, inferior aos volumes produzidos em 2012/13 e
2013/14".
Por tipo de grão, o volume projetado dos arábica quase não se alterou porque a queda da
produção em países como México e Peru tem sido compensada por mercados como Colômbia
e Honduras. A oferta dos robusta, porém, tem sido "menos estável", diz a OIC. "Calcula-se que
em 2015/16 ela crescerá 1,7% devido a melhores safras no Vietnã e Indonésia, mas as
perspectivas para 2016/17 são menos positivas", cita o documento.
A queda é explicada por fenômenos distintos em vários grandes produtores. Na Indonésia, as
exportações caíram mais de um terço para menos de 1 milhão de sacas devido aos efeitos El
Niño e à maior demanda doméstica. No Vietnã, há expectativa de menor oferta do grão na
próxima safra. E, por fim, a safra de robustas no Brasil será a menor em mais de 10 anos como
resultado de estiagem, prevê a Companhia Nacional de Abastecimento.
Experiência na Casa Brasil com a qualidade de um produto símbolo do país
Rio Media Center
15/08/2016
Jornalistas credenciados
no Rio Media Center
(RMC) degustaram e
aprenderam um pouco
mais sobre o café
produzido no Brasil, na
quarta-feira (10/08), em
visita ao Espaço Arte do
Café, uma das atrações da
Casa Brasil, que funciona
no Píer Mauá até o dia 18
de setembro.
Ex-presidente da
Associação Brasileira de
Cafés Especiais (BSCA),
Henrique Sloper de Araújo recebeu os jornalistas e explicou porque o Brasil é considerado a
nação do café. “Além de ser o maior produtor e exportador do produto, o Brasil é o segundo
maior consumidor no mundo, atrás apenas dos Estados Unidos”, argumentou Sloper,
acrescentando que todos os estados brasileiros são ou podem ser produtores de café. “Temos
condições climáticas favoráveis em todas as regiões e podemos produzir cafés de diferentes
tipos para atender demandas e paladares dos mais variáveis”.
Ele destacou que o mercado de cafés especiais ainda é restrito no país e corresponde a
apenas 5% do total consumido pelos brasileiros. Henrique Sloper ressaltou, porém, que este
mercado está em crescimento graças a ações promocionais.
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No Espaço Arte do Café, os jornalistas provaram um café especial feito no sul de Minas Gerais,
uma das regiões produtoras mais tradicionais e premiadas do país. “É um produto
surpreendente que resulta de um modo peculiar de plantio, colheita e torrefação”, comentou
Byron Holcomb, da Nobletree Coffee, empresa americana que há três anos atua no Brasil.
Depois da degustação, os jornalistas percorreram os outros espaços de exposição da Casa
Brasil.
Valor bruto da produção agropecuária em 2016 soma R$ 516,4 bilhões
Mapa - Assessoria de comunicação social
16/08/2016
Viviane Novaes
O valor bruto da produção agropecuária (VBP) para este ano está estimado em R$ 516,4
bilhões. Os números levam em conta o faturamento dos principais produtos da agropecuária no
mês de julho. Do total, as lavouras representam R$ 338 bilhões, e a pecuária, 178,4 bilhões.
Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (11) pela Secretaria de Política Agrícola (SPA) do
Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.
Entre os produtos com bom desempenho, estão a banana (+33,4%), batata-inglesa (+26,1%),
cacau (+13,3 %), café (+13,4%), feijão (+11,2%), trigo (+29,6%), maçã (+11,9 %) e soja (+3%).
“Esses resultados se devem, em alguns casos, a aumento de preço, por conta da queda de
produção e, em outros, ao crescimento da quantidade produzida”, diz o coordenador-geral de
Estudos e Análises da SPA, José Gasques.
O crescimento do VBP da soja ocorreu em razão da alta de 3,9% no preço, mesmo com uma
diminuição de 0,9% na produção deste ano. “Já no café, há uma combinação de expectativas
de melhor safra e de preços mais elevados para o arábica e o conilon. Isto também pode ser
observado no trigo”, avalia Gasques.
Apesar da alta de vários produtos, o VBP total teve uma redução de 2,3% em relação ao ano
passado. O principal motivo foi a queda no rendimento das lavouras devido a problemas
climáticos (chuva, seca e altas temperaturas). Segundo a Companhia Nacional de
Abastecimento (Conab), os grãos tiveram diminuição média de 9,5% na produção e de 10% na
produtividade, em relação a 2015.
No grupo de produtos que apresentam valores menores em relação a 2015, estão tomate (-
47,2%), fumo (-27,5%), uva (-19,4 %), arroz (-17,3%), mandioca (-15,6%), laranja (-12,7%),
carne suína (-13%) e leite (-10,7%).
Por região, o maior VBP continua sendo do Sul (R$151 bilhões), seguido do Centro-Oeste
(R$143,2 bilhões), Sudeste (R$ 138,8) bilhões, Nordeste (R$ 45,5 bilhões) e Norte (R$ 29,8
bilhões).
Entre os estados, Mato Grosso lidera com R$ 72,4 bilhões. Depois vem São Paulo (R$ 70,6 bi),
Paraná (R$ 66,3 bi), Minas Gerais (R$ 57,6 bi) e Rio Grande do Sul (R$ 56,4 bi). Juntos, eles
respondem 62,6% do valor bruto da produção agropecuária do país.
5. Conselho Nacional do Café – CNC
SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF)
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Ministério atualiza dados sobre produtos agropecuários
Mapa - Assessoria de comunicação social
16/08/2016
Inez De Podestà
O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) atualizou em seu site as
informações sobre o mercado agrícola até julho deste ano. São dados, cotações e gráficos
sobre dez produtos agropecuários: arroz, café, algodão, complexo carne, complexo soja, milho,
trigo, feijão, leite e laranja.
Os interessados poderão encontrar, por exemplo, os números de produção do Brasil e do
mundo, importação, exportação, preço mínimo de garantia, preço médio mensal e calendário
de plantio e colheita.
A atualização é feita todos os meses pelo Departamento de Comercialização e Abastecimento
Agrícola e Pecuário (Deagro) da Secretaria de Política Agrícola (SPA).
O Sumário Executivo de Produtos Agropecuários pode ser acessado no endereço eletrônico:
http://www.agricultura.gov.br/politica-agricola/publicacoes/sumario-executivo
Estoques de café verde dos EUA sobem quase 100 mil sacas em julho, aponta GCA
Notícias Agrícolas
16/08/2016
Jhonatas Simião
Os estoques de café verde dos Estados Unidos tiveram alta de 97,96 mil sacas de 60 kg no
mês de julho, totalizando 6,31 milhões de sacas. Esse é o maior volume até o momento e o
terceiro maior incremento registrado no ano no país que é um dos maiores mercados
importadores do Brasil. A informação foi divulgada em relatório nesta segunda-feira (15) pela
GCA (Green Coffee Association).
Em junho, o volume armazenado de café sem torrar pelo país norte-americano registrava 6,21
milhões de sacas e em maio era de 6,08 milhões de sacas. No mês de março, quando os
estoques tiveram a maior alta do ano (160 mil sacas), eles totalizavam 6,03 milhões de sacas.
De acordo o Cecafé (Conselho dos Exportadores de Café do Brasil), os embarques brasileiros
em junho totalizaram 1,91 milhões de sacas, com receita de US$ 297,2 milhões. No ano safra
2015/16, foram embarcadas para exterior mais de 35 milhões de sacas, gerando US$ 5,3
bilhões em receita.
Durante toda a temporada 2015/16, segundo o Cecafé, 127 países consumiram o café
brasileiro. Os EUA tem a liderança, com 7,26 milhões de sacas, seguido pela Alemanha, com
6,34 milhões sacas. A Itália fica no terceiro lugar, com 2,97 milhões de sacas.