1) Será realizado um workshop sobre preparação de cafés para concursos de qualidade em Pacaembu nesta sexta-feira.
2) Um produtor de Venda Nova do Imigrante decidiu se dedicar à seleção e venda de grãos de café especial, inclusive pela internet, obtendo sucesso.
3) Foi publicado na revista Science o artigo sobre o sequenciamento completo do genoma do café (Coffea canephora), do qual participou o pesquisador brasileiro Alan Andrade.
1. CLIPPING – 24/09/2014
Acesse: www.cncafe.com.br
Workshop sobre café será realizado em Pacaembu nesta sexta-feira
iFronteira
24/09/2014
Nesta sexta-feira (26) será realizado o workshop “Preparação
de cafés para concursos de qualidade e perspectivas de
mercado (certificações)”, às 19h30, em Pacaembu.
Atividade será ministrada por José Antonio Rezende da Silva e
José Renato Sanches Negreiros. O primeiro é consultor do
Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae-PR) e das empresas Queston e Terceira
Via. Ele também é provador e classificador de café pelo Coffee Quality Institute da California. Já
Negreiros é consultor de Agronegócios Especialista em Certificação Fairtrade e Comércio Justo
Certifications.
Gratuito, o workshop é destinado a produtores de café interessados em participar de concursos. As
vagas são limitadas. Inscrições e outras informações pelo telefone (18) 3222-8691 ou (18) 3841-
9050.
O evento é promovido pelo Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas de São Paulo (Sebrae-
SP), Cooperativa Agrícola Mista de Adamantina (Camda) e Associação dos Produtores Rurais de
Pacaembu (Aprup).
Serviço – O workshop ocorre nesta sexta-feira (26) às 19h30 no salão São João, que fica na Rua
Amador Rodrigues, s/n, próximo ao trevo de acesso a Pacaembu.
Preços aos produtores dão sinal de recuperação
Sistema FAEMG
24/09/2014
O agronegócio mineiro mostrou sinais de recuperação no mês de agosto. A variação do IPR (Índice
de Preços Pagos aos Produtores) foi de 3,38%, primeiro mês de valorização desde março. Produtos
como café, abacaxi, leite, frango e suínos apresentaram melhor preço ao produtor em MG. Já a
batata e o feijão sofreram as principais desvalorizações no acompanhamento.
Outra publicação do Sistema FAEMG é o VBP (Valor Bruto do produto), que encerrou o período com
queda de 2,3%, apesar de a pecuária ter apresentado crescimento de 1,4%. No caso da agricultura,
produtos como o milho, soja e o feijão contribuíram para o resultado negativo, pela depreciação dos
preços desses produtos. Enquanto na pecuária, a valorização do boi gordo foi fundamental para a
sustentação do crescimento.
IPR
Apesar da ligeira queda do VBP, os preços pagos aos produtores mineiros em agosto tiveram
aumento de 3,38%. Assim, o valor acumulado subiu para 13,37% nos oito primeiros meses de 2014 e
11,38% com relação ao ano passado.
Conselho Nacional do Café – CNC
SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF)
Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632
E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck
2. De acordo com a coordenadora da assessoria técnica da FAEMG, Aline Veloso, o balanço positivo
observado no IPR tem alguns fatores, como a voltas às aulas. “O consumo de alimentos foi
impulsionado pelo retorno das aulas escolares e também cresce com a alimentação fora de casa.
Produtos como carnes, frutas e laticínios tiveram procura maior pelos consumidores”.
VBP
O abacaxi e o café tiveram contribuição destacada para o agronegócio mineiro em agosto. Mesmo
com a queda da produção devido a seca e ao término da colheita, o valor da saca de 60kg do café
teve um reajuste de 10,8% com relação ao ano passado. Já o abacaxi teve crescimento de 84%,
impulsionado pela maior procura por parte do consumidor, uma vez que a qualidade da fruta
aumentou.
Ainda de acordo com Aline Veloso, a queda no VBP mineiro também reflete os problemas
enfrentados com a estiagem atípica ocorrida no primeiro trimestre, e as expectativas em relação a
uma elevada produção mundial de grãos: "A produção agropecuária em Minas sofreu perdas
principalmente provocadas pela seca, mas foi a produção de outros estados e a previsão de uma
produção mundial alta, que fizeram com que os preços de milho e soja diminuíssem. Esses fatos
também impactam na composição do VBP estadual. Outros produtos, como é o caso do café, foram
prejudicados pela estiagem, diminuindo a sua oferta e por isso tiveram o seu preço aumentado",
avalia.
ES: produtor se dedica à venda de café especial através da internet
G1 ES
24/09/2014
Do G1 ES, com colaboração de Cláudia Bonutti, da TV Gazeta
Um produtor de café de Venda Nova do Imigrante, na
região Serrana do Espírito Santo, decidiu trocar o trabalho
nas lavouras pela seleção e venda de grãos de café
especial, inclusive pela internet, sendo possível a venda
até mesmo para fora do país. Segundo Mário Zardo, essa
iniciativa surgiu em parceria com a irmã, há cerca de
quatro anos, e desde então está rendendo bons frutos.
Entre clientes conquistados estão cafeterias localizadas no
Rio de Janeiro, São Paulo, Rio Grande do Sul e Paraná,
além da capital capixaba, Vitória.
Mário contou que a diferença no tipo de produto desenvolvido por ele começa com a seleção dos
grãos, feita à mão e separados um a um. Depois, o café vai para uma torradeira, onde fica em um
período de 12 a 15 minutos, a uma temperatura que varia entre 200 ºC e 225 ºC. "Por que essas
variações? Com o mesmo grão, você consegue fazer tipos de torra diferentes, que vão dar sabores
diferentes. Então a gente coloca aqui e com determinado tempo e temperatura, vai mudando esses
padrões de torra", disse.
O produtor contou que a ideia surgiu quando ele e a irmã foram convidados para inovar na produção
do café. "Eu trabalhava no batente, quando veio um amigo do Rio de Janeiro que tinha uma cafeteria.
Ele quis que a gente fizesse tipos de torra diferentes para saber o que é que dava, e a gente
começou a fazer esse tipo de trabalho", esclareceu.
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3. Atualmente, o resultado dos irmãos vai parar nas mesas de consumidores em diversos estados
brasileiros. Além disso, a utilização da web permitiu a venda até para fora do Brasil, como para a
Itália. "Graças a Deus, pela internet que a gente tem, a gente conseguiu contato para fora e
conseguimos vender para fora também. Não é uma coisa tão grandiosa, mas atende também",
explicou Mário. No total, ele e a irmã geram cerca de uma tonelada de grãos por mês, com o quilo do
produto sendo vendido a R$ 25.
A inovação vem chamando a atenção de quem deseja iniciar no ramo agora, e precisa de bons
produtos para entregar para os clientes. Este é caso dos amigos Lucas Apolinário e Igor Almeida, que
estão abrindo um cafeteria em Vitória. "Nós fizemos um curso de barista para adquirir conhecimento
para abrir a nossa cafeteria. Nesse lugar em que a gente fez o curso, informaram para a gente que o
café do Mário era de muita qualidade. A gente foi conhecer, e agora esperamos fazer uma parceria
de grande sucesso", disse Lucas.
O sócio, Igor, disse que conseguiu perceber diferença ao experimentar uma xícara da bebida
produzida com os grãos de Venda Nova do Imigrante. "É um café que tem um aroma muito bom. Dos
outros que eu já provei, é um sabor muito difereciando. Vai fazer muito sucesso nas cafeterias. Eu
vim aqui (em Venda Nova do Imigrante) atrás disso", comentou.
Paraná deve colher 490 mil a 530 mil sacas de café na safra atual
Valor Econômico
24/09/2014
O Departamento de Economia Rural (Deral), ligado à Secretaria da Agricultura e do Abastecimento
(Seab) do Paraná, reduziu sua projeção para a produção de café no Estado neste ano. A nova
estimativa do órgão é de que a safra atual fique em torno de 490 mil sacas a 530 mil sacas, uma
redução de 6,4% na comparação com a perspectiva divulgada em maio.
O cálculo foi feito com base na queda da projeção de produtividade, que passou de 15,9 sacas por
hectare para 15,1 sacas por hectare.
O órgão revisou suas estimativa conforme a colheita avançou no Paraná e constatou que a quebra de
safra estimada anteriormente por causa da seca seria maior que o previsto. “Grãos miúdos e leves
predominam na maioria das regiões afetando o peso e também em parte a qualidade física e
sensorial da produção”, assinalou o departamento, em boletim divulgado ontem.
O prolongamento da estiagem e as elevadas temperaturas que foram registradas no período de
formação e enchimento dos grãos, que ocorre entre janeiro e março, foram os fatores responsáveis
pela queda na produção, apesar desta safra ser de bienalidade alta.
Houve também uma revisão para baixo de 1,3% no cálculo da área em produção para 33.868
hectares, e um aumento na estimativa de área de formação para 24.222 hectares. Muitas destas
áreas não produtoras foram atingidas pelas geadas de 2013 e tiveram que ser manejadas com
podas.
Conselho Nacional do Café – CNC
Camila Souza Ramos
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4. O Deral estima que a colheita deve se encerrar em meados deste mês e que as floradas para a
próxima safra deverão ocorrer com mais intensidade “nas próximas semanas”.
Leia mais em: http://www.valor.com.br/agro/3707826/parana-deve-colher-490-mil-530-mil-sacas-de-cafe-
na-safra-atual#ixzz3EFNgFqlC
Ex-aluno da UFLA publica artigo na Science sobre o genoma do café
Ascom UFLA
24/09/2014
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Cibele Aguiar
O pesquisador da Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia,
Alan Andrade (foto: Claudio Bezerra), ex-aluno da Universidade
Federal de Lavras e pesquisador do Instituto Nacional de Ciência
e Tecnologia do Café (INCT-Café), com sede na UFLA, está entre
os autores de um artigo publicado na revista norte-americana
Science, no dia 5 de setembro.
O artigo traz os resultados do sequenciamento completo do
genoma do café (Coffea canephora), fruto de um consórcio internacional composto por 11 países –
Brasil, França, Itália, Canadá, Alemanha, China, Espanha, Indonésia, Austrália, Índia e Estados
Unidos.
Segundo o pesquisador, o sequenciamento, inédito no mundo, permite a leitura do genoma de cada
planta, o que possibilitará prever o desenvolvimento de algumas características de interesse
agronômico e acelerar o melhoramento genético. O estudo comprovou, a partir de uma comparação
entre os genomas do café, chá e cacau, que o surgimento da biossíntese de cafeína ocorreu
independente e não oriunda de um ancestral comum, como se acreditava até então.
Em 2004, Alan já havia feito parte de um grupo pioneiro no Brasil, que sequenciou pela primeira vez o
genoma funcional do café, o que na época resultou no maior banco de dados para café do mundo,
com 200 mil sequências de DNA. Hoje, esse banco já possui mais de 30 mil genes identificados e
está à disposição das 45 instituições que compõem o Consórcio Brasileiro de Pesquisa e
Desenvolvimento do Café (CBP&D/Café), distribuídas em 14 estados brasileiros.
A diferença entre o sequenciamento completo do genoma (estrutural) para aquele obtido há 10 anos
(funcional) é que o estrutural permite aos cientistas ter conhecimento sobre a ordem dos genes
dentro das sequências de DNA e das regiões intergênicas que compõem o genoma, o que não é
possível ver no sequenciamento funcional. Para Alan, este é um dos diferenciais do estudo, já que
permite desenvolver diversas características de interesse na mesma planta (produtividade,
precocidade, tolerância a estresses climáticos e resistência a doenças, por exemplo).
Segundo o pesquisador, o próximo passo será o sequenciamento completo do café arábica, do qual o
Brasil é o maior produtor e responde por 36% do mercado mundial.
Por enquanto, o banco de dados resultante do sequenciamento estrutural do café está na França,
mas a ideia é trazê-lo para o Brasil, a exemplo do que foi gerado pelo genoma funcional, que desde
2004, está à disposição das instituições de pesquisa do Brasil e do exterior.
5. A revista Science, publicada pela Associação Americana para o Avanço da Ciência (AAAS, sigla em
inglês), é considerada uma das mais prestigiadas de sua categoria, com tiragem semanal de 130 mil
exemplares, além das consultas online, o que eleva o número estimado de leitores a um milhão em
todo o mundo.
A publicação pode ser lida no endereço: www.sciencemag.org/
Água é um dos elementos da sustentabilidade no café, afirma especialista
Ascom ACS
24/09/2014
Armando Akio
O especialista Soren Knudsen, da SKG Sustainable Solutions, declarou que "a água é um dos
elementos da sustentabilidade no café", em palestra a alunos do 57.º Curso de Classificação e
Degustação de Café da Associação Comercial de Santos (ACS). Ele falou sobre o assunto a
propósito da seca, que prejudicou a cafeicultura neste ano de 2014.
Soren Knudsen fez a afirmação na manhã de terça-feira, 23 de setembro de 2014, na Sala de
Classificação e Prova de Café da Associação Comercial de Santos, na Rua XV de Novembro, 137 -
3.º andar, no Centro Histórico.
A exposição integrou o programa do curso, iniciado em 1.º de setembro e com previsão de
encerramento nesta quinta-feira, 25 de setembro, quando também haverá a solenidade de formatura.
O curso é ministrado pelos professores Nilton Ribeiro, classificador e degustador de café, que durante
55 anos atuou a serviço da Stockler Comercial e Exportadora, e Candido Mattar Ribeiro Filho,
também classificador e degustador, da Triple R Consultoria.
Evelyse Lopes, coordenadora do Curso de Classificação e Degustação de Café e também
coordenadora da Câmara Setorial de Exportadores de Café da Associação Comercial de Santos,
assistiu à palestra, assim como o diretor executivo da ACS, Marcio Calves.
DEFINIÇÃO
Soren Knudsen iniciou a apresentação, citando o Relatório Brundtland (1987), que define
sustentabilidade como "suprir as necessidades da geração presente sem afetar a habilidade das
gerações futuras de suprir as suas".
A sustentabilidade tem como premissas básicas o tripé econômico, social e ambiental. No âmbito
econômico, é importante otimizar o capital financeiro. No social, é essencial valorizar o capital
humano e social. E no ambiental, é fundamental otimizar o capital ambiental, de acordo com o
especialista.
Outro conceito de grande importância no terreno da sustentabilidade é a rastreabilidade. Segundo a
norma ISO 8402 de qualidade, rastrear é manter os registros necessários para informar os dados
relativos à origem e ao destino de um produto.
A certificação é também um dos fundamentos da sustentabilidade, conforme Soren Knudsen.
"Certificação é avaliação de um processo. São critérios que visam a verificar o cumprimento de
requisitos por meio de indicadores rastreáveis".
CERTIFICAÇÕES
No mercado internacional, há algumas certificações e verificações que fazem parte dos negócios
agrícolas: International Federation of Organic Agriculture Movements (Ifoam), Fair Trade (FLO),
Rainforest Alliance, Utz Certified, Código Comum da Comunidade Cafeeira (4C), Starbucks Coffee
And Farmer Equity (C.A.F.E.) Practices e Nespresso.
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6. Soren Knudsen citou o estudo "Trends in the Trade of Certified Coffees" (Tendências no Mercado de
Cafés Certificados), que estima que o crescimento de cafés certificados crescerá de 8% em 2009
para 20 a 25% do mercado mundial de café em 2015.
Grandes players do trade cafeeiro mundial querem cada vez mais cafés certificados, como a Kraft, a
Nestlé e a Sara Lee, além de torrefadoras como Starbucks, Tchibo e Lavazza.
A certificação Ifoam tem vendas mundiais de cerca de 1,7 milhão de sacas de 60 quilogramas (60
kg), metade para os Estados Unidos e metade para a Europa. E está presente em 2% do consumo
dos Estados Unidos. O maior produtor mundial é o Peru, seguido da Colômbia.
Quanto à Fairtrade, o mercado é de de 1,5 milhão de sacas, cerca de 50% para a Europa e 45% para
os Estados Unidos e representa 3% do consumo norte-americano. Outro detalhe é que 42% dos
cafés Fairtrade são também orgânicos.
A Rainforest Alliance conquista vendas mundiais de 1,4 milhão de sacas, quase a metade para a
Europa e detém 2% do consumo norte-americano.
Quanto à Utz Certified, mantém fatia de 1,4 milhão de sacas, a maioria para o norte da Europa - e
está em crescimento constante desde 2002.
O Código Comum da Comunidade Cafeeira (4C) tem mercado de cerca de 450 mil sacas, de café
arábica e robusta, a maioria destinado para a Europa. O maior produtor mundial de cafés 4C é o
Brasil, seguido do Vietnã.
Quanto à Starbucks, adquire em torno de 1,7 milhão de sacas no Programa C.A.F.E. Practices. Os
fornecedores - verificados, preferidos e estratégicos - têm preferência de contrato de de fornecimento.
Além disso, os fornecedores estratégicos recebem ágio no primeiro ano de fornecimento. O Brasil é o
maior fornecedor, com 1,5 milhão de sacas.
A Nestlé exige qualidade AA Nespresso mais a ceritificação Rainforest para os cafés desta categoria,
que têm origens semelhantes aos cafés naturais andinos ou meso-americanos. É a demanda que
mais cresce atualmente - mais de 200% em 2010, por exemplo.
Soren Knudsen antecipou algumas tendências que devem ser consideradas, tanto no que diz respeito
à cafeicultura, quanto no tocante à agricultura, como a necessidade de proteção às florestas, atenção
às mudanças climáticas (o que você pode fazer para salvar o planeta?), proteção à vida silvestre,
erradicação da extrema pobreza e gestão empresarial.
DESAFIOS
Citou como desafios para a sustentabilidade o crescimento exponencial da demanda e a expansão
geométrica da oferta."Embora a demanda cresça, a oferta pode apresentar nivelamento, pois os
produtores mais aptos a se certificarem já estão no mercado".
Como especialista, Soren Knudsen vê "a consolidação de grandes cadeias de fornecimento
particulares, guiadas pelas multinacionais, cada uma com o seu selo de preferência".
Ele também comentou que é comum a ocorrência de certificações múltiplas em toda a produção de
café, como a Cooperativa Regional de Cafeicultures em Guaxupé (Cooxupé).
Para Soren, "a quantidade é tão importante quanto a qualidade". Ele contrapõe que não adianta muito
um produtor ter cafés premiados, mas não dispor da quantidade exigida por grandes compradores.
Em síntese, é preciso oferecer qualidade em quantidade.
O especialista observa que é essencial o estreitamento das relações comerciais na cadeia de café,
assegurando fidelidade e entrega. "Quem não entregar o que prometeu, está fora do mercado",
sentenciou.
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7. De acordo com Soren Knudsen, as verificações C.A.F.E. Practices (Starbucks), Nespresso e 4C
apresentam as melhores oportunidades por volume com qualidade específica.
Quanto aos cafés que dominam o mercado mundial, os que têm a certificação 4C oferecem as
melhores oportunidades em volume, segundo Soren.
A Rainforest oferece a melhor oportunidade para cafés de qualidade com ágio, conforme Soren.
"O Brasil é o único país que oferece essas condições todas", comemorou Soren Knudsen.
O site do especialista pode ser conferido em: www.sorenknudsen.com.br
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