1) A produção de café em Minas Gerais deve ter uma queda de 25% devido à seca, prejudicando a próxima safra.
2) Estoques atuais garantem exportações em alta de 35% em 2014, mas podem não ser suficientes para 2015.
3) Seca reduziu a produtividade das lavouras e prejudicou o desenvolvimento dos cafeeiros para a próxima safra.
1. CLIPPING – 09/09/2014
Acesse: www.cncafe.com.br
Perdas na produtividade do café podem comprometer a próxima safra em MG
Canal Rural – RuralBR
09/09/2014
Henrique Bighetti
Assista em: http://www.cncafe.com.br/site/capa.asp?id=18228.
O fechamento da safra de café será no final de setembro, mas a previsão é de
redução em 25% na produtividade. A seca, que já é a maior dos últimos 80 anos
em Minas Gerais, tem prejudicado as lavouras da região sul do Estado e já
preocupa também os estoques para o próximo ano.
No primeiro semestre deste ano, o índice pluviométrico na região foi 45% inferior em comparação
com o mesmo período de 2013. Além de comprometer a produção, a seca também afetou o
desenvolvimento e a qualidade dos grãos. A meta de produção é pouco mais de quatro milhões de
sacas, que foi estabelecida pela Cooxupé, a maior cooperativa de café do mundo, mas este número
não deve ser alcançado. “Nós realizamos um levantamento semanal e se for fazer a média
ponderada utilizando o mês da safra até a sexta passada, foi preciso 570l de café para dar um saco
de 60 kg. Isso é fora da normalidade, que seria entre 430 e 450l para dar um saco. Se você fizer a
conta, vai dar mais de 30% a queda entre o que estava na árvore e o que está sendo ensacado”,
reclama o presidente da Cooxupé, Carlos Paulino.
A propriedade do cafeicultor Hugo Vilas Boas tem 110 hectares e 30% da produção comprometida.
Ele deixou de colher 800 sacos e para 2015 a previsão é uma queda de 40% na safra, isso porque a
falta de chuvas deixou os pés de café seco e praticamente sem frutos. “O grão não formou
perfeitamente, ele está cheio de defeitos, ficou pequeno o chamado concinho, outros estão vazios. E
é nesta época que a árvore vai se desenvolver para formar a florada em setembro para cobrir em
2015. Tem árvores que crescerem 40% menos. Eu esperava colher ano que vem 2.200 a 2.300
sacos e acredito que vou colher algo perto de 1.550 sacos”, lamenta Vilas Boas.
Embora a seca tenha comprometido a produção, os estoques brasileiros garantiram um aumento de
35% nas exportações no acumulado de 2014, em comparação a 2013. Segundo dados da
cooperativa, até o fim do ano eles devem comercializar 3,7 milhões de café para o mercado externo.
“Para este ano, nós juntamos com os estoques que nós tínhamos e conseguimos atender o mercado.
Mas eu tenho a impressão de que nós vamos ter problemas a partir de maio de 2015 até a safra de
2016. Nós teremos problemas em abastecer o mercado”, afirma Lúcio Dias, superintendente de
mercado interno e internacional da Cooxupé.
O produtor Urbano Lopes Neto tem 47 hectares cultivados. Este ano, o produtor teve 40% da safra
comprometida pela escassez das chuvas e altas temperaturas. O prejuízo poderia ter sido ainda
maior se não fossem os investimentos feitos e o preparo do solo. “A gente espera que os preços
possam compensar esta diferença. Nós temos visto que os preços estão reagindo, embora ainda
tenha muita especulação, mas reagiu. No atual preço do café, ele não paga totalmente o que eu
investi. Infelizmente a gente não queria que isso acontecesse, mas isso não desanima, porque o
produtor já está acostumado com essas adversidades”, explica Lopes Neto.
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2. Cepea: preços do café arábica sobem, mas negócios seguem lentos
Cepea/Esalq USP
09/09/2014
As cotações do café arábica registraram expressiva alta em agosto no mercado
brasileiro, impulsionados pelo expressivo aumento nos preços externos da
variedade. Os valores internacionais, por sua vez, foram influenciados por incertezas
com relação ao real tamanho da safra brasileira 2014/15, por conta da estiagem.
Além disso, o clima seco também pode prejudicar a próxima temporada (2015/16). O
Indicador CEPEA/ESALQ do arábica tipo 6 bebida dura para melhor, posto em São
Paulo, fechou com média de R$ 437,19/saca em agosto, expressiva alta de 12,7% em relação ao
mês anterior. Na Bolsa de Nova York (ICE Futures), a média de todos os contratos foi de 193,83
centavos de dólar por libra-peso em agosto, forte aumento de 7,5%. O dólar teve média de R$ 2,268
no mês, avanço de 2%.
Colheita do arábica 14/15 está no fim; produtor estima quebra de até 65%
Em agosto, a colheita de café arábica
da safra 2014/15 entrou na reta final
nas principais regiões do Brasil.
Assim, produtores já mensuram o
percentual de quebra na produção,
em decorrência da forte seca deste
ano. Em todas as praças,
colaboradores consultados pelo
Cepea relataram perdas elevadas por
conta do clima.
Já quanto à temporada 2015/16,
ainda é cedo para fazer previsões,
mas produtores já estão
preocupados, visto que a falta de
chuvas neste ano reduziu o potencial
produtivo das plantas. Além disso, a
estiagem resultou em adiantamento
de parte da floração em algumas
regiões. Até o final de agosto, na
Zona da Mata mineira, no Sul de
Minas e na Mogiana paulista,
restavam cerca de 10% da safra
2014/15 de arábica para ser colhida.
Agentes consultados pelo Cepea
apontaram que, na Zona da Mata, a
redução no volume produzido pode
chegar a 50% em relação ao
esperado antes da seca e, no Sul de
Minas, a 40%. Na praça paulista, a
quebra na produção deve ser um
pouco menor, de 15%. No Cerrado
mineiro, até o final de agosto, restavam cerca de 30% dos grãos para serem colhidos e agentes
locais estimaram recuo de 30% frente ao esperado antes da seca. Vale lembrar que a região conta
com várias lavouras irrigadas, o que limitou as perdas em relação a outras praças mineiras.
No Noroeste do Paraná, o percentual que faltava ser colhido estava em torno de 20%. A quebra na
região frente ao esperado antes da estiagem pode chegar a 65% – além da falta de chuvas neste
ano, as lavouras também foram prejudicas pelas geadas em 2013. Em Garça (SP), de 5 a 10% dos
grãos serão colhidos em setembro e a quebra é estimada em 40% frente ao esperado antes da
estiagem.
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3. Neste cenário, a safra do Brasil totalizará volume consideravelmente inferior ao colhido em 2013/14 e
também frente ao estimado em janeiro pela Conab (Companhia Nacional de Abastecimento) – antes
da seca. Naquele mês, a Companhia divulgou que a produção nacional (arábica e robusta) esperada
em 2014/15 poderia totalizar entre 46,53 e 50,15 milhões de sacas de 60 kg. Já em maio, a Conab
reduziu a estimativa para 44,6 milhões de sacas, 9,3% inferior ao colhido em 2013/14. A próxima
estimativa da Conab deve ser divulgada em setembro.
Cepea: preços do café robusta avançam pouco e vendedor segue retraído
Cepea/Esalq USP
09/09/2014
As cotações do robusta registraram pequena alta em agosto, principalmente devido
à retração de vendedores. O ritmo de negócios seguiu lento ao longo do mês. O
Indicador CEPEA/ESALQ do tipo 6 peneira 13 acima teve média de R$ 248,42/saca
de 60 kg em agosto, aumento de 2,5% em relação ao anterior. Para o tipo 7/8 bica
corrida, a média foi de R$ 240,22/sc, avanço de 2,1% na mesma comparação –
ambos a retirar no Espírito Santo. No mercado internacional, o contrato de robusta
negociado na Bolsa de Londres (Euronext Liffe) com vencimento em novembro fechou a US$
2.079/tonelada em 29 de agosto, pequeno aumento de 0,5% na comparação com 31 de julho.
Forte valorização do arábica eleva diferencial frente ao robusta
As cotações do arábica avançaram com
força em agosto, impulsionadas pelo
aumento nos valores externos da
variedade. Já os preços do robusta não
avançaram no mesmo ritmo, visto que os
efeitos da seca nesta variedade foram
menores se comparados com os
verificados nas lavouras de arábica. Além
disso, a colheita volumosa de robusta
encerrada no Espírito Santo em agosto
limitou o avanço nas cotações, visto que
maiores volumes do grão já estariam
disponíveis para comercialização, apesar
da retração de muitos vendedores. Com
isso, o diferencial entre as variedades
aumentou em relação aos últimos meses.
Em agosto/14, a diferença entre o
Indicador CEPEA/ESALQ do arábica tipo
6 bebida dura para melhor, posto em São
Paulo, e o do Indicador CEPEA/ESALQ
do robusta tipo 6 peneira 13 acima, a
retirar no Espírito Santo, foi de 188,77
reais/saca. Essa diferença é 29,8%
superior à observada em julho e a maior
desde abril/14. Frente ao mesmo período
do ano passado, a variação nominal entre
os diferenciais é maior ainda, de
expressivos 472,9%.
Em agosto/13, a diferença entre os
Indicadores foi de apenas 32,95
reais/saca, a menor de toda a série
histórica do Cepea, iniciada em 2001 para
o robusta. Isso porque, naquele período,
as cotações do arábica estavam em
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4. patamares bastante reduzidos, pressionados pela safra 2013/14 volumosa e por especulações de
que a temporada 2014/15 também seria de produção elevada, enquanto que os valores do robusta se
mantinham mais firmes. Com esse aumento no diferencial entre as variedades, a tendência é de que
a procura pelo robusta possa aumentar.
Além disso, resultado do aumento da utilização desta variedade nos blends. Esse também pode ser
um dos motivos para o aumento nas exportações do robusta. Segundo dados do Conselho dos
Exportadores de Café do Brasil (CeCafé), em julho/14, foram exportadas mais de 420,8 mil sacas de
60 kg de grão verde robusta, expressivos 114,4% acima de julho/13 e o maior volume mensal desde
dezembro/02. No acumulado do ano civil (janeiro a julho/14), as exportações de robusta totalizaram
1,61 milhão de sacas, volume 113% superior ao do mesmo período de 2013.
Café: receita com exportação sobe 50% nos dois primeiros meses da safra
Communicação Assessoria Empresarial
09/09/2014
A receita cambial relativa às exportações dos dois primeiros meses da safra 2014/2015 (US$ 1,131
bilhão) foi 50% superior em relação à registrada no mesmo período da safra passada, representando
um acréscimo de US$ 377,022 milhões. O volume, por sua vez, apresentou um aumento de 23,6% na
mesma base comparativa. Foram exportadas 6.046.957 sacas (verde, torrado & moído e solúvel),
contra 4.893.002 em julho e agosto do ano passado. Já as exportações de café no mês de agosto
passado, sob todas as formas, incluindo o café solúvel, alcançaram o equivalente a 3.016.317
milhões de sacas, com receita de US$ 565,788 milhões, repetindo o bom desempenho dos meses
anteriores. As informações são do Balanço das Exportações divulgado hoje pelo CeCafé (Conselho
dos Exportadores de Café do Brasil).
Guilherme Braga, diretor-geral do CeCafé, diz que o volume exportado
no período de janeiro/agosto do corrente ano (23.626.110 milhões de
sacas) confirma o bom desempenho das exportações em 2014 e segue
em linha com a expectativa de que o ano civil se encerre com cerca de
34 a 35 milhões de sacas exportadas, ou seja, com uma alta de 8 a
11% em relação a 2013.
“Os preços, da mesma forma, continuam em processo de melhoria, o
que já vem ocorrendo há alguns meses e em agosto registraram um
crescimento de 23,6% em comparação ao mesmo mês no ano passado. Isso nos leva a crer que
teremos um resultado igualmente satisfatório em termos de receita este ano. Também houve um
crescimento de 140% nas exportações de café conillon, passando de 330.452 sacas em julho e
agosto de 2013 para 794.610 em 2014. No período de janeiro/agosto de 2014, o acumulado das
vendas externas do robusta brasileiro mostra um volume de 1,989 milhão de sacas, resultado da
excelente safra colhida neste ano, em volume e qualidade, que vem permitindo embarques
consistentes a partir de abril/2014. Considerado o período de 12 meses, setembro de 2013 a
agosto/2014, os embarques atingem o equivalente a 35,282 milhões de sacas e uma receita de US$
5,731 bilhões. Destaques para a exportação de 29,726 milhões de sacas de café arábica, de 2,405
milhões de sacas de café conillon e vendas de café soluvel equivalentes a 3,571 milhões de sacas”.
De acordo com o levantamento, a variedade arábica respondeu por 81,6% das vendas do país no
período de janeiro a agosto, o solúvel por 9,9%, o robusta por 8,4% e o torrado & moído por 0,1% das
exportações. Os cafés diferenciados (arábica e conillon) tiveram participação de 23,4% nas
exportações em termos de volume e de 30,6% na receita cambial.
O relatório aponta ainda que no acumulado de janeiro a agosto de 2014 a Europa foi o principal
mercado importador de café do Brasil, respondendo pela compra de 54% do total embarcado do
produto, enquanto América do Norte adquiriu 26% do total de sacas exportadas, Ásia 15%, América
do Sul 3%, África. 1%, América Central 1% e Oceania, 1%.
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5. As exportações brasileiras para os chamados Países Importadores Emergentes tiveram um aumento
de 16,4% nesse mesmo período. O Brasil também registrou crescimento 16,4% nas exportações para
os Países Importadores Tradicionais, considerando a mesma base comparativa. Houve também
crescimento de 80,8% de exportações brasileiras para países produtores.
Segundo o Balanço das Exportações, até o mês de agosto a lista de países importadores em 2014
segue liderada pelos Estados Unidos, que adquiriram 5.026.003 sacas (21% do total exportado),
seguidos pela Alemanha, com 4.483.146 sacas (19% do total). A Itália ocupou a terceira colocação,
importando 1.791.752 sacas do produto brasileiro (8%). No quarto lugar está a Bélgica, com
1.641.755 sacas (7% do total) e, no quinto lugar o Japão (6%), com 1.515.890 sacas.
Os embarques de café até agosto deste ano foram realizados em grande parte pelo porto de Santos,
de onde foi escoado 78,1% do total de café exportado (18.450.044 sacas), pelos portos do Rio de
Janeiro, que embarcaram 16,0% do total (3.787.097 sacas), e pelo porto de Vitória, de onde saíram
2,9% do total (675.404 sacas).
Receita com café diferenciado supera US$ 1 bi no primeiro semestre
DCI
09/09/2014
Nayara Figueiredo
Só entre os meses de janeiro e julho deste ano a receita de vendas externas de cafés especiais já
respondeu por 31,3% do faturamento total, superior aos 20,1% obtidos durante todo o ano de 2013.
Informações da Associação Brasileira de Cafés Especiais (BSCA, na sigla em inglês) apontam que os
embarques brasileiros de cafés diferenciados totalizam 4,8 milhões de sacas de 60 kg até o final de
julho, correspondente a uma fatia de 23,7% das exportações totais de café efetuadas pelo País.
A receita obtida com as remessas do produto especial somou US$ 1,082 bilhão no acumulado do
primeiro semestre de 2014. Em 2013, as vendas internacionais renderam US$ 1,036 bilhão, de um
faturamento total de US$ 5,150 bilhões - somados os grãos tradicionais.
"Estamos em um momento bastante diferente ocasionado pela
quebra de safra. Houve uma valorização real do produto, mas a maior
procura ainda está no mercado externo", avalia a diretora executiva
da associação, Vanusia Nogueira (foto: Ivan Padovani).
A gerente de comércio e exportação de café da Cooperativa Regional
de Cafeicultores em Guaxupé (Cooxupé), Maria Dirceia Mendes,
lembra que a cultura do brasileiro interfere na expansão dos cafés
especiais no País. "Aqui no Brasil falta conhecimento às pessoas,
mas também é uma questão de preço. Existe o conceito entre o brasileiro de procurar a mercadoria
mais barata e fica difícil para as pessoas escolherem; não vemos muita gente que aceita pagar por
um café diferenciado. O melhor seria aumentar os investimentos em degustações, como várias
cafeterias de alto nível já fazem", explica.
Para Dirceia, no mercado externo já existe um conceito bem mais avançado sobre a procura por um
café de qualidade, mesmo que se tenha que pagar mais por isso. Segundo a gerente, os principais
compradores do café especial brasileiro são Estados Unidos, Japão e alguns países da Europa.
"Para a safra 2014/2015 ainda não temos estimativas, só teremos uma ideia maior a partir da
previsibilidade das chuvas. As plantas ainda sofrem muito com a estiagem, está claro que vamos ter
quebra forte novamente", conta a diretora da BSCA. Segundo o Departamento de Agricultura dos
Estados Unidos (USDA), o Brasil deve colher 49,5 milhões de sacas do grão tradicional nesta safra,
queda de 7,8%.
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6. Café: receita com exportação soma US$ 25,6 milhões na 1ª semana de setembro
Agência Safras
09/09/2014
Lessandro Carvalho
A receita média diária obtida com as exportações totais brasileiras de café foi de
US$ 25,682 milhões na primeira semana de setembro, contando 5 dias úteis. A
média diária até agora no acumulado do mês é 28,2% superior no comparativo
com a média diária de setembro de 2013, que foi de US$ 20,028 milhões.
Em relação a agosto/2014, quando a média diária dos embarques totais de café atingira US$ 26,933
milhões, a receita média de exportações de café de setembro/2014 é 4,6% menor, conforme os
dados acumulados até o dia 07.
Até o dia 07 de setembro, com 05 dias úteis contabilizados, foram exportadas 577,6 mil sacas de 60
quilos de café em grão, com receita de US$ 116,1 milhões e um preço médio de US$ 201,00 por
saca.
Em agosto de 2014, as exportações brasileiras de café em grão totalizaram 2,689 milhões de sacas,
e alcançaram 2,460 milhões de sacas em setembro de 2013.
As informações partem do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) e
foram divulgadas nesta segunda-feira pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex).
Exportações do agronegócio somam US$ 67,6 bilhões de janeiro a agosto de 2014
Ascom Social Mapa
09/09/2014
Rayane Fernandes
O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), divulgou nessa segunda-feira (08), o
valor das exportações do agronegócio, que registraram o montante de US$ 67,61 bilhões, de janeiro
a agosto de 2014. O complexo soja foi destaque no período, com exportações que alcançaram a cifra
de US$ 27,25 bilhões e aumento de 9,5% no valor. A soja em grãos foi o principal produto exportado
do setor, e atingiu 41,97 milhões de toneladas (+13,0%).
O setor de carnes foi o segundo que mais exportou entre janeiro e agosto deste ano e atingiu o valor
de US$ 11,34 bilhões, o que representou 16,8% na participação das exportações do agronegócio. No
setor, a carne bovina teve aumento na quantidade exportada (+9,0%) e no preço médio de
exportação (+3,5%), registrando vendas externas de US$ 4,71 bilhões no período.
De janeiro a agosto de 2014, os produtos florestais ou papel, celulose e madeira tiveram expansão de
2,9% nas exportações: as vendas de papel e celulose atingiram US$ 4,81 bilhões e as exportações
de madeira alcançaram US$ 1,73 bilhão. Para as exportações dos produtos de café, o valor foi de
US$ 4,06 bilhões, o que representou aumento de 14,8%.
Últimos doze meses – As exportações do agronegócio brasileiro alcançaram a cifra de US$ 98,54
bilhões, entre setembro de 2013 e agosto de 2014. Dentre os principais produtos, os itens de origem
animal participaram com 23,0% do total exportado no período (US$ 22,63 bilhões) e os produtos de
origem vegetal formaram a maioria das exportações do agronegócio (77,0%), com o montante de
US$ 75,91 bilhões. Os dados são da Secretaria de Relações Internacionais do Agronegócio do Mapa.
Veja a balança: http://www.agricultura.gov.br/internacional/indicadores-e-estatisticas/balanca-comercial
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7. Exportações da Índia caem 6% após pressão na oferta e baixa demanda
CaféPoint
09/09/2014
Reportagem: The Economic Times / Tradução: Juliana Santin
As exportações de café da Índia caíram quase 6% no período de oito meses que
terminou em agosto de 2014, após uma pressão na oferta e uma baixa na demanda.
Embora a demanda deva aumentar nos próximos meses, os produtores temem que as
intempéries do clima pressionem a produção para baixo.
As exportações de café foram de 222.297 toneladas até o final de agosto, o que mostra
uma redução de 5,5% com relação ao mesmo período do ano anterior. As exportações mostraram um
aumento nos meses iniciais do ano, devido aos maiores envios de café arábica, mas os envios
desaceleraram após abril.
“Esperamos que as exportações aumentem durante o final do ano, quando os países começam a
comprar para os meses de inverno. Como a colheita do Brasil deverá ser mais baixa, os preços
poderão permanecer mais altos”, disse o presidente da Associação de Exportações e Café da Índia,
Ramesh Rajah.
A produção no Brasil, maior produtor de café arábica do mundo que determina os preços do café no
mercado global, deverá ficar entre 45 a 48 milhões de sacas de 60 quilos, menos que as mais de 50
milhões de sacas produzidas no ano passado.
Os envios de café robusta da Índia caíram em 19%. Por outro lado, as exportações de arábica foram
14% maiores devido aos envios no começo do ano. Cerca de 70% da produção de café da Índia é da
variedade robusta.
O Vietnã, maior produtor de café robusta do mundo, deverá ter uma boa colheita nesse ano. Portanto,
os preços do café robusta deverão permanecer mais ou menos no nível atual de US$ 2.000 por
tonelada no mercado global.
Os produtores disseram que a colheita de café arábica da Índia poderia cair em 30% no próximo ano.
“As chuvas fortes em várias áreas levaram à podridão negra nos cafezais. A colheita de arábica foi
afetada pela broca branca do caule durante os meses de pré-monções. Achamos que a colheita
poderia ser de 60.000 toneladas”, disse o presidente da Associação de Agricultores de Karnataka,
Govindappa Jayaram.
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