1. Conselho Nacional do Café – CNC
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CLIPPING – 08/07/2014
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Café ganha força no Cerrado mineiro, mas reflexos da estiagem preocupam
Valor Econômico
08/07/2014
Marcos de Moura e Souza
Há quarenta anos, quem falasse que iria produzir café na
região de Cerrado, no oeste de Minas Gerais, ouvia de
produtores de áreas tradicionais conselhos
desanimadores. Diziam que não era área para café, que
tinha um solo pobre demais em nutrientes e que a cultura
na região não vingaria. Além do que, as estradas não
ajudavam: eram uma rede de terra e buracos.
Pois quem contrariou as previsões e investiu na área tem
hoje um título único a mostrar. O café do cerrado mineiro é
o único do Brasil que detém uma denominação de origem.
É uma classificação concedida pelo Inpi (Instituto Nacional de Propriedade Industrial) há sete meses
e que os cafeicultores do Cerrado gostam de comparar às denominações de origem que países como
Itália ou França dão a seus vinhos.
Mas essa novidade por ora está sombreada por um desafio. Os produtores de café do cerrado
mineiro não tiram da cabeça a preocupação com o clima e com o estrago que a falta de chuvas
poderá fazer às suas mudas.
O Cerrado sofreu menos com a estiagem da virada de 2013 para 2014 que provocou sérios danos às
plantações do sul de Minas, região que responde pela maior parte das exportações de café do Brasil,
e na Zona da Mata, no sudeste de Minas. Mas agora, mesmo no cerrado mineiro, as previsões não
são boas.
"A preocupação no momento é com a seca", diz José Carlos Grossi um dos grandes produtores da
região. "Para nós, se chover no fim de agosto será ótimo para garantir a florada de 2015 e isso pode
baixar os preços, embora o comprometimento já esteja feito."
O que se viu no Cerrado mineiro é que com menos chuva do que o normal, os ramos de café não se
desenvolveram para produzir o quanto poderiam este ano e, como cresceram menos, terão uma
produção inferior em 2015. A avaliação que ganha adeptos na região é de que só a safra de
2016/2017 poderá voltar à sua plenitude.
Outro produtor da região, Francisco Sérgio de Assis, completa: "Por aqui 60% das áreas plantadas
são irrigadas e com a seca os reservatórios de água - os rios, represas, poços artesianos, estão
muito baixos. Vamos ter problemas para irrigar a safra de 2015." Assis, que é presidente da
Federação dos Cafeicultores do Cerrado acrescenta: "É essa a incógnita. A gente não sabe quanto
tempo vai durar a seca e se haverá água suficiente nos reservatórios para atender às necessidades
dos produtores".
O dirigente avalia que esse ambiente de dúvida pôs os produtores do cerrado num estado de cautela.
"A comercialização fica mais lenta, tanto da safra de agora como da de 2015."
Este ano, a produção nacional de café deve ficar entre 45 milhões e 46 milhões de sacas - ante uma
previsão anterior de 55 milhões a 60 milhões de sacas. A colheita vai até setembro.
No Cerrado, a previsão é de uma produção de 5,5 milhões sacas, a mesma de anos anteriores, mas
inferior aos 6 milhões que haviam sido estimados, diz Sérgio Geraldo Dornelas da Silva,
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superintendente da Expocaccer, cooperativa dos cafeicultores do Cerrado com sede em Patrocínio
especializada em exportação.
O café transformou o Cerrado
de Minas. Patrocínio, cidade
polo para o café da região,
tinha 25 mil habitantes nos
anos 70 e hoje tem 85 mil, diz
Grossi, um dos pioneiros entre
os cafeicultores nessas
redondezas. Ele atribui o
crescimento populacional
quase exclusivamente ao café.
Hoje são 4.500 produtores de
café na região. Muitos deles
pequenos e médios. Mas é no
Cerrado mineiro onde estão
também alguns dos donos dos
maiores cafezais do Brasil.
Áreas que atingem 2 mil, 3 mil,
4 mil hectares.
O Cerrado tem características distintas de outras regiões grandes produtoras de café. Terrenos mais
planos com intensivo uso de colhedeiras mecânicas, altitude média de 1.000 metros, períodos longos
de seca, de 80 a 90 dias, durante a fase de colheita. Tudo isso é vantagem para o café.
O solo empobrecido acabou forçando um uso constante de defensivos, fertilizantes e de irrigação.
O café do Cerrado tem como marca a qualidade, repetem produtores. Setenta por cento do que sai
da região vai para o mercado externo, segundo Sérgio da Silva, o executivo da Expocaccer.
"Esta é a região do Brasil que mais fornece café para grandes marcas como Nespresso, Starbucks,
illy, Nescafé e outras", diz ele. Outras torrefadoras do Japão, Coreia do Sul, Austrália, Canadá, EUA,
Reino Unido, Suécia, Noruega são também clientes que os cafeicultores do Cerrado cativaram ao
longo de anos.
Cafés finos, especiais - cuja qualidade supera em muito à do café commodity - são um caminho
quase natural para os produtores da região. Um deles, Ruvaldo Delarisse, cobriu uma parede de sua
casa no distrito de Chapadão de Ferro, em Patrocínio, com placas de premiações que recebeu nos
últimos anos em concursos de cafés de qualidade. Ele criou a marca Delarisse Original Vulcan
Coffee, uma alusão à suposta formação vulcânica do Chapadão do Ferro.
É para produtores como ele, José Carlos Grossi, entre outros, que a denominação de origem tende a
produzir ganhos num prazo mais curto. Delarisse concentra sua produção em cafés especiais, que
são aqueles aptos a receber o selo de denominação de origem da Região do Cerrado Mineiro.
O café especial da região chega ser vendido comum prêmio de US$ 0,40 ou US$ 0,50 acima da
cotação da bolsa de Nova York. A saca chega a R$ 650, frente aos atuais R$ 390 que o mercado tem
pago para os cafés convencionais.
"A denominação de origem com certeza trará uma diferença para a gente porque agrega valor ao
nosso café a médio a longo prazos e cria um elo mais forte de ligação entre o café de qualidade e o
cerrado", disse ele, enquanto observava os grãos secarem no pátio (foto: Mario Lucio/Valor).
Leia mais em: http://www.valor.com.br/agro/3606708/cafe-ganha-forca-no-cerrado-mineiro-mas-
reflexos-da-estiagem-preocupam#ixzz36spk15RY
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Café: Cooparaiso reduz estimativa de produção em 17%
Agência Estado
08/07/2014
A Cooparaiso, uma das maiores produtoras de café do Brasil, espera colher
2,4 milhões de sacas neste ano, um volume 17% menor que o do ano
passado, após a forte seca que castigou áreas produtoras em Minas Gerais
e São Paulo no começo do ano.
A cooperativa esperava colher até 2,9 milhões de sacas, quase o mesmo
volume do ano passado, mas a falta de chuvas limitou o tamanho dos grãos, disse Paulo Sergio
Elias, diretor de relações com produtores, em entrevista ao The Wall Street Journal.
O sudoeste e o sul de Minas Gerais, onde está a maior parte dos produtores da Cooparaiso, recebeu
menos de 40% do volume normal de chuvas no primeiro semestre deste ano, disse Elias. Os
cooperados já concluíram 65% da colheita, acrescentou.
A Cooparaiso representa cerca de 3.200 produtores de café no sul e no sudoeste de Minas Gerais, e
alguns na região Mogiana, em São Paulo. Fonte: Dow Jones Newswires.
Cepea: café arábica cai forte e fecha abaixo de R$ 400 em junho
Cepea/Esalq USP
08/07/2014
Os preços do
café arábica
seguiram
oscilando com
força no físico
brasileiro ao
longo de junho, acompanhando
o movimento externo. No geral,
ora os valores foram
influenciados por expectativas
de que a redução na safra
brasileira não seja tão elevada
quanto se esperava, ora por
temores com relação à oferta
mundial do grão e também
realização de lucros.
No acumulado do mês, o saldo
foi de forte queda. O Indicador
CEPEA/ESALQ do arábica tipo
6 bebida dura para melhor,
posto em São Paulo, teve média
de R$ 396,74/saca de 60 kg em
junho, forte baixa de 7,6% em
relação ao mês anterior. Na
Bolsa de Nova York (ICE
Futures), a média de todos os
contratos foi de 187,67 centavos
de dólar por libra-peso em
junho, recuo de 6,7%. O dólar
teve média de R$ 2,235 no mês,
ligeiro aumento de 0,6% frente à
de maio.
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Safra 13/14 encerra com preço médio inferior ao de 12/13
A temporada brasileira 2013/14 foi oficialmente encerrada em junho/14, com valores ligeiramente
menores que os da safra anterior (2012/13). De modo geral, na primeira etapa da safra 2013/14 (de
julho/13 a dezembro/13), os preços do arábica registraram forte queda, chegando a ficar abaixo dos
observados nas safras anteriores, em termos nominais. Já de janeiro/14 a junho/14, houve uma forte
recuperação nos valores, que passaram a superar as médias das duas últimas temporadas.
As fortes quedas nos preços do arábica na primeira parte da safra 2013/14 estiveram atreladas às
baixas nas cotações da variedade na Bolsa de Nova York (ICE Futures), que, por sua vez, foram
pressionadas pela expectativa de produção brasileira recorde para anos de bienalidade negativa – de
49,1 milhões de sacas segundo a Conab – e por especulações de que a temporada 2014/15 seria
bastante volumosa. Além disso, naquele período, o clima estava favorável às lavouras de café.
De julho/13 a dezembro/13, a média do Indicador CEPEA/ESALQ do arábica tipo 6 bebida dura para
melhor, posto em São Paulo, foi de R$ 270,23/saca, 28% inferior à do mesmo período da safra
anterior (de julho/12 a dezembro/12).
Vale lembrar que, nesse período, os valores estiveram abaixo do mínimo estipulado pelo Conselho
Monetário Nacional (CMN), em maio/13, de R$ 307,00/saca de 60 kg. A maioria dos vendedores se
manteve retraída naquele semestre, restringindo as vendas para momentos de maior necessidade de
“fazer caixa”.
Já de janeiro a junho deste ano, temores relacionados aos impactos do clima quente e seco na
produção nacional e, consequentemente, na disponibilidade global de café impulsionaram as
cotações do grão.
Nesse período, o Indicador CEPEA/ESALQ do arábica tipo 6 bebida dura para melhor, posto em São
Paulo, teve média de R$ 394,74/saca de 60 kg, superando em 28,3% a média do mesmo período de
2013. Com isso, nessa segunda metade da safra, um maior volume de café foi comercializando,
especialmente entre fevereiro e abril, cenário atípico para esse período.
Quanto à safra nova (2014/15), agentes consultados pelo Cepea apostam que as cotações devem se
recuperar, sobretudo os preços dos grãos de maior qualidade. Isso porque a produtividade nacional
tem se reduzido, devido à elevada quantidade de grãos miúdos, resultado da falta de chuvas na
época da granação.
Além disso, os lotes novos têm apresentado alto percentual de defeitos. Por outro lado, dados
divulgados em junho pelo USDA, indicando estoque mundial ao final de 2014/15 de 32,1 milhões de
sacas, volume ainda considerado “confortável” pelo mercado, podem limitar os avanços internos e
externos, mas ainda permitiria preço superior ao observado nas temporadas (2012/13 e 2013/14). Em
termos nacionais, o estoque estimado é de 6,3 milhões de sacas pelo USDA.
Preços do robusta acumulam nova queda em junho
Cepea/Esalq USP
08/07/2014
Os valores do robusta caíram em junho pelo terceiro mês consecutivo. O avanço da
colheita e a desvalorização do arábica em junho influenciaram as baixas de preços
do robusta. O Indicador CEPEA/ESALQ do tipo 6 peneira 13 acima teve média de
R$ 235,14/saca de 60 kg em junho, queda de 4,3% em relação ao mês anterior.
Para o tipo 7/8 bica corrida, a média foi de R$ 227,22/sc, baixa de 4,5% na mesma
comparação – ambos a retirar no Espírito Santo. Já no mercado internacional, o contrato de robusta
negociado na Bolsa de Londres (Euronext Liffe) com vencimento em setembro fechou a US$
2.056/tonelada em 30 de junho, aumento de 4,5% na comparação com 30 de maio.
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Colheita do robusta avança em junho e chega na reta final
A colheita dos grãos de robusta
da temporada 2014/15 avançou
em junho e as atividades
entraram na reta final, tanto no
Espírito Santo quanto em
Rondônia. Nas lavouras
capixabas, em média, 80% dos
grãos da variedade já haviam
sido colhidos até o final do mês,
com o clima favorecendo as
atividades de campo.
Do total já colhido, colaboradores
consultados pelo Cepea indicam
que entre 25% e 30% foi
negociado – parte desse volume
foi negociado entre final de 2013
e início de 2014 para entrega
entre maio e agosto.
Com relação à qualidade,
agentes do Espírito Santo
apontam que está muito boa. Em
Rondônia, as atividades estão
mais avançadas, totalizando 95%
da área. O percentual já
comercializado chega a 60%,
também com parte dos lotes de
contratos fechados anteriormente.
Ao contrário dos grãos capixabas,
a safra rondoniense está
enfrentando problemas com a
qualidade. Isso porque, além de
as atividades de campo terem
sido iniciadas precocemente em
algumas lavouras, elevando o
volume de grãos verdes nos
lotes, choveu durante a colheita,
aumentado o percentual de
defeitos.
De modo geral, para os primeiros meses da temporada 2014/15, a aposta de agentes capixabas é de
que as cotações fiquem próximas às observadas atualmente. Isso porque a colheita da variedade no
Espírito Santo, além de apresentar boa qualidade, será volumosa – em maio/14, a Conab estimou
produção total de 12,3 milhões de sacas, sendo que 9,3 milhões apenas no Espírito Santo. Na
temporada 2013/14, que foi oficialmente encerrada em junho/14, os preços da variedade oscilaram,
mas a média do período fechou abaixo da registrada em 2012/13.
A média do Indicador CEPEA/ESALQ do tipo 6 peneira 13 acima – a retirar no Espírito Santo – foi de
R$ 236,40/saca entre julho/13 e junho/14, 10,7% menor que a da temporada 2012/13. Para o tipo 7/8,
a média em 2013/14 foi de R$ 228,96/saca, queda de 11,3% na mesma comparação. Apesar dos
preços inferiores, agentes consultados pelo Cepea comentaram que o ritmo de negócios esteve
semelhante ao observado em 2012/13 e, até o final de junho, restavam poucos lotes de café
remanescente a serem comercializados.
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CeCafé: exportação de café do Brasil cresce 9,9% no ano safra 2013/2014
Communicação Assessoria Empresarial
08/07/2014
Os resultados do ano-safra 2013/2014
(julho/junho) foram 9,9% superiores em termos de
volume e 11,6% menores em receita se
comparados aos dos 12 meses anteriores. O
número de sacas exportadas fechou em 33.971.542 e a receita registrada no período ficou em US$
5,327 bilhões. As informações são do Balanço das Exportações divulgado hoje pelo CeCafé
(Conselho dos Exportadores de Café do Brasil).
Para Guilherme Braga, diretor-geral da entidade, “o desempenho da safra 2012/2013 foi positivo. A
expectativa era de que no ano-safra 2013/2014 fossem exportadas cerca de 32,5 milhões de sacas e
chegamos a um volume de 5% superior a isso. A previsão da CONAB para a safra 2013/2014 foi de
49,1 milhões de sacas, com estoque de passagem, também estimado pela CONAB, de 14 milhões de
sacas. Com relação à receita, reflete o quadro de baixa continuada nos preços, que se observou até
janeiro de 2014, quando o preço médio das exportações foi de US$ 138.55 por saca de 60 quilos. A
recuperação gradual dos preços iniciou-se em fevereiro e em junho/2014 os preços médios foram de
US$ 188.87 por saca.
O volume de café exportado no sexto mês de 2014 também teve um aumento de 20,9% no total de
sacas em relação a junho do ano passado, fechando em 2.858.012 sacas. Já a receita apresentou
uma alta de 37,3%, se comparada à registrada no mesmo mês em 2013, atingindo US$ 539,784
milhões.
De acordo com o Balanço das Exportações, no primeiro semestre de 2014 83,7% do café exportado
foi da variedade arábica, 9,5% de solúvel, 6,8% de robusta e 0,1% de torrado & moído. Durante este
período, os cafés diferenciados (arábica e conillon) tiveram participação de 24,3% nas exportações
em termos de volume e de 32,5% na receita cambial.
O relatório aponta ainda que, de janeiro a junho de 2014, a Europa foi o principal mercado
importador, responsável pela compra de 54% do total embarcado do produto brasileiro. A América do
Norte adquiriu 25% do total de sacas exportadas, a Ásia, 15% e a América do Sul, 3%.
Neste período, os EUA lideraram a lista de países importadores, com 3.623.025 sacas importadas
(21% do total exportado), seguido pela Alemanha, com 3.367.342 sacas (19% do total) e a Itália, com
1.358.958 sacas (8%). A Bélgica ocupou a quarta posição, com 1.148.099 sacas (7% do total) e o
Japão, com 1.118.887 sacas importadas (6% do total), ficou em quinto lugar.
O porto de Santos, que embarcou 77,1% do produto exportado (13.459.192 sacas), os portos do Rio
de Janeiro, que escoaram 17,4% do total (3.033.490 sacas) e o porto de Vitória, por onde saiu 2,7%
do total (467.352 sacas) foram as principais vias de exportação do café no primeiro semestre deste
ano.
Veja relatório de exportações no site do CNC: http://www.cncafe.com.br/site/conteudo.asp?id=23.
Café: receita diária com exportação soma US$ 23,766 milhões na 1ª semana de julho
Agência Safras
08/07/2014
Lessandro Carvalho
A receita média diária obtida com as exportações totais brasileiras de café foi de
US$ 23,766 milhões na primeira semana de julho, contando 5 dias úteis. A média
diária desta primeira semana (01 a 06 de julho) é 55,8% superior no comparativo
com a média diária de julho de 2013, que foi de US$ 15,250 milhões.
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Em relação a junho/2014, quando a média diária dos embarques totais de café atingira US$ 27,317
milhões, a receita média de exportações de café de julho/2014 é 13,0% menor, conforme os dados
acumulados até o dia 06.
Até o dia 06 de julho, com 05 dias úteis contabilizados, foram exportadas 444,7 mil sacas de 60 quilos
de café em grão, com receita de US$ 87,7 milhões e um preço médio de US$ 197,20 por saca.
Em junho de 2014, as exportações brasileiras de café em grão totalizaram 2,622 milhões de sacas, e
alcançaram 1,922 milhão de sacas em julho de 2013.
As informações partem do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) e
foram divulgadas nesta segunda-feira pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex).