O IBGE prevê uma produção de café no Brasil em 2014 que será apenas 0,1% maior do que em 2013, ano de baixa produção. A produção de café arábica deve ser 1,4% menor do que o estimado em janeiro, enquanto a produção de café robusta deve ser 2,1% menor. A estiagem tem prejudicado as lavouras e reduzido a qualidade dos grãos em vários estados produtores como Minas Gerais.
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CLIPPING – 12/03/2014
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IBGE prevê baixa produção de café pelo segundo ano consecutivo em 2014
Agência Estado
12/03/2014
Idiana Tomazelli
A safra de café a ser colhida neste ano será apenas 0,1% maior
do que a do ano passado, ano de baixa produção. Segundo o
Levantamento Sistemático de Produção Agrícola (LSPA) de
fevereiro, a produção em 2014 deve atingir 2,922 milhões de
toneladas, ou 48,7 milhões de sacas de 60 quilos, consideradas as
variedades arábica e robusta. Apesar de o atual ciclo ser
tradicionalmente de alta produção, as estimativas para as duas
variedades foram revistas para baixo em relação ao LSPA de
janeiro. O café arábica conta com uma previsão 1,4% menor, enquanto a redução da estimativa para
o robusta foi de 2,1%.
No caso do café arábica, que responde por 75,2% da produção total, o ano de 2014 não será de alta
da produção, explicou o gerente da Coordenação de Agropecuária do Instituto Brasileiro de Geografia
e Estatística (IBGE), Mauro Andreazzi. "É um componente fisiológico da planta, os anos pares
costumam ser de alta. Mas em 2014 acabamos tendo uma inversão dessa alternância. Por isso, o
ano também deve ser de baixa", disse. A previsão é de que sejam colhidas 2,197 milhões de
toneladas de café arábica em 2014, ou 36,6 milhões de sacas. Esse montante representa redução de
3,2% ante 2013.
Outro problema, segundo Andreazzi, foi a erradicação de algumas plantações, reflexo dos baixos
preços internacionais do café, que não remuneravam a ponto de cobrir os custos elevados da
produção. Com isso, a área total ocupada pelo café arábica é 1,3% menor do que no ano passado.
A estiagem também tem contribuído para a redução nas estimativas, acrescentou o gerente do IBGE.
Em Minas Gerais, o maior produtor de arábica, houve redução de 2% na estimativa entre janeiro e
fevereiro. Além disso, a produção do Estado deve ser 2,3% menor do que a do ano passado. A
previsão está em 1,539 milhão de toneladas. Segundo o IBGE, as altas temperaturas e o baixo
volume de chuvas ocorrem justamente no período de enchimento dos grãos.
No caso do café robusta, a baixa pluviosidade não tem grande impacto, uma vez que a espécie é
mais resistente. A previsão é de uma produção de 724,685 mil toneladas, 11,9% a mais do que no
ano passado (mas 2,1% a menos do que na previsão de janeiro). O maior produtor, Espírito Santo,
deve colher 578,205 mil toneladas (18,1% a mais do que em 2013).
Café mineiro: preço maior, colheita menor
Estado de Minas
12/03/2014
A estiagem que castiga o campo queimou boa parte das lavouras de café, principal commodity do
agronegócio mineiro, e o preço do grão pago ao produtor praticamente dobrou. A saca de 60 quilos,
que custava R$ 220 há dois meses, agora é vendida em torno de R$ 425 – diferença de 93%. Nem
toda a colheita, porém, será vendida por essa cifra, pois muitos cafeicultores, como é de praxe no
campo, já negociaram boa parte da produção pelo valor antigo para honrar compromissos
financeiros, seja com adubos ou com a mão de obra.
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Até 7 de fevereiro, segundo pesquisa da Safras & Mercado, empresa de consultoria em agronegócio,
71% da safra estadual 2013/2014 já havia sido negociada. “Negociei cerca de 70% da safra antes da
colheita”, conta Carlos Alexandre Miranda Botrel, produtor em Três Pontas, no Sul de Minas. Há outro
problema: boa parte dos fazendeiros perdeu um percentual grande da lavoura em razão da estiagem.
Ralph Junqueira, cafeicultor em Carmo de Minas, também no Sul do estado, planejava colher 2,5 mil
sacas este ano, mas deve retirar da lavoura em torno de 1,5 mil sacas.
“Apesar da alta do preço, essa diferença (93%) não compensou a perda que tivemos com a lavoura”,
disse o produtor. O atual preço, apesar do expressivo aumento em relação ao negociado no início
deste ano, ainda está abaixo do apurado em 2011, quando a saca chegou a valer R$ 550.
“E é bom lembrar que, de lá para cá, houve inflação”, lamentou Ralph. Apenas para recordar, a
inflação oficial do Brasil, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) e calculada pelo
IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), ficou em 6,5% em 2011, em 5,84% em 2012 e,
em 2013, 5,91%.
Já a possibilidade de o preço da saca continuar subindo dependerá de São Pedro, como explica
Breno Mesquita, presidente das comissões de café da Confederação Nacional da Agricultura e
Pecuária do Brasil (CNA) e da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Minas Gerais
(Faemg).
“É muito difícil prever se o preço continuará subindo, pois vai depender de São Pedro. A maioria dos
produtores teve de vender o produto (pelo preço antigo) para acertar compromissos. Esses não se
beneficiaram do aumento. Ainda é prematuro mensurar o percentual de perda, porque o período de
seca não terminou. Há uma perda, mas qual será só saberemos quando terminar a colheita. O que
temos recebido de informações de cafeicultores da Zona da Mata mineira, do Sul do estado e do
Triângulo Mineiro é preocupante.”, diz Mesquita.
Grãos chocos – Mas o percentual de perda pode ser alto. Para se ter ideia, estudo da Epamig
(Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais) em cafezais no estado revelou problemas de
qualidade com até 45% de grãos chochos em algumas propriedades do Sul de Minas. Tal índice foi
apurado numa fazenda em Três Pontas, uma das cidades que mais produz o grão no país. Carlos
Alexandre, o produtor que vendeu 70% da safra antes da colheita, estima que sua perda está em
torno de 30%.
“De três anos para cá, as lavouras foram prejudicadas pela seca. O jeito é esperar e quando vier a
chuva tentar adubar e garantir outros tratos para a planta”, avaliou Carlos.
O estudo da Epamig concluiu que houve perdas em outras propriedades de outros municípios do Sul
de Minas. Em Machado, o percentual chegou a 25%. Em São Sebastião do Paraíso, 20%. Em
Lavras, 12%. Ralph Junqueira, o produtor de Carmo de Minas, sente uma dor no coração ao observar
que os grãos não desenvolveram como planejado em parte de sua plantação: “O crescimento da
lavoura está pequeno. O fruto no pé não está crescendo como deveria. Está chocho”.
A Epamig também fez o balanço em Patrocínio, no Alto Paranaíba, onde o percentual de grãos
chochos chegou a 7,7%. É naquele município que fica a propriedade de Ricardo Bartholo: “Quem não
tem irrigação fica nas mãos de São Pedro. Eu estimava colher 5 mil sacas neste ano, mas devo
colher em torno de quatro mil sacas”.
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Minas Gerais realiza 18º Simpósio de Cafeicultura de Montanha
Gerência de Transferência de Tecnologia da Embrapa Café
12/03/2014
Carolina Costa e Flávia Bessa
O 18º Simpósio de Cafeicultura de Montanha será
realizado dos dias 19 e 21 de março na cidade de
Manhuaçu, localizada na região das Matas de Minas, um
dos importantes centros produtores de café do País. O
principal objetivo do evento é divulgar resultados de
pesquisas e informações sobre cultivo, beneficiamento,
qualidade e comercialização de café, além de novidades sobre mercado, tecnologia e marketing do
setor cafeeiro por meio de palestras, cursos rápidos, debates e dia de campo.
Dos vários temas que serão apresentados, muitos contemplam tecnologias desenvolvidas no âmbito
do Consórcio Pesquisa Café, coordenado pela Embrapa Café, como “Mapa de Qualidade nas Matas
de Minas", palestra a ser apresentada pelo superintendente do Centro de Excelência do Café das
Matas de Minas, José Luiz Rufino, e pelo consultor de Cafés Especiais Sérgio Cotrim D’Alessandro;
“Cooperativismo: uma opção de desenvolvimento sustentável das Matas de Minas”, palestra do
professor do Departamento de Economia Rural da Universidade Federal de Viçosa – UFV Roberto
Max Protil; “Broca do Café: novo controle”, do pesquisador da Empresa de Pesquisa Agropecuária de
Minas Gerais – Epamig Júlio César de Souza e “Sistemas mecanizados para colheita na cafeicultura
de montanha”, do professor do Departamento de Engenharia Agrícola da UFV Mauri Martins Teixeira.
Além das palestras, serão ministrados cursos rápidos, como “Certificações de propriedades
cafeeiras”, apresentado pelo pesquisador do Instituto Agronômico – IAC Sérgio Parreiras Pereira e
“Gerenciamento das propriedades cafeeiras”, apresentado por extensionista da Empresa de
Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Minas Gerais – Emater-MG, entre outros.
De acordo com o presidente da Associação Comercial, Industrial e de Agronegócios de Manhuaçu –
Aciam, Antônio Carlos Xavier da Gama, o Simpósio deve reunir os pequenos produtores da
agricultura familiar da região. “Lá, eles poderão conhecer o que há de novo para depois aplicar essas
técnicas na lavoura”, afirma.
Será realizada ainda rodada de negócios com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas
Empresas - Sebrae e feira de produtos para a agricultura, que ocorrem simultaneamente ao
Simpósio. O evento se tornou o principal painel de informações e tendências do mercado da
cafeicultura na região das Matas de Minas. Ao longo dos últimos dezessete anos, a cafeicultura de
montanha teve forte incremento de tecnologia e ganhos significativos de qualidade e em
produtividade. As Matas de Minas respondem, hoje, por aproximadamente 25% da produção mineira
e 12% da nacional. Nos últimos anos, a qualidade do café produzido na região melhorou
sensivelmente, conquistando prêmios nacionais e internacionais.
O Simpósio de Cafeicultura de Montanha é realizado com patrocínio do Ministério da Agricultura,
Pecuária e Abastecimento - MAPA e apoio da Prefeitura de Manhuaçu, Secretaria de Estado de
Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais, Emater-MG, Federação da Agricultura,
Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais - Faemg e o Sebrae-MG.
O café em Minas Gerais – O Brasil é o maior produtor e exportador de café do mundo, sendo
responsável por mais de 30% da produção. De acordo com a Conab (Janeiro/2014), Minas Gerais
possui o maior parque cafeeiro do País (aproximadamente um milhão de hectares), respondendo por
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mais de 51% da produção nacional - e por 2/3 da produção total de café arábica. O café é o principal
produto de exportação do agronegócio mineiro e é vendido para mais de 60 países do mundo.
Atributos positivos dos cafés do Brasil – Principais regiões produtoras: Matas de Minas -
produzidos nas zonas altas, apresentam bom corpo, acidez e doçura; Sul de Minas - café de corpo e
doçura moderados, com acidez cítrica de média a alta; Chapada de Minas - aroma e bebida são
consistentes, além de equilíbrio e corpo e acidez; Cerrado de Minas - cafés encorpados, com
excelente aroma e doçura; Centro-Oeste - cafés com baixa acidez, corpo moderado e levemente
doces; Mogiana (São Paulo) – café de corpo e acidez equilibrados com excelente doçura natural;
Montanhas do Espírito Santo - produzidos nas zonas altas, têm bom corpo, acidez e doçura - exótico;
Conilon Capixaba - sabor típico, é a base de muitos blends de Torrado & Moído e Solúveis; Paraná -
cafés de médio corpo, com sabor característico, baixa acidez e doçura; Planalto da Bahia - cafés
semi-encorpados, com acidez diferenciado e doçura natural; Cerrado da Bahia - equilíbrio de corpo e
doçura, com acidez típica refinada; Conilon de Rondônia - sabor típico, é a base de muitos blends de
Torrado & Moído e Solúveis.
Fenicafé reúne a cadeia produtiva para série de debates em Araguari
CaféPoint
12/03/2014
Pesquisadores, produtores, empresários da agroindústria e profissionais do agronegócio
estarão reunidos, de 18 a 20, em Araguari (Triângulo Mineiro) na Feira Nacional de
Irrigação em Cafeicultura (Fenicafé 2014), o maior evento no setor de irrigação e
tecnologia para a cadeia produtiva cafeeira.
O evento congrega três grandes encontros: Simpósio de Pesquisa de Cafeicultura Irrigada; Feira de
Irrigação de Café do Brasil e Encontro Nacional de Irrigação da Cafeicultura do Cerrado. A
organização é da ACA (Associação dos Cafeicultores de Araguari), com apoio da Embrapa Café, do
Consórcio Pesquisa Café, da Universidade de Uberaba (Uniube) e da Federação dos Cafeicultores
do Cerrado.
O público médio estimado é de 20 mil pessoas, vindas de cerca de 100 cidades brasileiras, e com
aproximadamente 90 expositores de produtos e serviços voltados ao setor. A feira deve movimentar
R$ 28 milhões em negócios.
Dos vários temas que serão apresentados, muitos contemplam tecnologias desenvolvidas no âmbito
do Consórcio Pesquisa Café, coordenado pela Embrapa Café. As informações são do Diário do
Comércio, adaptadas pelo CaféPoint.
Governo do ES incentiva uso do calcário na cafeicultura
Portal do Governo do ES
12/03/2014
O Governo do Espírito Santo vai disponibilizar quatro mil toneladas
de calcário para dois mil cafeicultores de 30 municípios capixabas. A
ação faz parte do programa ‘Calcário Correto’ (foto: Augusto
Barraque/Incaper) coordenado pela Secretaria de Estado da
Agricultura, Abastecimento, Aquicultura e Pesca (Seag) para
melhorar a produtividade e a produção das lavouras de café na
região Centro Sul do Estado.
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Para receber o calcário, o cafeicultor terá que se comprometer a usar um conjunto de tecnologias
orientadas pelo Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper),
numa área de um hectare da lavoura, principalmente relacionada à prática da “calagem”, que
contribui para corrigir a acidez do solo, o que favorece a absorção dos nutrientes naturais disponíveis
na terra e o melhor aproveitamento do adubo. “O grande objetivo do Governo do Espírito Santo com
este Programa é corrigir as desigualdades regionais da produtividade dos nossos cafés e com isso
melhorar a renda das famílias rurais da região Centro Sul do Estado”, destaca o secretário de Estado
da Agricultura, Enio Bergoli.
O repasse do calcário aos cafeicultores será realizado por meio de um ‘Chamamento Público’, que já
está aberto. Para participar do processo, os interessados têm até o dia 21 de março para apresentar
as propostas elaboradas por intermédio de associações de produtores, cooperativas, sindicatos rurais
e secretarias municipais de Agricultura nas unidades do Incaper. O resultado final será apresentado
em abril. Serão contemplados entre 20 e 130 produtores por município, de acordo com a importância
que a cafeicultura possui em cada um dos 30 municípios definidos na área de abrangência do
Programa.
Benefícios da calagem – De acordo com o Incaper, na agricultura o calcário é um dos insumos que
proporcionam maior retorno financeiro, tendo em vista que se trata de um produto de baixo custo e
com respostas consideráveis no incremento da produtividade e consequentemente da produção.
O uso do calcário para a correção da acidez do solo traz benefícios inestimáveis à agricultura, dentre
os quais a melhoria das propriedades físicas, químicas e biológicas dos solos, a redução da
toxicidade de alguns elementos minerais e influência na disponibilidade de nutrientes para as plantas,
desde que a aplicação seja de forma adequada, dentro dos princípios de sustentabilidade ambiental e
a partir das necessidades apresentadas após a análise laboratorial do solo.
Pesquisas agrícolas comprovam que os solos no Espírito Santo apresentam elevada acidez e baixos
teores de alguns nutrientes, principalmente cálcio e magnésio, essenciais para o desenvolvimento
das plantas. “Quando se realiza a calagem adequadamente, diversos efeitos favoráveis são
combinados e agem ao mesmo tempo para melhorar a produtividade das lavouras, pois ela corrige a
acidez do solo, fornece cálcio e magnésio, aumenta a eficiência de utilização de fertilizante, diminui
os efeitos tóxicos do alumínio, do manganês e do ferro, além de aumentar a retenção de alguns
nutrientes no solo”, ressalta o engenheiro agrônomo do Incaper, Lucio De Muner, coordenador do
programa Calcário Correto.
Peru lança novo aporte financeiro para renovar áreas cafeeiras
Agnocafé
12/03/2014
O Ministério da Agricultura e Irrigação do Peru informou que, através do Agrobanco (Banco
Agropecuário), houve o aporte de 35 milhões de novos sóis (12,48 milhões de dólares) para a
renovação de cultivos de café que foram afetados pela ferrugem do colmo, com o objetivo de
beneficiar 20 mil hectares em várias zonas do país. No entanto, no longo prazo, se pretende renovar
80 mil hectares também seriamente afetados pela ferrugem.
O Plano Nacional de Renovação de Cafezais considera o uso de sementes de boa qualidade e de
variedades resistentes e tolerantes à ferrugem do colmo, registradas junto ao Inia (Instituto Nacional
de Inovação Agrária).
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Além disso, se executará uma proposta de produção de café com tecnologia média e alta, acertada
em consenso com os diferentes atores da cadeia produtiva do café e com a flexibilidade necessária
para adequar com as características de cada região.
Assim mesmo, o Ministério impulsiona o associativismo no setor cafeeiro não apenas para gerar
economia de escala, mas também para otimizar os custos de produção. Por isso, a DGCA (Direção
Geral de Competitividade Agrária) e o programa de compensação para a Competitividade
impulsionam a organização dos produtores, principalmente sob o modelo cooperativo, incorporando
os cafeicultores em organizações existentes ou formando novas.
Por outro lado, a DGCA iniciou a seleção do pessoal técnico para a implementação do plano, cuja
finalidade é também contribuir para melhorar a competitividade do setor cafeeiro para posicionar o
Peru como produtor e exportador de cafés especiais e de alta qualidade, o que permitirá melhorar as
receitas e a qualidade de vida dos pequenos produtores.
Para o êxito desse processo, foi realizada a primeira seleção do pessoal técnico dedicado a
implementar o Plano em diversas zonas da Selva Central, concretamente nos distritos de La
Mercade, Pichanaki e Mazamari das províncias de Chanchamayo e Satipo, onde também participam
do projeto especial Pichis Palcazu.
Nessa área central do país há a previsão de contratação de dois coordenadores regiões e 26
assistentes técnicos que irão operar nas zonas de Pasco e Junín. No mês de março, o trabalho de
seleção continuará nas regiões de San Martin e Cajamarca.
Várias regiões do Peru foram afetadas pela ferrugem do colmo. Essa enfermidade é causada por um
fungo que produz dois tipos de esporos. Os primeiros, mais comuns, são produzidos em abundância
na face inferior das folhas. O segundo tipo é formado eventualmente em lesões velhas.
A disseminação ocorre pelo vento, gotas de chuva, pelo homem, insetos e outros animais que entrem
em contato com a lavoura. Após a disseminação quando atingem a face inferior das folhas germinam
em 3 a 6 horas sob temperaturas entre 21 e 25ºC e condições de elevada umidade ou água livre.
O fungo penetra e os sintomas iniciais surgem 7 a 15 dias após a penetração. O desenvolvimento da
doença está intimamente relacionado à ocorrência de chuvas, sendo que sua incidência cresce do
início para o fim das chuvas, atingindo o pico no final das águas.
CEO da Starbucks diz que não há plano de aumentar os preços do café
Valor PRO
11/03/2014
Fonte: Dow Jones Newswires
O CEO da Starbucks, Howard Schultz, disse durante uma entrevista à “Fox Business
Network” que “a companhia preferiria um preço do café (matéria-prima) mais
normalizado”, mas que os custos nesta fase não terão efeito algum na habilidade da
empresa em manter sua orientação financeira.
“Nós podemos administrar isso [aumento do preço do café commodity]”. Schultz acrescentou que a
companhia tem “protegidos” estoques e contratos por mais de um ano.
O CEO da Starbucks afirmou ainda que a empresa não tem nenhum plano, neste momento, para
aumentar os preços.