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CLIPPING – 27/05/2014
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Brasil só libera estoques de café se preços subirem muito, diz Geller
Thomson Reuters
27/05/2014
Sybille de La Hamaide
Reuters - O país poderia liberar alguns volumes dos seus estoques públicos
de café no fim do ano se houver a necessidade de esfriar um aumento nos
preços, mas não vai fazer qualquer movimento agora que os agricultores
estão em processo de colheita, disse o ministro da Agricultura, Neri
Geller (foto: Diário do Poder), nesta segunda-feira.
O maior produtor e exportador mundial de café enfrentou uma seca
devastadora em janeiro e fevereiro, o que levou os preços do arábica a máximas em mais de dois
anos. Uma safra menor pelo tempo adverso deve corroer parte dos estoques brasileiros. "Se os
preços subirem muito, o governo poderia liberar um pouco do café apenas para controlar os preços
no mercado interno", afirmou o ministro Neri Geller em entrevista à Reuters.
Falando no intervalo da sessão geral da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), em Paris, ele
disse que os níveis de estoques públicos e privados estão historicamente baixos. "Não haverá
nenhum movimento do governo agora, porque os produtores estão colhendo e nós não queremos
afetá-los, e os preços não são tão altos a ponto de afetar a inflação", disse Geller.
Ele não deu um preço que poderia levar o governo a liberar os estoques, mas disse que vai monitorar
o mercado.
Estoques de café públicos e privados do Brasil devem cair para 11,5 milhões de sacas de 60 kg em
1º de julho, 18 por cento abaixo do nível de ano antes, segundo avaliação da exportadora Comexim.
O governo do Brasil reduziu no início deste mês a sua previsão para a nova safra de café para menos
de 45 milhões de sacas de 60 kg, reforçando as preocupações sobre o impacto da estiagem
prolongada no início do ano.
Demanda por cafés especiais brasileiros continua aquecida
Valor Econômico
27/05/2014
Carine Ferreira
Apesar do aumento significativo do preço do café - as cotações do arábica
em Nova York já subiram 63,13% este ano, até o fechamento de sexta-feira
-, a demanda pelos cafés de maior qualidade, mais caros, não foi afetada,
afirma Vanusia Nogueira (foto: Leonardo Rodrigues/Valor), diretora-
executiva da Associação Brasileira de Cafés Especiais (BSCA, em inglês).
Os cafés especiais sempre têm um prêmio sobre o valor da commodity,
mas em tempos de grande alta nas cotações da bolsa, o pagamento
adicional pelo café especial diminui, explica Vanusia.
Atualmente, os cafés especiais são comercializados por entre R$ 700 e R$
1 mil por saca do produto da safra que está sendo colhida (2014/15), ante
os cerca de R$ 450 do produto tradicional, afirma Vanusia. Os números
representam um "prêmio" de 55,5% e 122,2%, respectivamente, sobre o
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valor da commodity. No mesmo período do ano passado, o café especial valia de R$ 450 a R$ 500 a
saca, quando a commodity era negociada acima de R$ 200.
Para a diretora, a continuidade da procura pelos cafés especiais, mesmo a preços mais elevados, se
deve ao fato de os compradores estarem com receio de não encontrar oferta suficiente do produto. A
valorização significativa da cotação do café deriva da seca e das altas temperaturas registradas este
ano e que devem provocar quebra na safra do Brasil, o maior produtor mundial do grão.
Embora tenham ocorrido problemas climáticos e existam dúvidas em relação ao volume colhido e ao
tamanho da peneira dos grãos, Vanusia diz que o mercado está otimista em relação à qualidade dos
grãos desta safra. Segundo ela, a seca "estressa" mais a planta e, por consequência, a qualidade
pode ser beneficiada com mais açúcar nos grãos, por exemplo.
Vanusia também destaca que o café especial brasileiro continua ganhando espaço no mercado
internacional, especialmente nos Estados Unidos. "O mercado está nos aceitando cada vez mais",
afirma.
Em contrapartida, ainda faltam recursos para a realização de campanhas de marketing, observa a
diretora-executiva da BSCA. "É um trabalho de médio e longo prazos", afirma Vanusia.
Nesta frente, a BSCA e outros representantes da cadeia produtiva do café deverão delinear um
trabalho de "branding" (gestão de marca) para o café brasileiro - ou seja, quais serão os principais
focos do Brasil, enquanto importante país produtor de café, para promover seu produto no mundo.
Deverá ser selecionada uma consultoria para desenvolver o projeto de "branding" e marketing. Nesse
sentido, foi assinado convênio com a Agência de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex).
O trabalho que seria feito apenas pela BSCA em sua proposta original, vai incluir outros elos do setor
e deverá ser finalizado até o fim do ano, estima a executiva da BSCA.
Leia mais em: http://www.valor.com.br/agro/3563222/demanda-por-cafes-especiais-brasileiros-
continua-aquecida#ixzz32vdp1jiS
Procafé: novas observações sobre os efeitos da seca em cafeeiros
Fundação Procafé
27/05/2014
J.B. Matiello, S.R. de Almeida e R. N. Paiva, engenheiros agrônomos da Fundação Procafé
A estiagem que atingiu fortemente a maioria das regiões cafeeiras, produtoras de café arábica no
Brasil, em jan-fev de 2014, trouxe algumas lições para nós.
Muitas das consequências esperadas aconteceram no curto prazo, destacando-se a redução do
crescimento nas plantas (dos ramos, folhas e frutos), o baixo enchimento dos frutos, causando
chochamento, má granação, grãos negros e ardidos (perda de peso e de qualidade), a escaldadura e
a queda de folhas, a seca de ramos, o aumento de pragas e doenças (broca, bicho mineiro, ácaros e
cercóspora) e o aumento na queda de frutos.
Outras implicações do déficit hídrico ainda vão ser expressas a médio prazo. A principal sequela é
representada pelo menor crescimento dos ramos, significando menor número de nós e menos
rosetas para a floração na safra 2015. Também, a maior desfolha, a seca de ramos e o
depauperamento das plantas vão provocar menor pegamento da próxima florada.
Existe, ainda, suspeita de que pode ter havido algo de prejudicial sobre a indução floral e danos em
raízes finas, o que parece menos problemático, em vista da melhoria das condições de chuva em
março abril. De todo modo, a sequência de chuvas, ainda neste ciclo agrícola, de modo a abastecer a
reserva do solo, evitando déficits acumulados superiores a 100mm, é que vai ter bastante influência
sobre o resultado residual da falta de chuvas do inicio do ano.
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Estes dois grupos de efeitos da seca fazem parte do nosso conhecimento. No entanto, outras
consequências foram observadas, pela primeira vez, e aqui são foram relatadas.
Vimos que muitos dos frutos chochos ou mal granados tendem a aumentar o seu tamanho, na fase
em seguida à seca, talvez por não terem mais a necessidade de crescimento das suas sementes.
Ainda, estes frutos passam a apresentar uma casca mais grossa. Observamos, também, que os
frutos mal granados, ao amadurecerem, não trocam a coloração da casca, externamente, em toda
sua extensão, como ocorre normalmente. Eles trocam a cor, para vermelho ou amarelo, em parte do
fruto e a outra ainda fica verde.
Verificações ainda em análise mostram que diferentes variedades de café responderam distintamente
ao déficit. Algumas foram mais sensíveis e outras muito menos. Isto tem a ver com a genética da
planta, e, também, com a época de maturação dos frutos. Parece, a principio, que plantas de
maturação mais tardia foram mais prejudicadas, quanto ao chochamento dos frutos. Por outro lado,
frutos de floradas mais tardias, na mesma planta, tenderam a ser menos prejudicados na sua
granação.
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Onda de frio põe em alerta regiões agrícolas do país
Valor Econômico
27/05/2014
Mariana Caetano
A frente fria que trouxe chuvas ao Centro-Sul e geadas às serras gaúcha e catarinense no fim da
semana passada não provocou impactos economicamente significativos para a agricultura do país.
Entretanto, os mapas meteorológicos já indicam que mais uma massa de ar polar de forte intensidade
deverá chegar ao Brasil dentro de duas semanas, o que novamente põe em alerta importantes
regiões agrícolas, especialmente de milho, café, algodão e trigo.
Conforme Marco Antonio dos Santos, da Somar Meteorologia, a nova onda de frio deverá entrar no
país por volta de 10 de junho e permanecer até pelo menos o dia 12, com atuação em toda a região
Sul e nos Estados de São Paulo, Minas Gerais e Mato Grosso do Sul. "Os modelos [climáticos] estão
oscilando muito mas, por ora, há um intervalo de temperaturas previsto entre 3ºC e 8ºC nas áreas
produtoras de milho". O meteorologista diz que ainda é cedo para se falar em geadas, mas que as
temperaturas serão extremamente baixas e "merecem ser acompanhadas".
Temperaturas abaixo de 2ºC são suficientes para provocar geadas, mas o fenômeno depende de
uma série de outras variantes para acontecer, como as condições de vento e umidade. Mas, ainda
que as geadas não venham, os termômetros em baixa já podem causar danos a algumas lavouras de
milho, com a "queima" do pé em função do frio. "Muitos plantios ainda estarão em fase de maturação,
por isso ainda é um período crítico", afirma Santos.
No caso do café, acrescenta o meteorologista, o frio em si não tende a ser prejudicial - apenas se a
temperatura cair abaixo de 1ºC haverá algum dano mais significativo. Em julho de 2013, uma geada
rigorosa no Paraná derrubou em 62% a produção de café local, além de ter reduzido em 33% a
expectativa de colheita para o trigo e em 8% para a da safrinha de milho, segundo o Departamento
de Economia Rural (Deral), vinculado à Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento do
Estado.
A reta final da safrinha de milho em Mato Grosso e Goiás deve ser tranquila, de acordo com as
previsões da Somar. "Apenas em Goiás há um problema com a seca, mas essa frente fria do fim de
semana tende a ajudar as lavouras a conseguirem uma pequena recuperação", afirma Santos. Mas a
percepção é que a produtividade do grão já está praticamente definida nos dois Estados.
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O algodão também não está livre de sofrer com o frio. Na semana passada, a Associação Nacional
dos Exportadores de Algodão (Anea) previu um atraso de pelo menos um mês no início da colheita
da fibra no país. Os trabalhos costumam começar entre junho e julho em Mato Grosso (maior
produtor nacional), mas a possibilidade de que as temperaturas caiam abaixo do normal pode afetar o
cronograma. Isso, porém, não tende a provocar alta nos preços do algodão, em virtude da demanda
enfraquecida.
Já o trigo deve se desenvolver sem grandes problemas, mas a previsão é de que chuvas atrapalhem
a colheita do cereal. "Se o El Niño se confirmar, e já há 85% de chances de isso acontecer, há uma
maior tendência de chuvas acima da média entre o fim do inverno e início da primavera, que coincide
com a colheita do trigo", disse o meteorologista da Somar. Por isso, segundo ele, muitos produtores
no Paraná e no Rio Grande do Sul estão tentando adiantar o plantio do cereal para tentar driblar o
perigo climático.
Leia mais em: http://www.valor.com.br/agro/3563224/onda-de-frio-poe-em-alerta-regioes-agricolas-do-
pais#ixzz32wUXNs00
Exportação de café do Vietnã cai 19,4% para 170 mil toneladas
Thomson Reuters
27/05/2014
Nguyen Phuong Linh
Reuters - O Vietnã, maior produtor global de café robusta, deverá exportar 170 mil toneladas de café
em maio (2,83 milhões de sacas), uma queda de 19,4 por cento ante o mesmo mês um ano atrás,
informou o governo nesta terça-feira, em um número em linha com as expectativas do mercado.
As exportações de café em abril foram revisadas para 210.750 mil toneladas, ante estimativa inicial
de 220 mil toneladas, informou o Escritório Geral de Estatísticas em seu relatório mensal.
Com o volume estimado para este mês, os embarques de café do país no período entre outubro de
2013 e maio de 2014 somaram 1,26 milhão de toneladas, alta de 15,6 por cento ante o mesmo
intervalo do ciclo anterior, segundo os dados oficiais.
Os traders haviam estimado para este mês embarques entre 150 mil e 220 mil toneladas.
O ano-safra do café no Vietnã vai de outubro a setembro.

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  • 1. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck CLIPPING – 27/05/2014 Acesse: www.cncafe.com.br Brasil só libera estoques de café se preços subirem muito, diz Geller Thomson Reuters 27/05/2014 Sybille de La Hamaide Reuters - O país poderia liberar alguns volumes dos seus estoques públicos de café no fim do ano se houver a necessidade de esfriar um aumento nos preços, mas não vai fazer qualquer movimento agora que os agricultores estão em processo de colheita, disse o ministro da Agricultura, Neri Geller (foto: Diário do Poder), nesta segunda-feira. O maior produtor e exportador mundial de café enfrentou uma seca devastadora em janeiro e fevereiro, o que levou os preços do arábica a máximas em mais de dois anos. Uma safra menor pelo tempo adverso deve corroer parte dos estoques brasileiros. "Se os preços subirem muito, o governo poderia liberar um pouco do café apenas para controlar os preços no mercado interno", afirmou o ministro Neri Geller em entrevista à Reuters. Falando no intervalo da sessão geral da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), em Paris, ele disse que os níveis de estoques públicos e privados estão historicamente baixos. "Não haverá nenhum movimento do governo agora, porque os produtores estão colhendo e nós não queremos afetá-los, e os preços não são tão altos a ponto de afetar a inflação", disse Geller. Ele não deu um preço que poderia levar o governo a liberar os estoques, mas disse que vai monitorar o mercado. Estoques de café públicos e privados do Brasil devem cair para 11,5 milhões de sacas de 60 kg em 1º de julho, 18 por cento abaixo do nível de ano antes, segundo avaliação da exportadora Comexim. O governo do Brasil reduziu no início deste mês a sua previsão para a nova safra de café para menos de 45 milhões de sacas de 60 kg, reforçando as preocupações sobre o impacto da estiagem prolongada no início do ano. Demanda por cafés especiais brasileiros continua aquecida Valor Econômico 27/05/2014 Carine Ferreira Apesar do aumento significativo do preço do café - as cotações do arábica em Nova York já subiram 63,13% este ano, até o fechamento de sexta-feira -, a demanda pelos cafés de maior qualidade, mais caros, não foi afetada, afirma Vanusia Nogueira (foto: Leonardo Rodrigues/Valor), diretora- executiva da Associação Brasileira de Cafés Especiais (BSCA, em inglês). Os cafés especiais sempre têm um prêmio sobre o valor da commodity, mas em tempos de grande alta nas cotações da bolsa, o pagamento adicional pelo café especial diminui, explica Vanusia. Atualmente, os cafés especiais são comercializados por entre R$ 700 e R$ 1 mil por saca do produto da safra que está sendo colhida (2014/15), ante os cerca de R$ 450 do produto tradicional, afirma Vanusia. Os números representam um "prêmio" de 55,5% e 122,2%, respectivamente, sobre o
  • 2. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck valor da commodity. No mesmo período do ano passado, o café especial valia de R$ 450 a R$ 500 a saca, quando a commodity era negociada acima de R$ 200. Para a diretora, a continuidade da procura pelos cafés especiais, mesmo a preços mais elevados, se deve ao fato de os compradores estarem com receio de não encontrar oferta suficiente do produto. A valorização significativa da cotação do café deriva da seca e das altas temperaturas registradas este ano e que devem provocar quebra na safra do Brasil, o maior produtor mundial do grão. Embora tenham ocorrido problemas climáticos e existam dúvidas em relação ao volume colhido e ao tamanho da peneira dos grãos, Vanusia diz que o mercado está otimista em relação à qualidade dos grãos desta safra. Segundo ela, a seca "estressa" mais a planta e, por consequência, a qualidade pode ser beneficiada com mais açúcar nos grãos, por exemplo. Vanusia também destaca que o café especial brasileiro continua ganhando espaço no mercado internacional, especialmente nos Estados Unidos. "O mercado está nos aceitando cada vez mais", afirma. Em contrapartida, ainda faltam recursos para a realização de campanhas de marketing, observa a diretora-executiva da BSCA. "É um trabalho de médio e longo prazos", afirma Vanusia. Nesta frente, a BSCA e outros representantes da cadeia produtiva do café deverão delinear um trabalho de "branding" (gestão de marca) para o café brasileiro - ou seja, quais serão os principais focos do Brasil, enquanto importante país produtor de café, para promover seu produto no mundo. Deverá ser selecionada uma consultoria para desenvolver o projeto de "branding" e marketing. Nesse sentido, foi assinado convênio com a Agência de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex). O trabalho que seria feito apenas pela BSCA em sua proposta original, vai incluir outros elos do setor e deverá ser finalizado até o fim do ano, estima a executiva da BSCA. Leia mais em: http://www.valor.com.br/agro/3563222/demanda-por-cafes-especiais-brasileiros- continua-aquecida#ixzz32vdp1jiS Procafé: novas observações sobre os efeitos da seca em cafeeiros Fundação Procafé 27/05/2014 J.B. Matiello, S.R. de Almeida e R. N. Paiva, engenheiros agrônomos da Fundação Procafé A estiagem que atingiu fortemente a maioria das regiões cafeeiras, produtoras de café arábica no Brasil, em jan-fev de 2014, trouxe algumas lições para nós. Muitas das consequências esperadas aconteceram no curto prazo, destacando-se a redução do crescimento nas plantas (dos ramos, folhas e frutos), o baixo enchimento dos frutos, causando chochamento, má granação, grãos negros e ardidos (perda de peso e de qualidade), a escaldadura e a queda de folhas, a seca de ramos, o aumento de pragas e doenças (broca, bicho mineiro, ácaros e cercóspora) e o aumento na queda de frutos. Outras implicações do déficit hídrico ainda vão ser expressas a médio prazo. A principal sequela é representada pelo menor crescimento dos ramos, significando menor número de nós e menos rosetas para a floração na safra 2015. Também, a maior desfolha, a seca de ramos e o depauperamento das plantas vão provocar menor pegamento da próxima florada. Existe, ainda, suspeita de que pode ter havido algo de prejudicial sobre a indução floral e danos em raízes finas, o que parece menos problemático, em vista da melhoria das condições de chuva em março abril. De todo modo, a sequência de chuvas, ainda neste ciclo agrícola, de modo a abastecer a reserva do solo, evitando déficits acumulados superiores a 100mm, é que vai ter bastante influência sobre o resultado residual da falta de chuvas do inicio do ano.
  • 3. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck Estes dois grupos de efeitos da seca fazem parte do nosso conhecimento. No entanto, outras consequências foram observadas, pela primeira vez, e aqui são foram relatadas. Vimos que muitos dos frutos chochos ou mal granados tendem a aumentar o seu tamanho, na fase em seguida à seca, talvez por não terem mais a necessidade de crescimento das suas sementes. Ainda, estes frutos passam a apresentar uma casca mais grossa. Observamos, também, que os frutos mal granados, ao amadurecerem, não trocam a coloração da casca, externamente, em toda sua extensão, como ocorre normalmente. Eles trocam a cor, para vermelho ou amarelo, em parte do fruto e a outra ainda fica verde. Verificações ainda em análise mostram que diferentes variedades de café responderam distintamente ao déficit. Algumas foram mais sensíveis e outras muito menos. Isto tem a ver com a genética da planta, e, também, com a época de maturação dos frutos. Parece, a principio, que plantas de maturação mais tardia foram mais prejudicadas, quanto ao chochamento dos frutos. Por outro lado, frutos de floradas mais tardias, na mesma planta, tenderam a ser menos prejudicados na sua granação.
  • 4. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck Onda de frio põe em alerta regiões agrícolas do país Valor Econômico 27/05/2014 Mariana Caetano A frente fria que trouxe chuvas ao Centro-Sul e geadas às serras gaúcha e catarinense no fim da semana passada não provocou impactos economicamente significativos para a agricultura do país. Entretanto, os mapas meteorológicos já indicam que mais uma massa de ar polar de forte intensidade deverá chegar ao Brasil dentro de duas semanas, o que novamente põe em alerta importantes regiões agrícolas, especialmente de milho, café, algodão e trigo. Conforme Marco Antonio dos Santos, da Somar Meteorologia, a nova onda de frio deverá entrar no país por volta de 10 de junho e permanecer até pelo menos o dia 12, com atuação em toda a região Sul e nos Estados de São Paulo, Minas Gerais e Mato Grosso do Sul. "Os modelos [climáticos] estão oscilando muito mas, por ora, há um intervalo de temperaturas previsto entre 3ºC e 8ºC nas áreas produtoras de milho". O meteorologista diz que ainda é cedo para se falar em geadas, mas que as temperaturas serão extremamente baixas e "merecem ser acompanhadas". Temperaturas abaixo de 2ºC são suficientes para provocar geadas, mas o fenômeno depende de uma série de outras variantes para acontecer, como as condições de vento e umidade. Mas, ainda que as geadas não venham, os termômetros em baixa já podem causar danos a algumas lavouras de milho, com a "queima" do pé em função do frio. "Muitos plantios ainda estarão em fase de maturação, por isso ainda é um período crítico", afirma Santos. No caso do café, acrescenta o meteorologista, o frio em si não tende a ser prejudicial - apenas se a temperatura cair abaixo de 1ºC haverá algum dano mais significativo. Em julho de 2013, uma geada rigorosa no Paraná derrubou em 62% a produção de café local, além de ter reduzido em 33% a expectativa de colheita para o trigo e em 8% para a da safrinha de milho, segundo o Departamento de Economia Rural (Deral), vinculado à Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento do Estado. A reta final da safrinha de milho em Mato Grosso e Goiás deve ser tranquila, de acordo com as previsões da Somar. "Apenas em Goiás há um problema com a seca, mas essa frente fria do fim de semana tende a ajudar as lavouras a conseguirem uma pequena recuperação", afirma Santos. Mas a percepção é que a produtividade do grão já está praticamente definida nos dois Estados.
  • 5. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck O algodão também não está livre de sofrer com o frio. Na semana passada, a Associação Nacional dos Exportadores de Algodão (Anea) previu um atraso de pelo menos um mês no início da colheita da fibra no país. Os trabalhos costumam começar entre junho e julho em Mato Grosso (maior produtor nacional), mas a possibilidade de que as temperaturas caiam abaixo do normal pode afetar o cronograma. Isso, porém, não tende a provocar alta nos preços do algodão, em virtude da demanda enfraquecida. Já o trigo deve se desenvolver sem grandes problemas, mas a previsão é de que chuvas atrapalhem a colheita do cereal. "Se o El Niño se confirmar, e já há 85% de chances de isso acontecer, há uma maior tendência de chuvas acima da média entre o fim do inverno e início da primavera, que coincide com a colheita do trigo", disse o meteorologista da Somar. Por isso, segundo ele, muitos produtores no Paraná e no Rio Grande do Sul estão tentando adiantar o plantio do cereal para tentar driblar o perigo climático. Leia mais em: http://www.valor.com.br/agro/3563224/onda-de-frio-poe-em-alerta-regioes-agricolas-do- pais#ixzz32wUXNs00 Exportação de café do Vietnã cai 19,4% para 170 mil toneladas Thomson Reuters 27/05/2014 Nguyen Phuong Linh Reuters - O Vietnã, maior produtor global de café robusta, deverá exportar 170 mil toneladas de café em maio (2,83 milhões de sacas), uma queda de 19,4 por cento ante o mesmo mês um ano atrás, informou o governo nesta terça-feira, em um número em linha com as expectativas do mercado. As exportações de café em abril foram revisadas para 210.750 mil toneladas, ante estimativa inicial de 220 mil toneladas, informou o Escritório Geral de Estatísticas em seu relatório mensal. Com o volume estimado para este mês, os embarques de café do país no período entre outubro de 2013 e maio de 2014 somaram 1,26 milhão de toneladas, alta de 15,6 por cento ante o mesmo intervalo do ciclo anterior, segundo os dados oficiais. Os traders haviam estimado para este mês embarques entre 150 mil e 220 mil toneladas. O ano-safra do café no Vietnã vai de outubro a setembro.