1. Conselho Nacional do Café – CNC
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CLIPPING – 19/09/2017
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Setor de café do Brasil vê fim da perspectiva de "supersafra" em 2018 com clima seco
Thomson Reuters
19/09/2017
Por Marcelo Teixeira e Roberto Samora
Com reportagem adicional de José Roberto Gomes
Reuters – Agrônomos, produtores e cooperativas de café do Brasil estão minimizando
perspectivas anteriores de que o maior produtor mundial colheria sua maior safra da história
em 2018, uma vez que uma seca severa nas principais regiões está danificando os pés.
Tradicionais regiões cafeeiras como o sul de Minas Gerais receberam apenas 10 milímetros de
chuva nos últimos 30 dias, um quinto do normal para o período, e só verão o retorno das
chuvas no fim do mês.
Produtores e cooperativas dizem que pés não produzirão mais a grande safra que muitos
analistas esperavam para a próxima temporada, quando as áreas cafeeiras do Brasil entrarão
no ano de alta do ciclo bienal de produção do arábica.
“A ideia da supersafra acabou”, disse Jandir Castro Filho, gerente comercial na cooperativa
Cocapec em Franca, na região de café de Alta Mogiana, no Estado de São Paulo.
Segundo ele, áreas de café que foram recém-renovadas sofrem mais, já que novos pés não
possuem raízes profundas o bastante para alcançar água mais afundo no solo.
Ele também vê como vulneráveis as áreas que passaram por uma poda mais intensa após a
grande safra no ano passado.
Alguns analistas estavam esperando que o Brasil alcançasse uma máxima histórica de 60
milhões de sacas de café no próximo ano, baseados no ano de alta produtividade e a boa
preparação feita por produtores.
Como comparação, a consultoria Safras & Mercado projeta safra de 51,1 milhões de sacas
neste ano, enquanto a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) estima a produção em
45,6 milhões de sacas de 60 kg, sendo 35,4 milhões de sacas da variedade arábica.
No último ano de alta da safra brasileira, em 2016, a produção total, segundo a Conab, chegou
a um volume histórico de 51,4 milhões de sacas, com um recorde de 43,4 milhões de sacas de
arábica --as projeções oficiais historicamente são menores do que as do mercado e de
consultorias privadas.
“Não tem jeito de voltar a ter um recorde (em 2018)...”, afirmou o agrônomo e pesquisador
Fundação Procafé, José Braz Matiello, que baseou seus comentários nos dados da Conab,
referindo-se à safra de arábica.
Segundo Matiello, os pés estão perdendo mais folhas do que o normal para esta época do ano,
devido principalmente à incidência de doenças fúngicas, como a ferrugem e a cercosporiose.
Ele explicou que tais doenças tendem a ocorrer quando as plantas ficam desnutridas, em meio
à estiagem.
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“As folhas ficam amarelas e caem, é um mecanismo de defesa da planta...”, disse ele,
acrescentando que vê a próxima safra mais perto de 50 milhões de sacas do que 60 milhões
de sacas.
Segundo ele, acima de 40 por cento de desfolha, a planta já começa a perder o potencial de
produtividade.
“Em boa parte das lavouras, a desfolha está acima disso. Em muitas lavouras, talvez mais da
metade, tem desfolha de 70, 80 por cento... Mas desfolha de 70 por cento é comum”, disse
Matiello, que trabalha com café há cerca de 50 anos.
Quanto maior a desfolha, menor o potencial produtivo.
SITUAÇÃO CRÍTICA
Operadores de café têm circulado fotos das plantações de café do Brasil em más condições,
com galhos secos. Os futuros do café subiram 10 por cento na ICE em Nova York nas últimas
duas semanas, com o mercado reduzindo posições vendidas como precaução devido às
notícias de clima seco.
Castro Filho, da Cocapec, acredita que pés mais novos poderiam perder cerca de 25 por cento
de seu potencial de produção, a menos que haja um bom volume de chuvas em outubro e
novembro, meses que tradicionalmente têm mais precipitação.
Ele vê uma perda de 5 por cento no potencial de produção de pés adultos.
“A situação aqui está crítica”, disse Thiago Motta, produtor da região do Cerrado, no Estado de
Minas Gerais.
Ele reclama que até os campos irrigados estão sofrendo porque os níveis dos reservatórios
estão baixos demais para bombear água aos sistemas.
Motta vê uma plantação com menos vitalidade e florada abaixo do ideal, uma fase chave para
a produção de café.
Há previsão de chuvas, mas só em 29 de setembro, então as árvores continuarão sendo
expostas ao clima quente e seco.
Segundo o Agriculture Weather Dashboard da Thomson Reuters, o sul de Minas deve receber
67 milímetros de chuva até 3 de outubro.
Paulo Sérgio Franzini, analista da Secretaria de Agricultura do Paraná, disse que os pés podem
se recuperar se houver chuva suficiente em outubro e novembro, mas uma parte da primeira
florada em agosto já está perdida, o que impactará o potencial de produtividades para a
próxima safra.
Já o pesquisador de café do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea),
Renato Ribeiro, tem uma visão um pouco menos negativa sobre a próxima safra, mas ainda
assim vê problemas.
“Certamente haverá reflexos (da seca), mas ainda é muito cedo para se falar em quebra.”
De acordo com o analista do Cepea, a florada já aconteceu no Paraná e na região de Garça,
em São Paulo. Nas outras regiões, foi muito pontual.
“Ainda há muita safra para acontecer, o grau de prejuízo não dá para apurar... Digamos que a
safra não está começando redondinha. Estamos com um começo meio turbulento.”
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Cooxupé: sem chuvas, armazenamento de água no solo está abaixo de 20%
Notícias Agrícolas
19/09/2017
Por Aleksander Horta e Izadora Pimenta
Os chumbinhos, resultado das
primeiras floradas do café que já
ocorreram com as chuvas de
meados de agosto, estão sob risco.
Florada representa de 20 a 25% do
potencial de produção da próxima
safra. Éder Ribeiro, engenheiro
agrônomo da Unidade de
Geoprocessamento da Cooxupé,
destaca que algumas regiões
cafeeiras da área de atuação da
cooperativa estão há mais de 90
dias sem chuvas. Outros municípios
que receberam chuvas em 17 e 18 de agosto também possuem um armazenamento de água
baixo no solo.
Esses municípios que receberam chuvas tiveram a abertura da florada. Nos outros, as altas
temperaturas e o baixo armazenamento de água começam a promover a desfolha, montando
um cenário desfavorável para o desenvolvimento dos frutos.
Tradicionalmente, o período seria seco, mas o solo possuiria mais reservas. A temperatura
média está acima da média histórica. Com isso, essas regiões que receberam as floradas, que
estão mais concentradas no sul de Minas Gerais, precisam de chuvas regulares dentro de
cinco a seis semanas após a florada - caso contrário, terão sérias implicações no
desenvolvimento. As áreas que não tiveram o florescimento estão localizadas, em grande
parte, no cerrado. É preciso que haja mais de 60% de água disponível e, neste momento, a
água disponível está em 20%. A planta possui dificuldade de retirar essa água do solo,
portanto. As notícias dão conta de que a região deve receber chuvas ao final de setembro.
Assista à reportagem publicada no dia 13 de setembro pelo site Notícias Agrícolas:
http://www.redepeabirus.com.br/redes/form/post?topico_id=70225.
Robson Ribeiro, de Carmo de Minas, é o primeiro campeão brasileiro de torra de café
P1 / Ascom BSCA
19/09/2017
Paulo A. C. Kawasaki
O Brasil conheceu ontem o seu
campeão de torra de café. Trata-se
de Robson Rodrigues Ribeiro, da
Cooperativa Regional dos
Cafeicultores do Vale do Rio Verde
(Cocarive), de Carmo de Minas
(MG), que venceu o primeiro
Campeonato Brasileiro de Torra de
Café, uma ação do projeto setorial
“Brazil. The Coffee Nation”, que foi
realizada pela Associação Brasileira
de Cafés Especiais (BSCA) em
parceria com a Agência Brasileira
de Promoção de Exportações e
Investimentos (Apex-Brasil), de 15 a
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18 de setembro, em Curitiba (PR).
Com o título, Ribeiro se qualificou como o melhor profissional brasileiro na tarefa de torrar cafés
e será o representante do Brasil no World Coffee Roasting Championship (campeonato mundial
da categoria), uma das competições promovidas pelo World Coffee Events (WCE), que será
realizada entre 12 e 14 de dezembro de 2017, na feira Hotelex, em Guangzhou, na China. O
segundo colocado foi Thiago Oliveira, da O'Coffee, de Pedregulho (SP), e o terceiro lugar ficou
com Jack Robson Silva, da JustCoffee, de Varginha (MG).
Na competição, os 16 participantes traçaram seu plano de torra e descreveram sensorialmente
o café que entregariam. Todos utilizaram o mesmo café e foram avaliados sob dois aspectos:
quão fiel foram ao seu planejamento e qual foi o resultado sensorial da bebida. A primeira
etapa do campeonato foi realizada na indústria de torradores Probat Leogap e a segunda na
cafeteria Lucca Cafés Especiais, ambas apoiadoras do evento.
Segundo a diretora da BSCA, Vanusia Nogueira, esse campeonato ganhou força
mundialmente nos últimos anos e os profissionais brasileiros de café especial solicitaram à
Associação a competição no País. "O ano de 2017 ficará marcado pela inédita disputa de torra
no Brasil, processo que é muito importante para a obtenção de um café especial e que tem o
objetivo de difundir o produto e, mais especificamente, valorizar o profissional de torra",
comenta.
Projeto inovador fomenta a atividade cafeeira em Minas Gerais
Ascom Seapa/MG
19/09/2017
A relevância da atividade cafeeira em Minas Gerais dentro do contexto socioeconômico
nacional é indiscutível. O estado produz mais de 50% da safra brasileira e, se fosse
considerado um país, seria o maior produtor mundial do grão. É nesse contexto que nasceu o
inovador Geoportal do Café, uma plataforma tecnológica que irá disponibilizar, aos segmentos
interessados, todas as informações do mapeamento do parque cafeeiro, em fase final de
elaboração, em todos os municípios mineiros produtores, trazendo informações completas para
a melhoria da gestão de toda a cadeia produtiva.
Segundo o Assessor Especial de Café da Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento
de Minas Gerais (Seapa), Niwton Moraes a criação da ferramenta é resultado da união dos
esforços de várias frentes do Estado e representa um grande avanço para o segmento. “Até
então, só existiam estimativas sobre a área plantada, além de que essa informação era obtida
através de levantamentos por metodologias subjetivas. A partir do mapeamento, que mostrará,
inclusive, a distribuição espacial da cafeicultura no estado, torna-se mais efetiva a proposição
de políticas públicas para o setor, com informações mais objetivas e precisas sobre expansão,
retração ou migração da cafeicultura pelo estado. Agora, o produtor poderá localizar sua
propriedade nas glebas de café e aperfeiçoar o planejamento, enquanto o gestor municipal ou
estadual terá acesso a dados que podem facilitar o direcionamento de ações específicas para
cada região. Além disso, o projeto agregou outras linhas de ação, como a ocorrência de cafés
especiais, correlacionando-os com sua origem” diz.
Além da Seapa, o Geoportal do Café conta com a participação da Empresa de Assistência
Técnica e Extensão Rural (Emater-MG) e da Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas
Gerais (Epamig). São parceiras do projeto a Companhia de Desenvolvimento Econômico de
Minas Gerais (Codemig) e a Fundação João Pinheiro (FJP) e a Companhia Nacional de
Abastecimento (CONAB). Ao todo, foram investidos R$ 6 milhões, incluindo a aquisição de
softwares, veículos, drones e tablets utilizados para todas as fases do trabalho.
“O mapeamento do parque cafeeiro de Minas Gerais é um projeto pioneiro e deve servir como
modelo para outros estados. A ideia é que se torne uma fonte permanente de consulta com
informações abertas de Governo”, explica Niwton. O andamento dos trabalhos e os resultados
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alcançados serão apresentados em detalhes na Semana Internacional do Café (SIC) 2017,
entre 25 e 27 de outubro, no Expominas, em Belo Horizonte.
Deral: colheita da safra 2017 de café é finalizada no Paraná
Agência SAFRAS
19/09/2017
Gabriel Nascimento
O Departamento de Economia Rural (Deral), vinculado à Secretaria de
Estado da Agricultura e do Abastecimento do Paraná (SEAB), divulgou sua
estimativa semanal e apontou que a colheita da safra 2017 de café do
estado foi finalizada em toda a área cultivada de 46,077 mil hectares. A
área fica 1% acima dos 46,2 mil hectares cultivados na temporada anterior.
A produção de café do estado em 2016/17 foi estimada em 72,649 mil toneladas (1,211 milhão
de sacas de 60 kg), 11% superior a registrada na temporada anterior, de 65,282 mil toneladas
(1,088 milhão de sacas). A produtividade média foi estimada em 1.577 quilos por hectare
(26,28 sacas/ha), 12% acima dos 1.413 quilos (23,55 sacas/ha) registrados na última safra.
Iapar e Fapeagro realizam formação para Classificadores e Degustadores de Café
Gerência de Transferência de Tecnologia da Embrapa Café 19/09/2017
Lucas Tadeu Ferreira e Anísio José Diniz
O objetivo do curso é credenciar
técnicos legalmente habilitados como
classificadores e degustadores de
café pelo Ministério da Agricultura,
Pecuária e Abastecimento – Mapa, e
destina-se a profissionais formados
em agronomia, engenharia de
alimentos e técnicos agrícolas e
agropecuários de nível médio.
Também poderão se inscrever
profissionais de outras áreas, os
quais garantirão apenas o
recebimento do certificado de
participação do curso.
O curso será promovido pelo Instituto
Agronômico do Paraná – IAPAR e
Fundação de Apoio à Pesquisa e ao
Desenvolvimento do Agronegócio –
FAPEAGRO, em parceria com a
Superintendência Federal de
Agricultura no Paraná – SFA/Mapa e
Instituto Paranaense de Assistência
Técnica e Extensão Rural – EMATER.
O IAPAR é uma das dez instituições fundadoras do Consórcio Pesquisa Café coordenado pela
Embrapa Café.
O treinamento será oferecido com base na Lei nº 9.972/2000, que instituiu a classificação
obrigatória dos produtos vegetais, subprodutos e resíduos de valor econômico, e também no
Decreto nº 6.268/2007, e Instrução Normativa/Mapa nº 46/2009, que trata especificamente do
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regulamento técnico desses cursos. As inscrições deverão ser feitas até 10 de outubro de
2017, por meio do e-mail cursos@iapar.br, cujas vagas são limitadas.
O III Curso de Classificação e Degustação de Café, que terá 270 horas/aula, será oferecido em
quatro etapas: Aptidão e abertura – dia 16 de outubro; Módulo I: 17-27 de outubro; Módulo II:
13-18 e 20-24 de novembro; Módulo III: 4-9 e 11-15 de dezembro. Para mais informações
sobre inscrição, forma de pagamento, programação oficial do curso, corpo docente, entre
outros, consulte o IAPAR pelo site, telefones (43)3376-2284 e (43)3376-2159 da secretaria do
Centro de Difusão de Tecnologia - CDT/IAPAR e e-mails liagiarodrigues@iapar.br e
paulo@iapar.br.
Para saber mais sobre o III Curso de Formação de Classificadores e Degustadores de Café,
acesse: http://www.iapar.br/arquivos/File/Banner/CursoDegustacaoCafe2017Programa.pdf
Honduras: receita com exportação de café aumenta 41% até setembro
CaféPoint
19/09/2017
As exportações de café de Honduras ultrapassaram US$ 1,305 bilhão, 41% a
mais que no mesmo período de 2016, segundo fontes da indústria. A
Associação dos Exportadores de Café de Honduras (Adecafeh) informou que as
vendas das embarcações de café até 7 de setembro totalizaram 7,13 milhões de
sacas de 60 quilos, de modo que a safra atual poderia exceder 7,28 milhões.
Estes números contrastam com os do ano anterior, quando o setor exportou cerca de 5,13
milhões de sacas, com um valor de cerca de US$ 854 milhões. Até agora, a Alemanha aparece
como o maior comprador de grãos hondurenhos, comprando 26% do total. Em seguida estão a
Bélgica (24%), os Estados Unidos (19%), a Itália (6%) e França e Suécia (3%).
Para Honduras, o café é um produto fundamental, sendo a principal linha de exportação, com
uma contribuição de mais de 5% do Produto Interno Bruto (PIB) nacional e cerca de 30% do
PIB agrícola. Ao longo do último ano, o país centro-americano tornou-se o quinto maior
exportador de grãos do mundo, superado apenas pelo Brasil, Vietnã, Colômbia e Indonésia,
mas as fontes da indústria estimam que o crescimento nos últimos meses poderia elevar o país
para o quarto lugar.
As informações são do Prensa Latina/Tradução Juliana Santin
Cafestol: substância do café retarda surgimento do diabetes
Diário da Saúde
19/09/2017
Nos últimos anos, pesquisadores constataram que beber café ajuda a diminuir o risco de
desenvolver diabetes tipo 2.
Inicialmente os cientistas suspeitavam que a cafeína fosse responsável pelo efeito, mas
estudos posteriores descartaram essa possibilidade, sugerindo que outras substâncias no café
podem ter um papel mais importante.
O professor Fredrik Brustad Mellbye, da Universidade Aarhus (Dinamarca), queria mais
detalhes, e saiu em busca de quais substâncias exatamente atuam contra o diabetes.
A equipe descobriu que se trata de um composto chamado cafestol, que já havia demonstrado
um aumento na secreção de insulina em células pancreáticas expostas à glicose.
7. Conselho Nacional do Café – CNC
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Nos novos testes, agora feitos em animais, o cafestol aumentou a absorção de glicose nas
células musculares de forma tão eficaz quanto um medicamento antidiabético comumente
prescrito para a condição.
Os pesquisadores concluíram que o consumo diário de cafestol pode atrasar o aparecimento
do diabetes tipo 2, sendo um bom candidato para o desenvolvimento de medicamentos para
tratar ou prevenir a doença.
O próximo passo será efetuar testes em seres humanos.
Para quem não quer esperar pelo comprimido, estudos anteriores sugerem que beber de três a
quatro xícaras de café por dia reduz o risco de desenvolver diabetes tipo 2.