A colheita de café no Brasil está avançada, porém com quebras de rendimento. Chuvas previstas podem causar florada prematura e prejudicar a safra de 2015. Produtores do Vietnã devem colher safra recorde em 2015/16, enquanto a oferta peruana deve cair ao menor nível em 9 anos devido à ferrugem.
Café: previsão de chuva na região da Cocapec preocupa produtores
1. Conselho Nacional do Café – CNC
SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF)
Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632
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CLIPPING – 24/07/2014
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Café: previsão de chuva na região da Cocapec preocupa produtores
Agência Safras
24/07/2014
Cândida Schaedler
A previsão de chuva para amanhã até segunda-feira na
região da Cooperativa de Cafeicultores e Agropecuaristas
(Cocapec), localizada em Franca (SP), preocupa os
cafeicultores da Alta Mogiana paulista, pois deve atrapalhar
o avanço da colheita, que está de 50% a 55% concluída.
Segundo o gerente do Departamento de Café da entidade, Anselmo Magno de Paula, a precipitação
tem dois lados. "Enfrentamos um período muito seco, então as reservas hídricas estão muito baixas,
inclusive com lavouras murchas. Nesse ponto, ela pode ajudar. Mas se for confirmado o volume alto
que é esperado, algumas árvores devem ter abertura de florada precoce, e em julho isso não é muito
desejado", explica.
O gerente frisa que há prognósticos que apontam 40 milímetros de chuva em apenas um dia. O ideal
é que a florada aconteça de setembro a outubro.
Os grãos que chegam à cooperativa estão "excelentes", define Magno, embora um pouco miúdos
devido à estiagem que atingiu as lavouras em janeiro e fevereiro deste ano. A temperatura, por sua
vez, está dentro do normal para o período de inverno.
A Cocapec espera receber 1,350 milhão de sacas este ano, quebra de 10% ante a estimativa inicial,
que era de 1,5 milhão de sacas.
Café: colheita avança, mas lavouras preocupam para 2015, aponta FCStone
Agência Estado
24/07/2014
Relatório da INTL FCStone mostra que a colheita de café está avançada no sul de Minas Gerais e
também na região de Franca (SP). O rendimento do café, no entanto, apresenta quebra e a situação
das lavouras no pós-colheita é preocupante para a próxima safra 2015.
O documento tem como base viagem do responsável pelo Departamento de Café na INTL FCStone,
Tiago Ferreira, entre os dias 16 e 19 de julho. Segundo ele, a safra 2014 foi comprometida pelo
estiagem do verão e "a safra do próximo ano tende a ser menor do que a safra deste ano". O roteiro
de viagem incluiu Franca e Altinópolis, em São Paulo, além das principais áreas com café de São
Sebastião do Paraíso, Guaxupé, Campos Gerais, Boa Esperança, Três Pontas, Varginha, Alfenas e
Conceição de Aparecida, em Minas.
Segundo a FCStone, a colheita está muito avançada em praticamente todas as regiões, alcançando
cerca de 70%. "Embora o andamento esteja muito avançado, existe muito café nos terreiros e tulhas
aguardando beneficiamento", informa o relatório.
Conforme o documento, é perceptível a existência de quebra no que se refere ao rendimento, "tanto
para lavouras novas (até cinco anos) como para lavouras mais velhas (acima de 10 anos)". O baixo
rendimento é resultado do menor tamanho, má formação, ou até mesmo ausência do grão.
Considerando as condições observadas, a empresa projeta "quebra mínima por volta de 25% na
média do que já foi beneficiado".
2. Conselho Nacional do Café – CNC
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Analisando as condições das lavouras pós-colheita, a FCStone contata que todas as regiões
apresentam lavouras extremamente danificadas, algumas delas com prejuízos irreversíveis. "As
lavouras que tiveram produção 'zero' este ano estão em melhores condições (mais enfolhadas e
verdes), contudo, as que tiveram boa produção são as que estão muito danificadas", relata.
Outra situação que foi verificada diz respeito às poucas chuvas dos últimos dias. As lavouras em
melhores condições, que receberam algumas chuvas, já estão dando flores. Essa constatação é
preocupante, pois o período da seca está apenas se iniciando. As demais lavouras em condição ruim
ou regular também estão a ponto de florar, o que talvez deva ocorrer a partir da ocorrência de novas
chuvas.
Cepea: altas externas do café sustentam valor do arábica no Brasil
Cepea/Esalq USP
24/07/2014
Os preços do café arábica avançaram no Brasil nos últimos dias, impulsionados pelo
aumento nos valores da Bolsa de Nova York (ICE Futures), que, inclusive,
aqueceram os negócios no físico nacional.
Na quarta-feira, 23, o Indicador CEPEA/ESALQ do arábica tipo 6 bebida dura para
melhor, posto em São Paulo, fechou a R$ 396,10/saca de 60 kg, expressivo avanço
de 7,7% em sete dias. Os contratos em Nova York, por sua vez, têm sido sustentados por incertezas
quanto ao tamanho da safra brasileira.
Com relação ao robusta, o mercado também esteve mais movimentado e as cotações subiram. O
Indicador CEPEA/ESALQ do tipo 6 peneira 13 acima fechou a R$ 243,10/saca de 60 kg na quarta-
feira, alta de 2% em relação à quarta anterior – a retirar no Espírito Santo (Fonte: Cepea –
www.cepea.esalq.usp.br).
Café: World Weather prevê chuvas desfavoráveis no Brasil nos próximos dias
Agência Safras
24/07/2014
Lessandro Carvalho
Regiões produtoras de café do Brasil deverão receber até 60 milímetros de chuvas
entre 24 e 29 de julho, informou o presidente da World Weather Inc, Drew Lerner,
para a agência Bloomberg. E essas chuvas poderão ser desfavoráveis neste
momento de colheita e pós-colheita em muitas áreas brasileiras.
As chuvas mais fortes deverão ser no Paraná, Rio de Janeiro e sul de Minas Gerais. As chuvas e
baixas temperaturas podem prejudicar a qualidade dos grãos que ainda não foram colhidos, embora
não haja risco de geadas. O problema é que estas chuvas podem induzir floradas muito prematuras
para a safra 2015, e sem a continuidade nas precipitações estas floradas não vão vingar.
As chuvas devem se estender para o norte, alcançando a Zona da Mata e o Espírito Santo entre 27 e
29 de julho.
Café: possibilidade de florada antecipada preocupa mercado
Agência Estado
24/07/2014
A possibilidade de chuvas fora de época em regiões de cultivo de café no Brasil começou a
preocupar o mercado. Segundo especialistas, chuvas podem causar florada antecipada nos pés de
café. O problema é que, quando as chuvas param, as plantas às vezes abortam essas flores.
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Os pés de café sempre cuidam de si mesmos antes de produzir frutos. Uma florada fraca significa
produção menor. "Se chover e parar e chover novamente, teremos problemas em potencial", disse
Rodrigo Costa, da corretora Newedge.
Essa preocupação se refletiu no desempenho do café arábica na Bolsa de Nova York (ICE Futures
US). O contrato com vencimento em setembro subiu quase 5% ontem e fechou a 176,60 cents por
libra-peso. Fonte: Dow Jones Newswires.
Artigo: amarelou é porque faltou água
CaféPoint
24/07/2014
Por José Braz Matiello, engenheiro agrônomo do Mapa e da Fundação Procafé.
Quando se vai a uma consulta, com
um médico, é comum ele observar a
cor da pele, principalmente na
membrana interna do olho, e, estando
amarelada ou avermelhada, ele diz se
a gente está ou não com anemia.
No cafezal também temos que observar as plantas
e, especialmente, suas folhas, para um diagnóstico
inicial dos problemas. É lógico que, como na
medicina, se deve complementar a diagnose visual
com aquela feita por análises de laboratório.
Nos cafeeiros o amarelado das folhas lembra logo
deficiência nutricional, principalmente na falta de nitrogênio, e, dependendo da forma com que o
amarelecimento se apresenta, pode ser por carência de manganês, de ferro e de magnésio.
Outro tipo de amarelão nas folhas é sinal de carência de água. Neste caso as folhas velhas, aquelas
do interior das plantas, se apresentam completamente amarelas, cor de limão maduro. Elas
aparecem no decorrer do período seco, quando as plantas começam a sofrer o stress hídrico. Por
isso, a presença de algumas folhas, deste tipo, já indica que está na hora de iniciar a irrigação.
A presença de folhas velhas completamente amarelas evidencia, ainda, outros problemas que
estejam induzindo o stress hídrico das plantas, como a presença de sistema radicular deficiente. Com
poucas raízes, as plantas sentem mais o stress e acusam mais rápido a falta de água. Também, com
o ataque de pragas do solo as raízes ficam reduzidas e as plantas se estressam mais rapidamente.
Com essa matéria procurou-se destacar um tipo de amarelão das folhas de cafeeiros, com a
finalidade de alertar para um indicativo do stress hídrico, que pode se mostrar de forma direta ou
induzida. Neste tipo, as folhas amarelas são apenas as mais velhas e ocorrem em ramos mesmo sem
carga, diferenciando-se, assim, das demais causas, estas de efeito nutricional. Ainda, as folhas
amarelas por falta d’água logo passam a cair.
Nas áreas de cafezais irrigados, a presença de folhas velhas amareladas mostra, também, que a
irrigação pode estar sendo insuficiente. Presença de folhas velhas amareladas em cafeeiros, devida
ao inicio de stress hídrico.
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Presença de folhas velhas amareladas em cafeeiros, devida ao inicio de stress hídrico.
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Plantas com folhas velhas amareladas, resultado do stress hídrico, no caso agravado e induzido por
sistema radicular deficiente.
Café: produtores do Vietnã devem colher safras recorde em 2015/16
Agência Safras
24/07/2014
Cândida Schaedler
Cafeicultores no Vietnã, maior produtor mundial de robusta, devem registrar safra
recorde no ciclo 2015/16, à medida que aumentam o método de cultivo e
substituem árvores velhas por variedades novas.
A oferta na temporada que inicia em outubro de 2015 deve totalizar 1,87 milhão de
toneladas (31,17 milhões de sacas de 60kg), segundo a média de estimativas de nove traders e
analistas. O número é 8,7% maior do que o recorde colhido em 2013/14.
O rendimento médio das lavouras, por sua vez, deve aumentar para 2,83 toneladas por hectare, ante
2,65 toneladas por hectare, à medida que a área cresce para 660.000 hectares, em comparação a
650.000 hectares.
A expansão da produtividade vietnamita deve fortalecer o papel do país como principal fornecedor de
grãos para companhias como Nestlé e Mondelez, justamente num período em que o crescente
consumo local corrói as exportações da Indonésia, segundo maior produtor na Ásia.
As companhias estão comprando mais robusta depois do desconto com o arábica ter atingido o maior
nível em dois anos no mês de abril. As informações são da Bloomberg.
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Café: oferta do Peru deve cair ao menor patamar em 9 anos devido à ferrugem
Agência Safras
24/07/2014
Cândida Schaedler
A oferta de café do Peru vai cair 22% em 2014 ante o ano anterior, totalizando 3,3
milhões de sacas, à medida que a ferrugem continua a atacar as lavouras, disse o
presidente da Junta Nacional de Café do país, Anner Roman Neira.
Os baixos preços no mercado internacional, no ano passado, forçaram produtores
a diminuir a manutenção das plantações, inclusive reduzindo o uso de fertilizantes. As mudanças
climáticas, com chuvas em períodos não usuais, prejudicam o desenvolvimento das plantas e
impulsionam o custo do produtor.
No ano que vem, entretanto, a produção pode se recuperar, se o clima for normal. As informações
são da Bloomberg.