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TRAP: uma revisão de literatura
Liziane Lorusso
Especializanda em Medicina Materno-Fetal
TRAP: uma revisão de literatura
Monografia apresentada como requisito parcial à obtenção do grau de
Especialista em Medicina Materno Fetal, no Curso de Pós Graduação em
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• Gestações monocoriônicas = altos
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TRAP: uma revisão de literatura
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Pepe et al, “Conservative management in a case of uncomplicated trap sequence, 2015
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TRAP: uma revisão de literatura
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Classificação de Risco
• Variadas apresentações não influenciam
• Maior peso feto acárdico -> maior débito cardíaco e sobredistensão
uterina
• Hadlock?
(-1.66 x maior comprimento) + 1.21 x (maior comprimento)2
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Classificação de Risco
Peso do feto acárdico/ peso feto normal > 70%:
• Prematuridade é 90%
• Polidrâmnio 40%
• Falência cardíaca do feto bomba 30%
Peso do feto acárdico/ peso feto normal < 70%:
• Prematuridade é 75%
• Polidrâmnio 30%
• Falência cardíaca do feto bomba 10%
Peso do feto acárdico/ peso feto normal < 50%:
• Prematuridade é 35%
• Polidrâmnio 18%
• Falência cardíaca do feto bomba 0%
TRAP: uma revisão de literatura
Tratamento
• Objetivo principal: estabelecer uma
separação permanente entre a
circulação dos dois fetos
• Sobrevida feto viável após
tratamento: 74 – 94%
• Sobrevida feto viável sem
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TRAP: uma revisão de literatura
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Interromper a circulação nos vasos do cordão umbilical: :
• coagulação com laser
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• ultrassom de alta intensidade focado
Interromper as anastomoses placentárias com laser
TRAP: uma revisão de literatura
Tratamento
Cauterização com bipolar
• Lewi el al - taxa de sobrevivência do gemelar de 74%.
• Robyr et al obteve sucesso em 70% dos casos.
• Altas taxas de prematuridade
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Tratamento
Ablação de artéria umbilical intrafetal
por radiofreqüência:
• 70 – 76% - menor de prematuridade
comparando com o uso do bipolar (23
vs 58%).
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Tratamento
• Risco principal da intervenção: prematuridade (10-20% dos
fetos nascem antes de 32 semanas)
• Expectante?
• Polidrâmnio (maior bolsão acima de 8 cm).
• Disfunção cardíaca.
• Alteração de doppler e/ou hidropsia.
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Tratamento
• Expectante:
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- Tocolíticos
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TRAP: uma revisão de literatura
Tratamento
• Berg et al publicou um estudo com 40 pacientes que sugeriu
que a intervenção precoce pode aumentar a idade
gestacional e peso ao nascimento, além de diminuir a chance
de ruptura prematura de membranas.
• Lewi e cols apresentam em sua casuística que de 13 casos
de TRAP diagnosticados em primeiro trimestre, 11 tiveram
desfechos negativos com o tratamento conservador. Outros
autores citam taxas de perda entre 83-100% em casos
diagnosticados no primeiro trimestre, sendo que todas elas
ocorreram antes de 16 semanas
TRAP: uma revisão de literatura
Tratamento
• Intervenção profilática com 16 semanas
• Intervenção profilática 12-16 semanas
(coagulação da artéria umbilical intrafetal
com agulha guiada por ultrassonografia)
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Conclusões
• Complicação rara
• O diagnóstico pode ser feito no primeiro trimestre
• Eficácia similar entre técnicas – levar em conta
experiência dos centros
• Ausência de evidências consistentes sobre tempo
da intervenção
• Discutir com a família
TRAP: uma revisão de literatura
Caso 1
• N.A.F, 19 anos
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• Dx com 21 semanas
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• RUPREME com 24 semanas
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• IG 32 + 3: sinais clínicos de corioamnionite
• RN masc, 2319g
• Feto acárdico: acardius acephalus
TRAP: uma revisão de literatura
Referências
1. BERG, C.; GOTTSCHALCK, I. Early vs late intervention in twin reversed arterial perfusion sequence.
Ultrasound Obstet Gynecol 2014; 43: 60–64.
2. PEPE, F. Case report Conservative management in a case of uncomplicated trap sequence : a case report
and brief literature review. Journal of Prenatal Medicine 2015; 9(3/4):29-34.
3. MARGENEAN, C. The TRAP ( twin reversed arterial perfusion ) sequence – case presentation. Rom J
Morphol Embryol 2016, 57(1):259–265.
4. CHEUK, K; WONG S. Outcome of Twin Reversed Arterial Perfusion Sequence : 15-Year Experience in a
Tertiary Hospital in Hong Kong. Hong Kong J Gynaecol Obstet Midwifery 2015; 15(2):149–57.
5. DUBEY, S. Twin Reversed Arterial Perfusion : To Treat or Not ? Journal of Clinical and Diagnostic Research.
2017 Jan, Vol-11(1): 05-07.
6. CHALOUHI, G. E. Seminars in Fetal & Neonatal Medicine Speci fi c complications of monochorionic twin
pregnancies : twin e twin transfusion syndrome and twin reversed arterial perfusion sequence. Seminars in
Fetal & Neonatal Medicine 15 (2010) 349-356.
7. KINSEL-ZITER, M. Twin-reversed arterial perfusion sequence : pre- and postoperative cardiovascular
findings in the ‘ pump ’ twin. Ultrasound Obstet Gynecol 2009; 34: 550–555.
8. MARELLA, D. Polyhydramnios in sac of parasitic twin : atypical manifestation of twin reversed arterial
perfusion sequence. Ultrasound Obstet Gynecol 2015; 45: 751–754.
9. BUYUJJAYA, A., TERKBAS, G. Twin Reversed Arterial Perfusion ( TRAP ) Sequence ; Characteristic Gray-
Scale and Doppler Ultrasonography Findings. Iran J Radiol. 2015 July; 12(3): e14979.
TRAP: uma revisão de literatura
Referências
10. WITTERS,I. Twin reversed arterial perfusion sequence presenting as intrauterine cyst. Ultrasound
Obstet Gynecol 2013; 42: 724–725
11. MARTINS, C.; SANTOS. Twin reversed arterial perfusion ( TRAP ) sequence : an acardiac fetus. BMJ
Case Rep 2014. 10: 1136- 38.
12. MAY, J. S.; LANNI, S. A case of twin reversed arterial perfusion ( TRAP ) sequence in a
monochorionic diamniotic triplet pregnancy with two acardiac fetuses. International Journal of Diagnostic
Imaging, 2016, Vol. 3, No. 2. 45-47
13. PAGANI, G. Intrafetal laser treatment for twin reversed arterial perfusion sequence : cohort study and
meta-analysis. Ultrasound Obstet Gynecol 2013; 42:6–14.
14. ICHIZUKA, K. et al. High-intensity focused ultrasound treatment for twin reversed arterial perfusion
sequence. Ultrasound Obstet Gynecol 2012; 40: 476–478.
15. ROBYR, R., YAMAMOTO, M. Selective feticide in complicated monochorionic twin pregnancies using
ultrasound-guided bipolar cord coagulation. BJOG: an International Journal of Obstetrics and Gynaecology
2005 112, pp. 1344–1348
16. BERG, C. Twin reversed arterial perfusion (TRAP) sequence – does monoamniocity preclude early
intervention? Ultrasound Obstet Gynecol 2014; 44: 241–243
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• Obrigada

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Revisão da literatura sobre TRAP

  • 1. TRAP: uma revisão de literatura Liziane Lorusso Especializanda em Medicina Materno-Fetal
  • 2. TRAP: uma revisão de literatura Monografia apresentada como requisito parcial à obtenção do grau de Especialista em Medicina Materno Fetal, no Curso de Pós Graduação em Medicina Materno Fetal, Setor de Ciências da Saúde, Universidade Federal do Paraná.
  • 3. TRAP: uma revisão de literatura Contexto e Problema • Gestações monocoriônicas = altos índices de complicações • Divisão desigual do território placentário • Anastomoses vasculares placentárias
  • 4. TRAP: uma revisão de literatura Contexto e Problema Anastomoses placentárias: - STFF - TRAP
  • 5. TRAP: uma revisão de literatura Metodologia 33 artigos pré- selecionados 16 artigos revisados • 10 relatos de caso • 04 série de casos • 02 revisões da literatura
  • 6. TRAP: uma revisão de literatura TRAP • Complicação exclusiva de gestações MC • Feto acárdico sendo hemodinamicamente mantido por um feto normal - através de anastomoses arterio arteriais ou veno venosas
  • 7. TRAP: uma revisão de literatura Epidemiologia • 1 / 40.000 gestações • 1% das gestações MC • <10% monoamnióticas
  • 8. TRAP: uma revisão de literatura Fisiopatologia • Controversa • Duas teorias principais: 1) Vascularização aberrante da placenta 2) Defeito primário da embriogênese Pepe et al, “Conservative management in a case of uncomplicated trap sequence, 2015
  • 9. TRAP: uma revisão de literatura Fisiopatologia • Feto acárdico: 100% mortalidade, MF • Riscos ao feto bomba: Aumento do débito cardíaco - Cardiomegalia - Refluxo tricúspide - Hidropsia
  • 10. TRAP: uma revisão de literatura Fisiopatologia • Riscos ao feto bomba: Aumento débito cardíaco = aumento perfusão renal = aumento diurese = polidrâmnio
  • 11. TRAP: uma revisão de literatura Fisiopatologia • Risco ao feto bomba: prematuridade - Polidrâmnio - Sobredistensão uterina
  • 12. TRAP: uma revisão de literatura Fisiopatologia • Risco ao feto bomba: retorno de sangue desoxigenado (RCIU)
  • 13. TRAP: uma revisão de literatura Diagnóstico • Doppler: fluxo arterial reverso do feto bomba ao feto acárdico (em 66-75% por artéria umbilical única)
  • 14. TRAP: uma revisão de literatura Apresentações acardius acephalus • 60-70% dos casos • Desenvolvimento normal apenas de pelve e membros inferiores
  • 15. TRAP: uma revisão de literatura Apresentações acardius anceps • 10% dos casos • Possível diferenciar uma cabeça e face parcialmente formadas
  • 16. TRAP: uma revisão de literatura Apresentações acardius amorphus • 20% dos casos • Massa amorfa sem estruturas reconhecíveis
  • 17. TRAP: uma revisão de literatura Apresentações acardius acormus • Menos de 10% dos casos. • Há formação apenas de uma cabeça primitiva
  • 18. TRAP: uma revisão de literatura Classificação de Risco • Variadas apresentações não influenciam • Maior peso feto acárdico -> maior débito cardíaco e sobredistensão uterina • Hadlock? (-1.66 x maior comprimento) + 1.21 x (maior comprimento)2
  • 19. TRAP: uma revisão de literatura Classificação de Risco Peso do feto acárdico/ peso feto normal > 70%: • Prematuridade é 90% • Polidrâmnio 40% • Falência cardíaca do feto bomba 30% Peso do feto acárdico/ peso feto normal < 70%: • Prematuridade é 75% • Polidrâmnio 30% • Falência cardíaca do feto bomba 10% Peso do feto acárdico/ peso feto normal < 50%: • Prematuridade é 35% • Polidrâmnio 18% • Falência cardíaca do feto bomba 0%
  • 20. TRAP: uma revisão de literatura Tratamento • Objetivo principal: estabelecer uma separação permanente entre a circulação dos dois fetos • Sobrevida feto viável após tratamento: 74 – 94% • Sobrevida feto viável sem tratamento: 20 - 40%
  • 21. TRAP: uma revisão de literatura Tratamento Interromper a circulação nos vasos do cordão umbilical: : • coagulação com laser • coagulação com cautério bipolar. Interromper vasos umbilicais intra fetais: • injeção de álcool • coagulação térmica • radiofreqüência, • ultrassom de alta intensidade focado Interromper as anastomoses placentárias com laser
  • 22. TRAP: uma revisão de literatura Tratamento Cauterização com bipolar • Lewi el al - taxa de sobrevivência do gemelar de 74%. • Robyr et al obteve sucesso em 70% dos casos. • Altas taxas de prematuridade
  • 23. TRAP: uma revisão de literatura Tratamento Ablação de artéria umbilical intrafetal por radiofreqüência: • 70 – 76% - menor de prematuridade comparando com o uso do bipolar (23 vs 58%).
  • 24. TRAP: uma revisão de literatura Tratamento • Risco principal da intervenção: prematuridade (10-20% dos fetos nascem antes de 32 semanas) • Expectante? • Polidrâmnio (maior bolsão acima de 8 cm). • Disfunção cardíaca. • Alteração de doppler e/ou hidropsia.
  • 25. TRAP: uma revisão de literatura Tratamento • Expectante: - US com doppler a cada 15 dias - Tocolíticos - Digitálicos - Interrupção programada 34-36 sem
  • 26. TRAP: uma revisão de literatura Tratamento • Berg et al publicou um estudo com 40 pacientes que sugeriu que a intervenção precoce pode aumentar a idade gestacional e peso ao nascimento, além de diminuir a chance de ruptura prematura de membranas. • Lewi e cols apresentam em sua casuística que de 13 casos de TRAP diagnosticados em primeiro trimestre, 11 tiveram desfechos negativos com o tratamento conservador. Outros autores citam taxas de perda entre 83-100% em casos diagnosticados no primeiro trimestre, sendo que todas elas ocorreram antes de 16 semanas
  • 27. TRAP: uma revisão de literatura Tratamento • Intervenção profilática com 16 semanas • Intervenção profilática 12-16 semanas (coagulação da artéria umbilical intrafetal com agulha guiada por ultrassonografia)
  • 28. TRAP: uma revisão de literatura Conclusões • Complicação rara • O diagnóstico pode ser feito no primeiro trimestre • Eficácia similar entre técnicas – levar em conta experiência dos centros • Ausência de evidências consistentes sobre tempo da intervenção • Discutir com a família
  • 29. TRAP: uma revisão de literatura Caso 1 • N.A.F, 19 anos • G2A1 • Dx com 21 semanas • Monocoriônica diamniótica • Polidrâmnio (maior bolsão de 12 cm) • Optado por não intervenção
  • 30. TRAP: uma revisão de literatura Caso 1 • RUPREME com 24 semanas • PN 2 dias após • Dados do RN: 510g, AP 3/7, feminino • Evoluiu com icterícia e MH • Óbito em 05/01/2017.
  • 31. TRAP: uma revisão de literatura Caso 2 • M.C.P, 23 anos, solteira, G2P1 • Diagnóstico da gemelaridade com 19 semanas • Gestação monocoriônica diamniótica • Dx de TRAP com IG 20 + 2
  • 32. TRAP: uma revisão de literatura Caso 2 Primeira US no HC: • Estimativa peso feto A: 385 g • Estimativa peso feto B: 827 g • Polidrâmnio • Centralização feto bomba
  • 33. TRAP: uma revisão de literatura Caso 2 • Realizado coagulação cordão umbilical utilizando laser guiado por fetoscopia com IG 24 + 3
  • 34. TRAP: uma revisão de literatura Caso 2 • RUPREME IG 26 - TPP • PN com IG 26 + 2 • RN fem, 670g (AIG), ap 7/8 • Eco cardio: FO pérvio • Alta após 82 dias -> 2010 g
  • 35. TRAP: uma revisão de literatura Caso 2
  • 36. TRAP: uma revisão de literatura Caso 2
  • 37. TRAP: uma revisão de literatura Caso 2
  • 38. TRAP: uma revisão de literatura Caso 3 • K.E.C.R.S, 20 anos • G4P1A2 • Monocoriônica diamniótica • Dx de TRAP com IG 24 + 4
  • 39. TRAP: uma revisão de literatura Caso 3 • Primeira US no HC - Polidrâmnio - Doppler / Tricúspide feto bomba normal - Gemelar acárdico de grande volume
  • 40. TRAP: uma revisão de literatura Caso 3
  • 41. TRAP: uma revisão de literatura Caso 3
  • 42. TRAP: uma revisão de literatura Caso 3
  • 43. TRAP: uma revisão de literatura Caso 3 • Realizado coagulação do cordão umbilical com bipolar guiado por ultrassom – IG 26 + 1
  • 44. TRAP: uma revisão de literatura Caso 3
  • 45. TRAP: uma revisão de literatura Caso 3 • RUPREME com IG 31 + 3 • IG 32 + 3: sinais clínicos de corioamnionite • RN masc, 2319g • Feto acárdico: acardius acephalus
  • 46. TRAP: uma revisão de literatura Referências 1. BERG, C.; GOTTSCHALCK, I. Early vs late intervention in twin reversed arterial perfusion sequence. Ultrasound Obstet Gynecol 2014; 43: 60–64. 2. PEPE, F. Case report Conservative management in a case of uncomplicated trap sequence : a case report and brief literature review. Journal of Prenatal Medicine 2015; 9(3/4):29-34. 3. MARGENEAN, C. The TRAP ( twin reversed arterial perfusion ) sequence – case presentation. Rom J Morphol Embryol 2016, 57(1):259–265. 4. CHEUK, K; WONG S. Outcome of Twin Reversed Arterial Perfusion Sequence : 15-Year Experience in a Tertiary Hospital in Hong Kong. Hong Kong J Gynaecol Obstet Midwifery 2015; 15(2):149–57. 5. DUBEY, S. Twin Reversed Arterial Perfusion : To Treat or Not ? Journal of Clinical and Diagnostic Research. 2017 Jan, Vol-11(1): 05-07. 6. CHALOUHI, G. E. Seminars in Fetal & Neonatal Medicine Speci fi c complications of monochorionic twin pregnancies : twin e twin transfusion syndrome and twin reversed arterial perfusion sequence. Seminars in Fetal & Neonatal Medicine 15 (2010) 349-356. 7. KINSEL-ZITER, M. Twin-reversed arterial perfusion sequence : pre- and postoperative cardiovascular findings in the ‘ pump ’ twin. Ultrasound Obstet Gynecol 2009; 34: 550–555. 8. MARELLA, D. Polyhydramnios in sac of parasitic twin : atypical manifestation of twin reversed arterial perfusion sequence. Ultrasound Obstet Gynecol 2015; 45: 751–754. 9. BUYUJJAYA, A., TERKBAS, G. Twin Reversed Arterial Perfusion ( TRAP ) Sequence ; Characteristic Gray- Scale and Doppler Ultrasonography Findings. Iran J Radiol. 2015 July; 12(3): e14979.
  • 47. TRAP: uma revisão de literatura Referências 10. WITTERS,I. Twin reversed arterial perfusion sequence presenting as intrauterine cyst. Ultrasound Obstet Gynecol 2013; 42: 724–725 11. MARTINS, C.; SANTOS. Twin reversed arterial perfusion ( TRAP ) sequence : an acardiac fetus. BMJ Case Rep 2014. 10: 1136- 38. 12. MAY, J. S.; LANNI, S. A case of twin reversed arterial perfusion ( TRAP ) sequence in a monochorionic diamniotic triplet pregnancy with two acardiac fetuses. International Journal of Diagnostic Imaging, 2016, Vol. 3, No. 2. 45-47 13. PAGANI, G. Intrafetal laser treatment for twin reversed arterial perfusion sequence : cohort study and meta-analysis. Ultrasound Obstet Gynecol 2013; 42:6–14. 14. ICHIZUKA, K. et al. High-intensity focused ultrasound treatment for twin reversed arterial perfusion sequence. Ultrasound Obstet Gynecol 2012; 40: 476–478. 15. ROBYR, R., YAMAMOTO, M. Selective feticide in complicated monochorionic twin pregnancies using ultrasound-guided bipolar cord coagulation. BJOG: an International Journal of Obstetrics and Gynaecology 2005 112, pp. 1344–1348 16. BERG, C. Twin reversed arterial perfusion (TRAP) sequence – does monoamniocity preclude early intervention? Ultrasound Obstet Gynecol 2014; 44: 241–243
  • 48. TRAP: uma revisão de literatura • Obrigada