1) O documento discute a asfixia perinatal, incluindo suas causas, sinais clínicos e efeitos fisiopatológicos.
2) É enfatizada a importância da rápida reanimação neonatal para prevenir lesões cerebrais e óbito em recém-nascidos asfíxicos.
3) São descritos os critérios para diagnóstico de asfixia perinatal e os fatores de risco associados no período pré-natal, durante o trabalho de parto e parto e no período pós-
2. O nascimento é associado com a cessação abrupta da Circulação
Feto-Placentária
Ocorrem alterações fisiológicas profundas envolvendo os sistemas
Cardíacos e Respiratórios
A falha na adaptação apropriada desses sistemas resulta em
comprometimento cardiorrespiratório e necessidade de Ressuscitação
para evitar a ASFIXIA
ASFIXIA PERINATAL
OU
ENCEFALOPATIA – HIPÓXICO ISQUÊMICA
3. Os procedimentos são necessários para auxiliar o RN
Transição da vida fetal dependente
- Troca gasosa através da placenta
Vida neonatal independente
- Trocas gasosas através dos pulmões
Ressuscitação
Previne a lesão cerebral e minimiza a doença
neonatal e infantil subsequente
ASFIXIA PERINATAL
4. Hipoxemia
Diminuição de Oxigênio Circulante
Isquemia
Diminuição da quantidade de sangue que
perfunde um determinado tecido
ASFIXIA PERINATAL
5. Distúrbios nas trocas gasosas resultando em queda da PaO2 e pH com
elevação da PaCO2 com todas as consequências metabólicas e fisiopatológicas
A asfixia depende da intensidade e duração dos fatores desencadeantes. Se a
oxigenação e o fluxo sanguíneo são rapidamente restabelecidos, a lesão é
reversível e alguns RN recuperam-se totalmente; do contrário, podem
desenvolver lesões neurológicas permanentes
A oferta adequada de Oxigênio aos tecidos é fundamental para que as células
mantenham o metabolismo aeróbico e as funções vitais
Quando a pressão de perfusão é insuficiente para manter as necessidades
mínimas de oxigênio há mudanças no metabolismo aeróbico para anaeróbico,
com consequentes disfunções orgânicas levando à chamada “Síndrome
Hipóxico-Isquêmica
Há dois a quatro RN com EHI para cada 1.000 nascimentos vivos a termo e a
taxa de mortalidade dos RN asfixiados que desenvolvem EHI é de 15% a
25%.1 Dentre os sobreviventes, 25% a 30% apresentam a sequela mais
importante, que é a paralisia cerebral (PC). Outras sequelas são retardo mental
e déficit de aprendizado em níveis variados e epilepsia.
ASFIXIA PERINATAL
6. Não é empregado para determinar o início da Reanimação
Neonatal, nem para determinar condutas em relação aos
procedimentos a serem realizados.
É um método objetivo de quantificar a vitalidade do
RN, sendo útil para transmitir informações do estado
geral e sua resposta à Reanimação Neonatal
Boletim de Apgar
Avalia as respostas do Recém –
Nascido ás manobras realizadas
7. O escore de Apgar baixo e a acidemia do sangue de cordão
umbilical não podem ser utilizados isoladamente como critério para o
diagnóstico de asfixia perinatal!!!
Boletim de Apgar
Critérios para Diagnóstico de Asfixia Perinatal
• Acidemia metabólica ou mista profunda (pH < 7,0) em sangue arterial
de cordão umbilical.
• Escore de Apgar de 0–3 por mais de 5 minutos.
• Manifestações neurológicas no período neonatal (convulsões,
hipotonia, hiporreflexia, coma, entre outras).
• Disfunção orgânica multissistêmica, ou seja, alterações nos sistemas
cardiovascular, gastrintestinal, pulmonar, hematológico ou renal.
Pediatrics 98: 141, 1996
9. Todo o Oxigênio utilizado pelo feto antes de nascer,
provém do sangue materno, difundindo-se através da
placenta para o sangue do bebê
Antes do nascimento, somente uma pequena fração de
sangue passa através dos pulmões do concepto, não sendo
assim, importantes na oxigenação e excreção do CO2
Antenatal
Fatores de Risco
10. -Idade <16 anos ou >35 anos - Idade Gestacional <39 ou >41 semanas
- Diabetes - Gestação múltipla
- Hipertensão na gestação - Rotura prematura das membranas
- Doenças maternas ( anemia severa,doença - Polidrâmnio ou Oligoâmnio
cardiopulmonar) - Diminuição da atividade fetal
- Infecção materna - Sangramento no 2º ou 3º trimestre
- Alo-imunização ou anemia fetal - Hidropsia fetal
- Uso de drogas ilícitas - Óbito fetal ou neonatal anterior
- Ausência de cuidado pré-natal - Malformação ou anomalia fetal
-Uso de medicações (ex. magnésio e bloqueadores adrenérgicos
- Discrepância entre idade gestacional e peso ao nascer
Fatores de Risco Antenatal
11. Durante o parto normal ocorre hipoxemia transitória com as contrações
uterinas, sendo bem tolerada pelo feto normal
Causas básicas durante o trabalho de parto e parto
- Interrupção do fluxo sanguíneo umbilical
- Alterações da troca gasosa ao nível da placenta
- Perfusão inadequada da placenta do lado materno
- Comprometimento fetal levando à não tolerância
da asfixia transitória
Fatores de Risco no Trabalho de Parto e Parto
12. - Parto cesáreo - Padrão anormal de FC fetal
- Uso de fórcipe ou extração a vácuo - Anestesia geral
- Apresentação não cefálica - Hipertonia uterina
- Trabalho de parto prematuro - Líquido amniótico meconial
- Parto taquitócico - Prolapso de cordão
- Corioamnionite - Uso de opióides 4h anteriores ao parto
- Rotura de membranas >18 horas - Descolamento prematuro da placenta
- Trabalho de parto >24 horas - Placenta prévia
- Segundo estágio do parto >2 horas - Sangramento intraparto significante
Fatores de Risco no
Trabalho de Parto e Parto
13. Falha na Adaptação Cardiopulmonar
- Obstrução das vias aéreas
- Quantidade excessiva de líquido pulmonar
- Esforço respiratório inefetivo
- Asfixia no período anterior ao nascimento
-- Gestação
-- Trabalho de Parto
-- Parto
Fatores de Risco no Nascimento
14. Prematuridade e Pós-maturidade
Retardo do crescimento intra-uterino
Insuficiência placentária Hipóxia, Acidose
Fluído amniótico com mecônio
Malformação congênita
Gemelaridade
Déficit de Surfactante Pulmonar
Polidrâmnio e Oligodrâmnio
Compressão pulmonar hipoplasia pulmonar
Iatrogenia Pneumotórax, Bradicardia, Apnéia, Hipóxia, Acidose
Fatores de Risco Pós - Parto
15. Dados Maternos: mãe com 26 anos, G2P1C1A0, tipo sanguíneo O Rh neg. CI neg.
Fez 6 consultas de pré-natal, UBS. Sorologias próximo ao parto negativas. Portadora
de hipertensão gestacional controlada com metildopa. RN anterior a termo, 3200g
sem intercorrências. Chegou ao centro obstétrico em trabalho de parto espontâneo.
Dados do Parto: Duração do trabalho de parto de 6 horas, expulsivo 20 minutos,
apresentação cefálica, bolsa rota 30 minutos, liquido meconiado. Tentado parto
fórceps sem sucesso, sendo indicado cesárea por bradicardia fetal. Durante o
ato cirúrgico constatado rotura uterina e presença de hemoâmnio.
16. O escore de Apgar baixo e a acidemia do sangue de cordão
umbilical não podem ser utilizados isoladamente como critério para o
diagnóstico de asfixia perinatal!!!
Critérios para Diagnóstico de Asfixia Perinatal
• Acidemia metabólica ou mista profunda (pH < 7,0) em sangue arterial
de cordão umbilical.
• Escore de Apgar de 0–3 por mais de 5 minutos.
• Manifestações neurológicas no período neonatal (convulsões,
hipotonia, hiporreflexia, coma, entre outras).
• Disfunção orgânica multissistêmica, ou seja, alterações nos sistemas
cardiovascular, gastrintestinal, pulmonar, hematológico ou renal.
Pediatrics 98: 141, 1996
ASFIXIA PERINATAL
17. Cianose oxigenação insuficiente
Bradicardia O2 para músculo cardíaco e tronco cerebral
Hipotensão arterial
Depressão do estímulo respiratório O2 para tronco cerebral
Hipotonia muscular O2 para os músculos e cérebro
Hipertensão pulmonar persistente
Sinais Clínicos do Recém-Nascido Asfixiado
18. Glicólise Anaeróbica
Esgotamento do
Glicogênio do Músculo
Cardíaco
Acidose Metabólica
Distúrbios Enzimáticos
Lesão ou Morte Celular
Morte
Falência Cardíaca
Seqüelas Neurológicas
Hipercapnia
Acidose Respiratória
Asfixia
Fisiopatologia da Anóxia
19. Inicialmente
Fluxo Sanguíneo
Cerebral
O2 CO2 H+
Perda da Auto Regulação
Vascular
Redistribuição do
Débito Cardíaco
Hemorragia
Fluxo Sanguíneo
Cerebral
PA
PA
Isquemia
Fisiopatologia da Anóxia:
Sistema Nervoso Central
21. Intra - Útero
1. Pulmão fetal está preenchido com líquido alveolar
2. Os vasos pulmonares constritos
3. Maior parte do sangue é desviado para a aorta pelo canal arterial
23. 2. Vasos umbilicais são clampeados
3. Remoção do circuito placentário pressão arterial sistêmica
4. Distensão gasosa e aumento do O2 nos alvéolos
5. Vasodilatação pulmonar
6. Fluxo sanguíneo pulmonar
Nascimento
24. 7. Sangue rico em O2 vai para o átrio esquerdo
8. Pressão atrial esquerda
9. Do átrio esquerdo vai para ventrículo esquerdo Vários
tecidos do organismo
10. Ocorre o fechamento:
- Canal Arterial
- Forame Oval
Nascimento
25. Alterações Fisiológicas da Asfixia
Período inicial
1º - movimentos respiratórios rápidos
2º - se asfixia persiste
- cessam os movimentos respiratórios
- frequência cardíaca começa a diminuir
- tônus muscular diminui gradativamente
Apneia
Primária
FC
PA
26. Alterações Fisiológicas da Asfixia
Asfixia persistente
- movimentos respiratórios profundos semelhante a suspiros (gasping)
- frequência cardíaca continua a diminuir
- pressão arterial começa a cair
- flacidez muscular
- movimentos respiratórios cada vez mais fracos, até o último suspiro
Apneia Secundária
Óbito
Nesta fase quando a reanimação
neonatal não é executada
27. Ao nascimento sempre considerar
apnéia secundária e iniciar a
reanimação imediatamente.
Apnéia Primária versus Secundária
Hipoxemia Fetal
Apnéia Primária Apnéia Secundária
Apnéia
FC < 100bpm
PARTO
PARTO
PARTO
28. As arteríolas pulmonares permanecem constritas
O sangue da circulação sistêmica pouco oxigenado
O canal arterial permanece aberto com fluxo D E
CIRCULAÇÃO PÓS - NATAL
CIRCULAÇÃO FETAL
Redistribuição do fluxo sangüíneo para coração e cérebro
Processo contínuo comprometimento do fluxo sangüíneo
Lesão Cerebral, Outros Órgãos e MORTE
Alterações Cádio - Respiratórias da Asfixia
29. Diagnóstico
A asfixia neonatal pode se manifestar por
uma série de alterações que podem se observadas:
Pré – Natal
Trabalho de Parto e Parto
Repção do Recém-Nascido
31. Avaliação Intra - Parto
Mecônio no Liquido Amniótico
Monitorização Eletrônica da Frequência Cardíaca Fetal
- Anormalidade da FCF basal
- Perda variabilidade da FCF
-- Acelerações
-- Desacelerações
Mecônio no Liquido Amniótico
Cardiotocografia: ( )Categoria I ( )Categoria II ( )Categoria III Outra
32. Objetivos
Avaliação Pós - Natal
Quanto maior a demora para iniciar a
reanimação, mais difícil esta se torna e
mais elevado é o risco de lesão cerebral e
óbito
Promover a Ventilação e a Perfusão adequadas para
haver boa oxigenação tecidual, no sentido de se interromper
as agressões da asfixia
33. A conduta imediata na sala de parto em RN asfíxicos é a Reanimação
Neonatal, realizada imediatamente após o nascimento por uma equipe
devidamente treinada.
A Ressuscitação competente de um Recém-Nascido asfixiado é
frequentemente bem sucedida, sendo associada com morbidade relativamente
baixa.
Torna-se necessário ampla implementação de técnicas relativamente simples,
com treinamento adequado de toda equipe, em todas as Maternidades
seguindo o “O Programa de Reanimação Neonatal”.
Ressuscitação Neonatal
34. Preparo para a Reanimação
Atendimento adequado do neonato na sala de parto
Anamnese materna
- antecipada e detalhada
Equipamentos
- Local de fácil acesso
- Testado adequadamente
Equipe
-Treinada para executar todos os procedimentos
35. ABC da Reanimação
Airway
Breathing
Circulation
Via aérea pérvia
Respiração
Circulação
Pontos críticos para a Reanimação
bem sucedida
O ponto central da reanimação neonatal é o estabelecimento
da adequada ventilação pulmonar enquanto ocorre a
transição do padrão Cárdio- Circulatório do tipo fetal para o
adulto
36. Critérios para a classsificação da gravidade da EHI associados com o
prognóstico evolutivo dos RN
Estágio I: RN é hiperalerta, com aumento do tônus muscular, podendo apresentar
tremores, dificuldade na alimentação e frequência respiratória normal ou aumentada.
Tipicamente o quadro permanece por 24 a 48 horas e a evolução costuma ser favorável, sem
sequelas. São casos de asfixia leve.
Estágio II: RN encontra-se letárgico, com dificuldade para se alimentar. Pode apresentar
ocasionalmente episódios de apneia ou convulsões durante os primeiros dias. O quadro
habitualmente se resolve em uma semana. A asfixia é moderada, apresentando 30% de
chances de incapacidades no futuro e 6% de evolução para o óbito.
Estágio III: ocorre estupor e a criança permanece hipotônica ou inconsciente. As
convulsões podem permanecer por muitos dias e são frequentes os episódios de apneia. A
criança pode demorar semanas para melhorar ou nunca se recuperar. A asfixia é grave e as
chances de óbito chegam a 60%. Os sobreviventes desenvolvem sequelas de intensidade
variável.
Arch. Neurol. [S.l.], v. 33, p. 696, 1976
Gravidade
37. Fonte: (AMERICAN ACADEMY OF PEDIATRICS, 1997).
Critérios para a classsificação da gravidade da EHI associados com o prognóstico
evolutivo dos RN: Sarnat e Sarnat
38. Tratamento
O RN com anóxia neonatal apresenta um quadro que além do SNC outros
órgãos ou sistemas podem estar comprometidos, assim a abordagem clínica
deve ser sistemática, para tratar as possíveis consequências decorrentes do
episódio hipóxico-isquêmico
1. Na Sala de Parto
2. Medidas de Suporte Geral
3. Estratégias de Neuro Proteção
Abordagem Clínica
39. Preparo para a Reanimação
Anamnese materna
- antecipada e detalhada
Equipamentos
- Local de fácil acesso
- Testado adequadamente
Equipe
-Treinada para executar todos os procedimentos
1. Sala Parto
40. ABC da Reanimação
Airway
Breathing
Circulation
Via aérea pérvia
Respiração
Circulação
Pontos críticos para a Reanimação bem sucedida
O ponto central da reanimação neonatal é o estabelecimento da adequada
ventilação pulmonar enquanto ocorre a transição do padrão Cárdio-
Circulatório do tipo fetal para o adulto
Quando a hipoxia intrauterina ocorreu ha mais tempo, as manifestações
da EHI, em niveis variados, são inevitáveis
41.
Manipulação Mínima
Controle Térmico:
Deve-se manter a temperatura corporal dentro de uma faixa fisiológica (36,5°C – 37,2°C)
Monitorização Contínua:
FC, FR, pO2, PA, diurese, eletrólitos, glicemia, gasometria
Apnéia frequente por lesão do SNC ventilação mecânica
Alteração da FC lesão no SNC
lesão do músculo cardíaca
Controle eletrolítico:
Hipocalcemia comum nos RN com anóxia Altera contratilidade cardíaca
Sintomática e assintomática Ca Convulsões
Hipercalcemia resinas trocadoras de íons e salbutamol
Os níveis plasmáticos de cálcio devem ser mantidos entre 7mg/dL e 11mg/dL
2. Medidas de Suporte Geral
42. 2. Medidas de Suporte Geral
Manutenção da glicemia
Hipoglicemia ATP, inicia cascata de eventos bioquímicos, AA excitatórios
Hiperglicemia lactato cerebral, lesão cerebral, edema intracelular e vários
distúrbios na regulação do tônus vascular cerebral
Manter a glicemia a níveis fisiológicos (50mg/dL a 90mg/dL)
Balanço Hídrico
Retenção hídrica SIHA, necrose tubular aguda anúria ou oligúria
Restrição hídrica inicial de 60mL/kg/dia. Fazer controle rigoroso do débito
urinário procurando-se evitar sobrecarga ou queda de pressão de perfusão
Controle da Hipotensão
Hipotensão Perda do volume circulante solução salina
lesão miocárdica contratilidade aminas vasoativas
Pressão de perfusão cerebral depende da PA média sistêmica
posicionar cabeça do RN linha com elevação 30º
43. 2. Medidas de Suporte Geral
Controle da Função Renal
Controle de Infecções
Controle Hematológico
Controle Neurológico
- Convulsões Barbitúricos e outras drogas quando necessário
Verificar presença de distúrbios metabólicos
- Edema Cerebral
44. Exames Laboratoriais
Hemograma, Hemocultura e PCR
Função renal : uréia, creatinina
Função hepática: γGT, TGO, TGP, albumina
Coagulograma
CKMB
Eletrólitos
Glicemia
Lactato
Gasometria
Exames de Imagem
Ultra som de crânio
CT de crânio
Ressonância Magnética de crânio
Poligráfico = EEG com diferentes canais
! Para o RN
45. 3. Estratégias de Neuro Proteção
As intervenções preventivas de lesão neuronal que têm maior potencial
para serem empregadas no RN, até o momento são: uso precoce
fenobarbital (antes das crises convulsivas) e hipotermia leve, de
preferência corporal total
46. Complicações
Cardiocirculatórias:
Infarto agudo do miocárdio, insuficiência miocárdica(VD) levando a isquemia e necrose.
Inicialmente taquicardia sinusal, seguido de bradicardia, e insuficiência cardíaca. RN apresenta
hiperatividade precordial, pulsos amplos ou finos ,déficit de perfusão e edema generalizado
Respiratórias:
Hipertensão pulmonar persistente do RN, hipoxemia sistêmica (shunt D E pelo forame oval e
canal arterial persistente
Gastrointestinais:
Níveis aumentados de amônia insuficiência hepática necrose.
Insuficiente perfusão sanguínea em RN principalmente se RNPT, pode causar isquemia das alças
intestinais enterocolite necrozante
Distúrbios metabólicos:
Inicialmente hiperglicemia catecolaminas e cortisol
Após consumo excessivo dos depósitos de glicogênio hepático hipoglicemia
Alguns casos hiperinsulinismo tardio - hipoglicemia
Hipocalcemia precoce secundário insuficiência renal e transitória do paratormônio
Hipercalcemia na insuficência renal mais prolongada
Hiponatremia e natriúria na recuperação da necrose tubular aguda
47. Complicações
Renais:
Oligúria ou anúria
Síndrome inapropiada de hormônio anti-diurético (SIHAD) disfunção hiopofisária pela
agressão isquêmica. Reabsorvem grande quantidade de água no túbulo distal oligúria,
edema e hiponatremia
Necrose tubular aguda consequente a lesão isquêmica renal redução do débito urinário
e insuficiência renal aguda que persiste vários dias ou semanas
Hematológica:
CIVD devido às lesões nos vasos sanguíneos, diminuição dos fatores de coagulação devido
à disfunção hepática e diminuída produção de plaquetas pela medula óssea. Ocorre
sangramento em locais de veno-punção, equimoses, petéquias, hematúria, hematomas,
hemorragia digestiva, melena.Pode ocorrer choque hipovolêmico.
Neurológicas:
Convulsões geralmente se iniciam nas 1as 24horas
Edema cerebral: pode ser precoce resultando em necrose cerebral.