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Protocolo Farmacológico
para Periodontia
A doença periodontal é uma das
patologias mais prevalentes na
população mundial.
Está associada à perda dos tecidos de
suporte dentário, sendo causada por
uma infecção polimicrobiana.
DUAS FORMAS DE DOENÇAS PERIODONTAIS
GENGIVA SAUDÁVEL GENGIVITE
GENGIVITE
DUAS FORMAS DE DOENÇAS PERIODONTAIS
PERIODONTITE
BACTÉRIAS RESPONSÁVEIS
PELA INFECÇÃO DO PERIODONTO
As bactérias orais se organizam na forma de
biofilme ao longo da superfície dental,
começando pela região supragengival e
evoluindo ao longo da raiz, caso não seja
desorganizado por meio da escovação diária,
uso do fio dental e acompanhamento
profissional.
Controle e Cura
Modalidades de Tratamento
Restabelecimento da saúde periodontal
Prevenção da Progressão da doença
Higiene do Paciente
✗ O periodontista deve lançar mão de diferentes
abordagens de acordo com cada caso
✗ Estudos demonstram que a raspagem e
alisamento radicular combinado com o
controle de biofilme promovem a redução de
bolsas gengivais e inserção conjuntiva.
✗ Todavia, em alguns casos, apenas a terapia convencional não
se mostra eficaz, necessitando de outras modalidades de
tratamento.
USO DOS FÁRMACOS COMO ALTERNATIVA
✗ Apenas nos casos em que a terapia convencional como raspagem e
alisamento radicular não for eficaz.
✗ Não se deve afirmar que apenas o tratamento mecânico suprima
todo conteúdo bacteriano, uma vez que as bactérias podem estar
confinadas em tecidos moles, túbulos dentinários ou outros locais
inacessíveis manualmente.
✗ Não são capazes de remover o cálculo e resíduos bacterianos.
USO DOS FÁRMACOS COMO ALTERNATIVA
✗ A literatura tem evidenciado que as principais drogas
para uso sistêmico na terapia periodontal incluem:
Amoxicilina Tetraciclina Minociclina Doxiciclina
Clindamicina Azitromicina Metronidazol
AMOXICILINA
TETRACICLINAS
METRONIDAZOL
AZITROMICINA
CLINDAMICINA
CUIDADOS NO USO DESSES FÁRMACOS
FASE DE ADMINISTRAÇÃO
✗ Quanto a fase de administração de medicamentos
sistêmicas, os estudos mostram que a administração
imediata após a desorganização do biofilme, deve ser
preferida.
DOENÇAS PERIODONTAIS AGUDAS
✗ Abcessos do periodonto
✗ Periodontite associada com lesões
endodônticas
✗ Doenças periodontais necrosantes
ABSCESSOS DO
PERIODONTO
GENGIVAIS
ABSCESSOS DO
PERIODONTO
PERIODONTAIS
ABSCESSOS DO
PERIODONTO
PERICORONÁRIOS
PROTOCOLO FARMACOLÓGICO
23
MEDICAÇÃO PRÉ-OPERATÓRIA:
✗ Quando houver indicação precisa de
antibióticos, o antibiótico de escolha será
AMOXICILINA, devendo-se iniciar o
tratamento com uma dose de ataque de
1g, 30-45min antes da anestesia.
✗ E no caso de alergia as penicilinas,
substituir pela Claritromicina 500mg ou
Clindamicina 600mg
PROTOCOLO FARMACOLÓGICO
24
SEDAÇÃO MÍNIMA:
✗ Via oral – Midazolam 7,5mg ou
Alprazolam 0,5mg
✗Administrado juntamente ao
antibiótico (30-45min antes)
PROTOCOLO FARMACOLÓGICO
25
ANTISSESPSIA INTRABUCAL:
✗ Bochechar vigorosamente 15ml
de uma solução aquosa de
digluconato de clorexidina 0,12% por
1min.
PROTOCOLO FARMACOLÓGICO
26
ANTISSESPSIA EXTRABUCAL:
✗Solução aquosa de digluconato de
clorexidina 2%.
PROTOCOLO FARMACOLÓGICO
27
ANESTESIA LOCAL:
✗Intervenções na maxila – infiltrar
solução de lidocaína 2% ou articaína
4%, associadas com epinefrina
1:100.000. Evitar a articaína nos
bloqueios regionais
PROTOCOLO FARMACOLÓGICO
28
ANESTESIA LOCAL:
✗ Intervenções na mandíbula –
bloqueio regional com lidocaína 2%
com epinefrina 1:100.000, que
pode ser complementado pela
infiltração local de articaína 4%
com epinefrina 1:200.000.
PROTOCOLO FARMACOLÓGICO
29
MEDICAÇÃO PÓS OPERATÓRIA:
Para os alérgicos às Penicilinas:
Amoxicilina 500mg
8-8h
Claritromicina
250 ou 500mg
24-24h
Clindamicina 200mg
8-8h
PROTOCOLO FARMACOLÓGICO
30
DURAÇÃO DO TRATAMENTO:
✗ A prescrição das doses de
manutenção do antibiótico deve ser
feita inicialmente por um período de
3 dias. Antes de completar as
primeiras 72 h de tratamento,
reavaliar o quadro clínico.
PROTOCOLO FARMACOLÓGICO
31
ANALGESIA PREVENTIVA:
✗ Logo após o final do procedimento,
administrar 1 g de Dipirona e
prescrever 500 mg a cada 4 h, pelo
período de 24 h.
✗ No caso de intolerância a Dipirona,
Ibuprofeno 200mg ou Paracetamol
750mg são opções de substituição,
(intervalo 6h para ambos)
PROTOCOLO FARMACOLÓGICO
32
OUTROS CUIDADOS PÓS-
OPERATÓRIOS:
✗ HIGIENIZAÇÃO POR MEIO DE
ESCOVAÇÃO CUIDADOSA
✗Fazer bochechar com 15 mL de
uma solução aquosa de digluconato
de clorexidina 0,12%, pela manhã e à
noite, até a cicatrização do corte (~
5-7 dias).
PERIODONTITE RELACIONADA
A LESÃO ENDODÔNTICA
✗ O diagnóstico dessas lesões pode ser relativamente simples
✗ Radiografias
✗ A dificuldade do profissional de diagnosticar a doença caso não
haja imagens radiográficas, é maior.
TRATAMENTO
✗ O uso de antibióticos não é necessário, caso não haja
disseminação da infecção.
✗ O tratamento endodôntico convencional, associado à terapia
periodontal básica, pode restaurar a função nos casos de perda
severa dos tecidos de suporte dentário que ocorre nas lesões endo-
pério.
✗ Regeneração tecidual guiada (RTG)
✗ PROTOCOLO DO RTG
1- pré-cirúrgica (determinação do prognóstico
periodontal/regenerativo)
2- tratamento endodôntico
3- fase cirúrgica periodontal
4- protocolo de reavaliação após a RTG.13
TRATAMENTO
CASO CLÍNICO
DOENÇAS PERIODONTAIS NECROSANTES
ØGUN
✗ Instalação repentina e apresenta curta duração
✗ Umas das doenças mais graves provocadas pela placa bacteriana
✗ Etiologia complexa (Provotella intermedia e Fusobacyerium
nucleatum)
✗ Fatores predisponentes secundários - condições que interferirem
negativamente nos mecanismo de defesa do hospedeiro
✗ Ulceração e necrose da margem gengival e destruição das papilas
interdentais
GENGIVITE ULCERATIVA
NECROSANTE
✗ Ulceração e necrose da margem
gengival e destruição das papilas
interdentais.
✗ Casos mais graves – Inverter o
contorno gengival, formação de
peseudomembrana de cor amarelo-
cinzentada, sangramento gengival
espontâneo, mal estar, linfadenite e
hálito fétido.
PERIODONTITE ULCERATIVA
NECROSANTE
Ø PUN
✗ Destruição rápida e generalizada do
periodonto de inserção e do osso
alveolar, as vezes expondo a crista
alveolar ou o septo interdentário.
✗ Perca dos elementos dentários.
TRATAMENTO
1- ANESTESIA LOCAL INFILTRATIVA SUBMUCOSA
✗ Articaína 4% associada a epinefrina 1:100.000 ou 1:200.000
✗ Potência 1,5 vezes maior que a lidocaína
✗ Rápido inicio de ação 1-2 min
✗ Melhor difusibilidade – Anel tiofeno
(maior solubilidade lipídica e ligação as proteínas)
TRATAMENTO
2- Remoção dos depósitos
grosseiros de placa e cálculo
dentário, por meio de
instrumentação suave e cuidadosa
das áreas envolvidas, respeitando os
limites do paciente
TRATAMENTO
3- Irrigar com solução fisiológica (cloreto de sódio 0,9%) para
remoção de coágulos e outros dentritos.
✗ Importante regulador da osmolaridade, do equilíbrio ácido-base e
auxilia na estabilização do potencial da membrana das células.
TRATAMENTO
4- Prescrever bochecho com 15mL
de digluconato de clorexidina 0,12%
não diluída, a cada 12h por 1 semana.
TRATAMENTO
5- Reforçar a orientação quanto aos
cuidados de higiene bucal e controle
de placa.
TRATAMENTO
6- Para alivio de dor, prescrever:
✗ Dipirona 500mg a 1g, a cada 4h por 24h
✗ Ibuprofeno 200mg
✗ Paracetamol 750mg
INTERVALO DE 6H
TRATAMENTO
7- Agendar consulta de retorno após 24 ou 48h, para reavaliação do
quadro.
8- Na presença de dor intensa, acompanhada de Linfadenite, febre e
mal estar geral:
✗ Metronidazol (250mg cada 8h ou 400mg a cada 12h por 3-5 dias)
9- Após o alívio dos sintomas agudos, planejar o tratamento definitivo,
por meio da raspagem e alisamento radicular e do controle rígido de
placa dentária
✗ Permanente
✗ Sequelas
✗ Irreversível
✗ Requer Reabilitação
DOENÇA CRÔNICA
DOENÇAS PERIODONTAIS CRÔNICAS
Periodontites Agressivas Periodontites Crônicas
PERIODONTITES AGRESSIVAS
LOCALIZADAS
PERIODONTITES AGRESSIVAS
GENERALIZADAS
Caso de uma paciente de 16 anos acometida
pela forma generalizada da doença.
DOENÇAS PERIODONTAIS CRÔNICAS
✗ Instrumentação mecânica
RASPAGEM SUB-GENGIVAL RASPAGEM SUPRA-GENGIVAL
USO SISTÊMICO DE ANTIBIÓTICOS
✗ 4-8% Mal resposta a terapia convencional
USO SISTÊMICO DE ANTIBIÓTICOS NO TRATAMENTO DAS
DOENÇAS PERIODONTAIS CRÔNICAS SEGUNDO AAP:
1- Terapia Convencional
USO SISTÊMICO DE ANTIBIÓTICOS NO TRATAMENTO DAS
DOENÇAS PERIODONTAIS CRÔNICAS SEGUNDO AAP:
2- Microbiota; Sistema de defesa
USO SISTÊMICO DE ANTIBIÓTICOS NO TRATAMENTO DAS
DOENÇAS PERIODONTAIS CRÔNICAS SEGUNDO AAP:
3- Problema não solucionado
USO SISTÊMICO DE ANTIBIÓTICOS NO TRATAMENTO DAS
DOENÇAS PERIODONTAIS CRÔNICAS SEGUNDO AAP:
4- Verificação da Microbiologia
Streptococcus viridans,
Actinomyces e Viellonella
USO SISTÊMICO DE ANTIBIÓTICOS NO TRATAMENTO DAS
DOENÇAS PERIODONTAIS CRÔNICAS SEGUNDO AAP:
5- Manutenção e Controle de Placa
TRATAMENTO
VIAS DE ADMINISTRAÇÃO
VIA
LOCAL
VIA SISTÊMICA
ALERGIA ÀS PENICILINAS OU INTOLERÂNCIA AO
METRONIDAZOL
Dose única por 14-21 dias
CASO CLÍNICO
CASO CLÍNICO
PERIODONTITE CRÔNICA
O Uso indiscriminado de antibióticos não deve ser estimulado
✗ Possibilidade de seleção de bactérias resistentes.
✗ Efeitos adversos
DOR
ESTOMACAL NÁUSEAS VÔMITO
COLITE
PSEUDOMEMBRANOSA
FOTOSSENSIBILIDADE
REAÇÕES
ALÉRGICAS
ENTRE
OUTROS
PERIODONTITE CRÔNICA
✗ O uso de antibióticos como coadjuvantes deve ser
limitado a pacientes que exibem perda contínua de suporte
periodontal, a despeito da terapia mecânica.
PERIODONTITE CRÔNICA
✗ Não há evidências suficientes na literatura para dar suporte ou
refutar que a terapia antibiótica complementar proporcione
redução na profundidade de sondagem ou ganho de inserção
gengival. Portanto, não há um regime antibiótico padrão como
coadjuvante, quando a terapia mecânica não é suficiente.
1º ENSAIO
✗ 100 sujeitos com periodontite moderada ou avançada
tratados com RAR, complementados com azitromicina, na
fase de manutenção, e avaliação a cada 4 meses, obtiveram
efeitos benéficos duradouros, em todos os parâmetros
clínicos, por pelo menos 192 semanas.
2º ENSAIO
✗ O uso do metronidazol (400mg a cada 8h) ou da
associação do metronidazol e amoxicilina (500mg a
cada 8h) por 14 dias, como complementro à RAR,
apresentou melhora no tratamento da periodontite
crônica generalizada.
✗ É sugerido que essa modalidade poderia
contribuir para uma melhora nos sítios onde
a terapia convencional não é eficaz.
Entretanto o sistema de liberação local não
proporciona melhores resultados quando
comparado à RAR.
APLICAÇÃO DIRETAMENTE NA BOLSA
✗ O efeito terapêutico da doxiclinina e de outras
tetraciclinas nas periodontites crônicas, envolve
mecanismos que não estão relacionados a sua
atividade antimicrobiana.
PERIODONTITE CRÔNICA
✗A administração via oral de doxicilina 20mg/dia por 9 meses (1/5 da
dose para exercer atividade antimicrobiana), promove redução da atividade
da colagenase no fluido do sulco gengival, reduzindo a perda óssea e
aumentando o ganho de inserção gengival. Apesar de ser empregado por
longo período, não há relatos de efeitos adversos.
✗ Houve também uma avaliação da eficácia da RAR
complementada ou não pela aplicação o sistema de
liberação local de minociclina, na forma de
microesferas. Não houve diferença em ambas as
terapias, sejam na redução de bolsas ou no
sangramento à sondagem.
PERIODONTITE CRÔNICA
✗ Aumento da coroa clínica, cunha distal e gengivectomia localizada.
✗Cirurgias de acesso para instrumentação e cirurgias de reconstrução
tecidual estética.
CIRURGIAS PERIODONTAIS ELETIVAS
Protocolo Farmacológico para:
AUMENTO DA COROA
CLÍNICA, CUNHA DISTAL
E GENGIVECTOMIA
LOCALIZADA
EXPECTATIVA DO OPERADOR:
Desconforto ou dor de
intensidade leve no período pós-
operatório.
CUIDADOS PRÉ-OPERATÓRIOS:
Remoção de cálculos grosseiros e
de placa dentária por meio de
raspagem e aplicação de jato de
bicarbonato de sódio (ou com
auxílio de pedra-pomes e taça de
borracha.
SEDAÇÃO MÍNIMA:
Considerar para pacientes cuja ansiedade
e apreensão não podem ser controladas
por métodos não-farmacológicos.
Administrar 1 comprimido
de Midazolam 7,5mg ou
Alprazolam 0,5mg
30-45min antes do
atendimento.
PROFILAXIA ANTIBIÓTICA
SISTÊMICA:
Não é necessária ou recomendada.
ANTISSEPSIA INTRABUCAL:
Orientar o paciente a bochechar
vigorosamente.
15ml de uma solução
aquosa de digluconato de
clorexidina 0,12% por 1min.
ANTISSEPSIA EXTRABUCAL:
Solução aquosa
de digluconato de
clorexidina 2%.
ANESTESIA LOCAL:
Na maxila: Infiltração com:
associadas a epinefrina 1:100.000.
Evitar a articaína em bloqueios
regionais.
LIDOCAÍNA 2% ARTICAÍNA 4%
OU
ANESTESIA LOCAL:
Na mandíbula: Bloqueio regional com:
que pode ser complementado pela
infiltração local local de:
OBS: Na contraindicação da
epinefrina, optar pela solução
de prilocaína 3% com
felipressina 0,03 UI/ml.
Lidocaína 2% com epinefrina 1:100.000
Articaína 4% com epinefrina 1:200.000
ANALGESIA PREVENTIVA:
Administrar ao término da
intervenção, ainda no ambiente do
consultório.
Prescrever doses de manutenção,
de 4-4h, por 24h.
Dipirona 500mg a 1g
(20-40 gotas)
OBS: Caso a dor persista, orientar o paciente para
que entre em contato com o dentista e receba
novas orientações ou compareça ao consultório.
ANALGESIA PREVENTIVA:
Em caso de intolerância a dipirona,
administrar:
Paracetamol 750mg
Ibuprofeno 200mg
OBS: Caso a dor persista, orientar o paciente para
que entre em contato com o dentista e receba
novas orientações ou compareça ao consultório.
6-6h
Protocolo Farmacológico para:
CIRURGIAS DE ACESSO
PARA INSTRUMENTAÇÃO
E CIRURGIAS DE
RECONSTRUÇÃO TECIDUAL
ESTÉTICA
EXPECTATIVA DO OPERADOR:
Dor moderada a intensa,
acompanhada de edema
inflamatório e limitação da
função mastigatória.
CUIDADOS PRÉ-OPERATÓRIOS:
Remoção de cálculos grosseiros e
de placa dentária por meio de
raspagem e aplicação de jato de
bicarbonato de sódio (ou com
auxílio de pedra-pomes e taça de
borracha.
SEDAÇÃO MÍNIMA:
Considerar para pacientes cuja ansiedade
e apreensão não podem ser controladas
por métodos não-farmacológicos.
Administrar 1 comprimido
de Midazolam 7,5mg ou
Alprazolam 0,5mg
30-45min antes do
atendimento.
PROFILAXIA ANTIBIÓTICA
SISTÊMICA:
As cirurgias periodontais apresentam
baixo risco de infecção pós-operatória,
desde que sejam obedecidos os princípios
de técnica cirúrgica e o protocolo de
assepsia e antissepsia.
É sugerida a
administração de
1g de amoxicilina (ou
clindamicina 600mg, aos
alérgicos a penicilinas)
1h antes da intervenção
ANTISSEPSIA INTRABUCAL:
Orientar o paciente a bochechar
vigorosamente.
15ml de uma solução
aquosa de digluconato de
clorexidina 0,12% por 1min.
ANTISSEPSIA EXTRABUCAL:
Solução aquosa
de digluconato de
clorexidina 2%.
ANALGESIA PERIOPERATÓRIA:
Prescrever:
Administrar:
Caso a dor persista após
esse período, prescrever:
Nimesulida 100mg - VO
OU
Cetorolaco 10mg -
sublingual.
12-12h durante 48h
4-8g de Dexametasona
• 1-2 comprimidos com 4mg
• 1h antes
1g de Dipirona
• Imediatamente após o
fim do procedimento.
• Prescrever 500mg, 4-4h
ANESTESIA LOCAL:
Na maxila: Técnica infiltrativa ou
bloqueio regional com lidocaína 2%.
Pode ser complementada pela
infiltração de articaína 4%,
associadas a epinefrina 1:200.000.
ANESTESIA LOCAL:
Na mandíbula: Bloqueio regional
com lidocaína 2% com epinefrina
1:100.000, complementado pela
infiltração local de articaína 4%
com epinefrina 1:200.000.
OBS: Quando o procedimento
demandar maior tempo de
duração, pode-se aplicar 1
tubete de bupivacaína 0,5%
com epinefrina 1:200.000 na
técnica de bloqueio dos nervos
alveolar inferior e lingual.
CUIDADOS PÓS-OPERATÓRIOS:
Orientar a higienização do local, por
meio da escovação cuidadosa.
Bochechar:
pela manhã e à noite.
• 15ml
• Até a remoção da
sutura (~5-7 dias)
Digluconato de
Clorexidina 2%
REFERÊNCIAS
ANDRADE, E. D. Terapêutica Medicamentosa em
Odontologia. 3. ed. São Paulo: Artes Médicas, 2014.
ANDRADE, Igor Pena, 1988. Uso de antibióticos
sistêmicos na terapia periodontal: revisão de
literatura. Piracicaba, SP: [s.n.], 2013.
BIANCHINI, M. Urgência Periodontal. 2016. Disponível em:
http://www.inpn.com.br/Materia/SextaBianchini/132493. Acesso em: 5
out. de 2017.

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  • 2. A doença periodontal é uma das patologias mais prevalentes na população mundial. Está associada à perda dos tecidos de suporte dentário, sendo causada por uma infecção polimicrobiana.
  • 3. DUAS FORMAS DE DOENÇAS PERIODONTAIS GENGIVA SAUDÁVEL GENGIVITE GENGIVITE
  • 4. DUAS FORMAS DE DOENÇAS PERIODONTAIS PERIODONTITE
  • 5.
  • 7. As bactérias orais se organizam na forma de biofilme ao longo da superfície dental, começando pela região supragengival e evoluindo ao longo da raiz, caso não seja desorganizado por meio da escovação diária, uso do fio dental e acompanhamento profissional.
  • 8. Controle e Cura Modalidades de Tratamento Restabelecimento da saúde periodontal Prevenção da Progressão da doença Higiene do Paciente
  • 9. ✗ O periodontista deve lançar mão de diferentes abordagens de acordo com cada caso ✗ Estudos demonstram que a raspagem e alisamento radicular combinado com o controle de biofilme promovem a redução de bolsas gengivais e inserção conjuntiva. ✗ Todavia, em alguns casos, apenas a terapia convencional não se mostra eficaz, necessitando de outras modalidades de tratamento.
  • 10. USO DOS FÁRMACOS COMO ALTERNATIVA ✗ Apenas nos casos em que a terapia convencional como raspagem e alisamento radicular não for eficaz. ✗ Não se deve afirmar que apenas o tratamento mecânico suprima todo conteúdo bacteriano, uma vez que as bactérias podem estar confinadas em tecidos moles, túbulos dentinários ou outros locais inacessíveis manualmente. ✗ Não são capazes de remover o cálculo e resíduos bacterianos.
  • 11. USO DOS FÁRMACOS COMO ALTERNATIVA ✗ A literatura tem evidenciado que as principais drogas para uso sistêmico na terapia periodontal incluem: Amoxicilina Tetraciclina Minociclina Doxiciclina Clindamicina Azitromicina Metronidazol
  • 17. CUIDADOS NO USO DESSES FÁRMACOS
  • 18. FASE DE ADMINISTRAÇÃO ✗ Quanto a fase de administração de medicamentos sistêmicas, os estudos mostram que a administração imediata após a desorganização do biofilme, deve ser preferida.
  • 19. DOENÇAS PERIODONTAIS AGUDAS ✗ Abcessos do periodonto ✗ Periodontite associada com lesões endodônticas ✗ Doenças periodontais necrosantes
  • 23. PROTOCOLO FARMACOLÓGICO 23 MEDICAÇÃO PRÉ-OPERATÓRIA: ✗ Quando houver indicação precisa de antibióticos, o antibiótico de escolha será AMOXICILINA, devendo-se iniciar o tratamento com uma dose de ataque de 1g, 30-45min antes da anestesia. ✗ E no caso de alergia as penicilinas, substituir pela Claritromicina 500mg ou Clindamicina 600mg
  • 24. PROTOCOLO FARMACOLÓGICO 24 SEDAÇÃO MÍNIMA: ✗ Via oral – Midazolam 7,5mg ou Alprazolam 0,5mg ✗Administrado juntamente ao antibiótico (30-45min antes)
  • 25. PROTOCOLO FARMACOLÓGICO 25 ANTISSESPSIA INTRABUCAL: ✗ Bochechar vigorosamente 15ml de uma solução aquosa de digluconato de clorexidina 0,12% por 1min.
  • 26. PROTOCOLO FARMACOLÓGICO 26 ANTISSESPSIA EXTRABUCAL: ✗Solução aquosa de digluconato de clorexidina 2%.
  • 27. PROTOCOLO FARMACOLÓGICO 27 ANESTESIA LOCAL: ✗Intervenções na maxila – infiltrar solução de lidocaína 2% ou articaína 4%, associadas com epinefrina 1:100.000. Evitar a articaína nos bloqueios regionais
  • 28. PROTOCOLO FARMACOLÓGICO 28 ANESTESIA LOCAL: ✗ Intervenções na mandíbula – bloqueio regional com lidocaína 2% com epinefrina 1:100.000, que pode ser complementado pela infiltração local de articaína 4% com epinefrina 1:200.000.
  • 29. PROTOCOLO FARMACOLÓGICO 29 MEDICAÇÃO PÓS OPERATÓRIA: Para os alérgicos às Penicilinas: Amoxicilina 500mg 8-8h Claritromicina 250 ou 500mg 24-24h Clindamicina 200mg 8-8h
  • 30. PROTOCOLO FARMACOLÓGICO 30 DURAÇÃO DO TRATAMENTO: ✗ A prescrição das doses de manutenção do antibiótico deve ser feita inicialmente por um período de 3 dias. Antes de completar as primeiras 72 h de tratamento, reavaliar o quadro clínico.
  • 31. PROTOCOLO FARMACOLÓGICO 31 ANALGESIA PREVENTIVA: ✗ Logo após o final do procedimento, administrar 1 g de Dipirona e prescrever 500 mg a cada 4 h, pelo período de 24 h. ✗ No caso de intolerância a Dipirona, Ibuprofeno 200mg ou Paracetamol 750mg são opções de substituição, (intervalo 6h para ambos)
  • 32. PROTOCOLO FARMACOLÓGICO 32 OUTROS CUIDADOS PÓS- OPERATÓRIOS: ✗ HIGIENIZAÇÃO POR MEIO DE ESCOVAÇÃO CUIDADOSA ✗Fazer bochechar com 15 mL de uma solução aquosa de digluconato de clorexidina 0,12%, pela manhã e à noite, até a cicatrização do corte (~ 5-7 dias).
  • 33. PERIODONTITE RELACIONADA A LESÃO ENDODÔNTICA ✗ O diagnóstico dessas lesões pode ser relativamente simples ✗ Radiografias ✗ A dificuldade do profissional de diagnosticar a doença caso não haja imagens radiográficas, é maior.
  • 34. TRATAMENTO ✗ O uso de antibióticos não é necessário, caso não haja disseminação da infecção. ✗ O tratamento endodôntico convencional, associado à terapia periodontal básica, pode restaurar a função nos casos de perda severa dos tecidos de suporte dentário que ocorre nas lesões endo- pério.
  • 35. ✗ Regeneração tecidual guiada (RTG) ✗ PROTOCOLO DO RTG 1- pré-cirúrgica (determinação do prognóstico periodontal/regenerativo) 2- tratamento endodôntico 3- fase cirúrgica periodontal 4- protocolo de reavaliação após a RTG.13 TRATAMENTO
  • 37.
  • 38.
  • 39. DOENÇAS PERIODONTAIS NECROSANTES ØGUN ✗ Instalação repentina e apresenta curta duração ✗ Umas das doenças mais graves provocadas pela placa bacteriana ✗ Etiologia complexa (Provotella intermedia e Fusobacyerium nucleatum) ✗ Fatores predisponentes secundários - condições que interferirem negativamente nos mecanismo de defesa do hospedeiro ✗ Ulceração e necrose da margem gengival e destruição das papilas interdentais
  • 40. GENGIVITE ULCERATIVA NECROSANTE ✗ Ulceração e necrose da margem gengival e destruição das papilas interdentais. ✗ Casos mais graves – Inverter o contorno gengival, formação de peseudomembrana de cor amarelo- cinzentada, sangramento gengival espontâneo, mal estar, linfadenite e hálito fétido.
  • 41. PERIODONTITE ULCERATIVA NECROSANTE Ø PUN ✗ Destruição rápida e generalizada do periodonto de inserção e do osso alveolar, as vezes expondo a crista alveolar ou o septo interdentário. ✗ Perca dos elementos dentários.
  • 42. TRATAMENTO 1- ANESTESIA LOCAL INFILTRATIVA SUBMUCOSA ✗ Articaína 4% associada a epinefrina 1:100.000 ou 1:200.000 ✗ Potência 1,5 vezes maior que a lidocaína ✗ Rápido inicio de ação 1-2 min ✗ Melhor difusibilidade – Anel tiofeno (maior solubilidade lipídica e ligação as proteínas)
  • 43. TRATAMENTO 2- Remoção dos depósitos grosseiros de placa e cálculo dentário, por meio de instrumentação suave e cuidadosa das áreas envolvidas, respeitando os limites do paciente
  • 44. TRATAMENTO 3- Irrigar com solução fisiológica (cloreto de sódio 0,9%) para remoção de coágulos e outros dentritos. ✗ Importante regulador da osmolaridade, do equilíbrio ácido-base e auxilia na estabilização do potencial da membrana das células.
  • 45. TRATAMENTO 4- Prescrever bochecho com 15mL de digluconato de clorexidina 0,12% não diluída, a cada 12h por 1 semana.
  • 46. TRATAMENTO 5- Reforçar a orientação quanto aos cuidados de higiene bucal e controle de placa.
  • 47. TRATAMENTO 6- Para alivio de dor, prescrever: ✗ Dipirona 500mg a 1g, a cada 4h por 24h ✗ Ibuprofeno 200mg ✗ Paracetamol 750mg INTERVALO DE 6H
  • 48. TRATAMENTO 7- Agendar consulta de retorno após 24 ou 48h, para reavaliação do quadro. 8- Na presença de dor intensa, acompanhada de Linfadenite, febre e mal estar geral: ✗ Metronidazol (250mg cada 8h ou 400mg a cada 12h por 3-5 dias) 9- Após o alívio dos sintomas agudos, planejar o tratamento definitivo, por meio da raspagem e alisamento radicular e do controle rígido de placa dentária
  • 49. ✗ Permanente ✗ Sequelas ✗ Irreversível ✗ Requer Reabilitação DOENÇA CRÔNICA
  • 50. DOENÇAS PERIODONTAIS CRÔNICAS Periodontites Agressivas Periodontites Crônicas
  • 52.
  • 54. Caso de uma paciente de 16 anos acometida pela forma generalizada da doença.
  • 55. DOENÇAS PERIODONTAIS CRÔNICAS ✗ Instrumentação mecânica RASPAGEM SUB-GENGIVAL RASPAGEM SUPRA-GENGIVAL
  • 56. USO SISTÊMICO DE ANTIBIÓTICOS ✗ 4-8% Mal resposta a terapia convencional
  • 57. USO SISTÊMICO DE ANTIBIÓTICOS NO TRATAMENTO DAS DOENÇAS PERIODONTAIS CRÔNICAS SEGUNDO AAP: 1- Terapia Convencional
  • 58. USO SISTÊMICO DE ANTIBIÓTICOS NO TRATAMENTO DAS DOENÇAS PERIODONTAIS CRÔNICAS SEGUNDO AAP: 2- Microbiota; Sistema de defesa
  • 59. USO SISTÊMICO DE ANTIBIÓTICOS NO TRATAMENTO DAS DOENÇAS PERIODONTAIS CRÔNICAS SEGUNDO AAP: 3- Problema não solucionado
  • 60. USO SISTÊMICO DE ANTIBIÓTICOS NO TRATAMENTO DAS DOENÇAS PERIODONTAIS CRÔNICAS SEGUNDO AAP: 4- Verificação da Microbiologia Streptococcus viridans, Actinomyces e Viellonella
  • 61. USO SISTÊMICO DE ANTIBIÓTICOS NO TRATAMENTO DAS DOENÇAS PERIODONTAIS CRÔNICAS SEGUNDO AAP: 5- Manutenção e Controle de Placa
  • 63.
  • 64.
  • 66. ALERGIA ÀS PENICILINAS OU INTOLERÂNCIA AO METRONIDAZOL Dose única por 14-21 dias
  • 69. PERIODONTITE CRÔNICA O Uso indiscriminado de antibióticos não deve ser estimulado ✗ Possibilidade de seleção de bactérias resistentes. ✗ Efeitos adversos DOR ESTOMACAL NÁUSEAS VÔMITO COLITE PSEUDOMEMBRANOSA FOTOSSENSIBILIDADE REAÇÕES ALÉRGICAS ENTRE OUTROS
  • 70. PERIODONTITE CRÔNICA ✗ O uso de antibióticos como coadjuvantes deve ser limitado a pacientes que exibem perda contínua de suporte periodontal, a despeito da terapia mecânica.
  • 71. PERIODONTITE CRÔNICA ✗ Não há evidências suficientes na literatura para dar suporte ou refutar que a terapia antibiótica complementar proporcione redução na profundidade de sondagem ou ganho de inserção gengival. Portanto, não há um regime antibiótico padrão como coadjuvante, quando a terapia mecânica não é suficiente.
  • 72.
  • 73. 1º ENSAIO ✗ 100 sujeitos com periodontite moderada ou avançada tratados com RAR, complementados com azitromicina, na fase de manutenção, e avaliação a cada 4 meses, obtiveram efeitos benéficos duradouros, em todos os parâmetros clínicos, por pelo menos 192 semanas.
  • 74. 2º ENSAIO ✗ O uso do metronidazol (400mg a cada 8h) ou da associação do metronidazol e amoxicilina (500mg a cada 8h) por 14 dias, como complementro à RAR, apresentou melhora no tratamento da periodontite crônica generalizada.
  • 75. ✗ É sugerido que essa modalidade poderia contribuir para uma melhora nos sítios onde a terapia convencional não é eficaz. Entretanto o sistema de liberação local não proporciona melhores resultados quando comparado à RAR. APLICAÇÃO DIRETAMENTE NA BOLSA
  • 76. ✗ O efeito terapêutico da doxiclinina e de outras tetraciclinas nas periodontites crônicas, envolve mecanismos que não estão relacionados a sua atividade antimicrobiana. PERIODONTITE CRÔNICA ✗A administração via oral de doxicilina 20mg/dia por 9 meses (1/5 da dose para exercer atividade antimicrobiana), promove redução da atividade da colagenase no fluido do sulco gengival, reduzindo a perda óssea e aumentando o ganho de inserção gengival. Apesar de ser empregado por longo período, não há relatos de efeitos adversos.
  • 77. ✗ Houve também uma avaliação da eficácia da RAR complementada ou não pela aplicação o sistema de liberação local de minociclina, na forma de microesferas. Não houve diferença em ambas as terapias, sejam na redução de bolsas ou no sangramento à sondagem. PERIODONTITE CRÔNICA
  • 78. ✗ Aumento da coroa clínica, cunha distal e gengivectomia localizada. ✗Cirurgias de acesso para instrumentação e cirurgias de reconstrução tecidual estética. CIRURGIAS PERIODONTAIS ELETIVAS
  • 79. Protocolo Farmacológico para: AUMENTO DA COROA CLÍNICA, CUNHA DISTAL E GENGIVECTOMIA LOCALIZADA
  • 80. EXPECTATIVA DO OPERADOR: Desconforto ou dor de intensidade leve no período pós- operatório.
  • 81. CUIDADOS PRÉ-OPERATÓRIOS: Remoção de cálculos grosseiros e de placa dentária por meio de raspagem e aplicação de jato de bicarbonato de sódio (ou com auxílio de pedra-pomes e taça de borracha.
  • 82. SEDAÇÃO MÍNIMA: Considerar para pacientes cuja ansiedade e apreensão não podem ser controladas por métodos não-farmacológicos. Administrar 1 comprimido de Midazolam 7,5mg ou Alprazolam 0,5mg 30-45min antes do atendimento.
  • 83. PROFILAXIA ANTIBIÓTICA SISTÊMICA: Não é necessária ou recomendada.
  • 84. ANTISSEPSIA INTRABUCAL: Orientar o paciente a bochechar vigorosamente. 15ml de uma solução aquosa de digluconato de clorexidina 0,12% por 1min.
  • 85. ANTISSEPSIA EXTRABUCAL: Solução aquosa de digluconato de clorexidina 2%.
  • 86. ANESTESIA LOCAL: Na maxila: Infiltração com: associadas a epinefrina 1:100.000. Evitar a articaína em bloqueios regionais. LIDOCAÍNA 2% ARTICAÍNA 4% OU
  • 87. ANESTESIA LOCAL: Na mandíbula: Bloqueio regional com: que pode ser complementado pela infiltração local local de: OBS: Na contraindicação da epinefrina, optar pela solução de prilocaína 3% com felipressina 0,03 UI/ml. Lidocaína 2% com epinefrina 1:100.000 Articaína 4% com epinefrina 1:200.000
  • 88. ANALGESIA PREVENTIVA: Administrar ao término da intervenção, ainda no ambiente do consultório. Prescrever doses de manutenção, de 4-4h, por 24h. Dipirona 500mg a 1g (20-40 gotas) OBS: Caso a dor persista, orientar o paciente para que entre em contato com o dentista e receba novas orientações ou compareça ao consultório.
  • 89. ANALGESIA PREVENTIVA: Em caso de intolerância a dipirona, administrar: Paracetamol 750mg Ibuprofeno 200mg OBS: Caso a dor persista, orientar o paciente para que entre em contato com o dentista e receba novas orientações ou compareça ao consultório. 6-6h
  • 90. Protocolo Farmacológico para: CIRURGIAS DE ACESSO PARA INSTRUMENTAÇÃO E CIRURGIAS DE RECONSTRUÇÃO TECIDUAL ESTÉTICA
  • 91. EXPECTATIVA DO OPERADOR: Dor moderada a intensa, acompanhada de edema inflamatório e limitação da função mastigatória.
  • 92. CUIDADOS PRÉ-OPERATÓRIOS: Remoção de cálculos grosseiros e de placa dentária por meio de raspagem e aplicação de jato de bicarbonato de sódio (ou com auxílio de pedra-pomes e taça de borracha.
  • 93. SEDAÇÃO MÍNIMA: Considerar para pacientes cuja ansiedade e apreensão não podem ser controladas por métodos não-farmacológicos. Administrar 1 comprimido de Midazolam 7,5mg ou Alprazolam 0,5mg 30-45min antes do atendimento.
  • 94. PROFILAXIA ANTIBIÓTICA SISTÊMICA: As cirurgias periodontais apresentam baixo risco de infecção pós-operatória, desde que sejam obedecidos os princípios de técnica cirúrgica e o protocolo de assepsia e antissepsia. É sugerida a administração de 1g de amoxicilina (ou clindamicina 600mg, aos alérgicos a penicilinas) 1h antes da intervenção
  • 95. ANTISSEPSIA INTRABUCAL: Orientar o paciente a bochechar vigorosamente. 15ml de uma solução aquosa de digluconato de clorexidina 0,12% por 1min.
  • 96. ANTISSEPSIA EXTRABUCAL: Solução aquosa de digluconato de clorexidina 2%.
  • 97. ANALGESIA PERIOPERATÓRIA: Prescrever: Administrar: Caso a dor persista após esse período, prescrever: Nimesulida 100mg - VO OU Cetorolaco 10mg - sublingual. 12-12h durante 48h 4-8g de Dexametasona • 1-2 comprimidos com 4mg • 1h antes 1g de Dipirona • Imediatamente após o fim do procedimento. • Prescrever 500mg, 4-4h
  • 98. ANESTESIA LOCAL: Na maxila: Técnica infiltrativa ou bloqueio regional com lidocaína 2%. Pode ser complementada pela infiltração de articaína 4%, associadas a epinefrina 1:200.000.
  • 99. ANESTESIA LOCAL: Na mandíbula: Bloqueio regional com lidocaína 2% com epinefrina 1:100.000, complementado pela infiltração local de articaína 4% com epinefrina 1:200.000. OBS: Quando o procedimento demandar maior tempo de duração, pode-se aplicar 1 tubete de bupivacaína 0,5% com epinefrina 1:200.000 na técnica de bloqueio dos nervos alveolar inferior e lingual.
  • 100. CUIDADOS PÓS-OPERATÓRIOS: Orientar a higienização do local, por meio da escovação cuidadosa. Bochechar: pela manhã e à noite. • 15ml • Até a remoção da sutura (~5-7 dias) Digluconato de Clorexidina 2%
  • 101. REFERÊNCIAS ANDRADE, E. D. Terapêutica Medicamentosa em Odontologia. 3. ed. São Paulo: Artes Médicas, 2014. ANDRADE, Igor Pena, 1988. Uso de antibióticos sistêmicos na terapia periodontal: revisão de literatura. Piracicaba, SP: [s.n.], 2013. BIANCHINI, M. Urgência Periodontal. 2016. Disponível em: http://www.inpn.com.br/Materia/SextaBianchini/132493. Acesso em: 5 out. de 2017.