SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 46
Baixar para ler offline
PARTO NORMAL X CESARIANA
CAROLINE REIS GONÇALVES
OBSTETRA E GINECOLOGISTA
HOSPITAL SOFIA FELDMAN
Ron Sender, Shai Fuchs, Ron Milo. Revised estimates for the number of human and bacteria cells in the body. bioRxiv 036103; doi: https://doi.org/10.1101/036103
30 trilhões
39 trilhões
@carolinereisg
MICROBIOMA:
33%
Lloyd-Price J, Abu-Ali G, Huttenhower C. The healthy human
microbiome. Genome Medicine. 2016;8:51. doi:10.1186/s13073-016-0307-
y.
COMO ADQUIRIMOS NOSSO MICROBIOMA
http://learn.genetics.utah.edu/content/microbiome/changing/
Gestação
• Disseminação
hematogênica
• TGI, oral,
urinário
• Colonização
ascendente
• Vaginal
Parto
• Cesariana
• Pele
• Vaginal
• Microflora
vaginal
Puerpério
• Amamentação
• Contato pele-
a-pele
Prince AL, Chu DM, Seferovic MD, Antony KM, Ma J, Aagaard KM. The Perinatal Microbiome and
Pregnancy: Moving Beyond the Vaginal Microbiome. Cold Spring Harbor perspectives in medicine.
2015;5(6):10.1101/cshperspect.a023051 a023051. doi:10.1101/cshperspect.a023051.
FIRMICUTES X BACTEROIDETES
Bacteroides fragilisClostridium difficile
Bokulich NA, Chung J, Battaglia T, et al. Antibiotics, birth mode, and diet shape microbiome maturation during early life. Science translational medicine. 2016;8(343):343ra82.
doi:10.1126/scitranslmed.aad7121.
ALERGIA
ASMA DIABETES TIPO I
DOENÇA CELÍACA
OBESIDADE
Moya-Pérez A, Luczynski P, Renes IB, et al. Intervention strategies for cesarean section–induced alterations in the microbiota-gut-brain axis. Nutrition
Reviews. 2017;75(4):225-240. doi:10.1093/nutrit/nuw069.
Betrán AP1, Ye J2, Moller AB1, Zhang J3, Gülmezoglu AM1, Torloni MR4. The Increasing Trend in Caesarean
Section Rates: Global, Regional and National Estimates: 1990-2014. PLoS One. 2016 Feb 5;11(2):e0148343.
doi: 10.1371/journal.pone.0148343. eCollection 2016.
MUNDIAL
18,6%
Martins-Costa, et a. Cesariana in: Rotinas em Obstetrícia 2017
Martins-Costa, et a. Cesariana in: Rotinas em Obstetrícia 2017
Birth. 2014 Sep;41(3):237-44. doi: 10.1111/birt.12104. Epub 2014 Apr 11.
Searching for the optimal rate of medically necessary cesarean delivery.
Ye J1, Betrán AP, Guerrero Vela M, Souza JP, Zhang J.
MUNDIAL
18,6%
Taxa
Ideal (?)
9-19%
Betrán AP1, Ye J2, Moller AB1, Zhang J3, Gülmezoglu AM1, Torloni MR4. The Increasing Trend in Caesarean
Section Rates: Global, Regional and National Estimates: 1990-2014. PLoS One. 2016 Feb 5;11(2):e0148343.
doi: 10.1371/journal.pone.0148343. eCollection 2016.
BRASIL: 57%
88% - Rede Privada
43% - Rede Pública
Martins-Costa, et a. Cesariana in: Rotinas em Obstetrícia 2017
CASCATA DE
INTERVENÇÕES
Cedido por Álvaro Alves
CLASSITICAÇÃO DE ROBSON, 2001
✓10 grupos classificando
todas as mulheres admitidas
para parto.
✓Duas revisões sistemáticas da
OMS:
✓como padrão mundial para
avaliar, monitorar e comparar
taxas de cesarianas entre as
unidades.
Arquivo pessoal, 2015
Classifications for cesarean section: A systematic review
January 2011 - PLoS ONE 6(1): e14566
CLASSIFICAÇÃO DE ROBSON, 2001
CLASSIFICAÇÃO DE ROBSON, 2001
CESARIANA ELETIVA
Aumento
• Duração de Internação hospitalar
• Histerectomia puerperal
• PCR
• Placenta previa em gestação futura
• Acretismo em gestação futura
• Ruptura uterina em gestação futura
Redução
• Dor perineal e abdominal durante o nascimento
• Dor no terceiro dia de puerpério
• Lacerações vaginais
• Hemorragia pós-parto precoce
• Choque obstétrico
Martins-Costa, et a. Cesariana in: Rotinas em Obstetrícia 2017
PLANODEPARTO
PLANO DE PARTO
plano pessoal que determina por quem o parto será atendido,
feito pela mulher durante a gestação. É conhecido pelo seu(sua)
parceiro(a) e, se aplicável, também pela família.
categoria A: Práticas que são demonstradamente úteis e devem ser encorajadas
Flô do Trigo - Daniela Djean
PLANO DE PARTO
escolha do(s)
seu(s)
acompanhante(s)
os procedimentos
que deseja e
quais prefere
evitar
como prefere
passar pelas
diversas fases do
trabalho de
parto
como deseja que
seu bebê seja
cuidado após o
nascimento
reflexão e
compreensão
sobre os
cuidados
obstétricos
REDUZINDO A PROBABILIDADE DE CESARIANA
Suporte contínuo à parturiente durante o trabalho de parto
Indução de parto a partir de 41 semanas (e não antes)
Partograma com linha de ação de 4 horas para monitorizar o
progresso do trabalho de parto.
Envolver preceptores na decisão da cesariana
QUAL VIA DE PARTO TEM MENOS RISCOS?
American College of Obstetricians and Gynecologists (College); Society for Maternal-Fetal Medicine, Caughey AB, Cahill AG, Guise JM, Rouse DJ.Safe prevention of the
primary cesarean delivery. Am J Obstet Gynecol. 2014 Mar;210(3):179-93.
CESARIANA A PEDIDO
FOR WOMEN
- REDUCED RISK
FOR BABIES
- INCREASED RISK
FOR WOMEN
- INCREASED RISK
perineal and abdominal
pain during birth and 3
days postpartum
neonatal intensive care
unit admission
longer hospital stay
injury to vagina
hysterectomy caused by
postpartum haemorrhage
early postpartum
haemorrhage
cardiac arrest
obstetric shock Planned caesarean section
compared with planned vaginal
birth for women with an
uncomplicated pregnancy and no
previous caesarean section
Caesarean section. Clinical guideline. Published: 23 November 2011. nice.org.uk/guidance/cg132
CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA
Direito da gestante – desde que bem esclarecida
Registrar em TCLE
IG> 39 semanas
Autonomia profissional - encaminhamento se necessário
Martins-Costa, et a. Cesariana in: Rotinas em Obstetrícia 2017
INDICAÇÕES DE CESARIANA
INDICAÇÕES
DE CESARIANA
American College of Obstetricians and Gynecologists (College); Society for Maternal-Fetal Medicine, Caughey AB, Cahill AG, Guise JM, Rouse DJ.Safe prevention of the
primary cesarean delivery. Am J Obstet Gynecol. 2014 Mar;210(3):179-93.
INDICAÇÕES
DE CESARIANA
American College of Obstetricians and Gynecologists (College); Society for Maternal-Fetal Medicine, Caughey AB, Cahill AG, Guise JM, Rouse DJ.Safe prevention of the
primary cesarean delivery. Am J Obstet Gynecol. 2014 Mar;210(3):179-93.
Macrossomia?
- ACOG –
PFE > 5000g – mães não diabéticas
> 4500g – mães diabéticas
INDICAÇÕES FETAIS
Anomalias de
apresentação
Prolapso de
cordão
Sorologia
positiva para HIV
Infecção pelo
HSV no
3°trimestre
Anomalias
congênitas
compatíveis com
sobrevida
Padrão não
tranquilizador
dos BCF
INDICAÇÕES FETAIS
• Anomalias de apresentação
- > Situação Transversa persistente - > Versão Cefálica Externa
-> cefálica defletida de 2ºgrau (fronte) – após dilatação total
- > cefálica defletida 3º grau (face) – Mento posterior
- > Pélvica
Impey LWM, Murphy DJ, Griffiths M, Penna LK on behalf of the Royal College of Obstetricians and Gynaecologists. Management of Breech Presentation. BJOG 2017; 124: e151–e177.
INDICAÇÕES FETAIS
• Anomalias de apresentação
- > Situação Transversa persistente - > Versão Cefálica Externa
-> cefálica defletida de 2ºgrau (fronte) – após dilatação total
- > cefálica defletida 3º grau (face) – Mento posterior
Impey LWM, Murphy DJ, Griffiths M, Penna LK on behalf of the Royal College of Obstetricians and Gynaecologists. Management of Breech Presentation. BJOG 2017; 124: e151–e177.
INDICAÇÕES FETAIS
• Anomalias de apresentação
pélvica
hiperextensão cervical
PFE> 3.8 kg
PFE < P10
Modo pés
Evidência de comprometimento fetal
Impey LWM, Murphy DJ, Griffiths M, Penna LK on behalf of the Royal College of Obstetricians and Gynaecologists. Management of Breech Presentation. BJOG 2017; 124: e151–e177.
Oferecer VCE a partir de 36 semanas
Cesariana > 39 semanas
Orientar locais onde possa ser realizada
assistência a parto pélvico vaginal
INDICAÇÕES FETAIS
• Anomalias de apresentação
• Prolapso de cordão
• Sorologia positiva para HIV (carga viral > 1000 cópias)
• Infecção primária pelo HSV no 3°trimestre
• Anomalias congênitas compatíveis com sobrevida
• Padrão não tranquilizador dos BCF A não ser que o colo uterino esteja
completamente dilatado com
possibilidade de nascimento imediato
PORTARIA No 306, DE 28 DE MARÇO DE 2016. Diretrizes de Atenção à Gestante: a operação
cesariana. Ministério da Saúde, Brasil, 2016.
INDICAÇÕES FETAIS
• Anomalias de apresentação
• Prolapso de cordão
• Sorologia positiva para HIV (carga viral
desconhecida ou > 1000 cópias após 34 s)
• Infecção primária pelo HSV no 3°trimestre
• Anomalias congênitas compatíveis com sobrevida
• Padrão não tranquilizador dos BCF
Cesariana 38 semanas
Se gestante chegar na
maternidade com <4cm,
iniciar Zidovudina e fazer
cesárea após 3h
Hemostasia
Para gestantes em uso de
antirretroviral e com
supressão da carga viral
sustentada, a via de
parto vaginal é indicada
PORTARIA No 306, DE 28 DE MARÇO DE 2016. Diretrizes de Atenção à Gestante: a operação
cesariana. Ministério da Saúde, Brasil, 2016.
INDICAÇÕES FETAIS
• Anomalias de apresentação
• Prolapso de cordão
• Sorologia positiva para HIV (carga viral > 1000 cópias)
• Infecção pelo HSV no 3°trimestre
• Anomalias congênitas compatíveis com sobrevida
• Padrão não tranquilizador dos BCF
Cesariana:
infecção ativa (primária
ou recorrente) do vírus
Herpes simples
O aciclovir não traz
benefício na redução de
transmissão vertical
PORTARIA No 306, DE 28 DE MARÇO DE 2016. Diretrizes de Atenção à Gestante: a operação
cesariana. Ministério da Saúde, Brasil, 2016.
INDICAÇÕES MATERNO-FETAIS
Atenção ao pré-natal de baixo risco. Ministério da saúde, 2012. Cadernos de atenção básica n 32.
Parada de
progressão DPP Placenta prévia
central Perimortem
Prenhez gemelar
com 1°feto
córmico
Prenhez gemelar
monocoriônica
monoamniótica
Desproporção
céfalo-pélvica
INDICAÇÕES MATERNO-FETAIS
American College of Obstetricians and Gynecologists (College); Society for Maternal-Fetal Medicine, Caughey AB, Cahill AG, Guise JM, Rouse DJ.Safe prevention of the
primary cesarean delivery. Am J Obstet Gynecol. 2014 Mar;210(3):179-93.
INDICAÇÕES MATERNO-FETAIS
American College of Obstetricians and Gynecologists (College); Society for Maternal-Fetal Medicine, Caughey AB, Cahill AG, Guise JM, Rouse DJ.Safe prevention of the
primary cesarean delivery. Am J Obstet Gynecol. 2014 Mar;210(3):179-93.
Descompressão da
aorta e cava inferior
CESARIANA PERIMORTEM
CESARIANA
PERIMORTEM
OBJETIVO
 Facilitar a ressuscitação
materna
 Maximizar a chance de
sobrevivência materna
 Mesmo se óbito fetal
 Não é necessária anestesia
INDICAÇÕES MATERNAS
Cesarianas
repetidas
Deformidades
pélvicas
(congênitas,
fraturas)
Tumores
obstrutivos
Cerclagens
abdominais
Urgências diante
de complicações
clínicas maternas
Cirurgias
vaginais
reconstrutoras
Atenção ao pré-natal de baixo risco. Ministério da saúde, 2012. Cadernos de atenção básica n 32.
INDICAÇÕES MATERNAS
Cesarianas
repetidas
Deformidades
pélvicas
(congênitas,
fraturas)
Tumores
obstrutivos
Cerclagens
abdominais
Urgências diante
de complicações
clínicas maternas
Cirurgias
vaginais
reconstrutoras
Atenção ao pré-natal de baixo risco. Ministério da saúde, 2012. Cadernos de atenção básica n 32.
VBAC
Primeira Cesárea
Taxa de Cesáreas
PARTO VAGINAL APÓS CESARIANA
Ruptura uterina 0,2% - raramente com
morte fetal
Cesariana de repetição tem mais de 3x
risco de morte materna
90% das mulheres com cesariana
prévia são candidatas.
Somente 10% tem um VBAC.
Taxas de sucesso de VBAC 70-80%
INDUÇÃO E VBAC
Krause Ocitocina
HTTPS://GOO.GL/B7EV47
Grobman WA, Lai Y, Landon MB, Spong CY, Leveno KJ, Rouse DJ, Varner MW, Moawad AH, Caritis SN, Harper M, Wapner RJ, Sorokin Y, Miodovnik M, Carpenter M, O'Sullivan MJ, Sibai BM, Langer O, Thorp JM, Ramin SM, Mercer BM;
National Institute of Child Health and Human Development (NICHD) Maternal-Fetal Medicine Units Network (MFMU), "Development of a nomogram for prediction of vaginal birth after cesarean delivery," Obstetrics and Gynecology, volume
109, pages 806-12, 2007.
Daniela Djean
@carolinereisg

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Aula assistência de enfermagem no puerperio imeditato
Aula assistência de enfermagem no puerperio imeditatoAula assistência de enfermagem no puerperio imeditato
Aula assistência de enfermagem no puerperio imeditatoViviane da Silva
 
Aula 4 - OBSTETRÍCIA - Alterações fisiológicas da gravidez, gravidez ectópica...
Aula 4 - OBSTETRÍCIA - Alterações fisiológicas da gravidez, gravidez ectópica...Aula 4 - OBSTETRÍCIA - Alterações fisiológicas da gravidez, gravidez ectópica...
Aula 4 - OBSTETRÍCIA - Alterações fisiológicas da gravidez, gravidez ectópica...Caroline Reis Gonçalves
 
Primeiro atendimento em urgências obstétricas
Primeiro atendimento em urgências obstétricasPrimeiro atendimento em urgências obstétricas
Primeiro atendimento em urgências obstétricasCaroline Reis Gonçalves
 
Pré-natal na Atenção Básica
Pré-natal na Atenção BásicaPré-natal na Atenção Básica
Pré-natal na Atenção Básicamarianagusmao39
 
Alterações físicas da gravidez
Alterações físicas da gravidezAlterações físicas da gravidez
Alterações físicas da gravidezmarianagusmao39
 
ALOJAMENTO CONJUNTO.pptx
ALOJAMENTO CONJUNTO.pptxALOJAMENTO CONJUNTO.pptx
ALOJAMENTO CONJUNTO.pptxssuser51d27c1
 
Aleitamento materno
Aleitamento maternoAleitamento materno
Aleitamento maternoNadjadBarros
 

Mais procurados (20)

Parto humanizado
Parto humanizadoParto humanizado
Parto humanizado
 
Cuidado ao Parto e Nascimento de Risco Habitual
Cuidado ao Parto e Nascimento de Risco HabitualCuidado ao Parto e Nascimento de Risco Habitual
Cuidado ao Parto e Nascimento de Risco Habitual
 
Aleitamento Materno Exclusivo até os Seis Meses: o Papel dos Profissionais de...
Aleitamento Materno Exclusivo até os Seis Meses: o Papel dos Profissionais de...Aleitamento Materno Exclusivo até os Seis Meses: o Papel dos Profissionais de...
Aleitamento Materno Exclusivo até os Seis Meses: o Papel dos Profissionais de...
 
Aula assistência de enfermagem no puerperio imeditato
Aula assistência de enfermagem no puerperio imeditatoAula assistência de enfermagem no puerperio imeditato
Aula assistência de enfermagem no puerperio imeditato
 
A Consulta Puerperal na Atenção Primária à Saúde
A Consulta Puerperal na Atenção Primária à SaúdeA Consulta Puerperal na Atenção Primária à Saúde
A Consulta Puerperal na Atenção Primária à Saúde
 
Parto humanizado
Parto humanizadoParto humanizado
Parto humanizado
 
Planejamento Reprodutivo: o que há de novo e além do planejamento familiar?
Planejamento Reprodutivo: o que há de novo e além do planejamento familiar?Planejamento Reprodutivo: o que há de novo e além do planejamento familiar?
Planejamento Reprodutivo: o que há de novo e além do planejamento familiar?
 
Enfermagem ObstéTrica Parte 1
Enfermagem ObstéTrica Parte 1Enfermagem ObstéTrica Parte 1
Enfermagem ObstéTrica Parte 1
 
Cuidado à Mulher em Trabalho de Parto: boas práticas no primeiro período
Cuidado à Mulher em Trabalho de Parto: boas práticas no primeiro períodoCuidado à Mulher em Trabalho de Parto: boas práticas no primeiro período
Cuidado à Mulher em Trabalho de Parto: boas práticas no primeiro período
 
Descolamento Prematuro de Placenta (DPP): otimizando o Diagnóstico e a Conduta
Descolamento Prematuro de Placenta (DPP): otimizando o Diagnóstico e a CondutaDescolamento Prematuro de Placenta (DPP): otimizando o Diagnóstico e a Conduta
Descolamento Prematuro de Placenta (DPP): otimizando o Diagnóstico e a Conduta
 
Planejamento familiar
Planejamento familiarPlanejamento familiar
Planejamento familiar
 
Trabalho interdisciplinar na assistência ao parto e nascimento: a atuação da ...
Trabalho interdisciplinar na assistência ao parto e nascimento: a atuação da ...Trabalho interdisciplinar na assistência ao parto e nascimento: a atuação da ...
Trabalho interdisciplinar na assistência ao parto e nascimento: a atuação da ...
 
Aula 4 - OBSTETRÍCIA - Alterações fisiológicas da gravidez, gravidez ectópica...
Aula 4 - OBSTETRÍCIA - Alterações fisiológicas da gravidez, gravidez ectópica...Aula 4 - OBSTETRÍCIA - Alterações fisiológicas da gravidez, gravidez ectópica...
Aula 4 - OBSTETRÍCIA - Alterações fisiológicas da gravidez, gravidez ectópica...
 
Mantendo o Aleitamento Materno em Situações Especiais
Mantendo o Aleitamento Materno em Situações EspeciaisMantendo o Aleitamento Materno em Situações Especiais
Mantendo o Aleitamento Materno em Situações Especiais
 
Primeiro atendimento em urgências obstétricas
Primeiro atendimento em urgências obstétricasPrimeiro atendimento em urgências obstétricas
Primeiro atendimento em urgências obstétricas
 
Pré-natal na Atenção Básica
Pré-natal na Atenção BásicaPré-natal na Atenção Básica
Pré-natal na Atenção Básica
 
Complicações na gestação
Complicações na gestaçãoComplicações na gestação
Complicações na gestação
 
Alterações físicas da gravidez
Alterações físicas da gravidezAlterações físicas da gravidez
Alterações físicas da gravidez
 
ALOJAMENTO CONJUNTO.pptx
ALOJAMENTO CONJUNTO.pptxALOJAMENTO CONJUNTO.pptx
ALOJAMENTO CONJUNTO.pptx
 
Aleitamento materno
Aleitamento maternoAleitamento materno
Aleitamento materno
 

Semelhante a Cesariana e Parto vaginal

Indicações de cesariana baseadas em evidências
Indicações de cesariana baseadas em evidênciasIndicações de cesariana baseadas em evidências
Indicações de cesariana baseadas em evidênciasadrianomedico
 
Assistência pre natal - gestante de baixo risco
Assistência pre natal - gestante de baixo riscoAssistência pre natal - gestante de baixo risco
Assistência pre natal - gestante de baixo riscoyasminroriz3
 
Pré parto
Pré parto Pré parto
Pré parto tvf
 
Artigo defeitos de parede abdominal 2
Artigo   defeitos de parede abdominal 2Artigo   defeitos de parede abdominal 2
Artigo defeitos de parede abdominal 2nipeal
 
Parto e Puerpério Matutino.pdf
Parto e Puerpério Matutino.pdfParto e Puerpério Matutino.pdf
Parto e Puerpério Matutino.pdfbianca375788
 
Distócias em Obstetrícia, distócias de ombro
Distócias em Obstetrícia, distócias de ombroDistócias em Obstetrícia, distócias de ombro
Distócias em Obstetrícia, distócias de ombroJoyceDamasio2
 
Assist enf prenatal
Assist enf prenatalAssist enf prenatal
Assist enf prenatalMARY SOUSA
 
Assist enf prenatal
Assist enf prenatalAssist enf prenatal
Assist enf prenatalMARY SOUSA
 
Gastrosquise UpToDate - Beatriz Santiago Vargas
Gastrosquise UpToDate - Beatriz Santiago VargasGastrosquise UpToDate - Beatriz Santiago Vargas
Gastrosquise UpToDate - Beatriz Santiago Vargasfetalufpr
 
Prolapso de Órgãos Pélvicos - Manejo Videolaparoscópico
Prolapso de Órgãos Pélvicos - Manejo VideolaparoscópicoProlapso de Órgãos Pélvicos - Manejo Videolaparoscópico
Prolapso de Órgãos Pélvicos - Manejo VideolaparoscópicoGuilherme Behrend Silva Ribeiro
 
Hemorragias na gestação
Hemorragias na gestaçãoHemorragias na gestação
Hemorragias na gestaçãotvf
 
Atendimento pré hospitalar de urgências obstétricas - Treinamento SAMU BH e D...
Atendimento pré hospitalar de urgências obstétricas - Treinamento SAMU BH e D...Atendimento pré hospitalar de urgências obstétricas - Treinamento SAMU BH e D...
Atendimento pré hospitalar de urgências obstétricas - Treinamento SAMU BH e D...Caroline Reis Gonçalves
 
Aula 4 -_consulta_de_enfermagem_na_assistencia_pre-natal
Aula 4 -_consulta_de_enfermagem_na_assistencia_pre-natalAula 4 -_consulta_de_enfermagem_na_assistencia_pre-natal
Aula 4 -_consulta_de_enfermagem_na_assistencia_pre-natalGustavo Henrique
 
Protocolo clínico de atendimento na rede básica de pré natal de baixo risco
Protocolo clínico de atendimento na rede básica de pré natal de baixo riscoProtocolo clínico de atendimento na rede básica de pré natal de baixo risco
Protocolo clínico de atendimento na rede básica de pré natal de baixo riscoProfessor Robson
 

Semelhante a Cesariana e Parto vaginal (20)

Indução do Trabalho de Parto e Indicações de Cesárea
Indução do Trabalho de Parto e Indicações de CesáreaIndução do Trabalho de Parto e Indicações de Cesárea
Indução do Trabalho de Parto e Indicações de Cesárea
 
Indicações de cesariana baseadas em evidências
Indicações de cesariana baseadas em evidênciasIndicações de cesariana baseadas em evidências
Indicações de cesariana baseadas em evidências
 
Assistência pre natal - gestante de baixo risco
Assistência pre natal - gestante de baixo riscoAssistência pre natal - gestante de baixo risco
Assistência pre natal - gestante de baixo risco
 
PESQUISA NASCER NO BRASIL
PESQUISA NASCER NO BRASILPESQUISA NASCER NO BRASIL
PESQUISA NASCER NO BRASIL
 
Pré parto
Pré parto Pré parto
Pré parto
 
Artigo defeitos de parede abdominal 2
Artigo   defeitos de parede abdominal 2Artigo   defeitos de parede abdominal 2
Artigo defeitos de parede abdominal 2
 
Parto e Puerpério Matutino.pdf
Parto e Puerpério Matutino.pdfParto e Puerpério Matutino.pdf
Parto e Puerpério Matutino.pdf
 
Distócias em Obstetrícia, distócias de ombro
Distócias em Obstetrícia, distócias de ombroDistócias em Obstetrícia, distócias de ombro
Distócias em Obstetrícia, distócias de ombro
 
Assist enf prenatal
Assist enf prenatalAssist enf prenatal
Assist enf prenatal
 
Assist enf prenatal
Assist enf prenatalAssist enf prenatal
Assist enf prenatal
 
Infecção do Trato Urinário durante a Gestação
Infecção do Trato Urinário durante a GestaçãoInfecção do Trato Urinário durante a Gestação
Infecção do Trato Urinário durante a Gestação
 
Gastrosquise UpToDate - Beatriz Santiago Vargas
Gastrosquise UpToDate - Beatriz Santiago VargasGastrosquise UpToDate - Beatriz Santiago Vargas
Gastrosquise UpToDate - Beatriz Santiago Vargas
 
Prolapso de Órgãos Pélvicos - Manejo Videolaparoscópico
Prolapso de Órgãos Pélvicos - Manejo VideolaparoscópicoProlapso de Órgãos Pélvicos - Manejo Videolaparoscópico
Prolapso de Órgãos Pélvicos - Manejo Videolaparoscópico
 
Hemorragias na gestação
Hemorragias na gestaçãoHemorragias na gestação
Hemorragias na gestação
 
Aula 15 Acompanhamento Obstétrico Após TRA
Aula 15   Acompanhamento Obstétrico Após TRAAula 15   Acompanhamento Obstétrico Após TRA
Aula 15 Acompanhamento Obstétrico Após TRA
 
Anomalias mullerianas xvii congr fert assist mario approbato ago 2013
Anomalias mullerianas xvii congr fert assist   mario approbato  ago 2013Anomalias mullerianas xvii congr fert assist   mario approbato  ago 2013
Anomalias mullerianas xvii congr fert assist mario approbato ago 2013
 
Atendimento pré hospitalar de urgências obstétricas - Treinamento SAMU BH e D...
Atendimento pré hospitalar de urgências obstétricas - Treinamento SAMU BH e D...Atendimento pré hospitalar de urgências obstétricas - Treinamento SAMU BH e D...
Atendimento pré hospitalar de urgências obstétricas - Treinamento SAMU BH e D...
 
Aula 4 -_consulta_de_enfermagem_na_assistencia_pre-natal
Aula 4 -_consulta_de_enfermagem_na_assistencia_pre-natalAula 4 -_consulta_de_enfermagem_na_assistencia_pre-natal
Aula 4 -_consulta_de_enfermagem_na_assistencia_pre-natal
 
Protocolo clínico de atendimento na rede básica de pré natal de baixo risco
Protocolo clínico de atendimento na rede básica de pré natal de baixo riscoProtocolo clínico de atendimento na rede básica de pré natal de baixo risco
Protocolo clínico de atendimento na rede básica de pré natal de baixo risco
 
Parto Vaginal Após Cesariana (PVAC – VBAC)
Parto Vaginal Após Cesariana (PVAC – VBAC)Parto Vaginal Após Cesariana (PVAC – VBAC)
Parto Vaginal Após Cesariana (PVAC – VBAC)
 

Mais de Caroline Reis Gonçalves

Aula 2 - Ginecologia - Infertilidade, saúde sexual e reprodutiva, planejament...
Aula 2 - Ginecologia - Infertilidade, saúde sexual e reprodutiva, planejament...Aula 2 - Ginecologia - Infertilidade, saúde sexual e reprodutiva, planejament...
Aula 2 - Ginecologia - Infertilidade, saúde sexual e reprodutiva, planejament...Caroline Reis Gonçalves
 
Aula 1 - GINECOLOGIA - Anatomia do trato genital feminino, fisiologia do cicl...
Aula 1 - GINECOLOGIA - Anatomia do trato genital feminino, fisiologia do cicl...Aula 1 - GINECOLOGIA - Anatomia do trato genital feminino, fisiologia do cicl...
Aula 1 - GINECOLOGIA - Anatomia do trato genital feminino, fisiologia do cicl...Caroline Reis Gonçalves
 
Aula 3 - GINECOLOGIA - doenças sexualmente transmissíveis, infecções genitour...
Aula 3 - GINECOLOGIA - doenças sexualmente transmissíveis, infecções genitour...Aula 3 - GINECOLOGIA - doenças sexualmente transmissíveis, infecções genitour...
Aula 3 - GINECOLOGIA - doenças sexualmente transmissíveis, infecções genitour...Caroline Reis Gonçalves
 
Planejamento Familiar - Uma reflexão sobre os métodos
Planejamento Familiar - Uma reflexão sobre os métodosPlanejamento Familiar - Uma reflexão sobre os métodos
Planejamento Familiar - Uma reflexão sobre os métodosCaroline Reis Gonçalves
 
Analgesia em Obstetrícia - Métodos farmacológicos e não farmacológicos
Analgesia em Obstetrícia - Métodos farmacológicos e não farmacológicosAnalgesia em Obstetrícia - Métodos farmacológicos e não farmacológicos
Analgesia em Obstetrícia - Métodos farmacológicos e não farmacológicosCaroline Reis Gonçalves
 
Parto vaginal assistido - Fórceps e Vácuo
Parto vaginal assistido - Fórceps e VácuoParto vaginal assistido - Fórceps e Vácuo
Parto vaginal assistido - Fórceps e VácuoCaroline Reis Gonçalves
 
Câncer de Colo Uterino - do HPV às vacinas de tratamento
Câncer de Colo Uterino - do HPV às vacinas de tratamentoCâncer de Colo Uterino - do HPV às vacinas de tratamento
Câncer de Colo Uterino - do HPV às vacinas de tratamentoCaroline Reis Gonçalves
 
Terceiro consenso internacional de definições sobre sepse e choque séptico - ...
Terceiro consenso internacional de definições sobre sepse e choque séptico - ...Terceiro consenso internacional de definições sobre sepse e choque séptico - ...
Terceiro consenso internacional de definições sobre sepse e choque séptico - ...Caroline Reis Gonçalves
 
Fisiopatologia do Câncer de Ovários - Apresentação de artigo - New insights i...
Fisiopatologia do Câncer de Ovários - Apresentação de artigo - New insights i...Fisiopatologia do Câncer de Ovários - Apresentação de artigo - New insights i...
Fisiopatologia do Câncer de Ovários - Apresentação de artigo - New insights i...Caroline Reis Gonçalves
 
Adenomiose / Adenomyosis: A Clinical Review of a Challenging Gynecologic Cond...
Adenomiose / Adenomyosis:A Clinical Review of a Challenging Gynecologic Cond...Adenomiose / Adenomyosis:A Clinical Review of a Challenging Gynecologic Cond...
Adenomiose / Adenomyosis: A Clinical Review of a Challenging Gynecologic Cond...Caroline Reis Gonçalves
 
Protocolo de Manejo das Hemorragias Puerperais - Maternidade Odete Valadares
Protocolo de Manejo das Hemorragias Puerperais - Maternidade Odete ValadaresProtocolo de Manejo das Hemorragias Puerperais - Maternidade Odete Valadares
Protocolo de Manejo das Hemorragias Puerperais - Maternidade Odete ValadaresCaroline Reis Gonçalves
 

Mais de Caroline Reis Gonçalves (19)

Aula 2 - Ginecologia - Infertilidade, saúde sexual e reprodutiva, planejament...
Aula 2 - Ginecologia - Infertilidade, saúde sexual e reprodutiva, planejament...Aula 2 - Ginecologia - Infertilidade, saúde sexual e reprodutiva, planejament...
Aula 2 - Ginecologia - Infertilidade, saúde sexual e reprodutiva, planejament...
 
Aula 1 - GINECOLOGIA - Anatomia do trato genital feminino, fisiologia do cicl...
Aula 1 - GINECOLOGIA - Anatomia do trato genital feminino, fisiologia do cicl...Aula 1 - GINECOLOGIA - Anatomia do trato genital feminino, fisiologia do cicl...
Aula 1 - GINECOLOGIA - Anatomia do trato genital feminino, fisiologia do cicl...
 
Aula 3 - GINECOLOGIA - doenças sexualmente transmissíveis, infecções genitour...
Aula 3 - GINECOLOGIA - doenças sexualmente transmissíveis, infecções genitour...Aula 3 - GINECOLOGIA - doenças sexualmente transmissíveis, infecções genitour...
Aula 3 - GINECOLOGIA - doenças sexualmente transmissíveis, infecções genitour...
 
Pré natal 2018 - Para Gestantes -
Pré natal 2018 - Para Gestantes - Pré natal 2018 - Para Gestantes -
Pré natal 2018 - Para Gestantes -
 
Planejamento Familiar - Uma reflexão sobre os métodos
Planejamento Familiar - Uma reflexão sobre os métodosPlanejamento Familiar - Uma reflexão sobre os métodos
Planejamento Familiar - Uma reflexão sobre os métodos
 
Investindo no Planejamento Familiar
Investindo no Planejamento FamiliarInvestindo no Planejamento Familiar
Investindo no Planejamento Familiar
 
Sexualidade - um panorama
Sexualidade - um panoramaSexualidade - um panorama
Sexualidade - um panorama
 
Analgesia em Obstetrícia - Métodos farmacológicos e não farmacológicos
Analgesia em Obstetrícia - Métodos farmacológicos e não farmacológicosAnalgesia em Obstetrícia - Métodos farmacológicos e não farmacológicos
Analgesia em Obstetrícia - Métodos farmacológicos e não farmacológicos
 
Parto vaginal assistido - Fórceps e Vácuo
Parto vaginal assistido - Fórceps e VácuoParto vaginal assistido - Fórceps e Vácuo
Parto vaginal assistido - Fórceps e Vácuo
 
Apresentações Anômalas
Apresentações AnômalasApresentações Anômalas
Apresentações Anômalas
 
Câncer de Colo Uterino - do HPV às vacinas de tratamento
Câncer de Colo Uterino - do HPV às vacinas de tratamentoCâncer de Colo Uterino - do HPV às vacinas de tratamento
Câncer de Colo Uterino - do HPV às vacinas de tratamento
 
Sangramento no final da gestação
Sangramento no final da gestaçãoSangramento no final da gestação
Sangramento no final da gestação
 
Terceiro consenso internacional de definições sobre sepse e choque séptico - ...
Terceiro consenso internacional de definições sobre sepse e choque séptico - ...Terceiro consenso internacional de definições sobre sepse e choque séptico - ...
Terceiro consenso internacional de definições sobre sepse e choque séptico - ...
 
Mapa Astral Obstétrico
Mapa Astral ObstétricoMapa Astral Obstétrico
Mapa Astral Obstétrico
 
Fisiopatologia do Câncer de Ovários - Apresentação de artigo - New insights i...
Fisiopatologia do Câncer de Ovários - Apresentação de artigo - New insights i...Fisiopatologia do Câncer de Ovários - Apresentação de artigo - New insights i...
Fisiopatologia do Câncer de Ovários - Apresentação de artigo - New insights i...
 
Adenomiose / Adenomyosis: A Clinical Review of a Challenging Gynecologic Cond...
Adenomiose / Adenomyosis:A Clinical Review of a Challenging Gynecologic Cond...Adenomiose / Adenomyosis:A Clinical Review of a Challenging Gynecologic Cond...
Adenomiose / Adenomyosis: A Clinical Review of a Challenging Gynecologic Cond...
 
Videolaparoscopia na endometriose
Videolaparoscopia na endometrioseVideolaparoscopia na endometriose
Videolaparoscopia na endometriose
 
Investigação de massas anexiais
Investigação de massas anexiaisInvestigação de massas anexiais
Investigação de massas anexiais
 
Protocolo de Manejo das Hemorragias Puerperais - Maternidade Odete Valadares
Protocolo de Manejo das Hemorragias Puerperais - Maternidade Odete ValadaresProtocolo de Manejo das Hemorragias Puerperais - Maternidade Odete Valadares
Protocolo de Manejo das Hemorragias Puerperais - Maternidade Odete Valadares
 

Cesariana e Parto vaginal

  • 1. PARTO NORMAL X CESARIANA CAROLINE REIS GONÇALVES OBSTETRA E GINECOLOGISTA HOSPITAL SOFIA FELDMAN
  • 2. Ron Sender, Shai Fuchs, Ron Milo. Revised estimates for the number of human and bacteria cells in the body. bioRxiv 036103; doi: https://doi.org/10.1101/036103 30 trilhões 39 trilhões
  • 4. MICROBIOMA: 33% Lloyd-Price J, Abu-Ali G, Huttenhower C. The healthy human microbiome. Genome Medicine. 2016;8:51. doi:10.1186/s13073-016-0307- y.
  • 5. COMO ADQUIRIMOS NOSSO MICROBIOMA http://learn.genetics.utah.edu/content/microbiome/changing/ Gestação • Disseminação hematogênica • TGI, oral, urinário • Colonização ascendente • Vaginal Parto • Cesariana • Pele • Vaginal • Microflora vaginal Puerpério • Amamentação • Contato pele- a-pele Prince AL, Chu DM, Seferovic MD, Antony KM, Ma J, Aagaard KM. The Perinatal Microbiome and Pregnancy: Moving Beyond the Vaginal Microbiome. Cold Spring Harbor perspectives in medicine. 2015;5(6):10.1101/cshperspect.a023051 a023051. doi:10.1101/cshperspect.a023051.
  • 6. FIRMICUTES X BACTEROIDETES Bacteroides fragilisClostridium difficile Bokulich NA, Chung J, Battaglia T, et al. Antibiotics, birth mode, and diet shape microbiome maturation during early life. Science translational medicine. 2016;8(343):343ra82. doi:10.1126/scitranslmed.aad7121.
  • 7. ALERGIA ASMA DIABETES TIPO I DOENÇA CELÍACA OBESIDADE Moya-Pérez A, Luczynski P, Renes IB, et al. Intervention strategies for cesarean section–induced alterations in the microbiota-gut-brain axis. Nutrition Reviews. 2017;75(4):225-240. doi:10.1093/nutrit/nuw069.
  • 8. Betrán AP1, Ye J2, Moller AB1, Zhang J3, Gülmezoglu AM1, Torloni MR4. The Increasing Trend in Caesarean Section Rates: Global, Regional and National Estimates: 1990-2014. PLoS One. 2016 Feb 5;11(2):e0148343. doi: 10.1371/journal.pone.0148343. eCollection 2016. MUNDIAL 18,6% Martins-Costa, et a. Cesariana in: Rotinas em Obstetrícia 2017
  • 9. Martins-Costa, et a. Cesariana in: Rotinas em Obstetrícia 2017 Birth. 2014 Sep;41(3):237-44. doi: 10.1111/birt.12104. Epub 2014 Apr 11. Searching for the optimal rate of medically necessary cesarean delivery. Ye J1, Betrán AP, Guerrero Vela M, Souza JP, Zhang J. MUNDIAL 18,6% Taxa Ideal (?) 9-19%
  • 10. Betrán AP1, Ye J2, Moller AB1, Zhang J3, Gülmezoglu AM1, Torloni MR4. The Increasing Trend in Caesarean Section Rates: Global, Regional and National Estimates: 1990-2014. PLoS One. 2016 Feb 5;11(2):e0148343. doi: 10.1371/journal.pone.0148343. eCollection 2016. BRASIL: 57% 88% - Rede Privada 43% - Rede Pública Martins-Costa, et a. Cesariana in: Rotinas em Obstetrícia 2017
  • 12. CLASSITICAÇÃO DE ROBSON, 2001 ✓10 grupos classificando todas as mulheres admitidas para parto. ✓Duas revisões sistemáticas da OMS: ✓como padrão mundial para avaliar, monitorar e comparar taxas de cesarianas entre as unidades. Arquivo pessoal, 2015 Classifications for cesarean section: A systematic review January 2011 - PLoS ONE 6(1): e14566
  • 15. CESARIANA ELETIVA Aumento • Duração de Internação hospitalar • Histerectomia puerperal • PCR • Placenta previa em gestação futura • Acretismo em gestação futura • Ruptura uterina em gestação futura Redução • Dor perineal e abdominal durante o nascimento • Dor no terceiro dia de puerpério • Lacerações vaginais • Hemorragia pós-parto precoce • Choque obstétrico Martins-Costa, et a. Cesariana in: Rotinas em Obstetrícia 2017
  • 17. PLANO DE PARTO plano pessoal que determina por quem o parto será atendido, feito pela mulher durante a gestação. É conhecido pelo seu(sua) parceiro(a) e, se aplicável, também pela família. categoria A: Práticas que são demonstradamente úteis e devem ser encorajadas Flô do Trigo - Daniela Djean
  • 18. PLANO DE PARTO escolha do(s) seu(s) acompanhante(s) os procedimentos que deseja e quais prefere evitar como prefere passar pelas diversas fases do trabalho de parto como deseja que seu bebê seja cuidado após o nascimento reflexão e compreensão sobre os cuidados obstétricos
  • 19. REDUZINDO A PROBABILIDADE DE CESARIANA Suporte contínuo à parturiente durante o trabalho de parto Indução de parto a partir de 41 semanas (e não antes) Partograma com linha de ação de 4 horas para monitorizar o progresso do trabalho de parto. Envolver preceptores na decisão da cesariana
  • 20. QUAL VIA DE PARTO TEM MENOS RISCOS?
  • 21. American College of Obstetricians and Gynecologists (College); Society for Maternal-Fetal Medicine, Caughey AB, Cahill AG, Guise JM, Rouse DJ.Safe prevention of the primary cesarean delivery. Am J Obstet Gynecol. 2014 Mar;210(3):179-93.
  • 22. CESARIANA A PEDIDO FOR WOMEN - REDUCED RISK FOR BABIES - INCREASED RISK FOR WOMEN - INCREASED RISK perineal and abdominal pain during birth and 3 days postpartum neonatal intensive care unit admission longer hospital stay injury to vagina hysterectomy caused by postpartum haemorrhage early postpartum haemorrhage cardiac arrest obstetric shock Planned caesarean section compared with planned vaginal birth for women with an uncomplicated pregnancy and no previous caesarean section Caesarean section. Clinical guideline. Published: 23 November 2011. nice.org.uk/guidance/cg132
  • 23. CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA Direito da gestante – desde que bem esclarecida Registrar em TCLE IG> 39 semanas Autonomia profissional - encaminhamento se necessário Martins-Costa, et a. Cesariana in: Rotinas em Obstetrícia 2017
  • 25. INDICAÇÕES DE CESARIANA American College of Obstetricians and Gynecologists (College); Society for Maternal-Fetal Medicine, Caughey AB, Cahill AG, Guise JM, Rouse DJ.Safe prevention of the primary cesarean delivery. Am J Obstet Gynecol. 2014 Mar;210(3):179-93.
  • 26. INDICAÇÕES DE CESARIANA American College of Obstetricians and Gynecologists (College); Society for Maternal-Fetal Medicine, Caughey AB, Cahill AG, Guise JM, Rouse DJ.Safe prevention of the primary cesarean delivery. Am J Obstet Gynecol. 2014 Mar;210(3):179-93. Macrossomia? - ACOG – PFE > 5000g – mães não diabéticas > 4500g – mães diabéticas
  • 27. INDICAÇÕES FETAIS Anomalias de apresentação Prolapso de cordão Sorologia positiva para HIV Infecção pelo HSV no 3°trimestre Anomalias congênitas compatíveis com sobrevida Padrão não tranquilizador dos BCF
  • 28. INDICAÇÕES FETAIS • Anomalias de apresentação - > Situação Transversa persistente - > Versão Cefálica Externa -> cefálica defletida de 2ºgrau (fronte) – após dilatação total - > cefálica defletida 3º grau (face) – Mento posterior - > Pélvica Impey LWM, Murphy DJ, Griffiths M, Penna LK on behalf of the Royal College of Obstetricians and Gynaecologists. Management of Breech Presentation. BJOG 2017; 124: e151–e177.
  • 29. INDICAÇÕES FETAIS • Anomalias de apresentação - > Situação Transversa persistente - > Versão Cefálica Externa -> cefálica defletida de 2ºgrau (fronte) – após dilatação total - > cefálica defletida 3º grau (face) – Mento posterior Impey LWM, Murphy DJ, Griffiths M, Penna LK on behalf of the Royal College of Obstetricians and Gynaecologists. Management of Breech Presentation. BJOG 2017; 124: e151–e177.
  • 30. INDICAÇÕES FETAIS • Anomalias de apresentação pélvica hiperextensão cervical PFE> 3.8 kg PFE < P10 Modo pés Evidência de comprometimento fetal Impey LWM, Murphy DJ, Griffiths M, Penna LK on behalf of the Royal College of Obstetricians and Gynaecologists. Management of Breech Presentation. BJOG 2017; 124: e151–e177. Oferecer VCE a partir de 36 semanas Cesariana > 39 semanas Orientar locais onde possa ser realizada assistência a parto pélvico vaginal
  • 31. INDICAÇÕES FETAIS • Anomalias de apresentação • Prolapso de cordão • Sorologia positiva para HIV (carga viral > 1000 cópias) • Infecção primária pelo HSV no 3°trimestre • Anomalias congênitas compatíveis com sobrevida • Padrão não tranquilizador dos BCF A não ser que o colo uterino esteja completamente dilatado com possibilidade de nascimento imediato PORTARIA No 306, DE 28 DE MARÇO DE 2016. Diretrizes de Atenção à Gestante: a operação cesariana. Ministério da Saúde, Brasil, 2016.
  • 32. INDICAÇÕES FETAIS • Anomalias de apresentação • Prolapso de cordão • Sorologia positiva para HIV (carga viral desconhecida ou > 1000 cópias após 34 s) • Infecção primária pelo HSV no 3°trimestre • Anomalias congênitas compatíveis com sobrevida • Padrão não tranquilizador dos BCF Cesariana 38 semanas Se gestante chegar na maternidade com <4cm, iniciar Zidovudina e fazer cesárea após 3h Hemostasia Para gestantes em uso de antirretroviral e com supressão da carga viral sustentada, a via de parto vaginal é indicada PORTARIA No 306, DE 28 DE MARÇO DE 2016. Diretrizes de Atenção à Gestante: a operação cesariana. Ministério da Saúde, Brasil, 2016.
  • 33. INDICAÇÕES FETAIS • Anomalias de apresentação • Prolapso de cordão • Sorologia positiva para HIV (carga viral > 1000 cópias) • Infecção pelo HSV no 3°trimestre • Anomalias congênitas compatíveis com sobrevida • Padrão não tranquilizador dos BCF Cesariana: infecção ativa (primária ou recorrente) do vírus Herpes simples O aciclovir não traz benefício na redução de transmissão vertical PORTARIA No 306, DE 28 DE MARÇO DE 2016. Diretrizes de Atenção à Gestante: a operação cesariana. Ministério da Saúde, Brasil, 2016.
  • 34. INDICAÇÕES MATERNO-FETAIS Atenção ao pré-natal de baixo risco. Ministério da saúde, 2012. Cadernos de atenção básica n 32. Parada de progressão DPP Placenta prévia central Perimortem Prenhez gemelar com 1°feto córmico Prenhez gemelar monocoriônica monoamniótica Desproporção céfalo-pélvica
  • 35. INDICAÇÕES MATERNO-FETAIS American College of Obstetricians and Gynecologists (College); Society for Maternal-Fetal Medicine, Caughey AB, Cahill AG, Guise JM, Rouse DJ.Safe prevention of the primary cesarean delivery. Am J Obstet Gynecol. 2014 Mar;210(3):179-93.
  • 36. INDICAÇÕES MATERNO-FETAIS American College of Obstetricians and Gynecologists (College); Society for Maternal-Fetal Medicine, Caughey AB, Cahill AG, Guise JM, Rouse DJ.Safe prevention of the primary cesarean delivery. Am J Obstet Gynecol. 2014 Mar;210(3):179-93.
  • 37. Descompressão da aorta e cava inferior CESARIANA PERIMORTEM
  • 38. CESARIANA PERIMORTEM OBJETIVO  Facilitar a ressuscitação materna  Maximizar a chance de sobrevivência materna  Mesmo se óbito fetal  Não é necessária anestesia
  • 39. INDICAÇÕES MATERNAS Cesarianas repetidas Deformidades pélvicas (congênitas, fraturas) Tumores obstrutivos Cerclagens abdominais Urgências diante de complicações clínicas maternas Cirurgias vaginais reconstrutoras Atenção ao pré-natal de baixo risco. Ministério da saúde, 2012. Cadernos de atenção básica n 32.
  • 40. INDICAÇÕES MATERNAS Cesarianas repetidas Deformidades pélvicas (congênitas, fraturas) Tumores obstrutivos Cerclagens abdominais Urgências diante de complicações clínicas maternas Cirurgias vaginais reconstrutoras Atenção ao pré-natal de baixo risco. Ministério da saúde, 2012. Cadernos de atenção básica n 32.
  • 42. PARTO VAGINAL APÓS CESARIANA Ruptura uterina 0,2% - raramente com morte fetal Cesariana de repetição tem mais de 3x risco de morte materna 90% das mulheres com cesariana prévia são candidatas. Somente 10% tem um VBAC. Taxas de sucesso de VBAC 70-80%
  • 44. HTTPS://GOO.GL/B7EV47 Grobman WA, Lai Y, Landon MB, Spong CY, Leveno KJ, Rouse DJ, Varner MW, Moawad AH, Caritis SN, Harper M, Wapner RJ, Sorokin Y, Miodovnik M, Carpenter M, O'Sullivan MJ, Sibai BM, Langer O, Thorp JM, Ramin SM, Mercer BM; National Institute of Child Health and Human Development (NICHD) Maternal-Fetal Medicine Units Network (MFMU), "Development of a nomogram for prediction of vaginal birth after cesarean delivery," Obstetrics and Gynecology, volume 109, pages 806-12, 2007.