A artéria umbilical única é uma malformação comum, ocorrendo em cerca de 0,5-0,9% dos fetos. Ela pode estar associada a outras anomalias e cromossomopatias. O manejo da gestação envolve exames detalhados para avaliar possíveis malformações associadas e o acompanhamento do crescimento fetal. O prognóstico depende principalmente de outras anomalias presentes.
2. Incidência
• Uma das malformações mais comuns.
• EUA – 0,5-0,9%
• 2-3x maior em fetos abortados espontaneamente (Byrne
and Blanc, 1985)
• 3-4x gemelares (Heifetz, 1984)
• Masculino = Feminino
• 65% isolada
• Associação anomalias estruturais e cromossômicas.
Artéria Umbilical Única
Bianchi, DW; Crombleholme, TM; D´Alton, ME; Malone, FD. Fetology, Diagnosis and
Management of the Fetal Patient. 2 ed. Mc Graw Hill, 2010. p. 746-750
3. Incidência
• Condições associadas (Persutte and Hobbins, 1995)
• Diabetes materno
• Epilepsia
• Hipertensão
• Hemorragia anteparto
• Oligodrâmnio
• Polidrâmnio
Artéria Umbilical Única
Bianchi, DW; Crombleholme, TM; D´Alton, ME; Malone, FD. Fetology, Diagnosis and
Management of the Fetal Patient. 2 ed. Mc Graw Hill, 2010. p. 746-750
5. História natural antenatal
• Origem
• Agenesia primária de uma das
artérias umbilicais.
• Atrofia ou atresia secundária.
• Persistência da artéria umbilical
comum (alantoide)
Artéria Umbilical Única
Bianchi, DW; Crombleholme, TM; D´Alton, ME; Malone, FD. Fetology, Diagnosis and
Management of the Fetal Patient. 2 ed. Mc Graw Hill, 2010. p. 746-750
6. História natural antenatal
• 69-73% ausência artéria umbilical esquerda.
• Mais associada a malformações e cariótipo
alterado. (Abuhamadetal.,1995; Geipel et al., 2000)
• Risco aumentado de morte perinatal.
• Malformações associadas.
• Crescimento fetal restrito (<2,5kg).
• Parto prematuro (35,9 semanas). (Heifetz, 1984; Leung
and Robson, 1989; Lilja, 1991; Jones et al., 1993; Gornall et al.,
2003)
Artéria Umbilical Única
Bianchi, DW; Crombleholme, TM; D´Alton, ME; Malone, FD. Fetology, Diagnosis and
Management of the Fetal Patient. 2 ed. Mc Graw Hill, 2010. p. 746-750
7. Manejo da gestação
• O prognóstico depende de malformações associadas.
• Avaliação ultrassonográfica detalhada.
• Ecocardiografia. (Abuhamad et al., 1995; Persutte and Hobbins,
1995; Budorick et al., 2001)
Artéria Umbilical Única
Bianchi, DW; Crombleholme, TM; D´Alton, ME; Malone, FD. Fetology, Diagnosis and
Management of the Fetal Patient. 2 ed. Mc Graw Hill, 2010. p. 746-750
8. Manejo da gestação
• Alterações estruturais em fetos.
• 26 - 31% (Abuhamad et al., 1995; Chow et al., 1998)
• Geniturinárias e cardíacas.
• Malformações maiores em neonatos.
• 17,5 – 44% (Leung and Robson, 1989)
• Cardíacas, neurológicas, esqueléticas, gastrointestinais
e geniturinárias. (Froehlich and Fujikura, 1989)
Artéria Umbilical Única
Bianchi, DW; Crombleholme, TM; D´Alton, ME; Malone, FD. Fetology, Diagnosis and
Management of the Fetal Patient. 2 ed. Mc Graw Hill, 2010. p. 746-750
9. Manejo da gestação
Artéria Umbilical Única
Bianchi, DW; Crombleholme, TM; D´Alton, ME; Malone, FD. Fetology, Diagnosis and
Management of the Fetal Patient. 2 ed. Mc Graw Hill, 2010. p. 746-750
10. Manejo da gestação
• Malformações associadas = cariótipo
• Trissomia 13, 18, 21 e Sd. Turner.
• Ausência de malformações associadas.
• Acompanhamento do crescimento 3º trimestre.
Artéria Umbilical Única
Bianchi, DW; Crombleholme, TM; D´Alton, ME; Malone, FD. Fetology, Diagnosis and
Management of the Fetal Patient. 2 ed. Mc Graw Hill, 2010. p. 746-750
11. Manejo da gestação
• Cariótipo normal + malformações associadas.
• Nascimento em centro terciário.
• Investigação de sd. gênicas.
• Cariótipo anormal – incompatível vida extra-uterina.
• Centro primário.
• Artéria umbilical única isolada.
• Exame físico detalhado.
Artéria Umbilical Única
Bianchi, DW; Crombleholme, TM; D´Alton, ME; Malone, FD. Fetology, Diagnosis and
Management of the Fetal Patient. 2 ed. Mc Graw Hill, 2010. p. 746-750
12. Intervenção intra-útero
• Nenhuma indicada.
Artéria Umbilical Única
Bianchi, DW; Crombleholme, TM; D´Alton, ME; Malone, FD. Fetology, Diagnosis and
Management of the Fetal Patient. 2 ed. Mc Graw Hill, 2010. p. 746-750
13. Tratamento do neonato
• Malformações associadas.
• Centro terciário.
• Nascimento, diagnóstico e tratamento.
• Artéria umbilical única isolada.
• Nenhum tratamento ou investigação.
Artéria Umbilical Única
Bianchi, DW; Crombleholme, TM; D´Alton, ME; Malone, FD. Fetology, Diagnosis and
Management of the Fetal Patient. 2 ed. Mc Graw Hill, 2010. p. 746-750
14. Desfechos a longo prazo
• Prognóstico excelente.
• Os restritos intra-útero atingem crescimento adequado.
• Inteligência normal.
• Maior incidência de hérnia inguinal.
Artéria Umbilical Única
Bianchi, DW; Crombleholme, TM; D´Alton, ME; Malone, FD. Fetology, Diagnosis and
Management of the Fetal Patient. 2 ed. Mc Graw Hill, 2010. p. 746-750
15. Genética e Recorrência
• Isolada – sem risco de recorrência familiar.
• Anomalias associadas – diagnóstico acurado para
orientar a família.
Artéria Umbilical Única
Bianchi, DW; Crombleholme, TM; D´Alton, ME; Malone, FD. Fetology, Diagnosis and
Management of the Fetal Patient. 2 ed. Mc Graw Hill, 2010. p. 746-750
Notas do Editor
The most reliable technique is to use color Doppler to visualize both umbilical arteries on either side of the dome of the fetal bladder.
Entre 3-5 semanas uma artéria umbilical comum transitória surge a partir do plexo arterial ao redor do alantoide. Aos poucos essa artéria vai encurtando e vão surgindo as artérias umbilicais direita e esquerda.
RCIU e TPP independente de malformações associadas.
Metanálise 2013 – diferenças não foram significativas para morte perinatal e CIUR.
T18 é a trissomia mais comumente associada.
O cariótipo não está indicado na ausência de malformações associadas.
Alguns autores sugerem ecocardio mesmo em caso de a umbilical única isolada.
.Innewborns, the incidence of major malformations ranges from 17.5% to 44% (Leung and Robson, 1989). These malformations affect a wide variety of organ systems, including heart, brain, skeletal, gastrointestinal, and genitourinary systems (Table 109-1) (Froehlich and Fujikura, 1989). In fetuses with SUA, prospective studies indicate a 26% to 31% chance of associated structural anomalies (Abuhamad et al., 1995; Chow et al., 1998). The distribution of anomalies in fetuses differs from newborns in that genitourinary and cardiac anomalies aremorecommon(Mart´ınez-Payoetal.,2005)(Table109-1).
Amniotic deformity, adhesion, and mutilation (ADAM) sequence.
Sd de Meckel-Gruber é uma syndrome autossomica recessive carecterizada pela tríade ( encefalocele, rins policísticos e polidactilia)
T18 é a trissomia mais comumente associada.
O cariótipo não está indicado na ausência de malformações associadas.
Em caso de alteração cromossômica incompatível com vida extra-uterina prolongada
Centro primário.
Não ressucitar