1. Restrição de Crescimento intra-uterino seletiva –
Uma revisão de literatura
Daniel Massamatsu Pianovski Kato
Especializando em Medicina Materno-Fetal
Orientador: Prof. Dr. Rafael Frederico Bruns
2. Introdução
• Gestações gemelares – 1 a 2%:
• 70% dizigóticas;
• 30% monozigóticas.
• Riscos aumentados em relação a gestações
únicas:
• Fator determinante – CORIONICIDADE!
• 75 % monocoriônicas – patologias específicas.
DUBÉ, J.; DOODS, L.; ARMSON, A. Does chorionicity or zygocity predict adverse perinatal outcomes in
twins?. American Journal of Obstetrics and Gynecology. v.186, n.3, p.579-83, 2002.
Sebire, N.J. et al. The hidden mortality of monochorionic twin pregnancies.British Journal of Obstetrics and
Gynaecology. v.104, p.1203-7, 1997.
Restrição de crescimento intra-uterino seletiv
3. Objetivos
• Objetivo geral:
• Revisar os conhecimentos vigentes na
literatura acerca de RCIUs.
• Objetivos específicos:
• Compreender a fisiopatologia da doença, sua
história natural e opções terapêuticas.
Restrição de crescimento intra-uterino seletiv
4. Metodologia
• Aumento da demanda no HC-UFPR.
• Pesquisa na base de dados PubMed.
• “IUGRs”, “selective intrauterine growth
restriction”, “placental anastomosis”
• 1994 – 2017 / Artigos completos / Inglês.
• Relato de um caso acompanhado no serviço.
Restrição de crescimento intra-uterino seletiv
5. Revisão de Literatura
• Acomete 10-15% das gestações gemelares
monocoriônicas.
• Definição:
• PFE < 5 ou 10º percentil;
• Discordância PFE e CA > 20 ou 25%;
• PFE< 10º percentil E discordância >25%.
Restrição de crescimento intra-uterino seletiv
6. Revisão de Literatura
• Crescimento fetal:
• Fatores genéticos, cromossomais, ambientais,
placentários .
• RCIU: Gemelares monocoriônicos >
Dicoriônicos > gestações únicas.
DENBOW, M.L. et al. Placental angioarchitecture in monochorionic twin pregnancies : Relationship to fetal
growth , fetofetal transfusion syndrome , and pregnancy outcome. American Journal of Obstetrics and
Gynecology. v.182, n.2, p.417–26, 2000.
Restrição de crescimento intra-uterino seletiv
7. Revisão de Literatura
• Divisão placentária:
• Discordância de peso se associa a
discordância do território placentário;
• Divisão desigual (>60%):
• 50% peso discordante;
• 10% peso concordante.
DENBOW, M.L. et al. Placental angioarchitecture in monochorionic twin pregnancies : Relationship to fetal
growth , fetofetal transfusion syndrome , and pregnancy outcome. American Journal of Obstetrics and
Gynecology. v.182, n.2, p.417–26, 2000.
FICK, A.L. et al. Unequal placental sharing and birth weight discordance in monochorionic diamniotic twins.
American Journal of Obstetrics and Gynecology. v.195, p. 178-83, 2006.
Restrição de crescimento intra-uterino seletiv
8. Revisão de Literatura
• Divisão placentária:
• Discordância de peso se associa a
discordância do território placentário;
• Divisão desigual (>60%):
• 50% peso discordante;
• 10% peso concordante.
DENBOW, M.L. et al. Placental angioarchitecture in monochorionic twin pregnancies : Relationship to fetal
growth , fetofetal transfusion syndrome , and pregnancy outcome. American Journal of Obstetrics and
Gynecology. v.182, n.2, p.417–26, 2000.
FICK, A.L. et al. Unequal placental sharing and birth weight discordance in monochorionic diamniotic twins.
American Journal of Obstetrics and Gynecology. v.195, p. 178-83, 2006.
Restrição de crescimento intra-uterino seletiv
9. Revisão de Literatura
• Inserção do cordão
• Inserção velamentosa > RCIUs;
Victoria et al
• 13 vezes risco de discordância de peso.
Hanley et al
• Inserção periférica mais frequente se
discordância placentária
Fick et al
Restrição de crescimento intra-uterino seletiv
10. Revisão de Literatura
• Angioarquitetura placentária:
• 96% - anastomoses placentárias:
• Arterio-arteriais;
• Veno-venosas;
• Arterio-venosas.
DENBOW, M.L. et al. Placental angioarchitecture in monochorionic twin pregnancies : Relationship to fetal
growth , fetofetal transfusion syndrome , and pregnancy outcome. American Journal of Obstetrics and
Gynecology. v.182, n.2, p.417–26, 2000.
Restrição de crescimento intra-uterino seletiv
11. Revisão de Literatura
• Angioarquitetura placentária:
• 96% - anastomoses placentárias:
• Arterio-arteriais;
• Veno-venosas;
• Arterio-venosas.
DENBOW, M.L. et al. Placental angioarchitecture in monochorionic twin pregnancies : Relationship to fetal
growth , fetofetal transfusion syndrome , and pregnancy outcome. American Journal of Obstetrics and
Gynecology. v.182, n.2, p.417–26, 2000.
Restrição de crescimento intra-uterino seletiv
12. Revisão de Literatura
• Angioarquitetura placentária:
• 96% - anastomoses placentárias:
• Arterio-arteriais;
• Veno-venosas;
• Arterio-venosas.
DENBOW, M.L. et al. Placental angioarchitecture in monochorionic twin pregnancies : Relationship to fetal
growth , fetofetal transfusion syndrome , and pregnancy outcome. American Journal of Obstetrics and
Gynecology. v.182, n.2, p.417–26, 2000.
Restrição de crescimento intra-uterino seletiv
13. Revisão de Literatura
• Angioarquitetura placentária:
• Anastomose arterio-venosa:
• Transfusão de resgate.
DENBOW, M.L. et al. Placental angioarchitecture in monochorionic twin pregnancies : Relationship to fetal
growth , fetofetal transfusion syndrome , and pregnancy outcome. American Journal of Obstetrics and
Gynecology. v.182, n.2, p.417–26, 2000.
Restrição de crescimento intra-uterino seletiv
14. Revisão de Literatura
• Angioarquitetura placentária:
• > diferença placentária = > diâmetros das
anastomoses;
LEWI, L. Placental sharing, birthweight discordance, and vascular anastomoses in monochorionic diamniotic
twin placentas. American Journal of Obstetrics and Gynecology. 578e1-8, 2007.
Restrição de crescimento intra-uterino seletiv
15. Revisão de Literatura
• Dopplerfluxometria:
• Invasão trofoblástica deficiente;
• Aumento da resistência placentária;
• ≠ significado em gestações gemelares
monocoriônicas.
Restrição de crescimento intra-uterino seletiv
16. Revisão de Literatura
• Dopplerfluxometria:
• Latência:
• 5 x maior que gestações únicas;
• 2 x maior que gestações gemelares
dicoriônicas.
VANDERHEYDEN, T.M. et al. Increased latency of absent end-diastolic flow in the umbilical artery of
monochorionic twin fetuses. Ultrasound in Obstetrics and Gynecology. v. 26, p. 44-9, 2005.
Restrição de crescimento intra-uterino seletiv
17. Revisão de Literatura
• Dopplerfluxometria:
• Padrão intermitente de fluxo diastólico final
ausente ou reverso.
Restrição de crescimento intra-uterino seletiv
18. Revisão de Literatura
• Dopplerfluxometria:
• Padrão intermitente de fluxo diastólico final
ausente ou reverso.
Restrição de crescimento intra-uterino seletiv
GRATACÓS, E. et al. Incidence and characteristics of umbilical artery intermittent absent and / or reversed
end-diastolic flow in complicated and uncomplicated monochorionic twin pregnancies. Ultrasound in Obstetrics
and Gynecology. v.23, p. 456-60, 2004.
19. Revisão de Literatura
• Dopplerfluxometria:
• Padrão intermitente:
• 20%
Wee et al
• 45%
Gratacós et al
• 52,5%
Grata´cs et al
Restrição de crescimento intra-uterino seletiv
AAA calibrosas
20. Revisão de Literatura
• Dopplerfluxometria:
• Risco aumentado de OFIU do feto menor;
• Risco aumentado de OFIU ou sequela
neurológica do feto maior.
• 37% LPV feto maior – mesmo sem OFIU do
menor.
GRATACÓS, E. et al. Prevalence of neurological damage in monochorionic twins with selective intrauterine
growth restriction and intermittent absent or reversed end-diastolic umbilical artery flow. Ultrasound in
Obstetrics and Gynecology. v. 24, p. 159-63, 2004.
Restrição de crescimento intra-uterino seletiv
21. Revisão de Literatura
• Dopplerfluxometria:
• Bradicardia ou hipotensão do feto restrito =
episódios agudos de transfusão feto-fetal;
• Associação com AAA calibrosas = grandes
volumes de intercâmbio sanguíneo.
GRATACÓS, E. et al. Prevalence of neurological damage in monochorionic twins with selective intrauterine
growth restriction and intermittent absent or reversed end-diastolic umbilical artery flow. Ultrasound in
Obstetrics and Gynecology. v. 24, p. 159-63, 2004.
Restrição de crescimento intra-uterino seletiv
Sobrecarga Hipoperfusão
22. Revisão de Literatura
• Classificação:
• Tipo I – diástole positiva;
• Tipo II – diástole zero ou reversa;
• Tipo III – Padrão intermitente
GRATACÓS, E. A classification system for selective intrauterine growth restriction in monochorionic
pregnancies according to umbilical artery Doppler flow in the smaller twin. Ultrasound in Obstetrics and
Gynecology. v.30, 28-34, 2007.
Restrição de crescimento intra-uterino seletiv
23. Revisão de Literatura
GRATACÓS, E. A classification system for selective intrauterine growth restriction in monochorionic
pregnancies according to umbilical artery Doppler flow in the smaller twin. Ultrasound in Obstetrics and
Gynecology. v.30, 28-34, 2007.
Restrição de crescimento intra-uterino seletiv
N = 134 Discordânci
a de Peso
Fetal
(média)
Deterioraçã
o
Interrupção
(média)
OFIU
inexplicado
Lesão
neurológica
feto maior
Lesão
neurológica
feto menor
TIPO
I
39
29% 0% 35,4 2,6% 0% 0%
TIPO
II
30
38% 90% 30,7 0% 3,3% 14,3%
TIPO
III
65
36% 10,8% 31,6 15,4% 19,7% 2%
24. Revisão de Literatura
GRATACÓS, E. A classification system for selective intrauterine growth restriction in monochorionic
pregnancies according to umbilical artery Doppler flow in the smaller twin. Ultrasound in Obstetrics and
Gynecology. v.30, 28-34, 2007.
Restrição de crescimento intra-uterino seletiv
N = 134 Discordânci
a de Peso
Fetal
(média)
Deterioraçã
o
Interrupção
(média)
OFIU
inexplicado
Lesão
neurológica
feto maior
Lesão
neurológica
feto menor
TIPO
I
39
29%*
0% 35,4 2,6% 0% 0%
TIPO
II
30
38%*
90% 30,7 0% 3,3% 14,3%
TIPO
III
65
36%*
10,8% 31,6 15,4% 19,7% 2%
25. Revisão de Literatura
GRATACÓS, E. A classification system for selective intrauterine growth restriction in monochorionic
pregnancies according to umbilical artery Doppler flow in the smaller twin. Ultrasound in Obstetrics and
Gynecology. v.30, 28-34, 2007.
Restrição de crescimento intra-uterino seletiv
N = 134 Discordânci
a de Peso
Fetal
(média)
Deterioraçã
o
Interrupção
(média)
OFIU
inexplicado
Lesão
neurológica
feto maior
Lesão
neurológica
feto menor
TIPO
I
39 29%
0%
35,4 2,6% 0% 0%
TIPO
II
30 38%
90%*
30,7 0% 3,3% 14,3%
TIPO
III
65 36%
10,8
%
31,6 15,4% 19,7% 2%
26. Revisão de Literatura
GRATACÓS, E. A classification system for selective intrauterine growth restriction in monochorionic
pregnancies according to umbilical artery Doppler flow in the smaller twin. Ultrasound in Obstetrics and
Gynecology. v.30, 28-34, 2007.
Restrição de crescimento intra-uterino seletiv
N = 134 Discordânci
a de Peso
Fetal
(média)
Deterioraçã
o
Interrupção
(média)
OFIU
inexplicado
Lesão
neurológica
feto maior
Lesão
neurológica
feto menor
TIPO
I
39 29% 0%
35,4
2,6% 0% 0%
TIPO
II
30 38% 90%
30,7*
0% 3,3% 14,3%
TIPO
III
65 36% 10,8%
31,6*
15,4% 19,7% 2%
27. Revisão de Literatura
GRATACÓS, E. A classification system for selective intrauterine growth restriction in monochorionic
pregnancies according to umbilical artery Doppler flow in the smaller twin. Ultrasound in Obstetrics and
Gynecology. v.30, 28-34, 2007.
Restrição de crescimento intra-uterino seletiv
N = 134 Discordânci
a de Peso
Fetal
(média)
Deterioraçã
o
Interrupção
(média)
OFIU
inexplicado
Lesão
neurológica
feto maior
Lesão
neurológica
feto menor
TIPO
I
39 29% 0% 35,4
2,6%
0% 0%
TIPO
II
30 38% 90% 30,7
0%
3,3% 14,3%
TIPO
III
65 36% 10,8% 31,6
15,4
%*
19,7% 2%
28. Revisão de Literatura
GRATACÓS, E. A classification system for selective intrauterine growth restriction in monochorionic
pregnancies according to umbilical artery Doppler flow in the smaller twin. Ultrasound in Obstetrics and
Gynecology. v.30, 28-34, 2007.
Restrição de crescimento intra-uterino seletiv
N = 134 Discordânci
a de Peso
Fetal
(média)
Deterioraçã
o
Interrupção
(média)
OFIU
inexplicado
Lesão
neurológica
feto maior
Lesão
neurológica
feto menor
TIPO
I
39 29% 0% 35,4 2,6%
0%
0%
TIPO
II
30 38% 90% 30,7 0%
3,3%
14,3%
TIPO
III
65 36% 10,8% 31,6 15,4%
19,7
%*
2%
29. Revisão de Literatura
GRATACÓS, E. A classification system for selective intrauterine growth restriction in monochorionic
pregnancies according to umbilical artery Doppler flow in the smaller twin. Ultrasound in Obstetrics and
Gynecology. v.30, 28-34, 2007.
Restrição de crescimento intra-uterino seletiv
N = 134 Discordânci
a de Peso
Fetal
(média)
Deterioraçã
o
Interrupção
(média)
OFIU
inexplicado
Lesão
neurológica
feto maior
Lesão
neurológica
feto menor
TIPO
I
39 29% 0% 35,4 2,6% 0%
0%
TIPO
II
30 38% 90% 30,7 0% 3,3%
14,3
%*
TIPO
III
65 36% 10,8% 31,6 15,4% 19,7%
2%
30. Revisão de Literatura• Placenta – discordância aumentou
progressivamente;
• Anastomoses:
• Não complicadas ≈ grupo I;
• Grupo II < AAA;
• Grupo III > AAA (n e calibre).
GRATACÓS, E. A classification system for selective intrauterine growth restriction in monochorionic
pregnancies according to umbilical artery Doppler flow in the smaller twin. Ultrasound in Obstetrics and
Gynecology. v.30, 28-34, 2007.
Restrição de crescimento intra-uterino seletiv
31. Revisão de Literatura
• Tipo I
• História natural benigna;
• Manejo expectante – controle semanal ou
quinzenal;
• Interrupção entre 34 e 35 semanas.
Restrição de crescimento intra-uterino seletiv
32. Revisão de Literatura
• Tipo II
• Deterioração;
• Acompanhamento semanal – IP DV;
• Expectante até 32 semanas – interrupção.
Restrição de crescimento intra-uterino seletiv
33. Revisão de Literatura
• Tipo II – Terapêutica:
• DV alterado – interrupção se >30sem;
• Discutir intervenção:
• Oclusão de cordão;
• Coagulação a laser das anastomoses
vasculares.
Restrição de crescimento intra-uterino seletiv
34. Revisão de Literatura
• Tipo II – Terapêutica – Oclusão do cordão:
• Sobrevida feto AIG > 90% - 36,4 sem;
• Óbito feto menor.
Restrição de crescimento intra-uterino seletiv
35. Revisão de Literatura
• Tipo II – Terapêutica – Coagulação a laser:
• Sobrevida ≈ expectante;
• Menos dano neurológico e óbito do feto maior;
• Mais difícil que em STFF.
Restrição de crescimento intra-uterino seletiv
36. Revisão de Literatura
• Tipo III
• Padrão comum – investigar!
• Mais frequente próximo a inserção
placentária do cordão;
• Sweep speed baixo;
Restrição de crescimento intra-uterino seletiv
37. Revisão de Literatura
• Tipo III
• Expectante – 33/34 sem.
• Terapêutica:
• Discordância >30%;
• Padrão intermitente exuberante;
• Risco iminente de OFIU.
Restrição de crescimento intra-uterino seletiv
38. Revisão de Literatura
• Tipo III
• Procedimento de escolha – oclusão do
cordão.
• Coagulação a laser é viável.
Restrição de crescimento intra-uterino seletiv
GRATACÓS, E. et al. Monochorionic twins with selective intrauterine growth restriction and intermittent absent
or reversed end-diastolic flow ( Type III ): feasibility and perinatal outcome of fetoscopic placental laser
coagulation. Ultrasound in Obstetrics and Gynecology. v. 31, p. 669-75, 2008
39. Revisão de Literatura
• RCIUs de início tardio:
• Diagnostico após 26 sem;
• Curso benigno;
• Associação com TAPS (twin anemia
polycythemia sequence);
Restrição de crescimento intra-uterino seletiv
LEWI, L et al. Clinical outcome and placental characteristics of monochorionic diamniotic twin pairs with early-
and late-onset discordant growth. American Journal of Obstetrics and Gynecology. v. 199, p.511e1-7, 2008.
40. Caso clínico
• ID: F.S.N, 25 anos, caucasiana, maquiadora,
procedente de Curitiba.
• HMA: Primigesta; encaminhada ao HC-PR por
gemelaridade monocoriônica
• HMP: Nega comorbidades e cirurgias prévias
• CHV: Nega tabagismo, etilismo e drogadição
• AGO: G0
Restrição de crescimento intra-uterino seletiv
46. Conclusões
• História natural variável;
• Classificação – melhor compreensão.
• Cirurgia fetal viável –
• Desejo dos pais;
• Gravidade;
• Legislação vigente.
Restrição de crescimento intra-uterino seletiva
47. Referências
1. BOTTING, B.J.; DAVIES, I.M.; MACFARLANE, A.J. Recente trends in the incidente of multiple births and associated
mortality. Archives of disease in childhood. n.62, p.941-50, 1987.
2. DUBÉ, J.; DOODS, L.; ARMSON, A. Does chorionicity or zygocity predict adverse perinatal outcomes in twins?. American
Journal of Obstetrics and Gynecology. v.186, n.3, p.579-83, 2002.
3. Sebire, N.J. et al. The hidden mortality of monochorionic twin pregnancies.British Journal of Obstetrics and
Gynaecology. v.104, p.1203-7, 1997.
4. Quintero, R.A. et al. Selective photocoagulation of communicating vessels in the treatment of monochorionic twins with
selective growth retardation. American Journal of Obstetrics and Gynecology. v.185, n.3, p.689-96, 2000.
5. GRATACÓS, E. A classification system for selective intrauterine growth restriction in monochorionic pregnancies according
to umbilical artery Doppler flow in the smaller twin. Ultrasound in Obstetrics and Gynecology. v.30, 28-34, 2007.
6. VALSKY, D.V. et al. Selective intrauterine growth restriction in monochorionic twins : pathophysiology , diagnostic approach
and management dilemmas. Seminars in Fetal & Neonatal Medicine. v.15, n.6, p.342-8, 2010.
7. LEWI, L. Monochorionic diamniotic twins : complications and management options. Current Opinion in Obstetrics and
Gynecology. v.15, p.177-94, 2003.
8. DENBOW, M.L. et al. Placental angioarchitecture in monochorionic twin pregnancies : Relationship to fetal growth , fetofetal
transfusion syndrome , and pregnancy outcome. American Journal of Obstetrics and Gynecology. v.182, n.2, p.417–26,
2000.
9. FICK, A.L. et al. Unequal placental sharing and birth weight discordance in monochorionic diamniotic twins. American
Journal of Obstetrics and Gynecology. v.195, p. 178-83, 2006.
Restrição de crescimento intra-uterino seletiv
48. Referências
10. LEWI, L. Placental sharing, birthweight discordance, and vascular anastomoses in monochorionic diamniotic twin placentas.
American Journal of Obstetrics and Gynecology. 578e1-8, 2007.
11. VICTORIA, A.; Mora, G.; Arias, F. Perinatal Outcome , Placental Pathology , and Severity of Discordance in
Monochorionic and Dichorionic Twins.Obstetrics & Gynecology. v.87, n.2, p. 310-5, 2001.
12. HANLEY, M.L. et al. Placental Cord Insertion and Birth Weight Discordancy in Twin Gestations. Obstetrics &
Gynecology. v.99, n.3, p. 477-82, 2002.
13. SEBIRE, N.J. Umbilical artery Doppler revisited: pathophysiology of changes in intrauterine growth restriction
revealed. Ultrasound in Obstetrics and Gynecology. v. 21, p. 419-22, 2003.
14. VANDERHEYDEN, T.M. et al. Increased latency of absent end-diastolic flow in the umbilical artery of monochorionic
twin fetuses. Ultrasound in Obstetrics and Gynecology. v. 26, p. 44-9, 2005.
15. ERSKINE, R.L.; RITCHIE, J.W.; MURNAGHAN, G. Antenatal diagnosis of placental anastomosis in a twin pregnancy
using doppler ultrasound. British Journal of Obstetrics and Gynaecology. v.93, n.9, p. 955-9, 1986.
16. HECHER, K. et al. Artery-to-artery anastomosis in monochorionic twins. American Journal of Obstetrics and
Gynecology. v.171, n.2, p.570-2,1994.
17. WEE, L.Y. et al. Transmitted Arterio-arterial Anastomosis Waveforms Causing Cyclically Intermittent Absent /
Reversed End-diastolic Umbilical Artery Flow in Monochorionic Twins. Placenta. v. 24, p. 772-8, 2003.
18. GRATACÓS, E. et al. Incidence and characteristics of umbilical artery intermittent absent and / or reversed end-
diastolic flow in complicated and uncomplicated monochorionic twin pregnancies. Ultrasound in Obstetrics and Gynecology.
v.23, p. 456-60, 2004.
Restrição de crescimento intra-uterino seletiv
49. Referências
19. GRATACÓS, E. et al. Prevalence of neurological damage in monochorionic twins with selective intrauterine growth
restriction and intermittent absent or reversed end-diastolic umbilical artery flow. Ultrasound in Obstetrics and Gynecology. v.
24, p. 159-63, 2004.
20. ISHII, K. et al. Perinatal Outcome of Monochorionic Twins with Selective Intrauterine Growth Restriction and Different
Types of Umbilical Artery Doppler under Expectant Management. Fetal diagnosis and therapy. v. 26, n.3, p157-61, 2009.
21. Parra-Cordero, M. et al. Cord Occlusion in Monochorionic Twins with Early Selective Intrauterine Growth Restriction
and Abnormal Umbilical Artery Doppler: A Consecutive Series of 90 Cases. Fetal diagnosis and therapy. v. 39, n.3, p.186-91,
2016.
22. PEEVA, G. Endoscopic Placental Laser Coagulation in Monochorionic Diamniotic Twins with Type II Selective Fetal
Growth Restriction. Fetal diagnosis and therapy. v.38, N.2, P.86-93, 2015.
23. BENNASAR, M. Selective intrauterine growth restriction in monochorionic diamniotic twin pregnancies. Seminars in
Fetal & Neonatal Medicine. p. 1-7, 2017.
24. ULLBERG, U.; SANDSTEDT, B.; LINGMAN G. Hyrtl ’ s anastomosis , the only connection between the two umbilical
arteries . A study in full term placentas from AGA infants with normal umbilical artery blood flow. Acta obstetricia et gynecologica
Scandinavica. v. 80, n.1, p. 1-6, 2001.
25. GRATACÓS, E. et al. Monochorionic twins with selective intrauterine growth restriction and intermittent absent or
reversed end-diastolic flow ( Type III ): feasibility and perinatal outcome of fetoscopic placental laser coagulation. Ultrasound in
Obstetrics and Gynecology. v. 31, p. 669-75, 2008..
26. LEWI, L et al. Clinical outcome and placental characteristics of monochorionic diamniotic twin pairs with early- and
late-onset discordant growth. American Journal of Obstetrics and Gynecology. v. 199, p.511e1-7, 2008.
Restrição de crescimento intra-uterino seletiv
Notas do Editor
Dizigóticas – decorrentes da fertilização de dois oócitos e resultando em gestações dicoriônicas.
Monozigóticas - fertilização de um oócito, que sofre duplicação mitótica e pode resultar em placentação dicorionica ou monocorionica, dependendo da divisão do zigoto.
Gestações gemelares – risco de óbito fetal e neonatal 5x maior que gestações múltiplas do que em gestações únicas.
Monocoriônicas > dicoriônicas: perda gestacional abaixo de 24 semanas 12,2 x 1,8 %, mortalidade perinatal2,8 x 1,6 %, parto prematuro abaixo de 32 semanas 9,2 x 5,5 %e taxas de RCIU 7,5 x 1,7%.
Discordância de peso semelhante entre dicorionicas e monocorionicas, porém, maior morbidade nesta.
Mortalidade perinatal 2x > dicorionicas e 4x > únicas
Mortalidade perinatal 22 semanas e 1 semana após o parto.
Entre 10 e 24 12% contra 2 % em dicorionicas e únicas
RCIU em um feto: monocorionica 33,8% dicorionica23%
Dois fetos monocorionica 7,5 % dicorionica 1,7%
Inserção velamentosa – 1 a 2 % em gestações únicas
13-21% em gemelares
Normal/velamentosa 18 x 6 % mono ou dico
Risco 13x maior de discordância de peso nos monocoriocnos se a inserção era velamentosa
O sitio de implantação da placenta determina o local de inserção do cordão, e não o contrario.
AA e VV superficiais e bidirecionais
AV unidirecional – cotilédones compartilhados que recebem o suprimento arterial de um feto e entrega o sangue venoso para o outro
Arteria não pareada de um feto entra na placenta perto (<0,5 cm) de uma veia correspondete de outro feto.
O feto com o menor segmento placentário é capaz de recrutar sangue oxigenado do co-gemelar por meio de anastomoses arterio-venosas com fluxo direcionado a ele, aumentando a sua área placentária funcional e diminuindo a discordância de peso fetal.
Diametro AAA, transfusão liquida pela AV e diâmetro total das anastomoses aumentaou
Quanto maiores os diâmetros, discordância de peso diminuiu. Houve tendência a diminuição da discordância de peso com AV direcionada a parte maior da placenta. ?
Doppler da Aumb representa resistência placentária.
A maioria das vezes, há aumento dos índices das artérias uterinas, que significa uma redução no fluxo sanguíneo útero placentário.
Deve haver alguma influencia das anastomoses, pois após procedimento pode ser observada diástole positiva, o q n aconteceria em caso de insuficiência placentária.
Em mais de um quarto dos casos de monocorionicas não TTTS a latência foi maior que 12 semanas.
Se caracterizam por sequencias de ondas de fluxo com diástole zero ou reversa, que após segundos ou minutos apresentam recuperação do fluxo diasolico, com periodicidade variáveis, na ausência de movimentos respiratórios maternos ou fetais.
Se caracterizam por sequencias de ondas de fluxo com diástole zero ou reversa, que após segundos ou minutos apresentam recuperação do fluxo diasolico, com periodicidade variáveis, na ausência de movimentos respiratórios maternos ou fetais.
Todos em fetos RCIUs.
5% em gestações não complicadas e 2% STFF. AAA calibrosas em apenas 3,6% do grupo controle. Mortalidade intra útero foi 19,4%.
Mesmo episódios de desequilíbrio vascular de curta duração podem levar a sobrecarga de volume aguda com alto risco de OFIU para o feto menor e episódios agudos de hipoperfusão no feto maior, expondo ao risco de lesão cerebral.
Mesmo episódios de desequilíbrio vascular de curta duração podem levar a sobrecarga de volume aguda com alto risco de OFIU para o feto menor e episódios agudos de hipoperfusão no feto maior, expondo ao risco de lesão cerebral.
Mesmo episódios de desequilíbrio vascular de curta duração podem levar a sobrecarga de volume aguda com alto risco de OFIU para o feto menor e episódios agudos de hipoperfusão no feto maior, expondo ao risco de lesão cerebral.
Mesmo episódios de desequilíbrio vascular de curta duração podem levar a sobrecarga de volume aguda com alto risco de OFIU para o feto menor e episódios agudos de hipoperfusão no feto maior, expondo ao risco de lesão cerebral.
Mesmo episódios de desequilíbrio vascular de curta duração podem levar a sobrecarga de volume aguda com alto risco de OFIU para o feto menor e episódios agudos de hipoperfusão no feto maior, expondo ao risco de lesão cerebral.
Mesmo episódios de desequilíbrio vascular de curta duração podem levar a sobrecarga de volume aguda com alto risco de OFIU para o feto menor e episódios agudos de hipoperfusão no feto maior, expondo ao risco de lesão cerebral.
Mesmo episódios de desequilíbrio vascular de curta duração podem levar a sobrecarga de volume aguda com alto risco de OFIU para o feto menor e episódios agudos de hipoperfusão no feto maior, expondo ao risco de lesão cerebral.
Mesmo episódios de desequilíbrio vascular de curta duração podem levar a sobrecarga de volume aguda com alto risco de OFIU para o feto menor e episódios agudos de hipoperfusão no feto maior, expondo ao risco de lesão cerebral.
Mesmo episódios de desequilíbrio vascular de curta duração podem levar a sobrecarga de volume aguda com alto risco de OFIU para o feto menor e episódios agudos de hipoperfusão no feto maior, expondo ao risco de lesão cerebral.
Neste grupo, a transfusão inter fetal pelas anastomoses não é capaz de compensar a insuficiência placentária completamente.
Deterioração progressiva em 90%.
Latência maior que gestações únicas e dicorionicas.
Interrupção eletiva em torno de 30 semanas.
Neste grupo, a transfusão inter fetal pelas anastomoses não é capaz de compensar a insuficiência placentária completamente.
Deterioração progressiva em 90%.
Latência maior que gestações únicas e dicorionicas.
Interrupção eletiva em torno de 30 semanas.
Neste grupo, a transfusão inter fetal pelas anastomoses não é capaz de compensar a insuficiência placentária completamente.
Deterioração progressiva em 90%.
Latência maior que gestações únicas e dicorionicas.
Interrupção eletiva em torno de 30 semanas.
Dicorionicidade funcional.
Mais risco de óbito do feto menor, menos de dano neurológico e óbito do maior.
Placenta não esta retificada pelo polidrâmnio, há menos liquido , dificultando visualização do equador vascular.
Discreto aumento de risco de óbito do feto normal, por possível recanalização após o procedimento levando a transfusão fetal aguda.
Neste grupo, a transfusão inter fetal pelas anastomoses não é capaz de compensar a insuficiência placentária completamente.
Deterioração progressiva em 90%.
Latência maior que gestações únicas e dicorionicas.
Interrupção eletiva em torno de 30 semanas.
Neste grupo, a transfusão inter fetal pelas anastomoses não é capaz de compensar a insuficiência placentária completamente.
Deterioração progressiva em 90%.
Latência maior que gestações únicas e dicorionicas.
Interrupção eletiva em torno de 30 semanas.
Viável mas tecnicamente difícil. Maior risco de óbito do feto restrito e não foi possível avaliar risco de dano neurológico pelo N pequeno.
Discordância de peso semelhante ao grupo de dx precoce.
Discordância de peso semelhante ao grupo de dx precoce.
Discordância de peso semelhante ao grupo de dx precoce.
Discordância de peso semelhante ao grupo de dx precoce.
Discordância de peso semelhante ao grupo de dx precoce.
Discordância de peso semelhante ao grupo de dx precoce.
Discordância de peso semelhante ao grupo de dx precoce.