2. Introdução
• Defeito de parede abdominal
periumbilical geralmente
associado à evisceração do intestino.
• Patogênese:
• Defeito na formação ou interrupção do
fechamento da parede corporal no período
embrionário.
STEPHENSON, Courtney D, et al. Gastroschisis. UpToDate. 2017.
Atualizações em Gastrosquise
3. Incidência e Epidemiologia
• Gastrosquise e onfalocele: defeitos de parede
abdominal mais comuns
• Prevalência: 3 a
4 por 10000 nascidos vivos/mortes
fetais/natimortos/interrupções gestacionais
• Masculino igual feminino
• Mulheres brancas
• Mulheres jovens (cigarro, drogas, baixo peso)
• Aumento da incidência nos últimos anos
STEPHENSON, Courtney D, et al. Gastroschisis. UpToDate. 2017
Atualizações em Gastrosquise
4. Diagnóstico
• Defeito na parede abdominal < 4 cm, geralmente
do lado direito da inserção do cordão umbilical
• Herniação visceral que carece de membrana de
cobertura, livre no LA (couve-flor)
• Inserção do cordão é adjacente e separada do
defeito da parede abdominal
• Estômago é geralmente malposicionado
• Raramente, pode haver herniação de estômago
e fígado
STEPHENSON, Courtney D, et al. Gastroschisis. UpToDate. 2017
Atualizações em Gastrosquise
5. Diagnóstico
• Aumento de alfa feto proteína em até 9 MoM
(assim como em outras malformações fetais)
• Gastrosquise complexa:
• associação com outros problemas
intestinais (má rotação, atresia,
estenose, perfuração, necrose, volvo)
• até 25% dos casos
STEPHENSON, Courtney D, et al. Gastroschisis. UpToDate. 2017
Atualizações em Gastrosquise
6. Achados Associados
• Anomalias extraintestinais não são comuns
• Oligodramnia (pode haver também polidramnia)
• Não há aumento de aneuploidias em
gastrosquises isoladas
STEPHENSON, Courtney D, et al. Gastroschisis. UpToDate. 2017
Atualizações em Gastrosquise
7. Manejo Obstétrico
• Controverso (falta de evidência de qualidade
para guiar a prática clínica)
• Avaliação inicial:
• Investigação genética fetal
somente se anormalidades não GI associadas
STEPHENSON, Courtney D, et al. Gastroschisis. UpToDate. 2017
Atualizações em Gastrosquise
8. Manejo Obstétrico
• Seguimento:
• Complicações mais comuns: RCIU (30 a 60%),
OFIU (3 a 6%), TPP (30%), dilatação de alças
e espessamento da parede intestinal
• US a cada 3 semanas - avaliação do
crescimento fetal, LA e alterações intestinais
• Doppler umbilical se RCIU ou oligodramnia
STEPHENSON, Courtney D, et al. Gastroschisis. UpToDate. 2017
Atualizações em Gastrosquise
9. Seguimento
• Biometria: fórmula utilizando BPD, OFD e FL
• RCIU: 1/3 a 2/3 dos fetos com gastrosquise
(perda de proteína e fluidos pela exposição
intestinal)
• RCIU é preditivo de desfecho neonatal adverso
STEPHENSON, Courtney D, et al. Gastroschisis. UpToDate. 2017
Atualizações em Gastrosquise
10. Seguimento
• Dilatação gástrica, dilatação intestinal e
espessamento da parede intestinal:
• considerados sinais de mau prognóstico por
vários pesquisadores, enquanto outros não as
consideram suficientemente preditivas para
influenciar o manejo clínico
• limiar para dilatação preditiva de desfecho
adverso varia entre os estudos. Alguns estudos
não observaram efeitos adversos.
STEPHENSON, Courtney D, et al. Gastroschisis. UpToDate. 2017
Atualizações em Gastrosquise
11. Seguimento
• Se alterações intestinais < 34 sem CTC
Porém não se intervém apenas com base nas
alterações intestinais
STEPHENSON, Courtney D, et al. Gastroschisis. UpToDate. 2017
Atualizações em Gastrosquise
12. Seguimento
• Gastrosquise pode estar associada à morte
fetal no final do terceiro trimestre
• CTG e PBF - para todos acima de 32
semanas ou após diagnóstico de
RCIU/oligodrâmnio
• CTG e ILA é realizado 2/semana ou um
PBF semanalmente
STEPHENSON, Courtney D, et al. Gastroschisis. UpToDate. 2017
Atualizações em Gastrosquise
13. Risco de Morte Fetal
• Estudos com e sem um plano de parto eletivo
precoce não tiveram diferença significativa na
morte fetal
• No entanto, este achado pode estar
relacionado às práticas de monitoramento pré-
natal
STEPHENSON, Courtney D, et al. Gastroschisis. UpToDate. 2017
Atualizações em Gastrosquise
14. Parto
• Risco aumentado de TPP: 50% nascem antes das 37
semanas.
• Gastrosquise isolada não é uma indicação de interrupção
prematura ou parto cesariano.
• Decisão do momento do parto - combinação de fatores:
• IG (maturidade pulmonar)
• resultados de US (crescimento, ILA, aparência do intestino fetal)
• resultados de testes fetais (CTG, PBF, Doppler umbilical se RCIU)
STEPHENSON, Courtney D, et al. Gastroschisis. UpToDate. 2017
Atualizações em Gastrosquise
15. Parto
• Na prática dos autores:
• crescimento normal e teste fetal tranquilizador
interromper com 37 sem. (após amniocentese
para maturidade pulmonar) ou 38 sem. (sem
amniocentese)
• Para minimizar morbidade neonatal
• Não há evidência de alta qualidade para avaliar o
momento ideal do parto.
STEPHENSON, Courtney D, et al. Gastroschisis. UpToDate. 2017
Atualizações em Gastrosquise
16. Parto
• Estudos que avaliaram risco aumentado de OFIU no 3º
trimestre e possível aumento de alterações inflamatórias
intestinais pela exposição contínua ao LA: sugeria-se
interrupção com 33 semanas.
• Estudos contemporâneos: prematuridade é o preditor mais
importante de desfecho adverso
• Se crescimento fetal, ILA e testes fetais forem normais:
• risco de OFIU antes do termo parece ser mínimo
• parto em menos de 37 semanas para reduzir o risco de
morte fetal é injustificado
STEPHENSON, Courtney D, et al. Gastroschisis. UpToDate. 2017
Atualizações em Gastrosquise
17. Parto
• Via de parto: não existe evidência de que a
cesariana melhore o desfecho da gastrosquise
não complicada.
• Parto cesáreo tem indicação se houver
herniação do fígado.
STEPHENSON, Courtney D, et al. Gastroschisis. UpToDate. 2017
Atualizações em Gastrosquise
Notas do Editor
RCIU ocorre em 1/3 a 2/3 dos fetos com gastrosquise, provavelmente pela deficiência de proteína causada pela exposição intestinal.
As fórmulas de biometria mais comuns utilizam a medida da circunferência abdominal, e podem subestimar o peso do feto.
As fórmulas de biometria mais comuns utilizam a medida da circunferência abdominal, e podem subestimar o peso do feto.
As fórmulas de biometria mais comuns utilizam a medida da circunferência abdominal, e podem subestimar o peso do feto.
As fórmulas de biometria mais comuns utilizam a medida da circunferência abdominal, e podem subestimar o peso do feto.
As fórmulas de biometria mais comuns utilizam a medida da circunferência abdominal, e podem subestimar o peso do feto.
As fórmulas de biometria mais comuns utilizam a medida da circunferência abdominal, e podem subestimar o peso do feto.
As fórmulas de biometria mais comuns utilizam a medida da circunferência abdominal, e podem subestimar o peso do feto.
As fórmulas de biometria mais comuns utilizam a medida da circunferência abdominal, e podem subestimar o peso do feto.
As fórmulas de biometria mais comuns utilizam a medida da circunferência abdominal, e podem subestimar o peso do feto.