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Restrição de Crescimento Intrauterino
Beatriz Santiago Vargas
Especializanda em Medicina Materno-Fetal 2017
Definições
• RCIU:
• Peso ao nascimento < p 10
• Feto que não atingiu seu potencial de
crescimento para uma determinada IG devido
a um ou mais fatores causais
• PIG:
• Fetos com peso < p 10 sem causa definida
Bianchi, D. W. Cromblehome, T. M. D’Alton, M. E. Malone, F. D. Fetology: Diagosis and
Management of the Fetal Patient. 2. ed. Copyright, 2010. p. 857-865
Restrição de Crescimento Intrauterino
RCIU Simétrico x
Assimétrico
• Simétrico: 20 a 30% . Cabeça e abdome.
• Assimétrico: 70 a 80%. Somente abdome.
• Acreditava-se que o assimétrico era causado por
insuficiência placentária e o simétrico por
problemas constitucionais, como aneuploidias.
• Hoje é reconhecido que o momento do insulto
patológico é mais importante do que a natureza
real da patologia.
Bianchi, D. W. Cromblehome, T. M. D’Alton, M. E. Malone, F. D. Fetology: Diagosis and
Management of the Fetal Patient. 2. ed. Copyright, 2010. p. 857-865
Restrição de Crescimento Intrauterino
Principais Causas
• Fatores fetais: anormalidades cromossômicas,
malformações, infecções fetais (rubéola e CMV)
e complicações de gestações múltiplas.
• Fatores placentários
• Fatores maternos
Bianchi, D. W. Cromblehome, T. M. D’Alton, M. E. Malone, F. D. Fetology: Diagosis and
Management of the Fetal Patient. 2. ed. Copyright, 2010. p. 857-865
Restrição de Crescimento Intrauterino
Bianchi, D. W. Cromblehome, T. M. D’Alton, M. E. Malone, F. D. Fetology: Diagosis and
Management of the Fetal Patient. 2. ed. Copyright, 2010. p. 857-865
Restrição de Crescimento Intrauterino
Importância do
diagnóstico
• ↓ percentil de peso  ↑ morbidade e
mortalidade perinatais
• No p3, chances de morte fetal aumentam até
20 vezes (Scott e Usher, 1966)
• Peso ao nascer < 1500g a termo: mortalidade
perinatal aumenta pelo menos 70 vezes
(Williams et al., 1982)
Bianchi, D. W. Cromblehome, T. M. D’Alton, M. E. Malone, F. D. Fetology: Diagosis and
Management of the Fetal Patient. 2. ed. Copyright, 2010. p. 857-865
Restrição de Crescimento Intrauterino
Incidência
• Depende da população examinada e das curvas de
crescimento utilizadas
• Utilizando o p10 como referência - 10% de toda a
população
• Europa: 2 DP abaixo da média - 5% da população
• RCIU: 4% a 7% de crianças nascidas em países
desenvolvidos e 6% a 30% nos países em
desenvolvimento
Bianchi, D. W. Cromblehome, T. M. D’Alton, M. E. Malone, F. D. Fetology: Diagosis and
Management of the Fetal Patient. 2. ed. Copyright, 2010. p. 857-865
Restrição de Crescimento Intrauterino
Achados no US
• US: diagnóstico e avaliação
• Achado: diferença em alguns ou todos os
parâmetros biométricos do feto em comparação
com as medidas esperadas para determinada IG
• Predição US do peso fetal pode variar até 20%
do peso fetal real: avaliações seriadas
Bianchi, D. W. Cromblehome, T. M. D’Alton, M. E. Malone, F. D. Fetology: Diagosis and
Management of the Fetal Patient. 2. ed. Copyright, 2010. p. 857-865
Restrição de Crescimento Intrauterino
Dopplerfluxometria
↑ da
resistência
placentária
↓ do fluxo da
a. umbilical
durante a
diástole
↑ da razão
entre fluxo
sistólico e
fluxo diastólico
Fluxo
diastólico da
a. umbilical
desaparece ou
inverte em
direção ao feto
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Management of the Fetal Patient. 2. ed. Copyright, 2010. p. 857-865
Restrição de Crescimento Intrauterino
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Restrição de Crescimento Intrauterino
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Restrição de Crescimento Intrauterino
Diagnóstico
Diferencial
• Mais comum: datação incorreta
• Feto fisiologicamente pequeno
• Se diagnóstico de RCIU patológico: diagnóstico
diferencial para a causa subjacente
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Restrição de Crescimento Intrauterino
História Natural
• RCIU secundária a aneuploidia, malformação ou
infecção: determinada pela natureza da causa
subjacente
• Insuficiência placentária: hipoxemia fetal.
Redistribuição de fluxo para cérebro,
suprarrenais e coração. Diminuição do fluxo
renal fetal e oligodramnia.
Bianchi, D. W. Cromblehome, T. M. D’Alton, M. E. Malone, F. D. Fetology: Diagosis and
Management of the Fetal Patient. 2. ed. Copyright, 2010. p. 857-865
Restrição de Crescimento Intrauterino
Manejo na Gestação
• US seriado para biometria, avaliação
do LA, Doppler da artéria umbilical e
pesquisa de malformações fetais ou
estigmas de aneuploidias
Bianchi, D. W. Cromblehome, T. M. D’Alton, M. E. Malone, F. D. Fetology: Diagosis and
Management of the Fetal Patient. 2. ed. Copyright, 2010. p. 857-865
Restrição de Crescimento Intrauterino
Manejo na Gestação
• Depende da IG, da etiologia da RCIU e dos
resultados da vigilância fetal
• Doppler e avaliação do crescimento são
importantes para determinar até quando a conduta
pode permanecer expectante
• Mesmo nos casos de RCIU, os desfechos neonatais
são determinados pela IG no parto
• Tanto o manejo expectante como o parto prematuro
têm o potencial de consequências adversas a longo
prazo
Bianchi, D. W. Cromblehome, T. M. D’Alton, M. E. Malone, F. D. Fetology: Diagosis and
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Restrição de Crescimento Intrauterino
Manejo na Gestação
• Recomenda-se interrupção com 37 semanas
• Conduta expectante com vigilância fetal para
casos com menos de 34 semanas
• Entre 34 e 37 semanas: tratamento é
individualizado, dependendo do estado geral
fetal
Bianchi, D. W. Cromblehome, T. M. D’Alton, M. E. Malone, F. D. Fetology: Diagosis and
Management of the Fetal Patient. 2. ed. Copyright, 2010. p. 857-865
Restrição de Crescimento Intrauterino
Manejo na Gestação
• Não há evidência para realização de CST
(ACOG, 2000)
• No entanto, é comum alteração do BCF durante
o TP de mães com fetos acometidos,
provavelmente pela oligodramnia e diminuição
da reserva placentária
• Decisão sobre via de parto deve ser
individualizada, dependendo de fatores
obstétricos, como paridade e condição cervical
Bianchi, D. W. Cromblehome, T. M. D’Alton, M. E. Malone, F. D. Fetology: Diagosis and
Management of the Fetal Patient. 2. ed. Copyright, 2010. p. 857-865
Restrição de Crescimento Intrauterino
Manejo no Recém
Nascido
• São mais propensos a exigir ressuscitação
imediata na sala de parto
• Podem ser acometidos por asfixia neonatal,
aspiração de mecônio, hipotermia, policitemia,
hipoglicemia e outras anormalidades
metabólicas.
Bianchi, D. W. Cromblehome, T. M. D’Alton, M. E. Malone, F. D. Fetology: Diagosis and
Management of the Fetal Patient. 2. ed. Copyright, 2010. p. 857-865
Restrição de Crescimento Intrauterino
Efeitos a Longo Prazo
• Atraso no desenvolvimento neurológico
• Porém sugere-se que pode haver um bom
resultado cognitivo no final na idade adulta –
aspectos socioambientais
• Risco de hipertensão e de complicações
cardiovasculares no adulto (Barker et al., 1989)
Bianchi, D. W. Cromblehome, T. M. D’Alton, M. E. Malone, F. D. Fetology: Diagosis and
Management of the Fetal Patient. 2. ed. Copyright, 2010. p. 857-865
Restrição de Crescimento Intrauterino
Recorrência
• História anterior de RCIU é um fator de risco
para o desenvolvimento de nova gestação com
RCIU
• RCIU recorrente pode sugerir doença materna
subjacente, como HAS ou SAAF
• Doppler da artéria uterina no 1º trimestre como
avaliação do risco de RCIU (Dugoff et al., 2005)
Bianchi, D. W. Cromblehome, T. M. D’Alton, M. E. Malone, F. D. Fetology: Diagosis and
Management of the Fetal Patient. 2. ed. Copyright, 2010. p. 857-865
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Restrição de Crescimento Intrauterino - Beatriz Vargas

  • 1. Restrição de Crescimento Intrauterino Beatriz Santiago Vargas Especializanda em Medicina Materno-Fetal 2017
  • 2. Definições • RCIU: • Peso ao nascimento < p 10 • Feto que não atingiu seu potencial de crescimento para uma determinada IG devido a um ou mais fatores causais • PIG: • Fetos com peso < p 10 sem causa definida Bianchi, D. W. Cromblehome, T. M. D’Alton, M. E. Malone, F. D. Fetology: Diagosis and Management of the Fetal Patient. 2. ed. Copyright, 2010. p. 857-865 Restrição de Crescimento Intrauterino
  • 3. RCIU Simétrico x Assimétrico • Simétrico: 20 a 30% . Cabeça e abdome. • Assimétrico: 70 a 80%. Somente abdome. • Acreditava-se que o assimétrico era causado por insuficiência placentária e o simétrico por problemas constitucionais, como aneuploidias. • Hoje é reconhecido que o momento do insulto patológico é mais importante do que a natureza real da patologia. Bianchi, D. W. Cromblehome, T. M. D’Alton, M. E. Malone, F. D. Fetology: Diagosis and Management of the Fetal Patient. 2. ed. Copyright, 2010. p. 857-865 Restrição de Crescimento Intrauterino
  • 4. Principais Causas • Fatores fetais: anormalidades cromossômicas, malformações, infecções fetais (rubéola e CMV) e complicações de gestações múltiplas. • Fatores placentários • Fatores maternos Bianchi, D. W. Cromblehome, T. M. D’Alton, M. E. Malone, F. D. Fetology: Diagosis and Management of the Fetal Patient. 2. ed. Copyright, 2010. p. 857-865 Restrição de Crescimento Intrauterino
  • 5. Bianchi, D. W. Cromblehome, T. M. D’Alton, M. E. Malone, F. D. Fetology: Diagosis and Management of the Fetal Patient. 2. ed. Copyright, 2010. p. 857-865 Restrição de Crescimento Intrauterino
  • 6. Importância do diagnóstico • ↓ percentil de peso  ↑ morbidade e mortalidade perinatais • No p3, chances de morte fetal aumentam até 20 vezes (Scott e Usher, 1966) • Peso ao nascer < 1500g a termo: mortalidade perinatal aumenta pelo menos 70 vezes (Williams et al., 1982) Bianchi, D. W. Cromblehome, T. M. D’Alton, M. E. Malone, F. D. Fetology: Diagosis and Management of the Fetal Patient. 2. ed. Copyright, 2010. p. 857-865 Restrição de Crescimento Intrauterino
  • 7. Incidência • Depende da população examinada e das curvas de crescimento utilizadas • Utilizando o p10 como referência - 10% de toda a população • Europa: 2 DP abaixo da média - 5% da população • RCIU: 4% a 7% de crianças nascidas em países desenvolvidos e 6% a 30% nos países em desenvolvimento Bianchi, D. W. Cromblehome, T. M. D’Alton, M. E. Malone, F. D. Fetology: Diagosis and Management of the Fetal Patient. 2. ed. Copyright, 2010. p. 857-865 Restrição de Crescimento Intrauterino
  • 8. Achados no US • US: diagnóstico e avaliação • Achado: diferença em alguns ou todos os parâmetros biométricos do feto em comparação com as medidas esperadas para determinada IG • Predição US do peso fetal pode variar até 20% do peso fetal real: avaliações seriadas Bianchi, D. W. Cromblehome, T. M. D’Alton, M. E. Malone, F. D. Fetology: Diagosis and Management of the Fetal Patient. 2. ed. Copyright, 2010. p. 857-865 Restrição de Crescimento Intrauterino
  • 9. Dopplerfluxometria ↑ da resistência placentária ↓ do fluxo da a. umbilical durante a diástole ↑ da razão entre fluxo sistólico e fluxo diastólico Fluxo diastólico da a. umbilical desaparece ou inverte em direção ao feto Bianchi, D. W. Cromblehome, T. M. D’Alton, M. E. Malone, F. D. Fetology: Diagosis and Management of the Fetal Patient. 2. ed. Copyright, 2010. p. 857-865 Restrição de Crescimento Intrauterino
  • 10. Bianchi, D. W. Cromblehome, T. M. D’Alton, M. E. Malone, F. D. Fetology: Diagosis and Management of the Fetal Patient. 2. ed. Copyright, 2010. p. 857-865 Restrição de Crescimento Intrauterino
  • 11. Bianchi, D. W. Cromblehome, T. M. D’Alton, M. E. Malone, F. D. Fetology: Diagosis and Management of the Fetal Patient. 2. ed. Copyright, 2010. p. 857-865 Restrição de Crescimento Intrauterino
  • 12. Diagnóstico Diferencial • Mais comum: datação incorreta • Feto fisiologicamente pequeno • Se diagnóstico de RCIU patológico: diagnóstico diferencial para a causa subjacente Bianchi, D. W. Cromblehome, T. M. D’Alton, M. E. Malone, F. D. Fetology: Diagosis and Management of the Fetal Patient. 2. ed. Copyright, 2010. p. 857-865 Restrição de Crescimento Intrauterino
  • 13. História Natural • RCIU secundária a aneuploidia, malformação ou infecção: determinada pela natureza da causa subjacente • Insuficiência placentária: hipoxemia fetal. Redistribuição de fluxo para cérebro, suprarrenais e coração. Diminuição do fluxo renal fetal e oligodramnia. Bianchi, D. W. Cromblehome, T. M. D’Alton, M. E. Malone, F. D. Fetology: Diagosis and Management of the Fetal Patient. 2. ed. Copyright, 2010. p. 857-865 Restrição de Crescimento Intrauterino
  • 14. Manejo na Gestação • US seriado para biometria, avaliação do LA, Doppler da artéria umbilical e pesquisa de malformações fetais ou estigmas de aneuploidias Bianchi, D. W. Cromblehome, T. M. D’Alton, M. E. Malone, F. D. Fetology: Diagosis and Management of the Fetal Patient. 2. ed. Copyright, 2010. p. 857-865 Restrição de Crescimento Intrauterino
  • 15. Manejo na Gestação • Depende da IG, da etiologia da RCIU e dos resultados da vigilância fetal • Doppler e avaliação do crescimento são importantes para determinar até quando a conduta pode permanecer expectante • Mesmo nos casos de RCIU, os desfechos neonatais são determinados pela IG no parto • Tanto o manejo expectante como o parto prematuro têm o potencial de consequências adversas a longo prazo Bianchi, D. W. Cromblehome, T. M. D’Alton, M. E. Malone, F. D. Fetology: Diagosis and Management of the Fetal Patient. 2. ed. Copyright, 2010. p. 857-865 Restrição de Crescimento Intrauterino
  • 16. Manejo na Gestação • Recomenda-se interrupção com 37 semanas • Conduta expectante com vigilância fetal para casos com menos de 34 semanas • Entre 34 e 37 semanas: tratamento é individualizado, dependendo do estado geral fetal Bianchi, D. W. Cromblehome, T. M. D’Alton, M. E. Malone, F. D. Fetology: Diagosis and Management of the Fetal Patient. 2. ed. Copyright, 2010. p. 857-865 Restrição de Crescimento Intrauterino
  • 17. Manejo na Gestação • Não há evidência para realização de CST (ACOG, 2000) • No entanto, é comum alteração do BCF durante o TP de mães com fetos acometidos, provavelmente pela oligodramnia e diminuição da reserva placentária • Decisão sobre via de parto deve ser individualizada, dependendo de fatores obstétricos, como paridade e condição cervical Bianchi, D. W. Cromblehome, T. M. D’Alton, M. E. Malone, F. D. Fetology: Diagosis and Management of the Fetal Patient. 2. ed. Copyright, 2010. p. 857-865 Restrição de Crescimento Intrauterino
  • 18. Manejo no Recém Nascido • São mais propensos a exigir ressuscitação imediata na sala de parto • Podem ser acometidos por asfixia neonatal, aspiração de mecônio, hipotermia, policitemia, hipoglicemia e outras anormalidades metabólicas. Bianchi, D. W. Cromblehome, T. M. D’Alton, M. E. Malone, F. D. Fetology: Diagosis and Management of the Fetal Patient. 2. ed. Copyright, 2010. p. 857-865 Restrição de Crescimento Intrauterino
  • 19. Efeitos a Longo Prazo • Atraso no desenvolvimento neurológico • Porém sugere-se que pode haver um bom resultado cognitivo no final na idade adulta – aspectos socioambientais • Risco de hipertensão e de complicações cardiovasculares no adulto (Barker et al., 1989) Bianchi, D. W. Cromblehome, T. M. D’Alton, M. E. Malone, F. D. Fetology: Diagosis and Management of the Fetal Patient. 2. ed. Copyright, 2010. p. 857-865 Restrição de Crescimento Intrauterino
  • 20. Recorrência • História anterior de RCIU é um fator de risco para o desenvolvimento de nova gestação com RCIU • RCIU recorrente pode sugerir doença materna subjacente, como HAS ou SAAF • Doppler da artéria uterina no 1º trimestre como avaliação do risco de RCIU (Dugoff et al., 2005) Bianchi, D. W. Cromblehome, T. M. D’Alton, M. E. Malone, F. D. Fetology: Diagosis and Management of the Fetal Patient. 2. ed. Copyright, 2010. p. 857-865 Restrição de Crescimento Intrauterino