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GINECOLOGIA E
OBSTETRÍCIA
Caroline Reis Gonçalves
Leyla Hussein, 1980 -
AULA 1
ANATOMIA DO TRATO GENITAL FEMININO,
FISIOLOGIA DO CICLO MENSTRUAL,
CLIMATÉRIO E MENOPAUSA,
OSTEOPOROSE, AMENORREIA,
ANOVULAÇÃO, HEMORRAGIA UTERINA
DISFUNCIONAL
TRATO GENITAL
FEMININO
Ossos
Fonte: lookfordiagnosis.com
CÓCCIX
ÍLEO
ÍSQUIO
PÚBIS
SACRO
FORAME
OBTURATÓRIO
Forame obturatório
CANAL
OBTURATÓRIO
MEMBRANA DO
OBTURADOR
FEIXE
NEUROVASCULAR
Fonte: Cunningham F G. Ginecologia de Williams. Porto Alegre: Mc Graw Hill, Artmed, 2011
Uma das formas utilizadas no tratamento da incontinência
urinária é a colocação de uma fita transobturatória, onde um
feixe de vasos e nervos pode ser lesado durante o
procedimento. Marque a alternativa CORRETA com relação ao
feixe de vasos e nervos:
■ A. ( ) vasos e nervos pudendos internos.
■ B. ( ) feixe neurovascular obturador.
■ C. ( ) nervos e vasos glúteos superiores.
■ D. ( ) vasos e nervos glúteos inferiores.
Ligamentos
Fonte: enrysamenezes.blogspot.com.br
LIGAMENTO
LONGITUDINAL
ANTERIOR
SACRO
TUBEROSO
SACRO
ESPINHOSO
FORAME
ISQUIÁTICO MAIOR
FORAME
ISQUIÁTICO MENOR
LIGAMENTO
ILEOPECTÍNEO
(cooper)
Assoalho pélvico
FONTE: MISODOR.COM
ISQUIO
COCCÍGEO
LEVANTADOR
DO ANUS
ÍLEO COCCÍGEO
PUBORRETAL
PUBOCOCCÍGEO
TRANSVERSO
SUPERFICIAL
ÍSQUIO CAVERNOSO
ESFINCTER ANAL
BULBOCAVERNOSO
ANTERIOR
POSTERIOR
ART. UTERINA
ART. VAGINAL
ART. RETAL MÉDIA
ART. VESICAL
INFERIOR
Fonte: kenhub.com
ARTÉRIA ILÍACA
INTERNA
RAMOS DIRETOS DA
AORTA ABDOMINAL
Suprimento sanguíneo do útero
ART. UTERINA
ART. OVARIANA
ART. ILÍACA INTERNA
ASCENDENTE
DESCENDENTE
Fonte: unifesp.br
ARTÉRIA UTERINA 90%
ARTÉRIA OVARIANA 9%
ARTÉRIA DO LIGAMENTO
REDONDO 1% (EPIG INF)
Lesão de epigástrica inferior
VASOS EPIGÁSTRICOS
INFERIORES
Fonte: Schünke M, Schulte E, Prometheus. Atlas de Anatomía. Panamericana;
Ureter
URETER
ILÍACA COMUM
VASOS OVARIANOS
VASOS ILÍACOS
INTERNOS
ART UTERINA
Fonte: Schünke M, Schulte E, Prometheus. Atlas de Anatomía. Panamericana;
Parede abdominal
M. TRANSVERSO
M. RETO
LINHA ARQUEADA
LINHA ALBA M. OBLÍQUO EXTERNO
M. OBLÍQUO INTERNO
Fonte: Schünke M, Schulte E, Prometheus. Atlas de Anatomía. Panamericana;
FISIOLOGIA DO
CICLO
MENSTRUAL
28 3521
1-5
•Folicular inicial
•Menstrual
•Níveis
baixos
6-14
•Folicular
•Proliferativo
•Estrogênio
15-28
•Lútea
•Secretor
•Progesterona
Eixo Hipotálamo - Hipófise
Ovário
■ Estrutura que sustenta o
funcionamento hormonal
■ Regula a função ovariana
Ocitocina
Vasopressina (ADH)
PRL
FSH
LH
GH
ACTH
TSH
GnRH – Gonadotropin-releasing hormone
■ Produzido no núcleo arqueado do hipotálamo
– Secreçao hipofisária de LH
– Secreção hipofisária de FSH
FUNÇÃO OVARIANA
APENAS 400 FOLÍCULOS OVULAM
+/- 1.000.000 de folículos
Menarca: 500.000
20 semanas
1-5
•Folicular inicial
•Menstrual
•Níveis
baixos
6-14
•Folicular
•Proliferativo
•Estrogênio
15-28
•Lútea
•Secretor
•Progesterona
Diplóteno da prófase I
• Colesterol
• Pregnenolona
• 17-OH Pregnenolona
• DHEA
• Androstenediona
•Estradiol
•Estrona
•Androstenediona
LH
FSH
GranulosaTeca
Folículo dominante
■ FSH propicia a proliferação
de células da granulosa.
■ O folículo dominante tem
maior atividade da
aromatase
– Maior produção de
estradiol
– maior número de
receptores de FSH
Fim da fase
folicular
Aumento
progressivo do
Estrogênio pelos
folículos
Feedback
negativo com
FSH – queda
Declínio da
aromatase
(depende de
FSH)
Predominância
de androgênios
Atresia de alguns
folículos
Momentos pré-ovulação
As células da granulosa
necessitam adquirir
receptores para LH para
responderem ao pico
ovulatório do LH e se
tornarem um corpo lúteo
adequado.
Aumento da produção de
estradiol na fase folicular
– feedback positivo sobre
a liberação de LH.
•Nível sustentado de estradiol
de 200pg/ml por mais de 50h.
•Esse nível ocorre com o
diametro de 15mm do F. D.
Pico de LH – retomada da
primeira divisão meiótica
e interrompe a segunda
divisão na metáfase II.
Luteinização das celulas
da granulosa – com
produção de progesterona
Com relação ao ciclo menstrual,
marque a alternativa INCORRETA:
■ A. ( ) A fase lútea é definida pelo período desde a ovulação até o início da
menstruação com duração média de 14 dias.
■ B. ( ) Após um grau suficiente de estimulação estrogênica, é deflagrado o
pico hipofisário de LH, culminando com a ovulação.
■ C. ( ) A fase folicular do ciclo menstrual promove o desenvolvimento
ordenado de múltiplos folículos, que devem estar maduros no meio do
ciclo e preparados para ovulação, com duração média de 10 a 14 dias e
com predomínio da secreção de inibina-B.
■ D. ( ) A progesterona, o estrogêneo e a inibina-A atuam em nível central
para suprimir a secreção de gonadotrofina e o crescimento de novos
folículos.
10-12 horas após o pico máximo de LH
24-36 horas após o pico de estradiol
Sobre o sistema reprodutor feminino assinale “V” para
as alternativas verdadeiras e “F” para as falsas e a
seguir responda ao que se pede.
■ ( ) Para que a reprodução seja normal deverá haver um funcionamento adequado
do hipotálamo, hipófise, ovário e útero.
■ ( ) No início do ciclo menstrual há uma produção equivalente de progesterona e
estrogêneo, culminando com um pico de estrogêneo na fase ovulatória, que se
estabiliza em toda fase secretória do ciclo.
■ ( ) Os hormônios de liberação de gonadotrofina, de corticotrofina, do hormônio do
crescimento e de liberação da tireotrofina são os principais secretados pela
hipófise.
■ ( ) O GnRH que controla simultaneamente a secreção do FSH e LH e sua liberação
pulsátil influencia as duas gonadotrofinas.
■ A. ( ) V, F, F, V. C. ( ) F, V, F, V.
■ B. ( ) V, F, V, V. D. ( ) V, F, F, F.
Fase lútea
células da granulosa luteinizadas e com
angiogênese
pico de progesterona
Duração 14 (11-17 dias)
Diminui sua função 9-11 dias após a ovulação
Havendo gravidez a Gonadotrofina coriônica humana
assume o CL, se não, há luteólise com regressão dos
níveis de progesterona, estradiol e inibina.
Aumento progressivo nos pulsos de GnRH e aumento
dos níveis de FSH(2 dias antes da menstruação) com
recrutamento de novo folículo
hCG
Hormônios ovarianos
estrógenos
Progesterona
O ciclo menstrual ovulatório normal ocorre através de
um delicado controle de estímulos hormonais
provenientes do sistema nervoso central, da hipófise e
do ovário. Sobre esse processo, é correto afirmar que:
■ (A) o GnRH é produzido pela hipófise posterior;
■ (B) a função lútea depende da presença de LH;
■ (C) se ocorrer gravidez, o corpo lúteo regride imediatamente;
■ (D) o desenvolvimento folicular ocorre sem depender do FSH;
■ (E) não há produção de androgênio pelos ovários.
Em relação à fisiologia
menstrual, é correto afirmar:
■ (A) no período menstrual, o estradiol, o LH e a progesterona se
encontram em níveis baixos e o FSH crescente.
■ (B) na fase folicular, o FSH, o estradiol, o LH e a progesterona estão em
ascensão.
■ (C) na fase lútea, o FSH e o LH estão decrescentes, o estradiol alto, e
ocorre o pico de progesterona.
■ (D) na fase pré-ovulatória, ocorre o pico de LH, com baixa de estradiol, e
FSH.
■ (E) nas fases folicular e pré-ovulatória, o FSH e o LH estão em ascensão
e somente declinam na fase lútea após o pico de progesterona.
CLIMATÉRIO E
MENOPAUSA
A respeito dos achados laboratoriais na
menopausa, julgue os seguintes itens.
■ O aumento de FSH é um achado característico, que
decorre da perda de feedback negativo do estrogênio
e da inibina na liberação de gonadotropinas.
■ O tipo de estrogênio predominante na circulação é a
estrona.
■ A dosagem periódica de estradiol e de FSH é
recomendável para o ajuste de dose da terapia de
reposição estrogênica
CLIMATÉRIO
É o período fisiológico que se
inicia nos primeiros indícios
de falha ovariana, mesmo
com ciclos regulares (ou até
ovulatórios) e termina na
senectude.
Alterações hormonais na perimenopausa
A depleção da
reserva
folicular após
os 37 anos
diminuição
na
produção de
estradiol e
inibina
aumento nos
valores de FSH
•devido à
alterações no
mecanismos de
Feedback
negativo.
As alterações na fase menopáusica são marcadas por uma
elevação do hormônio folículo estimulante (FSH) e uma queda
nos níveis de inibina B.
Diagnóstico
■ Eminentemente clínico
■ Inibina B
■ Hormônio anti-mulleriano
■ Contagem de folículos
Sobre o diagnóstico do
climatério, pode-se afirmar que:
■ (A) tem que ser feito através de dosagem do FSH;
■ (B) é feito por ultrassonografia;
■ (C) é eminentemente clínico;
■ (D) é excluído caso não haja fogachos;
■ (E) ocorre sempre após a idade de 50 anos.
Perfil hormonal no climatério
Hormônio Perfil
FSH > 35-40 UI/L
LH Normal
Estrogênio Normal ou aumentado
(estradiol X estrona)
Progesterona Normal
Inibina Diminuída
Manifestações clínicas
Doenças
vasomotoras
Humor Cognição
Saúde Óssea
Sintomas
urogenitais
Doença
cardiovascular
Fogachos
■ “fogachos” são marcadores
clínicos da queda no nível de
estrogênio. São mais comuns no
período perimenopausa.
– 80% das mulheres
apresentam essa queixa
– Somente 20% procuram
assistência médica
Fogachos
■ Alteração na termogulação central
■ Perda do controle vascular
periférico
■ Mais frequente em obesas, apesar
de ser um achado paradoxal
Em relação ao climatério é
correto afirmar que:
■ a) A mulher sofre diversas alterações físicas e psíquicas até que ocorra a
menacme.
■ b) Durante a perimenopausa ocorre uma diminuição significativa do
número de folículos ovarianos, porém não há alteração da fertilidade
nessa fase.
■ c) Os fogachos podem ser leves ou intensos, mas são sempre
passageiros, ou seja, duram menos de 1 ano.
■ d) Os distúrbios vasomotores (fogachos) são mais tardios, ou seja,
ocorrem após 5 anos da menopausa.
■ e) Os ciclos menstruais na perimenopausa variam muito devido aos
níveis flutuantes de estrogênio nessa época.
Humor
■ Ansiedade e depressão
Cognição
■ Declínio da cognição
■ Queda na produção de estradiol justifica o
declínio da cognição ou aumento na incidência
de Doença de Alzheimer
Uso de estrogênios pode gerar
benefícios em relação à
prevenção de declínio de
cognição e doença de Alzheimer
•Janela de oportunidade
•Não indicar com objetivo único de
profilaxia primária
Não existe benefício em pacientes
com doença já estabelecida
McCarrey AC1, Resnick SM2. Postmenopausal hormone therapy and cognition.Horm Behav. 2015 Aug;74:167-72. Epub 2015 Apr 30.
Terapia
Hormonal e
Cognição
Sintomas urogenitais
■ Atrofia da mucosa do aparelho genito-urinário
■ Estrogênio tópico
■ Não deve ser utilizada para tratamento de Incontinência Urinária
■ Monitorar o endométrio.
Doença cardiovascular
■ Estrogênio – fator protetor?
■ Não utilizar em paciente com doença
coronariana instalada –aumento na incidência
de doenças cardiovasculares nos primeiros 2
anos de instalação
Climatério
Finalidade Doença
Prevenção Câncer de colo uterino
Estratificação de risco cardiovascular
Osteoporose e doenças ósseas
Rastreamento Câncer de Mama
Osteoporose
Dislipidemia
Hipertensão arterial sistêmica
Diabetes mellitus
Tratamento Tireoideopatias
Detecção precoce Câncer endometrial
Câncer de ovário
Câncer de colo
Câncer de mama
Terapia hormonal
■ Sintomáticos. Quanto mais precoce o início, maior
eficiência.
■ Único possível benefício a longo prazo: saúde óssea
■ Não é indicada para profilaxia primária ou secundária
de eventos cardiovasculares
■ As mulheres climatéricas devem ser encorajadas a se responsabilizarem pela sua saúde,
mantendo ou adquirindo estilo de vida saudável e tratando comorbidades existentes.
Vias de administração
Contra-indicações
Efeitos adversos e contra-
indicações
Hiperplasia endometrial e ca de endométrio
• Mulheres em TRH – seguimento endometrial anual. Endométrio < 5 mm. Usar progestágeno
Câncer de mama
• não é clara (não indicar em pacientes com história familiar positiva ou pessoal).
• Progestágeno não oferece proteção, até aumentando.
DCV
• primeiros estudos evidenciaram proteção, WHI evidenciou aumento em mulheres mais idosas que iniciaram TRH
TVP e doença hepática
Rossouw JE1, Anderson GL, Prentice RL, LaCroix AZ, Kooperberg C, Stefanick ML, Jackson RD, Beresford SA, Howard BV, Johnson KC, Kotchen JM, Ockene J; Writing Group for the Women's Health
Initiative Investigators. Risks and benefits of estrogen plus progestin in healthy postmenopausal women: principal results From the Women's Health Initiative randomized controlled trial. JAMA. 2002 Jul
17;288(3):321-33.
• Não iniciar a terapia hormonal 10 anos após a menopausa
• Não iniciar em mulheres com mais de 59 anos
Million Women Study
■ Estudo britânico publicado em 2003, envolvendo 1.084.110
mulheres indicando um aumento na incidência de câncer de mama
em pacientes em uso de TRH, inclusive Tibolona.
OSTEOPOROSE
Saúde óssea
■ Osteoporose: doença causada por resistência óssea comprometida e risco
aumentado de fraturas.
■ Doença silenciosa:
–as primeiras manifestações
ocorrem após 30 a 40% de
perda óssea.
■ Ação osteoclástica >> osteoblástica.
Osteoporose - Fatores de risco
Não-
modificáveis
idade,
história familiar,
tamanho dos ossos
raça
Modificáveis Dieta
Peso < 57kg
atividade física,
Álcool, cafeína e tabasimo
Medicamentos
anticonvulsivantes, corticóides, ciclosporina A, heparina e
agonistas do GnRh
Fatores que aumentam o risco
de osteoporose, EXCETO:
■ (A) álcool.
■ (B) obesidade.
■ (C) anticonvulsivantes.
■ (D) hipertireoidismo.
■ (E) gastrectomia.
Os eoporose – Definição da OMST
Osteoporose - Profilaxia
■ Profilaxia primária (impedir seu surgimento)
■ Prevenção de fraturas em pacientes com osteoporose já instalada
■ Medidas gerais: prevenção de quedas, estímulo à atividade física, dieta e
interrupção do tabagismo.
Osteoporose - Tratamento
Estrogênios Calcitonina Bifosfonados Raloxifeno
Tibolona Teriparatide Cálcio Vitamina D
Uma mulher de 51 anos de idade procurou o ambulatório de ginecologia
para consulta de rotina. Refere ciclos menstruais irregulares no último
ano, tendo a última menstruação ocorrido cinco meses antes, e relata
ondas de calor eventuais, que não chegam a incomodá-la. Nega ter
dispareunia ou alterações do humor. Nega tabagismo ou uso regular de
álcool. Refere uso freqüente de corticóides no último ano, para
tratamento de crises de asma. Considerando essa situação hipotética,
julgue os itens a seguir.
■ O diagnóstico de menopausa pode ser firmado.
■ Excluindo-se patologia mamária e endometrial, tem-se a indicação
formal de reposição de estrogênio e progesterona.
■ A paciente apresenta fatores de risco significativos para
osteoporose, sendo recomendável a solicitação de densitometria
óssea.
AMENORREIA E
ANOVULAÇÃO
■Amenorréia é a ausência ou
cessação anormal da
menstruação de forma
temporária ou definitiva
durante o período reprodutivo.
Fert. Steril. 2008, 90 S219-25 ASRM
Primária
Secundária
Classificação
Definição
■ Amenorreia primária
– pode ser definida como ausência de menstruação espontânea
■ aos 13 anos em pacientes sem caracteres sexuais secundários ou
■ aos 15 anos em pacientes com desenvolvimento normal dos
caracteres sexuais secundários.
■ Amenorreia secundária
– é o intervalo entre menstruações igual ou maior que 90 dias
(se ciclos regulares anteriormente) ou 180 dias (se ciclos
irregulares), ou ausência de três ciclos consecutivos.
Etiologia da amenorreia
primária
Genética, endócrina, nutricional, anatômica
Ovários não produzem estrogênio para estimular endométrio ou ovulação
Hipogonadismo hipogonadotrófico
Liberação inadequada de
gonadotrofinas (LH, FSH) pela hipófise
Hipogonadismo Hipergonadotrófico
Resposta ovariana inadequada às
gonadotrofinas
Desenvolvimentomamário
30%
Agenesia
mulleriana 10%
Insensibilidade
androgênica 9%
Septo vaginal 2%
Himen
imperfurado 1%
Atraso
constitucional 8%
FSHALTO(40%)
46XX 15%
46 XY 5%
Anormal 20%
FSHBAIXO(30%)
Atraso
constitucional
Prolactinomas
Síndrome de
Kallman (anosmia)
Stress, anorexia
Hiperplasia adrenal
cong.
Semdesenvolvimentomamário
São causas de amenorreias
ovarianas, EXCETO:
■ a) disginesias gonadais.
■ b) síndrome de Savage.
■ c) síndrome de Sheehan.
■ d) síndrome dos ovários policísticos.
■ e) falência ovariana prematura.
Sinais de atrofia genital
Hipoestrogenismo
Amenorreias primárias
•disgenesias gonadais, + - estigmas
de Turner (hipogonadismo
hipergonadotrófico)
•deficiências isoladas de
gonadotrofinas, conhecidas como
Síndrome de Kallman
(hipogonadismo hipogonadotrófico)
Amenorreias secundárias
•formas graves de anovulação crônica
hipotalâmica - anorexia nervosa
(hipogonadotrófismo)
•falências ovarianas prematuras –
FOP (hipergonadotróficas)
Malformações genitais
■ Amenorreia primária
– agenesias útero-vaginais (Síndrome de Rokitansky-Mayer-Kuster-
Hauser).
– Presença de massas ou hérnias na região inguinal podem ser
indicativas da feminização testicular (Síndrome de Morris)
@imysworldmini Christina Ruth
Malformações
somáticas
associadas
■ Baixa estatura, encurtamento dos
4º/5º metacarpos ou metatarsos,
pescoço alado, implantação baixa
dos cabelos, palato em ogiva,
malformações do trato urinário e
outras, caracterizando o fenótipo de
Turner.
■ Anosmia associada à amenorreia
primária sugere Síndrome de
Kallman.
Rebecca. LovelySummerGirl1 Chris Armbruster
Causas de
amenorreia
secundária
Ledger, WL. Skull, J. Amenorrhoea: investiagation and treatment. Current Obstetrics & Gynaecology 2004 14, 254-260.
Amenorréia hipotalâmica
funcional
Alteração de peso
Exercício físico
Deficiência nutricional
Stress físico ou
psicológico
Causas de amenorreia
secundária
Síndrome
dos ovários
policísticos
20% dos casos de amenorréia e
50% dos casos de oligomenorréia
Aumento da ação androgênica,
disfunção ovulatória e ovários
policísticos
Aumento de peso e resistência
periférica à insulina
Síndrome
dos ovários
policísticos
Hiperandrogenismo
Oligomenorréia ou
amenorréia
Ovários policísticos
ao US
Critérios de Rotterdam – Pelo menos 2 dos abaixo
Em mulheres < 20 anos não se deve solicitar usg.
Ação do ACO
Amenorréia Fisiológica
■ Gravidez
■ Lactação
Abordagem diagnóstica
Processo puberal
■ telarca ( botão
mamário)
■ pubarca (pêlos
pubianos e axilares)
– sinal clínico da
atividade
androgênica das
adrenais
(adrenarca) e
precedem em
cerca de dois
anos o estirão de
crescimento
Amenorreia associada
a sintomas
climatéricos
■ Amenorreia + ondas de
calor, distúrbios do sono,
secura vaginal e outros
sintomas neurovegetativos
Sugere deficiência estrogênica (hipogonadismo) e
poderá ser decorrente de falência ovariana
prematura.
Prática de exercícios
físicos
■ Amenorreia associada a baixo
peso, corredoras de maratona e
bailarinas e que frequentemente
também são mulheres que têm
desvios nos hábitos alimentares,
com baixa ingestão calórica.
Cerca de 60% das mulheres que
praticam exercícios físicos de forma
intensa podem apresentar amenorreia.
Douglas Magno
Paciente de 25 anos com história de ciclos menstruais
normais queixa-se de ausência de menstruação há
cerca de seis meses. Refere ter iniciado atividade
atlética rigorosa nos últimos oito meses. Nega
atividade sexual há um ano. Nesse caso a amenorréia
se caracteriza por:
■ (A) hipergonadismo hipogonadotrófico de causa hipofisária.
■ (B) hipogonadismo hipogonadotrófico de causa hipotalâmica.
■ (C) hipogonadismo hipergonadotrófico de causa ovariana.
■ (D) hipergonadismo hipogonadotrófico de causa auto-imune.
■ (E) hipergonadismo hipergonadotrófico de causa ovariana.
Estado nutricional
Anorexia e variações do peso devem ser consideradas.
Anorexia
nervosa
estresse
emocional e
desnutrição
amenorreia de
origem central
ou psicogênica
Doenças crônicas da
tireóide, rins, diabetes
■ O hipotireoidismo primário
pode desencadear
hiperprolactinemia
■ Insuficiência renal e a
diabetes tipo II está
frequentemente associada à
SOP.
Sintomas neurológicos
cefaléia, perda de campo
visual, convulsões e outros
sintomas neurológicos que
acompanham a amenorreia
podem ser indicativos de
lesões expansivas do sistema nervoso
central, com comprometimento
da função do eixo
hipotálamo-hipófise.
Uso de drogas
■ Eixo HHG: antidepressivos,
anti-hipertensivos,
ansiolíticos,
metoclopramida.
■ hormônios esteroides
(progestagênios em altas
doses)
Procedimentos cirúrgicos ou irradiação sobre a pélvis
■ Remoção cirúrgica total ou parcial do útero
e/ou dos ovários e irradiação pélvica por
lesões neoplásicas podem causar danos
irreversíveis a estes órgãos.
Exame físico
Peso, altura e índice de massa corporal (IMC)
Sobrepeso e obesidade são encontrados em mais de
50% das pacientes com SOP
Baixo peso é mais frequente nas pacientes com
amenorreia de origem hipotalâmica
Perdas ou ganhos abruptos de peso também alteram
a função do eixo hipotálamo-hipófise-ovariano
Sinais de
hiperandrogenismo
■ Acne, hirsutismo, oleosidade aumentada
da pele e dos cabelos, calvície ou sinais de
virilização como engrossamento da voz,
aumento de massa muscular e hipertrofia
de clitóris .
■ Frequentemente estão associados à
obesidade e cerca de 60 a 70 % destas
pacientes são portadoras de SOP.
Acantose nigricans
■ Manchas escuras e
aveludadas na pele das
regiões inguinais, axilas e
pescoço,
■ Se acompanhadas de
quadro da SOP, são
indicativos altamente
específicos para a
presença de resistência à
insulina.
Descarga
mamilar
Secreção esbranquiçada,
com aspecto de leite, fora
do período de
amamentação, caracteriza a
galactorréia
■ Cerca de 25% das pacientes com
galactorréia tem prolactina
elevada e quando ela está
associada à amenorreia, esta
porcentagem sobe para 60 a 70%.
■ A galactorréia pode ser
espontânea ou à expressão das
mamas.
HIRSUTISMO
Hirsutismo
■ Crescimento excessivo de pelos em mulheres
onde normalmente não há, usualmente com
distribuição facial e central.
Desenvolvimento do pelo
terminal
Pelo lanugo
ou velus
Pelo
terminal
DHT
Estrogênios – crescimento lento com pelos mais finos
Progesterona – sem efeito
Hirsutismo é diferente de
virilização
■ Virilização é um estágio grave de
hiperandrogenismo – clitoromegalia, atrofia
mamária, alopecia, etc
Causas
Síndromes virilizantes
• Tumores adrenais
• Adenomas (90%)
• Carcinomas
• Tumores ovarianos
• Hipertecose de ovário
• Na menacme
• Na pós menopausa
• Síndrome HAIR-AN
• HAC (hiperplasia
adrenal congênita)
Síndromes não
virilizantes
• SOP
• HAC não clássica
• Hirsutismo idiopático
Outras
• Hiperprolactinemia
• Hipotireoidismo
• Sd de Cushing
• Iatrogenia
Pompei, 2016
Hirsutismo Idiopático
■ Aumento da atividade da 5 α redutase na
pele, enzima que transforma a T em DHT
(mais potente)
Hipertecose do ovário
■ Ilhotas da teca luteinizadas
■ Aumento bilateral do ovário
■ USG – poucos cistos, estroma ovariano
hiperecogênico
Fazem parte das causas
suprarrenais de hirsutismo, EXCETO:
■ a) hipertecose.
■ b) carcinoma da suprarrenal.
■ c) hiperplasia suprarrenal congênita não
clássica.
■ d) síndrome de Cushing.
■ e) adenoma da suprarrenal.
Se uma mulher apresenta
hirsutismo,
■ (A) pode ser decorrente do aumento da atividade da 5-
alfarredutase, que engloba os casos antigamente rotulados como
idiopáticos.
■ (B) é porque tem aumento de pelos nos braços e pernas e pelos
mais grossos nas região pubiana.
■ (C) se presente o hiperandrogenismo, não se associa à
irregularidade menstrual.
■ (D) não responde a espironolactona.
■ (E) estão contraindicados os contraceptivos orais combinados.
SANGRAMENTO
UTERINO
ANORMAL
Mulher de 44 anos realiza, a pedido de seu ginecologista,
ultrassonografia transvaginal para avaliação de rotina. O
exame evidencia útero com consistência heterogênea e
irregular, com imagem hipoecóica sugerindo mioma
intramural, em parede corporal anterior, medindo 20mm. Não
tem queixas. Tem dois filhos de parto cesáreo e fez
laqueadura tubária. A conduta mais adequada nesse caso,
para o diagnóstico de mioma uterino, é:
■ (A) embolização das artérias uterinas;
■ (B) histerectomia total abdominal;
■ (C) ressonância magnética da pelve;
■ (D) expectante;
■ (E) miomectomia.
Sangramento uterino anormal
▪ Queixa comum
▪ Acomete mulheres de
todas as faixas etárias
▪ 9 a 14 % das mulheres
apresentarão essa
queixa ao longo do
período reprodutivo
Grande impacto econômico e social
Sangramento uterino anormal
Padrão individual de
alteração do sangramento
Metrorragia Hipermenorréia Hipomenorréia
Oligomenorréia Polimenorréia
International Journal of Gynecology and Obstetrics 113 (2011) 3–13. FIGO classification system (PALM-COEIN) for causes of abnormal uterine bleeding in nongravid women of reproductive
age. Malcolm G. Munro a,b, Hilary O.D. Critchley c , Michael S. Broder d Ian S. Fraser e ; for the FIGO Working Group on Menstrual Disorders
Assistência Primária
Resolução
Racionamento
de recursos
Excluiur
gravidez
Sangramento uterino anormal
Período
neonatal
•Estímulo endometrial
por estrogênios
maternos
Infância
•Corpo estranho
•Trauma/abuso
sexual/irritação
•Prolapso uretral
•Sarcoma botrióide
•Tumor ovariano
•Puberdade precoce
Adolescentes
•Anovulação
•Discrasias sanguíneas
•Gravidez
•Infecção
Adulta
•Anormalidades da
gestação
•Pólipos, leiomiomas e
Adenomiose
•Doenças sistêmicas
•Discrasias sanguíneas
Perimenopausa
•Anovulação
•Pólipos, leiomiomas e
adenomiose
•Câncer (colo,
endométrio)
Pós-menopausa
•Terapia Hormonal
•Endometrite atrófica
•Câncer de endométrio
•Pólipos endometriais
•Hiperplasia
endometrial
Febrasgo. Guia prático de condutas.
Fisiológicas ou iatrogênicas
Associadas a doenças
Diagnóstico
Ovulatório
•geralmente em intervalos regulares,
com fluxo aumentado.
•Lesões uterinas estruturais,
hepatopatias, distúrbios coagulativos,
leucemia
Anovulatório
•irregulares, causados por desbalanço
nos níveis de estrogênio e
progesterona
•consequentes de alterações no eixo
hipotalâmico-hipofisário, diabetes,
distúrbios tireoidianos, SOP, uso de
anti-psicóticos ou anti-epilépticos.
(ACOG – Management Of Anovulatory Bleeding 2001)
Sangramento uterino anormal
Causas hormonais ou
sistêmicas
Causas estruturais
Padrão anovulatório sem
outras causas
Sangramento Uterino
anovulatório
■ Na maioria das vezes acomete mulheres nos
extremos da vida reprodutiva
■ Os sangramentos podem ocorrer por 2
mecanismos:
– queda transitória nos níveis de estrogênio
– estímulo estrogênico não
estabilizado pela
Progesterona
Alterações na delicada dinâmica hormonal que controla a menstruação podem provocar
sangramentos endometriais.
Sangramento UterinoTratamentonãohormonal
AINES
Antifibrinolíticos
Tratamentohormonal
Progestágenos –
Medroxiprogesterona ou
noretisterona 10 a 14
dias
ACO- de 12/12 horas ou
8/8 horas até curetagem
química (5 dias – dose
normal de ACO)
Estrogênio- conjugados
2,5 mg 6/6 horas,
manutenção com ACO
DIU com levonogestrel
– excelente eficácia
TratamentoCirúrgico
Ablação
endometrial
realizada com
ressectoscópio,
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Curetagem uterina
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  • 4.
  • 5.
  • 7. AULA 1 ANATOMIA DO TRATO GENITAL FEMININO, FISIOLOGIA DO CICLO MENSTRUAL, CLIMATÉRIO E MENOPAUSA, OSTEOPOROSE, AMENORREIA, ANOVULAÇÃO, HEMORRAGIA UTERINA DISFUNCIONAL
  • 10. Forame obturatório CANAL OBTURATÓRIO MEMBRANA DO OBTURADOR FEIXE NEUROVASCULAR Fonte: Cunningham F G. Ginecologia de Williams. Porto Alegre: Mc Graw Hill, Artmed, 2011
  • 11.
  • 12. Uma das formas utilizadas no tratamento da incontinência urinária é a colocação de uma fita transobturatória, onde um feixe de vasos e nervos pode ser lesado durante o procedimento. Marque a alternativa CORRETA com relação ao feixe de vasos e nervos: ■ A. ( ) vasos e nervos pudendos internos. ■ B. ( ) feixe neurovascular obturador. ■ C. ( ) nervos e vasos glúteos superiores. ■ D. ( ) vasos e nervos glúteos inferiores.
  • 14. Assoalho pélvico FONTE: MISODOR.COM ISQUIO COCCÍGEO LEVANTADOR DO ANUS ÍLEO COCCÍGEO PUBORRETAL PUBOCOCCÍGEO
  • 15.
  • 17. ANTERIOR POSTERIOR ART. UTERINA ART. VAGINAL ART. RETAL MÉDIA ART. VESICAL INFERIOR Fonte: kenhub.com ARTÉRIA ILÍACA INTERNA RAMOS DIRETOS DA AORTA ABDOMINAL
  • 18.
  • 19.
  • 20. Suprimento sanguíneo do útero ART. UTERINA ART. OVARIANA ART. ILÍACA INTERNA ASCENDENTE DESCENDENTE Fonte: unifesp.br ARTÉRIA UTERINA 90% ARTÉRIA OVARIANA 9% ARTÉRIA DO LIGAMENTO REDONDO 1% (EPIG INF)
  • 21. Lesão de epigástrica inferior VASOS EPIGÁSTRICOS INFERIORES Fonte: Schünke M, Schulte E, Prometheus. Atlas de Anatomía. Panamericana;
  • 22. Ureter URETER ILÍACA COMUM VASOS OVARIANOS VASOS ILÍACOS INTERNOS ART UTERINA Fonte: Schünke M, Schulte E, Prometheus. Atlas de Anatomía. Panamericana;
  • 23. Parede abdominal M. TRANSVERSO M. RETO LINHA ARQUEADA LINHA ALBA M. OBLÍQUO EXTERNO M. OBLÍQUO INTERNO Fonte: Schünke M, Schulte E, Prometheus. Atlas de Anatomía. Panamericana;
  • 27. Eixo Hipotálamo - Hipófise Ovário ■ Estrutura que sustenta o funcionamento hormonal ■ Regula a função ovariana
  • 29. GnRH – Gonadotropin-releasing hormone ■ Produzido no núcleo arqueado do hipotálamo – Secreçao hipofisária de LH – Secreção hipofisária de FSH
  • 30.
  • 32. APENAS 400 FOLÍCULOS OVULAM +/- 1.000.000 de folículos Menarca: 500.000 20 semanas
  • 34.
  • 36. • Colesterol • Pregnenolona • 17-OH Pregnenolona • DHEA • Androstenediona •Estradiol •Estrona •Androstenediona LH FSH GranulosaTeca
  • 37. Folículo dominante ■ FSH propicia a proliferação de células da granulosa. ■ O folículo dominante tem maior atividade da aromatase – Maior produção de estradiol – maior número de receptores de FSH
  • 38. Fim da fase folicular Aumento progressivo do Estrogênio pelos folículos Feedback negativo com FSH – queda Declínio da aromatase (depende de FSH) Predominância de androgênios Atresia de alguns folículos
  • 39.
  • 40. Momentos pré-ovulação As células da granulosa necessitam adquirir receptores para LH para responderem ao pico ovulatório do LH e se tornarem um corpo lúteo adequado. Aumento da produção de estradiol na fase folicular – feedback positivo sobre a liberação de LH. •Nível sustentado de estradiol de 200pg/ml por mais de 50h. •Esse nível ocorre com o diametro de 15mm do F. D. Pico de LH – retomada da primeira divisão meiótica e interrompe a segunda divisão na metáfase II. Luteinização das celulas da granulosa – com produção de progesterona
  • 41. Com relação ao ciclo menstrual, marque a alternativa INCORRETA: ■ A. ( ) A fase lútea é definida pelo período desde a ovulação até o início da menstruação com duração média de 14 dias. ■ B. ( ) Após um grau suficiente de estimulação estrogênica, é deflagrado o pico hipofisário de LH, culminando com a ovulação. ■ C. ( ) A fase folicular do ciclo menstrual promove o desenvolvimento ordenado de múltiplos folículos, que devem estar maduros no meio do ciclo e preparados para ovulação, com duração média de 10 a 14 dias e com predomínio da secreção de inibina-B. ■ D. ( ) A progesterona, o estrogêneo e a inibina-A atuam em nível central para suprimir a secreção de gonadotrofina e o crescimento de novos folículos.
  • 42. 10-12 horas após o pico máximo de LH 24-36 horas após o pico de estradiol
  • 43. Sobre o sistema reprodutor feminino assinale “V” para as alternativas verdadeiras e “F” para as falsas e a seguir responda ao que se pede. ■ ( ) Para que a reprodução seja normal deverá haver um funcionamento adequado do hipotálamo, hipófise, ovário e útero. ■ ( ) No início do ciclo menstrual há uma produção equivalente de progesterona e estrogêneo, culminando com um pico de estrogêneo na fase ovulatória, que se estabiliza em toda fase secretória do ciclo. ■ ( ) Os hormônios de liberação de gonadotrofina, de corticotrofina, do hormônio do crescimento e de liberação da tireotrofina são os principais secretados pela hipófise. ■ ( ) O GnRH que controla simultaneamente a secreção do FSH e LH e sua liberação pulsátil influencia as duas gonadotrofinas. ■ A. ( ) V, F, F, V. C. ( ) F, V, F, V. ■ B. ( ) V, F, V, V. D. ( ) V, F, F, F.
  • 44.
  • 45. Fase lútea células da granulosa luteinizadas e com angiogênese pico de progesterona Duração 14 (11-17 dias) Diminui sua função 9-11 dias após a ovulação Havendo gravidez a Gonadotrofina coriônica humana assume o CL, se não, há luteólise com regressão dos níveis de progesterona, estradiol e inibina. Aumento progressivo nos pulsos de GnRH e aumento dos níveis de FSH(2 dias antes da menstruação) com recrutamento de novo folículo
  • 47. O ciclo menstrual ovulatório normal ocorre através de um delicado controle de estímulos hormonais provenientes do sistema nervoso central, da hipófise e do ovário. Sobre esse processo, é correto afirmar que: ■ (A) o GnRH é produzido pela hipófise posterior; ■ (B) a função lútea depende da presença de LH; ■ (C) se ocorrer gravidez, o corpo lúteo regride imediatamente; ■ (D) o desenvolvimento folicular ocorre sem depender do FSH; ■ (E) não há produção de androgênio pelos ovários.
  • 48. Em relação à fisiologia menstrual, é correto afirmar: ■ (A) no período menstrual, o estradiol, o LH e a progesterona se encontram em níveis baixos e o FSH crescente. ■ (B) na fase folicular, o FSH, o estradiol, o LH e a progesterona estão em ascensão. ■ (C) na fase lútea, o FSH e o LH estão decrescentes, o estradiol alto, e ocorre o pico de progesterona. ■ (D) na fase pré-ovulatória, ocorre o pico de LH, com baixa de estradiol, e FSH. ■ (E) nas fases folicular e pré-ovulatória, o FSH e o LH estão em ascensão e somente declinam na fase lútea após o pico de progesterona.
  • 50. A respeito dos achados laboratoriais na menopausa, julgue os seguintes itens. ■ O aumento de FSH é um achado característico, que decorre da perda de feedback negativo do estrogênio e da inibina na liberação de gonadotropinas. ■ O tipo de estrogênio predominante na circulação é a estrona. ■ A dosagem periódica de estradiol e de FSH é recomendável para o ajuste de dose da terapia de reposição estrogênica
  • 51. CLIMATÉRIO É o período fisiológico que se inicia nos primeiros indícios de falha ovariana, mesmo com ciclos regulares (ou até ovulatórios) e termina na senectude.
  • 52. Alterações hormonais na perimenopausa A depleção da reserva folicular após os 37 anos diminuição na produção de estradiol e inibina aumento nos valores de FSH •devido à alterações no mecanismos de Feedback negativo. As alterações na fase menopáusica são marcadas por uma elevação do hormônio folículo estimulante (FSH) e uma queda nos níveis de inibina B.
  • 53. Diagnóstico ■ Eminentemente clínico ■ Inibina B ■ Hormônio anti-mulleriano ■ Contagem de folículos
  • 54. Sobre o diagnóstico do climatério, pode-se afirmar que: ■ (A) tem que ser feito através de dosagem do FSH; ■ (B) é feito por ultrassonografia; ■ (C) é eminentemente clínico; ■ (D) é excluído caso não haja fogachos; ■ (E) ocorre sempre após a idade de 50 anos.
  • 55. Perfil hormonal no climatério Hormônio Perfil FSH > 35-40 UI/L LH Normal Estrogênio Normal ou aumentado (estradiol X estrona) Progesterona Normal Inibina Diminuída
  • 56. Manifestações clínicas Doenças vasomotoras Humor Cognição Saúde Óssea Sintomas urogenitais Doença cardiovascular
  • 57. Fogachos ■ “fogachos” são marcadores clínicos da queda no nível de estrogênio. São mais comuns no período perimenopausa. – 80% das mulheres apresentam essa queixa – Somente 20% procuram assistência médica
  • 58. Fogachos ■ Alteração na termogulação central ■ Perda do controle vascular periférico ■ Mais frequente em obesas, apesar de ser um achado paradoxal
  • 59. Em relação ao climatério é correto afirmar que: ■ a) A mulher sofre diversas alterações físicas e psíquicas até que ocorra a menacme. ■ b) Durante a perimenopausa ocorre uma diminuição significativa do número de folículos ovarianos, porém não há alteração da fertilidade nessa fase. ■ c) Os fogachos podem ser leves ou intensos, mas são sempre passageiros, ou seja, duram menos de 1 ano. ■ d) Os distúrbios vasomotores (fogachos) são mais tardios, ou seja, ocorrem após 5 anos da menopausa. ■ e) Os ciclos menstruais na perimenopausa variam muito devido aos níveis flutuantes de estrogênio nessa época.
  • 60. Humor ■ Ansiedade e depressão Cognição ■ Declínio da cognição ■ Queda na produção de estradiol justifica o declínio da cognição ou aumento na incidência de Doença de Alzheimer
  • 61. Uso de estrogênios pode gerar benefícios em relação à prevenção de declínio de cognição e doença de Alzheimer •Janela de oportunidade •Não indicar com objetivo único de profilaxia primária Não existe benefício em pacientes com doença já estabelecida McCarrey AC1, Resnick SM2. Postmenopausal hormone therapy and cognition.Horm Behav. 2015 Aug;74:167-72. Epub 2015 Apr 30. Terapia Hormonal e Cognição
  • 62. Sintomas urogenitais ■ Atrofia da mucosa do aparelho genito-urinário ■ Estrogênio tópico ■ Não deve ser utilizada para tratamento de Incontinência Urinária ■ Monitorar o endométrio.
  • 63. Doença cardiovascular ■ Estrogênio – fator protetor? ■ Não utilizar em paciente com doença coronariana instalada –aumento na incidência de doenças cardiovasculares nos primeiros 2 anos de instalação
  • 64. Climatério Finalidade Doença Prevenção Câncer de colo uterino Estratificação de risco cardiovascular Osteoporose e doenças ósseas Rastreamento Câncer de Mama Osteoporose Dislipidemia Hipertensão arterial sistêmica Diabetes mellitus Tratamento Tireoideopatias Detecção precoce Câncer endometrial Câncer de ovário Câncer de colo Câncer de mama
  • 65. Terapia hormonal ■ Sintomáticos. Quanto mais precoce o início, maior eficiência. ■ Único possível benefício a longo prazo: saúde óssea ■ Não é indicada para profilaxia primária ou secundária de eventos cardiovasculares ■ As mulheres climatéricas devem ser encorajadas a se responsabilizarem pela sua saúde, mantendo ou adquirindo estilo de vida saudável e tratando comorbidades existentes.
  • 68. Efeitos adversos e contra- indicações Hiperplasia endometrial e ca de endométrio • Mulheres em TRH – seguimento endometrial anual. Endométrio < 5 mm. Usar progestágeno Câncer de mama • não é clara (não indicar em pacientes com história familiar positiva ou pessoal). • Progestágeno não oferece proteção, até aumentando. DCV • primeiros estudos evidenciaram proteção, WHI evidenciou aumento em mulheres mais idosas que iniciaram TRH TVP e doença hepática Rossouw JE1, Anderson GL, Prentice RL, LaCroix AZ, Kooperberg C, Stefanick ML, Jackson RD, Beresford SA, Howard BV, Johnson KC, Kotchen JM, Ockene J; Writing Group for the Women's Health Initiative Investigators. Risks and benefits of estrogen plus progestin in healthy postmenopausal women: principal results From the Women's Health Initiative randomized controlled trial. JAMA. 2002 Jul 17;288(3):321-33.
  • 69. • Não iniciar a terapia hormonal 10 anos após a menopausa • Não iniciar em mulheres com mais de 59 anos
  • 70. Million Women Study ■ Estudo britânico publicado em 2003, envolvendo 1.084.110 mulheres indicando um aumento na incidência de câncer de mama em pacientes em uso de TRH, inclusive Tibolona.
  • 72. Saúde óssea ■ Osteoporose: doença causada por resistência óssea comprometida e risco aumentado de fraturas. ■ Doença silenciosa: –as primeiras manifestações ocorrem após 30 a 40% de perda óssea. ■ Ação osteoclástica >> osteoblástica.
  • 73. Osteoporose - Fatores de risco Não- modificáveis idade, história familiar, tamanho dos ossos raça Modificáveis Dieta Peso < 57kg atividade física, Álcool, cafeína e tabasimo Medicamentos anticonvulsivantes, corticóides, ciclosporina A, heparina e agonistas do GnRh
  • 74. Fatores que aumentam o risco de osteoporose, EXCETO: ■ (A) álcool. ■ (B) obesidade. ■ (C) anticonvulsivantes. ■ (D) hipertireoidismo. ■ (E) gastrectomia.
  • 75. Os eoporose – Definição da OMST
  • 76. Osteoporose - Profilaxia ■ Profilaxia primária (impedir seu surgimento) ■ Prevenção de fraturas em pacientes com osteoporose já instalada ■ Medidas gerais: prevenção de quedas, estímulo à atividade física, dieta e interrupção do tabagismo.
  • 77. Osteoporose - Tratamento Estrogênios Calcitonina Bifosfonados Raloxifeno Tibolona Teriparatide Cálcio Vitamina D
  • 78. Uma mulher de 51 anos de idade procurou o ambulatório de ginecologia para consulta de rotina. Refere ciclos menstruais irregulares no último ano, tendo a última menstruação ocorrido cinco meses antes, e relata ondas de calor eventuais, que não chegam a incomodá-la. Nega ter dispareunia ou alterações do humor. Nega tabagismo ou uso regular de álcool. Refere uso freqüente de corticóides no último ano, para tratamento de crises de asma. Considerando essa situação hipotética, julgue os itens a seguir. ■ O diagnóstico de menopausa pode ser firmado. ■ Excluindo-se patologia mamária e endometrial, tem-se a indicação formal de reposição de estrogênio e progesterona. ■ A paciente apresenta fatores de risco significativos para osteoporose, sendo recomendável a solicitação de densitometria óssea.
  • 80. ■Amenorréia é a ausência ou cessação anormal da menstruação de forma temporária ou definitiva durante o período reprodutivo. Fert. Steril. 2008, 90 S219-25 ASRM
  • 82. Definição ■ Amenorreia primária – pode ser definida como ausência de menstruação espontânea ■ aos 13 anos em pacientes sem caracteres sexuais secundários ou ■ aos 15 anos em pacientes com desenvolvimento normal dos caracteres sexuais secundários. ■ Amenorreia secundária – é o intervalo entre menstruações igual ou maior que 90 dias (se ciclos regulares anteriormente) ou 180 dias (se ciclos irregulares), ou ausência de três ciclos consecutivos.
  • 83. Etiologia da amenorreia primária Genética, endócrina, nutricional, anatômica Ovários não produzem estrogênio para estimular endométrio ou ovulação Hipogonadismo hipogonadotrófico Liberação inadequada de gonadotrofinas (LH, FSH) pela hipófise Hipogonadismo Hipergonadotrófico Resposta ovariana inadequada às gonadotrofinas
  • 84. Desenvolvimentomamário 30% Agenesia mulleriana 10% Insensibilidade androgênica 9% Septo vaginal 2% Himen imperfurado 1% Atraso constitucional 8% FSHALTO(40%) 46XX 15% 46 XY 5% Anormal 20% FSHBAIXO(30%) Atraso constitucional Prolactinomas Síndrome de Kallman (anosmia) Stress, anorexia Hiperplasia adrenal cong. Semdesenvolvimentomamário
  • 85. São causas de amenorreias ovarianas, EXCETO: ■ a) disginesias gonadais. ■ b) síndrome de Savage. ■ c) síndrome de Sheehan. ■ d) síndrome dos ovários policísticos. ■ e) falência ovariana prematura.
  • 86. Sinais de atrofia genital Hipoestrogenismo Amenorreias primárias •disgenesias gonadais, + - estigmas de Turner (hipogonadismo hipergonadotrófico) •deficiências isoladas de gonadotrofinas, conhecidas como Síndrome de Kallman (hipogonadismo hipogonadotrófico) Amenorreias secundárias •formas graves de anovulação crônica hipotalâmica - anorexia nervosa (hipogonadotrófismo) •falências ovarianas prematuras – FOP (hipergonadotróficas)
  • 87. Malformações genitais ■ Amenorreia primária – agenesias útero-vaginais (Síndrome de Rokitansky-Mayer-Kuster- Hauser). – Presença de massas ou hérnias na região inguinal podem ser indicativas da feminização testicular (Síndrome de Morris) @imysworldmini Christina Ruth
  • 88. Malformações somáticas associadas ■ Baixa estatura, encurtamento dos 4º/5º metacarpos ou metatarsos, pescoço alado, implantação baixa dos cabelos, palato em ogiva, malformações do trato urinário e outras, caracterizando o fenótipo de Turner. ■ Anosmia associada à amenorreia primária sugere Síndrome de Kallman. Rebecca. LovelySummerGirl1 Chris Armbruster
  • 89.
  • 90. Causas de amenorreia secundária Ledger, WL. Skull, J. Amenorrhoea: investiagation and treatment. Current Obstetrics & Gynaecology 2004 14, 254-260. Amenorréia hipotalâmica funcional Alteração de peso Exercício físico Deficiência nutricional Stress físico ou psicológico
  • 91. Causas de amenorreia secundária Síndrome dos ovários policísticos 20% dos casos de amenorréia e 50% dos casos de oligomenorréia Aumento da ação androgênica, disfunção ovulatória e ovários policísticos Aumento de peso e resistência periférica à insulina
  • 92. Síndrome dos ovários policísticos Hiperandrogenismo Oligomenorréia ou amenorréia Ovários policísticos ao US Critérios de Rotterdam – Pelo menos 2 dos abaixo Em mulheres < 20 anos não se deve solicitar usg.
  • 95. Abordagem diagnóstica Processo puberal ■ telarca ( botão mamário) ■ pubarca (pêlos pubianos e axilares) – sinal clínico da atividade androgênica das adrenais (adrenarca) e precedem em cerca de dois anos o estirão de crescimento
  • 96. Amenorreia associada a sintomas climatéricos ■ Amenorreia + ondas de calor, distúrbios do sono, secura vaginal e outros sintomas neurovegetativos Sugere deficiência estrogênica (hipogonadismo) e poderá ser decorrente de falência ovariana prematura.
  • 97. Prática de exercícios físicos ■ Amenorreia associada a baixo peso, corredoras de maratona e bailarinas e que frequentemente também são mulheres que têm desvios nos hábitos alimentares, com baixa ingestão calórica. Cerca de 60% das mulheres que praticam exercícios físicos de forma intensa podem apresentar amenorreia. Douglas Magno
  • 98. Paciente de 25 anos com história de ciclos menstruais normais queixa-se de ausência de menstruação há cerca de seis meses. Refere ter iniciado atividade atlética rigorosa nos últimos oito meses. Nega atividade sexual há um ano. Nesse caso a amenorréia se caracteriza por: ■ (A) hipergonadismo hipogonadotrófico de causa hipofisária. ■ (B) hipogonadismo hipogonadotrófico de causa hipotalâmica. ■ (C) hipogonadismo hipergonadotrófico de causa ovariana. ■ (D) hipergonadismo hipogonadotrófico de causa auto-imune. ■ (E) hipergonadismo hipergonadotrófico de causa ovariana.
  • 99. Estado nutricional Anorexia e variações do peso devem ser consideradas. Anorexia nervosa estresse emocional e desnutrição amenorreia de origem central ou psicogênica
  • 100. Doenças crônicas da tireóide, rins, diabetes ■ O hipotireoidismo primário pode desencadear hiperprolactinemia ■ Insuficiência renal e a diabetes tipo II está frequentemente associada à SOP.
  • 101. Sintomas neurológicos cefaléia, perda de campo visual, convulsões e outros sintomas neurológicos que acompanham a amenorreia podem ser indicativos de lesões expansivas do sistema nervoso central, com comprometimento da função do eixo hipotálamo-hipófise.
  • 102. Uso de drogas ■ Eixo HHG: antidepressivos, anti-hipertensivos, ansiolíticos, metoclopramida. ■ hormônios esteroides (progestagênios em altas doses)
  • 103. Procedimentos cirúrgicos ou irradiação sobre a pélvis ■ Remoção cirúrgica total ou parcial do útero e/ou dos ovários e irradiação pélvica por lesões neoplásicas podem causar danos irreversíveis a estes órgãos.
  • 104. Exame físico Peso, altura e índice de massa corporal (IMC) Sobrepeso e obesidade são encontrados em mais de 50% das pacientes com SOP Baixo peso é mais frequente nas pacientes com amenorreia de origem hipotalâmica Perdas ou ganhos abruptos de peso também alteram a função do eixo hipotálamo-hipófise-ovariano
  • 105. Sinais de hiperandrogenismo ■ Acne, hirsutismo, oleosidade aumentada da pele e dos cabelos, calvície ou sinais de virilização como engrossamento da voz, aumento de massa muscular e hipertrofia de clitóris . ■ Frequentemente estão associados à obesidade e cerca de 60 a 70 % destas pacientes são portadoras de SOP.
  • 106. Acantose nigricans ■ Manchas escuras e aveludadas na pele das regiões inguinais, axilas e pescoço, ■ Se acompanhadas de quadro da SOP, são indicativos altamente específicos para a presença de resistência à insulina.
  • 107. Descarga mamilar Secreção esbranquiçada, com aspecto de leite, fora do período de amamentação, caracteriza a galactorréia ■ Cerca de 25% das pacientes com galactorréia tem prolactina elevada e quando ela está associada à amenorreia, esta porcentagem sobe para 60 a 70%. ■ A galactorréia pode ser espontânea ou à expressão das mamas.
  • 108.
  • 110. Hirsutismo ■ Crescimento excessivo de pelos em mulheres onde normalmente não há, usualmente com distribuição facial e central.
  • 111. Desenvolvimento do pelo terminal Pelo lanugo ou velus Pelo terminal DHT Estrogênios – crescimento lento com pelos mais finos Progesterona – sem efeito
  • 112. Hirsutismo é diferente de virilização ■ Virilização é um estágio grave de hiperandrogenismo – clitoromegalia, atrofia mamária, alopecia, etc
  • 113.
  • 114.
  • 115. Causas Síndromes virilizantes • Tumores adrenais • Adenomas (90%) • Carcinomas • Tumores ovarianos • Hipertecose de ovário • Na menacme • Na pós menopausa • Síndrome HAIR-AN • HAC (hiperplasia adrenal congênita) Síndromes não virilizantes • SOP • HAC não clássica • Hirsutismo idiopático Outras • Hiperprolactinemia • Hipotireoidismo • Sd de Cushing • Iatrogenia Pompei, 2016
  • 116. Hirsutismo Idiopático ■ Aumento da atividade da 5 α redutase na pele, enzima que transforma a T em DHT (mais potente)
  • 117. Hipertecose do ovário ■ Ilhotas da teca luteinizadas ■ Aumento bilateral do ovário ■ USG – poucos cistos, estroma ovariano hiperecogênico
  • 118. Fazem parte das causas suprarrenais de hirsutismo, EXCETO: ■ a) hipertecose. ■ b) carcinoma da suprarrenal. ■ c) hiperplasia suprarrenal congênita não clássica. ■ d) síndrome de Cushing. ■ e) adenoma da suprarrenal.
  • 119. Se uma mulher apresenta hirsutismo, ■ (A) pode ser decorrente do aumento da atividade da 5- alfarredutase, que engloba os casos antigamente rotulados como idiopáticos. ■ (B) é porque tem aumento de pelos nos braços e pernas e pelos mais grossos nas região pubiana. ■ (C) se presente o hiperandrogenismo, não se associa à irregularidade menstrual. ■ (D) não responde a espironolactona. ■ (E) estão contraindicados os contraceptivos orais combinados.
  • 121. Mulher de 44 anos realiza, a pedido de seu ginecologista, ultrassonografia transvaginal para avaliação de rotina. O exame evidencia útero com consistência heterogênea e irregular, com imagem hipoecóica sugerindo mioma intramural, em parede corporal anterior, medindo 20mm. Não tem queixas. Tem dois filhos de parto cesáreo e fez laqueadura tubária. A conduta mais adequada nesse caso, para o diagnóstico de mioma uterino, é: ■ (A) embolização das artérias uterinas; ■ (B) histerectomia total abdominal; ■ (C) ressonância magnética da pelve; ■ (D) expectante; ■ (E) miomectomia.
  • 122. Sangramento uterino anormal ▪ Queixa comum ▪ Acomete mulheres de todas as faixas etárias ▪ 9 a 14 % das mulheres apresentarão essa queixa ao longo do período reprodutivo Grande impacto econômico e social
  • 123. Sangramento uterino anormal Padrão individual de alteração do sangramento Metrorragia Hipermenorréia Hipomenorréia Oligomenorréia Polimenorréia
  • 124. International Journal of Gynecology and Obstetrics 113 (2011) 3–13. FIGO classification system (PALM-COEIN) for causes of abnormal uterine bleeding in nongravid women of reproductive age. Malcolm G. Munro a,b, Hilary O.D. Critchley c , Michael S. Broder d Ian S. Fraser e ; for the FIGO Working Group on Menstrual Disorders
  • 125.
  • 127. Sangramento uterino anormal Período neonatal •Estímulo endometrial por estrogênios maternos Infância •Corpo estranho •Trauma/abuso sexual/irritação •Prolapso uretral •Sarcoma botrióide •Tumor ovariano •Puberdade precoce Adolescentes •Anovulação •Discrasias sanguíneas •Gravidez •Infecção Adulta •Anormalidades da gestação •Pólipos, leiomiomas e Adenomiose •Doenças sistêmicas •Discrasias sanguíneas Perimenopausa •Anovulação •Pólipos, leiomiomas e adenomiose •Câncer (colo, endométrio) Pós-menopausa •Terapia Hormonal •Endometrite atrófica •Câncer de endométrio •Pólipos endometriais •Hiperplasia endometrial
  • 128. Febrasgo. Guia prático de condutas. Fisiológicas ou iatrogênicas
  • 130. Diagnóstico Ovulatório •geralmente em intervalos regulares, com fluxo aumentado. •Lesões uterinas estruturais, hepatopatias, distúrbios coagulativos, leucemia Anovulatório •irregulares, causados por desbalanço nos níveis de estrogênio e progesterona •consequentes de alterações no eixo hipotalâmico-hipofisário, diabetes, distúrbios tireoidianos, SOP, uso de anti-psicóticos ou anti-epilépticos. (ACOG – Management Of Anovulatory Bleeding 2001)
  • 131. Sangramento uterino anormal Causas hormonais ou sistêmicas Causas estruturais Padrão anovulatório sem outras causas
  • 132. Sangramento Uterino anovulatório ■ Na maioria das vezes acomete mulheres nos extremos da vida reprodutiva ■ Os sangramentos podem ocorrer por 2 mecanismos: – queda transitória nos níveis de estrogênio – estímulo estrogênico não estabilizado pela Progesterona Alterações na delicada dinâmica hormonal que controla a menstruação podem provocar sangramentos endometriais.
  • 133. Sangramento UterinoTratamentonãohormonal AINES Antifibrinolíticos Tratamentohormonal Progestágenos – Medroxiprogesterona ou noretisterona 10 a 14 dias ACO- de 12/12 horas ou 8/8 horas até curetagem química (5 dias – dose normal de ACO) Estrogênio- conjugados 2,5 mg 6/6 horas, manutenção com ACO DIU com levonogestrel – excelente eficácia TratamentoCirúrgico Ablação endometrial realizada com ressectoscópio, rollerball, balão térmico Curetagem uterina Histerectomia (mioma submucosos)
  • 134.
  • 135.