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Primeiro atendimento em urgências obstétricas - Caroline Reis Gonçalves – carolinereisg@gmail.com
PRIMEIRO ATENDIMENTO EM
URGÊNCIAS OBSTÉTRICAS
CAROLINE REIS GONÇALVES – MAIO 2017
GINECOLOGISTA E OBSTETRA – HOSPITAL SOFIA FELDMAN E PREFEITURA DE BELO HORIZONTE
RESIDÊNCIA EM GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA – MATERNIDADE ODETEVALADARES
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OS 6 PASSOS
Avaliação
global
Identificando
uma
gestante
Como avaliar
o bem estar
fetal?
Assistindo
um parto
normal
Ficar ou
partir?
Prineipais
intercorrência
s numa
gestação e
como
resolver?
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AVALIAÇÃO GLOBAL
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AVALIAÇÃO PRIMÁRIA –VISÃO GLOBAL
 Visa identificar
problemas que
ameaçam a
vida, possibilitar
manejo precoce e
determinar a
prioridade de
transporte.
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C-ABC
• Avaliar presença de
hemorragia maciça
C
• Está conversando?
• Intubação precoce na
paciente rebaixada
•pois tem maior risco de aspiração
A
• Esforço respiratório?
FR
• Oferecer O2
imediatamente se
SpO2 <94%
• Saturação alvo: 94–98%
B
• Extrassístoles são
comuns na gravidez
• Deixe sempre sua
gestante do 3º
trimestre em decúbito
lateral Esq.
• SANGUE NO CHÃO
C
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AVALIAÇÃO DE SANGRAMENTO
OBSERVAR
SANGRAMENTO
EM ROUPAS,
CAMA, CHÃO
1 – Introito
vaginal, roupa
íntima
2 - Fêmur –
fratura pós
trauma, fratura
exposta
3 – Pelve –
trauma, dor em
quadril. Não
comprima ou
palpe a pelve.
4- Abdome –
Hemorragia
interna, útero
anormalmente
doloroso
5 –Trauma
torácico
Pre-Hospital Obstetric Emergency Training: The Practical Approach Edited By Malcolm Woollard, Kim Hinshaw, Helen Simpson and Sue Wieteska © 2010 Blackwell Publishing Ltd. ISBN: 978-1-405-18475-5
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ESTIMATIVA DE SANGRAMENTO
 Sangramento habitual:
 Parto vaginal 400 - 500 ml
 Cesariana 800 - 1000 ml
 Estimativa da perda sanguínea:
 Compressa suja de sangue: 75ml
 Cama com “poça” de sangue: sobre o lençol:
1000ml
 Sangue fluindo para o chão: 2500ml
Taxa de PERDA SANGUÍNEA de 250 ml/min (Hemorragia maciça)
Bose, P; Regan, ; Paterson-Brown, S. Improving the accuracy of estimated blood loss at obstetric haemorrhage using clinical reconstructions.BJOG:
An International Journal of Obstetrics & Gynaecology.Vol 113, 8, 1471-0528, 2006.
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POSIÇÃO ADEQUADA PARA A GESTANTE
Pre-Hospital Obstetric Emergency Training: The Practical Approach Edited By Malcolm Woollard, Kim Hinshaw, Helen Simpson and Sue Wieteska © 2010 Blackwell Publishing Ltd. ISBN: 978-1-405-18475-5
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POSIÇÃO ADEQUADA PARA A GESTANTE
Pre-Hospital Obstetric Emergency Training: The Practical Approach Edited By Malcolm Woollard, Kim Hinshaw, Helen Simpson and Sue Wieteska © 2010 Blackwell Publishing Ltd. ISBN: 978-1-405-18475-5
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IDENTIFICANDO A GESTANTE
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COMO IDENTIFICAR UMA MULHER GRÁVIDA?
 Amenorreia
 Perguntar a DUM
 Teste de gravidez positivo
 Exame de ultrassonografia evidenciando
gestação
 pode ser utilizado para cálculo da idade gestacional
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PROTOCOLOVIVAVIDA – SISTEMA DE INFORMAÇÃO
MINAS GERAIS. Secretaria de Estado de Saúde Atenção ao pré-natal, parto e puerpério: protocolo Viva Vida. 2 ed. Belo Horizonte: SAS/SES, 2006. 84 p. https://www.nescon.medicina.ufmg.br/biblioteca/imagem/2016.pdf
 Cartão de pré-natal
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SINAIS CLÍNICOS
 Gestação no primeiro trimestre
 Útero palpável na sínfise púbica
 Gestação de segundo e terceiro trimestres
 Útero-fita (20 a 30 semanas)
 Útero palpável na cicatriz umbilical (20 s)
 Útero palpável próximo ao apêndice xifoide (>36s)
Obs: Gêmeos!
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Uma extremidade da
fita na margem superior
da púbis, deslizando a
fita entre os dedos
indicador e médio da
outra mão ate alcançar
o fundo do útero com a
margem cubital dessa
mão
Usado nas pesquisas do Centro LatinoAmericano de Perinatologia (CLAP)
Assistência Pré-natal: Manual técnico/equipe de elaboração: Janine Schirmer et al. - 3ª edição - Brasília:
Secretaria de Políticas de Saúde - SPS/Ministério da Saúde, 2000.66p.
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DUM OU ULTRASSOM?
Committee Opinion No. 611.American College of Obstetricians and Gynecologists. Obstet Gynecol
2014;124:863–6.
Idade
Gestacional
DUM
Método
Diferença entre IG Dum
e IG US que permite
considerar USG
≤ 8 + 6 S CCN Mais de 5 d
9 a 13+ 6 S CCN Mais de 7 d
14 a 15 + 6 S
DBP, CC, CA,
CF
Mais de 7 d
16 a 21 +6 S
DBP, CC, CA,
CF
Mais de 10 d
22 a 27 +6 S
DBP, CC, CA,
CF
Mais de 14 d
28 semanas
ou mais
DBP, CC, CA,
CF
Mais de 21 d
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ESTIMATIVA DO PESO FETAL
REGRA DE JOHNSON
 Geralmente
superestima o peso
fetal em ~ 310g
 Menos preciso em
fetos < 2500g
Johnson RW, Toshach CE. Estimation of fetal weight using longitudinal mensuration. Am J Obstet Gynecol. 1954;68(3):891-6. CURY, Alexandre Faisal and GARCIA, Sidney A. L.. Estimativa do
Peso Fetal: Comparação Entre um Método Clínico e a Ultra-Sonografia. Rev. Bras. Ginecol. Obstet. [online]. 1998, vol.20, n.10, pp.551-555.
AU J.T. 8(1): 15-20 (Jul. 2004) A Study in Johnson’s Formula: Fundal Height Measurement for Estimation of Birth Weight
PFE (g) = [Altura uterina (cm) – n] x 155
n = 13 pólo cefálico em estações negativas
n = 12 polo cefálico no zero
n = 11 pólo cefálico em estágios positivos
Se paciente> 90Kg, diminuir 1cm da altura uterina
Em geral 72 - 75% das avaliações estavam dentro de 10% do peso fetal real ou ultrassonográfico.
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COMO AVALIAR O BEM ESTAR FETAL?
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 Manobras de Leopold (Apresentação pélvica)
 Idade gestacional, quantidade de fetos
 Quantos partos anteriores
 Fique atento aos sinais:
 Sangramento
 Redução da movimentação fetal
 Líquido meconial
 Febre
 Saída de pus pela vagina
 Bebê nascendo
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BOLSA AMNIÓTICA
Líquido tinto de sangue –
Descolamento da placenta ou
placenta previa
Líquido meconial (verde ou
amarelado)- PODE ser um
indício de comprometimento fetal
perda de urina ou secreção
vaginal fisiológica?
Pre-Hospital Obstetric Emergency Training: The Practical Approach Edited By Malcolm Woollard, Kim Hinshaw, Helen Simpson and Sue Wieteska © 2010 Blackwell Publishing Ltd. ISBN: 978-1-405-18475-5
Elizabeth Farnsworth
Journal of Perinatology (2005) 25, 341–348. doi:10.1038/sj.jp.7211290
Amniotic Fluid: Not Just Fetal Urine Anymore
Mark A Underwood MD1, William M Gilbert MD2 and Michael P Sherman MD1
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IDENTIFICANDO E CONDUZINDO UM PARTO
VAGINAL
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A PELVE FEMININA E O CRÂNIO DO FETO
pelvissinphysis
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FASES DOTRABALHO DO PARTO
Estágios
Primeiro estágio
Contrações uterinas
Até dilatação completa.
->5 contrações = taquissistolia
Segundo estágio
Descida do feto e
nascimento
Pre-Hospital Obstetric Emergency Training: The Practical Approach Edited By Malcolm Woollard, Kim Hinshaw, Helen Simpson and Sue
Wieteska © 2010 Blackwell Publishing Ltd. ISBN: 978-1-405-18475-5
Primeiro atendimento em urgências obstétricas - Caroline Reis Gonçalves – carolinereisg@gmail.com
Pre-Hospital Obstetric Emergency Training: The Practical Approach Edited By Malcolm Woollard, Kim Hinshaw, Helen Simpson and Sue Wieteska © 2010 Blackwell Publishing Ltd. ISBN: 978-1-405-18475-5
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Pre-Hospital Obstetric Emergency Training: The Practical Approach Edited By Malcolm Woollard, Kim Hinshaw, Helen Simpson and Sue Wieteska © 2010 Blackwell Publishing Ltd. ISBN: 978-1-405-18475-5
lesão do plexo braquial!
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FASES DOTRABALHO DO PARTO
Estágios O que acontece O que observar
Terceiro
estágio
Saída da
placenta
período entre
o nascimento
e a
dequitação
placentária
Placenta retida: Se a
placenta não for expulsa antes
de 30 min.
Aguardar até 60 min se houve
um segundo estágio fisiológico
- para a saída da placenta (se
não houver uso de ocitocina ou tração
do cordão)
Saída parcial da placenta:
hemorragia grave
Pre-Hospital Obstetric Emergency Training: The Practical Approach Edited By Malcolm Woollard, Kim Hinshaw, Helen Simpson and Sue Wieteska © 2010 Blackwell Publishing Ltd. ISBN: 978-1-405-18475-5
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CLAMPEAMENTO DO CORDÃO
Espere de 1 a 3 minutos – ou
até o cordão parar a pulsação
– para clampar o cordão umbilical.
• A MENOS QUE O NEONATO PRECISE
DE REANIMAÇÃO.
Primeira pinça a 3 cm do abdomen
do RN e outra a 3 cm de distância
da primeira.
• Corte entre as duas pinças
3cm
3cm
Pre-Hospital Obstetric Emergency Training: The Practical Approach Edited By Malcolm Woollard, Kim Hinshaw, Helen Simpson and Sue Wieteska © 2010 Blackwell Publishing Ltd. ISBN: 978-1-405-18475-5
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MANEJO ATIVO DO 3º ESTÁGIO
Ocitocina
• PN: 10 UI IM
• PC: 3+3+3UI ou 20UI
em 500ml de SF a
125ml/h em BIC
Clampeamento
do cordão
1-3 minutos
Tração
controlada do
cordão
Massagem
uterina
• 15”/15”
Oxytocin protocols for cesarean delivery. International anesthesiology clinics vol 52. n 2, 48-65, 2014.
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CUIDADOS COM RECÉM NASCIDO
 Anotar a hora do nascimento
 Secar o RN e entregá-lo à mãe
 Mantê-lo aquecido – cobrir sua
cabeça, contato pele-a-pele
 RN cianótico, hipotônico,
bradicárdico – iniciar medidas
de ressuscitação neonatal.
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CONTEXTO EXTRA-
HOSPITALAR –
FICAR OU PARTIR
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SCORE DE MALINAS
Núcleo de Educação em Urgência (NEU) Escola de Saúde Pública de Santa Catarina
avaliação de dados para determinar
se a gestante está prestes a dar à
luz
Score <5: boa margem de tempo: Meios Próprios ou Ambulância de simples remoção
Score entre 5 e 7: USB
Score >7: UTI MÓVEL (USA)
SBV: Normalmente fica indicado na maioria das urgências obstétricas.
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TOQUEVAGINAL
Núcleo de Educação em Urgência (NEU) Escola de Saúde Pública de Santa Catarina
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Indicar UTI
MÓVEL (USA)
nos seguintes
casos:
• Risco de parto iminente
• TP prematuro avançado
• Perdas sanguíneas
acentuadas
• PE grave
• Risco de ruptura uterina
• DPP
Núcleo de Educação em Urgência (NEU) Escola de Saúde Pública de Santa Catarina
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VAGA SEMPRE
 “É necessário que todos os pontos da
rede de atenção estejam atuando de
forma integrada e harmônica, visando
garantir o atendimento integral à
mulher e ao recém-nascido,
evitando sua peregrinação e,
providenciando, quando necessário, sua
transferência em transporte seguro e
com garantia de vaga e acolhimento na
unidade de referência.”
Assistência ao Parto e Nascimento Diretrizes para o cuidado multidisciplinar Belo Horizonte 2015
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VAGA SEMPRE
 “Em qualquer unidade de saúde, seja da atenção primária,
urgência, hospital e maternidade, toda gestante e puérpera,
assim como todo recém-nascido que procura assistência deve
ser acolhido imediatamente, avaliado, a assistência iniciada
e mantida até a sua estabilização, considerando a sua maior
vulnerabilidade.”
Assistência ao Parto e Nascimento Diretrizes para o cuidado multidisciplinar Belo Horizonte 2015
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QUAIS AS INTERCORRÊNCIAS PRINCIPAIS NUMA
GESTAÇÃO?
E COMO RESOLVER?
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CONDIÇÕES AMEAÇADORAS ÀVIDA
Descolamento
prematuro de
placenta
Placenta
prévia,
acretismo
Gravidez
ectópica
Rotura uterina
Hemorragia
pós aborto
Hemorragia
pós parto
Pre eclâmpsia
grave
Eclâmpsia
Síndrome
HELLP
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ENTRE OUTRAS
Edema pulmonar Convulsões Sepse grave Endometrite Pielonefrite
Pneumonia Crise tireotoxica
Cetoacidose
diabética
AVC Cardiopatia
Insuficiencia
respiratória aguda
Trauma Tromboembolismo
Insuficiência
hepatica
Insuficiência renal
aguda
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E ESPECÍFICAS DA OBSTETRÍCIA....
Prolapso
de cordão
Distócia
de ombro
Parto
pelvico
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ÓBITOS MATERNOS
OBSTÉTRICOS
Comitê de prevenção de óbito – SMSA – BH, 2014
Causas Números
Sindrome
Hemorrágica
6 (43 %)
Síndrome hipertensiva 2 (14 %)
TEP 2 (14 %)
Outros 4 (28 % )
Total 14 (100%)
Belo Horizonte, 2014
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HIPERTENSÃO
ARTERIAL NA
GESTAÇÃO
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HIPERTENSÃO ARTERIAL NA GESTANTE
Cedido por SOGIMIG – Curso de Urgências Obstétricas
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PAS 160
ou
PAD 110
nova
Avaliar sintomas críticos:
◦ CEFALEIA
ALTERAÇÕESVISUAIS
DOR EPIGÁSTRICA
DOR EM HIPOCÔNDRIO DIREITO
TREMOR MUSCULAR
CONFUSÃO MENTAL
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Acesso venoso
Hidratação EV restrita a 80 ml/h
• devido ao risco de EAP
Utilizar apenas cristaloides
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ANTI-HIPERTENSIVOS
Medicamentos EV:
Hidralazina, Nipride
Cedido por SOGIMIG – Curso de Urgências Obstétricas
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HIPERTENSÃO GRAVE
SE IMINÊNCIA DE ECLÂMPSIA
Cedido por SOGIMIG – Curso de Urgências Obstétricas
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SULFATO DE MAGNÉSIO ETRANSPORTE!!!
ESQUEMA DE PRITCHARD
Cedido por SOGIMIG – Curso de Urgências Obstétricas
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SINAIS DE INTOXICAÇÃO
Cedido por SOGIMIG – Curso de Urgências Obstétricas
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CRITÉRIOS PARATRANSPORTE SEGURO
Pressão arterial estável
Dose de ataque de sulfato de magnésio realizada e esquema de manutenção intermitente (Pritchard).
Exames maternos revisados e adequados ao transporte
Transporte seguro com recurso de suporte de vida
Não transportar paciente em infusão de sulfato de magnésio ou antihipertensivo se sem condições ideais !!!
Cedido por SOGIMIG – Curso de Urgências Obstétricas
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ECLÂMPSIA
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ECLÂMPSIA
TODA PACIENTE COM CONVULSÃO TONICO CLONICO GENERALIZADA -> APÓS 20 SEMANAS
Cedido por SOGIMIG – Curso de Urgências Obstétricas
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• Posicionamento em 15–30◦ ou DLE
• Vias aéreas pérveas
• Manter saturação 94-98%
• Acesso venoso
• Avaliação neurológica (excluir AVC)
• Assegurar transporte ao Hospital
• Sulfato de magnésio em dose de ataque
• Se MgSO4 não estiver disponível e paciente em
status epilepticus: diazepam retal 10–20 mg.
Pre-Hospital Obstetric Emergency Training: The Practical Approach Edited By Malcolm Woollard, Kim Hinshaw, Helen Simpson and Sue Wieteska © 2010 Blackwell Publishing Ltd. ISBN: 978-1-405-18475-5
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• Posicionamento em 15–30◦ ou DLE
• Vias aéreas pérveas
• Manter saturação 94-98%
• Acesso venoso
• Avaliação neurológica (excluir AVC)
• Assegurar transporte ao Hospital
• Sulfato de magnésio em dose de ataque
• Se MgSO4 não estiver disponível e paciente em
status epilepticus: diazepam retal 10–20 mg.
NÃO
UTILIZAR
SIRENE!
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HEMORRAGIAS
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ANTEPARTO
Placenta
prévia
DPP Rotura
Uterina
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HEMORRAGIA ANTEPARTO MASSIVA
• (vias aéreas, O2 se
necessário,
posicionamento da
paciente)
Cuidados iniciais
• COM UTI,ANESTESISTA,
BANCO DE SANGUE
TRANSPORTE
IMEDIATO PARA
MATERNIDADE • Dois acessos
calibrosos
.
Pre-Hospital Obstetric Emergency Training: The Practical Approach Edited By Malcolm Woollard, Kim
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HEMORRAGIA ANTEPARTO MASSIVA
• alvo: PAS 100mmHg
• HIDRATAÇÃO
EXCESSIVA LEVA A
COAGULOPATIVA
DILUICIONAL
cristaloides – de
250 em 250 ml
• alta possibilidade de
abordagem
cirúrgica
Não administrar
medicamentosVO
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18475-5
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PÓS-PARTO
Perda sanguínea
cumulativa
≥500ml (PN)
≥1000ml (PC)
após o parto
Qualquer perda
de sangue capaz
de causar
instabilidade
hemodinâmica
National Partnership for Maternal Safety: Consensus Bundle on Obstetric Hemorrhage Elliott K. Main,. Jul2015 • soc for obst Anesthesia and PerinatologyVoll 121 • N
1 /// Evaluation and management of postpartum hemorrhage: consensus from an international expert panel.AU Abdul-Kadir RTransfusion. 2014;54(7):1756.
ou /24h
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PENSAR NAS CAUSAS DA HEMORRAGIA PÓS PARTO
4T
Causa específica Frequência
relativa
Tônus Atonia uterina 70%
Trauma Lacerações, hematomas, inversão e ruptura
uterina
19%
Tecido Retenção de tecido placentário, coágulos,
acretismo placentário
10%
Trombina Coagulopatias, Embolia de liquido amniótico 1%
Postpartum Hemorrhage: Prevention andTreatment. Keith Louis. Journal of Obstetrics and Gynecology, 2008
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OCITOCINA + MASSAGEM UTERINA
Ocitocina
 10 UI IM (2 amp 5UI)
Massagem uterina
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Aplica contrapressão
circunferencial
Diminui a perda
sanguínea
Reverte o choque derivando o
sangue a órgãos vitais por
aumento de precarga
TRAJE ANTI-CHOQUE
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APRESENTAÇÃO
PÉLVICA
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APRESENTAÇÃO PÉLVICA
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 3-4% de todas as gestações
 Riscos:
 Cabeça derradeira
 Prolapso de cordão
 Posicionar a paciente em Gaskin pode ajudar ->
 Manter a calma
http://www.homebirth.net.au/2011/03/mechanism-of-breech.html
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NÃOTRACIONAR O
FETO DURANTE A
SUA SAÍDA
 O dorso fetal deve
estar voltado
sempre para o
abdomen materno
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CABEÇA
DERRADEIRA
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http://www.homebirth.net.au/2011/03/mechanism-of-breech.html
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PROLAPSO DE
CORDÃO UMBILICAL
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PROLAPSO DE CORDÃO
 descida do cordão umbilical à
frente ou lateralmente à
apresentação fetal, com sua
exteriorização na vagina ou
vulva, logo após a rotura
espontânea das membranas ou
amniotomia.
Pre-Hospital Obstetric Emergency Training: The Practical Approach Edited By Malcolm Woollard, Kim Hinshaw, Helen Simpson and Sue Wieteska © 2010 Blackwell Publishing Ltd. ISBN: 978-1-405-18475-5
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PROLAPSO DE
CORDÃO
 Limpar o cordão
exposto com soro
fisiológico
 Posicioná-lo na
VAGINA
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PROLAPSO DE
CORDÃO
 Empurrar o feto
para cima – utilizar
luva estéril
 Descompressão
funicular
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PROLAPSO DE
CORDÃO
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PROLAPSO DE
CORDÃO
 Posição
genupeitoral
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PROLAPSO DE CORDÃO
Providenciar cesariana imediata
A equipe deve agir de forma rápida
e precisa. Posicione a parturiente
nas posições genupeitoral ou de
Trendelemburg
Alto risco de morte fetal
Curso de especialização profissional de nível técnico em enfermagem – livro do aluno: urgência e emergência / coordenação técnica pedagógica Julia Ikeda Fortes ... [et al.].
São Paulo : FUNDAP, 2010. ---p. (Programa de Formação de Profissionais de Nível Técnico para a Área da Saúde no Estado de São Paulo)
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DISTÓCIA DE
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  • 4. Primeiro atendimento em urgências obstétricas - Caroline Reis Gonçalves – carolinereisg@gmail.com AVALIAÇÃO GLOBAL
  • 5. Primeiro atendimento em urgências obstétricas - Caroline Reis Gonçalves – carolinereisg@gmail.com AVALIAÇÃO PRIMÁRIA –VISÃO GLOBAL  Visa identificar problemas que ameaçam a vida, possibilitar manejo precoce e determinar a prioridade de transporte.
  • 6. Primeiro atendimento em urgências obstétricas - Caroline Reis Gonçalves – carolinereisg@gmail.com C-ABC • Avaliar presença de hemorragia maciça C • Está conversando? • Intubação precoce na paciente rebaixada •pois tem maior risco de aspiração A • Esforço respiratório? FR • Oferecer O2 imediatamente se SpO2 <94% • Saturação alvo: 94–98% B • Extrassístoles são comuns na gravidez • Deixe sempre sua gestante do 3º trimestre em decúbito lateral Esq. • SANGUE NO CHÃO C
  • 7. Primeiro atendimento em urgências obstétricas - Caroline Reis Gonçalves – carolinereisg@gmail.com AVALIAÇÃO DE SANGRAMENTO OBSERVAR SANGRAMENTO EM ROUPAS, CAMA, CHÃO 1 – Introito vaginal, roupa íntima 2 - Fêmur – fratura pós trauma, fratura exposta 3 – Pelve – trauma, dor em quadril. Não comprima ou palpe a pelve. 4- Abdome – Hemorragia interna, útero anormalmente doloroso 5 –Trauma torácico Pre-Hospital Obstetric Emergency Training: The Practical Approach Edited By Malcolm Woollard, Kim Hinshaw, Helen Simpson and Sue Wieteska © 2010 Blackwell Publishing Ltd. ISBN: 978-1-405-18475-5
  • 8. Primeiro atendimento em urgências obstétricas - Caroline Reis Gonçalves – carolinereisg@gmail.com ESTIMATIVA DE SANGRAMENTO  Sangramento habitual:  Parto vaginal 400 - 500 ml  Cesariana 800 - 1000 ml  Estimativa da perda sanguínea:  Compressa suja de sangue: 75ml  Cama com “poça” de sangue: sobre o lençol: 1000ml  Sangue fluindo para o chão: 2500ml Taxa de PERDA SANGUÍNEA de 250 ml/min (Hemorragia maciça) Bose, P; Regan, ; Paterson-Brown, S. Improving the accuracy of estimated blood loss at obstetric haemorrhage using clinical reconstructions.BJOG: An International Journal of Obstetrics & Gynaecology.Vol 113, 8, 1471-0528, 2006.
  • 9. Primeiro atendimento em urgências obstétricas - Caroline Reis Gonçalves – carolinereisg@gmail.com POSIÇÃO ADEQUADA PARA A GESTANTE Pre-Hospital Obstetric Emergency Training: The Practical Approach Edited By Malcolm Woollard, Kim Hinshaw, Helen Simpson and Sue Wieteska © 2010 Blackwell Publishing Ltd. ISBN: 978-1-405-18475-5
  • 10. Primeiro atendimento em urgências obstétricas - Caroline Reis Gonçalves – carolinereisg@gmail.com POSIÇÃO ADEQUADA PARA A GESTANTE Pre-Hospital Obstetric Emergency Training: The Practical Approach Edited By Malcolm Woollard, Kim Hinshaw, Helen Simpson and Sue Wieteska © 2010 Blackwell Publishing Ltd. ISBN: 978-1-405-18475-5
  • 11. Primeiro atendimento em urgências obstétricas - Caroline Reis Gonçalves – carolinereisg@gmail.com IDENTIFICANDO A GESTANTE
  • 12. Primeiro atendimento em urgências obstétricas - Caroline Reis Gonçalves – carolinereisg@gmail.com COMO IDENTIFICAR UMA MULHER GRÁVIDA?  Amenorreia  Perguntar a DUM  Teste de gravidez positivo  Exame de ultrassonografia evidenciando gestação  pode ser utilizado para cálculo da idade gestacional
  • 13. Primeiro atendimento em urgências obstétricas - Caroline Reis Gonçalves – carolinereisg@gmail.com PROTOCOLOVIVAVIDA – SISTEMA DE INFORMAÇÃO MINAS GERAIS. Secretaria de Estado de Saúde Atenção ao pré-natal, parto e puerpério: protocolo Viva Vida. 2 ed. Belo Horizonte: SAS/SES, 2006. 84 p. https://www.nescon.medicina.ufmg.br/biblioteca/imagem/2016.pdf  Cartão de pré-natal
  • 14. Primeiro atendimento em urgências obstétricas - Caroline Reis Gonçalves – carolinereisg@gmail.com SINAIS CLÍNICOS  Gestação no primeiro trimestre  Útero palpável na sínfise púbica  Gestação de segundo e terceiro trimestres  Útero-fita (20 a 30 semanas)  Útero palpável na cicatriz umbilical (20 s)  Útero palpável próximo ao apêndice xifoide (>36s) Obs: Gêmeos!
  • 15. Primeiro atendimento em urgências obstétricas - Caroline Reis Gonçalves – carolinereisg@gmail.com Uma extremidade da fita na margem superior da púbis, deslizando a fita entre os dedos indicador e médio da outra mão ate alcançar o fundo do útero com a margem cubital dessa mão Usado nas pesquisas do Centro LatinoAmericano de Perinatologia (CLAP) Assistência Pré-natal: Manual técnico/equipe de elaboração: Janine Schirmer et al. - 3ª edição - Brasília: Secretaria de Políticas de Saúde - SPS/Ministério da Saúde, 2000.66p.
  • 16. Primeiro atendimento em urgências obstétricas - Caroline Reis Gonçalves – carolinereisg@gmail.com DUM OU ULTRASSOM? Committee Opinion No. 611.American College of Obstetricians and Gynecologists. Obstet Gynecol 2014;124:863–6. Idade Gestacional DUM Método Diferença entre IG Dum e IG US que permite considerar USG ≤ 8 + 6 S CCN Mais de 5 d 9 a 13+ 6 S CCN Mais de 7 d 14 a 15 + 6 S DBP, CC, CA, CF Mais de 7 d 16 a 21 +6 S DBP, CC, CA, CF Mais de 10 d 22 a 27 +6 S DBP, CC, CA, CF Mais de 14 d 28 semanas ou mais DBP, CC, CA, CF Mais de 21 d
  • 17. Primeiro atendimento em urgências obstétricas - Caroline Reis Gonçalves – carolinereisg@gmail.com ESTIMATIVA DO PESO FETAL REGRA DE JOHNSON  Geralmente superestima o peso fetal em ~ 310g  Menos preciso em fetos < 2500g Johnson RW, Toshach CE. Estimation of fetal weight using longitudinal mensuration. Am J Obstet Gynecol. 1954;68(3):891-6. CURY, Alexandre Faisal and GARCIA, Sidney A. L.. Estimativa do Peso Fetal: Comparação Entre um Método Clínico e a Ultra-Sonografia. Rev. Bras. Ginecol. Obstet. [online]. 1998, vol.20, n.10, pp.551-555. AU J.T. 8(1): 15-20 (Jul. 2004) A Study in Johnson’s Formula: Fundal Height Measurement for Estimation of Birth Weight PFE (g) = [Altura uterina (cm) – n] x 155 n = 13 pólo cefálico em estações negativas n = 12 polo cefálico no zero n = 11 pólo cefálico em estágios positivos Se paciente> 90Kg, diminuir 1cm da altura uterina Em geral 72 - 75% das avaliações estavam dentro de 10% do peso fetal real ou ultrassonográfico.
  • 18. Primeiro atendimento em urgências obstétricas - Caroline Reis Gonçalves – carolinereisg@gmail.com COMO AVALIAR O BEM ESTAR FETAL?
  • 19. Primeiro atendimento em urgências obstétricas - Caroline Reis Gonçalves – carolinereisg@gmail.com  Manobras de Leopold (Apresentação pélvica)  Idade gestacional, quantidade de fetos  Quantos partos anteriores  Fique atento aos sinais:  Sangramento  Redução da movimentação fetal  Líquido meconial  Febre  Saída de pus pela vagina  Bebê nascendo
  • 20. Primeiro atendimento em urgências obstétricas - Caroline Reis Gonçalves – carolinereisg@gmail.com BOLSA AMNIÓTICA Líquido tinto de sangue – Descolamento da placenta ou placenta previa Líquido meconial (verde ou amarelado)- PODE ser um indício de comprometimento fetal perda de urina ou secreção vaginal fisiológica? Pre-Hospital Obstetric Emergency Training: The Practical Approach Edited By Malcolm Woollard, Kim Hinshaw, Helen Simpson and Sue Wieteska © 2010 Blackwell Publishing Ltd. ISBN: 978-1-405-18475-5 Elizabeth Farnsworth Journal of Perinatology (2005) 25, 341–348. doi:10.1038/sj.jp.7211290 Amniotic Fluid: Not Just Fetal Urine Anymore Mark A Underwood MD1, William M Gilbert MD2 and Michael P Sherman MD1
  • 21. Primeiro atendimento em urgências obstétricas - Caroline Reis Gonçalves – carolinereisg@gmail.com IDENTIFICANDO E CONDUZINDO UM PARTO VAGINAL
  • 22. Primeiro atendimento em urgências obstétricas - Caroline Reis Gonçalves – carolinereisg@gmail.com A PELVE FEMININA E O CRÂNIO DO FETO pelvissinphysis
  • 23. Primeiro atendimento em urgências obstétricas - Caroline Reis Gonçalves – carolinereisg@gmail.com FASES DOTRABALHO DO PARTO Estágios Primeiro estágio Contrações uterinas Até dilatação completa. ->5 contrações = taquissistolia Segundo estágio Descida do feto e nascimento Pre-Hospital Obstetric Emergency Training: The Practical Approach Edited By Malcolm Woollard, Kim Hinshaw, Helen Simpson and Sue Wieteska © 2010 Blackwell Publishing Ltd. ISBN: 978-1-405-18475-5
  • 24. Primeiro atendimento em urgências obstétricas - Caroline Reis Gonçalves – carolinereisg@gmail.com Pre-Hospital Obstetric Emergency Training: The Practical Approach Edited By Malcolm Woollard, Kim Hinshaw, Helen Simpson and Sue Wieteska © 2010 Blackwell Publishing Ltd. ISBN: 978-1-405-18475-5
  • 25. Primeiro atendimento em urgências obstétricas - Caroline Reis Gonçalves – carolinereisg@gmail.com Pre-Hospital Obstetric Emergency Training: The Practical Approach Edited By Malcolm Woollard, Kim Hinshaw, Helen Simpson and Sue Wieteska © 2010 Blackwell Publishing Ltd. ISBN: 978-1-405-18475-5 lesão do plexo braquial!
  • 26. Primeiro atendimento em urgências obstétricas - Caroline Reis Gonçalves – carolinereisg@gmail.com FASES DOTRABALHO DO PARTO Estágios O que acontece O que observar Terceiro estágio Saída da placenta período entre o nascimento e a dequitação placentária Placenta retida: Se a placenta não for expulsa antes de 30 min. Aguardar até 60 min se houve um segundo estágio fisiológico - para a saída da placenta (se não houver uso de ocitocina ou tração do cordão) Saída parcial da placenta: hemorragia grave Pre-Hospital Obstetric Emergency Training: The Practical Approach Edited By Malcolm Woollard, Kim Hinshaw, Helen Simpson and Sue Wieteska © 2010 Blackwell Publishing Ltd. ISBN: 978-1-405-18475-5
  • 27. Primeiro atendimento em urgências obstétricas - Caroline Reis Gonçalves – carolinereisg@gmail.com CLAMPEAMENTO DO CORDÃO Espere de 1 a 3 minutos – ou até o cordão parar a pulsação – para clampar o cordão umbilical. • A MENOS QUE O NEONATO PRECISE DE REANIMAÇÃO. Primeira pinça a 3 cm do abdomen do RN e outra a 3 cm de distância da primeira. • Corte entre as duas pinças 3cm 3cm Pre-Hospital Obstetric Emergency Training: The Practical Approach Edited By Malcolm Woollard, Kim Hinshaw, Helen Simpson and Sue Wieteska © 2010 Blackwell Publishing Ltd. ISBN: 978-1-405-18475-5
  • 28. Primeiro atendimento em urgências obstétricas - Caroline Reis Gonçalves – carolinereisg@gmail.com MANEJO ATIVO DO 3º ESTÁGIO Ocitocina • PN: 10 UI IM • PC: 3+3+3UI ou 20UI em 500ml de SF a 125ml/h em BIC Clampeamento do cordão 1-3 minutos Tração controlada do cordão Massagem uterina • 15”/15” Oxytocin protocols for cesarean delivery. International anesthesiology clinics vol 52. n 2, 48-65, 2014.
  • 29. Primeiro atendimento em urgências obstétricas - Caroline Reis Gonçalves – carolinereisg@gmail.com CUIDADOS COM RECÉM NASCIDO  Anotar a hora do nascimento  Secar o RN e entregá-lo à mãe  Mantê-lo aquecido – cobrir sua cabeça, contato pele-a-pele  RN cianótico, hipotônico, bradicárdico – iniciar medidas de ressuscitação neonatal. Pre-Hospital Obstetric Emergency Training: The Practical Approach Edited By Malcolm Woollard, Kim Hinshaw, Helen Simpson and Sue Wieteska © 2010 Blackwell Publishing Ltd. ISBN: 978-1-405-18475-5
  • 30. Primeiro atendimento em urgências obstétricas - Caroline Reis Gonçalves – carolinereisg@gmail.com CONTEXTO EXTRA- HOSPITALAR – FICAR OU PARTIR
  • 31. Primeiro atendimento em urgências obstétricas - Caroline Reis Gonçalves – carolinereisg@gmail.com SCORE DE MALINAS Núcleo de Educação em Urgência (NEU) Escola de Saúde Pública de Santa Catarina avaliação de dados para determinar se a gestante está prestes a dar à luz Score <5: boa margem de tempo: Meios Próprios ou Ambulância de simples remoção Score entre 5 e 7: USB Score >7: UTI MÓVEL (USA) SBV: Normalmente fica indicado na maioria das urgências obstétricas.
  • 32. Primeiro atendimento em urgências obstétricas - Caroline Reis Gonçalves – carolinereisg@gmail.com TOQUEVAGINAL Núcleo de Educação em Urgência (NEU) Escola de Saúde Pública de Santa Catarina
  • 33. Primeiro atendimento em urgências obstétricas - Caroline Reis Gonçalves – carolinereisg@gmail.com Indicar UTI MÓVEL (USA) nos seguintes casos: • Risco de parto iminente • TP prematuro avançado • Perdas sanguíneas acentuadas • PE grave • Risco de ruptura uterina • DPP Núcleo de Educação em Urgência (NEU) Escola de Saúde Pública de Santa Catarina
  • 34. Primeiro atendimento em urgências obstétricas - Caroline Reis Gonçalves – carolinereisg@gmail.com VAGA SEMPRE  “É necessário que todos os pontos da rede de atenção estejam atuando de forma integrada e harmônica, visando garantir o atendimento integral à mulher e ao recém-nascido, evitando sua peregrinação e, providenciando, quando necessário, sua transferência em transporte seguro e com garantia de vaga e acolhimento na unidade de referência.” Assistência ao Parto e Nascimento Diretrizes para o cuidado multidisciplinar Belo Horizonte 2015
  • 35. Primeiro atendimento em urgências obstétricas - Caroline Reis Gonçalves – carolinereisg@gmail.com VAGA SEMPRE  “Em qualquer unidade de saúde, seja da atenção primária, urgência, hospital e maternidade, toda gestante e puérpera, assim como todo recém-nascido que procura assistência deve ser acolhido imediatamente, avaliado, a assistência iniciada e mantida até a sua estabilização, considerando a sua maior vulnerabilidade.” Assistência ao Parto e Nascimento Diretrizes para o cuidado multidisciplinar Belo Horizonte 2015
  • 36. Primeiro atendimento em urgências obstétricas - Caroline Reis Gonçalves – carolinereisg@gmail.com QUAIS AS INTERCORRÊNCIAS PRINCIPAIS NUMA GESTAÇÃO? E COMO RESOLVER?
  • 37. Primeiro atendimento em urgências obstétricas - Caroline Reis Gonçalves – carolinereisg@gmail.com CONDIÇÕES AMEAÇADORAS ÀVIDA Descolamento prematuro de placenta Placenta prévia, acretismo Gravidez ectópica Rotura uterina Hemorragia pós aborto Hemorragia pós parto Pre eclâmpsia grave Eclâmpsia Síndrome HELLP
  • 38. Primeiro atendimento em urgências obstétricas - Caroline Reis Gonçalves – carolinereisg@gmail.com ENTRE OUTRAS Edema pulmonar Convulsões Sepse grave Endometrite Pielonefrite Pneumonia Crise tireotoxica Cetoacidose diabética AVC Cardiopatia Insuficiencia respiratória aguda Trauma Tromboembolismo Insuficiência hepatica Insuficiência renal aguda
  • 39. Primeiro atendimento em urgências obstétricas - Caroline Reis Gonçalves – carolinereisg@gmail.com E ESPECÍFICAS DA OBSTETRÍCIA.... Prolapso de cordão Distócia de ombro Parto pelvico
  • 40. Primeiro atendimento em urgências obstétricas - Caroline Reis Gonçalves – carolinereisg@gmail.com ÓBITOS MATERNOS OBSTÉTRICOS Comitê de prevenção de óbito – SMSA – BH, 2014 Causas Números Sindrome Hemorrágica 6 (43 %) Síndrome hipertensiva 2 (14 %) TEP 2 (14 %) Outros 4 (28 % ) Total 14 (100%) Belo Horizonte, 2014
  • 41. Primeiro atendimento em urgências obstétricas - Caroline Reis Gonçalves – carolinereisg@gmail.com HIPERTENSÃO ARTERIAL NA GESTAÇÃO
  • 42. Primeiro atendimento em urgências obstétricas - Caroline Reis Gonçalves – carolinereisg@gmail.com HIPERTENSÃO ARTERIAL NA GESTANTE Cedido por SOGIMIG – Curso de Urgências Obstétricas
  • 43. Primeiro atendimento em urgências obstétricas - Caroline Reis Gonçalves – carolinereisg@gmail.com PAS 160 ou PAD 110 nova Avaliar sintomas críticos: ◦ CEFALEIA ALTERAÇÕESVISUAIS DOR EPIGÁSTRICA DOR EM HIPOCÔNDRIO DIREITO TREMOR MUSCULAR CONFUSÃO MENTAL
  • 44. Primeiro atendimento em urgências obstétricas - Caroline Reis Gonçalves – carolinereisg@gmail.com Acesso venoso Hidratação EV restrita a 80 ml/h • devido ao risco de EAP Utilizar apenas cristaloides
  • 45. Primeiro atendimento em urgências obstétricas - Caroline Reis Gonçalves – carolinereisg@gmail.com ANTI-HIPERTENSIVOS Medicamentos EV: Hidralazina, Nipride Cedido por SOGIMIG – Curso de Urgências Obstétricas
  • 46. Primeiro atendimento em urgências obstétricas - Caroline Reis Gonçalves – carolinereisg@gmail.com HIPERTENSÃO GRAVE SE IMINÊNCIA DE ECLÂMPSIA Cedido por SOGIMIG – Curso de Urgências Obstétricas
  • 47. Primeiro atendimento em urgências obstétricas - Caroline Reis Gonçalves – carolinereisg@gmail.com SULFATO DE MAGNÉSIO ETRANSPORTE!!! ESQUEMA DE PRITCHARD Cedido por SOGIMIG – Curso de Urgências Obstétricas
  • 48. Primeiro atendimento em urgências obstétricas - Caroline Reis Gonçalves – carolinereisg@gmail.com SINAIS DE INTOXICAÇÃO Cedido por SOGIMIG – Curso de Urgências Obstétricas
  • 49. Primeiro atendimento em urgências obstétricas - Caroline Reis Gonçalves – carolinereisg@gmail.com CRITÉRIOS PARATRANSPORTE SEGURO Pressão arterial estável Dose de ataque de sulfato de magnésio realizada e esquema de manutenção intermitente (Pritchard). Exames maternos revisados e adequados ao transporte Transporte seguro com recurso de suporte de vida Não transportar paciente em infusão de sulfato de magnésio ou antihipertensivo se sem condições ideais !!! Cedido por SOGIMIG – Curso de Urgências Obstétricas
  • 50. Primeiro atendimento em urgências obstétricas - Caroline Reis Gonçalves – carolinereisg@gmail.com ECLÂMPSIA
  • 51. Primeiro atendimento em urgências obstétricas - Caroline Reis Gonçalves – carolinereisg@gmail.com ECLÂMPSIA TODA PACIENTE COM CONVULSÃO TONICO CLONICO GENERALIZADA -> APÓS 20 SEMANAS Cedido por SOGIMIG – Curso de Urgências Obstétricas
  • 52. Primeiro atendimento em urgências obstétricas - Caroline Reis Gonçalves – carolinereisg@gmail.comCedido por SOGIMIG – Curso de Urgências Obstétricas
  • 53. Primeiro atendimento em urgências obstétricas - Caroline Reis Gonçalves – carolinereisg@gmail.com • Posicionamento em 15–30◦ ou DLE • Vias aéreas pérveas • Manter saturação 94-98% • Acesso venoso • Avaliação neurológica (excluir AVC) • Assegurar transporte ao Hospital • Sulfato de magnésio em dose de ataque • Se MgSO4 não estiver disponível e paciente em status epilepticus: diazepam retal 10–20 mg. Pre-Hospital Obstetric Emergency Training: The Practical Approach Edited By Malcolm Woollard, Kim Hinshaw, Helen Simpson and Sue Wieteska © 2010 Blackwell Publishing Ltd. ISBN: 978-1-405-18475-5
  • 54. Primeiro atendimento em urgências obstétricas - Caroline Reis Gonçalves – carolinereisg@gmail.com • Posicionamento em 15–30◦ ou DLE • Vias aéreas pérveas • Manter saturação 94-98% • Acesso venoso • Avaliação neurológica (excluir AVC) • Assegurar transporte ao Hospital • Sulfato de magnésio em dose de ataque • Se MgSO4 não estiver disponível e paciente em status epilepticus: diazepam retal 10–20 mg. NÃO UTILIZAR SIRENE! Pre-Hospital Obstetric Emergency Training: The Practical Approach Edited By Malcolm Woollard, Kim Hinshaw, Helen Simpson and Sue Wieteska © 2010 Blackwell Publishing Ltd. ISBN: 978-1-405-18475-5
  • 55. Primeiro atendimento em urgências obstétricas - Caroline Reis Gonçalves – carolinereisg@gmail.com HEMORRAGIAS
  • 56. Primeiro atendimento em urgências obstétricas - Caroline Reis Gonçalves – carolinereisg@gmail.com ANTEPARTO Placenta prévia DPP Rotura Uterina Pre-Hospital Obstetric Emergency Training: The Practical Approach Edited By Malcolm Woollard, Kim Hinshaw, Helen Simpson and Sue Wieteska © 2010 Blackwell Publishing Ltd. ISBN: 978-1-405-18475-5
  • 57. Primeiro atendimento em urgências obstétricas - Caroline Reis Gonçalves – carolinereisg@gmail.com HEMORRAGIA ANTEPARTO MASSIVA • (vias aéreas, O2 se necessário, posicionamento da paciente) Cuidados iniciais • COM UTI,ANESTESISTA, BANCO DE SANGUE TRANSPORTE IMEDIATO PARA MATERNIDADE • Dois acessos calibrosos . Pre-Hospital Obstetric Emergency Training: The Practical Approach Edited By Malcolm Woollard, Kim Hinshaw, Helen Simpson and Sue Wieteska © 2010 Blackwell Publishing Ltd. ISBN: 978-1-405-18475-5
  • 58. Primeiro atendimento em urgências obstétricas - Caroline Reis Gonçalves – carolinereisg@gmail.com HEMORRAGIA ANTEPARTO MASSIVA • alvo: PAS 100mmHg • HIDRATAÇÃO EXCESSIVA LEVA A COAGULOPATIVA DILUICIONAL cristaloides – de 250 em 250 ml • alta possibilidade de abordagem cirúrgica Não administrar medicamentosVO Pre-Hospital Obstetric Emergency Training: The Practical Approach Edited By Malcolm Woollard, Kim Hinshaw, Helen Simpson and Sue Wieteska © 2010 Blackwell Publishing Ltd. ISBN: 978-1-405- 18475-5
  • 59. Primeiro atendimento em urgências obstétricas - Caroline Reis Gonçalves – carolinereisg@gmail.com PÓS-PARTO Perda sanguínea cumulativa ≥500ml (PN) ≥1000ml (PC) após o parto Qualquer perda de sangue capaz de causar instabilidade hemodinâmica National Partnership for Maternal Safety: Consensus Bundle on Obstetric Hemorrhage Elliott K. Main,. Jul2015 • soc for obst Anesthesia and PerinatologyVoll 121 • N 1 /// Evaluation and management of postpartum hemorrhage: consensus from an international expert panel.AU Abdul-Kadir RTransfusion. 2014;54(7):1756. ou /24h
  • 60. Primeiro atendimento em urgências obstétricas - Caroline Reis Gonçalves – carolinereisg@gmail.com PENSAR NAS CAUSAS DA HEMORRAGIA PÓS PARTO 4T Causa específica Frequência relativa Tônus Atonia uterina 70% Trauma Lacerações, hematomas, inversão e ruptura uterina 19% Tecido Retenção de tecido placentário, coágulos, acretismo placentário 10% Trombina Coagulopatias, Embolia de liquido amniótico 1% Postpartum Hemorrhage: Prevention andTreatment. Keith Louis. Journal of Obstetrics and Gynecology, 2008
  • 61. Primeiro atendimento em urgências obstétricas - Caroline Reis Gonçalves – carolinereisg@gmail.com OCITOCINA + MASSAGEM UTERINA Ocitocina  10 UI IM (2 amp 5UI) Massagem uterina
  • 62. Primeiro atendimento em urgências obstétricas - Caroline Reis Gonçalves – carolinereisg@gmail.com Aplica contrapressão circunferencial Diminui a perda sanguínea Reverte o choque derivando o sangue a órgãos vitais por aumento de precarga TRAJE ANTI-CHOQUE
  • 63. Primeiro atendimento em urgências obstétricas - Caroline Reis Gonçalves – carolinereisg@gmail.com APRESENTAÇÃO PÉLVICA
  • 64. Primeiro atendimento em urgências obstétricas - Caroline Reis Gonçalves – carolinereisg@gmail.com APRESENTAÇÃO PÉLVICA
  • 65. Primeiro atendimento em urgências obstétricas - Caroline Reis Gonçalves – carolinereisg@gmail.com  3-4% de todas as gestações  Riscos:  Cabeça derradeira  Prolapso de cordão  Posicionar a paciente em Gaskin pode ajudar ->  Manter a calma http://www.homebirth.net.au/2011/03/mechanism-of-breech.html
  • 66. Primeiro atendimento em urgências obstétricas - Caroline Reis Gonçalves – carolinereisg@gmail.com NÃOTRACIONAR O FETO DURANTE A SUA SAÍDA  O dorso fetal deve estar voltado sempre para o abdomen materno
  • 67. Primeiro atendimento em urgências obstétricas - Caroline Reis Gonçalves – carolinereisg@gmail.com CABEÇA DERRADEIRA
  • 68. Primeiro atendimento em urgências obstétricas - Caroline Reis Gonçalves – carolinereisg@gmail.com http://www.homebirth.net.au/2011/03/mechanism-of-breech.html
  • 69. Primeiro atendimento em urgências obstétricas - Caroline Reis Gonçalves – carolinereisg@gmail.com PROLAPSO DE CORDÃO UMBILICAL
  • 70. Primeiro atendimento em urgências obstétricas - Caroline Reis Gonçalves – carolinereisg@gmail.com PROLAPSO DE CORDÃO  descida do cordão umbilical à frente ou lateralmente à apresentação fetal, com sua exteriorização na vagina ou vulva, logo após a rotura espontânea das membranas ou amniotomia. Pre-Hospital Obstetric Emergency Training: The Practical Approach Edited By Malcolm Woollard, Kim Hinshaw, Helen Simpson and Sue Wieteska © 2010 Blackwell Publishing Ltd. ISBN: 978-1-405-18475-5
  • 71. Primeiro atendimento em urgências obstétricas - Caroline Reis Gonçalves – carolinereisg@gmail.com PROLAPSO DE CORDÃO  Limpar o cordão exposto com soro fisiológico  Posicioná-lo na VAGINA
  • 72. Primeiro atendimento em urgências obstétricas - Caroline Reis Gonçalves – carolinereisg@gmail.com PROLAPSO DE CORDÃO  Empurrar o feto para cima – utilizar luva estéril  Descompressão funicular
  • 73. Primeiro atendimento em urgências obstétricas - Caroline Reis Gonçalves – carolinereisg@gmail.com PROLAPSO DE CORDÃO Pre-Hospital Obstetric Emergency Training: The Practical Approach Edited By Malcolm Woollard, Kim Hinshaw, Helen Simpson and Sue Wieteska © 2010 Blackwell Publishing Ltd. ISBN: 978-1-405-18475-5
  • 74. Primeiro atendimento em urgências obstétricas - Caroline Reis Gonçalves – carolinereisg@gmail.com PROLAPSO DE CORDÃO  Posição genupeitoral
  • 75. Primeiro atendimento em urgências obstétricas - Caroline Reis Gonçalves – carolinereisg@gmail.com PROLAPSO DE CORDÃO Providenciar cesariana imediata A equipe deve agir de forma rápida e precisa. Posicione a parturiente nas posições genupeitoral ou de Trendelemburg Alto risco de morte fetal Curso de especialização profissional de nível técnico em enfermagem – livro do aluno: urgência e emergência / coordenação técnica pedagógica Julia Ikeda Fortes ... [et al.]. São Paulo : FUNDAP, 2010. ---p. (Programa de Formação de Profissionais de Nível Técnico para a Área da Saúde no Estado de São Paulo)
  • 76. Primeiro atendimento em urgências obstétricas - Caroline Reis Gonçalves – carolinereisg@gmail.com DISTÓCIA DE OMBRO
  • 77. Primeiro atendimento em urgências obstétricas - Caroline Reis Gonçalves – carolinereisg@gmail.com CONCEITO Cedido por SOGIMIG – Curso de Urgências Obstétricas
  • 78. Primeiro atendimento em urgências obstétricas - Caroline Reis Gonçalves – carolinereisg@gmail.com SINAL DA TARTARUGA
  • 79. Primeiro atendimento em urgências obstétricas - Caroline Reis Gonçalves – carolinereisg@gmail.com COMPLICAÇÕES Maternas Fetais  Lesões do plexo braquial 4-40%  Fraturas de clavícula e úmero  Encefalopatia hipóxico-isquêmica  Óbito neonatal  Hemorragia pós parto  Lacerações de 4º grau  Diátese de sínfise púbica  Neuropatia femoral transitória  Rotura Uterina
  • 80. Primeiro atendimento em urgências obstétricas - Caroline Reis Gonçalves – carolinereisg@gmail.com O QUE NÃO FAZER Cedido por SOGIMIG – Curso de Urgências Obstétricas
  • 81. Primeiro atendimento em urgências obstétricas - Caroline Reis Gonçalves – carolinereisg@gmail.com Mc Roberts Rubin I 60% de resolutividade
  • 82. Primeiro atendimento em urgências obstétricas - Caroline Reis Gonçalves – carolinereisg@gmail.com Comprimir por trás do ombro impactado Cedido por SOGIMIG – Curso de Urgências Obstétricas
  • 83. Primeiro atendimento em urgências obstétricas - Caroline Reis Gonçalves – carolinereisg@gmail.com MANOBRA DE GASKIN
  • 84. Primeiro atendimento em urgências obstétricas - Caroline Reis Gonçalves – carolinereisg@gmail.comCedido por SOGIMIG – Curso de Urgências Obstétricas
  • 85. Primeiro atendimento em urgências obstétricas - Caroline Reis Gonçalves – carolinereisg@gmail.com Manobra de Jacquemier Desprendimento do ombro POSTERIOR
  • 86. Primeiro atendimento em urgências obstétricas - Caroline Reis Gonçalves – carolinereisg@gmail.com TRABALHO DE PARTO PRÉ-TERMO
  • 87. Primeiro atendimento em urgências obstétricas - Caroline Reis Gonçalves – carolinereisg@gmail.com IMPORTANTE O parto pode ser bem rápido Avaliação cuidadosa para evitar parto em trânsito Avaliar idade gestacional, perda de líquido, contrações DESCARTAR: apresentações anormais, prolapso de cordão e hemorragia materna MANTER O RN AQUECIDO Pre-Hospital Obstetric Emergency Training: The Practical Approach Edited By Malcolm Woollard, Kim Hinshaw, Helen Simpson and Sue Wieteska © 2010 Blackwell Publishing Ltd. ISBN: 978-1-405-18475-5
  • 88. Primeiro atendimento em urgências obstétricas - Caroline Reis Gonçalves – carolinereisg@gmail.com COLAPSO MATERNO
  • 89. Primeiro atendimento em urgências obstétricas - Caroline Reis Gonçalves – carolinereisg@gmail.com INCIDÊNCIA 0,05/1000 PARTOS SOBREVIDA 7% Cedido por SOGIMIG – Curso de Urgências Obstétricas
  • 90. Primeiro atendimento em urgências obstétricas - Caroline Reis Gonçalves – carolinereisg@gmail.com Descompressão da aorta e cava inferior
  • 91. Primeiro atendimento em urgências obstétricas - Caroline Reis Gonçalves – carolinereisg@gmail.comCedido por SOGIMIG – Curso de Urgências Obstétricas
  • 92. Primeiro atendimento em urgências obstétricas - Caroline Reis Gonçalves – carolinereisg@gmail.comCedido por SOGIMIG – Curso de Urgências Obstétricas
  • 93. Primeiro atendimento em urgências obstétricas - Caroline Reis Gonçalves – carolinereisg@gmail.com CESARIANA PERIMORTEM  OBJETIVO  Facilitar a ressuscitação materna  Maximizar a chance de sobrevivência materna  Mesmo se óbito fetal  Não é necessária anestesia
  • 94. Primeiro atendimento em urgências obstétricas - Caroline Reis Gonçalves – carolinereisg@gmail.com carolinereisg@gmail.com