Primeiro atendimento em urgências obstétricas. Aula ministrada no Curso de Urgências Obstétricas da UFVJM - Universidade Federal do Vale do Jequitinhonha e Mucuri. 27-05-2017
1. Primeiro atendimento em urgências obstétricas - Caroline Reis Gonçalves – carolinereisg@gmail.com
PRIMEIRO ATENDIMENTO EM
URGÊNCIAS OBSTÉTRICAS
CAROLINE REIS GONÇALVES – MAIO 2017
GINECOLOGISTA E OBSTETRA – HOSPITAL SOFIA FELDMAN E PREFEITURA DE BELO HORIZONTE
RESIDÊNCIA EM GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA – MATERNIDADE ODETEVALADARES
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OS 6 PASSOS
Avaliação
global
Identificando
uma
gestante
Como avaliar
o bem estar
fetal?
Assistindo
um parto
normal
Ficar ou
partir?
Prineipais
intercorrência
s numa
gestação e
como
resolver?
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AVALIAÇÃO GLOBAL
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AVALIAÇÃO PRIMÁRIA –VISÃO GLOBAL
Visa identificar
problemas que
ameaçam a
vida, possibilitar
manejo precoce e
determinar a
prioridade de
transporte.
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C-ABC
• Avaliar presença de
hemorragia maciça
C
• Está conversando?
• Intubação precoce na
paciente rebaixada
•pois tem maior risco de aspiração
A
• Esforço respiratório?
FR
• Oferecer O2
imediatamente se
SpO2 <94%
• Saturação alvo: 94–98%
B
• Extrassístoles são
comuns na gravidez
• Deixe sempre sua
gestante do 3º
trimestre em decúbito
lateral Esq.
• SANGUE NO CHÃO
C
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ESTIMATIVA DE SANGRAMENTO
Sangramento habitual:
Parto vaginal 400 - 500 ml
Cesariana 800 - 1000 ml
Estimativa da perda sanguínea:
Compressa suja de sangue: 75ml
Cama com “poça” de sangue: sobre o lençol:
1000ml
Sangue fluindo para o chão: 2500ml
Taxa de PERDA SANGUÍNEA de 250 ml/min (Hemorragia maciça)
Bose, P; Regan, ; Paterson-Brown, S. Improving the accuracy of estimated blood loss at obstetric haemorrhage using clinical reconstructions.BJOG:
An International Journal of Obstetrics & Gynaecology.Vol 113, 8, 1471-0528, 2006.
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IDENTIFICANDO A GESTANTE
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COMO IDENTIFICAR UMA MULHER GRÁVIDA?
Amenorreia
Perguntar a DUM
Teste de gravidez positivo
Exame de ultrassonografia evidenciando
gestação
pode ser utilizado para cálculo da idade gestacional
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PROTOCOLOVIVAVIDA – SISTEMA DE INFORMAÇÃO
MINAS GERAIS. Secretaria de Estado de Saúde Atenção ao pré-natal, parto e puerpério: protocolo Viva Vida. 2 ed. Belo Horizonte: SAS/SES, 2006. 84 p. https://www.nescon.medicina.ufmg.br/biblioteca/imagem/2016.pdf
Cartão de pré-natal
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SINAIS CLÍNICOS
Gestação no primeiro trimestre
Útero palpável na sínfise púbica
Gestação de segundo e terceiro trimestres
Útero-fita (20 a 30 semanas)
Útero palpável na cicatriz umbilical (20 s)
Útero palpável próximo ao apêndice xifoide (>36s)
Obs: Gêmeos!
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Uma extremidade da
fita na margem superior
da púbis, deslizando a
fita entre os dedos
indicador e médio da
outra mão ate alcançar
o fundo do útero com a
margem cubital dessa
mão
Usado nas pesquisas do Centro LatinoAmericano de Perinatologia (CLAP)
Assistência Pré-natal: Manual técnico/equipe de elaboração: Janine Schirmer et al. - 3ª edição - Brasília:
Secretaria de Políticas de Saúde - SPS/Ministério da Saúde, 2000.66p.
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DUM OU ULTRASSOM?
Committee Opinion No. 611.American College of Obstetricians and Gynecologists. Obstet Gynecol
2014;124:863–6.
Idade
Gestacional
DUM
Método
Diferença entre IG Dum
e IG US que permite
considerar USG
≤ 8 + 6 S CCN Mais de 5 d
9 a 13+ 6 S CCN Mais de 7 d
14 a 15 + 6 S
DBP, CC, CA,
CF
Mais de 7 d
16 a 21 +6 S
DBP, CC, CA,
CF
Mais de 10 d
22 a 27 +6 S
DBP, CC, CA,
CF
Mais de 14 d
28 semanas
ou mais
DBP, CC, CA,
CF
Mais de 21 d
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ESTIMATIVA DO PESO FETAL
REGRA DE JOHNSON
Geralmente
superestima o peso
fetal em ~ 310g
Menos preciso em
fetos < 2500g
Johnson RW, Toshach CE. Estimation of fetal weight using longitudinal mensuration. Am J Obstet Gynecol. 1954;68(3):891-6. CURY, Alexandre Faisal and GARCIA, Sidney A. L.. Estimativa do
Peso Fetal: Comparação Entre um Método Clínico e a Ultra-Sonografia. Rev. Bras. Ginecol. Obstet. [online]. 1998, vol.20, n.10, pp.551-555.
AU J.T. 8(1): 15-20 (Jul. 2004) A Study in Johnson’s Formula: Fundal Height Measurement for Estimation of Birth Weight
PFE (g) = [Altura uterina (cm) – n] x 155
n = 13 pólo cefálico em estações negativas
n = 12 polo cefálico no zero
n = 11 pólo cefálico em estágios positivos
Se paciente> 90Kg, diminuir 1cm da altura uterina
Em geral 72 - 75% das avaliações estavam dentro de 10% do peso fetal real ou ultrassonográfico.
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COMO AVALIAR O BEM ESTAR FETAL?
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Manobras de Leopold (Apresentação pélvica)
Idade gestacional, quantidade de fetos
Quantos partos anteriores
Fique atento aos sinais:
Sangramento
Redução da movimentação fetal
Líquido meconial
Febre
Saída de pus pela vagina
Bebê nascendo
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IDENTIFICANDO E CONDUZINDO UM PARTO
VAGINAL
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A PELVE FEMININA E O CRÂNIO DO FETO
pelvissinphysis
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MANEJO ATIVO DO 3º ESTÁGIO
Ocitocina
• PN: 10 UI IM
• PC: 3+3+3UI ou 20UI
em 500ml de SF a
125ml/h em BIC
Clampeamento
do cordão
1-3 minutos
Tração
controlada do
cordão
Massagem
uterina
• 15”/15”
Oxytocin protocols for cesarean delivery. International anesthesiology clinics vol 52. n 2, 48-65, 2014.
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CONTEXTO EXTRA-
HOSPITALAR –
FICAR OU PARTIR
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SCORE DE MALINAS
Núcleo de Educação em Urgência (NEU) Escola de Saúde Pública de Santa Catarina
avaliação de dados para determinar
se a gestante está prestes a dar à
luz
Score <5: boa margem de tempo: Meios Próprios ou Ambulância de simples remoção
Score entre 5 e 7: USB
Score >7: UTI MÓVEL (USA)
SBV: Normalmente fica indicado na maioria das urgências obstétricas.
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TOQUEVAGINAL
Núcleo de Educação em Urgência (NEU) Escola de Saúde Pública de Santa Catarina
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Indicar UTI
MÓVEL (USA)
nos seguintes
casos:
• Risco de parto iminente
• TP prematuro avançado
• Perdas sanguíneas
acentuadas
• PE grave
• Risco de ruptura uterina
• DPP
Núcleo de Educação em Urgência (NEU) Escola de Saúde Pública de Santa Catarina
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VAGA SEMPRE
“É necessário que todos os pontos da
rede de atenção estejam atuando de
forma integrada e harmônica, visando
garantir o atendimento integral à
mulher e ao recém-nascido,
evitando sua peregrinação e,
providenciando, quando necessário, sua
transferência em transporte seguro e
com garantia de vaga e acolhimento na
unidade de referência.”
Assistência ao Parto e Nascimento Diretrizes para o cuidado multidisciplinar Belo Horizonte 2015
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VAGA SEMPRE
“Em qualquer unidade de saúde, seja da atenção primária,
urgência, hospital e maternidade, toda gestante e puérpera,
assim como todo recém-nascido que procura assistência deve
ser acolhido imediatamente, avaliado, a assistência iniciada
e mantida até a sua estabilização, considerando a sua maior
vulnerabilidade.”
Assistência ao Parto e Nascimento Diretrizes para o cuidado multidisciplinar Belo Horizonte 2015
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QUAIS AS INTERCORRÊNCIAS PRINCIPAIS NUMA
GESTAÇÃO?
E COMO RESOLVER?
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CONDIÇÕES AMEAÇADORAS ÀVIDA
Descolamento
prematuro de
placenta
Placenta
prévia,
acretismo
Gravidez
ectópica
Rotura uterina
Hemorragia
pós aborto
Hemorragia
pós parto
Pre eclâmpsia
grave
Eclâmpsia
Síndrome
HELLP
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ENTRE OUTRAS
Edema pulmonar Convulsões Sepse grave Endometrite Pielonefrite
Pneumonia Crise tireotoxica
Cetoacidose
diabética
AVC Cardiopatia
Insuficiencia
respiratória aguda
Trauma Tromboembolismo
Insuficiência
hepatica
Insuficiência renal
aguda
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E ESPECÍFICAS DA OBSTETRÍCIA....
Prolapso
de cordão
Distócia
de ombro
Parto
pelvico
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ÓBITOS MATERNOS
OBSTÉTRICOS
Comitê de prevenção de óbito – SMSA – BH, 2014
Causas Números
Sindrome
Hemorrágica
6 (43 %)
Síndrome hipertensiva 2 (14 %)
TEP 2 (14 %)
Outros 4 (28 % )
Total 14 (100%)
Belo Horizonte, 2014
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HIPERTENSÃO
ARTERIAL NA
GESTAÇÃO
42. Primeiro atendimento em urgências obstétricas - Caroline Reis Gonçalves – carolinereisg@gmail.com
HIPERTENSÃO ARTERIAL NA GESTANTE
Cedido por SOGIMIG – Curso de Urgências Obstétricas
43. Primeiro atendimento em urgências obstétricas - Caroline Reis Gonçalves – carolinereisg@gmail.com
PAS 160
ou
PAD 110
nova
Avaliar sintomas críticos:
◦ CEFALEIA
ALTERAÇÕESVISUAIS
DOR EPIGÁSTRICA
DOR EM HIPOCÔNDRIO DIREITO
TREMOR MUSCULAR
CONFUSÃO MENTAL
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Acesso venoso
Hidratação EV restrita a 80 ml/h
• devido ao risco de EAP
Utilizar apenas cristaloides
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ANTI-HIPERTENSIVOS
Medicamentos EV:
Hidralazina, Nipride
Cedido por SOGIMIG – Curso de Urgências Obstétricas
46. Primeiro atendimento em urgências obstétricas - Caroline Reis Gonçalves – carolinereisg@gmail.com
HIPERTENSÃO GRAVE
SE IMINÊNCIA DE ECLÂMPSIA
Cedido por SOGIMIG – Curso de Urgências Obstétricas
47. Primeiro atendimento em urgências obstétricas - Caroline Reis Gonçalves – carolinereisg@gmail.com
SULFATO DE MAGNÉSIO ETRANSPORTE!!!
ESQUEMA DE PRITCHARD
Cedido por SOGIMIG – Curso de Urgências Obstétricas
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SINAIS DE INTOXICAÇÃO
Cedido por SOGIMIG – Curso de Urgências Obstétricas
49. Primeiro atendimento em urgências obstétricas - Caroline Reis Gonçalves – carolinereisg@gmail.com
CRITÉRIOS PARATRANSPORTE SEGURO
Pressão arterial estável
Dose de ataque de sulfato de magnésio realizada e esquema de manutenção intermitente (Pritchard).
Exames maternos revisados e adequados ao transporte
Transporte seguro com recurso de suporte de vida
Não transportar paciente em infusão de sulfato de magnésio ou antihipertensivo se sem condições ideais !!!
Cedido por SOGIMIG – Curso de Urgências Obstétricas
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ECLÂMPSIA
51. Primeiro atendimento em urgências obstétricas - Caroline Reis Gonçalves – carolinereisg@gmail.com
ECLÂMPSIA
TODA PACIENTE COM CONVULSÃO TONICO CLONICO GENERALIZADA -> APÓS 20 SEMANAS
Cedido por SOGIMIG – Curso de Urgências Obstétricas
52. Primeiro atendimento em urgências obstétricas - Caroline Reis Gonçalves – carolinereisg@gmail.comCedido por SOGIMIG – Curso de Urgências Obstétricas
59. Primeiro atendimento em urgências obstétricas - Caroline Reis Gonçalves – carolinereisg@gmail.com
PÓS-PARTO
Perda sanguínea
cumulativa
≥500ml (PN)
≥1000ml (PC)
após o parto
Qualquer perda
de sangue capaz
de causar
instabilidade
hemodinâmica
National Partnership for Maternal Safety: Consensus Bundle on Obstetric Hemorrhage Elliott K. Main,. Jul2015 • soc for obst Anesthesia and PerinatologyVoll 121 • N
1 /// Evaluation and management of postpartum hemorrhage: consensus from an international expert panel.AU Abdul-Kadir RTransfusion. 2014;54(7):1756.
ou /24h
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PENSAR NAS CAUSAS DA HEMORRAGIA PÓS PARTO
4T
Causa específica Frequência
relativa
Tônus Atonia uterina 70%
Trauma Lacerações, hematomas, inversão e ruptura
uterina
19%
Tecido Retenção de tecido placentário, coágulos,
acretismo placentário
10%
Trombina Coagulopatias, Embolia de liquido amniótico 1%
Postpartum Hemorrhage: Prevention andTreatment. Keith Louis. Journal of Obstetrics and Gynecology, 2008
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OCITOCINA + MASSAGEM UTERINA
Ocitocina
10 UI IM (2 amp 5UI)
Massagem uterina
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Aplica contrapressão
circunferencial
Diminui a perda
sanguínea
Reverte o choque derivando o
sangue a órgãos vitais por
aumento de precarga
TRAJE ANTI-CHOQUE
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APRESENTAÇÃO
PÉLVICA
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APRESENTAÇÃO PÉLVICA
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3-4% de todas as gestações
Riscos:
Cabeça derradeira
Prolapso de cordão
Posicionar a paciente em Gaskin pode ajudar ->
Manter a calma
http://www.homebirth.net.au/2011/03/mechanism-of-breech.html
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NÃOTRACIONAR O
FETO DURANTE A
SUA SAÍDA
O dorso fetal deve
estar voltado
sempre para o
abdomen materno
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CABEÇA
DERRADEIRA
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http://www.homebirth.net.au/2011/03/mechanism-of-breech.html
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PROLAPSO DE
CORDÃO UMBILICAL
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PROLAPSO DE
CORDÃO
Limpar o cordão
exposto com soro
fisiológico
Posicioná-lo na
VAGINA
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PROLAPSO DE
CORDÃO
Empurrar o feto
para cima – utilizar
luva estéril
Descompressão
funicular
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PROLAPSO DE
CORDÃO
Posição
genupeitoral
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PROLAPSO DE CORDÃO
Providenciar cesariana imediata
A equipe deve agir de forma rápida
e precisa. Posicione a parturiente
nas posições genupeitoral ou de
Trendelemburg
Alto risco de morte fetal
Curso de especialização profissional de nível técnico em enfermagem – livro do aluno: urgência e emergência / coordenação técnica pedagógica Julia Ikeda Fortes ... [et al.].
São Paulo : FUNDAP, 2010. ---p. (Programa de Formação de Profissionais de Nível Técnico para a Área da Saúde no Estado de São Paulo)
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DISTÓCIA DE
OMBRO
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CONCEITO
Cedido por SOGIMIG – Curso de Urgências Obstétricas
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SINAL DA
TARTARUGA
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COMPLICAÇÕES
Maternas Fetais
Lesões do plexo
braquial 4-40%
Fraturas de clavícula e
úmero
Encefalopatia
hipóxico-isquêmica
Óbito neonatal
Hemorragia pós parto
Lacerações de 4º grau
Diátese de sínfise púbica
Neuropatia femoral transitória
Rotura Uterina
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O QUE NÃO FAZER
Cedido por SOGIMIG – Curso de Urgências Obstétricas
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Mc Roberts
Rubin I
60% de
resolutividade
82. Primeiro atendimento em urgências obstétricas - Caroline Reis Gonçalves – carolinereisg@gmail.com
Comprimir por trás
do ombro
impactado
Cedido por SOGIMIG – Curso de Urgências Obstétricas
83. Primeiro atendimento em urgências obstétricas - Caroline Reis Gonçalves – carolinereisg@gmail.com
MANOBRA DE GASKIN
84. Primeiro atendimento em urgências obstétricas - Caroline Reis Gonçalves – carolinereisg@gmail.comCedido por SOGIMIG – Curso de Urgências Obstétricas
85. Primeiro atendimento em urgências obstétricas - Caroline Reis Gonçalves – carolinereisg@gmail.com
Manobra de Jacquemier
Desprendimento do
ombro POSTERIOR
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TRABALHO DE
PARTO PRÉ-TERMO
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COLAPSO MATERNO
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INCIDÊNCIA
0,05/1000 PARTOS
SOBREVIDA
7%
Cedido por SOGIMIG – Curso de Urgências Obstétricas
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Descompressão da
aorta e cava inferior
91. Primeiro atendimento em urgências obstétricas - Caroline Reis Gonçalves – carolinereisg@gmail.comCedido por SOGIMIG – Curso de Urgências Obstétricas
92. Primeiro atendimento em urgências obstétricas - Caroline Reis Gonçalves – carolinereisg@gmail.comCedido por SOGIMIG – Curso de Urgências Obstétricas
93. Primeiro atendimento em urgências obstétricas - Caroline Reis Gonçalves – carolinereisg@gmail.com
CESARIANA
PERIMORTEM
OBJETIVO
Facilitar a
ressuscitação
materna
Maximizar a chance
de sobrevivência
materna
Mesmo se óbito fetal
Não é necessária
anestesia
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carolinereisg@gmail.com